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Brazilian Journal of Health Review 6706

ISSN: 2595-6825

Exercício físico e envelhecimento: uma perspectiva muscular,


cardiovascular e psicológica

Physical exercise and aging: a muscular, cardiovascular and


psychological perspective
DOI:10.34119/bjhrv5n2-240

Recebimento dos originais: 27/01/2022


Aceitação para publicação: 25/02/2022

Breno Lapa Dias


Discente do curso de medicina
Instituição: Faculdades Santo Agostinho-FASA
Endereço: Bairro Candeias – vitória da conquista, Bahia, CEP: 45028-060
E-mail: brenolapa@msn.com

Ana Luísa Dourado Porto


Discente do curso de Medicina
Instituição: Faculdades Santo Agostinho
Endereço: Bairro Recreio,Vitória da Conquista-BA CEP:45020-540
E-mail: analuisadourado26@gmail.com

Danilo Ladeia Muiños de Andrade


Medico
Instituição: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública- EBMSP
Endereço: Avenida Gilenilda Alves– Vitoria da Conquista, Bahia, CEP: 45027-560
E-mail: danilo.andrade@vic.fasa.edu.br

RESUMO
Introdução: O processo de senescência pode trazer consigo uma carga de doenças, como
as doenças crônicas, osteomusculares e transtornos psiquiátricos desencadeando redução
da capacidade funcional em idosos. Afim de minimizar os impactos do declínio das
funções motoras e cognitivas, o exercício físico pode ser incluído como estratégia de
tratamento. Objetivo: Compreender o processo de envelhecimento e os impactos que a
prática de exercício exercem sobre ele. Métodos: Revisão Bibliográfica de Literatura, nas
bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs, Medline entre 2016 a 2021. Discussão: A
descoberta da senescência celular como processo natural foi descrita há quase 60 anos.
O envelhecimento está relacionado ao processo de resposta biológica a fatores estressores
que interferem na função das células e tecidos. Durante o envelhecimento, distúrbios
metabólicos crônicos são acumulados e precedem patologias. Nesse contexto, a tendência
ao envelhecimento da população exige hábitos e outros fatores que sejam favoráveis ao
envelhecimento saudável. Os benefícios viabilizados pela prática de exercícios são
conhecidos pelo desenvolvimento global dos parâmetros de saúde humana. Conclusão: O
exercício de resistência e resistido, promovem alterações fisiológicas promotoras de
saúde para o corpo envelhecido de modo a prevenir e tratar doenças, tornando os idosos
menos susceptíveis a complicações osteomusculares, cardíacas e neuropsicológicas.
Palavras-chave: envelhecimento, senescência.

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ABSTRACT
Introduction: The senescence process can bring with it a load of diseases, such as chronic,
musculoskeletal and psychiatric disorders, triggering a reduction in functional capacity in
the elderly. In order to minimize the impacts of the decline in motor and cognitive
functions, physical exercise can be included as a treatment strategy. Objective: To
understand the aging process and the impacts that exercise has on it. Methods:
Bibliographic Review of Literature, in Scielo, Pubmed, Lilacs, Medline databases
between 2016 and 2021. Discussion: The discovery of cellular senescence as a natural
process was described almost 60 years ago. Aging is related to the process of biological
response to stressors that interfere with the function of cells and tissues. During aging,
chronic metabolic disorders accumulate and precede pathologies. In this context, the trend
towards population aging requires habits and other factors that are favorable to healthy
aging. The benefits made possible by the practice of exercises are known by the global
development of human health parameters. Conclusion: Resistance and resistance exercise
promote health-promoting physiological changes for the aged body in order to prevent
and treat diseases, making the elderly less susceptible to musculoskeletal, cardiac and
neuropsychological complications.
Keywords: aging, exercise.

