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DO ENVELHECIMENTO
AULA 3
AFRS AFRD
Força muscular Potência
Resistência muscular localizada Velocidade
Resistência aeróbia Agilidade
Flexibilidade Equilíbrio
Composição corporal (IMC) Coordenação motora
Tempo de reação
Fonte: Elaborado pelo autor.
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As respostas agudas ao exercício são aquelas que ocorrem
imediatamente até 72 horas após o início do exercício. Já as adaptações
crônicas se caracterizam pelas alterações morfofuncionais, resultantes da
prática sistemática de exercícios físicos.
O exercício físico praticado de maneira correta traz benefícios para os
sistemas cardiorrespiratório, musculoesquelético e articular, assim como ao
sistema imune, endócrino e metabólico, melhorando a funcionalidade orgânica,
funcional e psicossocial do indivíduo.
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• Idosos competitivos na juventude – os que, ao chegarem à terceira idade,
continuam treinando de maneira intensa;
• Idosos praticantes de exercícios físicos e esportes desde a juventude –
aqueles que desde a juventude sempre praticaram exercícios físicos e
esportes, mas sem caráter de alto rendimento;
• Idosos não atletas na juventude –idosos que iniciaram o treinamento físico
após a chegada à terceira idade.
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Além dos benefícios ao sistema muscular e mobilidade, o exercício físico
praticado regularmente proporciona aumento de deposição de cálcio nos ossos,
evitando a osteoporose, diminuindo os riscos de fraturas, quedas, principalmente
na prática de exercícios com impacto, como exercícios resistidos e caminhada
em piso fixo (Gremeaux, 2012; Howe et al., 2011).
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diminuição nos sintomas de depressão e ansiedade. Esses benefícios podem
estar associados ao aumento da liberação de alguns neurotransmissores como
noradrenalina e serotonina (Ueno et. al., 2013).
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Entre os tipos de demência, a mais conhecida é a doença de Alzheimer,
à qual daremos mais atenção nesta aula.
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Por se tratar de uma doença neuromotora, o exercício físico é um dos
tratamentos para a pessoa que tem Parkinson, uma vez que melhora a
coordenação motora e a locomoção.
A seguir, serão descritos, mais detalhadamente, as características da
doença de Parkinson e os benefícios da prática regular de exercícios físicos para
o parkinsoniano.
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As alterações citadas e outras perdas neurais associadas as células do
núcleo pedúnculo-pontino e ventrolaterais fazem com que haja dificuldade do
controle postural, marcha e coordenação motora.
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Limitações no sistema musculoesquelético e articular são prevalentes nos
idosos mais propensos a quedas, seja por fraqueza muscular (principalmente
pela diminuição das fibras musculares tipo II – de contração rápida) e fraturas
pela presença de osteoporose. A incidência de quedas entre os idosos com mais
de 65 anos é mais de 28% e nos idosos com mais de 75 anos, a incidência de
quedas aumenta para, aproximadamente, 32% (Buksman et al., 2014).
O índice de quedas de um idoso é fator relacionado ao quadro de
dependência, pois o número de quedas pode representar alterações nos
sistemas tátil sinestésico, musculoesquelético e neuromotor. Além de a queda
do idoso ser um dos fatores mais prevalentes em relação à dependência, ela
também é um dos maiores motivos de internação e morte nessa população.
Assim, a prática regular de exercícios físicos é de extrema importância
para essa população evitar e reduzir o número de quedas. Os exercícios
recomendados para esse fim são os exercícios resistidos e específicos para
controle postural e locomoção.
Para Calve (2016), a prática de resistidos aumenta a massa muscular e,
consequentemente, melhora a resistência muscular localizada, força muscular e
proporciona maior recrutamento de neurônios motores. Há também aumento da
densidade óssea, o que minimiza o risco de quedas por fratura para os indivíduos
que possuem osteopeína e osteoporose.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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explanado sobre a diferença entre atividade física e exercício físico, algumas
patologias que acometem os idosos, como Alzheimer e Parkinson.
Vimos, também, como são prevalentes a dependência e o índice de
quedas nessa população.
Para finalizar, foi relacionada a prática de exercícios físicos com
prevenção e redução do número de quedas na população idosa.
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REFERÊNCIAS
DIAS, N. P. et al. Treino de marcha com pistas visuais no paciente com doença
de parkinson. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 18, n. 4, p. 43-51,
out./dez., 2005.
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