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CURSO INTENSIVO

Prescrição Nutracêutica e
Fitoterápica na Prática Clínica

Bianca Viola
Farmacêutica formada pela UFRJ
Especialista em Homeopatia pela ABFH
Especialista em Cosmetologia Clínica – IPUPO
Aperfeiçoamento em Ortomolecular e Nutracêuticos
Professora do curso de Pós Graduação em Nutracêuticos
e Nutricosméticos do Instituto de Nutrição e Gastronomia
Professora do curso de Pós Graduação de Farmácia Clínica e
Prescrição farmacêutica – PO2 Campos dos Goytacazes - RJ
Professora do curso de Pós Graduação em Estética Aplicada
À Saúde – Universidade Salgado de Oliveira – Niterói - RJ
Membro da Câmara Técnica de Farmácia Magistral
(alopática / homeopática) - CRF- RJ desde 2016
Palestrante cursos e eventos na área da saúde
24 anos atuando em farmácia magistral
Conceitos & definições

• Nutracêuticos:

Alimentos ou compostos bioativos isolados de alimentos, com


benefícios comprovados para a saúde. Apresentam mecanismo
de ação definido, capaz de provocar alterações no sistema
biológico, e consequentemente auxiliar na prevenção e
tratamento de distúrbios orgânicos.

Nutracêuticos na Prática – Terapia Baseada em Evidências


2ª Edição – Karina Ruiz. Editora Medfarma SP 2017.
Conceitos & definições

Nutrition + pharmaceutical = nutraceutical

“Alimentos com benefícios medicinais ou de


promoção de
saúde, incluindo a prevenção ou tratamento de
doenças.
“Atuam na regulação de funções metabólicas
Stephen De Felice, 1989
promovendo benefícios fisiológicos,”
SOUZA, et al., 2003
Conceitos & definições

Alimento Farmacêutico

Nutracêutico
Conceitos & definições

Os nutracêuticos atuam otimizando reações bioquímicas,


revertendo resistências e proporcionando benefícios
capazes atuar na prevenção e no tratamento de doenças.

Pertencem a este grande grupo:

Vitaminas, minerais, aminoácidos, proteínas, ácidos graxos poli-


insaturados, fibras, probióticos, prebióticos, fitoextratos e compostos
bioativos de plantas.
Conceitos & definições

Nutracêuticos X Alimentos Funcionais

Nutracêuticos Alimentos Funcionais


Alimento, parte do alimento, ou Alimentos consumidos integral ou
componente isolado, que parcialmente que apresentam
proporciona benefícios terapêuticos benefícios para a saúde.
para prevenção e tratamento de
doenças.

Consumido na forma de cápsulas, Consumidos na forma de alimento


pós, e líquidos. como parte da dieta.
Uma tendência mundial.

 Múltiplas atividades ( múltiplos alvos).

Benefícios para doenças crônicas – aspecto multifatorial.

Grande abrangência na prática clínica.

 Atuam principalmente como antioxidantes, antiglicantes,


bioprotetores, detoxificante e cofatores em inúmeras reações.

Otimizam processos fisiológicos.


Conceitos & definições

• Fitoterápicos:
Produto obtido exclusivamente de matéria prima ativa vegetal
(compreende a planta medicinal, ou a droga vegetal ou o derivado
vegetal), exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática,
curativa ou paliativa. Podendo ser simples, quando o ativo é
proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto,
quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal
medicinal.
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2ª edição, 2021
Legislação

Ausência de definições e legislações Produtos manipulados em


específicas para nutracêutico. farmácia de manipulação
(RDC Anvisa 67 /2007)

Semelhança parcial Marco regulatório da Anvisa – 2018


Suplemento alimentar (Res. 239,240,241,242, 243 e 244)

Quanto a prescrição, cada profissional


deve seguir regras específicas
definidas pelos seus conselhos.
IN nº 86/2021 – Lista de medicamentos
isentos de prescrição.

Descreve critérios técnicos


para caracterizar como MIP, os
produtos sintéticos, específicos
e biológicos e fitoterápicos. Formulário de Fitoterápicos
da Farmacopeia Brasileira,
2ª edição, 2021
Anvisa
Anvisa
Anvisa
Doenças crônicas: prevenção e tratamento.

Doenças de progressão lenta e longa duração, podendo se


estender por toda a vida, alternando períodos sintomáticos e
períodos de remissão, comprometendo a qualidade de vida do
indivíduo.

DCNT:
 63% das mortes no mundo.
 74% da mortes no Brasil .
(OMS-2020)
Doenças crônicas: prevenção e tratamento.

 Decorrente de múltiplos fatores.


 Representam um grande impacto econômico.
 Prevalência de estado inflamatório de baixo grau.
 Pode ser prevenida ou controlada.

Fatores sociais: Fatores fisiológicos: DCNT


Não modificáveis:
Sexo Diabetes
Genética Sobrepeso Doença coronariana
Idade Obesidade Doença vascular
Dislipidemia Doença respiratória
Modificáveis: Disfunção endotelial Doença hepática
Tabagismo Hipertensão Doenças articulares
Má alimentação Resistência insulínica Câncer
Abuso de álcool
Sedentarismo
Doenças crônicas X Obesidade

A corpulência não é apenas


uma enfermidade em si, mas
o prenúncio de outras.

A morte súbita é mais


comum naqueles que são
naturalmente gordos do que
nos magros.

Hipócrates
Comorbidades relacionadas à obesidade.

 Hérnia
 Trombose
 Baixa estima
 Depressão
 Mobilidade limitada.

Redução da estimativa de vida de 8 a 10


anos, com aumento do risco de morte
precoce (30%).
(SASSI 2012)
Fatores de risco X obesidade.

Rico de morte (25 a 40 anos):


IMC ≥ 40kg / m2 - 12 vezes maior.

Risco de comorbidades:
Homens - 2 vezes maior.
Mulheres - 4 vezes maior.

Risco para depressão


aumentado em 55%.

Menor qualidade de vida


Obesidade X Inflamação

“A saúde não significa apenas ausência de doença,


relaciona-se com a capacidade de alcançar o estado
de satisfação e plenitude consigo e com a vida.”
(OMS, 1983)

OBESIDADE: DOENÇA INFLAMATÓRIA (1993)

METAINFLAMAÇÃO

A obesidade deixa de ser vista


como uma escolha.
Obesidade X Inflamação

METAINFLAMAÇÃO
Processo inflamatório sistêmico subclínico,
iniciado no tecido adiposo hipertrofiado
capaz de afetar vários órgãos.

Resistência insulínica
Ritmo metabólico subótimo
Compulsão alimentar

Síndrome metabólica
Síndrome metabólica

Determinado pela presença de 3 ou mais fatores:


Obesidade abdominal (homem ≥ 102cm e mulheres ≥ 88cm).
Hipertensão arterial sistêmica ≥ 130/85 mm/hg.
Tolerância à glicose – glicemia jejum 110-125mg/dl.
Hipertrigliceridemia ≥ 150mg/dl.
HDL-c ≤ 40mg/dl homens e ≤ 50mg/dl mulheres.

Fatores de risco:
Ganho de peso progressivo.
Dieta rica em carboidrato refinados e gorduras saturadas.
Dieta pobre em fibras.
Genética e sedentarismo.
Obesidade: Fatores Inflamatórios e Oxidativos.

Tecido adiposo – órgão endócrino


(secreta mais de 50 tipos de substâncias - adipocinas)
Excesso de peso
Hipertrofia dos adipócitos
Redução do aporte de oxigênio
Morte celular
Ativação da cascata inflamatória
Expressão de genes pró-inflamatórios

Obesidade Inflamação crônica


Gênese das doenças crônicas.

Citocinas Alterações metabólicas


TNF-α Modificação estrutural do receptor de insulina (IRS-1).
IL6 Inibição da liberação de insulina mediada por glicose.
PAI-1 Inibidor do sistema de fibrinólise.
Ação oposta à insulina, expressão de moléculas de aderência
Resistina (VCAM-1 e ICAM-1), quimiotaxia de monócitos e estímulo
liberação de endotelina1 pelo endotélio.
Favorece à lipogênese (induz a diferenciação dos adipócitos) e
Angiotensina II
contribui para aumento da pressão arterial.
Atividade anti-inflamatória e aumento da sensibilidade insulínica
Adiponectina
Inibida por TNF-α.
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Gênese da resistência insulínica e outras complicações.

Dieta com alto Alta produção Exaustão da célula


índice glicêmico de insulina β pancreática

Gordura
abdominal Resistência à Diabetes
insulina mellitus tipo II
Ácido graxo livre
(circulação)
Óxido
Lipotoxicidade nítrico Disfunção
Superexpressão: endotelial
glicotoxicidade
TNF-α , IL6, PAI-
1, resistina,
Subexpressão:
adiponectina Hipertensão
Stress
oxidativo O2 -. + NO- ONOO - (peroxinitrito)
Diabetes mellitus tipo II

Grupo de doenças metabólicas caracterizadas pelo aumento


dos níveis de glicose sanguínea, devido a um distúrbio na
secreção ou na ação da insulina. (Powers, 2012)

 Hiperglicemia associada à disfunção do


metabolismo lipídico e proteico.
 Elevado processo de glicação e stress oxidativo.
 Sistemas endógenos de defesa menos ativo.

Complicações:
 Macroangiopatia – aterosclerose e doença coronariana.
 Microangiopatia – retinopatia, nefropatia e polineuropatia.
Resistência insulínica x Disfunção
endotelial.
HIPERTENSÃO E ATEROGÊNESE

Endotélio vascular
possui a capacidade
de reagir contra
estímulos agressores,
liberando substâncias
vasoconstrictoras e
aterogênicas.
Resistência insulínica x Disfunção endotelial.

HIPERTENSÃO E ATEROGÊNESE

 Endotelina1 - vasoconstricção.

 Tomboxane - agregação plaquetária.

 PAI-1 - formação de coágulos.

 FvW – fator von Willebrand


(agregação plaquetária).
Disfunção endotelial

Desequilíbrio entre a vasodilatação e a vasoconstricção


Resistência insulínica precede a disfunção endotelial:
A liberação de NO pelo endotélio é um processo insulinodependente,
com a menor ação insulínica prevalece a vasoconstricção.

Radicais livres reduzem a biodisponibilidade do NO endotelial:


Em resposta a agressão mediada por TNF-α e IL-1, o endotélio vascular libera
ânion superóxido (O2-) e hidroxila (OH-), reduzindo a disponibilidade de NO,
favorecendo a formação de peroxinitrito.

O2 - + NO- ONOO -

Em condições fisiológicas, o sistema antioxidante


endógeno controla o estresse oxidativo.
Sistema antioxidante endógeno.

Espécies
realtivas de
oxigênio O2-

Peróxido e
hidrogênio
H2O2

Cofatores essenciais:
H2O SOD - Zn, Cu (citoplasma) e
Mn (mitocondrial).
O2 CATALASE - Fe e NADPH.
GPX - Se e GSH.
Evidências científicas

A ação de antioxidantes endógenos e exógenos, ativa o sistema de


remoção dos radicais livres e promove a melhora da vasodilatação
dependente do endotélio.
(HATTORI, et al, 1991)
(PIPER et al, 1998)

Uso de vitamina C foi associado à melhora da vasodilatação


endotélio-dependente em diabéticos tipo I e II.
(TIMIMI et al,
1998)

O uso de inibidores da ciclo-oxigenase restaura a vasodilatação


dependente do endotélio.

(TESFAMARIAN, et al, 1990)


Esteatose Hepática

COMPLEXA MULTIFATORIAL Fígado saudável


Acúmulo excessivo de
triglicerídeos no fígado, com
grande potencial de evolução
para forma inflamatória
fibrosante, cirrose hepática
não alcoólica e
hepatocarcinoma.

Prevalência: Fatores de risco:


20 – 40 % dos obesos.  Resistência insulínica.
70% entre os diabéticos.  Genética e diabetes. Esteatose hepática
 Sedentarismo e obesidade (IMC ≥ 35).
Insulina Outros fatores:
Maior oferta de ácido
graxo do tecido
Aumenta captação de glicose e adiposo e da dieta rica
ácido graxo pela célula em gordura.
( músculo e fígado).
Resistência à insulina

Acúmulo de glicose e ácido graxo na corrente sanguínea -


toxicidade para músculo, fígado e pâncreas.
Mecanismo de degradação:

Esterificação do Exportação
ácido graxo (TG) VLDL

β oxidação
mitocondrial
Esteatose Hepática

Ocorrência - Mecanismos de degradação hepática não conseguem


compensar o maior aporte de ácido graxo.

Stress oxidativo - Excessivo trabalho mitocondrial associado à fatores


genéticos e a deficiência do sistema antioxidante endógeno.

Liberação de agentes pró-inflamatórios - Esgotamento da capacidade


mitocondrial associado a ativação de outras vias de oxidação lipídica –
peroxidação lipídica.

Déficit da função hepática - O tecido lesado pelo intenso processo


inflamatório é substituído por tecido fibroso – ativação da fibrogênese.
Principais alvos

 Redução da glicemia e da resistência insulínica.

 Controle da dislipidemia.

 Redução do estresse oxidativo e da


glicação.

 Modulação da inflamação.

 Restauração da vasodilatação
dependente do endotélio.
Redução da glicemia e da resistência insulínica.

Fibras
O aumento do consumo de fibras torna a absorção de carboidratos simples
mais lenta, modulando níveis de glicemia. (ANDERSON et al, 1993)

O maior consumo de fibras como pectina, goma-guar, psyllium,


glucomanan e beta-glucana, mostrou resultado positivo na normalização da
glicemia.
(SINGH, 2010)
Redução da glicemia e da resistência insulínica.

Irvingia gabonensis – Ayslim® Dose usual: 150 a 500mg


Manga africana ext. seco 10:1 30 min. antes das refeições.
Rico em fibras solúveis.
Retarda o esvaziamento gastrointestinal.
Redução dos níveis glicêmicos – absorção gradual de glicose.
Redução do colesterol endógeno – menor disponibilidade de sais biliares
(complexos sais biliares + fibras eliminados nas fezes). O colesterol é mobilizado
para síntese de sais biliares.
 Reduz LDL, triglicerídeos e aumenta HDL. Cautela: pacientes em uso de
hipotensores e hipoglicemiantes.
Outros benefícios: Leve efeito laxativo.
Estimula a expressão de adiponectina pelos adipócitos.
Inibe a diferenciação dos adipócitos ( inibe PPAR-γ).
Promotor de saciedade. Lipids Health Dis. 2008 mar 31, 7:12
(NGONDI, 2005 ; OBEN, 2008)
(CAETANO, M et al 2015)
Redução da glicemia e da resistência insulínica.

Beta glucana - Polissacarídeo complexo (fibra solúvel), componente estrutural


da parede celular do Saccharomyces cerevisiae. 
Dose usual: 200mg a 2000mg / dia
 Retarda o tempo de absorção da glicose – reduz a glicemia pós-prandial.
 Diminui a resistência insulínica.
 Reduz colesterol total e LDL. (ANDRADE et al, 2014)
(ULBRICHT, et al, 2014)
 Estimula o sistema imunológico.

Mecanismo: Aumenta a viscosidade do bolo alimentar, diminuindo a atividade de


enzimas digestivas, influenciando a absorção de nutrientes como glicose e lipídeos.

 Benefícios para atletas de alta performance (aumento da imunidade).


Redução da resistência insulínica e proteção endotelial.

Magnésio
Dose usual: 100mg a 500mg (magnésio elementar) / dia.

Grande influencia no metabolismo de glicose e insulina.


- Cofator essencial da tirosinaquinase – fosforilação do receptor de insulina.
- Deficiência relacionada a resistência insulínica.
Evidências científicas sugerem que a suplementação de magnésio reforça o controle
da glicemia. (RODRIGUEZ ,et al, 2003)

Essencial para o tônus vascular e a pressão arterial.


(Cunha, et al 2011)

American Diabetes Association (ADA). Magnesium supplementation


in the treatment of diabetes. Diabetes Care 1992;15:1065-7.  
Redução da glicemia e da resistência insulínica.

Berberina – alcaloide isoquinolínico.


Dose usual: 300mg
Fonte: Phellodendron amurense (ext. seco 95 a 97%)
2 vezes / dia.

Mecanismo de ação proposto: via ativação AMPK.


Melhora a sensibilidade insulínica.
Redução da glicemia – aumento da captação de glicose pela célula.
Inibição da gliconeogênese hepática.
Inibe a síntese do colesterol (reduz LDL).
AMPK - Proteína quinase reguladora do
metabolismo energético, da ingestão
Outros benefícios: alimentar e da sensibilidade insulínica.
Proteção endotelial e hepática.
Redução dos níveis de cortisol.
Obesidade – reduz a adipogênese via inibição PPAR-γ.
Aumenta os níveis de serotonina via inibição da MAO. (ZHANG Q, et al 2011)
(VIOLLET B, et al 2009)
(YIN J, et al, 2008)
Redução da glicemia e da resistência insulínica.

