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REFE
REFE
REFE
COINS
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO DO EXÉRCITO
REPARTIÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
REGULAMENTO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
2002 2002
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO DO EXÉRCITO
REPARTIÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
REGULAMENTO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
2002
II ORIGINAL
DESPACHO
3. Podem ser feitos extractos desta publicação sem autorização da entidade promulgadora.
4. O REFE entra imediatamente em vigor, substituindo o aprovado por Despacho de 24Out89 do Gen
Vice CEME
III ORIGINAL
IV ORIGINAL
REGISTO DE ALTERAÇÕES
REFE/2002
IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DATA ENTRADA
DA DE
DA EM
ALTERAÇÃO INTRODUÇÃO VIGOR (DATA) QUEM INTRODUZIU
(N.º e DATA) (Ass, Posto, Unidade)
V ORIGINAL
VI ORIGINAL
ÍNDICE GERAL
CAPÍTULO 1
CONCEITOS GERAIS
CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADES
VII ORIGINAL
203. Comissão de Educação Física e Desporto Militar (CEFDM)..................................................... 2- 10
204. Pessoal........................................................................................................................................ 2- 11
a. Generalidades ........................................................................................................................ 2- 11
b. Funções do pessoal na EFM .................................................................................................. 2- 11
(1) Sem qualificação em EFM ............................................................................................. 2- 11
(2) Com qualificação em EFM ............................................................................................ 2- 12
(3) Com qualificação em Esgrima e Combate Corpo a Corpo (CCC) ................................. 2- 12
(4) Com qualificação em Equitação..................................................................................... 2- 13
(5) Com qualificação em Tiro Desportivo ........................................................................... 2- 13
(6) Especializações ligadas à actividade desportiva............................................................. 2- 13
(7) Licenciatura em Educação Física ................................................................................... 2- 14
(8) Especialização em Medicina Desportiva........................................................................ 2- 14
CAPÍTULO 3
CAPACIDADES A DESENVOLVER
301. Introdução................................................................................................................................... 3- 1
302. As Capacidades Motoras ............................................................................................................ 3- 1
a. Valor Físico ........................................................................................................................... 3- 1
b. Fontes de Energia .................................................................................................................. 3- 2
c. Capacidades Orgânicas.......................................................................................................... 3- 3
d. Capacidades Musculares ....................................................................................................... 3- 4
(1) Força .............................................................................................................................. 3- 4
(2) Flexibilidade................................................................................................................... 3- 5
CAPÍTULO 4
MÉTODOS DE TREINO FÍSICO
IX ORIGINAL
d. Alongamentos (Stretching) (Al) ............................................................................................ 4- 46
(1) Finalidade....................................................................................................................... 4- 46
(2) Organização ................................................................................................................... 4- 47
(3) Método de execução....................................................................................................... 4- 47
(4) Princípio em que se baseia ............................................................................................. 4- 47
(5) Normas Gerais Pedagógicas........................................................................................... 4- 49
(6) Execução ........................................................................................................................ 4- 49
XII ORIGINAL
b. Organização........................................................................................................................... 4-252
c. Normas Gerais de Comando .................................................................................................. 4-252
d. Normas Gerais de Segurança................................................................................................. 4-252
e. Execução................................................................................................................................ 4-253
CAPÍTULO 5
PROGRAMAS DE EFM
501. Objectivos................................................................................................................................... 5- 1
a. Generalidades ........................................................................................................................ 5- 1
b. Definição de Objectivos ........................................................................................................ 5- 1
502. Programas................................................................................................................................... 5- 2
a. Finalidade .............................................................................................................................. 5- 2
b. Vantagens do Programa......................................................................................................... 5- 3
c. Princípios de Programação .................................................................................................... 5- 3
d. Componentes de um Programa.............................................................................................. 5- 3
e. Esquema-tipo de uma Sessão de TF ...................................................................................... 5- 4
b. Programas-horário tipo.......................................................................................................... 5- 9
(1) Generalidades................................................................................................................. 5- 9
(2) Instrução Básica (CFP, CFS, CFO e CEFO).................................................................. 5- 9
XIII ORIGINAL
(b) Programação ........................................................................................................... 5- 10
(c) Actividades e respectiva carga horária ................................................................... 5- 10
(d) Programa-horário tipo ............................................................................................. 5- 10
ANEXOS
Anexo A: Programa-horário tipo para a IB dos CFP, CFS, CFO e CEFO ......................................... 5- 19
Anexo B: Programa-horário tipo para a IC/1.ª Parte dos CFP/CFS/CFO/CEFO ............................... 5- 21
Anexo C: Programa-horário tipo para a IC/2.ª Parte do CFP .............................................................
................................................................................................................................................... 5- 23
Anexo D: Programa-horário tipo para o CPCAB ............................................................................... 5- 26
Anexo E: Programa-horário tipo para a IC/2.ª Parte dos CFS e CFO ................................................ 5- 28
XIV ORIGINAL
CAPÍTULO 6
AVALIAÇÃO
601. Introdução................................................................................................................................... 6- 1
602. Provas de aptidão Física (PAF) .................................................................................................. 6- 2
a. Generalidades ........................................................................................................................ 6- 2
b. Controlos dos Cursos de Formação (0, 1 e 2)........................................................................ 6- 3
(1) Finalidade....................................................................................................................... 6- 3
(2) Organização ................................................................................................................... 6- 4
(3) Classificação .................................................................................................................. 6- 4
(1) Finalidade....................................................................................................................... 6- 5
(2) Organização ................................................................................................................... 6- 6
(3) Classificação .................................................................................................................. 6- 7
XV ORIGINAL
(a) Finalidade ................................................................................................................ 6- 16
(b) Organização............................................................................................................. 6- 16
(c) Material.................................................................................................................... 6- 16
(d) Execução ................................................................................................................. 6- 16
(e) Instruções prévias .................................................................................................... 6- 17
(7) 80 metros........................................................................................................................ 6- 21
XVI ORIGINAL
(b) Organização, material e execução ........................................................................... 6- 23
(c) Classificação............................................................................................................ 6- 24
(1) Generalidades................................................................................................................. 6- 24
(2) Aquecimento específico ................................................................................................. 6- 24
ANEXOS
XVII ORIGINAL
CAPÍTULO 7
701. Introdução................................................................................................................................... 7- 1
f. Rotura Muscular..................................................................................................................... 7- 9
g. Contusões .............................................................................................................................. 7- 10
h. Tendinites .............................................................................................................................. 7- 10
i. Cãibras.................................................................................................................................... 7- 11
j. Efeitos gerais do calor ............................................................................................................ 7- 11
(1) Insolação ........................................................................................................................ 7- 11
(2) Esgotamento pelo calor (desidratação)........................................................................... 7- 12
b. Transporte da Vítima............................................................................................................. 7- 18
ANEXOS
XVIII ORIGINAL
NOTA PRÉVIA
O presente Regulamento de Educação Física do Exército (REFE) vem na linha dos seus
antecessores, respectivamente o Regulamento de Educação Física do Exército (REFE/84), aprovado e
posto em execução por Portaria de 29 de Julho de 1983, e o “Manual Técnico de Educação Física do
Exército” (MTEFE/90), aprovado por despacho do General VCEME de 24 de Outubro de 1989, ambos
estruturados de acordo com as condições objectivas que se verificavam, na altura, no seio do Exército,
substancialmente diferentes das actuais.
Com Efeito, ao longo da última década, o Ramo passou por profundas alterações, fruto
nomeadamente de:
— Acentuada redução de efectivos;
— Progressiva diminuição do tempo de prestação do Serviço Militar Obrigatório;
— Serviço Militar tornado extensivo ao pessoal feminino;
— Gradual extinção do Serviço Efectivo Normal (SEN) com o consequente aumento de pessoal
em Regime de Voluntariado (RV) ou em Regime de Contrato (RC);
— A nova reorganização do Exército, como resultado da entrada em vigor dos Decretos
Regulamentares de 02Set94;
— Significativa redução de UU/EE/OO;
— As novas missões do Exército;
— O Novo Sistema de Instrução do Exército (NSIE).
Assim, o REFE, para dar resposta a todas essas transformações de ordem interna e,
simultaneamente, poder acompanhar as novas tendências da Educação Física e do Treino Desportivo,
carecia, forçosamente, de ser revisto e actualizado nos seus contéudos como, aliás, já estava previsto no
Manual anterior.
Já no que concerne à sua estrutura, o actual Regulamento mantém um figurino idêntico ao dos seus
antecessores, com excepção das “Técnicas de Transposição”, Combate Corpo-a-Corpo” e determinadas
“Pistas e Percursos de Aplicação Militar” que, por terem um campo de aplicação restrito (Forças
Especiais, EEM, EP´s, etc), saíram do módulo principal do REFE, passando a integrar volumes separados
daquele, e os “Campeonatos Desportivos Militares” que, devido à sua especificidade, passam a constituir
um Regulamento próprio, o “Regulamento Desportivo do Exército” (RDE). Por outro lado, impunha-se
restituir-lhe a designação e o carácter de Regulamento que, aliás, sempre teve ao longo das últimas
décadas, com excepção da publicação que o antecedeu (MTEFE/90).
Com efeito, pese embora o facto da presente publicação conter muitos aspectos de Manual
Técnico, como sejam uma descrição teórica detalhada sobre os vários métodos de treino, além de
instruções, informações técnicas e procedimentos didácticos a adoptar na sua aplicação, os quais deve
continuar a manter para suprir a falta generalizada de informação por parte dos Instrutores (a esmagadora
maioria não especializada) que conduzem as lições, a verdade é que ela contém, igualmente, legislação,
normas eregras de procedimento que devem ser obrigatoriamente aplicadas a todo o pessoal do Exército,
XIX ORIGINAL
nomeadamente no que concerne às Provas de Aptidão Física (PAF), que lhe conferem a faceta,
fundamental e por isso mesmo prioritária, de Regulamento.
Acresce ainda o facto de os Regulamentos serem, por força do disposto no RAD 159-1
(Publicações do Exército) de 1988, de promulgação exclusiva por parte do CEME, facto que, à partida,
lhe confere um peso institucional muito maior comparativamente às restantes publicações.
De resto, e tal como o Manual anterior, o presente Regulamento, para além de constituir o corpo
principal de normas e doutrina da Educação Física Militar (EFM), mantém as mesmas finalidades, como
sejam:
— Definir os Objectivos e o Sistema de Educação Física Militar (SEFM) e regulamentar o seu
funcionamento;
— Colocar à disposição dos Quadros que têm funções de direcção, execução e ensino na EFM, os
elementos da consulta indispensáveis ao seu exercício;
— Proporcionar aos Quadros que integram os diferentes escalões de comando as normas e
conhecimentos indispensáveis à direcção, animação e controlo das actividades de EFM, sem
esquecer os relacionados com a correcta utilização dos meios;
— Facultar programação que possibilite a manutenção da aptidão física de cada
militar, por sua própria iniciativa
XX ORIGINAL
CAPÍTULO 1
CONCEITOS GERAIS
1–1 ORIGINAL
102. Conceito de Aptidão Física
Por tudo o que foi dito, e sem esquecer que o Sistema de Educação Física Militar
(SEFM) se integra no SIE, estabelecem-se os seguintes objectivos para a EFM:
• Conferir aos militares a aptidão física necessária para o cumprimento das
diversas missões que lhes podem ser atribuídas;
• Contribuir para o desenvolvimento do espírito de equipa e do valor moral dos
militares;
• Promover a valorização contínua da cultura física dos militares e a formação
dos seus Quadros;
1–2 ORIGINAL
• Promover e incentivar a ocupação dos tempos livres através da prática de
actividades físicas, designadamente do desporto de recreação e de competição,
como forma de aperfeiçoamento da aptidão física.
1–3 ORIGINAL
106. Princípios orientadores
A prossecução dos objectivos enunciados subordina-se aos seguintes princípios
orientadores:
• Princípio da Totalidade ou da Globalidade
A EFM respeita o princípio geral da Educação Física ao serviço da formação
global do homem.
Por isso, com a prática da EFM, pretende-se cultivar, para além das qualidades
físicas, qualidades de carácter, como sejam o gosto pela acção e o desejo de
vencer; pretende-se, também, em especial com a prática dos desportos, educar
o indivíduo no aspecto social, incutindo-lhe o espírito de que não há desporto
sem «desportivismo», respeito pelas regras e pelas decisões dos árbitros, pelos
adversários e companheiros de equipa, pelo trabalho colectivo em detrimento
do esforço individual.
Por outro lado, tal princípio impõe, igualmente, que não sejam descurados
aspectos de saúde (incentivando-se o controlo médico-fisiológico), de higiene
(pessoal, do equipamento, alimentar) e das infra-estruturas.
Daí que, repete-se, deva ser dada à EFM a mesma atenção e importância que
às restantes componentes do SIE, pois faz parte integrante deste, devendo, por
isso, ser organizada e controlada com o mesmo desejo de eficácia.
• Princípio da Objectividade
A prática da EFM é obrigatória para todos os militares do serviço activo, os
quais, periodicamente, deverão ser submetidos a um controlo, em que lhe
serão exigidos mínimos de condição física, fixados em tabelas elaboradas
tendo em conta o sexo e o grupo etário.
Ainda em obediência ao mesmo princípio, o presente Regulamento, para além
de uma clara indicação dos objectivos a atingir em cada fase da instrução e dos
meios mais adequados para os alcançar, refere concretamente, para cada método/
/técnica utilizada, quais as principais capacidades psicomotoras a desenvolver.
• Princípio da Progressividade/Complementaridade
Quanto ao primeiro aspecto, ele manifesta-se, fundamentalmente, durante a
instrução militar, através da aplicação de cargas de treino progressivamente
mais intensas e complexas, embora garantindo uma interligação coerente e
evitando-se soluções de continuidade entre as suas fases.
Mas, da aplicação deste princípio não decorre a obrigatoriedade linear de um
aumento progressivo dos níveis de exigência em aptidão física dos militares ao
longo de todo o período da sua permanência na organização. Reconhece-se,
antes, que há um ponto alto nas possibilidades de cada um, o qual é atingido,
conforme a especificidade do esforço ou da capacidade, num determinado
nível etário.
Assim, de certo modo, e a partir de determinado escalão etário, o princípio da
progressividade como que será ajustado e resultará num princípio de continuidade
(ou manutenção).
No que concerne à vertente complementaridade ao presente princípio, ela resulta
do reconhecimento de que a aptidão física, tal como atrás se disse, deve
1–4 ORIGINAL
concorrer, em paralelo com as restantes componentes do SIE, para a “forma-
ção global militar”.
• Princípio da Qualidade
Passa pela melhoria da qualidade dos Quadros que a ministram, do seu grau
de adesão, do entusiasmo e exemplo que transmitem aos Instruendos; da constante
melhoria dos meios postos à sua disposição; da revisão periódica dos objectivos
e dos conteúdos dos cursos e dos estágios e dos níveis de exigência das provas
de controlo; finalmente, do apoio constante à participação de todos.
• Princípio da Segurança
Trata-se de um princípio base das sessões práticas de EFM pelo que deve
constituir uma preocupação constante de todos os elementos da Equipa de
Instrução (EqInstr).
Ele garante-se através da rigorosa observância de determinadas regras e princípios
fundamentais, uns de ordem geral (como, por exemplo, a verificação prévia do
estado do material, equipamento e obstáculos ou a judiciosa distribuição dos
elementos da EqInstr para poderem prestar uma pronta e eficaz ajuda) e outros
específicos porque dizem apenas respeito a determinadas técnicas ou exercícios.
• Princípio da Adequabilidade
A aplicação deste princípio passa, necessariamente, pela adequação das sessões
de EFM, em especial as de TFAM, à futura especialidade (função) dos
Instruendos, nomeadamente com a introdução de determinadas técnicas e cargas
de treino mais intensas nas especialidades combatentes ou nas Forças Especiais.
Também em obediência ao presente princípio, as sessões de preparação de
uma equipa para a competição devem ser adequadas ao tipo de esforços específicos
da respectiva modalidade.
De igual modo as sessões de TF destinadas à manutenção da condição física
devem ser adequadas ao escalão etário e ao sexo dos praticantes.
• Princípio da Oportunidade
Entendido como o da máxima eficiência aos menores custos. Esta preocupação
assume a sua maior pertinência se tivermos em consideração que a preparação
física e psicológica do militar assume, em alguns casos, o nível de exigência
de uma preparação para a alta competição desportiva.
Daí que a prática das actividades de EFM não se coadune com a impreparação
dos seus agentes; o cumprimento dos objectivos enunciados só será conseguido
com especialistas de EFM competentes e colocados nos lugares mais adequados
ao cabal desempenho da sua missão.
• Princípio da Motivação
A EqInstr, através da sua competência técnica, gosto pela actividade e dinamismo,
deve tornar as sessões de EFM motivantes para os Instruendos à sua
responsabilidade.
De igual modo, as sessões de EFM destinadas à manutenção da condição
física de todo o pessoal que presta serviço nas U/E/O devem, tanto quanto
possível, ser ministradas por especialistas e de ir de encontro às preferências
da maioria.
• Princípio da Credibilidade
A aplicação deste princípio começa por reconhecer ao TF o estatuto de ciência
já que:
• Orienta-se por normas e regras pedagógicas fundamentadas em princípios
biológicos universalmente aceites;
• Possui uma metodologia baseada na investigação e experimentação sobre o
comportamento do homem em esforço;
• Adopta uma terminologia específica com conceitos de conteúdo e significado
precisos;
• Apoia-se numa acção sistemática, progressiva, contínua e regular visando
estabelecer, pelos seus efeitos, uma adaptação do indivíduo às condições
que lhe são impostas pela competição ou, no caso concreto dos militares, o
combate.
