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AGRADECIMENTO

A Deus.

Aos meus pais, agradeço por tudo.

Ao meu esposo e familiares.

Ao Dr. Tarcízio Diniz por abrir as portas do conhecimento sobre


homeopatia e ser esse Mestre, no sentido mais belo dessa palavra.

A Dra. Leila Albuquerque, profissional dedicada representando


Sociedade Cearense de Homeopatia.

A Dentista Homeopata Louzane pelo incentivo.

Ao Sr. Eduardo, Dona Terezinha (in memoria) e família; minhas tias e


minha irmã que ao longo de minha vida, direta ou indiretamente me
apoiaram.

Aos amigos da Fundação Projeto Diferente pelo apoio e carinho e aos


associados da TEAmo de familiares e amigos das pessoas com autismo,
em especial, a Luana, Deyse e Sueli que me oportunizaram muitas
aprendizagens.

Aos meus amigos virtuais do grupo de Whashapp “Medicina Integrativa –


TEA/Nordeste”.

Aos profissionais que ajudam e ajudaram o meu filho nessa caminhada

Aos leitores desse livro

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Sumário
AGRADECIMENTO ................................................................................................... 1
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3
DA ALOPATIA À HOMEOPATIA ............................................................................. 11
HOMEOPATIA: MEDICINA QUE SALVA ................................................................. 14
1. HISTÓRIA DA HOMEOPATIA........................................................................... 19
Pequeno histórico sobre a Homeopatia ............................................... 19
Homeopatia no Brasil ........................................................................... 36
2. HOMEOPATIA................................................................................................. 41
O que é Alopatia? ................................................................................. 41
O que é Homeopatia? .......................................................................... 42
Tipos de Homeopatia ........................................................................... 47
3. MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS................................................................ 50
Dinamização: mágica de Hahnemann .................................................. 52
Os medicamentos ................................................................................. 54
Cuidados com medicamentos homeopáticos ....................................... 55
4. HOMEOPATIA NO LAR ................................................................................... 57
Como administrar medicamentos homeopáticos ................................. 57
Método "plus"........................................................................................ 60
Farmacinha de medicamentos homeopáticos no lar (Pronto socorro). 61
Situações de Emergência/Primeiros Socorros ..................................... 70
Trios Homeopáticos .............................................................................. 75
Dicas para abusos, excessos e seus efeitos nocivos .......................... 76
Dicas para sentimentos comuns/ações e reações ............................... 77
Bibliografia ............................................................................................................ 78
Webgrafia ............................................................................................................. 80
Índice Remissivo ................................................................................................... 83

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APRESENTAÇÃO

A homeopatia cura uma porcentagem maior de casos


do que qualquer outro método de tratamento. A
homeopatia é o método mais avançado e mais refinado
para tratar pacientes de forma econômica e não
agressiva.
Mahatma Gandhi

Este E-book é uma parte do livro


impresso que publiquei em 2018,
intitulado de O que eu encontrei de
interessante sobre Homeopatia no
Lar. Comecei a me interessar pela
homeopatia depois da leitura na
internet e em livros sobre crianças
cristal e índigo que aconselhavam o
uso de homeopatia em vez de
remédios da medicina convencional
(alopática) para diminuir a toxidade nas crianças suspeitas
ou diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno do Espectro Autista
(TEA), porque essas crianças têm dificuldades de
detoxificação, isto é, elas não podem se livrar das toxinas
como a maioria das pessoas.
Apesar de ser um assunto “místico”, realmente há uma
relação entre a dificuldade de liberar toxinas do corpo e
autismo. Segundo a Dra. Jaquelyn McCandless muitos

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autistas são extremamente sensíveis, por isso é importante
consumir produtos e alimentos menos tóxicos e promover
ambientes com menor quantidade de toxinas possível, para
permitir que seus sistemas se recuperem realmente. O fato
é que, nos exames e na clinica médica do meu filho essa
situação vem sendo comprovada e tem mais, há estudiosos
que consideram o autismo como efeito de uma série de
incapacidades de detoxificação e como consequência de
gatilhos ambientais aliada a uma genética pré-disposta, o
que corrobora com a necessidade de um ambiente menos
tóxico.
Por esses motivos, procurei uma
Pediatra que fosse Homeopata, mas
confesso que não é muito fácil acreditar
naquelas gotinhas e bolinhas
açucaradas e por isso nunca aderi ao
tratamento como deveria. Mudei de
médicos algumas vezes, sem dar
continuidade ao tratamento. Mas mesmo
sem dar muito crédito, utilizei a Homeopatia em todos os
momentos agudos e com sucesso, inclusive quando meu
filho caiu e machucou a boca (foto). Liguei para a Pediatra
Homeopata e foi uma surpresa descobrir que
medicamentos homeopáticos são fantásticos para
situações de emergência, como quedas. Não precisei usar
anti-inflamatório ou antibiótico. Aliás, desde o inicio do
acompanhamento médico com um homeopata, não
precisamos mais usar antibióticos e nenhum outro
medicamento alopático: conseguimos resolver com
Homeopatia, Fitoterapia e ajustes na alimentação.
Em 2016, vi um anúncio do Curso sobre EDUCAÇÃO
ALIMENTAR com Dr. José Tarcízio Diniz que oferecia o

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primeiro dia de aula gratuitamente. Como era perto da
minha casa e o assunto me interessava, fui para essa aula
inaugural... Sentei ao lado de uma moça (que no final fiquei
sabendo ser sua filha) e comecei a fazer várias perguntas
sobre o professor e, para minha surpresa, ele é Psiquiatra,
Homeopata, professor da Universidade Federal do Ceará.
Passou algum tempo e Dr. Tarcízio ofertou o curso de
HOMEOPATIA NO LAR. Não pude fazer e por um convite
participei de uma das aulas e fiquei encantada com o
assunto. Quando abriu outra turma, fiz o curso. Isso
resultou num “hiperfoco”. Quem conhece sobre o autismo
sabe bem o que significa... Foram várias horas de leitura e
pesquisa e para não perder as informações, passei a
transcrevê-las para o Word.

Tive também a oportunidade de assistir ao documentário


“JUST ONE DROP - A verdade da Homeopatia” e me
emocionar com a história de Lucas, diagnosticado com
autismo. Com o uso dos medicamentos homeopáticos ele
apresentou resultados surpreendentes. Mesmo longe de

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ser uma cura, saber que a Homeopatia trouxe melhoras,
aumentou minhas esperanças.
Os grupos no Facebook e no Whashapp que tem a
temática da Homeopatia e de Florais é outro espaço de
esperança já que há relatos de melhoras progressivas,
principalmente quando estão aliados com outros
tratamentos.
Motivada com tudo isso e pela Homeopata Lozane, nos
encontros que ela aplicava em mim e no meu filho a
Terapia de Regeneração Celular de Rene Mey, consegui
fazer essa compilação de informações coletadas da
internet, alguns livros e no curso HOMEOPATIA NO LAR
que na realidade é um módulo de um projeto maior
intitulado de SAÚDE INTEGRAL que engloba:

1. Educação Alimentar
2. Educação E mocional
3. Homeopatia no Lar
4. Florais de Bach.

Perceba que a Homeopatia é só uma parte para se adquirir


uma saúde plena e integral. Outros tratamentos
complementares e o gerenciamento do estresse são
fundamentais para o equilíbrio.

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A nutrição consciente, a atividade física aliada às
práticas que equilibram o emocional/espiritual, Homeopatia
e florais e outras práticas complementares e integrativas
quando necessárias são alternativas para se estabelecer
bases sólidas para uma boa qualidade de vida.

Para aqueles que querem viver uma vida mais plena,


mantendo um alto nível de energia e vigor em qualquer
idade, é necessário estar atento aos sintomas logo que
eles aparecem. Por esse motivo, defendo as práticas
integrativas e complementares em saúde, destacando aqui

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nesse livro a Homeopatia,
com o objetivo de mostrar
que é possível tratar diversas
enfermidades, mesmo antes
da instalação completa dos
sintomas, com um pequeno
guia de medicamentos
homeopáticos intitulado de
“farmacinha homeopática no
lar” em substituição aos
diversos fármacos que são facilmente comprados nas
farmácias e que podem trazer, junto ao seu consumo,
reações adversas e efeitos colaterais.

É importante salientar que, assim como na farmácia


alopática há medicamentos homeopáticos que são
vendidos nos balcões de farmácias/drogarias
convencionais (alguns itens) e várias opções, na Farmácia
Homeopática com catálogos de compostos homeopáticos.
Há poucas semanas, me deparei na prateleira de uma
grande rede de farmácias com o medicamento
homeopático Nux vomica 6 CH, muito útil para dor
abdominal, náusea e vômitos.

A frase “se a Homeopatia não faz bem, mal também não


faz”, desconsidere, pois os medicamentos homeopáticos
agem de forma energética sobre nosso organismo e, se
mal indicados, podem, em alguns casos, desequilibrá-lo
mais ainda, por esse motivo, o ideal é que cada pessoa
tenha seu Homeopata para acompanhamento, mas na
impossibilidade procure o Farmacêutico Homeopata e em
casos de emergência veja se a indicação que tem da
medicação nesse livro serve para a sua necessidade.

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Por curiosidade, sugiro conhecer histórias de médicos ou
outros profissionais que se tornaram Homeopatas... Pare e
reflita comigo: por que razão um médico ou um
veterinário se dedica à Homeopatia após exaustivos
anos de estudos da medicina convencional? Alguma
boa razão deve ter. Sendo assim, começo o livro com um
texto da Dra. Flávia Risaliti falando um pouco de sua
experiência e em seguida destaco as palavras do
Homeopata: Dr. Jorge Ricardo dos Santos.

No Capítulo 1, destaco os A HISTÓRIA DA HOMEOPATIA,


como surgiu e como se implementou nos divesos países
destacando o Brasil. Nesse capítulo perceberá que a
Homeopatia surgiu num momento da história que é
semelhante ao que estamos vivendo na atualidade. De um
lado a insatisfação do médico com os efeitos colaterais dos
medicamentos de seu tempo e do resultado não satisfatório
para tratamentos de muitas doenças, e do outro lado, os
pacientes temendo os médicos, as medicações e seus
tratamentos agressivos.

Com a leitura do Capítulo 2 - HOMEOPATIA, vai conhecer


o que é Homeopatia, quais os principais sistemas
homeopáticos, linhas de tratamentos e suas vantagens.

No Capítulo 3 – MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS é


destacado a questão da dinamização, as principais
apresentações que encontramos no comércio e quais os
cuidados necessários que temos que tomar para conservá-
los em casa.

A medicina convencional é insubstituível, mas a


Homeopatia também é. A complementaridade entre ambas

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as abordagens pode ser o segredo para um maior sucesso
no combate à doença.

O meu objetivo é mostrar que existe a possibilidade de ver


além da alopatia. Ressalto que nenhuma das
informações contidas aqui substitui o
acompanhamento médico, mas se há possibilidades de
outros caminhos, por que não tentá-los? Mas tenha
cuidado de não se medicar indiscriminadamente para
qualquer sintoma. Deve-se tomá-lo apenas quando for
realmente necessário, mesmo que esse medicamento
seja homeopático.

Aproveito para desmitificar uma ideia generalizada de que


os tratamentos com ervas (fitoterapia), florais ou com
remédios naturais, é sinônimo de Homeopatia. Não é! E eu
terminei recentemente o Curso de Naturopatia
(Homeopatia + Fitoterapia + Florais de Bach) para também
entender sobre essas outras possibilidades de tratamentos
naturais, mas aqui nesse livro, você vai entender o que é
Homeopatia e quem sabe assim como eu, se apaixonar por
ela!