Cromo X resistência à insulina


Aumenta a tolerância à glicose
Aumenta a sensibilidade insulínica – aumento da fluidez da membrana celular,
facilitando a ligação da insulina ao seu receptor. (VINCENT et al, 1999)

Melhora do perfil lipídico.


Inibe a enzima hepática hidroximetilglutaril – CoA - redutase. (ZIMA T., et al, 1998)

 Existem diversas formas de cromo no mercado que variam em termos absorção e


biodisponibilidade.
Picolinato de cromo, cromo quelado, DM-II - dinicocisteinato de cromo.

Dose:
- 125 a 200mcg/dia (OMS)
(CEFALU, et al 2002)
Cromo X ação insulínica

Excesso de cromo – deficiência de ferro.


Promotores da absorção do cromo – aminoácidos, oxalato e vit C.
Inibidores de absorção –Fitato, zinco, ferro e vanádio.
Redução da glicação e da resistência insulínica.

Glycoxil ® Dose usual: 50 a 200mg/dia – associado.


Carcinina (Decarboxicarnosina). 200 a 600mg/dia – isolado.

 Peptidomimético derivado da carnosina.


 Maior biodisponibilidade – resistente à hidrólise.
 Atividade antiglicante, desglicante e antiglicoxidante.
 Aumenta a atividade da insulina.
 Previne desordens metabólicas relacionadas à hiperglicemia.
Mecanismo de ação: Atua como molécula aceptora, revertendo a reação de Maillard
(deglicante), além de evitar o início da glicação por competição.

Benefícios associados:
(COURBEBAISSE et al., 2000)
Benefícios estéticos, proteção cardiovascular e cerebrovascular. (GUGLIUCCI et al, 2009)
(HARTOG et al, 2007)
(SZWERGOLD et al, 2005)
Processo de glicação X resistência à insulina

Glicose
Base de Schiff
+
(proteína glicada)
Proteína

AGEs - produtos de Produtos


glicação avançada de Amadori

 A insulina glicada perde sua ação.


 Desordens metabólicas: resistência à insulina, processo inflamatório, disfunção endotelial .
Redução da glicação e da resistência insulínica.

Piridoxal 5 fosfato Dose usual: 20 a 50 mg /dia


Forma ativa da Vit B6

Reduz significativamente o processo de glicação.


Reversão do primeiro estágio de glicação – ligação inicial do açúcar à proteína.

Previne desordens metabólicas associadas à hiperglicemia.

Outros benefícios:
Cofator no metabolismo de neurotransmissores.
Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

Ácido alfa lipóico (ALA) Dose: 100 a 600mg/dia – antioxidante


Molécula orgânica contendo enxofre - (C8H14O2S). 10 a 30 mg /dia – hepatoprotetor
Sintetizado naturalmente pelo fígado a partir de ác.graxo (8C) e cisteína.

Antioxidante e antiglicante.
Anti-inflamatório - reduz a expressão de NF-Kβ .
 Restabelece níveis de glutationa peroxidase.
Aumenta a sensibilidade à insulina.
Participa do ciclo-redox.
Aumenta a produção de ATP mitocondrial – benefício na esteatose hepática.
Quelante de metais pesados - agente desintoxicante.

Fontes alimentares: brócolis , espinafre, couve de Bruxelas, carne vermelha, tomate, beterraba.
Benefícios estéticos: inibição da tirosinase – quelante de Cu (agente clareador).

(SUZUKI, 1992 ; MELHEM, 2002)


 Controle da glicemia e da dislipidemia.

Irvingia gabonensis ext. seco ............................. 500mg


Cromo quelado ................................................. 100mcg
Ácido lipóico ...................................................... 50mg

1 dose 2 vezes ao dia 30 min. antes da refeição


 Antiglicante e redução da resistência insulínica.

Glycoxil.................................................................. 50mg
Piridoxal 5 fosfato ............................................... 15mg
Ácido lipóico ...................................................... 100mg

1 dose 2 vezes ao dia 30 min. antes da refeição


Controle da dislipidemia.

Policosanol – Mistura de álcoois graxos derivados de ceras vegetais extraído do


Saccharum officinarum (cana de açúcar).
Componente bioativo - Octacosanol ( mínimo 40%).
Dose usual: 15mg a 20mg / dia

Reduz colesterol total, LDL e triglicerídeos.


Aumenta níveis de HDL.
Inibe a agregação plaquetária.

Mecanismo de ação:
Reduz a atividade da HMG-CoA redutase.
Antioxidante.
Policosanol apresenta efeitos comparáveis à pravastatina e lovastatina na
redução do colesterol. (CASTAÑO et al,
2003)
Controle da dislipidemia.

Red yeast rice - Fermentação da levedura do arroz vermelho Monascus


purpureus - ext pad. 2% de monacolina K.

 Monacolina K – inibidor da HMG-CoA redutase – enzima que regula a


síntese de colesterol hepático. Alternativa às estatinas.

 Estudos demonstram efeito comparável a lovastatina.

 Alta adesão e tolerabilidade.

Cautela – pacientes com problemas hepáticos (ligeiro aumento


das enzimas hepáticas).

JONES, Peter J.H, 2004


Controle da dislipidemia.

Niacina – ácido nicotínico (vitamina B3)


Modifica favoravelmente todas as frações lipídicas.
Sendo considerada a droga mais eficaz na elevação do HDL. (VOGT, et al, 2006)

Mecanismo (provável):
Colesterol total
LDL - 5 a 25% Reduz o transporte de ácidos graxos livres
TG - 20 a 50% dos tecidos periféricos ao fígado, reduzindo
HDL - 15 a 35% a síntese hepática de triglicerídeo
(inibição enzimática).

Efeito adverso: “Flush cutâneo” vasodilatação periférica (incidência 67% a partir de


100mg), dispepsia, discreta elevação da glicemia e hepatotoxidade. (avaliar risco/benefício).

Comercial: Liberação prolongada Metri®


Controle da dislipidemia.

Hexanicotinato de Inositol
Opção segura para o ácido nicotínico.
Dose usual: 150mg a 500mg / dia junto com as refeições.
Estável.
Liberação plasmática gradativa de niacina.
Menor incidência de flush.
Benefícios da niacina somados aos benefícios do inositol.

Inositol
Derivado do metabolismo da glicose.
Modulador da atividade insulínica.
Participa de reações de quebra de gordura. Dose: 500 a 1000mg /dia.
Redução do acúmulo de gordura – benefícios na esteatose hepática e dislipidemia.
Controle da dislipidemia e proteção endotelial.

Tocotrienol – análogo a vitamina E naturalmente encontrado no óleo de


palma, farelo de arroz, soja cevada e germe de trigo.

Poder antioxidante 50 vezes maior que a vit.E.


Dose usual: 100mg a 200mg / dia.

Reduz colesterol total, LDL e triglicerídeos.


Promove vasodilatação.
Inibe a agregação plaquetária.

Mecanismo:
Degradação da HMG-CoA redutase.
Antioxidante potente.
HERIAULT, A., CHAO,J.T., WANG,Q., GAPOR,A., ADELI,K. Tocotrienol: A Review
of Its Therapeutic Potential. Clinical Biochemistry, Vol.32, nº5, July 1999.
Controle da dislipidemia

Policosanol -------------------------------- 10mg


Red yeast rice (ext pad.2%)------------ 400mg
Tocotrienol -------------------------------- 100mg

1 dose em cápsula duas vezes ao dia


Proteção antioxidante específica.

Luteína & Zeaxantina


Contra a degeneração da mácula (DMRI)*
e melhora a acuidade visual.

Carotenoides do grupo das xantofilas – alta afinidade pela mácula, área


da retina responsável pela visão.
Essenciais para a saúde dos olhos – filtros de luz.
Antioxidante - alta afinidade com as membranas lipídicas.

Pesquisas demonstram relação entre o aumento do percentual de gordura corporal


com a incidência de DMRI, além de fatores genéticos, tabagismo e hipertensão.
Arq. Bras. Oftalmol. vol.72 no.6
São Paulo Nov./Dec. 2009
* DMRI – degeneração macular relacionada a idade.
Proteção antioxidante específica.

 Degeneração macular

Luteína ------------------ 10 mg
Zeaxantina --------------- 2 mg
Vitamina C ---------------- 200mg
Ácido lipóico -------------- 50mg
Zinco ----------------------- 10mg

Posologia: 1 cápsula ao dia.


Modulação da inflamação.

Curcuma longa (Turmeric)


Ativo: Curcumin (diferuloilmetano) – mín. 95%. Estão catalogados
mais do que 2.000
Dose usual: 300mg a 1000mg/dia artigos médicos
sobre CURCUMIN.

Reduz o potencial inflamatório do tecido adiposo.


Protetor hepático – redução de peróxidos lipídicos e da
expressão de NF-kβ. Obs: Também conhecido
como “açafrão da Índia”.
Reduz expressão de citocinas pró-inflamatórias – via inibição
de COX2.
Reduz a resistência insulínica.
Antioxidante e antiglicante e neuroprotetor.
Manutenção da permeabilidade intestinal. (KIM, et al 2010)
(KUMAR, et al 2012)
(OKUDAN et al, 2013)
(Hatcher, et al 2008)
Wang R & cols – Eur J Pharmacol, 2008
Curcumina
Aspectos negativos:
Baixa biodisponibilidade - metabolismo rápido.

Biodisponibilidade aumentada (2000%) quando associado a


piperina (extrato seco de Piper nigrum - 95% de piperina).
(SHOBA et al, 1998)

Cautela: em caso de gastrite , úlcera pancreatite, hemorroidas – piora do quadro.


Modulação da inflamação.

Dose usual: 250 a 1000mg / dia.


Miodesin TM
Blend dos extratos de Uncaria tomentosa, Endopleura uxi e Haematococcus
pluvialis padronizado no mín. 2,34% de alcaloides oxindólicos.

Sinergismo dos componentes do extrato.


Controle da inflamação subclínica associada as doenças crônicas.

Propriedades:
 Anti-inflamatório e antioxidante.
 Potente inibidor de NF-kβ.
 Inibidor seletivo da COX-2 e parcial da fosfolipase A2.
 Reduz a expressão de citocinas pró-inflamatórias.
Oliveira et al .Anti-Inflammatory Activity of Miodesin™: Modulation of Inflammatory Markers and Epigenetic Evidence. Hindawi Oxidative
Medicine and Cellular Longevity Volume 2020, Article ID 6874260, 11 pages.
Modulação da inflamação e da resistência insulínica.

Zinco
Dose usual: 10 a 30mg/dia

 Redução de fatores pró- inflamatórios como.


IL-6 e PCR ultrassensível.

 Cofator da superóxido dismutase.

 Aumenta a ligação insulina-receptor.

(KIM, et al 2014)
(TAKEDA , et al 2009)
(GÓMEZ, et al 2006 )
(MARREIRO, et al 2006)
Zinco X Cortisol

Zinco exerce efeito modulador do cortisol:

 Inibe a ligação dos glicocorticoides ao receptor.

 Bloqueia a síntese e secreção de cortisol no córtex adrenal.


Inibe enzimas de membrana - adenilciclase.

 Deficiência de zinco aumenta a secreção do cortisol.

 Excesso de cortisol reduz a concentração plasmática de zinco -


aumento da expressão de metalotioneína. (Martins et al, 2014)
(Chen D et al, 2002)
(Brandão Neto, et al 1990)
Modulação da inflamação, proteção endotelial e cardiovascular.

Coenzima Q10 (Ubiquinona) Dose usual: 100 a 200mg/dia

Participa do sistema redox mitocondrial (eleva ATP).


Proteção antioxidante das lipoproteínas (previne foam cells).
Proteção endotelial - previne a lipoperoxidação.
Antioxidante lipossolúvel capaz de regenerar o radical tocoferil.
Anti-inflamatório – reduz TNF-α e IL-6. (SOHAL, et al , 2007)

Interação medicamentosa:
Reduz ação da varfarina.
Estatinas e fibratos depletam a coenzima Q10 - 50% dos pacientes relatam sintomas
miálgicos – suplementação vantajosa. (PARKER , et al , 2013)

Cautela: Pacientes renais graves. Doses excessiva podem causar


palpitação, sudorese e distúrbios gastrointestinais.
Modulação da inflamação, proteção endotelial e cardiovascular.

Ubiquinol - Forma reduzida e biologicamente ativa da Coenzima Q10


(maior capacidade de doar elétrons).
Dose usual: 50 a 100mg/dia
Vantagem:
 
 Maior biodisponibilidade.
 Melhor custo benefício devido ao maior tempo de ½ vida
necessitando apenas uma dose diária.

Evidências:

Benefícios na Poli neuropatia diabética


Estudo demonstrou redução do estresse oxidativo, redução dos parâmetros clínicos e melhora da
condução nervosa motora em pacientes diabéticos portadores de poli neuropatia diabética.
(Hernández –Ojeda J, et al. 2012).
Modulação da inflamação, proteção endotelial e cardiovascular.

Resveratrol Dose usual: 10 a 50mg /dia


Ext. pad. 98% de trans resveratrol.
Antioxidante natural da classe dos estilbenos – polifenol.

Anti-inflamatório - inibe COX 1 e 2 e reduz fatores como TNF-α e NF-kappaβ.


Antioxidante - evita a lipoperoxidação.
Inibição da agregação plaquetária.
Impede a proliferação de células cancerígenas ( bloqueia a angiogênese).
Reduz níveis de LDL oxidada.
Preserva glutationa e aumenta NO mitocondrial.

Precaução: Risco de hemorragia em associação com varfarina, AINES, aspirina e dipiridamol. Não deve
ser administrado por mulheres com histórico de câncer estrogênico, pela possibilidade do resveratrol atuar
como agonista estrogênico (semelhança estrutural).

( SAMSAMI-KOR et al 2015)
( ARICH et al 1982)
Modulação da inflamação e proteção endotelial.

Pinnus pinaster - Picnogenol. Dose usual: 20mg a 200mg


(e.s padronizado em 95% procianidinas)
Rica composição polifenólica - catequinas, epicatequinas, procianidinas, ácidos fenólicos
(ácido gálico, ácido cafeico, ácido ferúlico).

Antioxidante de amplo espectro (regenera vit.C e E).


Inativa espécies reativas do NO.
Anti-inflamatório - inibe COX1 e 2, reduz NF-kappaβ e PCR.

Protetor do endotélio – Preserva a vasodilatação e impede ação de


metaloproteinases. Possui efeito “selante” – reduz a permeabilidade capilar.

Pesquisa: Evita a progressão da retinopatia diabética.


(IRAVANI, S; et al, 2011)
(SPADEA et al, 2001)
(CESARONE et al, 2006)
(GRIMM T, et al, 2006)
Evidências – Pinnus pinaster.

Estudos clínicos:
Um estudo realizado com 50 pacientes com enxaqueca crônica avaliou o potencial benéfico do extrato de casca de
Pinus e vitamina C. Foi avaliada uma fórmula antioxidante de 1.200 mg de extrato de casca de Pinus e 150 mg de
vitamina C por dia durante 3 meses. Os resultados foram : Vinte e nove pacientes (58%) tiveram uma diminuição
no número de dias de dor de cabeça ao longo dos 3 meses de tratamento. Os participantes que continuaram
tomando extrato de casca de Pinus em combinação com vitamina C por 12 meses tiveram um alívio da enxaqueca
com redução de mais de 50% de frequência e severidade das dores de cabeça.

(IRAVANI, S; et al, 2011)

Industrializado: FLEBON

Indicação: fragilidade vascular, edema de membros inferiores, complicações causadas


pela insuficiência venosa, prevenção da trombose ( síndrome do viajante).
Ação antioxidante e proteção endotelial.

Extrato seco de Romã (Punica granatum )


Compostos fenólicos - POMEGRANATE (40% de ácido elágico).
Dose usual: 100mg a 200mg/dia

Inibe a peroxidação lipídica – antioxidante.


Aumenta a sensibilidade insulínica.
Ativa a NO sintase, favorecendo a vasodilatação.
Inibe a agregação plaquetária.

Benefícios estéticos: inibição da tirosinase – agente clareador.

Antiproliferativo com benefícios no câncer de mama. (DIKMEN et al, 2011)


Controle de perturbações aterogênicas e inflamatórias associadas com a obesidade. (NEURINCK et al, 2012).
Neuroprotetor, inibição da morte de células neuronais, com benefícios no Alzheimer. (CHOI et al, 2011).

(JAFRI et al, 2000)


Modulação da inflamação e proteção endotelial.

