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PLANTAS
M E DIC I NA I S
São Paulo - SP
Ervas e Plantas - Medicinais
--São Paulo, SP, Discovery Publicações, 2012 --
ERVAS &
PLANTAS
M E DIC I NA I S
Diretores
Fábio Kataoka
Nilson Festa
Administração Geral
Andreza de Oliveira Pereira
andreza@discoverypublicacoes.com.br
Produção Editorial
Robson Oliveira
Coodernação Editorial
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eletrônico ou impresso, inclusive fotocópias sem prévia autorização e consentimento da editora.
ÍNDICE
A história dos
orgânicos ......................................................10
De olho no
sal .................................................................16
Obesidade infantil e
sobrepeso ......................................................20
15 dicas para evitar a obesidade infantil ou o sobrepeso .. 27
Cuidados e prevenção
Gripes ............................................................28
A fitoterapia no combate às
doenças respiratórias ....................................34
Bronquite ........................................................................... 35
Asma .................................................................................. 36
Tratamento fitoterápico ..................................................... 39
A lenda do
Chimarrão ......................................................40
Propriedades terapêuticas ................................................ 49
7 alimentos
indispensáveis ...............................................50
Plantas fitoterápicas
regulamentadas .............................................56
Falta de apetite, perturbações digestivas, febre, inflamação,
cólicas ................................................................................ 60
Má digestão e cólicas intestinais ....................................... 60
Artrose, artrite, reumatismo e cólicas menstruais ........... 60
Retenção de líquidos e redução do colesterol ................... 61
Distúrbios digestivos, artrite e dermatites........................ 61
Traumas, contusões, torções, edemas e hematomas ....... 61
Icterícia .............................................................................. 62
Inflamações e feridas, contusões e queimaduras ............. 62
Feridas; adstringente, hemostático, cicatrizante e
antisséptico........................................................................ 63
Falta de apetite, perturbações digestivas com cólicas leves,
gases, sensação de plenitude gástrica .............................. 63
Tensão; calmante suave .................................................... 63
Distúrbios digestivos ......................................................... 64
Cólicas intestinais; sedativo leve ....................................... 64
Edemas (inchaços) por retenção de líquidos e processos
inflamatórios ..................................................................... 65
Gripes e resfriados ............................................................ 66
Diarreia; tópico: inflamações na pele e na mucosa;
hemorróidas ...................................................................... 66
Tosse; expectorante e bronco dilatador ............................ 66
Quadros leves de agitação, ansiedade, insônia, cólicas
abdominais, distúrbios estomacais, gases; digestivo e
expectorante ...................................................................... 67
Inflamações da boca e garganta; antisséptico .................. 67
Bronquite; expectorante; tópico: contusões, processos
inflamatórios da boca e garganta ...................................... 67
Cólicas intestinais; tópico: contusões; anti-inflamatório .. 68
Distúrbios da digestão, dispepsia, azia e gastrite ............. 68
Cólicas abdominais; sedativo leve ..................................... 68
Cólicas, gases e problemas hepáticos............................... 69
Bronquite; expectorante, estimulante do apetite;
perturbações digestivas, espasmos gastro intestinais,
cálculos biliares, colecistite. ............................................. 69
Gripes e resfriados, bronquites alérgica e infecciosa;
expectorante ...................................................................... 69
Dermatites, sarna e coceira .............................................. 70
Ansiedade, insônia leve ..................................................... 70
Estimulante ....................................................................... 71
Distúrbios da digestão (colagogo e colerético).................. 71
Cálculos renais .................................................................. 71
Perturbações digestivas, cólicas gastrointestinais;
expectorante ...................................................................... 72
Inflamações da boca e faringe ........................................... 72
Distúrbios da digestão ....................................................... 72
Diarreias; tópico: pele e mucosas lesadas; antisséptico .. 73
Inflamações e infecções da mucosa da boca e faringe; anti-
Receitas
populares ......................................................77
ORGÂNICOS
sobre a importância da utilização da ma-
téria orgânica nos processo produtivos,
também alertará que o solo não deve ser
considerado apenas um conjunto de subs-
tâncias (tendência proveniente da química 1. Evita problemas de saúde causados pela
analítica), mas sim, que nele ocorre uma ingestão de substâncias químicas tóxicas.
série de processos vivos e dinâmicos es- 2. Alimentos orgânicos são mais nutriti-
senciais à saúde das plantas. Vale ressal- vos. Solos ricos e balanceados com adu-
tar que a recepção do trabalho de Albert bos naturais produzem alimentos com
Howard junto a seus colegas ingleses foi maior valor nutritivo.
desastrosa, pois acreditavam que suas 3. Alimentos orgânicos são mais sabo-
propostas eram totalmente contrárias rosos. Sabor e aroma são mais inten-
à visão “quimista” que predominava no sos — em sua produção não há agrotó-
meio agrônomo da época. Em contra-par- xicos ou produtos químicos que possam
tida, a obra de Howard foi mais aceita por alterá-los.
um grupo muito pequeno de dissidentes 4. Protege futuras gerações de conta-
do padrão predominante, dentre os quais minação química. A intensa utilização de
se destacou o norte-americano Jerome produtos químicos na produção de ali-
Irving Rodale, que passou a popularizar mentos afeta o ar, o solo, a água, os ani-
suas ideias nos Estados Unidos. Motivado mais e as pessoas.
pela convicção de que os alimentos pro- 5. Evita a erosão do solo. Através das
duzidos organicamente seriam mais be- técnicas orgânicas tais como rotação de
Qp½FRV j VD~GH KXPDQD -, 5RGDOH HP culturas, plantio consorciado, composta-
1940, passa a praticar os ensinamentos gem3, etc., o solo se mantém fértil e per-
de Howard em uma fazenda que adquiriu manece produtivo ano após ano.
no estado da Pensilvânia, EUA. 6. Protege a qualidade da água. Os agro-
tóxicos utilizados nas plantações atraves-
A PROCURA POR UMA sam o solo, alcançam os lençóis d’água e
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA poluem rios e lagos.
É cada vez maior o número de pessoas 7. Restaura a biodiversidade, protegendo
que buscam uma alimentação mais sau- a vida animal e vegetal. A agricultura or-
dável na tentativa de resgatar o tempo gânica respeita o equilíbrio da natureza,
em que ainda era possível ter à mesa ali- criando ecossistemas saudáveis. A vida
mentos frescos, de boa qualidade e livre silvestre, parte essencial do estabeleci-
de agrotóxicos. Atualmente a maioria dos mento agrícola é preservada e áreas na-
alimentos aos quais temos acesso rece- turais são conservadas.
bem muitos produtos tóxicos e passam
por uma série de processos de transfor- de fora das fazendas, bem como; de cultivo
PDomR DWp FKHJDU DR FRQVXPLGRU ½QDO mecânico, rochas e minerais e aspectos de
distanciando ainda mais o agricultor do controle biológico de pragas para manter a
consumidor e trazendo à mesa da popu- produtividade e a estrutura do solo, forne-
lação produtos menos saudáveis. A busca cer nutrientes para as plantas e controlar
por melhores hábitos de vida faz com que insetos, ervas invasoras e outras pragas. O
um número maior de consumidores pro- sistema orgânico de plantio adota técnicas
cure por produtos orgânicos. HVSHFt½FDV PHGLDQWH j XWLOL]DomR GR XVR
A agricultura orgânica é um sistema de de recursos naturais e socio econômicos
produção que evita ou exclui amplamente o disponíveis e ao respeito à integridade cul-
uso de fertilizantes, agrotóxicos, regulado- tural das comunidades rurais. Não é per-
res de crescimento e aditivos para a produ- mitida a utilização de materiais sintéticos,
ção vegetal e alimentação animal, elabora- RUJDQLVPRV JHQHWLFDPHQWH PRGL½FDGRV
GRVGHIRUPDDUWL½FLDO4XDQGRpSRVVtYHO e radiações ionizantes2 nos processos de
os sistemas agrícolas orgânicos dependem produção de orgânicos.
de rotação de culturas1, estercos animais, O produto orgânico deve ser um produ-
de adubos verdes e de resíduos orgânicos to limpo, saudável, que provenha de um
sistema de cultivo que observa as leis da
natureza e cujo manejo agrícola está ba-
seado no respeito ao meio ambiente e na
preservação dos recursos naturais.