Boa leitura!
Ana Maria Timbó Duarte

@anadefortaleza

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DA ALOPATIA À HOMEOPATIA
Flávia Risaliti

Eu não me apaixonei pela Homeopatia, mas sim, optei por


ela. Minha história foi algo diferente; fui me desencantando
com a Alopatia e com sua forma de ver o ser humano de
forma tão reduzida e tão estática.
A cada momento que passava, via que meus pacientes
queriam algo mais do que simplesmente falar de sua dor na
coluna ou de sua dor de cabeça, ou ainda, de sua tontura;
eles queriam me comunicar algo que vinha de algum lugar
que eles não sabiam e eu não tinha ouvidos e nem
percepção para saber onde estava a “real” doença deles.
Quando um dia ao “curar” a úlcera da perna de uma
paciente e ela enfartou quinze dias depois, constatei que,
ao fechar aquela úlcera com tratamento local sem o
entendimento do que o “todo” da paciente queria me dizer,
interiorizei sua doença que era benigna e superficial,
levando-a para um órgão vital, cujo adoecimento poderia
ter significado a sua morte. Eu havia propiciado a “cura” da
ferida externa, sem levar em conta a individualidade
complexa daquele Ser Humano como um todo energético.
Lembro também de um garoto de seis anos que tratei de
uma broncopneumonia com antibióticos e ele, que era um
menino acessível e tranquilo, passou a agredir os amigos e
irmãos, tornando-se insuportável na escola e na família.
O que estava acontecendo na minha vida? Todas as
teorias e fundamentos em que me apoiava para o
tratamento das doenças, tanto agudas como crônicas,
estavam sem base, eram sem consistência. Como
continuar a fazer da medicina o que eu havia sonhado? Um

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sacerdócio? O que havia sobrado? Nada? Eu estava no
vazio total.
Por que uma pessoa que nunca havia ido ao médico, de
repente ia a cinco deles para que cada um pudesse ver um
pedaço seu, quando na verdade o seu todo é que estava
comprometido?
Quantas vezes tive pacientes que me diziam: “Doutora,
tenho uma família bonita, filhos saudáveis, um bom
emprego, amigos, mas... “. Mas o quê? E meio
envergonhados completavam: “...apesar de tudo isso, não
estou bem, me sinto triste e às vezes até sem vontade de
viver! Sabe, é até pecado dizer isso, mas é que eu sinto...”.
E eu, médica, ouvia e até percebia o quanto o paciente
estava sofrendo, mas e daí? Como ajudá-lo? O que fazer?
E tinha duas saídas: psicoterapia e/ou calmantes, o que os
embotava cada vez mais.
Fui ficando cada vez mais insatisfeita com o modo de
exercer a medicina que eu havia aprendido na faculdade;
sentia que dominava a técnica, mas faltava muito para uma
proximidade com o meu paciente; eu estava distante do
meu ideal. Aquele não era mais o meu caminho, mas não
via outro a seguir.
Saí em busca de mim mesma. Foi quando me deparei com
a Homeopatia e me encantei com a sua forma, não de ver
o “outro”, mas de compreendê-lo e percebê-lo de um modo
muito mais profundo e amplo. Foi uma coisa maravilhosa
ter as respostas que eu sempre procurei, mas que estava
longe de encontrar até aquele momento.
A Homeopatia veio preencher todo este... “não sei o que
fazer”. Se hoje não tenho todas as respostas, tenho um

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número bem menor de perguntas não respondidas e
dúvidas bem mais fundamentadas. Agora, completamente
convicta da nova compreensão que me dá a Homeopatia,
como conviver com a “velha forma”?
É óbvio que a primeira coisa que aprendemos foi a
humildade e, portanto, nada de radicalismo. O mais
importante para o nosso paciente é a confiança e poder ter
a certeza que o acolheremos em qualquer situação. Ao
longo destes anos, percebi que o melhor é nem atacar e
nem defender, e sim conviver com a “velha forma”.
Se o meu paciente vem de um tratamento alopático, e há
longo tempo toma alguns medicamentos, não os suspendo
e deixo, desde que não seja perigoso, a critério do próprio
paciente que, à medida em que se sente melhor, abandona
ou “esquece” de tomá-los.
Outro tópico importante é que se, durante o tratamento
homeopático, o paciente apresenta uma infecção aguda
grave para a qual não conseguimos, por falta de talento ou
limitação nossa, já que a Homeopatia é perfeita, achar o
medicamento mais indicado para debelá-la, necessitamos
recorrer temporariamente a qualquer outro recurso
terapêutico disponível que salve a vida daquele paciente,
para em seguida retornarmos à abordagem homeopática.

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HOMEOPATIA: MEDICINA QUE SALVA

Dr. Jorge Ricardo dos Santos

Abraçar a Homeopatia foi para mim um caminho


maravilhoso, nunca imaginado durante o curso de
medicina. Na escola de medicina, não fomos alertados
sobre a possibilidade desta esplêndida arte médica, ficando
a ideia desinformada e equivocada do efeito placebo,
(forma farmacêutica sem atividade) dada como que para
“hipnotizar” o paciente quanto a um suposto efeito
terapêutico inexistente.
Ao ser tratado por uma colega homeopata, senti algo
acontecendo em mim, inusitadamente diferente e
espetacular, algo nunca visto nem sentido até então: uma
grande possibilidade. Mergulhei de cabeça. Deu no que
deu. Muitos e muitos pacientes aliviados, colegas médicos
que se tornaram homeopatas, influenciados por nossa
trajetória e forma de vida. Enfim tudo mudou pelo exercício
desta medicina, inclusive minha família que se transformou
muito sob a influência constante deste modelo.
Existem inúmeros trabalhos rigorosamente científicos
mostrando a potente ação da Homeopatia.
A Medicina Homeopática precisa ser bem conhecida e
entendida. Ao contrário do que se pensa, ela não é uma
medicina de plantas ou ervas (fitoterapia), não teve sua
origem no conhecimento indígena, nem no conhecimento
popular, A Homeopatia é uma medicina de origem científica
criada pelo médico alemão Christiano Samuel Hahnemann,
contemporâneo de Mozart.

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A Homeopatia se baseia em um paradigma inovador,
extremamente perfeito, trazendo dentro de si o ideal de
cura integral: mente- corpo- alma.
A Homeopatia tem modo de atuar científicamente
comprovado, através de estudos aceitos na comunidade
científica internacional. A Homeopatia, diferentemente da
fitoterapia, tem sua ação através da física, sendo uma
tecnologia de ponta, apesar de ter sido concebida há 200
anos, pelo genial médico alemão Samuel Hahnemann.
Atua onde muitas vezes outros métodos já fizeram tudo o
que podiam. A institucionalização ampla da Homeopatia
nos brinda com benefícios inumeráveis nos mais variados
aspectos da vida. Sua diferenciação se origina em sua
ação quântica, baseada, portanto na física atômica. A
técnica farmacológica homeopática usa o imprint do átomo
no solvente (a água), como que gravando um CD, com sua
informação. Não podemos mais nos dar ao luxo de
desprezar conhecimentos bem estruturados e essenciais
como os da Homeopatia.
A Homeopatia não é algo banal, ao contrário, é de grande
profundidade, devemos então ter zêlo, amor e respeito por
esta medicina humanizante, como algo que é nobre e
abençoado.
A Homeopatia não disputa com a alopatia (medicina
tradicional), podendo se somar a ela em muitos casos.
Um grande “efeito colateral” da Homeopatia é o de causar
muita saúde no paciente, diminuindo francamente a
necessidade do uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anti-
hipertensivos e outros “anti” que a medicina alopática
utiliza.

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Os pacientes psiquiátricos também poderão ter grande
ajuda com a Associação da Homeopatia Hahnemanniana
(unicista) aos seus tratamentos.
A Homeopatia é fundamentalmente preventiva,
aumentando a imunidade, e diminuindo sabidamente a
incidência e progressão do câncer, devendo deste modo
estar incluída, na prevenção de enfermidades em geral, e
estar associada aos tratamentos oncológicos tradicionais,
para disponibilizar aos que sofrem, outras possibilidades.
A Homeopatia é preventiva para doenças
infectocontagiosas e como já demonstrado na prática,
contribuir na contenção de epidemias.
Na infância: É muito comum em bebês a dificuldade no
sono, insônia, despertar muito frequente etc. E a
Homeopatia costuma ter excelentes resultados nestes
casos.
A Homeopatia pode ser útil para bebês que estão sendo
amamentados no seio materno, pois sabe-se que a
informação medicamentosa homeopática passa pelo leite.
Pode parecer incrível mas testemunhamos uma pneumonia
em um bebezinho ser resolvida com comprovação
radiológica, através deste método.
A Homeopatia age muito bem em crianças.
Terrores noturnos, ranger dos dentes, medos, distúrbio de
atenção, hiperatividade, indolência ou preguiça para
estudar, tendência à obesidade, hipertensão arterial em
crianças, asma, infecções de repetição, deficiência de
crescimento. etc., podem ter ajuda com o assessoramento
do homeopata.

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A Homeopatia possibilita o tratamento de crises
existenciais, como as da infância, da puberdade,
maturidade, menopausa e também da senescência (fase
da vida entre a maturidade e a velhice).
A Homeopatia funciona segundo leis e regras que se
repetem, a despeito de nossa vontade, como por exemplo:
ela cura na ordem de cima para baixo e de dentro para
fora, protendo sempre órgão mais nobre, como poderíamos
citar: o nosso cérebro,( principal meio de sobrevivência na
atualidade). Não nos surpreenderia então sua excelente
atuação no campo das doenças mentais em geral.
A Homeopatia foi considerada a primeira medicina com
ação psicodinâmica, causando evolução, maturação,
individuação e adequação do ser.
A Homeopatia age na mulher, ajudando em sua
problemática feminina geral, colaborando no verdadeiro
resgate da sua feminilidade.
A Homeopatia tem uma propriedade por muitos
desconhecida, que é a de tratar e em muitos casos dissipar
a tendência criminal, principalmente quando identificada já
na infância, pois age em áreas do cérebro pré verbais
(período da vida antes da fala), atingidas por graves
traumas emocionais intrauterinos, com possibilidade de
grande diminuição deste grave fenômeno. Pode ser
utilizada como prevenção e tratamento da dependência
química, sendo muito útil na remoção de distúrbios
neurológicos e mentais, consequentes ao uso das diversas
drogas.
A medicina homeopática é uma grande esperança para
todos em uma fase tão crítica como a que vivemos hoje no

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mundo, portanto nossa obrigação é de divulgá-la e protegê-
la. Bem exercida, pode ser aplicada universalmente, não se
tratando de uma medicina de elite, deve ser introduzida
amplamente no serviço público de saúde. Os ganhos para
a população serão enormes, pois a Homeopatia é curativa
para a mente, para o corpo, e também, para o âmago do
ser.
Pode-se já falar em uma medicina homeopática de família,
um serviço a ser criado em todo o Brasil, onde estaremos
inovando no mundo, com uma medicina de ponta que é a
Homeopatia.

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1. HISTÓRIA DA HOMEOPATIA

A medicina, na sociedade atual foi forçada a se organizar


empresarialmente e o doente transformado em mercadoria
destinada a dar lucros, atuando muitas vezes no mais absoluto
desrespeito à dignidade humana.
Carlos da Silva Lacaz

Pequeno histórico sobre a Homeopatia

A Homeopatia foi iniciada com o


trabalho de Christian Frederic
Samuel Hahnemann, alemão,
poliglota, químico, pesquisador
e médico.
Quando praticava medicina há
cerca de dez anos, optou por
abandoná-la, porque ficou
desapontado com a ineficiência
dos tratamentos administrados
aos pacientes da sua época. A seguir uma frase destacada
de uma carta enviada para um amigo.

“RENUNCIEI À PRÁTICA DE MEDICINA PARA


NÃO CORRER O RISCO DE CAUSAR DANOS À
SAÚDE ALHEIA E DEDICAR-ME-EI À QUÍMICA
E AOS TRABALHOS LITERÁRIOS”.

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Hahnemann foi um humanista. Não aceitava que o custo
dos tratamentos médicos vigentes para o restabelecimento
da saúde fosse, às vezes, a própria vida do paciente.
Antes de se formar em medicina, Hahnemann fez muitas
traduções para complementar seu orçamento, teve contato
com textos referentes à Medicina, Filosofia, Química,
Educação e Agricultura, tornando-se profundo conhecedor
dos pensamentos científicos de gregos, latinos e árabes,
entre outros e após sua formatura, rapidamente torna-se
um médico muito requisitado, tanto pela sua inteligência
incomum quanto pelos princípios também incomuns que
usava na sua prática clínica: medicar e intervir o mínimo
possível, orientar quanto aos hábitos de vida, de higiene,
de alimentação, auxiliando a entender que posturas
(inclusive emocionais) poderiam contribuir para o
surgimento e/ou manutenção das doenças; enfim, respeitar
o ser humano acima de tudo. Mesmo assim, percebeu que
todas as medidas de orientação eram insuficientes para
curar em profundidade as doenças e, cada vez menos
disposto a utilizar os recursos da medicina de seu tempo,
parou de clinicar, vivendo exclusivamente de traduções.
Entre as várias obras traduzidas por Hahnemann do inglês
para o alemão, em 1790, aos 35 anos, ele traduziu a
“Matéria Médica” de William Cullen, grande doutor escocês.
Hahnemann não se limitou à tradução, mas sempre
acrescentou ao trabalho traduzido críticas e anotações. Ao
traduzir esse livro, Hahnemann se depara com o
medicamento Cinchona (China officinalis) ou quinina,
utilizado para tratamento da malária. Então, ao contrário
daquele autor, percebe que os sintomas eram curados
porque o medicamento usado (China) provocava no doente
sintomas semelhantes aos da doença e experimenta em si

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mesmo os efeitos da China, elevando, portanto, um novo
método de experimentação que não tinha sido testado por
qualquer outra pessoa com o mesmo propósito:
Experimentos em HOMEM SAUDÁVEL. Ele foi, portanto,
levado a uma série de experimentos destinados a
estabelecer os efeitos reais dessa substância e descobriu
que a casca da cinchona tem uma peculiaridade de se
reproduzir em um indivíduo saudável, sintomas
semelhantes aos causados pela malária. Assim, ele decidiu
continuar seus experimentos e passou a experimentar
diversas substâncias em si e em sujeitos saudáveis. Ele
dava um caderninho para que anotassem o que sentiam
acompanhado de um determinado remédio. Todos
marcavam o que tinha sentido durante este tratamento.
Hahnemann passou a catalogar todos os sinais e sintomas
que essas substâncias causavam no homem são e para
confirmar o principio da similaridade proposto por
Hipócrates, decidiu observar os efeitos em pacientes
doentes, sendo a maioria positiva. Apoiado em suas
evidências experimentais e na filosofia hipocrática (Similia
similibus curentur), Hahnemann idealizou uma nova forma
de tratamento, embasada na cura pelo semelhante, isto é,

O nascimento da Homeopatia deu-se daí e Hahnemann,


ele transformou os dados coletados num compêndio
médico chamado matéria médica e passou a desenvolver

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as formas de fazer os preparados para o tratamento
através da diluição. Além de diluir passou a agitar
(sucussionar) denominando o processo “dinamização”. E
nasceu a Homeopatia trazendo o desenvolvimento de uma
nova forma de medicina, que é muito mais suave e muito
menos agressiva para o corpo humano.
Em 1796, Hahnemann publica seu primeiro livro a respeito
desse novo sistema médico intitulado de “Ensaio sobre o
Novo Princípio para Descobrir a Força Curativa das
Drogas”. Em 1805 publicou “Medicina da Experiência” na
tentativa de explicar a ação do medicamento homeopático.
Dois casos tornam-se importantes na História da
Homeopatia: um deles, um caso psiquiátrico curado com
esse novo princípio – talvez o primeiro descrito sobre o
tratamento humanizado de um doente mental. O outro caso
foi uma epidemia de escarlatina curada com sucesso, tanto
de forma preventiva quanto curativa. Os dois primeiros
relatos de caso curados com a ajuda da Homeopatia foram,
portanto, na psiquiatria e na saúde coletiva.
A grande importância dada por Hahnemann aos sintomas
mentais, ou seja, às características relacionadas ao pensar
e ao sentir, ao caráter e à moral, mostra a compreensão
ampla que ele tinha do binômio doente-doença, por abordar
um tema (psicossomática) que apenas recentemente
começa a ser valorizado pela medicina convencional.