Ácidos graxos ÔMEGA 3 Dose usual: 1000mg a 3000mg/dia


Fonte: Óleo de peixe e fosfolipídeos marinhos.
Inibe a expressão de mediadores pró-inflamatórios derivados do ARA – via
inibição da COX2.
Redução da liberação TNF-α e IL-1 mediado por monócito.
Redução da PCR.

Ação cardioprotetora:
Hipolipemiante – redução dos triglicerídeos e aumento do HDL.
Antitrombótico – antiagregante plaquetário.
Antiarrítmico – estabilizador de membrana.
Cautela: Paciente que faz uso de anticoagulante e portadores de doença hepática grave.
Proteção endotelial – saúde cardiovascular.

Silício – Metabolismo ósseo, cartilaginoso e conjuntivo.

A importância da suplementação:
 Absorção de fontes dietéticas é reduzida com a idade.
 Deficiência de acidez gástrica.
 Hidrólise do silicato em ácido ortosilícico – dependente pH ácido.

Elasticidade e integridade das artérias – participa da síntese das fibras de


colágeno e elastina.
Reduz a permeabilidade vascular – reduz formação da placa de ateroma.
Estabiliza membranas celulares protegendo do ataque de radicais livres.

(AUMAILLEY et al, 1994)


(AGUILAR, F et al, 2009)
Proteção endotelial – saúde cardiovascular.

Exsynutriment ®
Ácido ortosilícico estabilizado em colágeno marinho.
- Colágeno marinho – fornecimento proteico complementar.
Usual: 100mg a 300mg /dia
Nutricolin ®
Ácido ortosilícico estabilizado em colina.
- Colina – componente dos fosfolipídeos das membranas
celulares. Usual: 300mg a 600mg/dia
SiliciuMax ®
Ácido ortosilícico estabilizado em maltodextrina.
- Maltodextrina – açúcar de baixo peso molecular – maior biodisponibilidade.
usual: 300mg a 600mg/dia
 Modulação da inflamação e proteção endotelial.

Resveratrol --------------------------------- 20mg


Extrato seco de Romã ------------------- 200mg
Coenzima Q10 ------------------------------ 50mg
Zinco --------------------------------------- 10mg
Silício orgânico -------------------------------100mg

1 dose duas vezes ao dia.


Homocisteína X risco cardiovascular

METIONINA
Remetilação
Desmetilação CH3
Metionina sintase
Vit B12
CH3 5-MTHF Betaina homocisteína
metiltransferase. Fígado
HOMOCISTEÍNA

Vit B6 Transulfuração
(P5P)
S-H
serina

CISTEÍNA Glutationa
(BOGTTIGLIERI, et al 2000)
Níveis elevados de homocisteína:

Fatores:
 Disfunção genética.
 Fármacos: Metotrexato, teofilina, anticoncepcionais, anticonvulsivantes,
tabagismo, alcoolismo.
 Insuficiência renal e hepática, psoríase, neoplasias.
 Deficiência nutricional ( Vit B6, Vit B12, ácido fólico).

Risco cardiovascular:
 Estímulo de processo oxidativos intracelulares.
 Expressão de proteína atrativa de monócito (MCP-1) e IL-8 no endotélio.
 Migração de macrófagos - resposta pró- inflamatória e pró- aterosclerótica .
(SHINI-KERTH VB, 2003)
(Clarke R & cols, 1991)
(Bydlowski et al, 1998)
Redução da inflamação e proteção hepática.

Silimarina - extraído do Silybum marianum / Carduus marianus.


Dose usual: 100 a 500mg/dia

Antioxidante, anti-inflamatório e antiglicante.


Recupera o sistema antioxidante endógeno – GPx e SOD.
Inibe a enzima 5-lipoxigenase e COX2.
Impede os estágios tardios de glicação.

Ação hepatoprotetora:
Inibe a peroxidação lipídica.
Estimula a síntese de fosfatidilcolina - reparação das membranas celulares.
Promove a regeneração celular.
Favorece a beta-oxidação e inibe a síntese de triglicerídeos.
(KATZUNG, B.G 2004) (SALLER R. et al 2001)
Redução da inflamação e proteção hepática.

Fosfolipídeos do Caviar - FC oral


Extraído das ovas do arenque - Rica combinação de FOSFATIDILCOLINA e ÔMEGA 3
(DHA e EPA) , contendo naturalmente ASTAXANTINA e VITAMINA E.
Mínimo: 30% PUFAS ômega 3 e 20% DHA (biodisponíveis).
Vantagem:
 Sabor neutro.
 Resistente à degradação oxidativa.
 Maior biodisponibilidade e acesso as membranas celulares(vetorizado por fosfatidilcolina).
Fosfatidilcolina
- Hepatoprotetor - essencial para a síntese de lipoproteínas e exportação hepática de
triglicerídeos e colesterol.
- Reparação das membranas celulares.
Astaxantina – Carotenoide antioxidante e protetor das membranas celulares.
Vitamina E – impede a degradação oxidativa do ω3 aumentando sua viabilidade.
(HAYASHI, et al 1999)
Redução da inflamação e proteção hepática.

Fosfatidilcolina – HEPATOPROTETOR E CONTROLE DA DISLIPIDEMIA.


Dose usual: 900mg a 1200mg / dia

Lipídeo polar presente nas membranas celulares, constituinte das


lipoproteínas.

 Reparação das membranas.


 Participação do transporte de triglicerídeos e colesterol.
Redução da inflamação e proteção hepática.

Altilix TM cynara cardunculus


Subespécie da alcachofra - detoxificação ativa.
Dose usual: 100mg a 200mg / dia.

Possui altas concentrações de bioativos detoxificantes:


- ácido clorogênico (10 a 12%) e luteolina (2 a 4%).

Propriedades:
 Diurético, hepatoprotetor e antioxidante.
 Alcalinizante intestinal.
 Redutor da biossíntese do colesterol. (FALLEH H, et al.2008)
(KRAFT, K. et al 1997)
 Promotor da biogênese mitocondrial. (QIUSHENG et al.
(LAZZINI et al. 2016)
Proteção das células hepáticas

Silimarina ---------------------------------- 150mg


Ácido lipóico ------------------------------- 100mg
Coenzima Q10 --------------------------- 100mg
Fosfatidilcolina ---------------------------- 300mg
1 dose duas vezes ao dia.
Síndrome metabólica x hipotireoidismo
subclínico

Desregulação metabólica mediada por


fatores oxidativos e inflamatórios.

Ação direta sobre receptores


tireoidianos.

VALE LEMBRAR: A formação dos hormônios tireoidianos ocorre a


partir da combinação do iodo com o aminoácido tirosina sob
estímulo do TSH. Esta reação é precedida da iodinação, onde íons
iodeto são oxidados com ação da enzima peroxidase tireoidiana,
este processo requer grande concentração de H2O2, o qual é
altamente tóxico para a tireoide.
Síndrome metabólica x hipotireoidismo subclínico.

 Em condições fisiológicas o sistema antioxidante endógeno formado por


selenoproteínas glutationa peroxidase (GPxs) e tiorredoxinas redutase
(TRs), protegem a tireoide das ações deletérias do H2O2.

 A conversão de T4 (inativo) em T3 (ativo), ocorre nas membranas


celulares dos tecidos periféricos, através da enzima dependente de
selênio, iodotironina deiodinase tipo I e II.
Síndrome metabólica x hipotireoidismo subclínico.

 Citocinas inflamatórias danificam as membranas celulares e prejudicam


a conversão de T4 em T3.

 No estresse, o cortisol elevado inibe TSH, reduz produção de T4 e T3,


além de favorecer a produção de RT3 (T3 reverso).

“Estado de economia de energia”.

RT3 – forma inativa de T3 capaz de se ligar aos mesmos receptores de


T3 e reduzir sua ação. Excesso de T4 é convertida para RT3 (dietas
radicais e estresse).
Síndrome metabólica x hipotireoidismo subclínico.

 O hipotireoidismo promove alterações no metabolismo lipídico, sendo


considerado fator de risco para doenças cardiovasculares.
(MAYER et al, 2006)

 Pesquisadores confirmaram a relação da redução na defesa antioxidante


de pacientes com hipotireoidismo. (menores níveis de SOD, CAT).
(CARMELI et al, 2008)

 Níveis elevados de iodo associada à deficiência de selênio


aumenta a incidência de destruição tireoidiana.

 A suplementação oral de zinco durante 12 meses normalizou T3


livre e TSH, além de reduzir T3 reverso.

(J Am.Coll Nutr. 1994 feb;13(1):62-7)


Principais alvos – Proteção tireoidiana.

 Redução do estresse oxidativo.

 Modulação da inflamação.

 Restauração do sistema antioxidante


endógeno.

 Modulação dos níveis de cortisol.


Recuperação do sistema antioxidante endógeno.

N - Acetilcisteína (NAC)
Precursor da enzima glutationa peroxidase.
Dose usual: 200mg a 600mg

Incrementa ação antioxidante endógena (GPx).

Melhoria dos transtornos relacionados à diabetes.


Prevenção e melhora da disfunção endotelial.
Proteção hepática.

(JEREMIAS, et al 2009)
Recuperação do sistema antioxidante endógeno.

Selênio orgânico (selênio metionina)


Biodisponibilidade e segurança
Dose usual: 50mcg a 200mcg
 Maior distribuição nos compartimentos do corpo – enquanto que o selênio
inorgânico é rapidamente excretado.
  (BUTLER et al, 2004).
Cofator essencial da glutationa peroxidase.

Exselen® - fermentado de leveduras rico em selênio metionina, natural e orgânico.


Dose: 50mg de Exselen® / dia correspondente a 100mcg de Selênio.

(Tecnologia : Embria Health Sciences)


(JEREMIAS, et al 2009)
Recuperação do sistema antioxidante endógeno.

L-Glutationa (g-L-glutamil-L-cisteinil-glicina) 
Tripeptídeo natural formado pela glicina, ácido glutâmico e cisteína, com um
grupamento tiol (-SH), responsável pela grande capacidade de doar elétrons.
Dose usual:10mg a 40mg / dia

Mecanismos:

 Substrato da glutationa peroxidase (GPx) na eliminação de peróxidos.


H2O2 + 2GSH GSSG + H2O

Recupera ação antioxidante da vit.C e E.


Evita a peroxidação lipídica.

Transportador e reservatório de cisteína.


(FÁTIMA, et al 2008)
 Proteção antioxidante endógena – Pró- glutationa.

N-Acetil Cisteína--------------------------- 150mg


L-Glutamina ------------------------------- 250mg
L-Glicina ------------------------------------- 150mg
Selênio metionina------------------------ 50mcg

1 dose duas vezes ao dia.

 Duas doses antes do exercício físico.


Recuperação do sistema antioxidante endógeno.

DIMPLES
S®melo L. – variação diferenciada do melão de Cantaloupe.
Curcumis
Alta concentração de Superóxido Dismutase (85 a 90%).
15 a 10% - Catalase (CAT), Glutationa peroxidase (GPx),
Coenzima Q10, Ácido lipóico, Carotenoides, Vit A , E e C.

Reduz a inflamação e o estresse oxidativo.


Proteção contra a acidez
Reduz TNF-α e NO. gástrica: Revestimento
patenteado com
Aumenta a catalase. óleo de palma.
Outros benefícios: Dose Usual: 40mg/dia
Eficaz contra a celulite e evita o embranquecimento dos fios. (480UI SOD)
Melhor performance física e cognitiva.
(CARILLON, JULIE, et al, 2014)
Recuperação do sistema antioxidante
endógeno.
GliSODin®
Extrato de melão catalogue (Curcumis melo L). – rico em
superóxido dismutase (SOD) protegido por nanopartículas de
gliadina (proteína do trigo).

Promove a produção endógena de SOD, catalase


e glutationa peroxidase.
Antioxidante e proteção cardiovascular. Capacidade antioxidante:
100X maior que a glutationa.
500X maior que a CoQ10.
Outros benefícios: 3.500X maior que a vit C.
Eficaz no tratamento do melasma. Dose usual: 250mg
(TKACHENKO E.I. et al, 2005) duas vezes ao dia.
(Informativo Técnico LEMMA, 2016)
Benefícios do GliSODin®

Controle das doenças relacionadas à síndrome metabólica:


Prevenção do estágio pré-clínico da aterosclerose ao inibir a
inflamação vascular diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.

 Modulação imunológica.

 Reduz os sinais de envelhecimento da pele e alterações de


hiperpigmentação pós-inflamatória e solar.

Proteção da função cognitiva contra o estresse.


(DUGAS B. et al, 2002)
(CLOAREC M et al, 2007)
(SKARPANSKA-STEJNBORN A, et al 2011)
Modulação dos níveis de cortisol

Ashwagandha - Ginseng indiano (Withania somnifera)


Ativos: alcalóides e saponinas. Dose usual: 300 a 1000mg/dia

Modula os níveis de cortisol.


Hipoglicemiante.
Melhora ansiedade e insônia – ação gabaérgica. (AMES BN, et al 1993)

Rhodiola rosea – Ext. seco mínimo 3% salidrosídeo.


 Redução dos níveis de cortisol.
 Potente ação antioxidante.
Aumenta níveis de serotonina e dopamina – via inibição da MAO.
(OLSSON, et al 2009)
 Manutenção da função tireoidiana

Selênio (metionina) ------------------------ 100 mcg


Zinco quelado -------------------------------- 10 mg
Ácido lipóico ---------------------------------- 50 mg
Rhodiola rosea ------------------------------- 150mg
1 dose duas vezes ao dia.

 Modulação do estresse

Ashwagandha ------------------------------- 250mg


Zinco quelado --------------------------------- 10mg

1 dose duas vezes ao dia.


Obesidade X osteoartrite
Muito além da sobrecarga mecânica

Desgaste mecânico das articulações (joelhos e quadril).

 Principal causa da redução da qualidade de vida e


incapacidade física após 65 anos.

 Incidência em outras regiões como mãos, em obesos.

Interação de fatores: mecânicos,


metabólicos e endócrinos.

(JIANG 2012)
Desequilíbrio homeostático da cartilagem

Teoria mecânica:
 Condrócitos submetidos à traumas de repetição.
 Quebra de fibras de colágeno.
 Instalação do processo inflamatório.
 Liberação de enzimas proteolítica.
 Degradação da cartilagem.

Teoria inflamatória:

 O status inflamatório sistêmico estimula a expressão de metaloproteinases e


agrecanases, favorecendo a degradação da matriz cartilaginosa, em especial o
colágeno tipo II.

(HUI W, et al 2012)
(VEROLTEENAHO K, et al 2012)
Principais alvos: desequilíbrio homeostático da cartilagem.

 Controle dos parâmetros inflamatórios.

 Redução da dor articular.

 Reequilíbrio entre a síntese e


degradação da cartilagem.
Controle dos parâmetros inflamatórios - redução da dor articular.

Move ® Dose usual: 100mg/dia


Extrato patenteado de Boswellia serrata, padronizado em 20% de AKBA
(acetil-11-ceto-ácido bosvelico β) e óleo essenciais não voláteis.

Vantagem - alta biodisponibilidade e rápido início de ação - após 5 dias.

Propriedades:
Inibição da 5-lipoxigenase.
Inibição da expressão de TNF- α.
(importante mediador inflamatório associado à osteoartrite).

Boswe®- AKBA 10%


Dose usual: 200mg / dia.
Extrato de Boswellia serrata.
( BARMAKE et al, 2012)
Controle dos parâmetros inflamatórios - redução da dor articular.

Mobilee ®
Composto por ácido hialurônico 60- 75%, colágeno 5% e
polissacarídeos 10%.
Dose usual: 80mg /dia

Estimula a síntese de ácido hialurônico (10 X mais).


Promove lubrificação articular.
Ação anti-inflamatória – redução da indução da inflamação provocada por
fatores mecânicos (redução dos níveis de PGE2).
Redução do desconforto articular e na percepção da dor.

(MOLLER I, et al 2009)
(MORINA D. et al, 2013)
Literatura do Fabricante – Bioiberica (Espanha)
Controle dos parâmetros inflamatórios - redução da dor articular.

Mango Select® Ext. seco de Garcinia mangostana


(mín. 35% de alfa-mangostina) Dose usual: 100mg a 200mg

Mecanismo:
Redução da cicloxigenase COX2 e consequente inibição da PGE2.

 Eficácia comparada da nimesulida 100mg.

Outros benefícios:
 Imunoestimulante prevenção de gripes e constipações.
 Reduz a resistência à insulina e regula o nível de açúcar no sangue.
(NAKATANI K, et al 2004)
(BALUNAS M. J. et al 2008)
Reequilíbrio entre a síntese e a degradação da cartilagem.