Por outro lado, pressupõe que o currículo dos cursos ministrados no Centro
Militar de Educação Física e Desportos (CMEFD) seja adequado, nos conteúdos
e respectivas valências, aos correspondentes do ensino civil, por forma a assegu-
rar-se o reconhecimento externo da instrução nele ministrada e dos especialistas
que forma.
Mas, a credibilidade da EFM passa, também, por garantir que todas as sessões
sejam conduzidas por pessoal devidamente habilitado e preparado para o efeito.
1–6 ORIGINAL
CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADES
201. Generalidades
O SEFM, para a prossecução dos objectivos que lhe foram definidos, conta com
um conjunto de intervenientes, a vários níveis e com missões específicas, e
interliga-se com outras áreas de actividade, sendo importante definir, concretamente,
as respectivas responsabilidades e esferas de acção por forma a evitarem-se
sobreposições e maximizarem-se os recursos disponíveis.
2–1 ORIGINAL
• Estudar, planear e propor normas orientadoras das actividades referentes ao
moral e bem-estar do pessoal, incluindo as recreativas;
• Estudar, planear e propor a aprovação dos regulamentos de instrução;
• Estudar e propor as condições gerais que devem satisfazer os candidatos a
alunos dos Estabelecimentos de Ensino Militar (EEM) e Estabelecimentos
Militares de Ensino (EME), nas quais se incluem as Provas de Aptidão
Física (PAF);
• Propor e dar pareceres sobre estudos relativos à adopção de novos materiais
para apoio da instrução, tendo em vista a aplicação de novas técnicas ou
métodos;
• Propor programas de infra-estruturas necessários à instrução, incluindo a
melhoria ou a adaptação das existentes, tendo em consideração as propostas
do Comando de Instrução do Exército (Cmd Instr Ex).
2–2 ORIGINAL
• Coordenar com os Comandos Territoriais e com o Comando das Tropas
Aerotransportadas (CTAT) as inspecções à instrução de EFM ministrada
nos Centros de Instrução (CI);
• Colaborar, quando determinado, nas inspecções ordinárias ou extraordinárias
a realizar às U/E/O pela IGE;
• Solicitar, quando necessário, a colaboração de técnicos especializados para
a execução de inspecções;
• Elaborar anualmente as propostas relativas ao programa de inspecções a
executar no âmbito da instrução.
h. Comandos Territoriais
Os Comandos Territoriais são Órgãos que visam assegurar, de acordo com
uma divisão territorial, a descentralização da acção do comando por parte do
CEME, podendo, quando adequado, ser-lhes atribuídas missões e meios
operacionais.
2–3 ORIGINAL
Entende-se que, no campo específico da EFM, compete aos Comandos
Territoriais:
• Dar execução às determinações que, sobre a instrução dos Quadros e das
Tropas sob a sua directa dependência lhes sejam transmitidas, orientando
e fiscalizando o seu cumprimento;
• Inspeccionar a instrução de EFM, nomeadamente a incluída na IB;
• Verificar e informar superiormente se os regulamentos, planos e programas
em vigor são uniformemente seguidos e quais os resultados com eles obtidos;
• Propor o preenchimento do Quadro Orgânico (QO) das U/E/O na sua
dependência com pessoal especializado em EFM;
• Propor a satisfação das necessidades em infra-estruturas, material e
equipamento de EFM, que permitam o cumprimento dos programas.
E ainda:
• Analisar e aprovar os programas-horários enviados pelos Centros de Instrução
(CI);
• Programar, em estreita coordenação com os Hospitais Militares respectivos,
ou Entidades indicadas pela DSS, a realização atempada do controlo médico-
-fisiológico, de todos os efectivos a ele sujeitos, das U/E/O na sua dependência;
• Assegurar a realização das PAF, de todos os efectivos sujeitos ao controlo,
das U/E/O na sua dependência;
• Ordenar o acompanhamento das obras a executar nas suas U/E/O, mesmo
que da responsabilidade directa da DSE, por forma a conseguir-se a prontidão
e eficácia por todos desejadas;
• Coordenar a utilização das infra-estruturas existentes na guarnição, não só
para o TF como para a realização das provas de controlo, por parte dos CI
que não possuam as infra-estruturas adequadas para o ensino com eficiência
das técnicas preconizadas no presente “Regulamento de Educação Física
do Exército (REFE)”;
• Propor ao Cmd Instr Ex a redistribuição dos materiais de EFM existentes
em excesso nos CI, por outros CI eventualmente carentes dos mesmos, de
modo a haver um eficaz e correcto aproveitamento do material/equipamento
da área de EFM pelas U/E/O do Exército.
2–5 ORIGINAL
• Assegurar a existência e conservação dos meios necessários
(infra-estruturas, material e equipamento) ao desenvolvimento
das actividades de EFM da responsabilidade do CI;
• Controlar as actividades de EFM e o seu rendimento, quer pela
avaliação dos resultados dos diferentes testes quer pela realização
de inspecções às actividades programadas.
– 2.º Comandante
É o oficial que secunda o comandante em todos os actos de
serviço.
– Director de Instrução
Compete-lhe a direcção imediata das modalidades de instrução a
seu cargo e, obviamente, da EFM.
Cumpre-lhe em especial:
• Elaborar os programas da EFM e os horários correspondentes,
de harmonia com o REFE;
• Fiscalizar as diferentes actividades;
• Avaliar o nível da instrução;
• Facultar ao Comandante os elementos necessários para que
este, como primeiro responsável pela instrução, possa avaliar o
rendimento das actividades de EFM e possa elaborar os
respectivos relatórios.
– Comandante de Batalhão
Superintende em todas as actividades de EFM do seu Batalhão,
em harmonia com as directrizes, ordens e instruções do Comando,
Director de Instrução e prescrições regulamentares.
Cumpre-lhe em especial:
• Assegurar a existência dos meios necessários (material e
equipamento) ao desenvolvimento das actividades de EFM do
Batalhão;
• Controlar as actividades de EFM e o seu rendimento, quer por
avaliação dos resultados dos diferentes testes, quer pela realização
de inspecções às actividades programadas.
– Comandante de Companhia
Acciona a actividade de instrução da sua Unidade, segundo as
indicações do Comandante de Batalhão e de acordo com as
prescrições em vigor.
Compete-lhe em especial:
• Assegurar-se da existência dos meios necessários (material e
equipamento) ao desenvolvimento das actividades de EFM da
Companhia;
2–6 ORIGINAL
• Orientar, segundo a programação do REFE, e recorrendo, se
necessário, ao apoio do Oficial de EFM do CI, as actividades
de EFM;
• Controlar as actividades de EFM e o seu rendimento, por
intermédio de um acompanhamento atento das actividades, pela
avaliação dos resultados dos testes e ainda pela permanente
ligação à SEFM da Unidade.
Compete-lhes em especial:
• Realizar reuniões prévias com os Monitores e Auxiliares, sobre
a instrução que vai ser ministrada no dia imediato, estabelecendo
entre eles normas de coordenação, nomeadamente como vai
ser conduzida, erros a evitar, materiais necessários (a colocar,
com a devida antecedência, nos locais próprios), a sua posterior
recolha e acondicionamento, etc;
• Preparar-se, com base no REFE, para a instrução a ministrar.
Qualquer elemento da EqInstr tem que estar apto a ministrar a
instrução, conhecendo, perfeitamente, o esquema da sessão e
técnicas de execução;
• Assegurar-se de que os Instruendos estão rigorosamente
uniformizados;
• Verificar as condições físicas dos Instruendos e, em casos que
exijam a intervenção do SS, tomar as medidas adequadas;
• Orientar as acções do Monitor e do Auxiliar.
– Sargentos da Companhia
2–7 ORIGINAL
– Cabos da Companhia
Como Auxiliares devem estar aptos a apoiar o Comandante de
Pelotão ou Escola na condução das sessões de EFM.
Compete-lhes especialmente:
• Sob a orientação do Monitor, colocar nos locais próprios os
materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento da
sessão de EFM e no final desta proceder à sua recolha;
• Exemplificar a execução dos exercícios da sessão, de acordo
com as orientações do seu Comandante de Pelotão;
• Colaborar na realização e controlo das diferentes PAF.
2–8 ORIGINAL
No âmbito da EFM, cumprem missões de ensino, em vários cursos/
/estágios, nomeadamente nos cursos de formação e de promoção dos
Oficiais e Sargentos do QP.
Daí que a sua acção se revista de uma importância fundamental, em
especial no que concerne ao ensino das várias técnicas e à sua prática
pedagógica de acordo com o prescrito neste Regulamento.
(2) AM
No âmbito da EFM, tem como missão:
• Conferir aos alunos a aptidão física necessária ao cumprimento das
missões que lhes vão ser exigidas como Oficial do Exército;
• Iniciar uma preparação teórico-prática de nível superior, com vista à
sua preparação como Instrutor, no âmbito da EFM, numa perspectiva
2–9 ORIGINAL
de carreira que poderá culminar com a Licenciatura em Educação
Física;
• Despertar e consolidar o gosto pela prática regular de exercícios físicos
e desportos.
(3) ESPE
No âmbito da EFM, tem como missão facultar aos alunos conhecimentos
do funcionamento do SEFM e, especialmente, as responsabilidades que
nessa área lhes cabem no desempenho de funções de Comando em
U/E/O dos Serviços a que pertencem.
(4) ESE
No âmbito da EFM, tem como missão:
• Conferir aos alunos a aptidão física necessária ao cumprimento das
missões que lhes vão ser exigidas como Sargentos do Exército;
• Facultar os conhecimentos teórico-práticos para o desempenho das
funções de Monitor, no âmbito restrito da IB e da IC, numa perspectiva
de carreira que poderá culminar com o Curso de Sargento-Instrutor de
EFM;
• Despertar e consolidar o gosto pela prática regular de exercícios físicos
e desportos.
2 – 10 ORIGINAL
204. Pessoal
a. Generalidades
Dos parágrafos anteriores se infere que o funcionamento do SEFM se processa
a três níveis:
• No 1.º nível, prevalece a execução, materializada na prática da EFM por
todos os militares (Oficiais, Sargentos e Praças), sob qualquer das formas
atrás referidas (instrução, recreação, CD, etc.).
• No 2.º nível, prevalecem o planeamento, a programação, a gestão e o controlo,
efectuados a nível de Unidade, Estabelecimento Militar, Quartel-General
ou noutros Organismos Militares.
• No 3.º nível prevalecem, conforme os casos, a direcção, a inspecção e o
ensino nas actividades de Órgãos como a DI ou o GATI/Cmd Instr Ex, do
CMEFD, EEM e dos Estabelecimentos Militares de Ensino (EME), EP ou
dos CI nomeadamente os de âmbito nacional.
A capacidade de cumprir essas funções, pressupõe:
• No 1.º nível, que as sessões (em especial as de TF) sejam dirigidas,
preferencialmente, por Sargentos Especializados ou, na sua ausência, por
Oficiais Subalternos ou Sargentos do QP, em Regime de Voluntariado
(RV) ou em Regime de Contrato (RC), não especializados mas com uma
preparação mínima exigível.
• No 2.º nível, que as funções enunciadas, próprias de Estado-Maior Especial,
sejam desempenhadas por Oficiais do QP especializados em EFM.
• No 3.º nível, que as funções, igualmente enunciadas, sejam desempenhadas
por oficiais do QP, com especialização superior à do nível anterior (sendo
desejável e importante que, em alguns casos, sejam possuidores de
Licenciatura em EF.
2 – 11 ORIGINAL
– Monitor (Sargento)
Integra a EqInstr; coadjuva o Instrutor, podendo assumir as funções
deste.
Exemplifica e corrige individualmente os exercícios. É responsável
pelo material utilizado nas sessões. Colabora na realização e controlo
das PAF.
– Auxiliar (Cabo)
Integra a EqInstr, exemplifica os exercícios e colabora na realização
e controlo das PAF.
– Oficial-Instrutor de EFM
Tem o curso de EFM. Está habilitado a assumir o comando de qualquer
tipo de instrução de EFM.
Cabem-lhe as tarefas de planeamento, gestão, execução e controlo na
área da EFM.
– Sargento-Instrutor de EFM
Tem o curso de EFM. Está habilitado a assumir o comando de qualquer
tipo de instrução de EFM.
2 – 12 ORIGINAL
(4) Com qualificação em Equitação
– Mestre de Equitação
Oficial habilitado com o Curso de Aperfeiçoamento para Instrutores
de Equitação (CAIEq), especialmente vocacionado para desempenhar
funções de direcção e ensino de Equitação nos EME, EEM, EP, CMEFD
ou ainda de inspecção e/ou técnicas no Cmd Instr Ex.
– Instrutor de Equitação
Oficial com o Curso de Instrutores de Equitação. Está habilitado a
assumir a responsabilidade de qualquer tipo de instrução de Equitação.
Cabem-lhe tarefas de planeamento, gestão e controlo na área da
Equitação.
– Monitor de Equitação
Sargento com o curso de Monitor de Equitação. Está em condições de
coadjuvar o Instrutor em qualquer tipo de instrução de Equitação e
habilitado para as tarefas de manutenção das montadas, do respectivo
material e infra-estruturas.
2 – 13 ORIGINAL
está vocacionado para treinar equipas ao nível Unidade, Comando
Territorial, Exército ou Forças Armadas.
– Árbitro
É o militar que frequentou com aproveitamento um curso civil (ou
militar) de arbitragem de determinada modalidade.
É neles que, preferencialmente, deverá recair a escolha para dirigir as
competições a todos os níveis.
2 – 14 ORIGINAL
– Centros de Apoio de EFM
(Obs: Trata-se de locais dotados de infra-estruturas desportivas destinadas a
servir um conjunto de U/E/O que as não possuam).
• Um Oficial/Sargento – Instrutor de EFM.
– EP
• Um Mestre de EFM;
• Um Oficial – Instrutor de EFM;
• Três Sargentos – Instrutores de EFM.
– EEM
• Um Mestre de EFM;
• Um Oficial – Instrutor de EFM;
• Um Sargento – Instrutor de EFM;
• Licenciados em EF de acordo com as necessidades.
– EME
• Um Mestre de EFM;
• Licenciados em EF de acordo com as necessidades.
– CMEFD
• De acordo com Quadro Orgânico (QO) próprio.
– Cmd Instr Ex
• De acordo com QO próprio.
2 – 15 ORIGINAL
CAPÍTULO 3
CAPACIDADES A DESENVOLVER
301. Introdução
3–1 ORIGINAL
funcionamento), morfológicas (ou de suporte) e perceptivas (ou de relação)
e, por outro, do conjunto das suas capacidades motoras as quais, apoiadas
predominantemente numa ou noutra das estruturas identificadas, se podem
igualmente classificar em orgânicas, musculares ou perceptivo-cinéticas.
Nas capacidades orgânicas, tendo presente os processos de produção de
energia, distinguiremos a resistência aeróbia e a resistência anaeróbia.
Das capacidades musculares, baseando-nos nos comportamentos fisiológicos
e mecânicos do músculo, discriminaremos a força (máxima, de resistência
e rápida) e a flexibilidade.
Quanto às capacidades perceptivo-cinéticas, intimamente ligadas aos
mecanismos de percepção, decisão e controlo do movimento, individualiza-
remos a coordenação, a velocidade e o sentido cinético (esquema corporal).
Trata-se, todavia, de uma classificação puramente artificial, já que as referidas
capacidades motoras mais não são do que modalidades de expressão metabólica,
mecânica ou estética, intimamente ligadas entre si, formando, como se disse,
com as estruturas em que se baseiam, um todo, o referido “valor ou potencial
físico”.
De realçar, também, o facto de que para algumas das referidas capacidades,
ser usual a adopção de outras designações, fruto das distintas escolas (anglo-
-saxónica, francófona, etc.) originárias da bibliografia especializada consultada.
b. Fontes de Energia
Podemos comparar os músculos a fábricas que transformam a energia química
potencial em trabalho mecânico, acompanhado, sempre, da produção de energia
calorífica.
É o Ácido Adenosino Trifosfato (ATP) existente no interior das fibras mus-
culares que, ao degradar-se, liberta a energia que vai ser utilizada para a
contracção muscular. O ATP é, assim, a única fonte directa de energia. A
fibra muscular pode contrair-se sempre que disponha de ATP; mas, como as
reservas de que dispõe são muito limitadas (duram cerca de 3 segundos), só
assegurando a realização de um pequeno número de contracções musculares,
é necessário recorrer a outras fontes de energia que assegurem a ressíntese do
ATP, por isso designadas fontes indirectas de energia.
As fontes indirectas de energia são três, a saber: a fonte aeróbia ou oxidativa,
a fonte anaeróbia láctica ou glicolítica e a fonte anaeróbia aláctica.
A utilização pelo organismo de qualquer das três fontes está relacionada com
a intensidade do esforço e a sua duração, como por exemplo:
– Nos lanços de máscara em máscara da Instrução Individual do Combatente
(IIC), dada a curta duração do esforço (de 3 a 5 segundos) e a velocidade
de execução que deve ser máxima, recorre-se à fonte anaeróbia aláctica.
Caracteriza-se esta fonte pela degradação, nas fibras musculares, da
Fosfocreatina ou Creatina-Fosfato (CP), cujo esgotamento limita o esforço.
3–2 ORIGINAL
– Na execução da pista de 200 mts obstáculos, dada a sua duração (cerca de
1 minuto) e a intensidade do esforço, utiliza-se fundamentalmente a fonte
anaeróbia láctica.
Caracteriza-se esta fonte pela acumulação, nas fibras musculares, de Ácido
Láctico, dada a quantidade de Oxigénio (O2) captado pelo organismo ser
insuficiente para realizar, na célula, as necessárias combustões. É a acumulação
de Ácido Láctico nas fibras musculares que limita o esforço.