1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento pode ser caracterizado como um processo natural decorrente
de fatores socioambientais e genéticos, no qual interfere na homeostase corpórea
impactando na redução da função de células e tecidos. A população com 60 anos ou mais
deve triplicar nos próximos 30 anos, devido as alterações na conformação social e
melhoria da oferta de recursos promotores da qualidade de vida (CARAPETO;
AGUAYO-MAZZUCAT, 2021; GARATACHEA et al., 2015).
Dessa forma, o processo de senescência pode trazer consigo uma carga de
doenças, como as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs). Dentre as principais
DCNTs que afetam a população idosa estão as doenças do aparelho cardiorrespiratório,
sistema osteomuscular e as neoplasias. Além disso, os transtornos psiquiátricos, como a
depressão, também são grandes responsáveis pela diminuição da capacidade funcional da
população idosa (OLIVEIRA et al., 2016; (MATIAS et al., 2016).
As quedas e fraturas também são consideradas importantes fatores limitantes da
autonomia em indivíduos idosos, acarretando internações e hospitalizações, os quais
possuem uma taxa global de risco de queda próximo a 40% dentro da população com
mais de 65 anos. Assim, a queda da própria altura, é um dos principais fatores que
acometem essa população, e que reduzem a capacidade de autonomia e independência,
aumentando as taxas de morbimortalidade (SOUSA et al., 2016).

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Outrossim, a independência funcional está associada a aptidão física de uma forma


direta, visto que, bons níveis de função cardiorrespiratória e muscular possibilitam uma
maior segurança e capacidade para execução de tarefas e realização de atividades de lazer
(GARATACHEA et al., 2015).
Desta forma, afim de minimizar os impactos do declínio das funções motoras e
cognitivas, algumas estratégias podem ser incluídas no cotidiano dos indivíduos em
processo de envelhecimento. Entre as principais estratégias estão as mudanças dos hábitos
alimentares, evitar o consumo abusivo de álcool e tabaco e a pratica regular de exercício
físico. Em idosos, a atividade física é capaz de promover alterações a nível cerebral,
promovendo um maior aporte de oxigênio para os neurônios influenciando assim na
melhoria da cognição (VITAL et al., 2012).
O exercício físico pode ser classificado de diferentes formas a depender do tipo
de trabalho realizado, sendo eles os exercícios de resistência e resistido. O exercício de
resistência, também conhecido como aeróbico, utiliza a via de energia aeróbica e promove
benefícios a saúde cardiorrespiratória. Já o exercício resistido exerce o movimento contra
uma forca externa e tem como beneficio a melhora da massa muscular e força. Portanto
o objetivo deste trabalho é compreender o processo de envelhecimento e os impactos que
a prática de exercício exercem sobre a saúde muscular, cardiorrespiratória e psíquica
(GARATACHEA et al., 2015).

2 MÉTODOS
Este periódico trata-se de uma Revisão Narrativa Bibliográfica de Literatura,
como base nos dados das plataformas U.S National Library of Medicine (NLM/PubMed),
Brasil Scientific Electronic Library Online (Scielo), Lilacs, Medical Literature Analysis
and Retrievel System Online (Medline). Foram utilizados os seguintes Descritores de
Ciências da Saúde (Decs), “Envelhecimento”, Senescência e suas respectivas traduções
na língua inglesa, “Aging” e “Exercise” para a busca dos artigos científicos.
Foi utilizado ainda o operador booleano “And” como forma de pareamento entre
os descritores. Os artigos incluídos para esta revisão foram selecionados em língua
inglesa e portuguesa, durante o recorte de ano de 2016 a 2021 relacionados ao tema
proposto. Foram excluídos periódicos fora do recorte de tempo, que não tratavam da
temática proposta, relatos de caso e que não abrangiam a população adulta.