Enxofre
Fonte: proteínas
Aminoácidos – metionina, cisteína, cistina, taurina.
Corresponde – 0,25% do peso corpóreo,
Importante na formação das cartilagens, pele, unhas e cabelo.

Principais funções:
Síntese do colágeno, muco proteínas e mucopolissacarídeos.

MSM : 2000 - 6000mg ao dia (associado: 300 a 500mg).


N acetil-cisteína - 200mg 2 a 3 vezes ao dia.

( BARMAKE et al, 2012)


Reequilíbrio entre a síntese e a degradação da cartilagem.

UC-II® - colágeno tipo II


Extraído do externo do frango através de um processo patenteado, não enzimático,
em baixas temperaturas – integridade molecular preservada (não desnaturado).

Desaceleração da destruição articular


Mecanismo:
Modulação da resposta inflamatória – redução de IL-1 e TNF-α.
Dessensibilização do sistema imunológico contra o colágeno tipo II – após
contato com a placa de peyer no intestino.

Vantagens:
 Melhor adesão ao tratamento. B2Cool®
 Qualidade de vida para o paciente. Colágeno tipo II 
 Possibilidade de associação a outros ativos.
(BAGCHi , et al 2002) (CROWLEY DC, et al 2009) (DI CESARE M., et al 2013) (BAKILAN et al, 2016)
 Manutenção da saúde articular e redução da dor.

Colágeno Tipo II ------------------------------- 40mg


Mobille® ---------------------------------------- 80mg
Posologia: 1 dose ao dia.
Redução da inflamação e promoção da saúde articular.

Move ® ---------------------------- 100mg


Ácido lipóico ------------------------ 100mg
UCII ------------------------------------ 40mg

Posologia: 1 dose ao dia.


Reequilíbrio entre a síntese e a degradação da cartilagem.

Silício ( Si )

Essencial para a síntese de colágeno e proteoglicanas.


Capacidade de atrair e reter água na articulação.

Níveis baixos de silício está relacionado com o desenvolvimento de


desordens articulares e levar à osteoartrite.

(AUMAILLEY et al, 1994)


(AGUILAR, F et al, 2009)
Benefícios comprovados na osteoartrite.

Curcuma longa – (Extrato seco 95% curcumin). Redução da inflamação local e


sistêmica. Dose usual : 1500mg/dia. (PANAHI, et al 2014)

Picnogenol – (Pinnus pinaster ext. seco). Inibição da COX1 e 2 e da expressão


de NF-kappa β, com potente ação antioxidante. Dose usual: 100mg/dia.
(VINCIGUERRA, et al 2008)

MSM – (metilsulfonilmetano). Inibição da síntese de PGE2, ação antioxidante.


Dose usual: 500 a 1500mg/ dia. ( KIM et al 2005)

Harpagophytum procumbens (Garra do diabo ext. seco 20%) – Redução da dor


comparável a diacereína 400mg /dia. (CHANTRE et al 2000)
 Benefícios osteoarticulares – melhora significativa da dor.

Curcuma longa ------------------------- 350mg


Picnogenol ------------------------------ 50mg
Mango select ® -------------------------- 100mg

1 dose duas vezes ao dia.


 Benefícios osteoarticulares – melhora da
dor e da mobilidade articular.

Harpagophytum procumbens --------------- 200mg


(Extrato seco mín. 20%)
MSN (metilsulfonilmetano)-------------------- 500mg
Silício orgânico----------------------------------- 150mg

1 dose três vezes ao dia.


Saúde intestinal
Microvilosidades intestinais

 Aumento da superfície de contato.


 Absorção seletiva (barreira).
 Regula o gradiente de absorção.
Você não está sozinho

 Maisde 100 trilhões de bactérias


(mais de 400 espécies).
 75% da atividade imunológica.
 Proteção contra infecção.
 Regulação metabólica.
 Viabilidade da barreira intestinal.
Atividade imunológica

Placa de Peyer
Sensores
imunológicos.

 Apresentação de
antígenos.

 Produção de
imunoglobulinas e
anticorpos.
Flora intestinal
 Digestão

 Produção de vitaminas
(complexo B).
 Reduz adesão de
patógenos.
 Estímulo do sistema
imunológico.

 Viabilidade da barreira
intestinal.
Composição básica da microbiota intestinal

Filos

Bacteroidetes – Bacteroides sp.


Firmicutes – Clostridium e bacillus sp.
Actinobacteria
Proteobacteria

 Grande diversidade.
 Influência das escolhas alimentares e estilo de vida.
 Padrão bacteriano individual (exclusivo).
 Simbiose com o hospedeiro.
 Funções: metabólicas, tróficas e protetoras.
Influência materna

microbioma
intestinal

Gênese de morbidades
mentais e metabólicas.
Microbiota intestinal x Obesidade
Diferentes estudos demonstraram que a
microbiota de obesos difere dos indivíduos
eutróficos, com aumento da relação
Firmicutes / Bacterioidetes.
(LEY R, et al 2005)
(AMYOT J, et al 2012)

O aumento de espécies Firmicutes está


relacionado com a maior extração energética
dos alimentos e o consequente aumento do
armazenamento energético no tecido adiposo.
(ANGELAKIS et al, 2012)
Microbiota intestinal x obesidade

Evidências científicas

 O aumento da permeabilidade intestinal tem uma relação direta com a


obesidade:

 Indivíduos com IMC > 25 possui permeabilidade intestinal duas


vezes maior quando comparado a IMC < 25.

 Predomínio de espécies Firmicutes, em obesos, responsáveis pela


maior eficiência energética sobre alimentos não digeríveis.
Microbiota intestinal x obesidade

Evidências científicas:

 Modulação precoce da microbiota intestinal na gestante pode


restringir o ganho de peso da criança durante os primeiros anos de
vida. (LUOTO, et al 2010)

 A modulação da microbiota intestinal apresenta benefícios sobre


parâmetros lipídicos em pacientes hipercolesterolêmicos.
(RERKSUPPAPHOL, 2015)
Escolhas alimentares X Microbiota intestinal

A dieta alimentar é crucial para o


estabelecimento das espécies
dominantes.

Alimentação rica em gorduras saturadas,


alimentos refinados, criam um ambiente
favorável para desenvolvimentos de
espécies Firmicutes.
(BROWN, K et al 2012)
Eixo cérebro - intestino

Vias de sinalização:
 Neuronal
 Hormonal
 Metabólica e imunológica

Flora bacteriana
intestinal
(metabólitos)

(HEIJTZ, et al 2011)
Microbioma intestinal x eixo cérebro-intestino

 Produtos provenientes do metabolismo das bactérias intestinais


afetam a excitabilidade dos neurônios do sistema nervoso entérico
influenciando o eixo cérebro-intestino.

 Pesquisas demonstram a influência no comportamento, cognição e


na resposta orgânica ao estresse.
Microbioma intestinal x eixo cérebro-intestino

Evidências científicas:

 Alterações do microbioma podem estar relacionadas à gênese de


transtornos como depressão, ansiedade e esquizofrenia.

 A redução do estado inflamatório do intestino promove a diminuição


de sintomas como a ansiedade.

(NEUFELD, et al 2011)
Estresse X permeabilidade intestinal

 Alteração do eixo cérebro-intestino.

 Elevação do ritmo cardíaco, aumento da pressão e redução do fluxo


sanguíneo do aparelho digestivo. “Frio na barriga”.

 Redução da secreção de enzimas digestivas.


 Redução da absorção de nutrientes.
 Alteração da motilidade gastrointestinal.
 Efeitos negativos na flora intestinal.
 Aumento da permeabilidade intestinal.
 Instalação do processo inflamatório.
Sistema Nervoso Entérico

 100 milhões de neurônios


(30 a 40 tipos de neurotransmissores).

 Responsável pela produção de 80% da


serotonina e 50% de dopamina
(forte influência da microbiota intestinal).

 Influência sobre vontades e atitudes.

 Exerce funções independente do cérebro.


ex: movimentos peristálticos.
Eixo cérebro - intestino

Nervo vago:
informa a situação
total do corpo.
Sistema Nervoso Sistema Nervoso
Central Entérico
Influência da microbiota intestinal na ingestão alimentar.

Sinalização via ácidos graxos de cadeia curta (AGCC):

Produto da fermentação de polissacarídeos não digeríveis por algumas


bactérias intestinais. Estes atuam como reguladores da saciedade. Ativação
de receptores específicos acoplados na proteína G em células epiteliais
intestinais.

Supressão da motilidade gastrintestinal.


PTYY Retarda esvaziamento gástrico.
Aumento da absorção de nutrientes
GLP-1
Saciedade

(CROVESY et al. 2017)


(CRYAN, J. F., & O'MAHONY, S. M, 2011)
Disbiose intestinal

Bactérias benéficas Bactérias nocivas

Aumento da permeabilidade
intestinal

Predomínio de bactérias patogênicas sobre as bactérias


benéficas, com prejuízo das funções intestinais.

(ALMEIDA et al, 2009)


Disbiose intestinal

 Barreira  Infiltração de células


inflamatórias.
 Gradiente de
absorção.  Liberação de enzimas
 (difusão passiva) proteolíticas (colagenase).

 Controle da  Desorganização do tecido


obesidade. conectivo entre enterócitos.

Ocorre a passagem de substâncias que normalmente seriam


rejeitadas e eliminadas nas fezes.
Aumento da eficiência energética dos alimentos .
Aumento da permeabilidade intestinal

Fatores:

 Abuso de bebidas alcoólicas.


 Excesso de aditivos químicos.
 Abuso de antiácidos e inibidores de ácido clorídrico (omeprazol).
 Horário irregulares de alimentação.
 Mastigação insuficiente.
 Excesso de líquidos às refeições.
 Baixa ingestão de fibras.
Disbiose X resistência insulínica.

Endotoxemia
metabólica
Expressão receptor TLR4*
Inflamação
IL-6 , NFκ-β, TNF-α

(CARICILLI AM, SAAD MJ, 2014)

LBP – proteína de ligação a


LPS.miócito e células endoteliais.
*Receptor Toll-like4 em células imunes, adipócito,
Complicações relacionadas à disbiose.

 Baixa imunidade  Fadiga crônica


 Fadiga crônica  Déficit de atenção
 Artrite reumatoide  Alteração de humor
 Alterações gastrointestinais  Depressão
 Esteatose hepática  Obesidade
 Infecções geniturinárias
 Candidíase de repetição
 Doenças autoimunes
 Câncer
Probióticos & prebióticos

Benefícios:

 Aumento da imunidade.
 Controle da diarreia e constipação.
 Modulação da resposta inflamatória.
 Gerenciamento de peso.
 Manutenção da barreira intestinal.
Promoção da saúde intestinal

Correção da permeabilidade
intestinal:

 Reestruturação da barreira intestinal.


 Redução do potencial inflamatório.
 Reflorestamento intestinal.
Promoção da saúde intestinal

L-Glutamina – melhora o funcionamento do sistema imunológico do


epitélio intestinal, aumentando a proteção contra patógenos.
Dose 1g – 6g /dia. (LOPES, W. et al 2007)

 Nutriente energético para as células imunológicas.


 Associação com probióticos – maior trofismo* na mucosa.

Atenção
 Uso seguro até 20g/dia ( em diversas tomadas).
 Dose elevada diminui a absorção de outros aminoácidos.
 Cautela em portadores de doença renal e hepática.

* Trofismo - nutrição essencial que abrange trocas metabólicas entre tecidos.


Redução do potencial inflamatório

Antioxidantes: Reduz o estresse oxidativo sobre os enterócitos.


(vit. C, ácido lipóico, carotenoides, zinco, vitamina E).

Quercetina – Reduz o processo inflamatório e a infiltração de neutrófilos por


estabilização da membrana - dose 50mg a 500mg/dia.
(DESCHNER, et al., 1991)

Curcuma longa extrato seco – Estabiliza o potencial redox da mucosa


intestinal e reduz a inflamação associada - dose 150mg a 300mg/dia.
(ARAUJO A., 2015)
 Redução do potencial inflamatório intestinal
Terapia de ataque

L- Glutamina 5 g sachê
Posologia: 1 sachê diluído em água por 10 dias

 Terapia de manutenção
Curcuma longa ext. seco ---- 150mg
Quercetina --------------------- 250mg
L- Glutamina ---qsp ----------- 1g

Posologia: 1 dose em cápsulas diariamente pela manhã.


Promoção da saúde intestinal

Fibras – Estimula o peristaltismo reduzindo o tempo de contato de toxinas


com a mucosa e garante a estabilidade hídrica das fezes. Indispensáveis
para a higidez das microvilosidades.
 Mix de fibras
 
Glucomanan ----------------- 250mg
Pectina ------------------------- 250mg
Goma-guar -------------------- 250mg
Inulina ------------------------- 500mg

Posologia: 1 dose em cápsulas 30 minutos antes do


almoço e jantar com no mínimo 250ml de água.
Reflorestamento intestinal

Gerenciamento das funções intestinais

A manipulação da quantidade e da qualidade da


microbiota intestinal vem ganhando destaque.

Probióticos
Simbióticos
Prebióticos

(LI et al., 2017; SILVA et al., 2013)


Reflorestamento intestinal

Probióticos – Micro-organismos vivos (viáveis), que quando


administrados em quantidades ideais, fornecem benefícios para a saúde do
hospedeiro (pró-vida).

Prebióticos – Substâncias não digeríveis que produzem efeito benéfico


ao hospedeiro, estimulando a proliferação e a atividade de bactérias
benéficas no cólon (fibras).
 Polidextrose – fibra solúvel sintetizada por polímeros de glicose.
 Inulina - polímero de glicose (extraído da chicória e alcachofra).
 FOS – fruto oligossacarídeo obtido a partir da hidrólise da inulina.

* Unidades quimicamente similares diferenciando-se apenas pelo número de unidades de monossacarídeos e o grau de polimerização.
Fontes: cebola, banana, alho, alho poró etc.
Prebióticos

Goma acácia - FIBREGUM B ™


Prebiótico multifuncional purificado extraído da Goma acácia
Dose usual: 5g a 10g/dia (isolado) e 3g a 5g/dia (associado).

 Promoção da saúde intestinal e atividade imunológica.


 Promotor do crescimento de Bifidobactérias - benefícios associados à FOS.
Vantagem: minimiza sintomas como gases, distensão abdominal e a ação laxativa.
Outros benefícios:
 Controle do peso - promove saciedade via liberação de GLP-1 e peptídeo YY.
 Redução da glicemia pós-prandial.

FLORACIA™ - associação de Goma acácia e Fruto-oligossacarídeo (FOS).


Reflorestamento intestinal

Probióticos

Destaque:

Lactobacillus sp + Bifidobacterium sp
Saccharomyces boulardii

L. acidofilus, L. reuteri, L. rhamnosus, L. gasseri e L. bulgaricus.


B. bifidum, B breve, B animalis .
PROBIÓTICO BENEFÍCIOS ESPECÍFICOS
Lactobacillus Imunoestimulante e modulador da resposta inflamatória. Benefício para diarréia, alergias alimentares, intolerância à lactose, rinite, sinusite,
acidophilus bronquite, eczema e infecções vaginais.

Lactobacillus Favorece a imunidade, reduz a intolerância à lactose e reduz o colesterol. Benefícios para enterocolite, constipação, cirrose hepática,
bulgaricus disbiose intestinal e infecções intestinais.

Promove a inibição da flora patogênica, reduzindo a resposta inflamatória com benefícios na alergia alimentar e complicações
Lactobacillus casei periodontais. .

Lactobacillus Imunoestimulante com benefícios no controle do colesterol, intolerância à lactose e redução das desordens relacionadas à inflamação
delbrueckii crônica.

Contribui para o gerenciamento do peso e redução da adiposidade, através da diminuição da glicose e controle da resistência à insulina e
Lactobacillus gasseri leptina. Reduz a intolerância à lactose.

Lactobacillus Imunoestimulante com benefícios no controle do estresse e ansiedade através da modulação dos níveis de cortisol, controle da pressão
helveticus arterial e redução da incidência de processos infecciosos.

Lactobacillus
Equilíbrio da microbiota intestinal, estimulação imune e prevenção contra a infecção por H.pylori, E.coli e Salmonella.
johnsonii
Lactobacillus Atividade imunoestimulante efetiva no aumento da produção de anticorpos e linfócitos, além de contribuir para o gerenciamento do peso,
paracasei alterando os níveis de armazenamento da gordura.

Lactobacillus Atividade imunomoduladora com benefícios para colite ulcerativa, doença de Crohn, síndrome do cólon irritável, dermatite atópica e
plantarum infecção por H.pylori. Reduz a formação de gases.

Lactobacillus reuterii Benefícios para diarréia, infecção por H.pylori, gastrite, úlcera, candidíase, asma e aumento da imunidade e redução do peso corporal.