– Já na execução de um MARCOR ou de deslocamentos apeados em campanha,
de duração mais prolongada e de menor intensidade, utiliza-se predomi-
nantemente a fonte aeróbia, uma vez que o organismo funciona em equilíbrio
de O2 sendo este suficiente para as combustões que se realizam nas fibras
musculares. Teoricamente, a utilização desta fonte é ilimitada.
c. Capacidades Orgânicas
– Resistência
A resistência, em termos gerais, é a capacidade de sustentar um esforço
o maior tempo possível, permitindo adiar o aparecimento da fadiga. Ela é
tanto maior quanto mais tempo nos permitir manter um determinado ritmo
de trabalho.
– Tipos de Resistência
Como atrás se disse, de acordo com a solicitação metabólica ou as fontes
de energia utilizadas (dependentes, repetimos, da intensidade e duração do
esforço) podemos distinguir os seguintes tipos de resistência:
• Resistência aeróbia
É a capacidade motora que permite suportar esforços de baixa e média
intensidade durante longos períodos, solicitando, predominantemente, a
fonte aeróbia para a produção de energia.
• Resistência anaeróbia aláctica
É a característica das actividades rápidas e explosivas que recorrem ao
metabolismo anaeróbio sem contudo darem origem à produção de ácido
láctico.
3–3 ORIGINAL
• Resistência anaeróbia láctica
É a característica de esforços de grande intensidade (embora menor que
a dos anteriores) logo, de duração mais prolongada (oscilando entre os
30 s e os 2 m 30 s) e que dão origem à acumulação de ácido láctico, o
qual, intoxicando o organismo, limita, como se disse, o esforço.
Quanto maior for o deficit de O2 maior será o nível de ácido láctico
acumulado e menor a possibilidade de prolongar o esforço.
d. Capacidades Musculares
(1) Força
É a capacidade que o sistema nervoso neuro-muscular tem de exercer
uma tensão contra uma resistência.
– Objectivos do treino da força:
• Aumentar a capacidade do indivíduo para vencer resistências;
• Corrigir ou melhorar posturas corporais.
– Variantes da Força:
A capacidade da força subdivide-se, de acordo com a intensidade da
resistência a vencer, e a duração e a velocidade de execução do
movimento a efectuar, em:
• Força máxima
É o valor mais elevado de força que o sistema neuro-muscular é
capaz de produzir numa contracção voluntária máxima, independen-
temente do factor tempo (não interessa o tempo de execução).
Esta modalidade de força apresenta, por sua vez, duas variantes:
• Força máxima estática, contra uma resistência inamovível;
• Força máxima dinâmica, a que pode ser realizada no decurso de
um movimento.
• Força rápida
É a capacidade que o sistema neuro-muscular tem de superar
resistências com a maior velocidade de contracção possível.
3–4 ORIGINAL
A força máxima, componente básica da força muscular, está, do ponto
de vista hierárquico, num nível superior, o que significa, em termos
práticos, que qualquer alteração dos níveis de força máxima
condicionam, por si só, alterações nos parâmetros da força rápida e
da força de resistência.
O desenvolvimento da força em geral, e da força de resistência em
particular, contribui para a melhoria de desempenho do militar em
várias situações, tais como: suportar longas marchas transportando
todo o equipamento; cavar um abrigo; carregar uma viatura com
munições, etc.
(2) Flexibilidade
É a capacidade motora que, com base na mobilidade articular, na
extensibilidade e elasticidade musculares, e sob o controlo contínuo do
Sistema Nervoso Central (SNC), permite a um segmento deslocar-se
com uma amplitude máxima; esta qualidade pressupõe a capacidade do
músculo (ou grupo muscular), tanto em encurtamento como em alongamento
máximos, explorar todas as possibilidades duma dada articulação.
– Objectivos do treino da flexibilidade:
• Aumentar a amplitude dos movimentos;
• Contribuir para o desenvolvimento das outras capacidades motoras;
• Reduzir o período de aquisição e aperfeiçoamento dos movimentos
e, dessa forma, melhorar a aprendizagem e a técnica de execução;
• Prevenir e reduzir lesões músculo-tendinosas.
e. Capacidades Perceptivo-Cinéticas
(1) Coordenação
É a capacidade neuro-motriz que permite combinar a acção de diversos
grupos musculares com o objectivo de realizar uma série de movimentos
determinados com o máximo de eficácia e economia. Trata-se de uma
qualidade que está presente em todas as formas de movimento.
– Objectivo do treino da coordenação:
• Eliminar movimentos parasitas;
• Sincronizar as contracções dos músculos agonistas e dos antagonistas
e, dessa forma, preservar as articulações e aumentar a precisão dos
movimentos;
3–5 ORIGINAL
• Melhorar a capacidade de representação mental e a percepção temporal
e espacial do movimento e, dessa forma, melhorar a sua técnica de
execução.
(2) Velocidade
É a capacidade de reagir rapidamente a um sinal ou estímulo e/ou de
efectuar movimentos com oposição reduzida no mais breve espaço de
tempo possível.
– Objectivos do treino de velocidade
• Encurtar o tempo de reacção a qualquer estímulo;
• Encurtar o tempo de execução ou repetição de qualquer gesto.
3–6 ORIGINAL
• Finalmente, pela precisão da análise dessas informações e pela riqueza
dos estereótipos (modelos), com evidentes benefícios para a aprendizagem
(daí a importância de uma correcta demonstração por parte dos elementos
da EqInstr).
3–7 ORIGINAL
CAPÍTULO 4
401. Generalidades
a. Conceito de Treino Físico
Ao definirmos, no Capítulo 1, o conceito de EFM, dissemos que ele engloba
um conjunto de actividades nas quais se inclui o Treino Físico (TF) o qual,
em função dos seus objectivos, pode assumir as formas de Treino Físico
Geral (TFG), Treino Físico Específico (TFE) ou Treino Físico de Aplicação
Militar (TFAM).
Ora, o Treino Físico, em qualquer das suas modalidades, não é mais do que
uma actividade organizada e planificada que visa a preparação psicomotora
dos Instruendos através da aplicação de exercícios físicos (cargas de treino)
com determinadas características de intensidade, volume, frequência e
complexidade, de efeito generalizado ou, apenas, localizado, funcionando
como estímulos capazes de originar modificações (adaptações) progressivas
a todos os níveis (estrutural, funcional, neuromuscular e psicológico) com
vista à aquisição do melhor rendimento possível numa determinada actividade,
nomeadamente de combate.
b. Classificação dos métodos
Os métodos de treino preconizados neste Capítulo foram seleccionados em
função:
• Das capacidades psicomotoras a desenvolver;
• Da educação físico-desportiva dos Instruendos anterior à sua entrada para
as fileiras;
• Da sua facilidade de execução e/ou implementação;
• Das infra-estruturas (materiais e humanas) existentes na maioria das
U/E/O;
• Do seu interesse militar.
De acordo com os objectivos de instrução, os referidos métodos foram agrupados
como segue:
– Preparatórios
• Objectivo: Aquisição da condição física de base
• Meios:
• Ginástica de Base (BASE)
• Corrida Contínua (Cor Cont);
4–1 ORIGINAL
• Formas diversificadas de Marcha, Corrida e Saltitar;
• Alongamentos (Al) (Stretching);
• Exercícios com Bolas Medicinais (Bl Med);
• Exercícios com Bastão de Madeira (BastMad);
• Exercícios com Halteres Curtos (HaltCrt);
• Fartlek (Fk);
• Treino em circuito (TC);
• Jogos (Jg).
– De manutenção
• Objectivo: Manutenção da condição física
• Meios:
• Ginástica de Manutenção (GMan);
• Jogging (Jogg);
• Percurso Natural (P Nat);
• Cross Promenade (C Prom);
• Caminhada (Cam) (Trekking);
• Desportos (Desp).
– De aplicação militar
• Objectivo: Aquisição, desenvolvimento e manutenção de determinados
gestos, técnicas e capacidades psicomotoras preparatórias para o combate.
• Meios:
• Ginástica de Aplicação Militar (GAM);
• Combate Corpo-a-Corpo (CCC);
• Marcha e Corrida (MARCOR);
• Marcha Forçada (MARFOR);
• Técnicas especiais:
• Exercícios com Traves ou Toros;
• Embarque e desembarque em viaturas;
• Técnicas de Transposição (Slide, Rapell, etc.);
• Pistas e Percursos de Aplicação Militar (PAM).
4–2 ORIGINAL
também se pode recorrer, com bons resultados, a qualquer dos catalogados
como de manutenção, para a aquisição e desenvolvimento das capacidades
psicomotoras essenciais à aquisição de uma boa condição fisica de base.
Já no que concerne aos seus efeitos ou, o mesmo é dizer, das estruturas que
predominantemente afectam, os métodos podem ser classificados como de
dominante orgânica (Corrida Contínua, Jogging, Fartlek, etc.), de dominante
muscular (exercícios com Bolas Medicinais) ou mista (Treino em Circuito,
Cross Promenade, etc.).
De referir, também, que dos métodos de aplicação militar indicados, alguns são de
exclusiva aplicação a Forças Especiais ou a Unidades Operacionais como, por exemplo,
o Combate Corpo-a-Corpo ou as Técnicas de Transposição.
Daí que as referidas Técnicas, nomeadamente as de Transposição, dada a sua complexidade
e dificuldade, aliadas aos meios técnicos e normas de segurança que exigem, serão
objecto de um desenvolvimento específico, em anexo ao presente Manual.
Dos métodos de manutenção atrás referidos, alguns, como por exemplo a
“Ginástica de Manutenção”, destinam-se, essencialmente, a pessoal não
arregimentado, trabalhando em locais que não disponham ou não tenham
acesso fácil a infra-estruturas desportivas.
Para este pessoal são igualmente, de recomendar, pelas suas características,
os Alongamentos (Stretching), nomeadamente pelo facto de poderem ser
executados em qualquer local.
(2) Organização
– Local e materiais
A BASE pode realizar-se em qualquer local com uma área mínima de
25×25 metros e onde existam ou se coloquem previamente os mate-
riais necessários para cada sessão (barras ou traves, plintos, bocks,
colchões, etc.)
4–3 ORIGINAL
Os elementos da EqInstr (Instrutor, Monitor e Auxiliar) devem estar
munidos de cronómetro e apito.
– Uniforme
Uniforme de Ginástica.
– Disposição da classe
Variável de acordo com o número de Instruendos, área disponível e
tipo de exercícios.
Por norma, deve utilizar-se o dispositivo em círculo, a uma fileira,
com cerca de 8 metros de raio.
O círculo a duas fileiras, por ser de controlo mais difícil, só deve ser
adoptado se o número de Instruendos ou a área de instrução o justificarem.
Neste caso, os círculos, concêntricos, terão raios de aproximadamente
8 a 9 metros, com os Instruendos dispostos “em xadrez”.
No dispositivo em círculo, o Instrutor, coadjuvado pelo Monitor e o
Auxiliar, comanda a sessão do interior do círculo (Fig 4-1).
4–4 ORIGINAL
(Por exemplo, enquanto o Instrutor comanda um grupo que executa o
“salto de plinto”, o Monitor comanda o outro que executa “cambalhotas”);
• Os elementos da EqInstr devem apresentar-se perante a classe com
porte correcto e aprumado e adoptar uma disposição tal que lhes permita
abranger a totalidade dos Instruendos;
• No caso de impedimento do Instrutor, o Monitor assume o comando
por forma a não haver quebra do rendimento da instrução;
• A sessão deve ser comandada com dinamismo, autoridade e desembaraço;
• As vozes de comando devem ser dadas de forma clara e enérgica e
com vocalização apropriada (para movimentos rápidos empregam-se
vozes de execução breves; movimentos lentos são comandados com
vozes de execução arrastadas);
• Por norma, o comando verbal dos exercícios compreende: a “voz
preparatória” (designação do exercício), uma “pausa intermédia”
(de um a dois segundos), a “voz de execução” e a “voz de CESSAR
ou ALTO”;
• A voz de “CESSAR” (a dois tempos) ou a voz de “ALTO” (num só
tempo) marcam o fim do exercício;
• A “voz de advertência” (à base de expressões tais como: “Escola”,
“Atenção”, etc.) só se torna necessária antes dos exercícios ou atitudes
em que se utilizam formas de expressão simples que determinam imediata
execução, como, por exemplo, “sentido”, “alto”, “subir”, etc.;
• Sempre que se torne oportuno (corrida diversificada, sprint, etc.) pode
substituir-se a voz de execução por um sinal de apito;
• O número de repetições dos exercícios deve ser, em princípio, respei-
tado; para facilitar, pode utilizar-se a “contagem dupla” que consiste
em contar o número de repetições em vez do último tempo do exercício;
(Exemplo de comando de um exercício com 4 repetições: 1, 2, 3, uma;
1, 2, 3, duas; 1, 2, 3, três; 1, 2, CESSAR (em dois tempos) ou 1, 2,
3... ALTO);
• A contagem dos tempos pode ser intercalada com “vozes explicativas”
do movimento, por exemplo: “Para cima... (1), para baixo... (2) ou
ainda, saltar... (1)”;
• Uma repetição compreende o número total de tempos em que o exercício
se decompõe;
• Nos exercícios seguidos, isto é, não decomponíveis em tempos (ex:
“saltitar”) ou de execução livre, sem número de repetições pré-estipulado
(ex: “abdominais em 1 m”), não se deve ultrapassar o tempo que lhes
foi atribuído;
• De igual modo deve respeitar-se o tempo dedicado a cada fase da
sessão, nem que para isso se tenha de cortar no número de repetições
e/ou tempo de cada exercício, nomeadamente nas primeiras sessões
destinadas à aprendizagem do esquema;
4–5 ORIGINAL
• O ensino dos exercícios deve ser feito por exemplificação do Monitor
e do Auxiliar não devendo os Instrutores alongar-se muito em explicações
verbais, quantas vezes com terminologia difícil de entender. Apenas as
sessões exclusivamente reservadas à informação justificam explicações
um pouco mais detalhadas;
• Devem evitar-se, a todo o custo, os tempos mortos. Sempre que possível,
em especial na formatura em círculo, manter os Instruendos em
movimento (marcha lenta) enquanto se procede à exemplificação dos
exercícios;
• Para uma melhor apreensão dos exercícios por parte dos Instruendos,
em especial nas primeiras sessões, o Instrutor deve comandar o exercício
a um ritmo mais lento e decomposto nos seus tempos, para passar em
seguida à sua forma completa e com a velocidade e ritmo próprios;
• Em termos gerais, a velocidade de execução dos exercícios é inversamente
proporcional à massa do(s) segmento(s) a mover e à amplitude do
próprio movimento;
• Nos movimentos com “insistências”, estas não devem fazer-se de forma
brusca, sob pena de, a curto/médio prazo, se provocarem graves danos
nas articulações e nos músculos postos em jogo. Assim, depois de se
ter obtido a amplitude máxima do movimento, a “insistência” serve
apenas para prolongar, de forma moderada, aquela;
• Para se conseguirem atingir os objectivos de cada exercício, e da própria
sessão, a EqInstr deve exigir, sempre, da parte dos Instruendos, a
máxima correcção das posições, atitudes e movimentos;
• De igual modo, e no intuito de se obter uma uniformização de
procedimentos e resultados fiáveis durante a realização das Provas de
Aptidão Física (PAF), dentre a panóplia de exercícios de cada sessão,
deve dedicar-se especial atenção àqueles que constam das referidas
baterias de testes;
• O Instrutor não deve interromper o comando dum exercício para corrigir,
apenas, um Instruendo; as correcções individuais são uma das tarefas
do Monitor e do Auxiliar, e devem ser feitas sem interferir com o
comando do Instrutor;
• Se se trata de uma falta colectiva (cometida por grande número de
Instruendos), o exercício deve ser ensinado e demonstrado de novo.
4–6 ORIGINAL
• Utilizar o terreno mais adequado para a instrução, nomeadamente para
a execução dos saltos, cambalhotas e exercícios no solo;
• Quando a instrução for ministrada ao ar livre, em dias de chuva devem
evitar-se os exercícios que obriguem à PI de deitado no solo (ex:
abdominais);
• Nas sessões ministradas em ginásios (pavilhões) deve ter-se em especial
atenção o estado de conservação, de limpeza e de aderência do respectivo
piso;
• Vigiar, sobretudo, os Instruendos que revelem maiores dificuldades;
• Ter a permanente preocupação de “evitar acidentes”, nomeadamente
através da adopção das seguintes medidas:
• Respeitar a progressão do ensino, em especial dos exercícios mais
difíceis e fatigantes;
• Verificar, previamente, as condições do local onde vai ser ministrada
a sessão, bem como o estado do material e equipamento a utilizar
(plintos, bocks, traves, etc.);
• Instruir o Monitor e o Auxiliar sobre a forma mais adequada de
ajudar os Instruendos e colocá-los nos lugares mais indicados para
prestarem essa ajuda;
• Recorrer à ajuda de Instruendos, apenas quando se torne estritamente
necessário, e, mesmo assim, só depois destes estarem devidamente
instruídos sobre a forma de prestarem essa ajuda.
4–7 ORIGINAL
(5) Execução
Nota: A cada exercício corresponde uma gravura, a sua descrição indicando
o Aparelho (Ap) utilizado (Ex.: Trave), a Posição Inicial (PI) e o Movimento
(Mov) decomponível ou não em tempos (ts), indicados por números
entre parêntesis, bem como o número total destes.
