Você está na página 1de 6

Edilaine Alves Soares

8087056

Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde

Portfólio

Trabalho apresentado ao Claretiano - Centro Universitário para a


disciplina: Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde como
requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela
professora responsável: Arthur Marques Zecchin Oliveira.

CAMPINAS
2022

Questões:

1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e Tilucci


(2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando
como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e
revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico.
Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda:
a) Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?
A inatividade física ou sedentarismo pode levar as crianças, adultos e idosos a obterem
diversos problemas de saúde, nas crianças traz a predisposição para desenvolver doenças no
futuro e isso está acontecendo cada vez mais cedo, já os adultos traz o risco de contrair as
doenças e também a predisposição, e cada vez mais os adultos apresentam essas doenças, já
nos idosos o risco de se desenvolver alguma doença relacionada ao sedentarismo aumenta
exponencialmente, como diabetes, colesterol.

b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde?


Quais são os desafios?
Cabe ao educador físico demonstrar e incentivar a população a praticar alguma atividade
física, isso de forma segura e efetiva, o professor pode utilizar várias atividades como corrida,
musculação, natação, ou outro tipo de esporte. De meu ponto de vista o maior desafio
encontrado pelo professor é a preguiça das pessoas, pois é muito mais fácil ficar assistindo
séries depois de um dia exaustivo, do que fazer uma caminhada por exemplo.
2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no
contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da
Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas
corporais como uma de suas prioridades.
São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e
sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do
Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.)
Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade
física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator
de risco do sedentarismo.
Podemos descrever o sedentarismo como um dos problemas que cada vez mais
agravam a sociedade, e o uso da tecnologia tem favorecido para o crescimento do
sedentarismo, pois cada vez mais as pessoas ficam nas redes sociais e jogos, e deixam com
isso de praticar atividades físicas, desta forma, o governo criou uma série de programas com o
intuito de combater o sedentarismo, e consequentemente reduzir os riscos de obesidade e
permitindo que a população tenha uma qualidade de vida melhor. Esses programas são citados
por Malta, como por exemplo, Academia da Cidade de Belo Horizonte e de Aracaju-SE, que
são administradas pela Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de
Sergipe, respectivamente. Além desses, os programas Academia da Cidade do Recife e
Curitiba.
3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et altividade Física
e Saúde (2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia
de educação à saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade
física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos
quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente
se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de
saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de
conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças
significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda:
a) O que você entendeu por estudo transversal?
Os temas transversais são aqueles baseados em informações úteis cotidianas aos alunos,
como questões éticas, coletivas, pluralidade cultural, ou seja, aqueles que unem conteúdos de
diferentes disciplinas e auxiliam na formação dos alunos, ou seja, é um estudo observacional
em que o pesquisador não interage de modo direto, mas obtem informações muito uteis
através da observação.

b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde relacionado
ao aconselhamento à Pratica de atividade Física?
O educador físico na unidade básica de saúde, deve aliar as atividades físicas as formas de
manutenção da saúde de todos os alunos, não apenas focando em exercícios de explosão, pois
é necessário avaliar cada caso, pois cada pessoa é diferente da outra, deve ser focado em
manter os rendimentos e auxiliando quanto a frequência cardiovascular, resistência,
alongamentos, enfim, é importante aliar essas duas esferas para uma vida mais saudável.