Em 1810, com bastante experiência, publica


a primeira edição do “Organon”. A obra foi
revisada por Hahnemann e publicada em
seis edições que explicita com clareza as

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bases da Homeopatia. A 6ª edição consiste em uma série
de 291 parágrafos divididos em duas partes.

I - Parte Teórica:

 Missão e objetivo do médico. O que precisa saber para curar


(§1-4).
 Conhecimento das doenças (§5-18).
 Conhecimento das medicinas/medicamentos (§19-27).
 Conhecimento de como escolher e administrar o
medicamento (§28-70).
 (§70 é um resumo da I parte)

II - Parte Prática:
 Como o médico pode descobrir o que é essencial num caso
(anamenése, matéria médica, posologia). (§71)
 Doença aguda, crónica e iatrogénica (§72-78)
 Miasmas (§79-81)
 Anamenése (§82-104)
 Conhecimento dos poderes curativos de um medicamento e
como utilizá-lo para curar doenças naturais. Prova do
medicamento, provadores. (§105-142)
 Matéria Médica, o que é? (§143-145)
 Medicamento homeopático – Tratamento da doença. O
método mais conveniente de usar os agentes mórbidos
artificiais para curar doenças naturais (§146-154).
 Agravamento homeopático. (§155-161)
 Tratamento da doença sem o medicamento perfeito. (§162-
184)
 Doença externa. (§185-203)
 Miasmas. (§204-209)
 Doenças mentais e emocionais. (§210-230)
 Doenças intermitentes. (§231-244)
 Posologia e administração dos medicamentos. (§245-263)
 Preparação do medicamento. (§264-271)

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 Administração do medicamento. (§272-285)

Outras terapêuticas, além dos medicamentos, como:


 Magnetismo e eletricidade, galvanismo. (§286-287)
 Mesmerismo (§288-289)
 Massagem (§290)
 Banhos (§291)

Ainda hoje este é um livro base para quem quiser se


aprofundar no conhecimento deste sistema médico.

Em 1812, Hahnemann começou a ensinar Homeopatia na


Universidade de Leipzig, refinou sua teoria e prática e, no
entanto, a profissão médica permaneceu muito cética em
relação ao seu trabalho, enquanto ele permanecia
extremamente crítico em relação às práticas da época que
se assemelham em muitos aspectos as atuais.
Esse trio, Hahnemann,
Boenninghausen e Constantine
Hering (foto), fizeram grandes
contribuições para a Homeopatia.
Hahnemann com os princípios
básicos, Boenninghausen com a
gênese do Repertório Homeopático e
Hering com a Matéria Médica
"amadurecida", sendo considerado o
“pai Americano da Homeopatia”.
Constantine Hering era um médico convencional, e foi
convidado a escrever um livro desacreditando a
Homeopatia. Para fazer isto, como era um homem justo,
chegou à conclusão de que tinha que conhecê-la bem. Ao

24
começar a estudá-la, ele ficou cada vez mais
impressionado com os princípios homeopáticos.
Naquela época ele, que era cirurgião, machucou um dedo
numa autópsia e nenhum tratamento convencional
funcionou. A única solução seria amputar o dedo, o que
para ele era uma terrível possibilidade, já que não iria mais
poder operar.
Como nesta altura ele já estava convencido do valor da
Homeopatia, procurou, como última esperança, um médico
homeopata. O resultado é que em uma semana o dedo
melhorou 70%, e em breve estava perfeito. Após esta cura
Hering se dedicou totalmente à prática homeopática e
tornou-se seu maior defensor, fundando vários institutos
homeopáticos. Lecionou e escreveu uma grande obra,
Matéria Médica, composta por dez volumes, mantendo,
durante muitos anos, contatos por correspondência com
Hahnemann, os quais, posteriormente, também foram
publicados. Hering chegou a assistir às conferências
proferidas por Hahnemann na Faculdade de Medicina de
Leipzig e foi o criador de uma lei de tratamento que leva
seu nome "Lei de Hering", exposta pela primeira vez pelo
próprio Hahnemann em uma das edições de seu livro
“Doenças Crônicas”, em 1845. Morreu em 1880, tendo
adquirido grande prestígio no meio médico.
A primeira escola médica americana de Homeopatia, o
Hahnemann Medical College and Hospital, foi fundada em
1835, mesmo ano que Hahnemann casou-se com uma
jovem francesa, Melanie d'Hervilly-Gohier, e mudou-se com
ela para Paris. Em 1849, enquanto a cólera estava
proliferada na cidade de Cincinnati, dois médicos
homeopáticos publicaram estatísticas indicando que

25
apenas 3% dos 1.116 pacientes que haviam tratado
morreram da doença. No entanto, naquela época,
estimava-se que de 33% a 50% dos pacientes com esta
doença morriam.
Na França, Hahnemann encontraria o reconhecimento ao
seu trabalho que lhe fora negado em seu país de origem.
Nos últimos anos de sua vida, Hahnemann desfrutou da
fama e expandiu o nome da Homeopatia não só em Paris,
à época a cidade mais importante culturalmente no mundo,
mas toda a Europa, Ásia e América. Quando Hahnemann
morreu, a Homeopatia já estava disseminada em todos os
continentes.
Entre 1860 e 1890, várias escolas e hospitais estavam
sobre a influência da Homeopatia e vários eram os
pacientes agradecidos e médicos apaixonados. A
comunicação entre os profissionais em todos os países
estava viva e muitas novas substâncias foram testadas, o
que expandiu enormemente o campo da medicina. Os
discípulos de Hahnemann eram frequentemente praticantes
que, depois de se beneficiarem da Homeopatia, diminuíram
ou abandonavam a medicina convencional.
Após a I Guerra Mundial, a Homeopatia gradativamente
perdeu força. A industrialização direcionou a evolução
sócio-politico-cultural, o espaço para o desenvolvimento
das ciências individualizadoras foi muito restringido, e com
isso, o período áureo da Homeopatia entrou em
decadência: primeiramente, nos Estados Unidos da
América após o relatório final “Medical Education in the
United States and Canada”de Andrew Flexner que tinha
como objetivo descartar a Naturopatia, Homeopatia,
Fitoterapia ou qualquer outro método associado à Medicina

26
Holística recomendando que os heróis da medicina seriam
os cirurgiões, que representariam o desenvolvimento
tecnológico e industrial, e assim, o modelo mais lucrativo
seria centralizar tudo nos hospitais com o objetivo de gerar
grande lucros aos investidores. Entretanto, para alcançar o
objetivo, precisariam eliminar todas as escolas de medicina
que ensinavam terapias naturais, já que eram muito
populares na América naquela época. Quase metade dos
médicos e faculdades de medicina dos EUA praticava
medicina holística, usando conhecimentos da Europa e dos
nativos americanos.

Mas, como fizeram isso?

Nessa época, dois bilionários norte-americanos, Andrew


Carnegie (1835-1919), magnata da siderurgia, e John D.
Rockefeller (1839-1937), magnata do petróleo –
interessados em investir na fabricação de remédios,
utilizando os subprodutos da siderurgia e do petróleo –
financiaram um estudo sobre a “Educação Médica nos EUA
e Canadá”, encomendando-o ao seu amigo, o educador
Abraham Flexner (1866-1959) que resultou no “Relatório
Flexner” de abril de 1910, que recomendou publicamente
que todas as escolas de medicina, odontologia e
enfermagem onde se ensinavam terapias naturais,
deveriam ser fechadas; as escolas pequenas de medicina
deveriam desaparecer e todo ensino deveria ser
concentrado em universidades.
Resumidamente descobriu-se que poderiam manipular,
através da química orgânica, as moléculas do petróleo e

27
transformá-las em milhares de outros compostos químicos.
Esses produtos petroquímicos poderiam ser patenteados e
vendidos com altos lucros.
Fundamentados no relatório de Flexner, as fundações
Carnergie e Rockefeller, abraçaram a missão de reformar
os cursos de medicina e estabelecer “a melhor forma” de
praticá-la. A princípio poderia parecer uma coisa altruísta,
renovar e centralizar as instituições médicas, mas, o que
aconteceu foi o estabelecimento de um grande monopólio
da medicina baseada na utilização unicamente de
medicamentos químicos, fragmentado o indivíduo em
pedaços.
Com base nos avanços científicos e industriais do século
XIX, alegando os objetivos nobres de elevar o nível do
ensino médico no país e evitar a mediocridade profissional
(pois o médico não pode e não deve ser medíocre), fizeram
um grande lobby no governo e na imprensa, cortaram os
financiamentos para as escolas de medicina com
abordagem holística, muitas vezes comprando e fechando
tais escolas, e por outro lado, obtiveram investimentos
oficiais e privados para as escolas da medicina chamada
“científica”, a medicina moderna.
Para ajudar na transição e mudança das mentes de outros
médicos e cientistas, Rockefeller doou mais de US $ 100
milhões para essas faculdades e hospitais. A Homeopatia e
os remédios naturais foram ridicularizados e demonizados;
e muitos dos médicos que insistiam na sua prática foram
presos ou sofriam represálias.
Em muito pouco tempo, as faculdades de medicina foram
todas simplificadas e homogeneizadas. Todos os
estudantes estavam aprendendo a mesma coisa, e

28
medicina centrada sobre o uso de drogas patenteadas.
Esta nova medicina baseada em recursos tecnológicos e
financeiros cresceu ao longo do século XX. Foi adotada
como a medicina oficial do governo dos EUA, e o lucro das
indústrias farmacêuticas e dos fabricantes de
equipamentos hospitalares empurrou esta medicina para
outros países com a idéia de modernização.
Os cientistas receberam grandes doações para estudar
como as plantas curavam doenças, mas com o objetivo de
identificar quais produtos químicos na planta eram eficazes
e depois recriar um produto químico similar, mas não
idêntico, no laboratório que poderia ser patenteado.
A nova Medicina passou a utilizar medicamentos
padronizados, produzidos em escala industrial e basear-se
em avanços tecnológicos para curar as doenças. Estava
sepultada a Medicina humanitária e intuitiva que priorizava
a totalidade do doente, fixando-se o seu exercício,
definitivamente, na tecnologia e no mecanicismo
materialista, fornecendo muito pouco de humanismo,
produzindo médicos que nada sabem sobre os
benefícios da nutrição, ervas ou práticas holísticas.
Apesar de tudo isso, não conseguiram extinguir totalmente
os tratamentos naturalistas, mas a história da medicina
ignora os povos do Oriente com sua tradição em medicina
há milênios: Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina
Ayurvedica. Essas racionalidades milenares não são
ensinadas aos alunos de medicina.
Além do mais, existe a questão de Claude Bernard, famoso
microbiologista e fisiologista francês, que defendia a teoria
do terreno biológico. Ele afirmava “O germe não é nada e o
organismo é tudo”. Nessa visão, se a saúde for cultivada

29
através de hábitos de vida saudáveis como, ar fresco, boa
alimentação, higiene e saneamento o organismo se torna
imune à sobrevivência de boa parte dos bióticos
patogênicos ou reage a eles de forma mais efetiva. A teoria
do terreno biológico, estabelece que o corpo humano é um
mini-ecossistema, no qual estão presentes certos micro-
organismo, que em condições normais são inofensivas,
mas que sob certas condições podem desenvolver-se
(pleomorfismo) e dar origem a certos tipos de vírus, fungos
e bactérias, que podem causar uma série de doenças no
ser humano, inclusive em certos casos pode levar a morte.
Os fungos, bactérias e vírus também podem ser adquiridos
do meio externo, través da alimentação, por exemplo.
Em contrapartida, com a descoberta dos micróbios, vírus e
bactérias, o médico Louis Pasteur, célebre pelo famoso
método de pasteurização, defendeu a tese de que os
germes são os responsáveis pelas doenças, elaborando a
“teoria do germe”. Nessa visão, cada doença específica é
provocada por um único tipo de germe, que ataca o
organismo em algum momento. Para que a doença seja
curada, o germe deve ser identificado e a pessoa deve
tomar alguma droga, para matá-lo.