Lactobacillus Protege contra infecções do trato vaginal, urinário e respiratório. Benefícios para redução do peso, aumento da imunidade, diarréia, alergias
rhamnosus alimentares e rinite e asma.
PROBIÓTICO BENEFÍCIOS ESPECÍFICOS

Lactobacillus Equilíbrio da flora intestinal, atividade imunomoduladora com liberação de H 2O2, conferindo ação antibacteriana e benefícios periodontais.
salivarius Reduz flatulência, indigestão e infecção por H.pylori.
Lactobacillus Equilíbrio da flora intestinal, reduzindo sintomas relacionados à síndrome do cólon irritável, constipação, diarreia (antibioticoterapia) e
sporogenes intolerância à lactose.
Imunomodulador capaz de suprimir a resposta exacerbada da mucosa intestinal, trazendo benefícios nas doenças inflamatórias intestinais,
Lactococcus lactis doença celíaca, diarréia e constipação.
Bifidobacterium
Controle da doença inflamatória intestinal, constipação e alergia alimentares, com benefícios na redução do peso corporal.
animalis
Bifidobacterium Restaura a flora intestinal, favorece a síntese de vitaminas do complexo B e a absorção de minerais. Benefícios para constipação, rinite,
bifidus imunidade com redução de gripes e resfriados.

Bifidobacterium Equilíbrio intestinal, aumento da síntese de vitaminas do complexo B e absorção de minerais, controle da doença inflamatória intestinal,
breve além da rinite, dermatite, candidíase e constipação. Benefícios na manutenção do peso.

Bifidobacterium Imunomodulador com benefícios na redução dos sintomas relacionados ao intestino irritável e anti-inflamatório com ação no controle da
infantis psoríase e da colite ulcerativa.
Promove o equilíbrio da flora intestinal com atividade imunomoduladora e benefícios na dermatite atópica e no controle de infecções por
Bifidobacterium lactis H.pylori.
Bifidobacterium Imunoestimulante com benefícios na redução da distensão gastrointestinal e intolerância à lactose, controle depressão, melhora do perfil
longum lipídico e manutenção do peso.
Promove a homeostase intestinal, contribuindo para a redução da inflamação e alergia, controle da dislipidemia, além de reduzir quadros de
Streptococcus faecium infecção por Rotavírus,
Mantém a integridade da mucosa intestinal, reforça as defesas orgânicas, previne episódios de diarréia, apresenta benefícios na erradicação
do H.pylori e no combate às doenças de pele.
Streptococcus
thermophilus

Saccharomyces Imunomodulador, benefícios na doença intestinal inflamatória, remissão de quadros de diarreia e redução das infecções por Clostridium
bulardii difficile e Escherichia coli (Dose: 250mg a 1000mg/dia).
Referências (tabela de probióticos)

ALMEIDA, L. B et al. Disbiose intestinal. Rev Bras Nutr Clin. 2009; 24 (1): 58-65.
 
CASTAGLIUOLO, I.; LAMONT, J.T.; NIKULASSON, S.T.; POTHOULAKIS, C. Saccharomyces boulardii protease inhibits Clostridium difficile toxin A effects in the rat ileum. Infect. Immun., v.
64, p. 5225-5232, 1996.

GILLILAND, S. E; NELSON, C.R; MAXWELL, C. Assimilation of cholesterol by Lactobacillus acidophilus. Appl Environ. Microbiol., v.49, p.377-381, 1985.

GOMEZ-GIL, B; ROQUE, A.; TURNBULL, JF.; INGLIS, V. A review on the use of microorganisms as probiotics. Rev. Latinoam. Microbiol. V. 40, p166-172, 1998.

La Rosa M, Bottaro G, Gulino N, Gambuzza F, Di Forti F, Inì G, Tornambè E. Prevention of antibiotic-associated diarrhea with Lactobacillus sporogens and fructo-oligosaccharides in
children. A multicentric double-blind vs placebo study. Minerva Pediatr. 2003 Oct;55(5):447-52.
 
MICKLEFIELD G. Saccharomyces boulardii in the treatment and prevention of antibiotic-associated diarrhea. MMW Fortschr Med. 2014 Apr 17;156 Suppl 1:18-22.
RODRIGUES, A. Microbiota intestinal e sua possível relação com a obesidade. Revista Abeso,ano XI,número 53,pág.5-7,outubro de 2011.

ROSSI, E. A.; CARLOS, I.Z.; VENDRAMINI, A.P. ; VENDARMINI, R.C ; DÂMASO, A.R. Influência de nutrientes no sistema imune: Papel das citocinas, peróxido de hidrogênio e óxido
nítrico. In: Ferreira, C.L.L.F. (Org.). Prebióticos e probióticos: atualização e prospecção. 19 Ed. Viçosa-MG:2003, v.1,p.135-154.

ROSSE, E.A.; GIORI, G.S.; HOLGADO, A.P.R.; VALDEZ, G.F. In vitro effect of Enterococcus faecium and Lactobacillus acidophilus on cholesterol. Microbiol. Alim. Nutr., v.12,p.267 – 270,
1994.

YanG, Liu ZQ, Yang PC. Treatmentof Allergic Rhinitis with Probiotics; An Alternative Approach. N Am J Med Sci. Aug, 2013; 5(8): 465-468.

Informativo técnico Lemma.


 Reflorestamento intestinal

Lactobacillus acidophilus -------- 1bilhão


Lactobacillus reuteri -------------- 1bilhão
Lactobacillus rhamnosus -------- 1bilhão
Lactobacillus gasseri -------------- 1bilhão
Lactobacillus bulgaricus ---------- 1bilhão
FOS --------------------------------- 200mg

Posologia: 1 dose em cápsula diariamente antes de deitar.


Probióticos X Obesidade

Lactobacillus reuteri
 Alteração do perfil pró-inflamatório (redução da resistência insulínica).
 Aumento da expressão de IL-10 (anti-inflamatória).
 Proteção contra adesão de patógenos (mantém pH ácido e bacteriocinas).
 Melhora a tolerância à lactose.
 Modula o sistema imune local e sistêmico.

Dose usual: 
500 mi – 10 bilhões UFC / dia

Outros benefícios:
 Eficaz na supressão de infecção por H. pylori.
 Dermatite atópica.
(POUTAHIDIS et al, 2013)
(MINIELLO VL et a,l 2010)
Probióticos X Obesidade

Lactobacillus gasseri

 Redução da gordura abdominal e subcutânea.


 Aumento da expressão de GLUT 4 (redução da glicemia).
 Reduz a resistência à insulina e leptina.
 Promove a oxidação de ácidos graxos e inibe a síntese (modulação gênica).

Dose usual: 
600 mi – 12 bilhões UFC / dia.

Outros benefícios:
 Controle da dislipidemia.
(MILLION et al, 2012)
(KADOOKA Y., et al ,2013)
(JUNG SP, et al 2013)
Probióticos X Obesidade

Lactobacillus curvatus

 Redução do tamanho dos adipócitos.


 Redução da resistência à insulina e leptina.
 Diminuição significativa do colesterol total, triglicerídeos e LDL.
 Redução dos biomarcadores de toxicidade hepática.

Dose usual: 
Até 12 bilhões UFC / dia.

Outros benefícios:
Esteatose hepática - via ativação de genes relacionados com a beta-oxidação.

(PARK et al 2013)
Probióticos X Obesidade

Lactobacillus plantarum
Redução da massa gorda através da modulação da adipogênese e da
maturação de pré-adipócitos.
(PARK et al, 2011)
Outros benefícios:
Alivia sintomas da síndrome do intestino irritável.

Lactobacillus rhamnosus
 Redução da adiposidade visceral e subcutânea.
 Prevenção da doença hepática e melhora dos parâmetros fisiológicos
relacionados à obesidade.
 Gerenciamento do peso e manutenção da flora intestinal:

L. Gasseri ...................................... 1 bilhão /UFC


L. Reuteri ...................................... 1 bilhão /UFC
L . plantarum................................... 1 bilhão /UFC
Bifidobacterium breve...................... 1 bilhão /UFC
FOS .........................qsp ............... 4g sachê

1 sachê diluído em água à noite antes de deitar


 Manejo da obesidade

Lactobacillus gasseri 1 bilhão UFC


Lactobacillus rhamnosus 1 bilhão UFC
Lactobacillus curvatus 1 bilhão UFC
Lactobacillus reuteri 1 bilhão UFC
Lactobacillus plantarum 1 bilhão UFC
Inulina qsp 1 cápsula
 
Tomar uma dose à noite antes de dormir diariamente.
Reflorestamento intestinal

“Pool de Probióticos” - Associação de cepas

 Maior adesão.
 Maior ação contra agente patogênicos.
 Múltiplos benefícios.

Dose total sugerida 1 a 10 bilhões UFC/ dia.


Uso pediátrico: 200 a 800 milhões UFC/dia.
“Ser saudável é uma escolha que precisa
ser confirmada várias vezes por dia.”
Depressão e ansiedade
Depressão
Etiologia complexa e multifatorial
(AMATO et al 2010)

Doença incapacitante que acomete a saúde


física e mental do indivíduo, limitando suas
atividades.

Comprometimento sistêmico:
 Humor
 Funções cognitivas
 Motricidade
 Funções vegetativas (sono e apetite)
 Diversos parâmetros neurofisiológicos.
Complexa relação com diversos fatores

Genéticos
Biológicos
Psicológicos
Sociais

Estresse e fatores
socioeconômicos

(GAVIN, 2013)
Critérios de diagnóstico

Presença de humor depressivo ou perda de


interesse / prazer durante pelo menos 2 semanas.

 Alteração do sono (ansiedade).


 Redução da concentração.
 Variação do peso corporal.
 Baixa estima.
 Perda de energia.

Déficit da capacidade de realizar


funções básicas, perda de interesse
pela vida e pelo ambiente.
(ONU 2017)

(DSM- IV – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder -2013)


Classificação
Depressão unipolar - (25% padrão familiar)

Depressão bipolar - depressão / mania.


(Fator genético preponderante – 75%)
- Variação de gravidade e duração.

Depressão severa

Distúrbios:
 Cardiovasculares
 Cerebrovascular
 Músculo esquelético
 Pulmonares
 Metabólicos
 Dores crônicas
Tratamento
 Terapia medicamentosa e psicoterapia.

 Longa duração e efeitos adversos.

 Antidepressivos: Inibidores da MAO, inibidores


da recaptação de serotonina, inibidores seletivos
da recaptação de serotonina e noradrenalina.
(ANGELL, 2011)

30% dos pacientes não respondem de


forma satisfatória aos antidepressivos.
(VISMARI et al, 2008)
Depressão

Grave problema de saúde pública.


Alta prevalência - 10 a 20%
Atinge qualquer faixa etária.
Mais comum entre as mulheres.

Estima-se que em 2020 os transtornos


depressivos serão a 2ª maior causa
de comprometimento funcional.

(OMS, 2008)
O suicídio representa 1,4%
de todas as mortes no mundo.
(OMS – 2019)
Fisiopatologia da depressão
Hipótese das monoaminas

Deficiência funcional de neurotransmissores


monoaminas em algumas regiões cerebrais.

(serotonina, dopamina e noradrenalina)

Dessensibilização dos receptores.


Fisiopatologia da depressão
Hipótese neurotrófica

Redução de fatores neurotróficos ligados


a neurogênese e a remodelação sináptica.
 BDNF (Brain derived neurotrofic factor)
 NGF ( Nerve growth factor)

Estes fatores são responsáveis pela


capacidade do cérebro se adaptar e Neuroplasticidade
responder aos diferentes estímulos.

(LEE, KIM, 2010)


Depressão X estresse

O estresse crônico reduz fatores ligados


a neurogênese e neuroplasticidade
(BDNF, NGF e outras neurotrofinas).

Aumenta a vulnerabilidade celular e a


redução da capacidade de adaptação
aos diferentes estímulos estressores.

Fatos sofridos no início da


vida podem levar a uma maior
susceptibilidade a depressão e
aos transtornos de humor.
(GILLESPIE NA, et al 2005)
(MELLO, et al 2003)
Fisiopatologia da depressão
Hipótese neuroinflamatória

Citocinas inflamatórias modulam negativamente


a atividade noradrenérgica e serotoninérgica.

Pacientes com depressão apresentam altos níveis


de marcadores inflamatórios, tais como: IL-β1 , IL-2
, IL-6 , IFN-γ, TNF- α e proteína C reativa.
(VISMARI, ALVES, NETO, 2008)

Pacientes que não respondem bem à terapia


medicamentosa apresentam maiores níveis
de IL-6 do que os responsivos.
(LANQUILLON, et al 2000)
Modulação nutracêutica e fitoterápica

 Restauração do sistema monoaminérgico.


 Modulação do estresse e da ansiedade.

 Promoção de fatores neurotróficos.

 Supressão de citocinas pró-inflamatórias.

 Correção de carências nutricionais.


Restauração do sistema monoaminérgico.

Potencialização serotoninérgica:

Vit B6
Mg+2 (P5F) 5OH – TRIPTAMINA/
TRIPTOFANO 5-OH HTP
SEROTONINA
Mg+2
Triptofano (Ácido fólico)
hidroxilase Tetrahidro folato SAME
descarboxilase

MELATONINA
(N-acetil- metoxitriptamina)

Birdsall ,T.C - Altern Med Rev. 1998,


Nanri A & cols – Eur J Clin Nutr. 2010.
Restauração do sistema monoaminérgico.
Vale lembrar

O ácido fólico é convertido em sua forma ativa 5 metiltetrahidrofolato (5-MTHF), no fígado


por ação de uma enzima catalisada por Zn (folato conjugase). Fatores que comprometam
a função hepática – álcool e alimentação gordurosa – retardam a conversão do ácido
fólico em suas formas ativas.

A suplementação das formas ativas do ácido fólico é fundamental para pacientes


com comprometimento hepático.

- Zinco e vit C aumentam a absorção de ácido fólico.

HATCHCOCK JN – Am J Clin Nutr, 1997, 66(2)


(VERLINDE PHCJ et al , 2007)
Restauração do sistema monoaminérgico.

Griffonia simplicifolia ext. seco


Dose usual: 50 a 200 mg / dia.
(95% de 5-hidroxitriptofano)

Vantagem do 5HTP frente ao Triptofano.


Reação que envolve a triptofano hidroxilase é lenta.
Competição com outros aminoácidos na passagem pela barreira
hematoencefálica.

Potencializadores serotoninérgicos:
Cofatores - magnésio, ácido fólico e vitamina B-6.
Cautela – Usuários de inibidores seletivos de recaptação de serotonina.

(NANRI A et al, 2010 )


 Potencialização serotoninérgica

Griffonia simplicifolia (95% 5-HTP)....................100 mg


Piridoxal 5 fosfato ........................................... 10 mg
Ácido fólico ...................................................... 0,5 mg
Magnésio ..........................................................100mg
Zinco ................................................................. 15mg

Posologia sugerida: 1 dose manhã (10h) e tarde (16h).


Restauração do sistema monoaminérgico.

L Theanina
Dose usual: 50mg a 200mg/dia
Aminoácido da Camellia sinensis
Estimula a síntese de Gaba – relaxamento.
Aumenta níveis de serotonina e dopamina.
Aumenta ondas cerebrais que promovem relaxamento.

Benefícios extras:
Redução dos sintomas de TPM.
Melhora a capacidade de concentração e aprendizado.
(JUNEJA et, al 1999)
(SUGIYAMA et al, 2001; 2003)
Restauração do sistema monoaminérgico.

Hypericum perforatum
Erva de São João – 2 a 4,5% de hipericina (antraquinona)
Dose usual: 300mg a 600mg/dia

Inibição da recaptação de serotonina.


Inibidor da MAO – enzima associada à degradação de monoaminas.

Estudo comparativo demonstrou ação antidepressiva comparável ao citalopram com menos


efeitos adversos em caso de depressão moderada. Dose diária de 900mg/dia para 20mg/dia.

Reações adversas:
Interação medicamentosa e fotossensibilização da pele.
Prescrição exclusivamente médica
Consolidado de Normas de Registros e
Notificação de Fitoterápicos – ANVISA 2018 (GASPAR, et al 2006)
Restauração do sistema monoaminérgico.

Piper methysticum – Kawa kawa ext. seco 30% (kavalactonas)


Dose usual: 100mg a 250mg/dia

Atividade sobre receptores Gaba (relaxamento).


Inibição da MAO.
Redução da excitabilidade do sistema límbico e alteração do
comportamento – ativação dopaminérgica e serotoninérgica.
Foco: estresse, distúrbios do sono associado à ansiedade.
Reações adversas:
Hepatotoxicidade, depressão grave e psicose.