P1 1 2 3=P1
Fig 4 - 2
Fig 4 - 3
4–8 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 3: “FLEXÃO/EXTENSÃO, ALTERNADA,
DAS PERNAS”
Fig 4 - 4
Fig 4 - 5
• PI: Sentido;
• Mov: Grande flexão de uma perna e extensão da outra à
retaguarda, com apoio das mãos no solo, dedos voltados
para a frente (1); uma insistência com a perna flectida
(2); PI (3) .......... (3 ts).
Obs.: Iniciar o exercício alternadamente com a perna esquerda
e direita.
4–9 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 5: “FLEXÃO/EXTENSÃO LATERAL,
ALTERNADA, DAS PERNAS”
Fig 4 - 6
Fig 4 - 7
• PI: Sentido;
• Mov: Elevação dos calcanhares, simultânea com a elevação
anterior dos braços com palmas das mãos voltadas para
baixo e dedos estendidos (1); grande flexão das pernas
apoiando as mãos no chão por fora das pernas (2);
extensão simultânea das pernas à retaguarda por meio
de um salto (3); por salto, flexão simultânea das pernas
voltando à posição anterior (4); extensão das pernas
simultânea com elevação anterior dos braços (5); Retorno
à PI (6) .......... (6 ts).
4 – 10 ORIGINAL
(b) Exercícios de braços
Fig 4 - 8
Fig 4 - 9
4 – 11 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 9: “CIRCUNDUÇÃO ALTERNADA DOS
BRAÇOS, PARALELOS, NO PLANO FRONTAL”
Fig 4 - 10
Fig 4 - 11
4 – 12 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 11: “EXTENSÃO DE BRAÇOS EM QUE-
DA FACIAL”
Fig 4 - 12
Fig 4 - 13
4 – 13 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 13: “FLEXÃO/ROTAÇÃO DO TRONCO
À FRENTE, TOCANDO ALTERNADAMENTE COM AS
MÃOS NO PÉ DIREITO (ESQUERDO)”
Fig 4 - 14
Fig 4 - 15
4 – 14 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 15: “FLEXÃO DO TRONCO À FRENTE,
CRUZANDO OS BRAÇOS NO PLANO FRONTAL”
Fig 4 - 16
Fig 4 - 17
4 – 15 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 17: “ROTAÇÃO DO TRONCO COM BRA-
ÇOS EM ELEVAÇÃO LATERAL”
Fig 4 - 18
Fig 4 - 19
4 – 16 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 19: “FLEXÃO/ROTAÇÃO DO TRONCO E
FLEXÃO DE PERNAS”
Fig 4 - 20
Fig 4 - 21
4 – 17 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 21: “EXTENSÃO LOMBAR PASSIVA”
Fig 4 - 22
Fig 4 - 23
4 – 18 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 23: “EXTENSÃO DORSO-LOMBAR
PASSIVA”
Fig 4 - 24
Fig 4 - 25
4 – 19 ORIGINAL
(e) Exercícios abdominais
Fig 4 - 26
Fig 4 - 27
4 – 20 ORIGINAL
• Mov: Elevação, flexão e torção do tronco, tocando com o
cotovelo direito no joelho esquerdo (1); retorno à PI (2);
Repetição do movimento tocando com o cotovelo esquerdo
no joelho direito .......... (2+2 ts).
Fig 4 - 28
4 – 21 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 28: “QUEDA FACIAL INVERTIDA (PINO)”
Fig 4 - 29
Fig 4 - 30
4 – 22 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 30: “LEVANTAR PELA CABEÇA E PÉS”
Fig 4 - 31
(h) Cambalhotas
Fig 4 - 32
4 – 23 ORIGINAL
• Na fase de aprendizagem, o Instrutor (Monitor) deve
facilitar o enrolamento através de um toque na nuca do
Instruendo;
• Numa fase posterior, pode adoptar-se uma das seguintes
variantes de balanço:
• Cambalhota com apoio das mãos, precedida de marcha
e impulsão de um pé;
• Cambalhota com apoio das mãos, precedida de corrida
e impulsão dos dois pés.
Fig 4 - 33
4 – 24 ORIGINAL
(i) Saltos
Fig 4 - 34
Fig 4 - 35
4 – 25 ORIGINAL
• Mov: Corrida preparatória, chamada a pés juntos, salto entre
mãos por cima do aparelho, seguido de salto em
profundidade à frente.
Obs.: O salto em profundidade à frente faz-se, ou retirando sim-
plesmente as mãos do apoio e saltando a pés juntos, ou
saltando em altura e para a frente por enérgica extensão
dos membros inferiores e elevação antero-superior dos
braços; cair em meia flexão das pernas, abaixando os
braços.
Fig 4 - 36
Fig 4 - 37
Fig 4 - 38
4 – 27 ORIGINAL
• Fase fundamental, ou seja, a parte mais importante e mais
longa da sessão, porquanto é aquela onde se pretendem atingir
os objectivos principais.
Nela devem incluir-se os exercícios de maior intensidade,
aplicados de forma alternada aos principais grupos musculares
e articulações, bem como exercícios especiais de destreza e
saltos. Numa sessão de 50 minutos devem-lhe ser atribuídos
entre 30 e 40 minutos.
• Fase final ou de retorno à calma, em que se pretende recuperar
o organismo, de forma progressiva, até à relativa normalidade.
São particularmente indicados para esta parte da sessão os
exercícios respiratórios, de flexibilidade, de relaxação, segmen-
tares ligeiros e de fácil execução, com os Instruendos,
preferencialmente, em marcha lenta.
São-lhe destinados, por norma, 10% do tempo total da sessão.
(b) Estrutura-tipo
A composição de uma sessão de Ginástica Base obedece, em linhas
gerais, à seguinte sequência de exercícios:
– Fase preparatória
• Formas diversificadas de marcha, corrida e saltitar;
• Exercícios ligeiros:
• Dos membros inferiores;
• Dos membros superiores;
• De mobilização do tronco nos três sentidos (ântero-posterior,
lateral e de torção);
• Marcha lenta à vontade.
– Fase Fundamental
• Exercícios dos membros inferiores;
• Exercícios dos membros superiores;
• Exercícios dorso-lombares;
• Exercícios abdominais;
• Exercícios de suspensão e apoio;
• Cambalhotas;
• Exercícios de levantar;
• Exercícios de corrida e saltitar;
• Saltos.
4 – 28 ORIGINAL
– Fase Final
• Exercícios variados do tipo atrás referido.
(c) Esquemas-tipo
Os esquemas-tipo, a seguir apresentados, foram elaborados com base
nas seguintes premissas:
• Esquemas numerados (BASE 1, 2 e 3) de acordo com um
determinado grau de progressão (do mais simples para o mais
complexo);
• Exercícios repartidos pelas fases preparatória e fundamental da
sessão, em função dos seus efeitos, numerados de acordo com a
ordem sequencial com que aparecem na mesma;
• Exercícios identificados pela designação e número de referência
tal como aparecem descritos no reportório da respectiva família
em que estão inseridos;
• Indicação do n.º de repetições, nomeadamente dos exercícios
decomponíveis em tempos e comandados;
• Indicação do tempo parcial dos exercícios seguidos ou de execução
livre;
• Indicação do tempo total da sessão e de cada uma das fases em
que se divide;
• Chamada de atenção na casa “Observações” para aspectos achados
pertinentes;
• Como é óbvio, os esquemas de numeração mais baixa estão
especialmente indicados para aplicação na Instrução Básica e/ou
Complementar;
• A eventual aplicação dos esquemas mais complexos está dependente
do grau de progressão evidenciado pelos Instruendos e do seu
grau de preparação anterior;
• Com base na panóplia de exercícios apresentados e nos princípios
enunciados, vários arranjos se tornam possíveis ao Instrutor de
Educação Física, para elaborar e variar o conteúdo das sessões
desta actividade básica;
• A estrutura da “fase final” é a mesma para a generalidade das
sessões de EFM.
4 – 29 ORIGINAL
– Esquema: BASE 1
1 CORRIDA “NORMAL” 1m - -
2 MARCHA “LENTA À VONTADE” (EXR. N.º 38) 30 s - -
3 CORRIDA “COM ELEVAÇÃO DOS JOELHOS” (EXR. N.º 50) 30 s - -
4 MARCHA “C/PAS. LRG. E GR. OSC. BR.” (EXR. N.º 39) 30 s - -
P R E PA R AT Ó R I A
Observações:
(a) Executado com os Instruendos em movimento.
(b) Instruendos voltados para o centro do círculo.
(c) Cada Instruendo executa o máximo de repetições que puder, após o que se mantém a saltitar (lentamente) no mesmo lugar.
(d) A meio do tempo, o Executante troca com Ajudante.
(e) Dividir a classe em tantos grupos quantos os elementos da EqInstr, executando cada grupo um tipo de exercício diferente,
após o que trocam.
Para melhor aproveitamento dos aparelhos existentes e evitarem-se perdas desnecessárias de tempo, a ordem dos exercícios
pode ser alterada.
(f) Efectuar saltos sucessivos, sem paragens, com os Instruendos sempre em movimento.
4 – 30 ORIGINAL
– Esquema: BASE 2
1 CORRIDA “NORMAL” 1m - -
2 MARCHA “LENTA À VONTADE” (EXR. N.º 38) 30 s - -
3 CORRIDA “COM CALCANHARES ÀS NÁDEGAS” (EXR. N.º 51) 30 s - -
4 MARCHA “FLECTIDA” (EXR. N.º 42) 30 s - -
P R E PA R AT Ó R I A
Observações:
(a) Executado com os Instruendos em movimento.
(b) Instruendos voltados para o centro do círculo.
(c) Cada Instruendo executa o máximo de repetições que puder, após o que se mantém a saltitar (lentamente) no mesmo lugar.
(d) A meio do tempo, o Executante troca com o(s) Ajudante(s).
(e) Dividir a classe em tantos grupos quantos os elementos da EqInstr, executando cada grupo um tipo de exercício diferente,
após o que trocam.
Para melhor aproveitamento dos aparelhos existentes e evitarem-se perdas desnecessárias de tempo, a ordem dos exercícios
pode ser alterada.
(f) Com os Instruendos efectuando voltas ao círculo, alternadamente para o centro ou para fora do mesmo.
(g) Efectuar saltos sucessivos, sem paragens, com os Instruendos sempre em movimento.
4 – 31 ORIGINAL
– Esquema: BASE 3
1 CORRIDA “NORMAL” 1m - -
2 MARCHA “LENTA À VONTADE” (EXR. N.º 38) 30 s - -
3 CORRIDA “ESTACIONÁRIA (SEM DESLOCAÇÃO)” (EXR. N.º 49) 30 s - -
4 CORRIDA “PARA A RETAGUARDA” (EXR. N.º 52) 30 s - -
P R E PA R AT Ó R I A
Observações:
(a) Executado com os Instruendos em movimento.
(b) Instruendos voltados para o centro do círculo.
(c) Cada Instruendo executa o máximo de repetições que puder, após o que se mantém a saltitar (lentamente) no mesmo lugar.
(d) A meio do tempo, o Executante troca com o(s) Ajudante(s).
(e) Dividir a classe em tantos grupos quantos os elementos da EqInstr, executando cada grupo um tipo de exercício diferente,
após o que trocam.
Para melhor aproveitamento dos aparelhos existentes e evitarem-se perdas desnecessárias de tempo, a ordem dos exercícios
pode ser alterada.
(f) Efectuar saltos sucessivos, sem paragens, com os Instruendos sempre em movimento.
4 – 32 ORIGINAL
b. Corrida Contínua (Cor Cont)
(1) Finalidade
A Corrida Contínua (Cor Cont), em regime aeróbio (em “estado de
equilíbrio de Oxigénio”), tem como objectivo fundamental o
desenvolvimento das funções cardiorrespiratória e circulatória (capacidade
aeróbia).
A melhoria da capacidade aeróbia é a base para o desenvolvimento da
capacidade anaeróbia (láctica ou aláctica), pelo que a CorCont constitui
um método de treino especialmente indicado para as fases iniciais dos
cursos de formação. Por outro lado, atendendo aos benefícios gerais
obtidos com a sua prática, constitui, também, um excelente meio de
manutenção da condição física do pessoal de qualquer escalão etário.
Pode igualmente utilizar-se na fase de aquecimento para outras actividades.
(2) Organização
– Local
A CorCont deve realizar-se num terreno plano ou com declive suave,
de piso macio, e com um perímetro adequado, por forma a conciliar
a necessidade de quebrar a eventual monotonia da sessão com a
possibilidade de controlo por parte do Instrutor, e garantir, tanto quanto
possível, a mesma intensidade de esforço.
– Materiais
Os elementos da “EqInstr” (Instrutor, Monitor e Auxiliar) devem estar
munidos de Cronómetro e Apito.
Torna-se igualmente necessário que a classe disponha de um número
suficiente de Cardiofrequencímetros ou Medidores de Frequência
Cardíaca (MFC), no mínimo um por cada “Chefe de Fila” dos grupos
em que eventualmente se possa vir a subdividir.
– Uniforme
Uniforme de Ginástica.
– Disposição da classe
Em duas colunas. Poderão ser constituídos grupos, mais ou menos
homogéneos, com base na capacidade cardiorrespiratória de cada
Instruendo e em função do número de elementos da “EqInstr” (por
forma a que cada um controle, no mínimo, um grupo).
(3) Execução
(a) Determinação da intensidade do esforço
Este tipo de actividade, para atingir os objectivos desejados sem se
desviar do regime aeróbio que a caracteriza, deve corresponder a um
4 – 33 ORIGINAL
esforço submáximo e de intensidade constante. Mas a determinação
da intensidade, provávelmente o mais importante de todos os
parâmetros, reveste-se de alguma complexidade.
Para o efeito, utilizam-se vários métodos, dos mais sofisticados aos
mais expeditos, dos quais seleccionamos, pela facilidade de que se
reveste a sua aplicação, os seguintes:
• Critério da “Frequência Cardíaca (FC)”;
• Critério da “Auto-avaliação”.
FCMax=220-Idade (anos)
4 – 34 ORIGINAL
apreciável, além de que é de aplicação expedita e pode aplicar-
-se com a mesma probabilidade de erro a elementos dos dois
sexos e de diferentes escalões etários.
FCA=FCRep+(FCMax-FCRep) %
4 – 35 ORIGINAL
Assim, tendo presente a finalidade da CorCont, atrás expressa,
devemos trabalhar com valores da ordem dos 70% aos 85% da
FCRes.
Inicialmente, em especial com os Instruendos de capacidade
funcional mais baixa, devem adoptar-se, dentro da gama de valores
possíveis para a FCA, os valores limite mais baixos e ir progredindo
lentamente até aos mais elevados.
Um exemplo:
Um recruta, do sexo masculino, de 20 anos de idade, e que na
Inspecção Médica, durante a Incorporação, acusou uma FCRep
de 68 p.p.m., deve integrar um Grupo que trabalhe com uma
FCA situada entre os limites a seguir determinados:
• Determinação da FCMax
FCMax = 220-Id (anos)
= 220-20
= 200 p.p.m.
4 – 36 ORIGINAL
(d) Constituição dos grupos
Uma vez determinados os limites da FCA (valores médios do Pelotão),
o Instrutor e seus Adjuntos devem aproveitar as primeiras sessões
para procederem à constituição dos grupos em função da capacidade
cardiorrespiratória de cada Instruendo.
Com efeito, poderá haver necessidade de se proceder à constituição
de três grupos:
• Um constituído pelos Instruendos que se “encaixam”, perfeitamente,
dentro dos limites da FCA determinados, logo, dentro do ritmo de
corrida adoptado (devem manter o andamento);
• O grupo daqueles que, facilmente, ultrapassam o limite máximo
estabelecido para a FCA, facto revelador de uma menor capacidade
aeróbia e que, por consequência, têm de adoptar um ritmo de
corrida mais lento, sob pena de atingirem, rapidamente, o “ponto
de rotura” (anaerobiose);
• Finalmente, o grupo daqueles que, com o andamento adoptado,
não conseguem atingir o limite mínimo da FCA, e que, por
consequência, revelam uma capacidade aeróbia acima da média,
pelo que devem adoptar um ritmo de corrida mais vivo.
(e) Controlo da FC
Do exposto deduz-se que este tipo de actividade exige um controlo
permanente da sua intensidade, o mesmo é dizer, do controlo do
ritmo cardíaco de cada “Chefe de Fila” (que para o efeito deve estar
munido de um MFC) ou, no mínimo, através do referido critério
subjectivo de auto-avaliação, pelo que se torna necessário que durante
4 – 37 ORIGINAL
a corrida o Instrutor e os seus Adjuntos interpelem, com frequência,
os Instruendos, em especial os que revelem maiores dificuldades,
por forma a avaliarem o seu grau de fadiga.
Antes da 1.ª Sessão, os elementos da EqInstr devem ensinar os
Instruendos a utilizar correctamente os MFC; no final de cada sessão
os MFC devem ser recolhidos, e as respectivas bandas magnéticas
lavadas, secas e desinfectadas com alcool.
4 – 38 ORIGINAL
Corrida e Saltitar com a finalidade de desenvolver a força dos membros
inferiores e a coordenação, como aquecimento ou, pura e simplesmente,
como forma de quebrar a eventual monotonia das sessões em que se
inserem.
(2) Organização
– Local
O da sessão em que se inserem.
– Materiais
O Instrutor e os Adjuntos devem estar munidos de cronómetro e
apito.
– Uniforme
O da sessão em que se inserem.
– Disposição da classe
Em círculo ou em coluna por dois ou por um.
(5) Execução
(a) Introdução
No presente item seleccionaram-se várias formas de Marcha, Corrida
e Saltitar (das mais comummente utilizados nas sessões de treino
físico) por forma a possibilitar aos elementos da EqInstr, através da
diversificação das formas utilizadas, tornar as suas sessões mais
motivadoras e, dessa forma, obter uma maior adesão dos Instruendos.