COMO RECONHECER UM
PRODUTO ORGÂNICO?
Para um produto ser conside-
rado orgânico, ele precisa ter
XP FHUWL½FDGR $ FHUWL½FDomR
envolve diversos procedimen-
tos de inspeção dos processos
de produção, exigindo uma sé-
rie de cuidados, que vai desde
a desintoxicação do solo até o
envolvimento com projetos so-
ciais e de preservação do meio
DPELHQWH 2V SURGXWRV FHUWL½
cados exibem, em seu rótulo,
um selo que garante sua pro-
cedência e qualidade.
O QUE É CERTIFICAÇÃO?
&HUWL½FDomR WHUPR XWLOL]DGR QD DJULFXO- 8. Ajuda os pequenos agricultores. Em
WXUDRUJkQLFDVLJQL½FDJDUDQWLUDRULJHP sua maioria, a produção orgânica pro-
(procedência) e qualidade orgânica dos vém de pequenos núcleos familiares
SURGXWRV REWLGRV $ FHUWL½FDomR RUJkQLFD que tem na terra a sua única forma de
é um processo de auditoria de origem e sustento. Mantendo o solo fértil por
trajetória de produtos agrícolas e indus- muitos anos. O cultivo orgânico prende
triais, desde sua fonte de produção até o o homem à terra e revitaliza as comuni-
SRQWR½QDOGHYHQGDDRFRQVXPLGRU dades rurais.
2 VHOR GH FHUWL½FDomR RUJkQLFD IRUQHFH DR 9. Economiza energia. O cultivo orgâ-
consumidor muito além da certeza de es- nico dispensa os agrotóxicos e adubos
tar levando para a casa um produto isento químicos, utilizando intensamente a
de contaminação química. Garante também cobertura morta, a incorporação de
que esse produto é capaz de assegurar matéria orgânica ao solo e o trato ma-
qualidade do ambiente natural, qualidade nual dos canteiros. É o procedimento
nutricional e biológica de alimentos, e qua- contrário da agricultura convencional
lidade de vida para quem vive no campo e que se apoia no petróleo como insu-
nas cidades. Ou seja, o selo “orgânico” é o mo de agrotóxicos e fertilizantes e é a
símbolo não apenas de um produto isolado, base para a intensa mecanização que
mas também de processos mais ecológicos a caracteriza.
de se plantar, cultivar e colher alimentos. 10. O produto orgânico é certificado.
3DUDTXHXPSURGXWRVHMDFHUWL½FDGRGHYH A qualidade é assegurada por um Selo
se garantir a qualidade do produto em rela- de Certificação. Este Selo é fornecido
ção à aparência, sabor e ausência de fun- pelas associações de agricultura orgâ-
gos e bactérias contaminantes. No plantio nica ou por órgãos certifi cadores inde-
orgânico, o ser humano é a peça chave. Os pendentes, que verificam e fiscalizam a
SURMHWRVDWXDOPHQWHFHUWL½FDGRVMiHVWmRRX produção de alimentos orgânicos desde
caminham para um nível de relação de tra- a sua produção até a comercialização.
balho que supera as relações trabalhistas O Selo de Certificação é a garantia do
convencionais estabelecidas na CLT. Produ- consumidor de estar adquirindo produ-
tores deixam de ser empregados e passam tos mais saudáveis e isentos de qual-
a ser parceiros em um acordo de maior res- quer resíduo tóxico.
ponsabilidade e melhor remuneração.
QUEM CERTIFICA?
1R%UDVLODFHUWL½FDomRRUJkQLFDpUHDOL]DGDSRUFLQFRFHUWL½FDGRUDVQDFLRQDLVHRXWUDV
internacionais, em menor escala. Dentre as principais empresas nacionais encontramos:
Instituto Biodinâmico – IBD Associação de Agricultura Orgânica – AAO
Organização Internacional Agropecuária – OIA Fundação Mokiti Okada – MAO
2,%'HP%RWXFDWX63MiUHDOL]DKiPDLVGHDQRVDFHUWL½FDomRRUJkQLFDHELRGL-
nâmica no Brasil e em países do Mercosul.
OS QUEIJOS
A salga contribui na formação da crosta,
refreia o desenvolvimento dos micro-or-
ganismos e realça o gosto. Se são encon-
trados 300 mg de sal em 100 g de queijo
Emmental, os do tipo gorgonzola contêm
1.280 g em 100 g. Também muito salga-
dos: os queijos de cabra, 1.600 g em 100 g OS CALDOS E SOPAS PRONTOS
para o roquefort e 1.150 g para o tipo caccia 30% das sopas consumidas são instantâne-
cavalo. Os queijos fundidos? Entre 1.090 e as. São os caldos em tabletes e sopas desi-
1.160 mg em 100 g. Pelo contrário, 100 g dratadas que mais contêm sal: de 0,2 a 0,6
de queijinhos (tipo polenghi) com 40% de g em 100 ml. Deve-se, portanto, dar prefe-
gordura só contêm 31 mg. rência às sopas feitas em casa com pouco
sal, visto que os legumes já o contém.
TORRADAS, BISCOITOS,
BOLOS E CEREAIS
As torradas, como o pão, recebem um
acréscimo de sal, essencialmente para re-
alçar o gosto. O sal, por outro lado, aumen-
ta o sabor do açúcar e é este o motivo por
ele estar também presente na confecção de
bolos. Os cereais matinais também contém
VDOVREUHWXGRRV¾RFRVGHPLOKRHQWUH
e 0,8 g em 100 g). Os muslis são um pouco
menos salgados: cerca de 0,3 g por 100 g.
O PÃO
É nossa principal fonte de sal (30% da contribui-
ção diária). Em alguns anos, a porcentagem de
sal por quilo de pão passou de 20 a 25 g (40 g de
pão trazem cerca de 1 g). O motivo? O sal melho-
ra o volume, o aspecto do pão e sua conservação;
ele estabiliza a fermentação do levedo; também
realça o gosto. Então, optemos pelos pães inte-
grais que contêm menos sal que os pães de miga,
sobretudo os que são vendidos fatiados em em-
balagem plástica. O pão é um dos primeiros gê-
neros alimentícios que deveria ter sua taxa de sal
diminuídanos próximos anos.
SOBREPESO
1. Incentive a criança e o adolescente a Caso não seja possível, opte pela polpa
elevar o consumo de frutas, verduras e e, em último caso, pelo suco concen-
legumes. trado em garrafa. Não ofereça sucos de
2. Combata o sedentarismo – incentive pacotinho, pois eles são muito ricos em
brincadeiras ao ar livre, caminhadas, açúcar.
andar de bicicleta. 9. Evite refrigerantes, que, além de conte-
3. No dia a dia, limite o tempo gasto diante rem muito açúcar, prejudicam a saúde
da TV, do videogame e do computador. A dos ossos, causam irritabilidade gástri-
criança não deve assistir a mais de duas ca e cáries.
horas de TV por dia. 10. Se usar pratos prontos, faça apenas
4. Substitua o leite integral e derivados duas vezes por semana.
pela versão semidesnatada, especial- 11. 4XDQGR XWLOL]DU SURGXWRV VHPLSURQ-
mente se houver dislipidemia associada tos, asse-os sempre no forno em vez
ao (aumento de colesterol e triglicéri- de fritar.
des). 12. Ao preparar macarrão instantâneo,
5. 3DUD DXPHQWDU R FRQVXPR GH ½EUDV não utilize o tempero pronto que
ofereça frutas e legumes com casca. vem na embalagem, ele é muito rico
6. 1mR FRH RV VXFRV QDWXUDLV H SUH½UD HP VyGLR SUH½UD SUHSDUDU XP PR-
sempre alimentos integrais. lho caseiro.
7. Para aumentar a ingestão de água, in- 13. Não ofereça sobremesas lácteas logo
centive a criança ou o adolescente a le- após as refeições. Espere, pelo me-
YDU VHPSUH XPD JDUUD½QKD GH iJXD j nos, uma hora, pois o cálcio contido
escola, e em suas demais atividades, e nessas sobremesas interage com o
WHUFRPRPHWDEHEHUGXDVJDUUD½QKDV ferro consumido na refeição, prejudi-
durante o dia. cando a absorção de ambos.