Prescrição exclusivamente médica


Consolidado de Normas de Registros e
Notificação de Fitoterápicos – ANVISA 2018 (JUSTO e SILVA, 2008)
Controle da ansiedade.

Valeriana officinalis
Ácido valerênico 0,8% - diversos outros componentes.

Insônia e fadiga pela manhã. Dose usual: 100mg a 400mg/dia


Ansiedade.
Afinidade por receptores benzodiazepínicos.
Incremento da atividade Gaba.
Reações adversas: risco aumentado de hepatotoxicidade e potencialização de drogas
depressoras do SNC.
Associação de Hypericum, Kawa Kawa e Valeriana produz ação benéfica em pacientes
com depressão, ansiedade e distúrbios do sono, devido aos seus efeitos sinérgicos.

Prescrição exclusivamente médica


Consolidado de Normas de Registros e
Notificação de Fitoterápicos – ANVISA 2018 (SPINELLA M, 2002)
Modulação do estresse e da ansiedade.

Ashwagandha - Withania somnifera ext. seco 2,5% de whithanolídeo.


Composição: alcaloides, saponinas e fitosterois.
Dose usual: 300 a 1000mg /dia.
Modula os níveis de cortisol.
Atividade adaptogênica Aumenta a resistência do organismo
Atua sobre receptores gaba. contra agentes estressores.
Antioxidante – promotor da catalase.
Neuroprotetor.
Benefícios: reduz a ansiedade, fadiga e insônia.
Imunoestimulante, hipoglicemiante e afrodisíaco.
Cautela: potencializa efeito de barbitúricos e sedativos.

(AMES BN, et al 1993)


Modulação do estresse e da ansiedade.

Rhodiola rosea – ext. seco 3% de salidroside


Componentes: fenóis (salidroside e tirosol), glicosídeos cinâmicos, ácido gálico.
Dose usual: 200 a 600mg /dia.

Reduz os níveis de cortisol.


Aumenta aos níveis de serotonina e dopamina – via inibição MAO.
Atividade sobre receptores β opioides – relaxamento e bem-estar.
Melhora insônia.
Antioxidante e promotor do desempenho mental. (QIN et al, 2008)

Neuroproteção.

Cautela: pacientes que fazem uso de medicamentos com ação no SNC. (DARBINYAN, 2000)
(OLSSON, et al 2009)
(WALKER E ROBERGS, 2006)
Modulação do estresse e da ansiedade.

Relora®
Fitoativos: Honokiol e Berberina.

Redução dos níveis de cortisol.


Restabelecimento do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Relaxamento – potencialização gaba (honokiol).
Inibidor MAO – aumenta níveis de serotonina (berberina).

Melhora da ansiedade e do sono.


Redução da compulsão alimentar relacionada ao estresse.
Reduz a fadiga e promove sensação de bem estar
(Ação comparável ao Diazepam sem sedação).
(GARRISON R, et al 2006)
(TALBOTT SM., et al 2013)
Modulação do estresse e da ansiedade.

Phellodendron amurense – (97% de berberina)


Berberina - Alcaloide isoquinolínico.
Dose: 300mg duas vezes ao dia.
Redução dos níveis circulantes de cortisol.
Inibição da MAO – aumenta níveis de serotonina (bem-estar).
Redução de citocinas pró-inflamatórias.
Outros benefícios: redução da glicemia e dos níveis de LDL, propriedades anti-inflamatória,
antitumoral e hepatoprotetora.

Pesquisas demonstram propriedades antidepressiva, ansiolítica e estabilizadora do humor, devido a


redução dos níveis circulantes de cortisol, redução do estresse e melhoria da qualidade do
sono, com a associação de Phellodendron amurense e Magnolia officinalis

 Magnolia officinalis extrato seco (2% magnolol e 2,7% honokiol).


(KALMAN DS – 2008)
Modulação do estresse e da ansiedade.

Magnolia officinalis ext. seco


Dose usual: 250mg
Extrato pad. : 2% magnolol e 2,7% honoquiol a 750mg /dia
Rica composição fitoquímica: ácido caféico, kaempferol,
quercetina, salicifolina.

Potencialização GABA .
Ansiolítico (relaxamento sem sonolência).
Redutor da compulsão alimentar associada à ansiedade
Regulador do humor.

Antioxidante – protetor contra a peroxidação lipídica.


Regula a glicemia.
Agonista PPARγ. (reduz a diferenciação do adipócito).

(HAN, H. et al 2010)
ATANASOV, et al 2013)
 Modulação do estresse e da ansiedade.

Associação vantajosa

Magnolia officinalis (2% magnolol) ......................150mg


Phelodendron amurense (97% berberina)..............300mg

Posologia sugerida: 1 dose duas vezes ao dia, sendo a


última antes de deitar.

KALMAN, D.S., Effect of proprietary Magnolia and Phellodendron extract on stress levels in healthy women: a pilot, double-blind, placebo-
controlled clinical trial. Nutr. J. 11(7). 2008.
Modulação do estresse e da ansiedade.

SAFFRIN®
Crocus sativa – açafrão da terra
Composição: Glucosídeos (picrocrocina); licopeno; zeaxantina;
carotenoides (crocina); flavonoides; óleo essencial (safranal). (GHADRDOOST B. et al., 2011)
(E.s padronizado à 0,3% de Safranol) (WANG Y et al, 2010)
(AKHONDZADEH et al, 2005)

Redução da recaptação de serotonina.


Antioxidante e anti-inflamatório.

Benefícios associados:
Saciedade e controle da compulsão associada ao estresse.
Redução da resistência insulínica.
 Controle de estresse e da ansiedade.

Crocus sativa (e.s 0,3% safranal) .......................... 80mg


Serenzo TM ......................................................... 250mg

Administrar 1 dose duas vezes ao dia.


Modulação do estresse e da ansiedade.

Serenzo TM Dose usual: 250 a 500mg/dia


Citrus sinensis extract - fitoativo: 20% de D-limoneno.
(terpeno encontrado na casca das frutas cítricas)

Modulação dos níveis de cortisol.


Atua sobre receptores, neurotransmissores e hormônios
relacionados ao estresse.
Redução das inflamação induzida por estresse – reduz TNF-α.
Controla a ansiedade, alterações de humor, irritabilidade,
agressividade e distúrbios do sono.

Benefícios: Ajuda a melhorar a qualidade do sono, auxilia na diminuição da compulsão


alimentar relacionada à ansiedade.
(ESCH et al, 2002 ; PLANTE, 2002)
Promoção de fatores neurotrófico.

Vitamina D
Promove a expressão de NGF – regeneração neuronal.

Aumenta a liberação de CALCIUM BINDING PROTEIN – fator de proteção neuronal


(inibição do cálcio celular).

Liberação de GDNF (Glial Cell Line-Derived Neutrophic Factor)


neurogênese – diferenciação celular.
A associação de Vit D ao tratamento
convencional com fluoxetina apresentou
redução mais significativa dos sintomas
O SNC possui receptores de vitamina D por toda parte, quando comparado ao grupo que recebeu
além de possuir material enzimático necessário para a apenas fluoxetina.
produção local de 1,25 (OH)2Vit D. (KHORAMINYA, et al 2013)

(SONI M, et al 2012) (NAVEILHAN P, et al 1996)


(LLEWELLYN DJ, et al 2014) (PAPPAS IS, PARNAVELAS JG – 1997)
Promoção de fatores neurotrófico.
Curcuma longa ext. seco – (95% de curcumina)
Composto fenólico altamente lipofílico – fácil acesso através da barreira
hematoencefálica.

 Neuroproteção – aumenta níveis de BDNF (Brain-derived neurotrofic factor).


crescimento e diferenciação de novos neurônios e sinapses.
 Reduz os níveis de cortisol.
 Aumenta aos níveis de serotonina e dopamina – via inibição MAO.
 Antioxidante e anti-inflamatório – redução de fatores como IL-6 e NFk-β, PGE-2.

Curcumina é segura e eficaz no tratamento da depressão maior crônica (DMC), com eficácia
superior à fluoxetina, na dose de 1000mg/dia.
(SANMUKHANI, et al 2013)

Cautela: usuários de warfarina, risco aumentado de sangramento. (ROSSI


et al, 2008)
(HURLEY et al, 2009)
(BHUTANI et al, 2009)
Supressão de citocinas pró-inflamatórias.

Ácido graxos poli-insaturados (PUFAs) ÔMEGA 3 (EPA/DHA)

Modulação da resposta inflamatória:


Supressão da expressão de mediadores pró-inflamatórios derivados do ácido
araquidônico (EPA).
Redução de TNF-α , IL-1 e PCR.

Constituintes essenciais das membranas celulares:

Neuroplaticidade
Estabilização neuronal e ligação neurotransmissor – receptor (DHA).
Aumento do suprimento de oxigênio e glicose cerebral (EPA).
Cautela: Pacientes que fazem uso de anticoagulante e portadores de doença hepática grave.

(SALEM et al, 2001)


(BALANZÁ-MARTINEZ V, et al 2011)
Supressão de citocinas pró-inflamatórias.

Evidências científicas:

Dieta rica em ômega 3 é efetiva na redução dos estados depressivos.


(LAKHAN, VIEIRA 2008)

Ensaio clínico demonstrou que a suplementação de ômega 3 em estudantes


2,5g/dia, por 12 semanas reduziu os escores de ansiedade.
(KIECOLT-GLASER JK, et al 2011)

A suplementação de ação de ômega 3 (EPA/DHA 2/1) 2,5g/dia por 8 semanas,


melhora os sintomas de depressão em idosos 66 a 95.
(RIZZO, et al 2012)
Supressão de citocinas pró-inflamatórias.

Fisetina

Buxus sinica (ext. seco 98% de fisetina)


Flavonoide encontrado em diversos vegetais (morango, cebola, maça)

Dose usual: 100mg a 500mg/dia

Neuroproteção (memória e desempenho cognitivo).


Diferenciação de células nervosas (ativação da cascata quinase).
Antioxidante - manutenção dos níveis de glutationa.

(MAHER P et al, 2006;2009)


Supressão de citocinas pró-inflamatórias.

Apigenina
Flavonoide encontrado na salsa, tomilho e na camomila.

Camomila (ext. seco 1,2% de apigenina)


Dose usual : 500mg/dia.
Proteção neuroinflamatória potencializada com
Apigenina a associação de apigenina e curcumina.
Dose usual: 50mg a 100mg/dia.

Neuroproteção (memória e desempenho cognitivo)


Proteção antioxidante de lipídios.
Anti-inflamatório – redução de IFN-γ, NFkβ, IL-2
(modulação da sinalização intracelular em macrófagos).
Ação ansiolítica – ligação receptores GABA.

(VENICALLA M et al, 2016)


 Proteção neuro inflamatória.

Apigenina ..................... 50mg


Curcumina ....................150mg
Piperine ........................ 2mg

1 dose duas vezes ao dia.

(VENICALLA M et al, 2016)


Correção de carências nutricionais.

Deficiência de folato, vitamina B6 e vitamina B12 está


associada ao maior risco de desenvolvimento de depressão. (MOURA, 2009)

Baixo nível de folato está relacionado com a resistência ao


tratamento antidepressivo.
(FAVA et al, 1997)

Deficiência de vitamina D está relacionado com a incidência de


transtornos depressivos.
(JORDE et al, 2008)
(PARKER, BROTCHIE – 2011)
Correção de carências nutricionais.

Magnésio
Cofator essencial para a formação de serotonina.
Antagonista do sistema glutamatérgico - antagonista NMDA.
Regulação do influxo de cálcio neuronal – neuroproteção.

Pacientes que tentaram suicídio apresentaram baixos níveis de


magnésio.
(KIROV et al, 1994)

Baixo nível de magnésio está relacionado a maior incidência para o


desenvolvimento de depressão.
(NECHIFOR, 2008)
(MORI, 1990)

(Psychiatr Pol 2005 sep-out ; 39(5): 911-20)


Correção de carências nutricionais.

Selênio
Cofator essencial para a formação da glutationa peroxidase.
Baixos níveis - humor depressivo, ansiedade, confusão, hostilidade.
Suplementação de selênio está associado a melhora do
humor. (MOKHBER et al, 2011)
Zinco
Modulação da atividade glutamatérgica – antagonista não competitivo de
receptores NMDA.
Promove a expressão de BDNF no córtex cerebral – neuroprotetor. (AMANI, et al 2010)
Redução de fatores pró-inflamatórios – TNF- α, IL-6, PCR. (SZEWCZYK, 2010)

A suplementação de zinco aumenta a resposta ao tratamento antidepressivo e


acelerou o início da resposta terapêutica.
(SIWEK et al, 2009)
Microbioma intestinal x eixo cérebro - intestino.

Evidências científicas:

Alterações do microbioma podem estar relacionadas à gênese de


transtornos como depressão, ansiedade e esquizofrenia.

(GILLIARD L et al, 2017)

A redução do estado inflamatório do intestino promove a diminuição de


sintomas como a ansiedade.

(NEUFELD, et al 2011)
Microbioma intestinal x eixo cérebro -
intestino.
Evidências científicas:

Alterações do microbioma podem estar


relacionadas à gênese de transtornos como
depressão, ansiedade e esquizofrenia.
(GILLIARD L et al, 2017)

A redução do estado inflamatório do intestino


promove a diminuição de sintomas como a
ansiedade.
(NEUFELD, et al 2011)
Suplementação Esportiva
Prescrição Nutracêutica e Fitoterápica
Uso de Nutracêutica na prática esportiva

Objetivo – melhorar performance e prevenir lesão.

Performance – capacidade de realizar “tarefa” ( exercício físico), com mais


vigor e vivacidade, trazendo benefícios para a saúde.

 Aumento da força, equilíbrio e agilidade.


 Reduzir a fadiga.
 Resistência cardiovascular.
 Aumento do metabolismo basal.
 Benefícios para a saúde física e mental.
Uso de Nutracêutica na prática esportiva

Sedentarismo

Redução da massa muscular

Redução da captação da Redução do gasto


glicose e ácido graxo energético em repouso.
pelo músculo.

Resistência insulínica Obesidade e


e dislipidemia. sobrepeso.
(COELHO C.F et al, 2009)
(CIOLAC E.G, et al 2004)
Fisiologia do exercício físico

Aumento da Crescimento da
contração muscular. massa muscular.
Aumento do consumo de ATP Catabolismo proteico
(intensa atividade mitocondrial).
Atividade física intensa (estresse oxidativo)
EROs
Supera a defesa antioxidante endógena.
 Processo inflamatório
Respostas adaptativas
das fibras musculares. Atividade física intensa
(resposta inflamatória exacerbada)
 Aumento da captação de glicose
 Alterações imunológicas
(vias independente de insulina).
e endócrinas.
 Inibição das vias anabólicas. IL-6 , IL-8 , PCR
Ativação da lipólise Cortisol
 Aumento da vascularização
Baixa imunidade.
(ativação da óxido nítrico sintase).
(WAGNER et al, 2011; SIMONEAU J.A, et al 1999; APOR, et al 2006; LAZOLLI, et al 2011)
Sedentarismo X síndrome metabólica

O baixo condicionamento cardiorrespiratório associado a pouca força muscular


aumentam 3 a 4 vezes o risco da síndrome metabólica.

 Redução da captação de glicose e ácido graxo pelo músculo.


 Redução da taxa metabólica basal.
 Redução do gasto energético. (COELHO C.F, et al 2009)

Prevenção de doenças relacionadas à obesidade e sobrepeso de acordo com OMS:

150 minutos / semana.


Mínimo 200kcal / sessão.
Exercício físico X resistência insulínica.

Evidências científicas:
O exercício físico além de exercer efeitos positivos sobre vias de
sinalização dependente e não dependente de insulina, também diminui
a expressão e/ou a atividade de citocinas pró- inflamatórias.
(ROPELLE E.R, et al 1999)

Uma única sessão de atividade física é capaz de reduzir os níveis


séricos de TNF-α e de proteína C reativa, mesmo sem alteração do
peso corporal.
(FISCHER C.P, et 2007)
Exercício físico X resistência insulínica.

Evidências científicas:

A redução da massa adiposa associada ao exercício físico, reduz


TNF-α, IL-6 e PAI-1, aumenta a adiponectina e melhora a
sensibilidade insulínica com benefícios para a função endotelial.
Arq. Bras. Cardiol. 2005;84(supl1):1-28
Exercício físico X resistência insulínica e diabetes.

Evidências científicas:

O exercício físico pode regular a relação genética da diabetes


minimizando sua incidência.

( BOOTH FW, et al 2000)

A atividade física aumenta a sensibilidade insulínica e ativa


mecanismos alternativos de captação de glicose em indivíduos
diabéticos.
(COSTA R.F; FISBERG M 2005)
Benefícios da prática de atividade física
Mecanismos alternativos de captação de glicose
mediados pela atividade física.