4 – 39 ORIGINAL
Quadro 4 - 1 – Formas Diversificadas de Marcha
4 – 40 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 38: MARCHA “LENTA À VONTADE”
• Utilizado como forma de recuperação entre dois exercícios de
maior exigência;
• Deve ser executada de forma perfeitamente descontraída, se
possível acompanhada de exercícios respiratórios profundos com
circundação lenta e simultânea dos braços.
4 – 41 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 46: MARCHA “DESCREVENDO CÍRCULOS
DESENCONTRADOS COM OS BRAÇOS”
• Primeiro para a frente e depois para trás.
4 – 42 ORIGINAL
Quadro 4 - 2 – Formas Diversificadas de Corrida
4 – 43 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 54: CORRIDA “A GALOPE LATERAL,
CRUZANDO AS PERNAS”
• As pernas cruzam, alternadamente, atrás e à frente.
4 – 44 ORIGINAL
62
4 – 45 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 63: SALTITAR “COM ELEVAÇÃO LATE-
RAL/SUPERIOR DOS BRAÇOS”
• Saltitar com afastamento lateral das pernas, simultâneo com
elevação lateral dos braços, alternada com elevação superior
dos braços batendo palmas acima da cabeça.
4 – 46 ORIGINAL
• Desenvolver a consciência corporal (ao aperfeiçoar as sensações
proprioceptivas e cinestésicas favorece uma boa integração do esquema
corporal, logo, um melhor conhecimento e domínio do próprio corpo,
facilitando a aprendizagem e melhorando a técnica de execução);
• favorecer, pela sua acção de massagem interna, a drenagem das toxinas
e dos diversos detritos metabólicos (e, dessa forma, ajudar à recuperação)
(2) Organização
– Local e uniforme
O da sessão em que se integram.
– Quando se aplicam
Os exercícios de “stretching” podem ser aplicados, com bons resultados,
em qualquer das fases (preparatória, fundamental e final) da sessão
de treino físico.
Também podem ser executados individualmente, nas mais diversas
situações (de manhã, ao levantar; no local de trabalho; depois de
uma prolongada posição de pé ou sentado; quando se assiste à TV;
em todas as situações de tensão muscular elevada, etc.).
Podem fazer-se sessões completas e exclusivas de “stretching”
abrangendo os principais grupos musculares, como alongar, apenas,
determinado(s) grupo(s) muscular(es), como, por exemplo, alongar
os músculos do trem inferior após uma sessão de corrida contínua.
4 – 47 ORIGINAL
risco iminente de distensão é imediatamente enviada pelo SNC uma
contra-ordem de contracção por forma a manter a integridade das respectivas
fibras musculares.
Tal reflexo denomina-se “reflexo miotático de encurtamento”, o qual,
como se disse, não é mais do que um mecanismo de defesa da fibra
muscular e, em última instância, da própria articulação.
O referido reflexo assume duas formas: a “dinâmica” e a “estática”.
O “reflexo dinâmico” desencadeia-se quando o fuso neuro-muscular se
alonga intensa e subitamente e mantém-se apenas enquanto se verificar
o aumento do grau de alongamento. Trata-se de um sinal dinâmico intenso
enviado directamente à espinal-medula através do nervo sensitivo do seu
corno anterior (Fig 4 - 39) e que provoca, como se disse, uma contracção
reflexa do referido músculo, com a finalidade de o fazer voltar ao
comprimento precedente.
NERVO MOTOR
FUSO NEURO-
ESPINAL
-MUSCULAR
MEDULA
NERVO SENSITIVO
4 – 48 ORIGINAL
(5) Normas gerais pedagógicas
Os exercícios de “stretching”, para serem eficazes, devem executar-se
de acordo com os seis seguintes princípios básicos:
– Relaxação
A primeira condição para se iniciar uma sessão de “stretching” é estar
completamente relaxado, ou seja, liberto de todas as tensões musculares.
Com efeito, o relaxamento muscular facilita o alongamento.
– Intensidade
O alongamento deve ser executado de forma moderada e interrompido
assim que se tenha a sensação de extensão forçada. Em circunstância
alguma se deve atingir a fase de dor.
– Progressividade
O alongamento deve ser progressivo e efectuado por fases sucessivas:
• Iniciar o movimento e prossegui-lo até se obter a sensação de distensão.
Nesta altura, estabilizar a posição até que a sensação de extensão
se vá atenuando e desapareça, após o que se deve continuar o
alongamento.
• Quando se atingir o estádio (posição extrema) em que não se pode
mais neutralizar ou reduzir a sensação de extensão, deve manter-se
essa posição durante 10 s a 30 s, após o que se inicia o movimento
inverso de retorno à posição inicial.
– Duração
Não há uma duração absoluta para os exercícios de “stretching”, uma
vez que estes se compõem de um número variável de fases necessárias
para se atingir a extensão máxima.
Por sua vez, o tempo de cada fase (extensão-neutralização) varia em
função de vários factores, nomeadamente a sensibilidade proprioceptiva
do executante.
– Concentração
Os exercícios de “stretching” não se devem executar e repetir de forma
mecânica. Deve-se estar atento e concentrado de forma a “sentir” o
grupo muscular a alongar. Doutra maneira, não se colhem todos os
benefícios do método.
– Respiração
Durante a execução a respiração deve ser o mais natural possível.
(6) Execução
Os exercícios do n.º 68 ao 106 referem-se ao alongamento dos principais
músculos ou grupos musculares. Uns são efectuados pelo próprio executante
sem ajuda (os chamados exercícios activos), enquanto que outros necessitam
da colaboração de um parceiro (exercícios passivos). Embora os desenhos
sejam suficientemente elucidativos, acompanhou-se cada um de um pequeno
texto tendo em vista a melhor execução possível de cada movimento.
4 – 49 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 68: “DELTÓIDE/GRANDE PEITORAL”
Fig 4 - 40
Fig 4 - 41
4 – 50 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 70: “GRANDE PEITORAL”
Fig 4 - 42
Fig 4 - 43
4 – 51 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 72: “GRANDE PEITORAL”
Fig 4 - 44
Fig 4 - 45
4 – 52 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 74: “BALANCEADORES DOS BRAÇOS
PARA DIANTE (coracobraquial, deltóide, grande peitoral e
bicípite)”
Fig 4 - 46
Fig 4 - 47
Fig 4 - 48
Fig 4 - 49
4 – 54 ORIGINAL
(direito) até atingir a posição extrema de alongamento,
a qual, uma vez alcançada, deve ser mantida durante
10 s a 30 s.
Repetir o exercício com o outro braço.
Fig 4 - 50
Fig 4 - 51
Fig 4 - 52
Fig 4 - 53
Fig 4 - 54
Fig 4 - 55
4 – 57 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 84: “MUSCULATURA POSTERIOR DA
COXA (bicípite crural, semitendinoso e semimembranoso)”
Fig 4 - 56
Fig 4 - 57
4 – 58 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 86: “MUSCULATURA POSTERIOR DA
COXA (bicípite crural, semitendinoso, semimembranoso e grande
nadegueiro)”
Fig 4 - 58
Fig 4 - 59
4 – 59 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 88: “MUSCULATURA POSTERIOR DA
COXA E GLÚTEOS (bicípite crural, semitendinoso, semi-
membranoso, grande nadegueiro e grande adutor)”
Fig 4 - 60
Fig 4 - 61
4 – 60 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 90: “MUSCULATURA POSTERIOR,
EXTERIOR E SUPERIOR DA COXA E GLÚTEOS (bicípite
crural, semitendinoso, semimembranoso, grande/médio/pequeno
nadegueiros e tensor do fáscia-lata)”
Fig 4 - 62
Fig 4 - 63
Fig 4 - 64
Fig 4 - 65
4 – 62 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 94: “MUSCULATURA PROFUNDA DO
FLEXOR DA ANCA (psoas-ilíaco, costureiro, quadricípite femural,
e adutores)”
Fig 4 - 66
Fig 4 - 67
4 – 63 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 96: “MUSCULATURA PERONEAL (gémeos,
solear, tricípite sural, tibial posterior)”
Fig 4 - 68
Fig 4 - 69
4 – 64 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 98: “MUSCULATURA PERONEAL”
Fig 4 - 70
Fig 4 - 71
4 – 65 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 100: “MUSCULATURA ANTERIOR DA
PERNA (tibial anterior, extensor comum dos dedos, extensor próprio
do dedo grande)”
Fig 4 - 72
Fig 4 - 73
4 – 66 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 102: “MÚSCULOS EXTENSORES DA
COLUNA”
Fig 4 - 74
Fig 4 - 75
4 – 67 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 104: “MUSCULATURA LATERAL DO
PESCOÇO”
Fig 4 - 76
Fig 4 - 77
Fig 4 - 78
(2) Organização
– Local
O da sessão em que se inserem.
4 – 69 ORIGINAL
– Materiais
Bolas Medicinais de pesos variados, normalmente de 2,3,4 ou 5 Kg.
– Uniforme
O da sessão em que se inserem.
– Disposição da classe
A indicada para cada caso.
(4) Execução
– EXERCÍCIO N.º 107
Fig 4 - 79
4 – 70 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 108
Fig 4 - 80
Fig 4 - 81
4 – 71 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 110
Fig 4 - 82
Fig 4 - 83
4 – 72 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 112
Fig 4 - 84
Fig 4 - 85
Fig 4 - 86
Fig 4 - 87
4 – 74 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 116
Fig 4 - 88
Fig 4 - 89
4 – 75 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 118
Fig 4 - 90
Fig 4 - 91
4 – 76 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 120
Fig 4 - 92
Fig 4 - 93
Fig 4 - 94
Fig 4 - 95
4 – 78 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 124
Fig 4 - 96
Fig 4 - 97
4 – 79 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 126
Fig 4 - 98
(2) Organização
– Local
O da sessão em que se integram.
– Materiais
Bastão de Madeira de 1,50 a 1,60 m.
– Uniforme
O da sessão em que se inserem.
– Disposição da classe
A indicada para cada caso.
4 – 80 ORIGINAL
(3) Normas Gerais de Comando
Os exercícios com BstMad são, normalmente, executados de forma
individualizada.
O recurso ao BstMad constitui um elemento motivador extra para as
sessões de treino físico que o utilizam.
(4) Execução
Fig 4 - 99
Fig 4 - 100
4 – 81 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 129
Fig 4 - 101
Fig 4 - 102
Fig 4 - 103
Fig 4 - 104
4 – 83 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 133
Fig 4 - 105
Fig 4 - 106
4 – 84 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 135
Fig 4 - 107
Fig 4 - 108
4 – 85 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 137
Fig 4 - 109
Fig 4 - 110
4 – 86 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 139
Fig 4 - 111
Fig 4 - 112
4 – 87 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 141
Fig 4 - 113
Fig 4 - 114
• PI: De pé, pernas afastadas, Bastão seguro por uma das extremidades
com uma mão, acima da cabeça;
• Mov: Executar grandes círculos em forma de oito sobre os lados.
Obs.: Mudar de mão.
4 – 88 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 143
Fig 4 - 115
Fig 4 - 116
4 – 89 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 145
Fig 4 - 117
Fig 4 - 118
4 – 90 ORIGINAL
g. Exercícios com Halteres Curtos (HaltCrt)
(1) Finalidade
Os Halteres Curtos (HalCrt) constituem uma carga adicional, que confere,
aos exercícios que os utilizam, um acréscimo de intensidade relativamente
aos do mesmo tipo executados com as mãos livres.
Daí que o recurso a este tipo de aparelhos esteja especialmente indicado
para o desenvolvimento muscular e da força (rápida ou resistente),
nomeadamente do trem superior.
(2) Organização
– Local
O da sessão em que se inserem.
– Materiais
Halteres Curtos de pesos variados (de 0,5 Kg a 3,0Kg ou, eventualmente,
mais pesados);
Banco Sueco;
Banco elevado.
– Uniforme
O da sessão em que se inserem.
– Disposição da classe
A indicada para cada caso.
4 – 91 ORIGINAL
(4) Execução
Fig 4 - 119
Fig 4 - 120
4 – 92 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 149
Fig 4 - 121
Fig 4 - 122
4 – 93 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 151
Fig 4 - 123
Fig 4 - 124
4 – 94 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 153
Fig 4 - 125
Fig 4 - 126
4 – 95 ORIGINAL
Obs.: Não baixar o cotovelo;
O braço mantem-se na horizontal;
Variante: PI de pernas afastadas, tronco inclinado à frente;
flexão/extensão alternada dos dois braços;
Repetir o exercício com o outro braço.
Fig 4 - 127
Fig 4 - 128
Fig 4 - 129
Fig 4 - 130
4 – 97 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 159
Fig 4 - 131
Fig 4 - 132
4 – 98 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 161
Fig 4 - 133
Fig 4 - 134
4 – 99 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 163
Fig 4 - 135
Fig 4 - 136
4 – 100 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 165
Fig 4 - 137
Fig 4 - 138
4 – 101 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 167
Fig 4 - 139
Fig 4 - 140
Fig 4 - 141
Fig 4 - 142
4 – 103 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 171
Fig 4 - 143
Fig 4 - 144
4 – 104 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 173
Fig 4 - 145
Fig 4 - 146
4 – 105 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 175
Fig 4 - 147
Fig 4 - 148
4 – 106 ORIGINAL
cais.
h. Fartlek (Fk)
(1) Finalidade
O Fartlek (Fk) visa desenvolver, prioritariamente, as capacidades aeróbia
e anaeróbia (aláctica e láctica) e, paralelamente, melhorar a velocidade
e a força dos membros inferiores.
Etimologicamente, a palavra “Fartlek” significa “jogar com a cadência”;
com efeito, este método de treino, tal como o concebeu o seu autor, o
sueco Gösta Olander, alterna a “corrida de velocidade” com a “corrida
lenta” ou a “marcha”, de acordo com um planeamento prévio e aproveitando,
tanto quanto possível, a natureza e o perfil do terreno.
Obtém-se, assim, um ritmo diferente do utilizado na Corrida Contínua,
através de um trabalho com alternâncias de intensidade.
(2) Organização
– Local e materiais
Deve ser executado, preferencialmente, em terreno arborizado, de piso
macio, em itinerários com qualquer perfil.
Caso não seja possível o acesso a um terreno com estas condições,
pode ser ministrado numa pista ou em qualquer área suficientemente
ampla que permita correr.
Os elementos da EqInstr devem estar munidos de cronómetro e apito.
– Uniforme
Uniforme de Ginástica
– Disposição da classe
Em coluna por dois (utilizando as bermas) ou por um, de acordo com
a largura do itinerário.
4 – 107 ORIGINAL
possa impedir de a cumprir na integra;
• Evitar itinerários com troços simultâneamente utilizados por veículos
motorizados, por forma a prevenir possíveis acidentes.
(5) Execução
• Este método de treino não adopta um esquema rígido de trabalho,
porquanto está condicionado por vários factores, tais como a natureza
do terreno, a condição física dos Instruendos, as condições climáticas,
os objectivos a atingir (prioridade para o trabalho de resistência aeróbia
ou anaeróbia), etc.
• Tal facto, associado à necessidade de se planear a sessão com a desejável
alternância de esforços, pressupõe que se faça um prévio e pormenorizado
reconhecimento do terreno onde ela se vai realizar.
• Apesar da flexibilidade que este método permite, é desejável adoptar-
-se um esquema padrão que deverá ser seguido sempre que as condições
o permitam.
• Esquema-padrão (duração, aproximada: 45 m):
• corrida lenta, para aquecimento (5 m a 10 m);
• corrida de 1000 a 2000 mts, a uma velocidade moderada (4 m a
5 m por Km);
• marcha com passo rápido durante 5 m;
• troços de corrida lenta (cerca de 100 mts cada) intercalados com
sprints de 20 a 30 mts, durante cerca de 3 m;
• corrida lenta durante 5 m;
• subir uma rampa de 100 a 150 mts em velocidade quase máxima;
como alternativa, a rampa pode ser substituida por uma corrida de
200 mts a velocidade quase máxima;
• corrida lenta com exercícios respiratórios durante 5 m a 10 m,
incluindo exercícios de flexibilidade.
4 – 108 ORIGINAL
Fig 4 - 149: O Fartlek deve ser executado, preferencialmente, em terreno arborizado
4 – 109 ORIGINAL
terísticas do terreno, de modo a tirar-se o máximo proveito das
mesmas.
i. Treino em Circuito (TC)
(1) Finalidade
O Treino em Circuito (TC), da autoria de Morgan e Adamson da
Universidade de Leeds (Inglaterra), visa o desenvolvimento das capacidades
musculares, em especial a potência e a resistência musculares, a par da
capacidade cardio-respiratória.
Baseando-se num conjunto de exercícios de fácil aprendizagem, variados,
ordenados segundo o princípio da alternância de esforços (evitando
solicitações sucessivas da mesma região corporal), de volume e intensidade
médios, ao mesmo tempo que atende, em certa medida, às diferenças
individuais (o número de repetições a executar varia dum mínimo pré-
-fixado a um máximo de acordo com as possibilidades individuais), o TC
constitui excelente meio de aquisição de uma boa aptidão física.
(2) Organização
– Local e materiais
O TC compreende oito exercícios que se realizam, sucessivamente,
em oito locais diferentes (estações), dispostas de acordo com a sequência
indicada no Quadro 4 - 4.
Em cada estação é colocada uma placa (Fig 4 - 150) com as seguintes
indicações:
• Número da estação;
• Esquema do exercício; 0,40
• Número mínimo de repetições.