30
A guerra aos germes e a descoberta dos antibióticos levou
ao uso indiscriminado dos mesmos, sendo um dos
responsáveis por grandes lucros da indústria farmacêutica
e por destruírem as bactérias benéficas.
Portanto, esse modelo de praticar a medicina é alicerçado
na indústria farmacêutica, vigorando até hoje. Mas até 1940
aproximadamente, o modelo dominante era de origem
francesa que se baseava em plantas medicinais e minerais.
Esse modelo foi substituído pelo modelo americano, com
implantação maciça dos antibióticos, sulfas, cortisonas,
vacinas em massa, quimioterapia e radioterapia.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), a indústria farmacêutica movimentou no Brasil
cerca de R$ 63,5 bilhões em 2016. O destaque foi a venda
de medicamentos novos, produzidos com princípios ativos
sintéticos ou semissintéticos. Esse grupo representou um
montante de R$ 25 bilhões em vendas em 2016, ou 39,4%
do total. Não é a toa que cresce o número de
farmácias/drogarias nas cidades, impulsionada pelas
propagandas que geram automedicação que segundo uma
pesquisa realizada em 2016 é comum em mais de 90% da
população.
Perceba que não tem como se ter um grande lucro com
produtos naturais porque eles não podem ser patenteados.
Um medicamento, para que seja patenteado, tem que
obrigatoriamente ser uma substância que não é encontrada
na natureza.
Por esse motivo, dá pra começar a entender porque há
pouco investimento ou os grandes financiadores não tem
interesse em financiar pesquisas com substâncias naturais

31
ou investir em faculdades de medicina com disciplinas de
Fitoterapia, Homeopatia, Medicina Chinesa ou Ayurvedica.
No início do século XX, a American Medical Association
(AMA) tornou-se uma grande influência para decidir o que é
e o que não é científico, instituindo “o selo de aprovação da
AMA” e qualificando as práticas médicas não sintéticas e
naturais como “charlatanismo”. Contrariamente à noção
popular, a AMA não é uma entidade governamental. É uma
organização privada que começou em 1847, e é
basicamente a maior união de médicos dos EUA.
No início, para obter o “selo de aprovação” da AMA, uma
empresa farmacêutica não precisava conduzir nenhuma
pesquisa nem ter que provar a segurança ou a eficácia de
uma droga. As empresas farmacêuticas simplesmente
precisavam fazer duas coisas:

 Tinham que divulgar os constituintes específicos de


sua droga (nenhuma fórmula “secreta” era permitida…
e essa ação deveria ter uma ação benéfica).
No entanto, para obter o “selo de aprovação”, as
empresas farmacêuticas tinham outro requisito
importante:

 Anunciar em todas as publicações locais, regionais e


nacionais da AMA (ou seja, as empresas
farmacêuticas foram forçadas a pagar à AMA uma
grande quantia de dinheiro).
E assim, tudo que era natural e não baseado em
medicamentos químicos passou a ser gradativamente
considerado como algo “não cientifico” e atrasado e um
“mantra” é apreendido e multiplicado pelos médicos

32
diariamente sobre tratamentos naturais... “Não há
comprovação científica”.
Sem incentivos financeiros e investimentos em pesquisas
cientificas, as práticas naturais foram perdendo força e
muitos profissionais dessa área chegaram a ser
perseguidos e nessas últimas décadas alguns médicos
pesquisadores naturalistas nos EUA morreram, causas
bem suspeitas. Com o passar do tempo à medicina
científica passou a ser “A Medicina”.
Além de exercer uma influência poderosa no que é
ensinado nas faculdades, a indústria farmacêutica bilionária
começou a financiar políticos e passou a ter representantes
defendendo seus interesses infiltrados no congresso e no
poder executivo aliados a bancada do agronegócio
(ruralista).
São vendidos no Brasil mais de 8 bilhões de dólares anuais
de agrotóxicos e mais de 19 bilhões de dólares em
medicamentos. Somente uma das inúmeras multinacionais
do ramo, vende 100 bilhões de dólares anuais em
medicamentos no mundo.
Felizmente as práticas naturais e os conhecimentos
holísticos estão voltando e ganhando força. Apesar da
perseguição, a Homeopatia cresce. Ela cresceu não
apenas porque oferecia uma abordagem sistemática para
tratar pessoas doentes, mas também porque a medicina
oficial é ineficaz e em certos casos até perigosa.

33
HÁ MUITA POLÍTICA E DINHEIRO POR TRÁS DO
NOSSO MODERNO SISTEMA MÉDICO E DA MODERNA
AGRICULTURA INTENSIVA, DESVALORIZANDO E A
MAIORIA DAS VEZES RIDICULARIZANDO A MEDICINA
MAIS NATURALISTA E A AGRICULTURA ORGÂNICA.

Uma das razões mais importantes que os médicos


alopáticos e as empresas farmacêuticas não aprovam a
Homeopatia é que homeopatas fazem uma forte crítica ao
uso de drogas convencionais e são da linha da Medicina
Funcional Integrativa que tem como o foco a prevenção e o
tratamento integral. Os homeopatas criticavam e criticam
principalmente a natureza supressiva dessas drogas.
Sabem que muitas vezes mascaram os sintomas da
pessoa, criando doenças mais profundas e mais sérias. Os
homeopatas também notaram que esse mascaramento dos
sintomas tornou mais difícil para eles encontrar o
medicamento correto, uma vez que os sintomas
idiossincráticos da pessoa são o principal guia para a
seleção individual do medicamento. Os princípios de
Hahnemann, portanto, representa uma ameaça
filosófica, clínica e econômica à medicina
convencional, a medicina alopática.
A Homeopatia é aceita como uma forma eficaz de medicina
em muitas partes do mundo, inclusive na Grã-Bretanha,
França, Alemanha, Grécia, Índia e América do Sul. A família
real inglesa tem se tratado com médicos homeopatas
desde a época da rainha Vitória. Na Inglaterra existem
quatro hospitais homeopáticos que oferecem tratamento no

34
âmbito do Serviço Nacional de Saúde em Londres,
Glasgow, Liverpool e Bristol.
95% dos pediatras, dermatologistas e clínicos gerais
franceses utilizam medicamentos homeopáticos. 43% de
todos os médicos na França prescrevem medicamentos
homeopáticos para seus pacientes, sendo que 56% dos
franceses que se tratam com Homeopatia custam muito
menos para a Segurança Social, especialmente porque
esse tratamento não gera efeitos colaterais e os pacientes
são leais ao seu homeopata, ao contrário daqueles que
cuidam através da alopatia e multiplicam visitas a vários
médicos e vários tratamentos, acumulando a quantidade de
medicamentos de cada especialidade médica que é
consultada.
A Influência da indústria farmacêutica na medicina é
inquestionável, os preços dos medicamentos têm aumento
constante e representam uma parte importante do
orçamento familiar. Nesse cenário, é que deixo a reflexão
sobre a possibilidade da Homeopatia ganhar espaço com
um sistema paralelo para tratar a população em geral e
diminuir os custos não só para o orçamento familiar, mas
também para o Estado aliando outros tratamentos da
pratica integrativa e complementar em saúde.
A Homeopatia não parou no tempo, há estudos atuais por
todo o mundo, todo ano novas substâncias são
experimentadas, outras reexperimentadas por voluntários,
seguindo a norma internacional de experimentações em
humanos e trabalhos científicos são produzidos.

35
Homeopatia no Brasil
A partir de 1810, Samuel Hahnemann
trocava cartas com José Bonifácio de
Andrade e Silva, o Patriarca da
Independência (ambos tinham interesse
em mineralogia), mas oficialmente, a
Homeopatia no Brasil foi introduzida por
um discípulo francês de Hahnemann,
Benoit-Jules Mure, que aqui chegou em
21 de novembro de 1840.

Com tuberculose, em sua busca por uma cura se tornou


um adepto da Homeopatia, que praticou em lugares como
Sicília e Malta, antes de se estabelecer no Brasil.

Bento Mure, como era conhecido aqui no Brasil, veio para


cá com o propósito de implantar comunidades societárias
de trabalhadores franceses. Instalou-se em Santa Catarina
onde montou uma colônia baseada nos ideais de Charles
Fourier, um Falanstério, o qual no entanto não vingou, mas
como trazia na bagagem a experiência de grande
divulgador da Homeopatia em algumas cidades europeias,
continuou seu trabalho no Rio de Janeiro. Suas convicções
e propostas na área social encontraram campo de ação na
divulgação da Homeopatia, pois se propunha a tratar os
escravos e os socialmente excluídos do Brasil Império.

Na tese “Utopia e Cura: a Homeopatia no Brasil Imperial”,


Gláucia R Silveira escreve: “a figura do propagador da
homeopatia brasileira é extremamente complexa e
fascinante. O Dr. Mure acabou unindo duas doutrinas que
possuíam em comum apenas o fato de apresentar
alternativas aos rumos tomados pelos homens de sua

36
época. Fourier criticou a sociedade; Hahnemann, a
medicina, mas não estavam articulados aos respectivos
sistemas. Dr. Mure queria curar o corpo social da
humanidade que, para ele, padecia de muitos vícios”.

O primeiro discípulo de Mure foi o médico português João


Vicente Martins que chegou ao Brasil em sua companhia.
Médico humanitário fez da Medicina Homeopática um
verdadeiro apostolado, propagando a Homeopatia no Norte
e Nordeste do Brasil. Foi ele que traduziu para o português
a Quinta edição do Organon.

No Rio de Janeiro, em 1843, Mure fundou com João


Vicente Martins o Instituto Homeopático do Brasil,
propagando a Homeopatia em favor dos escravos, pobres
e excluídos pela sociedade, já que era um tratamento
barato e eficaz, sendo um entusiasta de uma medicina
social mais efetiva. Posteriormente, no mesmo endereço,
cria-se a Escola de Formação Homeopática, a Escola
Homeopática do Brasil, para formação dentro dos
princípios hahnemannianos. A partir desta iniciativa, criam-
se novos consultórios na cidade e no interior do Rio e São
Paulo expandindo a atividade homeopática. Inaugura-se
também o que viria a ser a primeira farmácia homeopática
do país, chamada de Botica Homeopática Central assim
como a Casa de Saúde Homeopática na Chácara do
Marechal Sampaio, fundada em 1846.

A Farmácia Homeopática do Brasil foi fundada em 1847 e


pertenceu ao boticário português José Teixeira Novaes.
Desde 1987 seu acervo encontra-se no Museu Histórico
Nacional do Rio de Janeiro.

37
Em 1847, Mure e seus companheiros editam a revista “A
Sciência”, com o intuito de difundir os progressos da
Homeopatia. Após desentendimento com o Dr. Domingos
de Azevedo Coutinho, Duque de Estrada e outros
colaboradores, Mure em 13 de abril de 1848 deixa o país,
porém como legados ficam mais de 75 dispensários, que
ajuda a reduzir a taxa de mortalidade de 10% para 2 a 3%
entre os escravos das plantações de cana de açúcar, além
de ter formado mais de 500 profissionais.

O Governo Imperial aprovou, em 1879, o Estatuto do


Instituto Hahnemanniano Fluminense, posteriormente
denominado Instituto Hahnemanniano do Brasil (IHB) em
1880.

Com o advento da República, a Homeopatia ganhou força


institucional, tanto na sua prática como no seu ensino,
sendo abraçada por grandes figuras de nossa cultura,
pessoas que não tinham formação médica mas um grande
conhecimento da Homeopatia, por isso são denominadas
"Homeopatistas", Monteiro Lobato que chegou a clinicar em
seu sítio em Tremembé, e Rui Barbosa que afirmou: "Se
tivesse um diploma de médico, certamente seria
Homeopata".

Em 1979 é fundada a Associação Médica Homeopática


Brasileira (AMHB) sendo que em 1990 passou oficialmente
a fazer parte do Conselho de Especialidades Médicas da
Associação Médica Brasileira (AMB) e, desde então, realiza
anualmente a prova para obtenção de Título de
Especialista em Homeopatia.

A partir daí, somaram-se as especialidades de Farmácia,


Odontologia e Medicina Veterinária, também com

38
reconhecimento e habilitação através de seus conselhos de
especialidades, ampliando as possibilidades de utilização
dos benefícios da homeopatia, já comprovados através da
prática e de trabalhos científicos em âmbito nacional e
internacional.

Como reconhecimento da Homeopatia como uma


especialidade médica pelo CFM, os médicos homeopatas
tentaram reivindicar a exclusividade desta ciência para a
classe médica. Durante décadas houve inúmeras
denúncias de Associações de médicos homeopatas
visando suprimir ensino da Homeopatia pelas
Universidades que ofertavam a especialização ou curso de
extensão para qualquer público e a Justiça em decisão
histórica “resolveu que a homeopatia não é uma prática
exclusiva dos médicos” e o Ministério do Trabalho na
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) reconhece a
ocupação Homeopata Não-Médico.