Ativação via AMPK Aumento de íons cálcio


A maior relação AMP/ATP ativa (intracelular)
vias de geração de energia.
Oxidação de ácido graxo e A maior concentração de cálcio
translocação de GLUT-4 em ativa proteínas sinalizadoras
resposta a necessidade do transporte de glicose para o
energética. meio intracelular.

Aumento da atividade da
óxido nítrico sintase
O óxido nítrico (NO), gera
vasodilatação e consequente
aumento da perfusão sanguínea (SIMONEAU J.A, et al 1999)
principalmente no músculo. (ROBERTS C.K, et al 1999)
Uso de Nutracêuticos na prática esportiva

 Reduzir o estresse oxidativo e o


processo inflamatório gerado pelo
exercício físico intenso.

 Aumentar defesa antioxidante


endógeno.

 Modulação imunológica.

 Modular ação do cortisol.


Uso de antioxidantes na performance esportiva.

A suplementação com nutracêuticos antioxidantes e anti-


inflamatórios, melhora performance do atleta, com redução da dor
e do tempo de recuperação.
(SETHI et al, 2015)
Em especial:
Quercetina
Chá verde
Resveratrol
Coenzima Q10
Picnogenol (Pinnus pinaster ext. seco)
Astaxantina
Romã (ext. seco)

(BELVIRANTI et al, 2015)


Uso de antioxidantes na performance esportiva.

Quercetina
Polifenol antioxidante e anti-inflamatório.
Fonte: frutas e legumes (maça e cebola).

 Promove a biogênese mitocondrial.


 Modula o estresse oxidativo provocado pelo exercício físico intenso.
 Melhora a função imune.
 Auxilia a recuperação pós treino.

Quercetina ---------------------------------------- 400mg


Camellia sinensis (e.s 50% EGCG) --------200mg

Posologia: 1 dose 30 min antes do treino. (NEIMAN, 2009)


(MULLER; HINGS, 2013)
Uso de antioxidantes na performance esportiva.

Curcuma longa

A Curcuma longa induz eventos celulares adaptativos que reduzem o


estresse oxidativo e marcadores inflamatórios, contribuindo para a
reparação e recuperação da função muscular, possibilitando melhor
rendimento do atleta.
(PINTO C.L, 2013)
Uso de antioxidantes na performance esportiva.

Coenzima Q10
Aumento da performance física.
Energia, proteção e recuperação.
 Reduz o tempo de recuperação pós-treino.
 Previne lesões de esforço.
 Promove a formação de ATP.
 Maior liberação de óxido nítrico.

Outros benefícios:
Cardiovasculares.
Antioxidante e antienvelhecimento.
(PINTO C L. et al, 2013)
(MIZUNO, et al 2008)
(KON M, et al 2007)
 Aumento de performance física
 

Coenzima Q10 ............................................ 100mg


Curcuma Longa (e.s 95% curcumina) ...... 150mg
*Piperine ........................................................ 2 mg
* Piper nigrum e.s 98% Piperine.

Tomar uma dose pós treino.


 
Maior condicionamento físico e recuperação muscular.

Pinnus pinaster - Picnogenol.


(e.s padronizado em 95% procianidinas)
 Aumenta a atividade da enzima óxido nítrico sintase endotelial.
 Maior liberação de NO – vasodilatação.
 Aumenta a perfusão sanguínea no músculo.
 Acelera a recuperação pós exercício.
 Ação antioxidante e anti-inflamatório.
 Aumenta a resistência física.
 Alívio de dores e cãibras.

Pinnus pinaster ext. seco (95% procianidinas) --------- 100mg


Posologia: 1 dose 30 min antes do treino.

(BELCARO G et al,2013)
Microbiota intestinal X desempenho
físico.
Evidências científicas:
Atletas de alta performance suplementados com
probióticos, apresentaram maior resistência ao
aumento de carga, menor incidência de doenças
respiratórias, melhora da recuperação pós treino,
mostrando ser uma ferramenta importante para
atletas amadores e profissionais.

Em especial:
Bifidobactérias
Lactobacilos (JAGER A, et al 2016)
Enterococcus (STRASSER B, et al 2016)
(HAYWOOD B.A et al 2014)
(GLEESON M. et al 2011)
O desempenho começa no intestino.

O equilíbrio da microbiota intestinal (composição e diversidade),


modula o estresse oxidativo e a resposta inflamatória no tecido
muscular pós treino, acelerando a recuperação física.
(ALLISON CLARK A, MACH N, 2016)

Hormônios do estresse alteram negativamente a diversidade


microbiana por influenciar a expressão gênica bacteriana, via eixo
microbiota-intestino-cérebro.
(MACH N, FUSTER-BOTELLA D, 2017)

O uso de probióticos estimula as defesas orgânicas e melhora a


barreira intestinal, por aumentar a expressão de proteínas tight
juntctions, frequentemente alteradas no exercício físico intenso,
devido a constante variação de perfusão sanguínea intestinal.
(WIJCK et al 2011)
 Probióticos para manutenção da performance física
Modulação da resposta inflamatória, estresse oxidativo
e aumento da imunidade.

Lactobacillus acidophillus ---------------- 1bilhão


Lactobacillus casei ------------------------ 1bilhão
Lactobacillus fermentum -------------------1 bilhão
Bifidobacterium breve -------------------- 1bilhão
Streptococcus thermophillus ----------- 1bilhão
L- Glutamina ----------------- qsp ---------- 500mg

Posologia: 1 dose em cápsula diariamente antes de deitar.


Modulação imunológica.
L – Glutamina
Redução da incidência de infecções em atletas.
2,5g antes e após o treino.

 Função anabólica - estímulo para a síntese proteica – doação do radical amina.


 Função imunológica - maturação e duplicação das células do sist. imune.
 Metabólica - proteção antioxidante - síntese de glutationa (GHS).

A suplementação de glutamina diminuiu a incidência de infecções em atletas durante sete dias após
exercício prolongado. No grupo placebo, foi observada incidência de infecções em 51% dos atletas,
enquanto no grupo suplementado esta foi de apenas 19%.
Castell LM, Poortmans JR, Newsholme EA. Does glutamine have a role in reducing infections in athletes.
Eur J Appl Physiol 1996;73: 488-90.   

TEANFAST PHYTOSOME® – Quercetina lipossomada


(250mg 2 vezes ao dia).
Modulação imunológica.

Beta-glucana
Saccaromyces cerevisiae - 75% beta-glucana

Benefícios para atletas de alta performance - aumento da imunidade.


 Liga-se a receptores presentes em macrófagos e neutrófilos – estímulo as
atividades fagocíticas, citotóxicas e antimicrobianas.

 Reduz incidência de infecções.

(DONATTO et al,2006; NIEMAN , 2008).


Imunidade e performance.

Proteína isolada do leite – Whey protein.


Otimização da recuperação pós treino:
 Aminoácido de cadeia ramificada 26%.
Fonte de N para a transaminação – síntese proteica.
Atividade anti-catabólica.
Manutenção da massa magra.

 Glutamato 6% - síntese de glutamina.


Melhora a imunidade.
Aumento da glutationa em 35%.
(20g / dia em adultos jovens praticantes de atividade física - durante 3 meses).
Dose sugerida:
Treinos de resistência - 1,2 a 1,4g/Kg/ dia Treinos de força - 1,6 a 1,7g/Kg/dia.
Atividade física moderada - 0,8 a 1,0g/Kg/dia. (IBEROQUÍMICA MAGISTRAL)

(BORGES et al 2001)
Imunidade e performance.

Proteína isolada do leite – Whey protein.

Riqueza nutricional:
 Cálcio e aminoácidos (altas concentrações de BCAA).
 Regulação da glicemia e insulina pós prandial.
 Baixa concentração de carboidratos e gordura.
Promotor da saciedade:
 Aumenta CCK – colecistoquinina.
 Aumenta GLP-1 – glucagon like peptide 1.
 Retarda o esvaziamento gástrico.

Cautela:
Sem efeitos colaterais para indivíduos saudáveis.
Não recomendado : diabéticos e portadores de doença renal que necessitam de restrição
proteica e alérgicos as frações proteicas do leite.
Intolerantes à lactose devem iniciar a suplementação em pequenas doses a fim de avaliar
(MOLLAHOSSEINI M,et al 2017)
a tolerância do organismo. (HARAGUCHI, F K et al. 2006)
(HALL et al 2003)
Cromo X Atividade Física

Cromo
 Favorece a via anabólica.
 Aumenta a sensibilidade insulínica.
 Aumenta a captação de aminoácidos pela célula.
 Aumenta a síntese proteica ganho de massa.

Suplementação de Cromo em praticantes de atividade física intensa.

O exercício físico prolongado mobiliza cromo de seus estoques orgânicos,


aumentando a concentração plasmática de cromo. A excreção é aumentada em
dias de atividade física intensa.

 Balanço negativo do cromo – perdas urinárias não são facilmente


restabelecidas devido a baixa absorção intestinal do mineral.
(RUBIN M.A, et al 1998)
Taurina X performance física.

Taurina – melhora do desempenho físico:


 Resistência e força - potencialização da contração muscular. Aumento da
concentração de cálcio nas células musculares.
 Antioxidante - Proteção contra o estresse oxidativo gerado pelo exercício físico
intenso ( ação antioxidante).

Aumento da oxidação de gorduras – potencializado com exercício físico:


 Ativação da adenilato ciclase – aumento dos níveis de AMPc
(ativação da lipólise).
 Aumento da secreção de catecolaminas.

Dose usual: 1g / dia – 30 min antes do treino ( T 1/2 vida 1 a 2 h após).


Cautela: pacientes com problemas renais e hepáticos.
(SCHAFFER SW, 2009)
(BAKKER AJ, BERG H.M, 2002)
Taurina – outros benefícios.

 Melhora a resistência à insulina.


 Precursor do ácido 2-tauro ursodesoxicólico (TUDCA) - ácido biliar.
 Ação emulsionante dos lipídios ingeridos.
 Aumenta a adiponectina (estímulo da lipólise).
 Atua nos receptores Gaba - reduz a ansiedade e a compulsão.

 Benefícios na associação com Inositol.

(El Mesallamy et al, 2010)


(Olmo N,, et al, 2000)
(Kars M , et al, 2010)
O uso de Adaptógenos na Performance Esportiva

Aumenta a resistência do organismo frente ao desgaste físico e emocional,


capazes de afetar negativamente o sistema imunológico e o sistema
neuroendócrino com desequilíbrio do eixo hipotálamo- hipófise –adrenal.

Rhodiola rósea:
 Redução da percepção de esforço.
 Aumento da imunidade – redução das infecções respiratórias
em atletas.

Pesquisas realizada com atletas submetidos à teste de exaustão física demonstrou


que o grupo que fez uso de Rhodiola rosea durante 4 semana, apresentou redução
dos parâmetros de lesão muscular e menores níveis de lactato em comparação ao
grupo controle.
(PARISI et al, 2010)
Aumento da resistência física.

Feno Grego
Trigonella foenum graecum ext. seco 50% de fenosídeo.
Rica composição: mucilagens, proteínas, lecitina, fitina, alcaloides, saponinas,
flavonoides, fitosteróis, ácidos graxos insaturados, ferro, manganês e vitaminas.
 
Dose usual: 300mg (duas vezes /dia).

 Regula níveis de testosterona em homens e mulheres.


 Aumenta a força e resistência muscular.
 Aumenta a massa magra.
 Mulheres: alívio dos sintomas pós-menopausa.
 Homens: melhora a ereção.
 Melhora a qualidade sexual em relação à libido, desejo e frequência.
 
(RAO A et al. 2016)
(WANKHEDE S et al, 2016)
(SHAMSHAD B S et al., 2016)
Aumento da resistência física – Feno Grego.
Modulação dos níveis de testosterona.
 
Mecanismo de ação:
 Ação fito-anabolizante devido a presença de fenosídeos (saponina esteroidal),
estimula a liberação do hormônio luteinizante (LH), regulando os níveis séricos de
testosterona.

 A nível adrenal, estimula a liberação de (DHEA) dehidroepiandrosterona,


precursor da testosterona, devido a sua capacidade de complexar-se a molécula de
colesterol, permitindo que este, seja usado para a síntese de hormônios esteroidais.

Benefícios indiretos:
 
 Estímulo a lipólise - via ativação da lipase hormônio sensível.
 Redução da glicemia – inibição da absorção de glicídios a nível intestinal.
 Auxiliar no controle do colesterol.
 Aumento da resistência física.

Feno Grego------------------ ---------------- 300mg


Zinco quelado---------------------------------- 10mg
Pinnus pinaster e.s --------------------------- 50mg

1 dose duas vezes ao dia.

Associação vantajosa: zinco é um mineral essencial


para a produção de testosterona.
Prescrição Nutricosmética
Definição

Nutricosmético – produto de uso oral com objetivo de repor nutrientes


essenciais ao cuidado da pele (enquadrado pela Anvisa como suplemento
nutricional).

Nutracêutico – alimento ou parte dele que proporciona benefícios para a saúde


incluindo a prevenção e/ou tratamento de doença.

Cosmético Farmacêutico

Nutricosmético Alimento
Nutracêutico
Envelhecimento cutâneo

 Processo biológico multifatorial.


 Acúmulos de danos, redução
progressiva da capacidade de
manter a homeostase.

 Menor turnover celular.


 Redução de mecanismos de
reparação celular.
 
Envelhecimento intrinseco
ou cronológico.

 Processo natural.

 Determinado geneticamente.
 Redução da capacidade de
regeneração.
Encurtamento progressivo dos telômeros.

 Menor produção de telomerase. Telomerase enzima


capaz de adicionar
sequências de DNA à
 Redução da capacidade de regeneração dos tecidos extremidade dos
(ativação de mecanismos apoptóticos). cromossomos, onde se
encontra o telômero.
Envelhecimento extrínseco
Envelhecimento extrínseco

 Provocado por agressões externas – influência do meio ambiente.


 Principal – fotoenvelhecimento – alterações clínicas, histológicas e
funcionais.
UVB – interação mais a nível de epiderme (queratinócitos).
UVA – mais profundo – fibroblastos e queratinócitos.

A capacidade danosa está ligada principalmente o geração de espécies


reativas de oxigênio e a decorrente peroxidação lipídica.

Radiação solar – processo inflamatório (infiltração de macrófagos, monócitos e


outras células imunológicas) – liberação de proteases e espécies reativas de
oxigênio – danos às fibras elásticas e colágenas – perda da elasticidade.
Envelhecimento cronológico X fotoenvelhecimento.

Características estruturais e morfológicas:

Cronologicamente Fotoenvelhecimento
Flacidez e rugas finas Flacidez e rugas profundas
Maciez e palidez cutânea Pigmentação irregular e difusa
Afinamento da epiderme Espessamento da epiderme
Fibras colágenas mais finas Fibras colágenas espessadas
Ausência de elastose Intensa elastose
Mastócitos raros Mastócitos e células inflamatórias

Adaptado: Azulay 2004 p. 526


Interação dos diferentes fatores
de envelhecimento

Fatores ambientais Fatores metabólicos

Fatores genéticos

Fonte: Póvoa et al , 2007 p.50


Teorias do envelhecimento.

 Teoria dos radicais livres.


O estresse oxidativo proveniente do processo de geração de energia (mitocôndria) e a
interação destes radicais livres com importantes estruturas orgânicas, somados aos
fatores ambientais e a carência nutricional – lesão e mutação genética.
(PÓVOA, et al 2007)

 Redução do sistema antioxidante endógeno.


Menor aporte nutricional aliado a fatores ambientais.
(MURAD, 2006)

 Teoria da glicação.
O mecanismo inflamatório gerado com a glicação do colágeno, induz a liberação de
metaloproteinases (proteinases) que degradam o colágeno. O colágeno antes macio e
flexível torna-se rígido, levando a formação das rugas.
(PERRICONE, 2009)
Redução da homeostase cutânea.

Alterações celulares e moleculares (oxidação e glicação),


reduzem a capacidade de manter a homeostase:

Redução da capacidade de regeneração celular menor


turn-over celular.
Redução da autofagia – acúmulo de danos celulares.

Autofagia - processo de detoxificação celular – reciclagem / degradação de


estruturas celulares danificadas (senescentes).
Radiação solar
Poluição
Estresse Infiltração de
neutrófilos

Aumento da produção de
citocinas pró-inflamatórias. Antioxidantes
(IL-6 , IL-1, TNF-α) Anti-inflamatórios
Radicais livres
Sist. antioxidante
endógeno.
Metaloproteinases (MMPs)

Degradação de proteínas da matriz extracelular:


Colágeno, elastina, fibronectina, proteoglicanas.
Homeostase do colágeno.