4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de Educação


Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente as patologias e
suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade física como estratégia
de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma pesquisa epidemiológica
dentro da área de atuação do educador físico.
Esses estudos são de grande importância, pois nos mostram como reage a situações
especificas de interesse do estudo, com isso se obtém resultados cientifico que dão um certo
padrão fisiológico do ser humano, facilitando o diagnóstico, fazer restrições a determinadas
atividades em certas patologias, além demonstrar a atividade celular em algumas patologias, o
que auxilia na escolha de um tratamento terapêutico.
5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um programa
de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões cardiorrespiratória, força e
flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de doenças crônicas
degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as idades. Além disso, esses
programas podem ser adaptados de acordo com as condições ou necessidades específicas do
indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma
população com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física
a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas. Poste suas considerações no Portfólio.
O educador físico na unidade básica de saúde,
É de suma importância que o Educador Físico desenvolva as atividades físicas voltadas para a
manutenção da saúde de todos os pacientes, não apenas focando em alguns exercícios, como
os de explosão por exemplo. É necessário saber avaliar cada caso de sedentarismo, mantendo
os rendimentos os auxiliando quanto a frequência cardiovascular, resistência, alongamentos,
enfim, é importante aliar essas duas premissas básicas para levas as pessoas há uma vida mais
saudável.
Exemplo de Treinamento em uma unidade de saúde Básica.
Sendo que essa unidade seja um posto de saúde e não tenham equipamentos de academia, o
que ocorre em 95% dos postos de saúde. Levando em conta um treinamento em grupo 3 x na
semana.
DESCRIÇÃO SEGUNDA QUARTA SEXTA-FEIRA
DOS
EXERCICÍOS
Treinamento Treinamento Treinamento Cardiorrespiratório, Treinamento
Cardior- Cardiorrespiratório flexibilidade e força Cardiorrespiratório
respiratório e e flexibilidade e flexibilidade
flexibilidade

Intensidade Aeróbico/exercício Caminhada/exercício de Aeróbico/exercício


de alongamentos alongamentos/trabalhos de força: de alongamentos
1 séries de caminhada moderada de
Frequência
15 min para aquecimento
Dança de salão Dança de salão
zumba ou ginastica 1 série de alongamento de 5 min, zumba ou
aeróbica com intensidade moderada, ginastica aeróbica
dependendo do esticando até sentir dependendo do
público de 30 min público de 30 min
3 séries 10 min de Trabalhos de
com intensidade com intensidade
Flexão, adaptados com cadeiras, e
variável, variável,
acabo de vassouras ou bastões.
monitorada pelo monitorada pelo
Alteres ou pets adaptados para
profissional entre profissional entre
Crucifixo e voador com intensidade
moderada e rápida moderada e rápida
Tempo e moderada, exercícios concentrados
1 série de 15min e respiração trabalhada aos 1 série de 15min
Volume trabalhos movimentos trabalhos
localizados para localizados para
1 série de alongamento de 7 min,
reforço muscular, reforço muscular,
com intensidade mais forte
com intensidade com intensidade
esticando o máximo até sentir.
moderada moderada
1 serie de 3 min de Trabalho de
1 série de 5min 1 série de 5min
respiração e relaxamento
alongamentos com alongamentos com
intensidade intensidade
moderada moderada
esticando o esticando o
máximo possível máximo possível
1 serie de 5 min de 1 serie de 5 min de
Trabalho de Trabalho de
respiração e respiração e
relaxamento relaxamento
Referencias:

Sites pesquisados ARAÚJO, D. S. M. S.; ARAÚJO, C. G. S. Aptidão física, saúde e qualidade


de vida relacionada à saúde em adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo,
v. 6, n. 5, p. 194-203, set./out. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/
v6n5/v6n5a05.pdf>. Acesso em: 6 set. 2022.
CARVALHO, T. et al. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte:
atividade física e saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 2, n. 4, p.
79-81, out./dez. 1996. Disponível em: <http://www.medicinadoesporte.com/
SBME_PosicionamentoOficial_1997_AtividadeFisicaeSaude.pdf>. Acesso em: 4 set. 2022.
LIMA, D. F.; LEVY, R. B.; LUIZ, O. C. Recomendações para atividade física e saúde:
consensos, controvérsias e ambiguidades. Revista Panamericana de Salud Pública,
Washington, v. 36, n. 3, p. 164-70, 2014. Disponível em: <http://www.scielosp.org/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892014000800004>. Acesso em: 9 set. 2022.
FLORINDO, A. A.; HALLAL, P. C. Epidemiologia da atividade física. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2011.
NEGRÃO, C. E.; BARRETTO, A. C. P. (Eds.). Cardiologia do exercício: do atleta ao
cardiopata. Barueri: Manole, 2005.

Você também pode gostar