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3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
A descoberta da senescência celular como processo natural foi descrita há quase
60 anos e desde então é assunto de estudos a cerca da resposta das células aos fatores
degenerativos como a redução telomeral, disfunção mitocondrial e dano genômico.
Assim, as doenças crônicas tem sua prevalência aumentada de modo diretamente
proporcional a idade pois, o processo fisiológico da senescência e está intimamente
associado com a longevidade (SCHMEER et al., 2019).
O envelhecimento está relacionado ao processo de resposta biológica a fatores
estressores os quais interferem na função das células e tecidos. Tal resposta é denominada
homeostase, cuja função esta em garantir o equilíbrio e reparo das estruturas. Com o
avanço da idade falhas são adquiridas e acumuladas em forma de distúrbios moleculares
de alta complexidade os quais interferem na saúde do corpo humano. Durante as
diferentes trajetórias e experiências de vida, os indivíduos são expostos a diversos fatores
que modulam o perfil das vias moleculares de forma única, denominada como epigenética
(KHAN et al., 2017).
Durante o processo de envelhecimento os processos bioquímicos interferem no
funcionamento do corpo humano, dentre eles destacam-se a produção da espécie reativa
de oxigênio (ROS) e a degradação telomeral. No ano de 1956 Denham Harman propôs a
teoria do envelhecimento dos radicais livres, cuja produção tem origem nas mitocôndrias.
Estima-se que, a disfunção mitocondrial tem como consequência a produção
descontrolada da espécie reativa de oxigênio (ROS), a qual favorece o dano mitocondrial
por feedback positivo e envelhecimento tissular (FOLCH et al., 2018).
Ainda que o oxigênio seja fundamental para vida, ele pode levar ao estresse
oxidativo por meio da superprodução de ROS e assim promover condições de mutação,
inflamação e formações de tumores. No entanto, as ROS estão presentes na plasticidade
sináptica e controle do equilíbrio químico e não podem ser extintas do organismo a fim
de garantir a homeostase (TAMMA et al., 2018).
A nível de DNA, os telômeros são considerados relógios da longevidade, pois a
com o passar do tempo a enzima DNA polimerase cliva as suas sequencias, o que resulta
na redução do tamanho de sua estrutura, portanto é considerado um marcador biológico
de envelhecimento celular. Além da degradação telomeral há as alterações epigenética
por meio da metilação e acetilação mediada por metiltransferase. Os genes hereditários
envolvidos no processo de senescência podem ser detectados e avaliados a fins de estudos

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sendo eles, os fatores de crescimento (igf1) e os presentes nas doenças metabólicas (Pon1)
(FOLCH et al., 2018).
A nível mitocondrial os estudos revelam as consequências para o musculo
esquelético de baixos níveis do fator regulador da resposta antioxidante, Nrf2. Tal
marcador está relacionado com a fragilidade muscular e processo de sarcopenia por
interferir na homeostase mitocondrial de formar diretamente proporcional a idade. No
musculo esquelético envelhecido há uma maior proporção de proteínas de importação de
membrana como a TOM22, o que sugere um maior numero de proteases mitocôndrias.
Tais transformações potencializam o dano proteico e aumentam a liberação de ROS o que
implica não só no comprometimento mitocondrial, mas também no do músculo
esquelético de forma global (URBINA-VARELA et al., 2021).
Além disso, a desidratação é também uma das consequências do envelhecimento.
As alterações plasmáticas na osmolaridade e no volume dos fluidos corporais tornam os
idosos susceptíveis a algumas comorbidades relacionadas a hidratação como o declínio
da função cognitiva. A vasopressina é um hormônio envolvido na regulação do
metabolismo da água, reconhecida por receptores na via vascular, pituitária, e
vascular/renal e secretada pela hipófise em resposta a hipovolemia plasmática. O declínio
do eixo hipotálamo-neuro-hipofisário-vasopressina com a avançar da idade, promove as
disfunções fisiológicas relacionadas ao distúrbio da desidratação (TAMMA et al., 2018).
Durante o envelhecimento, distúrbios metabólicos crônicos são acumulados e
precedem patologias, em especial a resistência á insulina, já que sua função biológica esta
relacionada não só ao fornecimento de energia, mas também a processos cognitivos. A
insulina exerce funções metabólicas na neuroglia referentes a formação da memoria.
Disfunções neurológicas, como na doença de Alzheimer, observadas no envelhecimento
precoce, tem como característica a resistência central a insulina e, a prática do exercício
regular pode ser considerada como uma importante estratégia de sensibilização dos
receptores de superfície da glicose, como o receptor tipo 4 (LÓPEZ-GAMBERO et al.,
2020; SAMPATH KUMAR, 2019).
Nesse sentido, o processo de senescência humana está relacionado com a redução
da capacidade de resposta ao estresse pelos órgãos, tal déficit implica na deterioração da
função dessas estruturas. O coração e todo seu sistema, durante o processo de
envelhecimento, tem como característica o processo de remodelação, o qual pode ser
representado pela disfunção endotelial, rigidez da aorta e hipertrofia de sua musculatura.
Esses distúrbios funcionais são fatores de risco para as doenças cardiovasculares, visto