CBO é “o documento que reconhece, nomeia e codifica os


títulos e descreve as características das ocupações do
mercado de trabalho brasileiro”. O código CBO 3221-25 -
Terapeuta Holístico confere as seguintes nomenclaturas:
Homeopata (não médico), Naturopata, Terapeuta
Alternativo, Terapeuta Naturalista.

O reconhecimento da Homeopatia pelo Ministério da


Agricultura teve início em 19 de maio de 1999, com a
Instrução Normativa número 07, que versa sobre a
utilização da Homeopatia em animais de produção
orgânica, portanto, a Homeopatia também é utilizada na
agricultura, sendo uma excelente alternativa para as
opções de agricultura sem uso de produtos químicos.

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Com a aprovação da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (Portaria º 971/2006 – MS),
a Homeopatia passou a integrar o rol de terapias oferecidas
através do Sistema Único de Saúde (SUS) e vem sendo
gradualmente implantada, o que a torna acessível a
qualquer cidadão.

O Ministério da Saúde entende que as Práticas Integrativas


e Complementares (PICs) compreendem o universo de
abordagens denominado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) de Medicina Tradicional e
Complementar/Alternativa e aprovou a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS.

A Semana Mundial de Conscientização da Homeopatia,


acontece a partir do dia 10 de abril, data de nascimento de
Samuel Hahnemannn. Esta semana é promovida pela
World Homeopathy Awareness Organization (WHAO).

No Brasil existe o Dia Nacional


da Homeopatia que é no dia 21
de novembro. Essa data foi
escoliha porque chegou em
1840, nas terras brasileiras o
homeopata francês Benoit Jules
Mure, se principal divulgador.

Por esse motivo foi instituído o


novembro verde, mês dedicado à divulgação da
Homeopatia.

40
2. HOMEOPATIA
Todos podem e devem aprender a zelar pela sua própria saúde
e quando possível, zelar pela saúde dos outros, já que os
conhecimentos médicos não devem constituir segredo,
necessitando de ser acessíveis a todos.
Wenwe

Hipócrates viveu quatro séculos antes de Cristo, na Grécia


Antiga, berço do conhecimento ocidental. Contemporâneo
de outros pensadores extraordinários, como Sócrates e
Platão, sendo considerado o Pai da Medicina.
Hipócrate buscou registrar e descrever os conhecimentos
médicos de sua época e descreveu três formas de cura:

 “contraria contariis curentur” (sejam os contrários


curados pelos contrários).
 “similia similibus curentur” (sejam os semelhantes
curados pelos semelhantes).
 “vis medicatrix naturae” (força de cura natural, a
defesa do organismo).

O que é Alopatia?
A medicina que conhecemos hoje deixou de lado “vis
medicatrix naturae”, ou seja, a Via de Cura Natural
significando que diante de uma doença, o organismo faz
um esforço natural para combatê-la e recuperar o equilíbrio
perturbado. São mecanismos de Via de Cura Natural a
cicatrização, localização, eliminação e compensação.
Nesse sentido, o papel do médico seria apenas de

41
contribuir com a tendência natural do corpo, observando e
eliminando obstáculos para a recuperação da saúde.
A forma de cura “contraria contariis curentur”, que o médico
trata a doença à base dos "antis": anti-inflamatório,
antipirético, antibiótico, anti-espasmódico, anti-hipertensivo
é a base da chamada “Alopatia” (Enantiopatia), que
buscam suprimir os sintomas das doenças com
substâncias (sintéticas ou naturais) que atuam de forma
contrária ou paliativa aos sintomas das doenças.

§ 13 do Organon - ALOPATIA TEM UMA VISÃO DA DOENÇA,


COMO UMA COISA SEPARADA DO TODO (DO ORGANISMO
INTEIRO). A DOENÇA É CONSIDERADA INDIVIDUALMENTE,
SEPARADA DO TODO E ESCONDIDA NO INTERIOR E COM
CARÁCTER SUTIL, O QUE FEZ DA ALOPATIA UMA CIÊNCIA NÃO
HUMANA, UMA ARTE NÃO CURADORA (À EXCEÇÃO DA
CIRURGIA).

O que é Homeopatia?
O termo Homeopatia vem do grego homoios-pathos
(sofrimento semelhante) e é baseada no princípio dos
semelhantes, por exemplo, a cebola (Allium cepa) provoca
coriza e ardência nos olhos e após diluição e dinamização
se torna um medicamento homeopático para gripe com
coriza e ardência nos olhos.
A Homeopatia atua por meio de estímulos energéticos
desencadeados por medicamentos homeopáticos com o
intuito de reequilibrar a Energia Vital dos usuários. A
Energia Vital mantém o organismo vivo e em harmonia.
Sem ela o organismo não age, não sente e desorganiza-se,
sendo esta força responsável pela integração dos nossos

42
órgãos e nossa realidade humana, física, psíquica e
emocional.
A Homeopatia baseia-se em leis naturais, fixas e
imutáveis, de cura e tratamento, mantendo os mesmos
princípios desde que foi criada, cuidando das
susceptibilidades individuais que o levaram a adoecer,
tratando o ser como um todo; e não apenas os sintomas
isolados que apresenta, daí a importância de uma consulta
prolongada e contínua, com uma conversa para saber
detalhes, às vezes sutis de como iniciou aquela queixa que
levou ao homeopata e quando o paciente inicia a
medicação o especialista precisa perceber as alterações de
cada sintoma. Dessa forma, o homeopata poderá avaliar se
está no caminho da cura. Portanto, para encontrar o
medicamento certo para cada pessoa, a consulta com o
homeopata é bem diferente da tradicional e demanda mais
tempo.
A Homeopatia é
considerada uma
medicina natural; uma
vez que estimula os
mecanismos naturais de
cura, que busca tratar a
verdadeira causa da
queixa que levou ao
homeopata, que poderá
ser uma doença ou não e
com isso, alcança
melhorias, não apenas nos sintomas apresentados, mas
também no bem-estar físico e emocional da pessoa.

43
De tempos em tempos a ciência, tida como oficial, aponta
suas armas contra a Homeopatia. A quem interessa
“convencer” a humanidade de que esta ciência, que era
estudada nas academias de medicina desde o Séc. XIX,
não siginfica nada, não cura e, em suma, é charlatanice?

Bom, não é difícil de entender que existe “má fé” nessas


acusações, e nos estudos ditos científicos que,
supostamente, as comprovam. A “má fé”, como em tudo,
deriva do interesse de quem ganha muito dinheiro com
medicamentos que muitas vezes não curam.

Calcula-se que 95% dos trabalhos publicados na área das


ciências médicas são total ou parcialmente patrocinados
pelos laboratórios farmacêuticos, e as revistas que os
veiculam cobrem seus custos com os anúncios dos
mesmos.
A medicina alopática atual está centrada no diagnóstico
das doenças de um doente e na prescrição de remédios
para doenças. Quanto mais doenças mais remédios. O
paradigma homeopático é outro: é a medicina do sujeito
com suas doenças apreendidas nas suas origens psíquicas

44
mais profundas que somente se atenuarão e/ou
desaparecerão à medida que esse sujeito for se curando
como um ser integral que é.
A Homeopatia não é mística, é compatível com crenças
cristãs. É ciência e para todos! O fato da Homeopatia ser
praticada na Índia por profissionais de saúde mais
treinados do que em qualquer outra parte do mundo
fornece alguma evidência de que não é preciso muito
dinheiro para experimentar os benefícios da Homeopatia.
Madre Teresa de Calcutá, por exemplo, teve um interesse
especial na medicina homeopática devido à sua eficácia e
baixo custo, abrindo o primeiro dispensário homeopático de
caridade em Calcutá em 1950 já que a medicina
convencional não era, nem será uma esperança para os
pobres deste mundo.
A Homeopatia está trabalhando com grandezas de ordem
frequêncial. Aliás, tudo que existe no universo é composto
de energia e tem frequência. A medicina não mudará por
causa dos homeopatas, mas num futuro próximo quando
cientistas anunciarem que existe uma outra maneira de
acessar os seres vivos, o freqüencial, quem sabe não
ocorra essa mudança, já que, Luc Montagnier, que ganhou
o prêmio Nobel de Medicina em 1998 por ter descoberto o
vírus da imunodeficiência humana (HIV), observou-se que
certas diluições em água nas quais não resta nenhuma
matéria ainda assim registram vibrações.
Por causa dessa descoberta, os médicos homeopatas
sustentam que a reação que acontece no organismo não é
química, como acontece com os medicamentos alopáticos
e continua sem esclarecer como ela atua.

45
O fato de ser portadora de uma prática onde alguns de
seus passos não estão totalmente explicitados apenas
coloca a Homeopatia como uma grande interrogação a
ser resolvida e não a ser denegrida.

A Homeopatia rompe com paradigmas e está totalmente


integrado com o pensamento moderno da sustentabilidade.
Ela trás uma redefinição mais completa e ampla de saúde,
considerando com um processo, em que é estabelecido um
equilíbrio dinâmico de todos os níveis de existência, com
estabelecimento de ausência de alterações em suas
funções e sensações.
 É uma forma de tratamento que contempla a
totalidade do ser humano e não apenas as doenças
isoladamente.
 É menos agressivo, atuando por meio de estímulo
energético e não por efeito químico de drogas, não
causando intoxicação medicamentosa.
 A consulta homeopática, por abordar questões
relativas à vida inteira do paciente, é mais
humanizada e valorizada.
 Reorganiza a saúde humana conforme as leis básicas
da natureza.
 Facilita o tratamento das doenças crônicas.
 Permite o aumento da qualidade de vida.
 Proporciona cura rápida, suave e duradoura.
 Estimula as reações de defesa do organismo.

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 Atende casos com diagnóstico não esclarecido pela
Medicina Convencional.
 Sustentável e não deixa resíduo.

Tipos de Homeopatia
A Homeopatia é baseada na Lei de Similitude, com uma
visão holística do doente, isto é, levando em conta os
aspectos físicos, orgânicos e mentais. Devido à imprecisão
dos sintomas, a inexistência de patogenias completas
capazes de cobrir todos os sintomas observados no
doente, criou-se diversas formas de prescrição do
medicamento homeopático. Motivo este pelo qual originou
a diversidade de escolas homeopáticas, predominando:

 UNICISTA - A Homeopatia unicista é conhecida como


escola ortodoxa de Hahnnemann e Kent, Homeopatia
clássica. Ela prescreve um único medicamento, à
maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos
sintomas do doente (simillium).

 PLURALISTA – Conduta clínica que adota a


prescrição de dois ou mais medicamentos
homeopáticos em frascos isolados. Quando
administrados em horários diferentes, de modo
alternado, constituem os como alternista.

 COMPLEXTA – Conduta clínica que adota a


prescrição de formulação contendo dois ou mais
medicamentos associados em um mesmo frasco.

47
O princípio da lei dos semelhantes estabelece que uma
doença específica pode ser curada pela substância capaz
de reproduzir os mesmos sintomas da doença.
A experimentação na pessoa sadia dita que os testes de
medicamentos homeopáticos devem ser realizados em
pessoas, nunca animais.
Hahnemann atacou os médicos da época que usavam uma
mistura de medicamentos para tratar seus doentes. Ele
indicava um único medicamento que cobrisse a totalidade
dos sintomas do paciente.

48
As chamadas doses infinitesimais consistem na diluição
drástica de um medicamento e agitação (dinamização) para
“despertar” propriedades latentes.
Posteriormente foi incluída a 5ª Lei - Lei de Hering ou Lei
da cura. Dr. Hering, baseando-se na sua experiência no
tratamento de muitas pessoas, constatou que a cura da
doença crônica acontece sempre segundo os mesmos
princípios:
“A doença cura-se de cima para baixo, de dentro para fora,
pela ordem inversa do aparecimento dos sintomas e pela
prioridade dos mesmos”, isto é, a cura dá-se da cabeça
para os pés (de cima para baixo). Do mental, para o
emocional e para o físico. De dentro para fora (do mental
para o físico) e pela prioridade dos sintomas – o mais
importante, o que leva o doente à consulta é a principal
queixa a ter em conta no momento.
A Lei de Hering tem grande valor na prática médica, ajuda
a interpretar os diversos fenômenos que ocorrem durante a
cura do indivíduo e possibilita a avaliação dos erros e
acertos no tratamento.