8. 3UH½UD VHPSUH RV VXFRV GD IUXWD TXH 14. Substitua os salgadinhos de pacote por
contêm mais vitaminas e sais minerais. pipoca feita em casa com óleo de soja.
15. E, por último, retire o saleiro da mesa.
ERVAS E PLANTAS MEDICINAIS 27
GRIPES
Cuidados e prevenção
Estação fria, temperatura baixa, tempo seco,
qualidade do ar péssima, temperatura que
oscila (um dia muito frio, outro muito quente),
clima propício para as infecções virais, gripes,
resfriados, doenças respiratórias, etc.
Durante toda a estação fria: dar às Popularmente conhecida como gripe su-
crianças e à família, suco de repolho, tQDDLQ¾XHQ]D$pXPDGRHQoDUHVSLUD-
cebola, limão, laranja e abacaxi. tória aguda (gripe), causada pelo vírus
(H1N1). Trata-se de um novo subtipo do
Durante a crise febril: a dieta deve ser YtUXVLQ¾XHQ]DHpWUDQVPLWLGRGHSHVVRD
hídrica com suco de frutas, salsa ou para pessoa principalmente por meio de
tomates (100 g por dia). tosse, espirro ou de contato com secre-
ções respiratórias de pessoas infectadas.
Durante a convalescença: seguir um re- Como medida de prevenção contra a nova
gime remineralizador e rico em vitaminas gripe, o Ministério da Saúde sugere:
A, B, C e D (ovos, queijo, laticínios, peixes, Evitar o beijo social;
frutas, legumes, pão integral). Apertos de mão;
BRONQUITE
As vias aéreas são revestidas internamente por cílios e muco,
cuja função é oferecer proteção ao aparelho respiratório. Esse
muco move-se pelos cílios, expulsando, através das vias aé-
reas superiores, partículas estranhas ao organismo. Reações
alérgicas, imunológicas ou infecções provocadas por diversos
fatores e/ou agentes podem desencadear problemas que afe-
tam o perfeito funcionamento dessas vias.
ANTISSÉPTICO PULMONAR
Poejo (Mentha pulegium); Bálsamo de
Tolu (Myroxolon balsamus); Alho (Allium
sativum); Zedoária (curcuma zedoaria);
Eucalipto (Eucaliptus globulus); Tomilho
(Thymus vulgaris); Melaleusa (Melaleuca
leucodendron); Pinho (Pínus pinaster);
*HQJLEUH=LQJLEHURI½FLQDOH*XLQp
(Petiveria alliaacea); Cebola (Allium cepa);
Lavanda (Lavanda spp).
EXPECTORANTE
Poligala (Poligala virginiana ou Poligala
YXOJDUH3UtPXOD3UtPXODRI½FLQDOLV
6DSRQiULD6DSRQDULDRI½QDOLV$JULmR
1DVWUXUWLXPRI½FLQDOLV$EDFD[L
(Ananás sativus); Bálsamo de Tolu
(Myroxolon balsamus).
SEDATIVOS DA TOSSE
Amêndoas amargas (Prunus spp.); Zedoária
(Curcuma zedoaria); Avenca (Adiantus);
Abacaxi (Ananás sativus); Alfavaca (Ocimum
spp.); Alface (Lactuca sativa); Própolis;
Caraguatá (Bromélia antiacantha); Mel; Figo
(Fícus carica); Tanchagem (Plantago major);
Mamão (carica papaya); Confrei (Symphytum
RI½FLQDOH*HQJLEUH=LQJLEHURI½FLQDOH
Guaco (Mikania glomerata); Limão (Citrus
limonum); Assa-peixe (Vernonia polianthes).
INALAÇÕES
6iOYLD6DOYLDRI½FLQDOLV+RUWHOm
pimenta (Mentha piperita); Eucalipto
(Eucalyptus globulus).
ERVAS E PLANTAS
ERVASBENEFÍCIOS
E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 39
A lenda do
CHIMARRÃO
Conta a lenda da erva-mate que em
uma tribo guarani cujo cacique tinha muita
fama de valentia, bravura e sabedoria,
era exemplo para seus comandados, onde todos
gostariam de ser como ele.
&HUWRGLDRYHOKRFDFLTXHHVXD½OKD<DULUHFHEHUDPDYLVLWD
de um viajante que passava pela tribo, e pernoitou na cabana,
RQGH UHFHEHX RV PHOKRUHV FXLGDGRV <DUL FDQWRX SDUD R YLVL-
tante adormecer e ter um sono tranquilo. Logo ao amanhecer
o visitante confessou ser enviado de Tupã (Deus indígena) e
TXHUHQGRUHWULEXLUDKRVSLWDOLGDGHDRFDFLTXHHVXD½OKDGLVVH
que atenderia a qualquer desejo, mesmo que o mais remoto. O
YHOKRFDFLTXHFLHQWHGHTXHVXD½OKDQmRVHFDVDULDSDUDQmR
deixá-lo só, pediu ao visitante que fosse lhe devolvida as forças,
SDUDTXHDVVLPVXD½OKD<DULVHWRUQDVVHOLYUH
NOMES POPULARES
Chimarrão, erva-mate, erveira,
congonha, erva, erva verdadeira,
erva congonha, chá mate, chá-
do-paraguai, terere.
ERVA-MATE
Não muito diferente das demais ervas, o
ilex paraguayensis (ervamate) antes de
ter sua composição química conhecida já
era apreciada pelos indígenas, que não Água, celulose, gomas, dextrina, mucilagem,
só foram atraídos pelo paladar da bebi- glicose, pentose, substâncias graxas, resina
da preparada, mas, principalmente, por DURPiWLFDOHJXPLQDDOEXPLQDFDIHtQDWHR½-
conhecerem suas virtudes, na qual se lina, cafearina, cafamarina, ácido matetânico,
iFLGRIyOLFRiFLGRFDIpLFRiFLGRYLUtGLFRFORUR½
destacava a propriedade de aumentar
la, colesterina e óleo essencial.
a resistência à fadiga e por minimizar a
sede ou a fome. NAS CINZAS
Sob o ponto de vista terapêutico, os com- encontram-se Potássio, lítio, ácidos fólicos,
postos mais interessantes encontrados sulfúrico, carbônico, clorídrico e cítrico, além
QR,OH[SDUDJXD\HQVLVVmRDFDIHtQDWHR½ de magnésio, manganês, ferro, alumínio e
traços de arsênico.
lina e a teobromina, três alcaloides es-
treitamente relacionados, sendo aprecia- COMPONENTES DA ERVA
do dentro do aspecto químico bromato- (VALOR MÉDIO PARA 100 G)
lógico ou como matéria-prima de vários Unidade .............................................. 8,17 g
subprodutos. Proteínas .......................................... 10,89 g
Carboidratos ..................................... 12,04 g
O QUE SÃO OS ALCALOIDES?
Amido ................................................ 4,55 g
Glicose .............................................. 3,84 g
A cafeína é um alcaloide, uma espécie de Fibras ............................................... 16,86 g
pó branco, cristalino muito amargo. A ca-
IHtQDFRPDWHR½OLQDHWHREUDPLQDID]HP COMPOSIÇÃO MINERAL
parte do grupo das xantinas. (VALOR MÉDIO PARA 100 G)
As xantinas são substâncias que atuam Cinzas ................................................. 6,91 g
Cloro ................................................. 0,116 g
como diuréticos, relaxantes do músculo
Enxofre ............................................. 0,125 g
liso, estimulante cardíaco e vasodilata- Fósforo ............................................. 0,120 g
GRUHV 6mR XWLOL]DGDV SDUD ½QV WHUDSrX- Cálcio ................................................0,668 g
ticos, tantos através de fontes naturais Magnésio ..........................................0,337 g
como de formulações feitas a partir de Potássio ........................................... 1,350 g
VXEVWkQFLDVLVRODGDVHSXUL½FDGDV$FD- Sódio ................................................0,002 g
Ferro ................................................59,90 g
feína, por sua vez, tem ação particular-
Cobre .................................................. 1,26 g
mente acentuada como estimulante do Manganês ........................................133,18 g
sistema nervoso central. O consumo ex-
cessivo desta substância pode acarretar COMPOSIÇÃO VITAMÍNICA
palpitações, convulsões, dores de cabeça (VALOR MÉDIO PARA 100 G)
e de estômago, insônia, perda de apetite, Vitamina A - ......................................2,095 g
Vitamina B (Tiamina) - ......................222,7 g
náusea, vômito, depressão, falta de po-
Vitamina B2 (Ribofl avina) - .............. 404,3 g
tência, entre outros problemas. Vitamina C (Ácido Ascóbico)- ............. 11,90 g
as enzimas, sem alterar as propriedades
FERMENTAÇÃO ESPONTÂNEA
gustativas do mate.