 Radiação UV
 Poluição
 Estresse oxidativo.
 Citocinas pró-inflamatórias.
 Carência nutricional
 Ácido ascórbico ( lisil e prolil hidroxilase).
 Vitamina A
 Silício (prolil hidroxilase).
 Fatores de crescimento.
 Ação estrogênica
 Tensão mecânica
Desordens pigmentares

 Radiação UV
 Inflamação.
 Estresse oxidativo.

Estímulo para a produção


de melanina  Hiperpigmentação
 Manchas
 Melasma
 Aparência envelhecida
Melanogênse L Tirosina
Cu 2+
hidroxilação
Tirosinase

L Dopa
Oxidação
Cu 2+

Glutatione
Cisteína Sist. Peroxidase

Cisteinil-Dopa Dopa-quinona Dopa crome


TRP-2
o
ntân e
Es po
DHI DHIC
TRP-1 Sist. Peroxidase TRP-1

Eumelanina Eumelanina
Feomelanina
(marrom) (preta)
TRP-1 (Tirosinase –related protein -1 ) TRP-2 (Dihydroxyphenylalaminechrome Tautomerase)
Fatores que estimulam a melanogênese

Temp.

Inflamação
RL PGE2
Endotelina 1 POMC MSH
AMPc NO MSH + MCR-1

GMPc
Melanócito
dendritos AMPc

Tirosinase
Tirosinase
Alvos

 Redução do estresse oxidativo /inflamação.

 Proteção contra danos UV induzidos.

 Redução da glicação.

 Promoção da síntese de
colágeno e elastina.

 Manutenção da homeostase celular.


Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

Extrato seco de Romã (Punica granatum)


200 a 800mg/dia – 1 dose 30 min antes das principais refeições.
POMEGRANATE (40% ácido elágico)

Ponte ação antioxidante – aumenta os níveis de glutationa.

Protege a pele dos efeitos nocivos do sol, e preserva o colágeno da


ação de metaloproteinases.

Clareador da pele – inibe a síntese de melanina (inibe a tirosinase).

(MINEKA Y. et al 2005)
Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

Picnogenol Dose usual: 20mg a 200mg


Pinnus pinaster (pad. 95% procianidinas)
Rica composição polifenólica: catequinas, epicatequinas, procianidinas, ácido ferúlico
e ácido cafeico.
Antioxidante de amplo espectro (regenera vit.C e E).
Inativa espécies reativas do NO.
Anti-inflamatório - inibe COX1 e 2, reduz NF-kappaβ e PCR.
Impede a ação de metaloproteinase - colagenase e elastase
(preserva fibras de colágeno e elastina).

Reduz a melanogênese.
Eficaz na prevenção e tratamento da hiperpigmentação pós-inflamatória.
(AYRES EL. et al , 2015)
(D'Andrea G. et al, 2010)
(KIM YJ, et al , 2008)
Picnogenol
Pinnus pinaster (pad. 95% procianidinas)

Eficácia comprovada no tratamento de melasma:

Um estudo avaliou os efeitos da suplementação do extrato da casca de Pinus no melasma com 30


pacientes com pigmentação cutânea, e que receberam, durante 30 dias, cápsulas de extrato da casca
de Pinus 25 mg, três vezes ao dia. Os parâmetros avaliados foram a área do melasma e a intensidade
do melasma, medida colorimetricamente (utilizando uma cartela de cores padrão). Após os 30 dias, a
intensidade pigmentária reduziu significativamente. O mesmo ocorreu com a área do melasma. Além
disso, a suplementação de Pinus pinaster proporcionou alívio de fadiga, dor, constipação e
sentimentos de impaciência naquelas pacientes que apresentavam esses sintomas.
Ni Z, Mu Y, Gulati O. Treatment of melasma with
Pycnogenol. Phytoter Res. 2002;16:567-71.

 Redução da área do melasma.


 Alívio de fadiga, dor, constipação, impaciência.
Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

Ácido Alfa lipóico (ALA)


100 a 600mg/dia – antioxidante
50 a 100mg /dia – associado a outros antioxidantes

 Antioxidante.
 Anti-inflamatório - reduz a expressão de NF-Kβ.
 Antiglicante.
 Quelante de Cu – inibição da tirosinase.

(SUZUKI, 1992 ; MELHEM, 2002)


Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

PomAge TM Dose usual: 150 a 300mg /dia.


Malus pumila ( 98% de phloretin – polifenol - di-hidrochalconas).

Protege colágeno e elastina da clivagem enzimática.


Inibição da colagenase e elastase.
Antioxidante e anti-inflamatório – inibe a expressão de IL-1β,
IL-6, IL-12, COX-2, PGE2, NFk-β, TNF-α).
Clareador da pele - inibe a tirosinase.
Aumenta a proteção da pele contra os efeitos nocivos da
radiação UV.

 Aumenta a absorção da vitamina C e ácido ferúlico. (LEU SJ, et al, 2006)


(ORESAJO et al 2008)
( (FISHER G, et al 2002)
Dossiê Técnico FAGRON
Redução do estresse oxidativo e da inflamação.

Ácido Ferúlico – ácido fenólico presente em frutas e vegetais.


Substância isolada a partir de extração do óleo de farelo de arroz da espécie Oryza sativa
(teor mínimo de 99,0%).

 Antioxidante e anti-inflamatório.
 Protetor ultravioleta.

Outros benefícios:
 Hepatoprotetor. Grande capacidade de doar elétrons.
 Hipocolesterolêmico.
 Neuroprotetor.

(Mancuso C, et al 2007)
(Hahn HJ, et al. 2016)
Evidências :

Proteção contra os danos UV induzidos:

Estudos in vivo em modelos animais e in vivo em pele humana demonstraram que o ácido ferúlico
possui efeitos protetores contra o eritema causado pela radiação UVB por inibir a fotocarcinogênese
induzida através da modulação inflamatória, além de proteger contra danos celulares causados pela
radiação ultravioleta.
Ambothi K, et al. Ferulic acid inhibits UVB-radiation induced photocarcinogenesis through modulating inflammatory and apoptotic signaling in Swiss albino mice. Food Chem
Toxicol. 2015 Aug;82:72-8. 3.

Hahn HJ, et al. Pretreatment of Ferulic Acid Protects Human Dermal Fibroblasts against Ultraviolet A Irradiation. Ann Dermatol. 2016 Dec;28(6):740-748. Epub 2016 Nov 23.

Benefício para praticante de atividade física:


Reduz o estresse oxidativo gerado pelo exercício físico intenso.
Uso: 250mg 30minutos antes e após a pratica do exercício.
Eslami S, et al. Effects of gamma oryzanol supplementation on anthropometric measurements & muscular
strength in healthy males following chronic resistance training. Indian J Med Res. 2014 Jun; 139(6): 857–
863.
 Preservação da firmeza da pele.
Estímulo da síntese de colágeno.
Inibição da degradação.

Phloretin .............................................................150mg
Ácido Ferúlico ................................................... 50mg
Vitamina C ......................................................... 200mg
Vitamina E ......................................................... 200mg
Silício orgânico (Nutricolin)................................. 100mg

Posologia sugerida: 1 dose duas vezes ao dia.

Oresajo C, et al. Protective effects of a topical antioxidant mixture containing vitamin C, ferulic acid, and phloretin
against ultraviolet-induced photodamage in human skin. J Cosmet Dermatol. 2008 Dec;7(4):290-7.
Proteção contra danos UV induzidos.

Plypodium leucotomos Dose usual: 240mg /dia


Composição: Fitoesteróis, saponinas, oleosrresinas e polifenóis.
(Ext. seco 20:1 e 30:1)
 Anti-inflamatório – reduz síntese de leucotrienos e a expressão de citocinas
pró-inflamatórias.
 Imunomodulador – benefício para vitiligo.
 Preserva os fibroblastos – mantém a capacidade de produzir colágeno e
elastina.
 Preserva o colágeno e elastina – inibe a liberação de metaloproteinases.
 Eficaz no tratamento do melasma. Industrializado:
(ALMEIDA, O.F. et al. 2020)
Inthos®
Outros benefícios:
Helioral Melora
Estimulante cerebral ( Alzheimer) e antitumoral.
Cautela: pode induzir hiperglicemia em pacientes diabéticos. (RAMIREZ-BOSCA, et al 2012)
(GONZALEZ S., PATHAK M.A, 1996)
J Am Acad Dermatol. 2004 Dec;51(6):910-8
 Fotoproteção Oral, clareamento da pele e preservação
da firmeza e elasticidade da pele.

Polypodium leucotomos...................................... 120mg


Ext. seco de Romã (40% ácido elágico) ............ 200mg
Tocotrienol ........................................................ 100mg

1 dose duas vezes ao dia


Proteção contra danos UV induzidos.

Carotenoides – grande capacidade de neutralização do oxigênio singleto :

 Luteína (10 a 20mg /dia)

 Zeaxantina (2 a 5mg / dia)

 Astaxantina (4 a 40mg/dia)

 Lycopeno (5 a 15mg/dia)

 Betacaroteno (30 a 300mg/dia)


Antiglicante
Carcinina (Decarboxicarnosina)
Glycoxil ® Peptidomimético derivado da carnosina

 Maior biodisponibilidade – resistente à hidrólise.


 Atividade antiglicante, desglicante e antiglicoxidante.
(Reverte a etapa da reação de mailard). Dose usual:
50 a 200mg/dia – associado
Preserva as fibras de colágeno e elastina. 200 a 600mg/dia – isolado.
– Mantém a firmeza e a sustentação da pele.
– Melhora de diversos parâmetros fisiológicos.

 Benefícios: estéticos, cardiovascular e cerebrovascular.


(GUGLIUCCI et al, 2009)
(HARTOG et al, 2007)
(SZWERGOLD et al, 2005)
(COURBEBAISSE et al., 2000)
PUBLICAÇÕES – ESTUDO GLYCOXIL®
ÍNICIO – 0 DIAS REQ: 775084 ÍNICIO – 90 DIAS

 Resultado após uso por 90 dias - Glycoxil 200mg / dia.


ÍNICIO – 0 DIAS ÍNICIO – 90 DIAS

 Resultado após uso por 90 dias - Glycoxil 200mg / dia.


Promoção da síntese de colágeno e elastina.

Verisol® - Peptídeos bioativos de colágeno


 
 Obtido por hidrólise enzimática (patenteada).
 Originam peptídeos específicos – fragmentos de colágeno semelhante aos obtidos
por atividades catabólicas.
 Sinaliza fibroblastos para síntese de colágeno – “falsa degradação dérmica”.

Melhora
  dos parâmetros fisiológicos e biomecânicos da pele:
Firmeza e sustentação.
Promove a elasticidade cutânea e a hidratação da pele (redução da TEWL).
Reduz o volume das rugas.
Aumenta atividade antioxidante endógena.
Oral Intake of Specific Bioactive Collagen Peptides Reduces Skin Wrinkles and Increases Dermal Matrix Synthesis Proksch E., Schunck
M., Zague V., Segger D., Degwert J., Oesser S. Skin Pharmacol Physiology, December 2013

Dossiê Técnico Gelita.


Verisol® Dose usual: 2,5 g / dia.

Benefícios:

 100% absorvidos através da mucosa intestinal.


 Distribuídos e armazenados na pele por cerca de 96h.
 
 Efeito cito estimulador sobre fibroblastos incrementando a expressão de
colágeno tipo I e proteoglicanas. 
 Redução significativa da celulite.
 Fortalecimento das unhas.

 
  Diferença em relação ao colágeno hidrolisado:
O processo de obtenção não gera ligações peptídicas específicas com ação
sobre as células dérmicas. São fonte aminoácidos.
Promoção da síntese de colágeno e elastina.

Silício orgânico
Ligações siloxânicas
Derme
 Participa da síntese de colágeno e elastina.
 Estabiliza glicosaminoglicanos.
 Estabiliza membranas celulares protegendo
do ataque de radicais livres.
 Promove hidratação e sustentação ativa.

Cabelo e unha – atua no bulbo capilar,


promove a síntese e compactação da
queratina.
Barel A, Calomme M, Timchenko A, De Paepe K, Demeester N, Rogiers V, Clarys P, Vanden Berghe D. Effect of oral intake of choline-
stabilized orthosilicic acid on skin, nails and hair in women with photodamaged skin. Arch Dermatol Res. 2005 Oct;297(4):147-53.
Epub 2005 Oct 26.
Promoção da síntese de colágeno e elastina.
Exsynutriment ®
Ácido ortosilícico estabilizado em colágeno marinho.
- Fornecimento proteico complementar.
Usual: 150mg /dia

Nutricolin ®
Ácido ortosilícico estabilizado em colina.
- Colina – componente dos fosfolipídeos das membranas
celulares. Usual: 300 a 600mg/dia (isolado) - 50 a 300mg/dia (associado).

SiliciuMax ®
Ácido ortosilícico estabilizado em maltodextrina.
- Maltodextrina – açúcar de baixo peso Biosil ®
molecular, garante biodisponibilidade. Ácido ortosilícico estabilizado em colina.
Usual: 300mg a 600mg/dia Usual: 520mg /dia.
Promoção da síntese de colágeno e elastina.

 Estímulo da produção de colágeno.

Firmeza, elasticidade e redução de rugas.

Exsynutriment ....................................................... 150mg


Vitamina C ....................................................... 200mg
Pinnus pinaster ext. seco ................................... 100mg
(procianidinas 95%)
Verisol® .................................................................. 2,5g

1 sachê uma vezes ao dia


Manutenção da homeostase cutânea.

Resveravine® Dose: 5mg a 30mg /dia


Extrato de Vitis vinífera
Padronizado: 20% de polifenóis da classe dos estilbenos (20%),
ε-Viniferin (min. 12%) e trans-resveratrol (min. 6%)

 Aumento da expressão de Sirt-1


 Aumento da autofagia.
 Redução da inflamação.
 Proteção do sistema imunológico.
 Redução do estresse oxidativo.
 Prevenção contra o encurtamento dos telômeros – longevidade celular.

* e-viniferina – fenol da família dos estilbenos (dímero de resveratrol) encontrado naturalmente na Vitis vinifera
e vinhos.
Manutenção da homeostase cutânea.

OLI-OLA® Dose usual: 300mg /dia


Extrato do fruto da oliva – 3% de hidroxitirosol. Associado: 150mg a 200mg /dia.

Estímulo da síntese de colágeno e elastina – maior firmeza e


elasticidade.
Aumenta o tempo de vida e modula a expressão gênica de fibroblastos.
Proteção cutânea e renovação celular – aumento da produção de
glutationa peroxidase e NO, além de induzir a apoptose de queratinócitos
disfuncionais.
Uniformização do tom da pele – potente ação antioxidante.
Redução de reações oxidativas que estimulam a melanogênese.
Reduz a glicação. (GUO et al, 2010)
(RAFEHI, et al 2011)
(NAVARRO, 2015)
(ZHENG et al 2015)
Manutenção da homeostase cutânea.

 Uniformização do tom da pele e manutenção


da homeostase cutânea.

OLI OLA ®............................................................. 300 mg


Resveravine ® ...................................................... 5mg

Vitamina C .......................................................... 100mg


1 dose uma vezes ao dia
Manutenção da homeostase cutânea.
PQQ é considerada uma vitamina
PQQ – pirroloquinolina quinona. do complexo B, também conhecida
Promotor da biogênese mitocondrial como Metoxatin. É uma substância
Dose usual: 10mg 1 a 2 vezes /dia. da classe das quinoenzimas capaz de
atuar como cofator de óxido-redução
 Retarda os processos de envelhecimento. em inúmeras reações, dotada de
extrema estabilidade e grande
 Aumenta os níveis de energia indispensáveis à célula.
habilidade em neutralizar radicais
 Protege a raiz dos fios de cabelo da ação do radical
livres deletérios como o ânion
hidroxila, responsável pelo seu embranquecimento. superóxido e hidroxila, mantendo o
  equilíbrio redox. Sua atividade
antioxidante é 100 vezes mais potente
Outros benefícios:
que a vitamina C. Suas fontes
 Melhora funções cognitivas (memória e concentração). naturais são: Natto (prato japonês
 Estimula a função do músculo cardíaco. picante a base de soja fermentada),
chá verde, pimentões verdes, kiwi,
mamão, entre outros.
 Promoção da saúde mitocondrial e equilíbrio redox.
 
PQQ ......................................... 10mg
Coenzima Q10 ........................... 100mg

Posologia sugerida: 1 cápsula ao dia junto com a refeição.

(NAKANO M, et al , 2009)
(CHOWANADISAI W.,et al, 2007)
(STITES TE, et al 2000)
Novas tecnologias ditam o
modo como o corpo deve
metabolizar o tempo.

Bianca Viola -
Farmacêutica
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