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que, arritmias, isquemia miocárdica e até morte súbita são consequências desse processo.
(LIN; KERKELÄ, 2020)
Tais desfechos de remodelação do sistema cardiovascular são preditivos para o
aumento dos níveis pressóricos na população em idade avançada. A incidência da
hipertensão aumenta de forma diretamente proporcional a idade, a qual apresenta
prevalência de 27% na população com menos de 60 anos e 74% na população com mais
de 80. As artérias envelhecidas tem como característica o endurecimento de suas paredes
e perda de elastância, o que leva a dificuldade a complicações no acomodamento de
volume ao longo do ciclo cardíaco, cujo maior impacto para a PA se da pela rigidez
arterial central (OLIVEROS et al., 2020).
Outrossim, a composição corporal se modifica com o passar dos anos, visto que
os níveis de gordura corporal tendem a aumentar até a sétima década de vida e a massa
muscular a diminuir após a quarta década. A diminuição dos níveis de massa muscular e
de força durante o processo de envelhecimento estão relacionados a diminuição das fibras
musculares do tipo II, deposição de colágeno na estrutura muscular e necrose de fibras.
Os adultos mais velhos com o passar do tempo podem ter dificuldade de anabolismo, em
consequência da redução de aminoácidos pós-prandiais, redução da capacidade digestiva
pelo sequestro esplênico de aminoácidos, menor perfusão muscular, redução dos níveis
hormonais e menor exposição a atividades (BATSIS; VILLAREAL, 2018).
As alterações bioquímicas e estruturais a musculatura funcional em idosos
predispõem a déficits nas grandezas dos níveis de massa e de função muscular. Tais
parâmetros são utilizados no diagnóstico de sarcopenia em idosos, nos quais são
utilizados como ferramenta de avaliação pela pratica clinica, testes como a velocidade de
marcha e a força de preensão. A função muscular nos membros inferiores diminui durante
as décadas de modo a aumentar a mortalidade em idosos por elevar o risco de queda e
internações hospitalares nessa população, o que os torna mais frágeis. A fim de prevenir
e tratar, na atualidade, o exercício físico é utilizado como base da intervenção não
farmacológico para as anormalidades musculares do envelhecimento (GOMES et al.,
2017).
Batsis e Villareal (2018) discutiram que, a regeneração é uma das carências do
musculo envelhecido e tem como fator promotor a testosterona, a qual tem seus níveis
diminuídos na taxa de 1% ao ano. Tal andrógeno tem como função aumentar a síntese
proteica e por consequência aumentar a musculatura esquelética e expressão dos
receptores androgênicos. Muito se discute em relação ao tratamento de reposição de

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testosterona em idosos, porém os dados atuais ainda são inconclusivos (BATSIS;