No Ilex paraguaiensis existem duas en-
zimas que permitem a fermentação es-
TEOR DE CAFEÍNA E TEOBROMINA
pontânea da erva, sendo elas a oxidase
NO ILEX PARAGUAIENSIS
e peroxidase. Comercialmente, a erva é
De acordo com a pesquisa realizada pelo nú-
preparada de forma a evitar a fermenta-
cleo de pesquisa da Universidade de Caxias
ção das folhas, este processo é feito logo
do Sul, as ervas produzidas em Mato Grosso
após a colheita, quando as folhas da erva
possuem, em média, maiores taxas de alca-
VmR¾DPEDGDV
loides totais do que as ervas produzidas no
A enzima peroxidase é o catalisador es-
planalto Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
sencial do sistema de oxidação dos vege-
GR6XO$LQGDQDPHVPDSHVTXLVD½FRXFRP-
tais em geral. Esta enzima permite que a
provado que o Ilex paraguayensis produzido
oxidase seja capaz de oxidar as substân-
nas regiões Sulinas; Paraná e Rio Grande
cias fenólicas, sendo assim, as duas en-
do Sul, possuem em sua erva-mate, teor de
zimas juntas são úteis. É importante se
cafeína menor e teor de teobromina maior,
fazer um processamento correto da erva,
em relação a erva produzida do Mato Grosso.
pois é através deste processo que se pode
Além de concluir que os teores de alcaloides
obter um produto de propriedades nutriti-
diminuem conforme a idade da planta.
vas e terapêuticas superior, considerando
- MATO GROSSO
1,18 0,035
Flor
- -
2. INFUSÃO
Fruto
traços traços
- VERDE
0,016 0,003
PADRONIZADA EM:
de 10 mm, e as outras partes do ramo
passadas na peneira de malha de 12, 5
Padrão Nacional Tererê 1 (PNT-1), quan-
mm, resultando no mínimo em 60% de
do no processamento a folha da erva-
folhas e no máximo em 40% de outras
-mate é passada na peneira de malha de
partes do ramo.
10mm, e as outras partes do ramo pas-
sadas na peneira de malha de12, 5 mm,
Padrão Nacional Tererê 3 (PNT-3), quan-
resultando no mínimo em 70% de folhas
do no processamento a folha da erva-
e no máximo em 30% de outras partes
-mate é passada na peneira de malha de
do ramo.
10mm, e as outras partes do ramo pas-
sadas na peneira de malha de 12, 5 mm,
Padrão Nacional Tererê 2 (PNT-2), quan-
resultando no mínimo em 50% de folhas
do no processamento a folha da erva-
e no máximo em 50% de outras partes
-mate é passada na peneira de malha
do ramo.
BRÓCOLIS
Entre as hortaliças, o brócolis é o que tem maior concentração de ferro, em média
15mg por 100g do vegetal. Além do ferro, o brócolis também é fonte de vitamina C
e A, ácido fólico, cálcio, selênio e potássio. Mas a grande vantagem do brócolis está
HPSRVVXLUOXWHtQDHELR¾DYRQRLGHVSRGH-
rosos antioxidantes.
Benefícios: funciona como uma espécie
de diurético desintoxicante combatendo
DVLQ¾DPDo}HVQRLQWHVWLQRHDDQHPLD
previne contra o câncer do intestino, da
mama e do pulmão. Ajuda também a
prevenir doenças cardíacas e distúrbios
digestivos, além de auxiliar na elimina-
ção de bactérias que podem provocar
câncer e úlceras no estômago.
Consumo: vegetais de folhas verde-
-escuras como o brócolis devem ser
consumidos, pelo menos, três vezes por
semana.
52 ERVAS E PLANTAS MEDICINAIS
ALHO
Fonte de cálcio, ferro, fósforo, magnésio,
potássio, selênio e vitamina C. A alicina,
substância química que dá o odor e sabor
característicos do alho, é a grande respon-
sável pela maioria de suas propriedades
funcionais.
Benefícios: diminui os níveis de coles-
terol, ação antioxidante, prevenção de
doenças cardiovasculares e ateroscle-
rose e diminuição do risco de desenvol-
ver câncer de cólon.
Consumo: ainda não foi determinada
uma quantidade a ser consumida para
se obter os benefícios do alho, mas al-
guns médicos da Alemanha sugerem 4g
por dia, o que equivale a 2 dentes de alho.
100g de alho tem, em média, 134 kcal.
AVEIA
Além de auxiliar no funciona-
mento do intestino, devido à
JUDQGH TXDQWLGDGH GH ½EUDV
esse cereal contém betaglucana,
½EUDVRO~YHOTXHDX[LOLDQDGLPL-
nuição do colesterol sanguíneo
total, no controle da glicemia e
pressão arterial, e ainda retarda
o esvaziamento gástrico, aumen-
tando a sensação de saciedade.
Benefícios: Devido à sua ação no funcionamento do intestino e na diminuição dos ní-
veis de colesterol e pressão arterial, o consumo regular de aveia pode estar associado
à prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer como do intesti-
no e do tubo digestivo.
Consumo: pode ser consumida de forma alterada, diariamente, de 1 a 2 colheres de sopa
DGLFLRQDGDVDRVXFRRXOHLWHFROKHUGHVRSDGHDYHLDJWHPJGH½EUDHNFDO
MAÇÃ
Fonte de fósforo, potássio, ferro, vitami-
nas, complexo B e vitamina C.
Benefícios: $ SULQFLSDO ½EUD SUHVHQWH
nessa fruta é a pectina, que auxilia na
redução dos riscos de problemas car-
diovasculares e ainda diminui os níveis
de colesterol sanguíneo.
Consumo: estudo recente, publicado no
Journal of Medicine Food, o consumo de
2 maçãs por dia, num período de 12 se-
manas, provocou a diminuição, em mé-
dia, de 20% dos níveis de LDL colesterol
(o colesterol ruim). É na casca da maçã
que encontramos a maior parte das
substâncias ativas. 1 maçã (130g) tem,
em média, 78kcal.
DEFINIÇÕES E PADRONIZAÇÃO
DECOCÇÃO: preparação em que as VtPERORV½JXUDVGHVHQKRVLPDJHQV
substâncias são extraídas por fervura slogans e quaisquer argumentos de
em água potável por um determinado cunho publicitário.
período de tempo. Método indicado para
partes de drogas vegetais com consis- INALAÇÃO: administração de produto
tência rígida, tais como cascas, raízes, pela inspiração de vapores pelo trato
rizomas, caules e sementes. respiratório.