N.º da Estação N.º min.
de repetição
0,30
Esquema do Exercício
0,50
0,20
4 – 110 ORIGINAL
N.º MÍNIMO
N.º DA ESTAÇÃO EXERCÍCIOS REPETIÇÕES
1 14
2 20
3 6
4 12
5 9
6 20
4
7 +
4
8 4
4 – 111 ORIGINAL
Fig 4 - 150: Placa metálica
– Uniforme
Uniforme de Ginástica
– Disposição da classe
O Pelotão/Escola é dividido em grupos, ocupando estações distintas,
não sendo forçoso nem desejável ocupar todas as estações;
Cada grupo deve ter o número máximo de Instruendos, compatível
com os materiais existentes.
(5) Execução
– Generalidades
• A execução do conjunto dos 8 exercícios de que se compõe o TC
constitui uma série;
• Cada sessão de TC compreende a realização de três séries;
4 – 112 ORIGINAL
• A sua duração é de 25 m;
• Para a execução de cada exercício são atribuídos 30 s e para cada
mudança de estação são atribuídos 15 s;
• Os intervalos entre séries têm a duração de 2 m e são activos (a
passo, fazendo exercícios de descontracção);
• A mudança de estação é realizada em passo de corrida;
• A PI deve ser tomada antes do apito para o início do exercício;
• Após a execução dos exercícios das estações 5 e 7, os halteres
devem ser colocados (não largados) no solo;
• Muito embora cada estação tenha a indicação do número mínimo de
repetições, cada Instruendo deve procurar fazer o número máximo
de repetições que puder, dentro dos 30 s atribuídos.
Nota: O Instruendo deve ocupar os 30 s na execução dos exercícios
e não abandonar o aparelho (material) após a execução do
mínimo indicado (ou o que estiver nas suas possibilidades).
Assim, por exemplo, na estação 8 o Instruendo, após a execução
do máximo de flexões que puder, deve continuar na posição
de suspenso.
– Desenvolvimento
• A execução do TC deve passar por três fases:
• De aprendizagem, (estação por estação) realizada na 1.ª sessão;
• De adaptação, realizada na 2.ª sessão, destina-se a permitir, aos
executantes, um melhor conhecimento dos exercícios e da
velocidade de execução mais adequada, e aos Instrutores e
Monitores, efectuarem as necessárias correcções;
• De execução seguida, nas restantes sessões.
• Por sua vez, cada sessão desenrola-se da seguinte maneira:
• Constituição dos grupos, de acordo com o número de estações a
ocupar e o quantitativo de materiais e aparelhos existentes; não
é forçoso ocupar todas as estações, como vimos;
• Indicação da estação inicial a ocupar por cada grupo (como é
óbvio, cada grupo inicia e termina o TC numa estação diferente
dos restantes);
• Aquecimento (Fase Preparatória da BASE 1, 2 ou 3, conforme os
casos), feito em local exterior à área do TC.
• Deslocamento dos grupos, em passo de corrida, para a estação
indicada.
• Ínicio das séries.
Nota: A constituição dos grupos e a ocupação da estação inicial
deve ser rápida (não exceder os 45 s).
4 – 114 ORIGINAL
Fig 4 - 151: Prancha de cimento com barra para fixação de pés
• Exercício
Fig 4 - 152
4 – 115 ORIGINAL
Fig 4 - 153: Barra para saltar a pés juntos (individual)
• Exercício
Fig 4 - 155
4 – 116 ORIGINAL
• Respiração à vontade;
• Não saltitar entre cada passagem da barra.
• Exercício
Fig 4 - 157
• Material necessário
Nenhum
• Exercício
Fig 4 - 158
• Material necessário
Halteres (Barras) de ferro (Fig 4 - 159.
4 – 118 ORIGINAL
Fig 4 - 159: Barra de ferro (haltere)
• Exercício
Fig 4 - 160
• Material necessário
Nenhum
• Exercício
4 – 119 ORIGINAL
Fig 4 - 161
• Material necessário
Haltere (barra) de ferro (Fig 4 - 159).
• Exercício
Fig 4 - 162
4 – 120 ORIGINAL
• PI: De pé, pernas afastadas, haltere seguro pelas mãos com
palmas voltadas para a frente, apoiado ao nível dos
ombros;
4 – 121 ORIGINAL
Fig 4 - 164: Barra fixa (trave) (colectiva)
• Exercício
Fig 4 - 165
(6) Instalação-Tipo
4 – 122 ORIGINAL
8 8
FlBrTrv
1 mts 0,5 1 mts 0,5 1 mts 0,5 1 mts 0,5 1 mts 0,5 1 mts
4m
7 7
FlLat Tr c/Halt
4m
6 6
Slt. Vert
4m
FlTr st ant post 5 5
c/Halt
4m
4 4
Ext Bs qd fac
4m
123456789 1234567890 123456789 123456789 1234567890 123456789
123456789 1234567890 123456789 123456789 1234567890 123456789
123456789
123456789 1234567890
1234567890 123456789
123456789 123456789
123456789 1234567890
1234567890 123456789
123456789
123456789 1234567890 123456789 123456789 1234567890 123456789
123456789 1234567890 123456789 123456789 1234567890 123456789
3 123456789
123456789 1234567890
1234567890 123456789
123456789 123456789
123456789 1234567890
1234567890 123456789
123456789
3
Drs e/prch 123456789 1234567890 123456789 123456789 1234567890 123456789
4m
Nota: A mudança da estação 8 para a estação 1, bem como a execução do repouso activo entre séries, é feito utilizando
o intervalo à esquerda de cada corredor.
4 – 123 ORIGINAL
apenas, por um Instruendo.
• Cada corredor comporta, no máximo, 8 (oito) Instruendos (um por
estação);
• A totalidade da instalação (seis corredores) pode ser utilizada, no máximo,
por 48 (quarenta e oito) Instruendos, trabalhando em simultaneo (to-
das as estações ocupadas);
• As 6 (seis) barras para saltar, individuais, podem ser substituídas por
uma barra com as dimensões referidas na Fig 4-154 para utilização,
simultânea, por 6 Instruendos.
• As 6 (seis) barras fixas, individuais, poderão ser substituídas por uma
única barra fixa, com as dimensões referidas na Fig 4-164 para utilização
simultânea, por 6 (seis) Instruendos.
– Pessoal
• N.º de Instruendos: 36;
• N.º de grupos: 6;
• N.º de Instruendos por grupo: 6.
– Material
• 12 barras de ferro (halteres) com o peso unitário de 15 Kg;
• 6 barras fixas (individuais) ou 1 barra fixa (colectiva) para
elevações;
• 6 pranchas de cimento com barra para fixação de pés;
• 6 pranchas sobrelevadas de cimento, com barra para fixação de
pernas;
• 6 barras (individuais) ou 1 barra (colectiva), para salto a pés
juntos.
• 16 placas metálicas.
j. Jogos (Jgs)
(1) Finalidade
4 – 124 ORIGINAL
excelente meio de observação das qualidades dos Instruendos que inte-
ressa apreciar (qualidades de chefia, espírito de equipa, etc); por outro
lado, os seus aspectos lúdico e competitivo, contribuem para quebrar a
eventual monotonia da sessão de EFM, transmitindo-lhe vivacidade e
alegria.
(2) Organização
– Generalidades
Os Jogos seleccionados neste Capítulo pertencem, de acordo com os
seus aspectos organizativos, a uma das famílias seguintes:
• Jogos de pares (Instruendos 2 a 2);
• Corridas ou estafetas (simples ou Instruendos em grupos de 2 ou 3);
• Pequenos jogos (com pequenos grupos de Instruendos);
• Grandes jogos (envolvendo grandes grupos de Instruendos ou a sua
totalidade).
– Local e Materiais
O local é o da sessão de EFM onde estão integrados; havendo
necessidade de efectuar marcações (círculos, linhas de partida ou
chegada, áreas, etc.), estas são traçadas sem preocupações de rigor;
O material é o constante da respectiva ficha.
– Uniforme
O da sessão de EFM onde estão integrados.
– Disposição da classe
A indicada na respectiva ficha.
(3) Execução
4 – 125 ORIGINAL
1 – Braço de ferro;
2 – Tracção chinesa;
3 – Empurrar ao pé coxinho;
4 – Tracção e equilíbrio;
5 – Luta de gatos;
6 – Carga de ombro em grande flexão de pernas;
7 – Luta de galos;
8 – Luta simples;
9 – Perseguição;
10 – Corrida de cadeiras;
11 – Corrida de três;
12 – Estafeta simples;
13 – Estafeta do túnel;
14 – Estafeta ao pé coxinho;
15 – Estafeta das rãs;
16 – Estafeta da bola alta;
17 – Estafeta da bola ao ar;
18 – Estafeta com enrolamentos;
19 – Estafeta de caranguejos;
20 – Estafeta de carros de mão;
21 – Estafeta de maqueiros;
22 – Estafeta com transporte de cunhetes;
23 – O torneio;
24 – Empurrar para dentro do círculo;
25 – Fora do círculo;
26 – Um contra três;
27 – O dragão;
28 – Tracção à corda;
29 – Brutobol;
30 – O prisioneiro.
4 – 126 ORIGINAL
Fig 4 - 166
Fig 4 - 167
4 – 127 ORIGINAL
Fig 4 - 168
Fig 4 - 169
4 – 128 ORIGINAL
Fig 4 - 170
Fig 4 - 171
Fig 4 - 172
Fig 4 - 173
4 – 130 ORIGINAL
Fig 4 - 174
Fig 4 - 175
Fig 4 - 176
40 mts
4 – 132 ORIGINAL
Fig 4 - 177
• Finalidade: Desenvolvimento do espírito de equipa, aliado às
qualidades de velocidade, coordenação e rapidez de reacção.
• Organização: Pelotão/Escola dividido em grupos de 8 a 10
Instruendos dispostos em coluna; os grupos atrás de uma linha
de partida;
À distância de, aproximadamente, 36 a 40 mts, colocam-se marcas
(bolas, bandeiras, pedras, etc.), uma por cada grupo, que constituem
o ponto de inversão da corrida.
• Execução: Ao sinal do Instrutor, o primeiro elemento de cada
grupo corre para a sua marca, contorna-a e regressa à linha de
partida, indo colocar-se na cauda da sua coluna; logo que o
primeiro elemento ultrapasse a linha de partida, parte o número
dois e, assim, sucessivamente;
Ganha o grupo que concluir primeiro todos os percursos.
50 a 40 mts
Fig 4 - 178
4 – 133 ORIGINAL
corre para a marca, contorna-a e regressa à linha de partida,
passa sob as pernas dos seus camaradas e vai colocar-se na cauda
da coluna. Logo que o número um ultrapasse a linha de partida,
parte o número dois e, assim, sucessivamente.
O jogo termina quando o último de cada grupo, após ter executado
o percurso e ter passado sob as pernas dos seus camaradas, se
coloque na cauda da coluna.
20/25 mts
Fig 4 - 179
4 – 134 ORIGINAL
Ganha a equipa que primeiro termine a estafeta.
– JOGO N.º 15: “ESTAFETA DAS RÃS”
Fig 4 - 180
Fig 4 - 181
4 – 135 ORIGINAL
e espírito de equipa.
• Organização: Pelotão/Escola dividido em grupos de 8 a 10
Instruendos, em coluna por um, à distância de braço esticado:
Os grupos atrás de uma linha de partida; à distância de 25 mts
da linha de partida, traça-se uma outra linha, a “meta”.
• Execução: Ao sinal do Instrutor, o elemento que tem a bola,
corre, transportando-a, faz o percurso de ida e volta entre as duas
linhas, após o que se coloca à frente do seu grupo e entrega a
bola ao companheiro que está logo atrás de si (a bola é passada
por cima da cabeça com os braços estendidos);
A bola vai sendo sucessivamente passada até chegar ao último;
O último Instruendo, logo que recebe a bola, ultrapassa os seus
parceiros de grupo e efectua o seu percurso.
Nota: Os jogadores de cada grupo devem recuar o suficiente,
de forma a permitir que o companheiro que efectuou o
percurso, se possa colocar à frente do grupo e atrás da
linha de partida.
5 mts 2 mts
Fig 4 - 182
4 – 136 ORIGINAL
do círculo.
• Execução: Ao sinal do Instrutor, o primeiro jogador de cada
equipa corre até ao círculo, apanha a bola, lança-se verticalmen-
te tão alto quanto possível, e vai colocar-se na cauda do seu
grupo.
Logo que ele deixar o círculo, o n.º 2 precipita-se para apanhar
a bola antes que ela toque o chão, lança-a igualmente ao ar e dá
lugar ao 3.º e assim sucessivamente.
20 a 25 mts
Fig 4 - 183
4 – 137 ORIGINAL
o 2.º e assim sucessivamente.
Ganha o grupo que primeiro efectuar todos os percursos.
– JOGO N.º 19: “ESTAFETA DE CARANGUEJOS”
13 a 20 mts
Fig 4 - 184
25 mts
4 – 138 ORIGINAL
Fig 4 - 185
25 mts
Fig 4 - 186
4 – 139 ORIGINAL
assim, sucessivamente, ganhando a equipa que primeiro efectuar
todos os trajectos.
– JOGO N.º 22: “ESTAFETA COM TRANSPORTE DE
CUNHETES”
25 mts
Fig 4 - 187
Fig 4 - 188
4 – 140 ORIGINAL
• Finalidade: Desenvolvimento da força dos membros inferiores
e da coordenação.
• Organização: Instruendos em grupos de dois ou três (“cavalos”
e “cavaleiros”); limitar uma zona onde os grupos se podem des-
locar livremente e da qual não podem sair.
• Execução: Ao sinal do Instrutor, cada “cavaleiro” salta para as
costas do seu camarada que faz de “cavalo”;
A novo sinal, cada “cavaleiro” procura apear os restantes
empurrando-os com as mãos;
Todo o “cavaleiro” que for apeado é eliminado juntamente com
o seu “cavalo”;
Os conjuntos vão sendo eliminados, até ficar um, o vencedor.
Depois de terminado este primeiro jogo, os Instruendos trocam
de posições, passando os “cavalos” a “cavaleiros” e vice-versa,
recomeçando o jogo até se encontrar o vencedor.
Fig 4 - 189
4 – 141 ORIGINAL
Nota: Na falta de bolas, o jogo resume-se a obrigar os parcei-
ros a penetrar no círculo.
– JOGO N.º 25: “FORA DO CÍRCULO”
Fig 4 - 190
Fig 4 - 191
4 – 142 ORIGINAL
• Finalidade: Desenvolvimento das qualidades de coordenação,
rapidez de reacção e espírito de equipa.
• Organização: Pelotão/Escola dividido em grupos de quatro,
numerar previamente cada elemento do grupo.
• Execução: O Instrutor diz um número dos que estão no círculo;
o Instruendo que está fora do círculo, procura tocar no companheiro
indicado pelo Instrutor, só o podendo fazer, porém, pelo lado
exterior e não por cima dos braços dos outros.
Os que estão no círculo procuram dificultar a acção do que está
de fora, rodando e alongando os braços para alargar o círculo,
por forma a proteger o camarada indicado, evitando que ele seja
tocado.
O Instrutor vai indicando números diferentes, com a finalidade
de permitir uma rotação dos Instruendos dentro dos grupos.
Fig 4 - 192
4 – 143 ORIGINAL
para um e outro lado, tentam protegê-lo.
Repetir o exercício, variando os Instruendos livres e os da cauda.
– JOGO N.º 28: “TRACÇÃO À CORDA”
Fig 4 - 193
15 a 20 mts
Fig 4 - 194
15 a 20 mts
Fig 4 - 195
4 – 145 ORIGINAL
• Finalidade: Desenvolvimento de qualidades como a resistência,
a rapidez de reacção, a coordenação, a combatividade e o espírito
de equipa.
• Organização: Local e Material: Terreno rectangular delimitado
por linhas bem visíveis, de 15 a 20 20 a 30 mts (ou maior, se
o número de jogadores o justificar), dividido em dois campos
iguais.
Uma bola de diâmetro tal que permita ser agarrada com uma só
mão (andebol, futsal).
Participantes: Pelotão/Escola dividido em dois grupos com igual
número de elementos.
(Pode jogar mais do que um Pelotão/Escola, mas neste caso, as
dimensões do campo deverão ser aumentadas).
Objectivo do Jogo: Cada equipa ocupa o seu meio campo. O
jogador de posse da bola esforça-se, ao lançá-la, por atingir um
dos jogadores adversários, para “o fazer prisioneiro”.
Por sua vez, os adversários do jogador sem bola procuram:
Evitar ser atingidos;
Agarrar a bola em plena trajectória;
Recuperar a bola quando esta ultrapassa a linha de meio campo,
para a relançar, tentando atingir um adversário.
• Execução: Início do Jogo: A equipa que o sorteio designar tem
direito à escolha do campo ou à posse da bola.
Equipa sem Bola:
Os jogadores não podem sair dos limites do seu meio campo,
para se esquivarem ou agarrarem a bola.
O jogador tocado pela bola (directamente, sem ser por ressalto
no solo) considera-se “prisioneiro” e vai para o campo exterior,
constituído por três linhas que demarcam o meio campo contrário.
O jogador tocado pela bola, ressaltando no solo, permanece no
seu campo.
Sempre que um jogador bloca a bola em pleno vôo (durante a
trajectória), liberta um companheiro “prisioneiro” que retoma o
seu lugar no interior do seu meio campo; se ele largar a bola (por
a ter blocado mal) é feito “prisioneiro”.
Equipa com Bola:
Os Jogadores podem: Trocar a bola entre si no interior do seu
meio campo, ou passá-la a um companheiro feito prisioneiro no
campo exterior e vice-versa ou lançá-la livremente com uma das
mãos. Um “prisioneiro” pode, do seu campo exterior, atingir um
4 – 146 ORIGINAL
adversário; neste caso é libertado e volta ao interior do seu cam-
po.