VILLAREAL, 2018).
Em estudo, Snyder et al (2016), avaliaram 790 pacientes do sexo masculino com
alterações hormonais relacionadas aos níveis de testosterona sérica que indicavam
hipoandrogenismo. Os autores perceberam que, os pacientes que foram submetidos a
reposição de testosterona obtiveram melhora do desempenho sexual, bem como, melhora
em relação a sintomas relacionados com o estado emocional, como humor e depressão.
Entretanto, ao analisar os benefícios associados a vitalidade do sexo masculino e
caminhadas a distância, a utilização da testosterona não demonstrou benefícios
satisfatórios (SNYDER et al., 2016).
Nesse contexto, a tendência ao envelhecimento da população exige hábitos e
outros fatores que sejam favoráveis ao envelhecimento saudável. Dentre eles, destaca-se
o conceito de qualidade de vida, que pode ser compreendida de forma individual a partir
das experiências de cada indivíduo que, o levam a categorizar de forma única o bem estar
psicológico, emocional, físico, material, bem como, as suas relações sociais no meio em
que vive. Outrossim, o desenvolvimento de atividades diárias, que incluam exercício
físico e nutrição também são elementos essenciais e que impactam de forma significativa
na expectativa de vida e na qualidade dos anos desses indivíduos (GOVINDARAJU et
al., 2018).
Os benefícios viabilizados pela prática de exercícios são conhecidos pelo
desenvolvimento global dos parâmetros de saúde humana, como no controle glicêmico,
ganho de forca muscular e óssea, ganho cognitivo, redução dos sintomas depressivos,
atuando nos sistemas hormonais, imunológicos e respiratório. Contudo, os benefícios são
desenvolvidos a depender da aptidão individual, intensidade, idade e grupo populacional.
Assim, atividade física pode ser caracterizada com base no movimento humano e o
exercício como as atividades físicas inseridas na rotina com planejamento e objetivos
definidos (POSADZKI et al., 2020).
Dessa forma, o exercício físico pode ser classificado com resistido e de resistência.
O exercício resistido é definido com a realização de uma ação contra uma resistência, seja
ela um peso externo ou não. Seus benefícios destacam-se pelo desenvolvimento de forca,
potência e resistência muscular de modo a promover a aptidão física para a realização das
atividades de vida diária. Já o exercício de resistência são movimentos contínuos que
variam em intensidade e tempo de duração, os quais utilizam o oxigênio como parte da

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cadeia energética e proporcional modificações cardiorrespiratórias (DIELI-


CONWRIGHT, 2018).

Exercício e músculo
O exercício é considerado a principal intervenção para prevenir e tratar as
alterações do musculo esquelético durante o envelhecimento. O treinamento dos
músculos contribui não só contra a redução muscular, como também promove a
capacidade funcional do músculo por estimular o aumento da massa e força muscular.
Assim, a melhora na função muscular garante ao musculo um aumento na síntese proteica,
na área de secção transversal da fibra e no número de miofibrilas. Além do mais, o
exercício ativa células satélites e minimiza a infiltração de gordura no músculo por meio
do aumento de proteínas fibrilares (GOMES et al., 2017).
Segundo Gomes et al (2017), o exercício interfere positivamente nos níveis de
mediadores musculares envolvidos tanto na síntese proteica quanto no catabolismo
muscular. O Exercício aumenta os níveis de IGF-1 e posteriormente ativa o modulador
mTOR, que também é estimulado pela carga mecânica no musculo para induzir a síntese
proteica. Outrossim, há ainda a Miostatina e o Fox-O que são mediadores catabólicos
envolvidos na degradação proteica, os quais são reduzidos pela pratica do exercício
aeróbico.
O treinamento físico exerce também influencia sobre as organelas das células
musculares. Sabe-se que a depender da intensidade uma sessão de exercício eleva os
níveis de ROS, porem, essa pratica sendo regular, os níveis de ROS são toleráveis e
induzem a adaptações positivas pelo organismo, o qual regula o sistema de antioxidantes
celulares e a resposta aos danos oxidativos. Foi visto que os idosos treinados, quando
comparados com o grupo oposto, apresentavam a biopsia muscular com menor grau de
estresse oxidativo ao longo do envelhecimento. Além disso, o musculo do idoso treinado,
detém uma melhor síntese de ATP e fosforilação oxidativa (GOMES et al., 2017).
As modificações da função muscular não só promovem a fragilidade no idoso,
mas também impactam em sua força. Tal força é utilizada como preditor para avaliação
da ocorrência de doenças. As células satélites (SCs) envolvem-se no reparo do tecido
muscular. Pesquisas em tecido muscular mostraram que no tecido envelhecido as SCs
apresentam não so uma menor quantidade, como também sua funcionalidade de reparo
reduzida. Apesar da perca referente as SCs, os estudos destacam que após 12 semanas de