2 - MACELA
Nomenclatura botânica - Achyrocline satureioides
Nomenclatura popular - Macela; Marcela;
Marcela do campo
Parte utilizada¾RUHV
Forma de utilização - Infusão: 1,5g (1/2 col de
sopa) em 150 mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1
xic chá 4 x ao dia
Via - Oral
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Referências - ALONSO, 1998 GUPTA et al, 1995 MÁ DIGESTÃO E CÓLICAS INTESTINAIS;
IPATINGA, 2000 SIMÕES et al. 1998 COMO SEDATIVO LEVE
3 - MENTRASTO
Nomenclatura botânica - Ageratum conyzoides
Nomenclatura popular – Mentrasto, Catinga de bode
Parte utilizada – Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 2-3 g (2 3 col chá)
em 150 mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1
xícara chá de 2 a 3 x ao dia
Via – Oral
Uso – A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem – Usar ARTROSE, ARTRITE, REUMATISMO E CÓLICAS
por, no máximo, três semanas consecutivas, sus- MENSTRUAIS, COMO ANALGÉSICO,
pendendo o uso por, pelo menos, uma semana ANTI-INFLAMATÓRIO E FEBRÍFUGO
5 - BARDANA
Nomenclatura botânica - Arctium lappa
Nomenclatura popular - Bardana
Parte utilizada - Raízes
Forma de utilização - Infusão a frio: 2,5 g (2,5
col chá) em 150 ml (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1
xic chá 2 a 3 x ao dia / Aplicar compressas na
pele lesada 3x ao dia
Via – Oral / Tópico
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - nada consta DISTÚRBIOS DIGESTIVOS, DIURÉTICO,
Referências - GARCIA et al, 1999 GRUENWALD, ANTI-INFLAMATÓRIO NA ARTRITE / COMO ANTIS-
et al, 2000 WICHTL, 2003 SÉPTICO E ANTIINFLAMATÓRIO EM DERMATITES
6 - ARNICA
Nomenclatura botânica - Arnica Montana
Nomenclatura popular - Arnica
Parte utilizada - Flores
Forma de utilização - Infusão: 2 a 4 g (1 a 2 co-
lher de sobremesa) em 150 mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar
compressa na área a ser tratada de 2 a 3x ao dia TRAUMAS, CONTUSÕES, TORÇÕES, EDEMAS
Via - Tópico E HEMATOMAS
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - Não uti- mendada. Não usar em feridas abertas.
lizar por via oral. Não aplicar em feridas abertas. Informações adicionais em embalagem - Pode
Precauções e efeitos adversos - O uso por mais em casos isolados, provocar reações tóxicas na
dias do que o recomendado pode causar eczema. pele como vesiculação e necrose.
Evitar o uso em concentrações superiores à reco- Referências – PROPLAM 2004 SIMÕES et al. 1998
WICHTL, 2003 MILLS & BONE, 2004
ERVAS E PLANTAS
ERVASBENEFÍCIOS
E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 61
7 - CARQUEJA
Nomenclatura botânica – Baccharis trimera
Nomenclatura popular – Carqueja; Carqueja amarga
Parte utilizada – Partes Aéreas
Forma de utilização – Infusão: 2,5 g (2,5 col chá)
em 150 mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1
xícara chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - Pode causar hi-
potensão. Evitar o uso concomitante com medica-
mentos para hipertensão e diabetes.
Informações adicionais em embalagem - nada consta FALTA DE APETITE, PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS,
Referências – GUPTA et al, 1995 PROPLAM, 2004 FEBRE, INFLAMAÇÃO, CÓLICAS
SIMÕES et al. 1998
8 - PICÃO
Nomenclatura botânica - Bidens pilosa
Nomenclatura popular - Picão
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 2 g (1 col sobre-
mesa) em 150 mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá 4x ao dia
Via - Oral
Uso - I
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos- nada consta
Informações adicionais em embalagem - nada consta
Referências - GUPTA et al, 1995 IPATINGA, 2000
SIMÕES et al. 1998
ICTERÍCIA
9 - CALÊNDULA
Nomenclatura botânica &DOHQGXODRI½FLQDOLV
Nomenclatura popular - Calêndula
Parte utilizada - Flores
Forma de utilização - Infusão: 1-4 g (1 a 4 col
chá) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar
compressa na região afetada 3x ao dia
Via - Tópico
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - nada consta
Referências - WICHTL, 2003 MILLS & BONE, 2004
INFLAMAÇÕES E FERIDAS, CONTUSÕES
E QUEIMADURAS
11 - CANELA
Nomenclatura botânica - Cinnamom um zeylanicum
Nomenclatura popular - Canela, Canela do Ceilão
e Canela da China
Parte utilizada - Casca Forma de utilização - De-
cocção: 0,5-2g (1 a 4 col café) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 6x ao dia
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - Podem ocorrer
reações alérgicas de pele e mucosas
Informações adicionais em embalagem - nada consta FALTA DE APETITE, PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS
Referências - WICHTL, 2003 GRUENWALD, et al, COM CÓLICAS LEVES, GASES, SENSAÇÃO
2000 GARCIA et al, 1999 DE PLENITUDE GÁSTRICA
12 - LARANJA AMARGA
Nomenclatura botânica - Citrus aurantium
Nomenclatura popular - Laranja amarga
Parte utilizada - Flores
Forma de utilização - 1-2g (1-2 col chá) em 150
mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Infusão:
Utilizar 1 a 2 xic chá, antes de dormir
Via - Oral
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - Não
deve ser utilizado por indivíduos portadores de
distúrbios cardíacos
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - Res-
peitar rigorosamente as doses recomendadas TENSÃO, COMO CALMANTE SUAVE
Referências - WICHTL, 2003 GARCIA et al, 1999
ERVAS E PLANTAS
ERVASBENEFÍCIOS
E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 63
13 - CURCUMA
Nomenclatura botânica - Curcuma longa
Nomenclatura popular - Curcuma, Zedoária,
Açafroa, Açafrão da Terra
Parte utilizada - Rizomas
Forma de utilização - Decocção: 1,5g (3 col café)
em 150 mL (1 xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto)- Utilizar 1 xic
chá 1 a 2x ao dia
Via - Oral
DISTÚRBIOS DIGESTIVOS
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - Não deve
ser utilizado por indivíduos portadores de obstrução dos Precauções e efeitos adversos - nada consta
dutos biliares, caso de úlcera gastroduodenal. Em caso Informações adicionais em embalagem - Não
de cálculos biliares, usar somente sob avaliação médica usar com anticoagulantes
Referências - WICHTL, 2003 GARCIA et al, 1999
ALONSO, 1998 OMS, 1999
14 - CAPIM SANTO
Nomenclatura botânica - Cymbopog on citratus
Nomenclatura popular - Capim santo, Capim
limão, Capim cidró, Capim cidreira, Cidreira
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 1-3g (1 a 3 col chá)
em 150mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral CÓLICAS INTESTINAIS E COMO SEDATIVO LEVE
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada
Informações adicionais em embalagem - nada consta
consta
Referências - DeveBIESKI & MARI GEMMA, 2005 DINIZ et al., 2006
Precauções e efeitos adversos – Deve-se evitar o uso
GILBERT et al, 2005 GUPTA et al, 1995 IEPA, 2005 MATOS et al, 2001
concomitante com medicamentos sedativos (calmantes)
MATOS, 1997a MATOS, 1997b MATOS, 1998 MATOS, 2000 MELO-DINIZ
et al., 1998 PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998 VIANA et al, 1998
15 - ALCACHOFRA
Nomenclatura botânica - Cynara scolymus
Nomenclatura popular - Alcachofra
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 1g (1 col chá) em
150mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
Uso - A DISTÚRBIOS DA DIGESTÃO
Contra-indicações e restrições de uso - Não deve
ser utilizado por indivíduos portadores de cálculos bi- Informações adicionais em embalagem - Usar cui-
liares e em casos de obstrução das vias biliares. dadosa mente em pessoas com doença hepatocelular
Precauções e efeitos adversos - O uso pode provo- aguda ou severa, colecistite séptica, espasmos do in-
FDU¾DWXOrQFLDIUDTXH]DHVHQVDomRGHIRPH testino e câncer hepático
Referências - GARCIA et al, 1999 MATOS, 2000 PRO-
PLAM, 2004 WICHTL, 2003 MILLS & BONE, 2004.
17 - CAVALINHA
Nomenclatura botânica - Equisetum arvense
Nomenclatura popular - Cavalinha
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 3g (1 col sopa) em
150mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá 4 x ao dia EDEMAS (INCHAÇOS) POR
Via - Oral RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - Não
vocar dor de cabeça e anorexia. Altas doses podem
deve ser utilizado por indivíduos portadores de
provocar irritação gástrica, reduzir os níveis de vit.
LQVX½FLrQFLDUHQDOHFDUGtDFD
B1 e provocar irritação no sistema urinário.