49
3. MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS
Eu não posso funcionar sem Homeopatia. Não vou a lugar
nenhum sem meus medicamentos homeopáticos. Eu os uso com
frequência.
Paul McCartney

O medicamento homeopático é feito a partir de substâncias


puras da natureza provenientes dos reinos animal, vegetal
e mineral, assim como de substâncias industrializadas, de
laboratórios biológicos e, em pequena proporção, de
materiais fisiológicos e patológicos e que é submetido à Lei
da Prova.
Para que um medicamento homeopático entre para o rol de
medicamentos ou para o repertório homeopático, ele é
antes experimentado de modo extremamente cuidadoso,
dentro de regras, e leis de confiabilidade estatística,
através de método duplo-cego, etc.
A terapêutica homeopática, devido ao uso de doses
infinitesimais, não costuma desencadear interações
medicamentosas e efeitos adversos, tão comuns na
terapêutica alopática. Em alguns casos, pode ocorrer à
piora dos sintomas da doença. Geralmente na doença
aguda há um suave agravamento homeopático, observado
nas primeiras horas. Isso é sinal que a doença cederá
denominada de agravação e pode ser facilmente
compreensível se recorrermos aos princípios que
enformam a prática homeopática. Nestas situações, o
homeopata deve ser procurado.
De modo geral, quando os tratamentos alopáticos e
homeopáticos são utilizados em conjunto, observam-se

50
efeitos sinérgicos, levando à diminuição e, às vezes,
retirada do medicamento alopático.
Nosódios ou Bioterápicos são medicamentos homeopáticos
produzidos basicamente a partir de material biológico e
foram conceituados como produtos de origem patológica,
experimentados homeopaticamente, isto é, que possuíram
experimentação pura patogenesia própria, como Psorinum,
Pyrogenium, Medhorrinum e rechaçam outras como
Influenzinum, Botulinum, Micrococcinum, qualificando-os
como Isopáticos ou isoterápicos.
Na Matéria Medica de Clarke de 1978, verifica-se que foi o
próprio Hahnneman quem fez a primeira experimentação
com nosódios, a partir do líquido extraído de uma vesícula
sarnosa. Surgiu então o Psorinum, mas que foi o seu
propagador foi Wilhen Lux, médico veterinário,
frequentador da sociedade homeopática que em 1831 foi
consultado por um criador de cavalos durante uma
epidemia de Mormo. Preparou então um medicamento
homeopático da própria secreção nasal do animal afetado
ministrando a todo grupo doente na potência 30 CH,
obtendo sucesso na cura da doença. Este processo de
cura, isopatia, acaba por desencadear uma polêmica entre
Lux e Hahnemann. Lux então torna-se o pioneiro na
utilização deste processo terapêutico sendo autor do
primeiro manual de veterinária Homeopatic Veterinarium
Physician em 1936.
O Dr. Edward Bach nasceu em 1886 em Londres, foi
bacteriologista e descobriu já naquela época que certos
germes intestinais tinham ligação com doenças crônicas e
sua cura. Ele passou a isolar as bactérias e preparar
vacinas, em 1929, posteriormente através da dinamização,

51
método homeopático, para tratar os pacientes. Em 1930 ele
já havia isolado diversas bactérias e preparado nosódios,
ou seja, medicamentos feitos a partir de material
patológico. Logo em seguida, ele passou a preparar as
Essências Florais de Bach.

Dinamização: mágica de Hahnemann


Quando se pensa em medicamento homeopático, se tem
logo a ideia de algo muito diluído. Conhecendo um pouco
mais, logo se diz "dinamizado".
Em 1816, Hahnemann propôs um padrão para a diluição e
preparação dos medicamentos homeopáticos que ficou
conhecida como ‘Centesimal Hahnemanniana’
Para realizar a Centesimal Hahnemaniana (CH ou C), dilui-
se uma parte da tintura-mãe em 99 partes de solução
água/álcool, agita-se cem vezes a mistura com movimentos
verticais (sucussões), obtendo-se assim a primeira
dinamização na centesimal hahnemaniana ou 1 CH,
portanto, na primeira diluição a substância é diluída 100
vezes.
Para se obter a 2ª potência centesimal, dilui-se, então, uma
parte desta 1 CH em outro frasco contendo 99 partes de
água/álcool, sucussiona-se cem vezes e obtem-se o 2 CH.
Nessa segunda diluição já está diluída 10.000 vezes.

52
Proceder assim até a potência desejada, sempre diluindo
na proporção 1:100, agitando, misturado e utilizando um
novo frasco para cada potência.
Em uma diluição 30, 100, 200, 1000 e mais ainda, leva a
uma diluição tão alta que pode ser considerada infinitesimal
(dose infinitesimal).
Hahnemann concluiu que, se os processos de saúde,
doença e cura são dinâmicos, o medicamento também
deveria sê-lo. Sendo assim, as substâncias homeopáticas
deveriam passar pelo, como ele batizou, processo de
dinamização: ao serem preparadas, sofreriam batidas
fortes e ritmadas para despertar a energia nelas contida.
O produto das dinamizações é chamado de potência, isto
é, o número de vezes que a substância foi dinamizada. Do
ponto de vista homeopático, quanto mais dinamizado, mais
potente é o medicamento.
Hahnemann preconizou que o medicamento homeopático
deve ser dado ao paciente da seguinte forma: casos
agudos: em pequenos intervalos e casos crônicos, a
intervalos longos.

53
Os medicamentos
Os medicamentos homeopáticos são designados sempre
pelos nomes latinos das substâncias que lhes deram
origem. Ex: Argentum nitricum (nitrato de prata).

São diversas as formas sob as quais se apresentam os


medicamentos homeopáticos, as mais utilizadas são:

 GOTAS - são preparadas em soluções


hidroalcoólicas, a partir de 5% de álcool em frascos a
partir de 10ml, mas usualmente se usa de 30 ml.
Recomendado o teor alcoólico de 10% para animais e
crianças e 20 a 30% para adultos.
 GLÓBULOS - são preparados de lactose ou sacarose
e são impregnados pela potência desejada.
 TABLETES - podem ser preparados a partir de massa
feita com solução hidroalcoólica com o medicamento e
lactose/sacarose, ou da própria trituração umedecida
em solução hidroalcoólica.
 COMPRIMIDOS - são também de lactose/sacarose,
no entanto são feitos por máquinas industriais de alta
compressão, sendo um produto final duro e resistente.

A HOMEOPATIA NÃO CAUSA EFEITOS COLATERAIS OU


TOXICIDADE. NO ENTANTO, AGUMAS FORMAS PODEM
CONTER LACTOSE OU SACAROSE E AFETAM PESSOAS
MUITO INTOLERANTES A ESSAS SUBSTÂNCIAS.

54
Cuidados com medicamentos homeopáticos
Os medicamentos POSSIVELMENTE APROPRIADOS
para uma série de problemas de saúde comuns são citados
nesse livro. Contudo, uma vez que seja difícil dominar os
conceitos mais profundos da Homeopatia e as
complexidades dos medicamentos, é muito importante
estar em acompanhamento de um homeopata.
A data de validade é bem longa, dependendo da
quantidade de álcool na fórmula (a validade que vem nos
frascos é por exigência da ANVISA). Contudo esta validade
prolongada só se consegue se tivermos alguns cuidados:

 Usar vidros cor âmbar (escura).


 Manter os medicamentos nos frascos originais e
bem fechados;
 Colocar em um lugar fresco, ventilado, seco e ao
abrigo da luz, sem cheiro forte (produtos de limpeza,
perfumes, naftalina, etc.).
 Guarda, preferencialmente, longe de outros produtos
não homeopáticos.
 Os medicamentos devem ficar longe de
eletrodomésticos ou de equipamentos que emitam
radiação (celular, tablete, computador, rádio,
televisão, forno de micro-ondas, freezer...).
 Nas viagens de carro, procurar guardá-los em
sacolas térmicas, caixas de madeira ou isopor, pois
o sol e o calor forte podem danificá-lo.
 Quando se viajar de avião, evitar a exposição dos
medicamentos aos raios X e arco magnético.
Procure levá-los como bagagem de mão, em saco

55
plático transparente e solicite aos fiscais que não se
passe pelo raio-X.
 Nunca reutilizar o frasco, deve jogar fora.
 Não utilizar o mesmo conta-gotas para
medicamentos diferentes.

56
4. HOMEOPATIA NO LAR

Incentivar o crescimento da Homeopatia em todos os níveis é


agir com amor, e pensar em toda a humanidade, a do presente
e a do futuro.
Dr. Jorge Ricardo dos Santos

Aprendemos que a Homeopatia trata o indivíduo, e não a


doença, mas alguns medicamentos homeopáticos tratam
com sucesso muitas pessoas com os mesmos sintomas.
Por exemplo, a Arnica é geralmente usada para contusões
musculares e Thuya para verrugas. Esses medicamentos já
estão bem conhecidos e por isso já é fácil tratar a maioria
dos problemas de saúde que ocorrem habitualmente em
casa usando medicamentos homeopáticos. Na verdade,
várias farmácias/drogarias em todo o mundo vendem
medicamentos homeopáticos e kits de primeiros socorros
para uso em casa.

Como administrar medicamentos homeopáticos


Muitos problemas de saúde podem ser tratados de forma
eficaz e suave com a Homeopatia. Mantenha-se sempre
bem atento aos sintomas que chamam a atenção e aos
sintomas peculiares. Ao dar ou tomar o medicamento
correto, ele surtirá efeito rapidamente.
É importante destacar que os medicamentos
homeopáticos são muito sensíveis e sutis, e ao utilizá-
los é precisa esperar no mínimo 15 minutos antes e depois
de consumir qualquer alimento, exceto café e outros
alimentos “fortes” como gengibre e hortelã que deve ser

57
ingerido duas horas antes de administrar o medicamento
homeopático, ou duas horas após.

OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS NO LAR SÓ


DEVERÃO SER TOMADOS NA CRISE.

FICOU BOM, SUSPENDA!!!

POR QUÊ? Por conta do princípio importante, a lei da


similaridade, afirma

QUALQUER SUBSTÂNCIA QUE, QUANDO


ADMINISTRADA EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS PODE
CAUSAR UMA SÉRIE DE SINTOMAS, TAMBÉM É
CAPAZ DE PROMOVER A CURA EM INDIVÍDUOS
DOENTES QUE SOFREM DE SINTOMAS
SEMELHANTES

NUNCA USAR HOMEOPATIA EM PRAZO INDEFINIDO

A Homeopatia não deve ser tomada em prazo indefinido,


nem por prazo longo demais. Usá-la, pelo prazo máximo de
um mês ou de acordo com a indicação do homeopata e
fazer uma consulta de retorno, seria o ideal.

58
DICA: FAÇA ANOTAÇÕES SOBRE AS
ALTERAÇÕES DE SINTOMAS E DO SEU ESTADO
DE SAÚDE ANTES E DEPOIS DAS MEDICAÇÕES
HOMEOPÁTICAS. DEPOIS, QUANDO FOR À
CONSULTA, RELATE TUDO O QUE VOCÊ
ANOTOU. ASSIM FICA MAIS FÁCIL PARA O
HOMEOPATA ACOMPANHAR O ESTADO DA SUA
SAÚDE.

Se for necessário tomar mais do que um medicamento


homeopático no mesmo dia, estes devem ser
administrados alternadamente com intervalo mínimo de
uma hora.

Em geral, para criança maiores de cinco anos e adultos são


prescritos

 De 2 a 5 gotas em baixo da língua ou


 2 a 10 gotas diluídas em um pouco de água.

O mesmo é válido para glóbulos.

Homeopatia em grávidas e lactantes deverão


OBRIGATORIAMENTE ser acompanhada por um Médico
Homeopata.

LEMBRE-SE QUE EFEITOS COLATERAIS SÃO RAROS,


MAS OCASIONALMENTE OS SINTOMAS PIORAM
ANTES DE MELHORAREM. ESTE É UM EFEITO
CONHECIDO COMO "CRISE DE CURA" E NÃO DEVE
DURAR MUITO. SE OS SINTOMAS PERSISTIREM,
PROCURE ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL.

59
A dinamização ou potência dos medicamentos
homeopáticos no lar deve começar na escala centesimal,
entre 4 CH e 9 CH. Por tanto, os medicamentos no lar são
de baixa dinamização porque em geral são utilizados para
tratar doenças agudas, ao passo que dinamizações mais
altas são utilizadas na prescrição constitutiva para
enfermidades crônicas prescritas por homeopatas
experientes.

TODO O PROCESSO DEVE SER EXECUTADO CONFORME SUA


VIBRAÇÃO.
SE HÁ UM PROCESSO FÍSICO INSTALADO EM PROGRESSO É
NECESSÁRIO ADMINISTRAR UMA DINAMIZAÇÃO BAIXA.
POTÊNCIAS ALTAS SÃO LIGADAS A ALTAS VIBRAÇÕES,
DEMORAM PARA CHEGAR NO PLANO FÍSICO.

Método "plus"
Na Homeopatia chamamos de “plus” à diluição do
medicamento homeopático em um pouco de água, um
copo (preferencialmente de vidro), que é batido, mexido,
antes de cada toma, isto é, bater com uma colher como se
tivesse batendo em ovos para um bolo de três a seis vezes,
para ativar a potência do medicamento, no intervalo mínimo
de 5 minutos.
Esse uso do plus está indicado quando se deseja repetir
doses a curtos espaços de tempo. O método plus procura

60
diferenciar energeticamente as doses, de tal forma que
pareçam diferentes estímulos ao organismo. Pela diluição
em plus, o medicamento libera ainda mais o seu poder
medicamentoso, podendo de certa forma ser considerado
mais forte do que as gotas ou glóbulos de sua origem.
Como toda e qualquer apresentação medicamentosa
homeopática, o plus deve ser protegido de contaminações
exteriores, como pelo pó, de radiações como as
eletromagnéticas de rádios, TV, luz fluorescente, celulares,
microondas, computadores… Como também do calor e da
luz solar direta e de odores fortes, como de perfumes,
cigarro, material de limpeza, cânfora e outros. A validade
de uma preparação “plus” é em média 12 horas.
Guarde sem a colher, preferencialmente num copo de vidro
escuro e com algo para cobrir, como um pires.