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treinos resistido o tecido muscular tem seu número de SCs aumentados (ANGULO et al.,
2020).
Além da fragilidade muscular adquirida com o envelhecimento, o declínio da
capacidade de equilíbrio é um fator que compromete a saúde do idoso. Estudos
comprovam que idosos sedentários tem sua capacidade de apoio uni podal reduzida com
o passar do tempo. O pratica de exercício físico regulares, sendo elas na forma de treinos
de resistência, resistidos, combinados e programas específicos para o ganho de equilíbrio
os promovem ao idoso uma maior consciência corporal, principalmente nos membros
inferiores, além da melhoria muscular propriamente dita, de forma que o apoio uni podal
teve aumento significativo em seu tempo de permanência (THOMAS et al., 2019).
O exercício físico tem seus benefícios conhecidos para a terapêutica da
osteoporose, sendo as mulheres pós menopausa a população mais acometida, a qual tem
a perda de massa óssea em até 2,1% ao ano, a mais beneficiada pela prática. Os treinos
de resistência não se mostraram eficientes no ganho de massa óssea, porém, os seus
benefícios surgem na prevenção da perda dessa densidade. Já o exercício resistido, de
forma proporcional a carga e não ao volume, parece ser capaz de aumentar a densidade
óssea. Pensado no maior número de benefícios para a saúde óssea, a pratica combinada
de exercícios se mostra mais eficaz (BENEDETTI et al., 2018).

Exercício e cardiovascular
As alterações hemodinâmicas proporcionadas pelo exercício contribuem para o
manejo das comorbidades cardiovasculares desencadeadas pelo envelhecimento por
diferentes fatores de resposta fisiológica, sendo um deles a hipotensão pós- exercício. A
pressão arterial (PA) é resultado do debito cardíaco pela condutância vascular, logo, as
alterações pressóricas que acontecem após a realização da atividade física são
decompostas dessa equação. Assim, as modificações sistêmicas decorrem da redefinição
do barorreflexo arterial, ativação de receptores e liberação de histamina, de maneira
proporcional ao tipo de estimulo, os quais podem ser aeróbicos ou resistido (ROMERO
et al., 2017).
Após a prática do exercício aeróbico há a redução da pressão arterial devido a
diminuição da resistência vascular a níveis inferiores a elevação do debito cardíaco o que
resulta na vasodilatação e consequente redução da PA. Tal alteração é conhecida por
vasodilatação pós- exercício sustentada, cujo atuação acontece no leito vascular do
musculo que foi ativado. A resposta se da pela liberação de vasodilatadores (histamina)