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Referências - ALONSO, 1998MARINGÁ, 2001
Informações adicionais em embalagem - O uso
IPATINGA, 2000 MILLS & BONE, 2004
por período superior ao recomendando pode pro-
18 - MULUNGU
Nomenclatura botânica - Erythrina mulungu
Nomenclatura popular - Mulungu
Parte utilizada - Casca
Forma de utilização - Decocção: 4 a 6 g (2 a 3 col
de sobremesa) em 150 ml (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3x ao dia
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - Não
usar por mais de 3 dias de cada vez
Referências - LIMA et al, 2006 MATOS, 1997a
MATOS, 1997b IPATINGA, 2000 TENSÃO, COMO CALMANTE SUAVE
ERVAS E PLANTAS
ERVASBENEFÍCIOS
E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 65
19 - EUCALIPTO
Nomenclatura botânica - Eucaliptus globulus
Nomenclatura popular - Eucalipto
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 2g (col sobremesa)
em 150mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Fazer inalação
de 2 a 3 x ao dia
GRIPES E RESFRIADOS
Via - Tópico
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta Informações adicionais em embalagem - Em
Precauções e efeitos adversos - Não deve ser uti- casos raros, pode provocar náusea, vômito e diarreia
OL]DGRSRULQGLYtGXRVSRUWDGRUHVGHLQ¾DPDomRJDVWUR Evitar o uso associado com sedativos, anestésicos e
intestinal e biliar; doença hepática grave; gravidez, analgésicos, pois pode potencializar suas ações; pode
lactação e em menores de 12 anos interferir com tratamentos hipoglicemiantes
Referências - ALONSO, 1998 MATOS, 1997b MA-
TOS, 2000 PROPLAM, 2004 WICHTL, 2003
20 - HAMAMELIS
Nomenclatura botânica - Hamamelis virginiana
Nomenclatura popular - Hamamelis
Parte utilizada - Folhas (infusão), casca (decocção)
Forma de utilização - Oral: 2 3g (2-3 col chá) em
150 mL (xíc chá); Tópico: 3-6g (1-2 col sopa) em 150
mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) – Oral: Utilizar
1 xic chá 2 a 3x ao dia Tópico: Aplicar em compressas ORAL: DIARREIA; TÓPICO:
QDUHJLmRDIHWDGDD[DRGLD,Q¾DPDo}HVGDSHOHH INFLAMAÇÕES NA PELE E NA MUCOSA.
mucosas. Hemorroidas irritação gástrica e vômitos HEMORROIDAS
Via – Oral - Tópico
Uso - A/I - A/I tualmente pode ocorrer irritação gástrica e vômitos
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta Informações adicionais em embalagem - Não usar
Precauções e efeitos adversos - Por via oral, even- continuamente por mais de 4 semanas
Referências - WICHTL, 2003 GRUENWALD, et al,
2000 GARCIA et al, 1999
21 - CHAMBÁ
Nomenclatura botânica - Justicia pectoralis
Nomenclatura popular - Chambá, Chacham bá,
Trevo cumaru
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 5g (5 col chá) em
150mL (xíc de chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral TOSSE, COMO EXPECTORANTE
Uso - A/I E BRONCO DILATADOR
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005
Informações adicionais em embalagem - nada DINIZ et al., 2006 GUPTA et al, 1995 MATOS et
al, 2001 MATOS, 1997a MATOS, 1998 MATOS, 2000
VIANA et al, 1998
23 - ALECRIM PIMENTA
Nomenclatura botânica - Lippia sidoides
Nomenclatura popular - Alecrim pimenta
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 2-3g (2-3 col chá)
em 150 mL (xíc. chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar de 2
a 3 x ao dia Via - Tópico: Gargarejos,
bochechos e lavagens Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta INFLAMAÇÕES DA BOCA E
Precauções e efeitos adversos - nada consta GARGANTA, COMO ANTISSÉPTICO
Informações adicionais em embalagem - Não
deve ser usado em inalações devido à ação irritante Referências - GILBERT et al, 2005 MATOS; 1997a
dos vapores. Não engolir o produto após o bochecho MATOS, 1998; MATOS, 2000 VIANA et al, 1998
e gargarejo.
24 - MALVA
Nomenclatura botânica - Malva sylvestris
Nomenclatura popular - Malva
Parte utilizada )ROKDVH¾RUHV
Forma de utilização - Oral: Infusão: 2g (1 col
sobremesa) em 150 mL (xic chá) Tópico: Infusão: 6g
(2 colher sopa) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Oral: Utilizar
1 xic chá 4 x ao dia Tópico: Aplicar de 3 a 4 x ao dia
Via – Oral / Tópico ORAL: BRONQUITE, COMO EXPECTORANTE TÓPICO:
Uso - A CONTUSÕES, PROCESSOS INFLAMATÓRIOS DA
Contra-indicações e restrições de uso - nada BOCA E GARGANTA
consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta consta
Informações adicionais em embalagem - nada Referências - ALONSO, 1998 GARCIA et al, 1999
PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998
ERVASBENEFÍCIOS
ERVAS E PLANTAS E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 67
25 - CAMOMILA
Nomenclatura botânica - Matricaria chamomilla
Nomenclatura popular - Camomila Parte utilizada
- Flores
Forma de utilização - Oral: Infusão: 3g (1 col sopa)
em 150 mL (xic chá) Tópico: Infusão: 6-9g (2-3 col
sopa) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Oral: Utilizar
1 xic chá de 3 a 4 x ao dia Tópico: Aplicar de 3 a 4 x ao
dia, em forma de bochechos, gargarejos e compressas ORAL: CÓLICAS INTESTINAIS TÓPICO: CONTUSÕES,
Via – Oral / Tópico COMO ANTI-INFLAMATÓRIO
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta Informações adicionais em embalagem - Tópico:
Precauções e efeitos adversos - Oral: Podem Não aplicar a infusão na região próxima aos olhos.
ocorrer reações alérgicas ocasionais Não engolir o produto após o bochecho e gargarejo
Referências - MATOS, 1998 PROPLAM, 2004 WI-
CHTL, 2003 MILLS & BONE, 2004
26 - ESPINHEIRA SANTA
Nomenclatura botânica - Maytenus ilicifolia
Nomenclatura popular - Espinheira santa
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 1-2 g (1 2 col chá)
em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 3 a 4 x ao dia
Via - Oral
Uso - A DISTÚRBIOS DA DIGESTÃO, DISPEPSIA,
Contra-indicações e restrições de uso - Não AZIA E GASTRITE
deve ser utilizado por crianças menores de 6 anos
Precauções e efeitos adversos - O uso pode pro-
utilizar em lactantes, pois promove a redução do leite
vocar secura e gosto estranho na boca, náuseas.
Referências - AMARAL et al., 2005 GUPTA et al,
Informações adicionais em embalagem – Não
1995 IPATINGA, 2000 LIMA et al, 2006 MARINGÁ,
2001 PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998
27 - MELISSA
Nomenclatura botânica 0HOLVVDRI½FLQDOLV
Nomenclatura popular - Melissa, Erva cidreira
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 2 a 4g (1 2 col
sobremesa) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - Não CÓLICAS ABDOMINAIS E
deve ser utilizado por indivíduos portadores de COMO SEDATIVO LEVE
hipotiroidismo.
Precauções e efeitos adversos - Uso cuidados o Informações adicionais em embalagem - nada consta
em indivíduos portadores de pressão baixa Referências - GARCIA et al, 1999 MATOS, 2000
PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998 WICHTL, 2003
MILLS & BONE, 2004
29 - POEJO
Nomenclatura botânica - Mentha pulegium
Nomenclatura popular - Poejo
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 1g (1 col sobreme-
sa) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia durante ou após refeições BRONQUITE COMO EXPECTORANTE. ESTIMULANTE DO
Via - Oral APETITE, PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS, ESPASMOS GAS-
Uso - A TRO INTESTINAIS, CÁLCULOS BILIARES, COLECISTITE.