 Casos intensos, uma colher cada 5 ou 10 minutos por


uma hora.
 Menos intensos, uma colher de 30 em 30 minutos por
três horas.
 Mais brandos, uma colher de hora em hora.

CONFORME A EVOLUÇÃO: MELHOROU, ESPACE

Farmacinha de medicamentos homeopáticos no


lar (Pronto socorro)
Os medicamentos mais comuns e que ajuda a tratar com
sucesso a maioria dos casos de saúde, segundo John

61
Henry, autor de “Matéria Médica”1 em três volumes, são:
Sulphur; Calcarea carbonica; Lycopodium; Arsenicum
album; Thuya; Aconitum; Nux vomica; Pulsatilla;
Silicea; Hepar sulfur; China; Belladonna e Bryonia.

Em geral, durante o tratamento homeopático regular, o


Homeopata vai indicando quais os melhores medicamentos
para o paciente ter em casa, de acordo com a enfermidade
que está sendo tratada e para serem utilizados quando
necessários.

Para obter os melhores resultados possíveis, você também


deve estar ciente dos seguintes pontos:

 Se você não conseguir um resultado positivo, é


possível que tenha escolhido o medicamento errado.
 Você deve diminuir a ingestão do medicamento à
medida que os sintomas melhoram e o interrompa
quando os sintomas são eliminados.
A seguir, uma lista de medicamentos, todos na potência de
4 a 9 CH, que poderá ser muito útil em caso de emergência
e nas viagens. Concentração de álcool preferencialmente a
30%, para durarem mais tempo. Ah! Lembre-se de colocá-
los num saquinho transparente para, nos aeroportos, pedir
aos fiscais que os passe fora do raio X. Também os deixe
longe do celular. Vamos então à lista, que certamente não
cobre todas as possibilidades, mas que já será de grande
ajuda para montar seu kit.

1 Matéria Medica é um livro de referência que contém informações sobre o conjunto de


sintomas e sinais relatados pelos experimentadores durante a experimentação de um
possível medicamento homeopático, em sua própria linguagem.

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Aconitum napellus – É um medicamento bastante
popular, mas na homeopatia clássica é conhecido como
um dos componentes da tríade da inquietude, sendo
talvez o mais inquieto deles, sobressaltado, com muitos
medos, chegando até ao pânico. Muito útil para as fobias
de naurestenia. Dor de cabeça; dor de ouvido. febre alta
abrupta (no início) com agitação física e/ ou mental;
rinofaringites; dor de garganta; dor de ouvido; gripe que
surja com o tempo frio e seco; laringite; insolação;
nevralgias; ciáticas; diarreia com espasmos; medo;
hipertensão arterial; crises de angústia. Adequado para
todas as condições que ocorrem de repente: febre, frio,
nasofaringite, sinusite, estados de exaustão, etc. Dor
aguda intensa nos ouvidos de aparecimento brusco;
febre alta; todas estas indicações geralmente
ocasionadas pelo frio seco.

Allium cepa - Para nasofaringite, febre do feno, sinusite,


cólica abdominal, cólica do bebê, gases, resfriado, tosse.
Constipação (espirros, corrimento nasal claro, abundante
e irritante, lacrimação, tosse seca dolorosa); Rinite
alérgica; Colite; Diarreias (tempo úmido / abuso de
consumo de carne); Nervos dolorosos (traumatismos dos
nervos). Rinite com coriza aquosa abundante e irritante,
e lacrimejamento abundante não irritante.

Apis mellifica - queimadura de sol, alergias de pele,


coceiras na pele, picadas de insetos, conjuntivite, edema
róseo avermelhado, picada de abelha ou ardente, artrite
inflamatória. terçol, inchaço das pálpebras e herpes. É
chamada de "cortisona dos homeopatas". Todos os tipos
de inflamação aguda pode ser utilizado esse
medicamento.

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Arnica montana – Equimoses (manchas roxas,
escurecidas), contusões, traumatismos fechados. Arnica
é também bastante utilizada popularmente
principalmente no pós-cirúrgico, essencialmente, em
cirurgias plásticas. Preventivo de traumas físicos e
energéticos. Para dores musculares por excesso de
exercício, choque emocional em casos de acidente
quando a pessoa fica em estado de pavor, para evitar ou
diminuir hematomas. Contusões e picadas de insetos.
Traumatismos mecânicos; dor com sensação de
contusão; feridas cirúrgicas.

Arsenicum album - Acidez generalizada, gases,


dispepsia, dor estomacal. Gastroenterites agudas, febris
ou não, com fezes queimantes e escoriantes, náuseas
abundantes e que acometem o estado geral;
intoxicações alimentares. Para Ansiedade, medo, medo
de morrer, falta de ar por ansiedade. Na potência 30 CH,
para envenenamento com vomito, náusea e diarreia (em
caso de envenenamento use o Arsenicum como primeiro
socorro e procure atendimento médico imediatamente).

Belladonna atropa- É um dos medicamentos básicos da


Homeopatia indicado em alguns tipos de febres (com
prostração). Pessoa muito agitado, podendo chegar a
ser violento ( faz parte da tríade dos medicamentos
furiosos, juntamente com Hiosciamus e Stramonium ),
morde quando está com raiva; transtornos por ser
advertido; nas inflamações agudas e grande
sensibilidade à dor; faz parte do ABC da Pediatria junto
com Aconitum e Calcarea, sendo um poderoso anti-
inflamatório para estados gripais

64
Bryonia album - Para dores intensas de machucado,
que pioram com movimento. Quando machuca o nervo
lá no fundo. Para intensas dores que melhoram com gelo
e frio. Tosse seca forte, dores no peito e abdômen, dores
torácicas, torcicolo, bronquite aguda, portanto, está bem
indicado em casos de infecções das vias respiratórias.

Calendula (em gel ou creme) - Para ajudar a


cicatrização e evitar marcas e queloide. Também ajuda a
tirar a dor de cortes, bom para picadas de insetos e
queimaduras de sol. Posologia oral: cicatrização. Ação
externa e interna sobre todas as feridas traumáticas
produzindo a cicatrização rápida e impedindo a
supuração. Antisséptico. Úlceras varicosas. Úlceras
inflamadas e antigas. Fissura dos mamilos.
Antibacteriano, Antifúngico e Anti-inflamatório. Feridas
cirúrgicas. Calendula officinalis 6 CH (uso interno -
gotas, glóbulos, tabletes ou comprimidos): cicatrização.
Ação externa e interna sobre todas as feridas
traumáticas produzindo a cicatrização rápida e
impedindo a supuração. Antisséptico. Úlceras varicosas.
Úlceras inflamadas e antigas. Fissura dos mamilos.
Antibacteriano, Antifúngico e Anti-inflamatório. Feridas
cirúrgicas.

Cantharis vesicatoria - Queimaduras superficiais com


sintomas de coceira. Infecções do trato urinário com dor
e queimação antes, durante e após a micção. Cistite.
Irritação e inflamação de mucosas digestivas e urinárias
com dores ardentes e tenesmos.

Calcarea carbonica - Auxilia o corpo na utilização de


cálcio e tornando-o mais disponível. Suores na cabeça,
sobretudo dormindo e molhando o traversseiro. Vômitos

65
azedos. Auxilia nos resfriados. Constipação intestinal
importante.

Carbo vegetabilis - Para choque após machucado ou


acidente, quando a pessoa fica fraca e gelada. Auxiliar
no tratamento da má digestão com flatulência.
Flatulência com acúmulo de gases na região do
estômago, com desconforto que melhora pela eructação.

Chamomilla matricaria - Popularmente usado como


calmante e como analgésico. Dores de dente, fase de
dentição de crianças, febre, dor, mau humor e choro
constante, diarreia, cólicas menstruais, dores
desesperadoras.

China officinalis - Diarreia, presença de alimentos


ingeridos nas fezes, muita fraqueza depois de perder
líquido do organismo, excessiva, flatulência (gases).
Enfermidades gástricas, vesiculares e intestinais, colites
pós-parasitárias, flatulência. Febres intermitentes.
Gastroenterite aguda, inchaço do abdômen.

Cocculus indicus - Tonturas em transportes com


náuseas, cólicas e vômitos e que se agravam ao ar livre,
ao contrário de Tabacum que apresenta os mesmos
sintomas, mas melhora ao ar livre, e Petroleum que é
agravada por odores de combustível fortes. Vertigem
com sensação da cabeça "oca" frequetemente associada
a um estado de enjôo/náuseas. Tontura. Fraqueza
extrema, seguida de um estado de naúsea e vertigens,
em relação a lesão orgânica ou consecutiva a estresse
ou insônia. Enjôo por movimento e enjôo e vômito
durante a gravidez.

66
Gelsemium - Ansiedade por antecipação, gripes
acompanhadas de coriza, prostração, fraqueza, dores
musculares, dor de cabeça e embotamento, podendo
apresentar calafrios, vertigem, cansaço e tremores.

Hepar sulphur - De forma geral, é bastante utilizado


como ”drenador”, tais como: hordéolos ou “terçóis“,
furúnculos, otites médias supuradas, abscessos que
podem supurar para o exterior. Nunca se deve usar o
medicamento se existe a possibilidade da supuração ser
drenada para o interior do organismo a fim de evitar
infecções generalizadas. Inflamação dolorosa ao menor
contato, especialmente quando frio, com supuração.
Conjuntivite, laringite aguda.

Histaminium - Crises alérgicas e picadas de insetos.


Coriza abundante, com espirros. Náuseas, nervosismo
na boca do estômago. Diarréia matinal com dores
abdominais e calafrios. Transpiração abundante e
generalizada. Dor na nuca. Sangue menstrual escuro.

Hydrastis canadensis - inflamação crônica das


mucosas (respiratória, genital, digestivo) com secreção
amarelada ou amarelo esverdeada, espessa, viscosa e
filamentosa, com secreção retro-nasal às vezes
sanguinolentas.

Hypericum perforatum - Para machucados em áreas


muito ricas em nervos. Para dedos esmagados, corte na
língua e genitais, dores de dentes e pequenas feridas.

Ferrum Phorroricum - Adequado para os estados de


gripe, especialmente no começo. Dor de garganta, otites,
abcessos, etc. Febre ou inflamação do sistema
respiratório de aparecimento progressivo e febre

67
moderada; auxiliar no tratamento de rinofaringites, otites
e bronquites com secreções.

Ipecacunha brasiliensis - tosse e vômitos; asma infantil


e náuseas de origem digestiva.

Kali bichromicum - Coriza com secreção


esbranquiçada, viscosa, filamentosa, tosse com catarro
preso, sinusite.

Ledum palustre - Picadas de insetos, evita tétano em


cortes (em caso de suspeita de tétano use o Ledum
como primeiro socorro e procure atendimento médico
imediatamente. Dores reumáticas que melhoram pelo
frio.

Lycopodium clavatum - Flatulência (gases), fígado e


vesícula biliar preguiçosos, prisão de ventre, colite.
Amigdalites bacterianas, principalmente do lado direito,
obstrução nasal; Gases digestivos e problemas
hepáticos; sensação de desamparo, precisa de apoio;
pessoas intelctualmente perspicazes mas fisicamente
frágeis.

Mercurius solubis – Em processos infecciosos, tais


como, amigdalites purulentas, abscessos na raíz do
dente, otites supuradas; inflamações nas gengivas;
transpiração abundante e fétida; diarréias intensas e
sanguinolentas com tenesmo (desejo ineficaz de
evacuar); os sintomas pioram de madrugada e melhoram
pelo movimento.

Nux vomica - medicamento prioritário em problemas


gástricas e digestivos devido ao abuso de alimentos,
álcool, medicação, tabaco. Eliminador, exonerador de

68
produtos químicos e tóxicos ingeridos através de
medicamentos químicos, alimentos tratados com
agrotóxicos, gases tóxicos, inclusive de escapamento de
automóveis e caminhões. Pode ser usado também na
obstrução nasal.

Phosphorus - Para a limpeza energética de quem


recebeu choques atmosféricos (raios) ou choques
elétricos. Hepatoprotetor; adjuvante em hemorragia.

Podophyllum - Um dos remédios mais frequente na


diarreia, vômitos e flatulência. Diarreia abundante,
aquosa, irritante e que causa esgotamento.

Pulsatilla nigricans - Para dores que mudam de lugar.


Para contusões onde há inchaço e que latejam. Dore de
cabeça frontal com lacrimejamento; cefaleia pela
ingestão de alimentos gordurosos;inflamação das
mucosas com secreção amarelada não irritantes.
Rinites, rinofaringites e otites. Síndromes pré-
menstruais; cefaleia por ausência de menstruação.

Pyrogenium - Infecção. Conhecido como "o antibiótico


dos homeopatas" é o medicamento dos estados
infecciosos sépticos com falta de reação. Também é
usado em caso de intoxicação alimentar junto com
Arsenicum album. Comece com uma alta diluição 1 CH
com orientação médica.