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locais, responsáveis por 80% do processo, associada a resposta barorreflexa (ROMERO


et al., 2017).
Já a hipotensão pós-exercício promovida pelo exercício de resistência ocorre não
pela vasodilatação periférica, mas sim, pela vasodilatação central devido a atenuação do
debito cardíaco pela diminuição do volume sistólico, além da redução da condutância
vascular sistêmica. A resposta ao debito cardíaco responde as alterações simpáticas
cardíacas pela variação no tônus vagal e inibição da atividade barorreflexa em razão da
atenuação na sensibilidade do barorreflexo cardiovagal. No que se referre a condutância
vascular, sua atenuação se da pelas variações nos mecanismos de vasodilatação do
musculo ativo (ROMERO et al., 2017).
As doenças do aparelho cardiovascular associada a idade induzem ao déficit de
oxigênio para as trocas gasosas entre os tecidos devido as alterações endoteliais na
microcirculação. A vasodilatação relaciona-se com Vo2max facilitando a perfusão
sanguínea do oxigênio, o qual associa-se as adaptações mitocondriais promovidas pelo
exercício. Além disso, a vasodilatação, é capaz ainda, de promover a elevação da pressão
de oxigênio sérico, aumentando concomitantemente o volume disponível sanguíneo e de
molécula de O2 acelerando a cinética do Vo2max. Logo, o aumento do volume máximo
de oxigênio nos indivíduos idosos pode proporcionar uma maior tolerância ao exercício
físico e também realização das atividades diárias de modo mais confortável (POOLE et
al., 2021).
Indivíduos idosos, em especial os fragilizados, possuem limitações que os
impedem de realizar exercícios a depender de sua complexidade. Uma alternativa frente
tal situação é a realização de alongamentos musculares, com o intuito de promover uma
resposta angiogênica. Os movimentos de alongamento proporcionam alterações nos vasos
que aumentam os níveis do fator de crescimento do seu endotélio e no músculo
proporciona a síntese do oxido nítrico, importante vasodilatador. O alongamento
proporciona ao idoso fragilizado uma forma de melhorar o seu fluxo sanguíneo no manejo
contra complicações como as doenças arteriais e a insuficiência cardíaca (HOTTA et al.,
2018).
Com o avançar da idade, as complicações cerebrovasculares ganham destaque
devido a aparição de doenças como a doença de Alzheimer (DA). Uma das complicações
é a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), cuja consequência relaciona-se a
insuficiência energética e nutricional ao cérebro por isquemia ou hipoperfusão. A
hipoperfusão cerebral vincula-se a DA pela promoção da deposição de placas amiloides

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que comprometem na cognição dessa população. Tais placas aumentam o estresse


oxidativo endotelial por comprometer a vasodilatação (SHOEMAKER et al., 2019).
Nessa perspectiva, o exercício aeróbico se mostra eficaz por promover adaptações
que aumentam o volume sanguíneo do cérebro e também melhoram a perfusão cerebral,
o que garante um maior aporte energético e redução das doenças de vascularização. O
exercício também está associado a níveis menores de deposições de placas amiloides no
parênquima encefálico, além de aumentar a função endotelial ao acoplamento
neurovascular e promover a angiogênese na estrutura do cérebro (SHOEMAKER et al.,
2019).

Saúde mental
A pratica de exercício proporciona resultados positivos não só a saúde física, mas
também a saúde mental. O ato de se exercitar incentiva a interação social e se mostra
benéfico no tratamento dos sintomas da ansiedade e da depressão. Afim de estimar o nível
de sofrimento psíquico dos pacientes, existem questionários auto avaliativos que possuem
itens como o sentimento de fracasso, tristeza e pessimismo, sendo eles o Inventario de
Depressão de Beck e o Inventario de Ansiedade de Beck (DA SILVA et al., 2019).
Os estudos científicos mostram a redução de mais de 50% nas pontuações para
depressão na população idosa com a prática de exercícios associado ao tratamento
farmacológico. Os níveis elevados de estresse oxidativo estão presentes em idosos
deprimidos. Uma possível explicação para os benefícios promovidos pelo exercício é a
redução significativa dos marcadores como o oxido nítrico, glutationa e superóxido
dismutase após a pratica de atividade física. Além disso o exercício também oferece a
sensação de analgesia proporcionada pela liberação de endorfina e dopamina (DA SILVA
et al., 2019).
O exercício físico e os medicamentos envolvidos na receptação de serotonina
possuem a habilidade de induzir a neurogênese no adulto na região do giro dentado do
hipocampo, o qual esta envolvido no processo de aprendizagem e memória que são
capazes de minimizar os efeitos depressivos. A plasticidade neuronal induzida pelo
exercício ocorre após 2 semanas de prática regular de atividade física, desencadeando a
complexidade dendrítica, além da plasticidade simpática que favorecem a integração de
informações. As proteínas sinápticas têm sua citoarquitetura modificada a nível dos
receptores de glutamato na ativação de genes e fatores de crescimento no giro dentado.
(MICHELI et al., 2018)