Contra indicações e restrições de uso - Contra
indicada na gravidez, lactação e em crianças meno- em doses e tempo de uso acima dos recomendados
res de 6 anos. Contra-indicado o uso prolongado e pode ser hepatotóxica e abortiva
a inalação. Informações adicionais em embalagem - nada
Precauções e efeitos adversos - Administração consta
Referências - GARCIA et al, 1999 GRUENWALD,
et al, 2000 IPATINGA, 2000 MATOS, 1998
30 - GUACO
Nomenclatura botânica - Mikania glomerata
Nomenclatura popular - Guaco
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 0,5g (1 col café) pó
planta seca em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá 3 x ao dia
Via - Oral GRIPES E RESFRIADOS, BRONQUITES
Uso - A/I ALÉRGICA E INFECCIOSA, COMO
Contra-indicações e restrições de uso - nada EXPECTORANTE
consta
Precauções e efeitos adversos - Doses acima da LQWHUDJLUFRPDQWLLQ¾DPDWyULRVQmRHVWHURLGDLV
recomendada podem provocar vômitos e diarreia; Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005 GIL-
pode interferir na coagulação sanguínea BERT et al, 2005 GUPTA et al, 1995; IPATINGA, 2000
Informações adicionais em embalagem - Pode MARINGÁ, 2001 MATOS et al, 2001 MATOS, 1997a
MATOS, 1998 PROPLAM, 2004 VIANA et al, 1998
ERVASBENEFÍCIOS
ERVAS E PLANTAS E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 69
31 - MELÃO DE SÃO CAETANO
Nomenclatura botânica - Momordica charantia
Nomenclatura popular - Melão de São Caetano
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 5g em 1L
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar nos
locais afetados 2x dia ou banhar-se uma vez ao dia
Via - Tópico
Uso - A
DERMATITES,
Contra-indicações e restrições de uso
SARNA E COCEIRA
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem – Pode
interagir com hipoglicemiantes. Não utilizar por de cabeça
via oral, pois pode causar coma hipoglicêmico e Referências - ALONSO, 1998 GUPTA et al, 1995
convulsões em crianças; problemas hepáticos e dor IEPA, 2005 MATOS, 1997b MELO-DINIZ et al., 1998
32 - MARACUJÁ AZEDO
Nomenclatura botânica3DVVL¾RUDHGXOLV
Nomenclatura popular - Maracujá azedo
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 3g (1 col sopa) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 1 a 2 x ao dia
Via - Oral
ANSIEDADE, INSÔNIA LEVE
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - Seu uso pode sedativos e depressores do sistema nervoso
causar sonolência Referências - DINIZ et al., 2006 GUPTA et al,
I nformações adicionais em embalagem - Não 1995 MATOS et al, 2001 MATOS, 1997a MATOS,
deve ser usado com medicamentos 1997b MATOS, 1998 MATOS, 2000 MELO-DINIZ et
al., 1998SIMÕES et al. 1998 VIANA et al, 1998
33 - MARACUJÁ
Nomenclatura botânica3DVVL¾RUDLQFDUQDWD
Nomenclatura popular - Maracujá
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Infusão: 3 g (1 col sopa) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 3 a 4 x ao dia
Via - Oral
Uso - A
ANSIEDADE, INSÔNIA LEVE
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta
Precauções e efeitos adversos - Seu uso pode
causar sonolência
Informações adicionais em embalagem - Não depressores do sistema nervoso
deve ser usado com medicamentos sedativos e Referências - MATOS, 1997b OMS, 2007 PRO-
PLAM, 2004 MILLS & BONE, 2004
35 - BOLDO DO CHILE
Nomenclatura botânica - Peumus boldus
Nomenclatura popular - Boldo do Chile
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão 3g (1 col sopa) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic DISTÚRBIOS DA DIGESTÃO (COLAGOGO
chá 2 x ao dia E COLERÉTICO)
Via - Oral
Uso - A óleo e câncer hepático
Contra-indicações e restrições de uso - Não Informações adicionais em embalagem - Não
deve ser utilizado por indivíduos portadores de exceder a dosagem recomendada
obstrução das vias biliares Referências - GUPTA et al, 1995 MATOS, 1998
Precauções e efeitos adversos - Usar cuidadosa- MATOS, 2000 PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998
mente em pessoas com doença hepática aguda ou WICHTL, 2003 MILLS & BONE, 2004
severa, colecistite séptica, espasmos do intestino e
36 - QUEBRA-PEDRA
Nomenclatura botânica - Phyllanthus niruri
Nomenclatura popular4XHEUDSHGUD
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 3g (1 col sopa) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
Uso - A CÁLCULOS RENAIS
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta
Precauções e efeitos adversos - Não utilizar em gestan- utilizar por mais de 3 semanas.
tes, pois pode provocar aborto. Em concentrações acima Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005 DINIZ et
da recomendada pode apresentar um efeito purgativo. al., 2006 GILBERT et al, 2005 GUPTA et al, 1995 IEPA, 2005
Informações adicionais em embalagem – Nunca MATOS et al, 2001 MATOS, 1997b MATOS, 1998 MELO-
-DINIZ et al., 1998 PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998
ERVAS E PLANTAS
ERVASBENEFÍCIOS
E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 71
37 - ANIS
Nomenclatura botânica - Pimpinela anisum
Nomenclatura popular - Anis
Parte utilizada - Frutos
Forma de utilização - Decocção1,5g (3 col café)
em 150 mL água (xic chá).
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá 3x ao dia
Via - Oral
Uso - A/I
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem – A plan-
ta deve ser amassada imediatamente antes de usar PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS, CÓLICAS
Referências - WICHTL, 2003 GARCIA et al, 1999 GASTROINTESTINAIS, EXPECTORANTE
38 - TANCHAGEM
Nomenclatura botânica - Plantago major
Nomenclatura popular - Tanchagem; Tansagem,
Tranchagem
Parte utilizada - Partes aéreas
Forma de utilização - Decocção: 6-9g (2-3 col
sopa) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) – Aplicar no
local afetado, em bochechos e gargarejos 3x dia.