Sambucus nigra - Coriza seca ou úmida e nariz


entupido. Laringismo estridente, espasmos da glote:
acorda de repente, sufocada, inspira o ar, mas parece
não poder expirar. Tosse seca, rouquidão; tratamento
sintomático da asma.

69
Spongia tosta - Esgotamento ao menor exercício, com
calor no rosto e no peito. Crianças com predisposição à
tuberculose e adenites crônicas. Ansiedade e respiração
difícil. Hipertrofia e endurecimento glandulares. Tosse
seca e sibilante, que soa como uma serra cortando um
tronco de árvore e que melhora ao comer ou ao beber.

Sulphur - Preventivo genérico de doenças, exonerador.


Abre o campo para a cura de doenças tidas como
incuráveis, tanto na fase aguda como na crônica.
Normaliza doenças da pele, como coceiras, sarnas,
alergias, eczemas, erupções. Eczema, conjuntivite,
infecção com formação de pus.

O uso dos medicamentos homeopáticos como urgência


deve ser utilizado por curto período, até conseguir o
contato com homeopata.

Evite a automedicação. Repetindo... Os medicamentos


homeopáticos são experimentados no homem são, não
produzem os efeitos colaterais como os alopáticos mas
quem os utiliza, se não estiver apresentando os sintomas
do medicamento poderá vir a desenvolvê-los.

Situações de Emergência/Primeiros Socorros


Nos anos 80, se proliferaram os livros de bolso na França
com títulos como "kit homeopático", "guia infantil
homeopático", que muitos franceses possuíam em casa e
consultavam em caso de emergência.

Junto com os medicamentos constitucionais que o


Homeopata indica para cada pessoa, é aconselhável ter no

70
seu lar um kit homeopático básico para garantir uma boa
saúde e nas emergências.

Assim como uma pessoa pode aprender os primeiros


socorros convencionais, pode também aprender os
primeiros socorros homeopáticos. Isso inclui tratamento de
qualquer coisa, desde cortes e torções até ossos
quebrados. Aqui vamos destacar algumas situações
emergenciais usando a Homeopatia.

Em caso de emergência procure

 Manter-se calmo;
 Ajuda e se necessário ligue 192 que é Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
 Se houver obstrução de vias aéreas, tentar
desobstruir;
 Se estiver sem pulso, iniciar massagem cardíaca;
 Estancar hemorragias;
 Iniciar medicação homeopática apropriada e
preferencialmente nas repetições em Plus (ver no
sumário), até melhorar;
 Fazer as imobilizações que forem necessárias;

Afogamento – Deite o afogado de bruços e rosto virado de


lado. Segure-o com suas mãos pelo abdome e levante-o do
chão algumas vezes. Havendo parada cardíaca, faça
massagem cardíaca (Ressuscitação Cardio Pumonar),
alternando-a com a respiração boca-a-boca. Os
medicamentos que poderão ajudar, respeitando a lei dos
semelhantes são: Camphora officinarum, Opium,
Arsenicum album ou Arnica montana.

71
Choque Elétrico – Desligue ou isole a fonte de
eletricidade. Cuidado: água, umidade, madeira ou isolantes
se molhados, são condutores elétricos. Verifique os
batimentos cardíacos e a respiração. Caso haja
necessidade, faça massagem cardíaca (Ressuscitação
Cardio Pumonar) e respiração boca-a-boca. Os
medicamentos que poderão ajudar são: Opium, Camphora
officinarum, Hypericum perforatum, Arnica montana.

Cortes, Feridas e Escoriações - A lesão deve ser limpa e


lavada com água limpa ou água mineral sem gás ou
solução fisiológica ou água oxigenada a 10 vol. (por conter
oxigênio mata as bactérias anaeróbicas, como é o caso do
bacilo do tétano). No caso de cortes, há necessidade de
verificar se é preciso aproximar os bordos da ferida com
ponto falso, ou sutura. As pequenas hemorragias locais
cessam por essa aproximação dos bordos da ferida ou por
um curativo compressivo. Não há necessidade de
medicamentos locais e se possível à ferida deve
permanecer sem curativo, “a céu aberto”. O medicamento
mais indicado é Arnica montana, mas na sua falta usa-
se: Belladonna, Hypericum perforatum, Nux vomica, ou
Pulsatilla nigricans.

Contusões – Não se deve usar localmente nenhum


medicamento. Pode ser necessário repouso. O
medicamento mais indicado é Ruta graveolens, mas pode-
se usar na sua falta Arnica montana. Nas contusões de
pontas de dedos, unhas, língua e coluna vertebral, o
medicamento é Hypericum perforatum.

72
Distensões e Entorses – Não se deve usar localmente
nenhum medicamento. Pode ser necessária a imobilização,
que pode ser feita com faixa de crepe, gaze ou ataduras
próprias, que não podem ser muito justas ou impedir a
circulação. O medicamento mais indicado é Rhus
toxicondendrom, mas na sua falta usa-se: Arnica
montana, Ruta graveolens ou Hypericum perforatum.

Fraturas e luxações – Nesses casos, há sempre


necessidade do encaminhamento a um ortopedista. No
local de atendimento, a fratura deve receber imobilização
provisória e o ferido transportado com técnicas especiais
que atendam às necessidades de imobilização de possíveis
fraturas e calçando ou apoiando esses locais com as mãos
do atendente ou com almofadas, ou panos dobrados, para
que não se movimentem durante esse transporte,
especialmente no caso de suspeita de fraturas de ossos
longos, como o fêmur e de coluna cervical. O medicamento
Symphytum officinale possui afinidade por ossos e
tendões, sendo também conhecido como Comfrey e
considerado a 'cola’ das fraturas ósseas, porque acelera a
cura. É também considerado um anti-inflamatório e
geralmente é prescrito junto com Calcarea phosphorica
no tratamento de fratura óssea para acelerar a
consolidação. Deve ser tomado durante a imobilização. É
muito efetivo para tratar a dor durante ou após fratura do
osso ou periósteo. É recomendado na periostite de atletas
e tendinites do tendão de Achiles. É também prescrito para
traumatismos do olho causados por um soco, uma bola de
tenis etc... Pode ser usado em combinação com Arnica
montana ou Hypericum perforatum.

73
Ferimentos do Globo Ocular – Lave os olhos com água
pura ou mineral sem gás, de morna para fria, com a cabeça
abaixada sobre uma tina com a água e jogando-a nos olhos
com os dedos. O medicamento de escolha é Symphytum
officinale, Arnica montana ou Aconitum napellus.

Queimaduras – Não se deve passar no local qualquer


medicação ou pomada. O local deve ser lavado com uma
solução de água quase fria, com álcool e o medicamento a
ser usado por via oral, assim preparada: 1 litro de água
pura ou mineral sem gás, amornada à qual se adiciona
uma colher das de sopa de álcool e alguns glóbulos ou
gotas do medicamento. O ferimento deve permanecer
descoberto. O medicamento mais indicado é o Arsenicum
album, ou na sua falta um dos seguintes: Apis mellifica,
Belladonna, Cantharis. O tratamento é o mesmo para as
queimaduras de todos os tipos e de qualquer origem.
Cantharis vesicatoria é também em queimaduras solares
fortes, que, além de apresentarem vermelhidão, formam
bolhas. Contém um princípio ativo - alcaloide - que age
sobre a pele e também nos processos inflamatórios
serosos, que ocorre quando o tecido queimado se abre e
solta um líquido. Bom saber: em casos de queimaduras,
nunca fure as bolhas, pois elas tendem a infeccionar.

74
Trios Homeopáticos
Essa combinação de três substâncias são medicamentos
usados para cessar um processo energético em
andamento e restaurar a condição do indivíduo de forma
basal, ou até mesmo anterior ao episódio.
A sugestão da potência homeopática recomendada para
iniciar os medicamentos é sempre em baixas
dinamizações, 4 ou 5 CH, como o próprio criador da
Homeopatia ensinou.
Um lembrete: administrar sempre os trios
medicamentosos, sob supervisão ou prescrição de um
Homeopata habilitado.

 Agitação: Chamomilla + Rhus toxicodendron +


Arsenicum album
 Ansiedade: Ignatia amara + Argentum nitricum +
Arsenicum album
 Antivirais: Carbo vegetabilis + Arsenicum album +
Muriatricum acidum
 Azia: Cina austriaca + Lycopodium clavatum + Carbo
vegetabilis
 Digestão: Cina austriaca + Lycopodium clavatum +
Carbo vegetabilis
 Dor de cabeça: Cina austriaca + Lycopodium
clavatum + Carbo vegetabilis
 Febre: Atropa belladonna + Aconitum napelus +
Bryonia alba
 Fígado: Cina austriaca + Lycopodium clavatum +
Carbo vegetabilis

75
 Flatulência: Lycopodium clavatum + Thuya
occidentalis + Nux moschata
 Potência vital debilitada: Carbo vegetabilis +
Arsenicum album + Muriatricum acidum
 Verruga: Thuya occidentalis + Nitricum acidum +
Medorrhinum

Dicas para abusos, excessos e seus efeitos


nocivos
Potência entre 3 e 9CH

 Abusou do café? Nux vomica.


 Abusou do chá? China ou Selenium
 Abusou da cerveja? Carduus marianus
 Excesso de comida condimentada? Nux vomica.
 Excesso de sal? Phosphorus.
 Abusou dos doces? Antimonium crudum.
 Abusou de vinho? Zincum metallicum
 Abusou de remédios? Nux vomica.
 Abusou das ostras e outros mariscos? Urtica urens
 Perdeu o sono por excesso de trabalho mental?
Cocculus ou Cuprum.
 Excedeu nas comidas ou bebidas azedas?
Phosphoricum acidum.
 Excesso de poluição, gases ou fumaça? Ammonium
carbonicum, Arnica ou Bovista.

76
Dicas para sentimentos comuns/ações e reações
Potência entre 3 e 9CH

 Ansiedade e angústia – Arnica montana


 Cólera, tudo é um acesso de - Colocynthis,
Chamomilla, Sthaphiságria.
 Culpa, sensação de – Aconitum napellus, Conium
maculatum
 Emoções súbitas – Coffea e Gelsemium.
 Inquietação e agitação – Thuya occidentalis
 Irritabilidade – Colocynthis, Chamomilla,
Staphysagria
 Medo de ladrões, cachorros, alturas e aviões -
Calcarea carb
 Medo de trovoadas e fogos de artifício. Borax
 Medo de eventos futuros: Ignatia amara
 Mudança brusca de humor – Ignatia amara
 Esgotamento físico e mental – Magnesium
carbonicum
 Passou por um medo repentino, do nada –
Gelsemium.
 Stress – Cocculus indicus
 Susto – Aconitum, Gelsemium, Opium.

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82
Índice Remissivo
dor de ouvido · 63

A
F
Aconitum · 62, 63, 64, 74, 75, 77
Allium · 42, 63 febre · 63, 66, 67, 78
Antimonium · 76 Ferrum · 67
Apis · 63, 74
Argentum · 54, 75
Arnica · 64, 71, 72, 73, 74, 76, 77 G
Arsenicum · 62, 64, 69, 71, 74, 75, 76
Gelsemium · 67, 77
gripe · 42, 63, 67
B

Belladonna · 62, 64, 72, 74 H


Borax · 77
Bovista · 76 Hepar sulfur · 62
Bryonia · 62, 65, 75 Hepar sulphur · 67
Histaminium · 67
Hydrastis · 67
C Hypericum · 67, 72, 73

Calcarea carbonica · 62, 65


Calcarea phosphorica · 73 I
Calendula · 65
Camphora · 71, 72 Ignatia · 75, 77
Cantharis · 65, 74 Ipecacunha · 68
Carbo vegetabilis · 66, 75, 76
Carduus · 76
K
Ch Kali bichromicum · 68

Chamomilla · 66, 75, 77


China · 20, 62, 66, 76 L

Ledum · 68
C Lycopodium · 62, 68, 75, 76

Cina · 75
Cocculus · 66, 76, 77 M
Colocynthis · 77
Conium · 77 Mercurius · 68
Cuprum · 76

N
D
Nux moschata · 76
diarreia · 63, 64, 66, 69 Nux vomica · 8, 62, 68, 72, 76
dor de cabeça · 11
Dor de cabeça
dor de cabeça · 63, 75
dor de garganta · 63, 67

83
Selenium · 76
O
Silicea · 62
Spongia · 70
Opium · 71, 72, 77
Staphysagria · 77
Stramonium · 64
Sulphur · 62, 70
P
Symphytum · 73, 74

Petroleum · 66
Phosphorus · 69, 76
T
Podophyllum · 69
Psorinum · 51
Tabacum · 66
Pulsatilla · 62, 69, 72
Thuya · 62, 76, 77
Pyrogenium · 51, 69
tosse · 63, 68
Tosse seca · 65, 69, 70
R
Z
Rhus · 73, 75
Ruta · 72, 73
Zincum · 76

Sambucus · 69

84
A Homeopatia é uma arte de curar muito
simples, permanecendo sempre em seus princípios
e em seus procedimentos. Como os ensinos nos
quais se baseia, ela surge, bem compreendida,
como um todo perfeitamente independente, e por
isso mesmo, muito eficaz.
Samuel Hahnemann

85

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