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O maior beneficio promovido pelo exercício ao cérebro é a elevação dos níveis da


neutrofina BDNF e consequente aumento do hipocampo, desencadeadas pelo exercício
aeróbico. Outros marcadores tem seus níveis elevados pelo exercício, sendo eles o fator
de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1), que atua na melhora do humor e na ação
pro-neurogênica; o fator de crescimento de fibroblastos-(FGF-2), que se relaciona com a
proliferação de células-tronco neurais; a adiponectina, que é um hormônio secretado pelos
adipócitos e tem a função de mediador da neurogênese e as citocinas anti-inflamatórias
antagonistas de IL-1 e IL10 (FARIOLI-VECCHIOLI et al., 2018).
Entre nos neurotransmissores que sofrem interferência pela prática de atividade
física destacam-se a norepinefrina, serotonina e dopamina, envolvidas no estado de
consciência, nível de ansiedade e sistema de prazer e recompensa, respectivamente. A
serotonina pode depender da intensidade do exercício, visto que, os níveis dos
transportadores de serotonina e os receptores 5-HT2A apresentaram aumento dos níveis
em adultos sedentários, mas em atletas treinados os resultados são insignificantes
(FARIOLI-VECCHIOLI et al., 2018).
A qualidade do sono interfere nos níveis de humor, os idosos, em especial, tem
seu sono prejudicado pelo acumulo de danos e redução do fator neurotrófico no
hipocampo. A população mais velha, com o passar do tempo, tem a capacidade de manter
o sono estável reduzido, pelo aumento do estagio 1 do sono, o qual tem a característica
de ser superficial. Foi evidenciado ainda que o exercício em idosos também foi capaz
alterar o padrão de sono, tornando-o similar ao da população mais jovem
(PANAGIOTOU, 2021).

4 CONCLUSÃO
Essa revisão conclui que, o processo de envelhecimento é resultado do acumulo
de processos degenerativos em resposta a fatores estressores que podem ser moldados
pelo meio. As falhas adquiridas pelo corpo humano afetam a homeostase do organismo e
se materializam em distúrbios e doenças como a resistência á insulina, aumento da
pressão cardíaca, fragilidade osteomuscular e complicações neuropsíquicas. A literatura
atual busca estratégias e respostas que promovam qualidade de vida para a população
idosa, visto que, seus números demográficos crescem cada vez mais. Os dados observados
trouxeram o exercício físico como uma estratégia não farmacológica dentro dessa
perspectiva.

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O exercício, quando bem instruído, dentro de suas características de resistência e


atividade resistida, promovem alterações fisiológicas promotoras de saúde para o corpo
envelhecido de modo a prevenir e até tratar doenças. Os autores concordam que, déficits
musculares, podem ser minimizados por meio da atividade resistida, a qual contribui para
a função muscular, tornando os idosos menos susceptíveis a quedas e fraturas. Os
exercícios resistidos e de resistência, quando associados, contribuem com a saúde cárdica
por meio da regulação da resistência vascular, além dos benefícios para a saúde
neuropsíquica com estimulo a neurogênese e liberação de neurotransmissores

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