Os Jogadores não podem: Deslocar-se com a bola (sanção: Se o
adversário é atingido, não conta).
Sair dos limites do campo para agarrar a bola (sanção: A bola
agarrada no campo interior ou exterior do adversário é entregue
à outra equipa).
Bola saindo dos limites do campo exterior: Se um ou vários
prisioneiros ocupam o campo exterior, a bola pertence-lhes.
Se não há prisioneiros nesse campo exterior, a bola pertence à
equipa donde saiu a bola.
A equipa vitoriosa é aquela que:
Primeiro consiga aprisionar todos os adversários;
Conseguir o maior número de prisioneiros ao cabo de um
período de tempo pré-estabelecido.
a. Generalidades
O presente parágrafo engloba seis programas de manutenção, respectivamente
“Ginástica de Manutenção” (GMan), “ Jogging” (Jogg), “Percurso Natural”
(PNat), “Cross Promenade” (CProm) e “Desportos” (Desp), os quais têm
por objectivo proporcionar a todo o pessoal do Exército, nomeadamente ao
não arregimentado, a prática regular de uma actividade física, independentemente
do local onde presta serviço.
Para o efeito, é conveniente que cada praticante esteja ciente da sua condição
física e de saúde para realizar os exercícios preconizados para a sua idade,
devendo consultar imediatamente um médico logo que sinta qualquer sintoma
invulgar de perturbação.
(1) Finalidade
É um programa de trabalho das capacidades orgânicas e musculares,
visando objectivos idênticos aos enunciados para BASE (Para 402.a.)
(2) Organização
Os exercícios podem ser executados em qualquer local (inclusive em
casa), desde que dotado de adequada ventilação (natural ou artificial),
em qualquer período do dia, mas nunca menos de ½ hora antes ou 3
horas depois das principais refeições.
Este programa corresponde a 6 tabelas (GMan 1 a 6) de 6 exercícios
cada uma.
As tabelas referem, para cada grupo etário, três graus de intensidade de
esforço (A, B, C) e, para cada um deles, o número de repetições a
executar em cada exercício.
(3) Execução
Para usar as tabelas, proceda da seguinte forma:
• Estude a descrição dos exercícios da tabela 1 (Quadro 4 - 6) e inteire-
-se da forma correcta de os executar através das respectivas figuras;
• Comece pelas repetições indicadas para a sua idade no grau C da
tabela 1 (Quadro 4 - 7);
• Depois de 7 sessões, e desde que consiga fazer todos os exercícios em
11 minutos, passe para o grau B;
4 – 148 ORIGINAL
• Os tempos parciais indicados para cada exercício não são rígidos,
servindo apenas como orientação. Só o tempo total de 11 minutos não
deve ser ultrapassado;
• Sempre nas condições indicadas, passe depois para o grau A, depois
para o grau C da tabela 2, e, assim, sucessivamente, até ao grau A da
tabela 6, o qual ficará a executar sempre. Se o não atingir, fixe-se no
grau e tabela mais elevados que consiga realizar;
• Cada exercício começa pela Posição Inicial (PI) indicada;
• Expire nos tempos passivos;
• Todo os exercícios n.º 6 das tabelas consistem na realização, sem
pausas, de séries de 50 passos de corrida no mesmo lugar, intercalados
com a execução de 10 repetições do exercício para cada um indicado,
até se perfazer o número total de passos referidos nas tabelas;
• Na corrida no mesmo lugar, deve-se levantar os pés do chão a uma
altura mínima de 15 cm e contar os passos só quando o pé esquerdo
tocar no solo;
• Verifique a sua condição física e os resultados obtidos, através das
PAF.
(4) Tabelas
Cada tabela é constituída por:
• Quadro de exercícios;
• Descrição dos exercícios;
• Quadro de graus de intensidade.
– GMAN 1
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 6
• Descrição dos Exercícios:
4 – 149 ORIGINAL
• EXERCÍCIO N.º 3/GMan 1
• PI: De pé, pernas afastadas de 2 pés, braços em elevação
lateral;
• Mov: Grande flexão do tronco à frente (sem dobrar os joelhos)
com oscilação livre dos braços, cruzando os antebraços
(1); 1 insistência com o tronco, descruzando os antebraços
(2); PI (3) ..........(3 ts).
4 – 150 ORIGINAL
1
Quadro 4 - 6: (GMan 1)
4 – 151 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 16 16 17 17 270
a B 15 15 15 16 16 250
29 C 14 14 14 15 15 230
30 A 15 15 15 16 16 220
a B 14 14 14 15 15 200
39 C 13 13 13 14 14 180
40 A 14 14 14 15 15 170
a B 13 13 13 14 14 160
44 C 12 12 12 13 13 150
45 A 12 12 12 13 13 145
a B 11 11 11 12 12 135
49 C 10 10 10 11 11 125
50 A 10 10 10 11 11 120
a B 9 9 9 10 10 110
54 C 8 8 8 9 9 100
55 A 8 8 8 9 9 95
a B 7 7 7 8 8 85
59 C 6 6 6 7 7 75
60 A 6 6 6 7 7 70
e B 5 5 5 6 6 60
mais C 4 4 4 5 5 60
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
Quadro 4 - 7: (GMan 1)
4 – 152 ORIGINAL
– GMAN 2
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 8
4 – 153 ORIGINAL
• Mov: Flexão das pernas unidas (1); queda lateral das pernas
até tocarem no solo (2); retorno à PI por movimentos
inversos (3, 4)........... (4 ts)
Obs.: Executar o exercício alternadamente para a esquerda e
direita.
4 – 154 ORIGINAL
1
Quadro 4 - 8: (GMan 2)
4 – 155 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 16 16 15 15 310
a B 15 15 15 14 14 290
29 C 14 14 14 13 13 270
30 A 15 15 15 14 14 260
a B 14 14 14 13 13 240
39 C 13 13 13 12 12 220
40 A 14 14 14 13 13 200
a B 13 13 13 12 12 190
44 C 12 12 12 11 11 180
45 A 12 12 12 11 11 170
a B 11 11 11 10 10 160
49 C 10 10 10 9 9 150
50 A 10 10 10 9 9 140
a B 9 9 9 8 8 130
54 C 8 8 8 7 7 120
55 A 8 8 8 8 8 105
a B 7 7 7 7 7 95
59 C 6 6 6 6 6 85
60 A 6 6 6 7 7 80
e B 5 5 5 6 6 70
mais C 4 4 4 5 5 60
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
Quadro 4 - 9: (GMan 2)
4 – 156 ORIGINAL
– GMAN 3
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 10
• Descrição dos Exercícios:
4 – 157 ORIGINAL
1
4 – 158 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 16 15 16 16 350
a B 15 15 14 15 15 330
29 C 14 14 13 14 14 310
30 A 15 15 14 15 15 300
a B 14 14 13 14 14 280
39 C 13 13 12 13 13 260
40 A 14 14 13 14 14 240
a B 13 13 12 13 13 230
44 C 12 12 11 12 12 220
45 A 12 12 11 12 12 210
a B 11 11 10 11 11 200
49 C 10 10 9 10 10 190
50 A 10 10 9 10 10 180
a B 9 9 8 9 9 170
54 C 8 8 7 8 8 150
55 A 8 8 7 8 8 130
a B 7 7 6 7 7 120
59 C 6 6 5 6 6 110
60 A 6 6 5 6 6 90
e B 5 5 4 5 5 80
mais C 4 4 3 3 4 70
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
4 – 159 ORIGINAL
– GMAN 4
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 12
4 – 160 ORIGINAL
• EXERCÍCIO N.º 5/GMan 4
• PI: Deitado dorsal, braços ao longo do corpo com palmas
das mãos assentes no solo;
• Mov: Flexão rápida das pernas com joelhos unidos; pés em
apoio no solo e elevação energética do tronco tocando
com as mãos no solo ao lado dos pés e o mais à frente
possível (1); PI (2)........................................... (2 ts)
4 – 161 ORIGINAL
1
4 – 162 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 16 14 14 16 400
a B 15 15 13 13 15 380
29 C 14 14 12 12 14 360
30 A 15 15 13 13 15 340
a B 14 14 12 12 14 320
39 C 13 13 11 11 13 300
40 A 14 14 12 12 14 280
a B 13 13 11 11 13 270
44 C 12 12 10 10 12 260
45 A 12 12 10 10 12 250
a B 11 11 9 9 11 240
49 C 10 10 8 8 10 230
50 A 10 10 8 8 10 220
a B 9 9 7 7 9 210
54 C 8 8 6 6 8 190
55 A 8 8 6 6 8 160
a B 7 7 5 5 7 150
59 C 6 6 4 4 6 140
60 A 6 6 5 5 6 110
e B 5 5 4 4 5 100
mais C 4 4 3 3 4 90
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
4 – 163 ORIGINAL
– GMAN 5
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 14
4 – 164 ORIGINAL
• EXERCÍCIO N.º 5/GMan 5
Quadro 4 - 15
4 – 165 ORIGINAL
1
4 – 166 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 19 16 16 20 450
a B 15 18 15 15 19 430
29 C 14 17 14 14 18 410
30 A 14 17 14 14 18 380
a B 13 16 13 13 17 360
39 C 12 15 12 12 16 340
40 A 12 15 12 12 16 320
a B 11 14 11 11 15 310
44 C 10 13 10 10 14 300
45 A 10 13 10 10 14 290
a B 9 12 9 9 13 280
49 C 8 11 8 8 12 270
50 A 8 11 8 8 12 260
a B 7 10 7 7 11 250
54 C 6 9 6 6 10 230
55 A 7 9 7 7 9 200
a B 6 8 6 6 8 190
59 C 5 7 5 5 7 180
60 A 6 7 6 6 6 150
e B 5 6 5 5 5 130
mais C 4 5 4 4 4 110
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
4 – 167 ORIGINAL
– GMAN 6
• Quadro de Exercícios
Quadro 4 - 16
4 – 168 ORIGINAL
• EXERCÍCIO N.º 5/GMan 6
• PI: Deitado dorsal, braços em elevação superior, costas das
mãos no solo.
• Mov: Elevar simultaneamente as pernas estendidas e o tronco,
tocando com as mãos nos pés (1); PI (2).......... (2 ts)
4 – 169 ORIGINAL
1
4 – 170 ORIGINAL
REPETIÇÕES DOS EXERCÍCIOS
IDADE GRAU
1 2 3 4 5 6
17 A 16 18 16 16 16 500
a B 15 17 15 15 15 480
29 C 14 16 14 14 14 460
30 A 14 16 14 14 14 430
a B 13 15 13 13 13 410
39 C 12 14 12 12 12 390
40 A 12 14 12 12 12 370
a B 11 13 11 11 11 360
44 C 10 12 10 10 10 350
45 A 12 10 10 10 10 340
a B 9 12 9 9 9 330
49 C 8 10 8 8 8 320
50 A 8 10 8 8 8 310
a B 7 9 7 7 7 290
54 C 6 8 6 6 6 270
55 A 7 8 6 6 7 240
a B 6 7 5 5 6 230
59 C 5 6 4 4 5 220
60 A 6 6 4 5 6 190
e B 5 5 3 4 5 170
mais C 4 4 2 3 4 150
Minutos
1 3/4 1 1 1.1/4 6
(11)
4 – 171 ORIGINAL
c. Jogging (Jgg)
(1) Finalidade
O “Jogging” (Jgg), designação original do método de treino estruturado
pelo neozelandês Arthur Lydiard e o americano Bill Bowerman, destina-se
a melhorar as funções cardíaca, respiratória e circulatória, em especial do
pessoal de escalões etários mais elevados. De referir, também, que a prática
regular do “Jogging”, para além desse objectivo principal, contribui
igualmente para redução do peso e para a reabilitação cardíaca, a par da
criação de hábitos de vida saudáveis (perda do hábito de fumar , diminuição
do “stress”, etc).
(2) Organização
– Local
O “Jogging” pode ser praticado em qualquer local, quer seja a praia, a rua,
a pista de atletismo, etc.
– Materiais
A prática do “Jogging” não requer equipamento especial; no entanto, para
um controlo mais rigoroso da “Zona Optima de Treino” (Zona ideal de
Intensidade do Esforço) pode utilizar-se um Medidor de Frequência
Cardíaca.
– Uniforme
Uniforme de Ginástica (nos dias frios utilizar o fato de treino e nos chuvosos
o impermeável).
(3) Execução
– Características do trabalho
O “Jogging” pode ser definido como uma actividade constituída por
corridas contínuas de andamento lento, ou de corridas de andamento lento
alternadas com marcha.
Deve praticar-se sem excessos, evitando atingir graus extremos de fadiga.
Como termo de referência, podemos dizer que percorrer 1 milha
(aproximadamente 1600 m) em menos de 7 minutos não é característica
do “Jogging” mas sim da corrida.
Recorrendo à fórmula de KARVONEN [Para 402 b. (3) (b)], não devemos
ultrapassar os 60/70% da FCRes.
No “Jogging” deve correr-se descontraído, não curvado, respirando
livremente, e evitando tensões ao nível dos membros inferiores.
Recomenda-se a sua prática três a cinco vezes por semana.
4 – 172 ORIGINAL
– Tabela de progressão
Eis, a título de exemplo, uma tabela de progressão para 10 semanas,
segundo Kuntzleman, C.T. (The Physical Fitness Encyclopedia,
Pennsylvania, USA, 1970):
Quadro 4 - 18
(2) Organização
– Local e Materiais
O itinerário deve ser reconhecido antecipadamente e eventualmente
melhorado, a fim de permitir uma grande variedade de exercícios e a
sua adaptação ao terreno.
Devem utilizar-se, tanto quanto possível, materiais naturais (por exemplo,
pedras para lançamentos, muros para equilíbrio, galhos de árvores
para flexão de braços, etc).
4 – 173 ORIGINAL
– Uniforme
Uniforme da Ginástica.
– Disposição da Classe
Adoptar a formação que melhor se adapte aos obstáculos e ao terreno.
(5) Execução
Os exercícios a seleccionar pertencem a uma das 10 (dez) famílias
seguintes:
Marcha, corrida, saltos, quadrupedia, levantar-transportar, subir-
trepar, lançar, equilíbrio, defesa-luta-tracção e natação.
Uma sessão completa deve incluir, tanto quanto possível, um ou vários
exercícios de cada uma daquelas famílias.
Cada sessão, embora sem obedecer a um esquema rígido, deve respeitar
os seguintes princípios:
• Evitar tempos mortos;
• Alternar períodos de esforço com marcha lenta;
• Graduar a intensidade, por forma a que a curva geral do esforço, embora
respeitando o princípio da alternância, vá subindo gradualmente, do
início ao fim da sessão (os exercícios mais intensos têm lugar nos
últimos minutos).
4 – 174 ORIGINAL
(t m) EFEITOS EXERCÍCIOS CARGA OBSERVAÇÕES
Sprint para a
10 a 20 vezes para
Potência Muscular do frente ou cor- Sprints curtos. Na corrida para a
a frente
4m Trem Inferior; Rapidez Corrida rida para a retaguarda, atenção ao terreno.
de Reacção e Velocidade retaguarda a 10 a 20 vezes para
sinais dados trás
Ventral 10 mts
Coordenação; Potência Quadrupedia
3m
Muscular Dorsal 10 mts
Posição do Jogo n.º 19 (Ca-
ranguejo)
Progressão
numa trave a
Coordenação; Sentido Aumentar, progressivamente, a
4m Equilíbrio 2 mts do chão Várias passagens
Cinético dificuldade do exercício
ou num muro
alto
Exercícios res-
5m Retorno à calma Marcha Lenta 300 mts Executar exercícios da FINAL
piratórios
4 – 175 ORIGINAL
Saltos
a
rch
Ma rida
Q
ua
o r
dr
C
up
ed
Terreno
ia
Len ha
Plano
ta
rc
rep ção
Ma
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Corr s
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ar
2
Trep
Qu
a
doT
ad
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ar
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M
ed
Aquecimento
iar
Rap
Acelerada
Variado
Terreno
Marcha
s
Contín
Subida
Corrida
Profundidade
ua
Salto em
Escaladas
Tracção
o Acid
Luta e
Saltos
Terren
Tr
rio
an
ilíb
sp
u
Eq
or
tar
ntos
rio
Te Eleva ame
rre r Lanç
Equilíb
no
Pla entos
no Lançam
4 – 176 ORIGINAL
e. Cross Promenade (CProm)
(1) Finalidade
O “Cross Promenade” (CProm), designação original, é um método de
treino criado pelo Major belga Raoul Mollet, figura mítica do CISM, que
através de uma forma de corrida de tipo desportivo, pretende proporcionar
uma melhoria das principais capacidades motoras, nomeadamente a
resistência, a força e a velocidade.
O sistema proposto por Mollet constitui, de certa forma, uma síntese dos
principais métodos de treino, de predominância orgânica ou muscular,
tais como a “Ginástica Base”, o “Treino em Circuito”, o “Fartlek”, o
“Treino Isométrico”, o “Treino de Pesos (Weight-Training)”, o “Treino
de Potência Muscular (Power-Training)”, o “Treino Intervalado”, etc,
constituindo-se, portanto, num excelente método de preparação física
geral.
(2) Organização
– Características do trabalho
O método consiste em percorrer determinado itinerário alternando os
períodos de marcha e corrida com exercícios de flexibilidade e de
desenvolvimento muscular movimentando os principais grupos
musculares, que se sucedem segundo uma ordem pré-estabelecida; a
marcha é utilizada como forma activa de descanso.
– Local e Materiais
O CProm deve ser executado, sempre que possível, em terreno
arborizado, com características tais que permitam a execução dos diversos
exercícios que o compõem, segundo a ordem prevista; o itinerário
deve ser reconhecido antecipadamente e, se necessário, melhorado.