Via - Tópico
Uso - A INFLAMAÇÕES DA BOCA E FARINGE
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta
engolir o produto após bochecho e gargarejo
Informações adicionais em embalagem - Não
Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005
GARCIA et al, 1999 GILBERT et al, 2005
GUPTA et al, 1995 MATOS, 1997b
39 - BOLDO
Nomenclatura botânica - Plectranthus barbatus
(Coleus barbatus)
Nomenclatura popular - Boldo nacional, Hortelã
homem, falso boldo
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 1-3g (1-3 col chá) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic DISTÚRBIOS DA DIGESTÃO
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
Uso - A comendada e utilizadas por um período de tempo maior
Contra-indicações e restrições de uso - Não deve ser que o recomendado podem causar irritação gástrica
utilizado em gestantes, lactantes, crianças e indivíduos Informações adicionais em embalagem – Não usar
portadores de hepatite e obstrução das vias biliares FRPPHWURQLGD]RORXGLVVXO½UDP1mRXVDUFRPPH-
Precauções e efeitos adversos - Doses acima da re- dicamentos depressoresdo SNC ou anti -hipertensivos
41 - ROMÃ
Nomenclatura botânica - Punica granatum
Nomenclatura popular - Romã Parte utilizada -
Pericarpo (casca do fruto)
Forma de utilização - Decocção: 6g (2 col sopa)
em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar no
local afetado, em bochechos e gargarejos 3x dia
Via - Tópico
Uso - A INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES DA MUCOSA DA BOCA E
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta FARINGE COMO ANTI-INFLAMATÓRIO
Precauções e efeitos adversos - Se ingerido, E ANTISSÉPTICO
pode provocar zumbido, distúrbios visuais, espas-
mos na panturrilha e tremores engolir o produto após o bochecho e gargarejo
Informações adicionais em embalagem - Não Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005 DINIZ et al.,
2006 MATOS et al, 2001 MATOS, 1997a MATOS, 1997b MA-
TOS, 1998 MATOS, 2000 MELO-DINIZ et al., 1998 PROPLAM,
2004 SIMÕES et al. 1998 VIANA et al, 1998 OMS, 2003
42 - CÁSCARA SAGRADA
Nomenclatura botânica - Rhamnus purshiana
Nomenclatura popular - Cáscara sagrada
Parte utilizada - Casca
Forma de utilização - Decocção: 0,5 g (col café)
em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar de ½
a 1 xic chá, antes de dormir
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - Não CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
deve ser utilizado por indivíduos portadores de obs- EVENTUAL
WUXomRLQWHVWLQDOLQ¾DPDomRLQWHVWLQDODJXGDGR-
ença de Crohn), colite, apendicite ou dor abdominal Informações adicionais em embalagem – Não
Precauções e efeitos adversos - nada consta fazer uso crônico (mais de 1 semana). O uso contí-
nuo pode promover diarreia e perda de eletrólitos
Referências - WICHTL, 2003 OMS, 2004
ERVASBENEFÍCIOS
ERVAS E PLANTAS E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 73
43 - ALECRIM
Nomenclatura botânica5RVPDULQXVRI½FLQDOLV
Nomenclatura popular - Alecrim Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização - Infusão: 3-6 g (1 2 col sopa)
em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) – Tópico:
Aplicar no local afetado 2 x ao dia Oral: Utilizar de 1
a 2 xíc chá ao dia DOENÇAS CIRCULATÓRIAS, COMO CICATRIZANTE,
Via – Oral / Tópico ANTI-SÉPTICO E ESTIMULANTE
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - Não deve
cronicamente ou em doses excessivas pode causar
ser utilizado por indivíduos portadores de doença
irritação renal e gastrointestinal
prostática, gastroenterites e dermatoses em geral
Referências - BIESKI & MARI GEMMA, 2005
Precauções e efeitos adversos - nada consta
IPATINGA, 2000 MATOS, 1997b MATOS, 1998
Informações adicionais em embalagem – Usado
MATOS, 2000 MELO-DINIZ et al., 1998 MELO-DINIZ
et al., 2006 PROPLAM, 2004 SIMÕES et al. 1998
44 - SÁLVIA
Nomenclatura botânica 6DOYLDRI½FLQDOLV
Nomenclatura popular - Sálvia
Parte utilizada - Folhas
Forma de utilização – Tópico: Infusão: 3,5g (7 col
café) em 150 mL (xic chá) Oral: Infusão: 1,5-2g (3-4
col café) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) – Tópico: Apli- TÓPICO: INFLAMAÇÕES DA BOCA E GARGANTA,
car no local afetado, em bochechos e gargarejos 1 ou GENGIVITES, AFTAS
2 x dia - Oral: Utilizar 1 xic chá de 2 a 3 x ao dia
Via – Tópico / Oral
renal e tumores mamários estrógeno dependentes
Uso - A/I Oral: Perturbações digestivas, transpira-
Precauções e efeitos adversos - No uso oral,
ção excessiva
pode causar náusea, vômitos, dor abdominal, tontei-
Contra-indicações e restrições de uso - Uso
ras e agitação. Pode elevar a pressão em pacientes
FRQWUDLQGLFDGRQDJUDYLGH]HODFWDomRLQVX½FLrQFLD
hipertensos. Em altas doses pode ser neurotóxica
(causar convulsões), e hepatotóxica
45 - AROEIRA
Nomenclatura botânica - Schinus terebinthifolius
Nomenclatura popular - Aroeira da praia
Parte utilizada - Casca do caule
Forma de utilização - Decocção: 1 g em 1L água
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar na
região afetada 2 x ao dia, em compressas, banhos
de assento, bochechos e gargarejos
Via - A
Uso - Tópico
Contra-indicações e restrições de uso - nada INFLAMAÇÃO VAGINAL, COMO HEMOSTÁTICO,
consta ADSTRINGENTE E CICATRIZANTE
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - Não engolir o produto após o bochecho e gargarejo
Referências - MATOS, 1997b MELO-DINIZ et
al., 1998 MELODINIZ et al., 2006 PROPLAM, 2004
SIMÕES et al. 1998
47 - JURUBEBA
Nomenclatura botânica - Solanum paniculatum
Nomenclatura popular - Jurubeba
Parte utilizada - Raiz
Forma de utilização - Infusão: 1g (1 col chá) em
150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 3 a 4 x ao dia
Via - Oral
Uso - A DISTÚRBIOS DA DIGESTÃO
Contra-indicações e restrições de uso - nada
consta
Precauções e efeitos adversos - nada consta
acima do recomenda do podem causar intoxicação
Informações adicionais em embalagem – Doses
Referências - GUPTA et al, 1995 IPATINGA, 2000
acima da recomenda da e por período de tempo
MATOS, 1997bSIMÕES et al. 1998 CEDAC
48 - BARBATIMÃO
Nomenclatura botânica - Stryphnodendrom
barbatiman
Nomenclatura popular - Barbatimão Parte
utilizada - Casca
Forma de utilização - Decocção: 3g (col sopa) em
1 L de água
Posologia e modo de usar (adulto) - Aplicar
compressas no local afetado 2-3x ao dia
Via - Tópico
Uso - A/I
Precauções e efeitos adversos - nada consta
Informações adicionais em embalagem - nada
consta
FERIDAS COMO CICATRIZANTE, ANTI-INFLAMATÓ-
Referências - RODRIGUES, 2006 LIMA et al, 2006
RIO E ANTISSÉPTICO TÓPICO NA PELE E MUCOSAS
GILBERT et al, 2005
(BOCA E APARELHO GENITAL)
ERVASBENEFÍCIOS
ERVAS E PLANTAS E PLANTASMEDICINAIS
MEDICINAIS 75
49 - DENTE-DE-LEÃO
Nomenclatura botânica7DUD[DFXPRI½FLQDOH
Nomenclatura popular - Dente-de-leão
Parte utilizada - Toda a planta Forma de utilização
- Decocção: 3-4g (3-4 col chá) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá 3x ao dia
Via - Oral
Uso - A
Contra-indicações e restrições de uso - Não PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS, ESTIMULANTE DO
deve ser utilizado por indivíduos portadores de obs- APETITE, DIURÉTICO, DISPEPSIAS
trução dos dutos biliares e do trato intestinal. Na
ocorrência de cálculos biliares, consultar médico provocar hiperacidez gástrica
antes do uso. Informações adicionais em embalagem - nada
Precauções e efeitos adversos - O uso pode consta
Referências - WICHTL, 2003 OMS, 2007
50 - UNHA-DE-GATO
Nomenclatura botânica - Uncaria tomentosa
Nomenclatura popular - Unha-de-gato
Parte utilizada - Entrecasca
Forma de utilização - Decocção: 0,5g (1 col café)
em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 3 x ao dia
Via - Oral
DORES ARTICULARES (ARTRITE E ARTROSE)
Uso - A
E MUSCULARES AGUDAS, COMO
Contra-indicações e restrições de uso - nada
ANTI-INFLAMATÓRIO
consta
Precauções e efeitos adversos - O uso pode o uso em menores de 3 anos. Evitar o uso conco-
provocar cansaço, febre, diarreia, constipação mitante com imunossupressores e em pacientes
Informações adicionais em embalagem – Evitar transplantados ou esperando transplantes
Referências - GILBERT et al, 2005 GUPTA et al,
1995 MILLS & BONE, 2004
51 - GENGIBRE
Nomenclatura botânica =LQJLEHURI½FLQDOH
Nomenclatura popular - Gengibre
Parte utilizada - Rizoma
Forma de utilização - Decocção: 0,5 -1g (1 a 2 col
café) em 150 mL (xic chá)
Posologia e modo de usar (adulto) - Utilizar 1 xic
chá de 2 a 4 x ao dia
Via - Oral ENJOO, NÁUSEA E VÔMITO DA GRAVIDEZ,
Uso - A/I DE MOVIMENTO E PÓS-OPERATÓRIO.
Contra-indicações e restrições de uso - nada consta DISPEPSIAS EM GERAL
Precauções e efeitos adversos - Uso cuidados o em
pacientes em utilizando anti-coagulantes, com desor- Informações adicionais em embalagem - Evitar
dens de coagulação, ou com cálculos biliares; irritação o uso em menores de 6 anos Gestantes não devem
gástrica e hipertensão, especialmente em doses altas exceder a posologia recomendada
Referências - OMS, 1999 WICHTL, 2003 MILLS &
BONE, 2004