Podem utilizar-se materiais naturais (pedras, galhos de árvore, etc) ou
artificiais (bolas medicinais, cordas, halteres, etc);
O Instrutor deve estar munido de apito e cronómetro (ou relógio).
– Uniforme
Uniforme de Ginástica.
– Disposição da Classe
Variável, adoptando-se a mais conveniente para a execução dos diversos
exercícios.
Nos deslocamentos, adoptar a formação em coluna por dois (utilizado
as bermas) ou por um, de acordo com a largura do itinerário.
4 – 177 ORIGINAL
(3) Normas Gerais de Comando
• Procurar executar os exercícios com a máxima correcção;
• Criar um clima motivador;
• Respeitar a ordem e duração de cada fase.
(5) Execução
– Generalidades
Cada sessão tem uma duração variável, e o seu tempo total é dividido
em quatro fases, com objectivos específicos, intercaladas de períodos
de transição, a saber:
• I FASE – Aquecimento e flexibilização (t: 10 m)
• II FASE – Trabalho muscular (t: 10 m)
• III FASE – Trabalho de velocidade ( t: 10 m)
• IV FASE – Trabalho de resistência (t: 10 m)
– Esquema-tipo (t: 50 m)
• Terrenos e meios
Escolher terreno macio, relativamente plano ou com desníveis
pouco pronunciados. Não é necessário material.
4 – 178 ORIGINAL
• Sequência de exercícios-chave (exemplo):
• Corrida no mesmo lugar;
• Corrida tocando com os calcanhares nas nádegas;
• Corrida com elevação dos joelhos;
• Saltos em extensão (simples ou com rotação do corpo na ar);
• Exercícios de mobilização da cintura pélvica;
• Sprints ziguezagueando entre árvores;
• Cambalhotas à frente e à retaguarda;
• Flexão do tronco (no sentido antero-posterior ou lateral);
• Exercícios de extensão lombar, individuais ou com ajudante;
• Salto de eixo.
• Finalidade
Desenvolvimento das capacidades musculares (nomeadamente a
resistência e a potência musculares), através da execução de
exercícios simples, variados, solicitando de forma alternada os
principais grupos musculares.
• Terreno e meios:
Escolher um percurso que compreenda:
• Clareiras, espaços sem obstáculos, se possível cobertos de caruma,
folhas ou relva que permitam um trabalho no solo;
• Locais que possibilitem a colocação de materiais (naturais ou
artificiais);
• Locais em que a existência de pequenas árvores permita a
execução de exercícios em suspensão nos ramos ou exercícios
de tipo isométrico.
4 – 179 ORIGINAL
Utilizam-se meios e materiais (naturais ou artificiais) dos mais
diversos tipos, tais como bolas medicinais, árvores, pedras, halteres,
o peso do próprio corpo ou de um ajudante, cordas, etc.
• Terreno e meios
Convém escolher um percurso de terreno liso, com inclinações
ligeiras (3 a 4%) a par de outras mais acentuadas (para trabalho
de rampas).
4 – 180 ORIGINAL
Para os saltos, importa procurar locais providos de obstáculos
naturais tais como troncos de árvore, pequenos tabiques, bancos,
etc.
4 – 181 ORIGINAL
Fig 4 - 170: Crosse Promenade – Esquema-Tipo
4 – 182 ORIGINAL
CORRER
TOCANDO CORRER
C/CALCANHARES ELEVANDO
NAS NÁDEGAS OS JOELHOS
“CORRER”
NO MESMO LUGAR
1 4
2 3
“SPRINTS”
ENTRE ÁRVORES
7
8
CAMBALHOTAS
5
6
9
11
12
10
SALTAR
AO “EIXO”
14
13
16
17
15
4 – 183 ORIGINAL
Fig 4 - 172: Crosse Promenade – II Fase – Trabalho Muscular
4 – 184 ORIGINAL
“BALANÇAR” OS BRAÇOS
ATÉ COMEÇAR A CORRER
1 2
9
7
4 – 185 ORIGINAL
f. Desportos (Desp)
(1) Finalidade
Os “Desportos” (Desp), pelas suas características altamente motivadoras,
constituem um excelente meio de ocupação dos tempos livres e de melhoria
e manutenção da condição física, visando, em especial, o desenvolvimento
da flexibilidade, da coordenação e da resistência, a par da melhoria das
funções cardíaca, circulatória e respiratória, para além de determinadas
capacidades psicológicas, com realce para o espírito de equipa.
(2) Organização
Na selecção dos Desportos a desenvolver, prioritariamente, nas diferentes
U/E/O, deve ter-se em atenção o sexo, escalão etário e número de
praticantes, bem como as infra-estruturas e equipamentos existentes.
Devem ser especialmente fomentadas as modalidades constantes do
calendário dos CDM.
(5) Execução
Tal como o início de qualquer actividade desportiva, a sessão deve ser
sempre precedida de uma fase de aquecimento, com uma duração nunca
inferior a 10 m, e terminar como uma fase de retorno à normalidade de
esquema semelhante á das restantes sessões de TF.
4 – 186 ORIGINAL
• Transporte de cargas
• Transposição de obstáculos
• Tracção e repulsão
• Contactos com o solo
• Saltos de viatura
• Exercícios de equilíbrio
• Jogos
• etc.
(2) Organização
– Local e materiais
A GAM deve realizar-se em locais onde estejam implantados ou sejam
préviamente colocados os obstáculos, aparelhos ou materiais necessários
à execução da respectiva ficha.
Sempre que os meios de tornem insuficientes em relação ao número
de Instruendos, estes devem ser divididos em 2 ou 3 grupos, sob o
comando de cada um dos elementos de EqInstr, efectuando-se posteriores
rotações entre eles.
– Disposição da classe
De um modo geral e em especial na “fase preparatória com arma” ou
nos exercícios exigindo maior controlo, em círculo(s) idêntico(s) ao(s)
referido(s) para a BASE; para os restantes (jogos, transposição de
obstáculos, etc.) a formação que melhor se adapte à execução dos
mesmos.
4 – 187 ORIGINAL
• Deve ser posto todo o cuidado na execução, por forma a obter-se o
máximo rendimento com o mínimo de risco, sendo a progressão garantida
pela própria sequência das fichas;
• Após cada exercício, segue-se um período de normalização, em marcha
lenta, sendo neste período que se deve fazer o ensino do exercício
seguinte e nunca com os Instruendos parados.
(5) Execução
(a) Fases da sessão
A GAM engloba três esquemas distintos, correspondentes às fases
(preparatória, fundamental e final) em que normalmente se divide
qualquer sessão de treino físico. Assim:
• Fase preparatória com arma
Esquema de aquecimento, com a duração de 10 m, destinado a
promover uma activação geral; trata-se de um esquema comum a
todas as sessões (excepto à GAM 9 que tem um esquema próprio,
distinto dos restantes), constituído por exercícios localizados com
arma;
• Fase fundamental
Esquema principal das sessões, com a duração de 35 m (excepto
a GAM 9), durante a qual são executados os exercícios chave,
normalmente distintos de sessão para sessão;
• Fase final
Esquema destinado à normalização (retorno à calma), com a duração
de 5 m.
4 – 188 ORIGINAL
(b) GAM/FASE PREPARATÓRIA COM ARMA (Prep c/Arm)...
(t: 10 m)
Fig 4 - 201
Fig 4 - 202
4 – 190 ORIGINAL
Obs.: • Expirar na flexão;
• Inspirar na extensão;
• Forçar a inspiração/expiração nas insistências;
• Não flectir as pernas nem os braços.
Após a última repetição, dar a voz de... “cessar... por salto, pernas
unidas, braços pendentes segurando a arma... em posição”.
Fig 4 - 203
Fig 4 - 204
4 – 191 ORIGINAL
• Mov: À voz de... “começar”:
Flexão lateral do tronco à esquerda (1); insistência (2);
retorno à PI (3); flexão lateral do tronco à direita (4);
insistência (5); retorno à PI (6)........... (6 ts).
(Executar 6 a 8 repetições)
Fig 4 - 205
Fig 4 - 206
Após a última repetição, dar a voz de... “cessar... por salto, pernas
unidas, braços pendentes segurando a arma... em posição”.
4 – 193 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 10: “CORRIDA”
À voz de: “Direita (esq)... volver; passo de corrida... marche”,
correr duas voltas.
O exercício termina à voz de “marcha lenta à vontade”.
NOTA IMPORTANTE:
(c) GAM/FICHA 1
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
4 – 194 ORIGINAL
Obs.: Este exercício deve igualmente executar-se sempre que
no decorrer da sessão o Instrutor verifique que se torna
necessário reactivar o entusiasmo e a vivacidade dos
Instruendos.
Fig 4 - 207
4 – 195 ORIGINAL
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade”, retomando os Instruendos a formação em círculo,
durante a qual se procede ao ensino do exercício seguinte.
Fig 4 - 208
4 – 196 ORIGINAL
• 3.ª Fase – No fim do movimento, levantar-se com o
pé dir (esq) à frente do esq (dir). Ao enrolar,
deve puxar-se o calcanhar do pé dir (esq)
para junto do nadegueiro.
• Execução:
À voz de “enrolamento em frente... marche” os Instruendos
executam 6 repetições sobre o braço da sua preferência.
Fig 4 - 209
4 – 198 ORIGINAL
• TRANSPOSIÇÃO DA PALIÇADA
• Execução
• Chamada a um pé:
Efectuar a corrida de balanço, fazer a chamada a um pé
e apoiar o outro na paliçada pela zona plantar anterior, ao
mesmo tempo que as mãos agarram o bordo superior da
paliçada, ajudando a elevar o corpo até assentar a cintura
no referido bordo.
Posteriormente, apoiar as mãos na parte posterior do
obstáculo (sobre a barra-travessa) e, simultaneamente,
mergulhar a cabeça e o tronco para a frente de forma a
desequilibrar o corpo e facilitar a passagem das pernas
(unidas) para o outro lado da paliçada.
• Chamada a pés juntos:
Em alternativa, a chamada pode ser feita a pés juntos e,
agarrando o bordo superior da paliçada com ambas as mãos,
elevar o corpo até à cintura; todo o restante movimento é
idêntico ao anterior.
• Normas de segurança
Verificar o estado da paliçada (solidez, existência de farpas,
etc.);
Alertar os Instruendos para o apoio correcto das mãos no
bordo superior da paliçada evitando que escorreguem para a
união entre duas travessas verticais, o que pode dar origem
a fractura do pulso, aquando da transposição das pernas por
cima do obstáculo;
Verificar os locais de chamada e recepção;
Começar por transpor a paliçada mais baixa;
Utilizar o Monitor ou o Auxiliar na ajuda aos executantes.
• TRANSPOSIÇÃO DO MURO
• Execução
Efectuar a corrida de balanço, fazer a chamada a um pé,
atirando com a outra perna estendida para a frente, passando-
-a por cima do muro (técnica de passagem de barreiras) e
executando a recepção com o pé com que primeiro passou o
muro, por forma a não interromper a corrida.
Contudo, se o executante tiver dificuldade em executar a
recepção a um só pé, pode, numa primeira fase de adaptação,
executá-la com os dois pés.
4 – 199 ORIGINAL
• Normas de Segurança
Começar pelo muro mais baixo;
Utilizar o Monitor ou o Auxiliar na ajuda aos executantes.
(d) GAM/FICHA 2
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
• Aparelhos, obstáculos e materiais necessários
• Apito;
• Relógio (cronómetro);
• Cordas verticais (no pórtico);
• Muro, Banqueta ou Plataforma para salto em profundidade,
com 2 mts;
• Trave de Equilíbrio/Pista Internacional.
• Execução (fase fundamental)
– EXERCÍCIO N.º 1: “CORRIDA COM VARIANTES”
À voz de “passo de corrida... marche”, os Instruendos correm
durante duas a três voltas, com alternâncias de sentido executadas
à voz de “meia volta... volver”;
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade” durante a qual é explicado o exercício seguinte:
• “CORRIDA FLECTIDA...COMEÇAR”
À voz, os Instruendos correm com o tronco flectido, olhando
para a frente (não para o chão) durante 1/4 de volta, terminando
o exercício à voz de “corrida normal... começar”;
Com os Instruendos sempre em passo de corrida, efectuar 5 ou
6 repetições da corrida flectida intercaladas com corrida normal
com mudança de sentido à voz de “meia volta... volver” após
o que o Instrutor, de forma repentina (sem voz de advertência)
e enérgica, comanda a série de exercícios que se segue.
4 – 200 ORIGINAL
• “DEITAR... LEVANTAR”
Durante a corrida e à voz de “deitar”, os Instruendos deitam-
-se no solo com as mãos debaixo dos ombros, de forma repentina
e sem preocupação de “escolher terreno”;
À voz de “levantar”, os Instruendos levantam-se e continuam
a correr no mesmo sentido;
Repetir o exercício 3 ou 4 vezes, em duas voltas.
• “DISPERSAR”... “ABRIGAR”
À voz, os Instruendos saem do(s) círculo(s) procurando abrigar-
-se em qualquer local, o mais rapidamente possível;
Para o efeito, o Instrutor conta até 5, arrastando a contagem por
forma a permitir a execução completa da ordem dada. Após
uma pequena pausa, dá a voz:
Fig 4 - 210
4 – 201 ORIGINAL
Os pares dirigem-se então em direcção a uma linha a 50 mts,
percorrendo os primeiros 25 mts em “marcha” e os 25 mts
seguintes em “corrida”; chegados à “meta”, trocam de posições
e percorrem o trajecto inverso, repetindo as mesmas formas de
deslocamento;
As mudanças de “marcha” para “corrida” é feita “à voz” ou a
“sinal de apito”.
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade”, retomando os Instruendos a formatura em círculo.
O Instrutor indica o exercício seguinte, chamando mais uma vez
a atenção para os pormenores de execução, enquanto o Monitor e
o Auxiliar o exemplificam.
4 – 202 ORIGINAL
pés; por extensão de pernas, empurrar o corpo para cima encos-
tando-o à corda e deslocar as mãos por braçadas até os braços
ficarem estendidos; para descer, proceder de forma inversa.
Fig 4 - 211
• TÉCNICA B
4 – 203 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 6: “O DRAGÃO” (JOGO N.º 27)
Uma vez terminado o jogo, o Instrutor dá a voz de “marcha lenta
à vontade”.
Os Instruendos dirigem-se para os obstáculos a seguir referidos.
Fig 4 - 213
4 – 204 ORIGINAL
(e) GAM/FICHA 3
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
• Aparelhos, obstáculos e materiais necessários
• Apito;
• Relógio (cronómetro);
• Paredes irregulares;
• Pista de obstáculos de 200 mts.
• Execução (fase fundamental)
– EXERCÍCIO N.º 1: “CORRIDA COM VARIANTES”
• “DEITAR/LEVANTAR”
Ver GAM 1 (Exercício n.º 1).
Os Instruendos continuam a correr.
• “CORRIDA AO PÉ COXINHO”
Fig 4 - 214
4 – 205 ORIGINAL
• “CORRIDA COM ROTAÇÕES”
Fig 4 - 215
4 – 206 ORIGINAL
Colocar os Instruendos, frente a frente, com os ajudantes (“feri-
dos”) de pernas ligeiramente afastadas;
Fig 4 - 216
4 – 207 ORIGINAL
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade” durante a qual é indicado o exercício seguinte,
após o que o Instrutor organiza o Pelotão/Escola para a sua execução.
Fig 4 - 217
4 – 208 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 6: “RASTEJAR VENTRAL”
À voz de... “rastejar ventral... em posição... começar”, os
Instruendos tomam a PI e começam o exercício:
Fig 4 - 218
• TRANSPOSIÇÃO DA VALA
• Execução
Após a corrida de balanço, fazer a chamada a um pé saltando
para a frente e para o ar. A recepção é realizada com um só
pé continuando a corrida, ou, numa primeira fase e no caso
4 – 209 ORIGINAL
de o executante denotar dificuldade, efectuar a recepção com
os dois pés;
Correr com a máxima velocidade; não travar a corrida nos
últimos passos antes da chamada.
• Normas de Segurança
Verificar préviamente o estado da pista nos locais da chamada
e da recepção.
Começar pela vala mais curta até que os Instruendos adquiram
a técnica de transposição. Uma vez esta adquirida, passar à
vala maior.
Utilizar, do lado da recepção, o Monitor e o Auxiliar na ajuda
aos executantes.
• PASSAGEM DA REDE
Rastejar sob a rede utilizando, para o efeito, a técnica adquirida
na execução do exercício n.º 6.
• PASSAGEM DA DUPLA BARRA
Transpor por saltos ou com apoio livre nas barras, tocando
obrigatoriamente o solo entre elas.
• POLDRAS
Passar sobre as poldras (sem pisar o solo entre elas), à escolha,
apenas com a obrigatoriedade de tocar na primeira e na última.
O Instruendo deve começar por pisar um maior número de poldras
para, à medida que fôr melhorando a técnica, reduzir o número
de poldras em que toca às duas obrigatórias.
(f) GAM/FICHA 4
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
• Aparelhos, obstáculos e materiais necessários
• Apito;
• Relógio (cronómetro);
• Cunhetes (com cerca de 10 Kg);
• Muro de Assalto/Pista Internacional;
• Pista de obstáculos de 200 mts.
• Execução (fase fundamental)
– EXERCÍCIO N.º 1: “CORRIDA COM VARIANTES”
À voz de... “passo de corrida ... marche” os Instruendos correm
em círculo, com alternâncias de sentido executadas à voz de...
4 – 210 ORIGINAL
“meia volta... volver”, intercalando a corrida com as seguintes
variantes, executadas “à voz” ou a “sinal de apito”:
• “Deitar... levantar”;
• “Corrida para a retaguarda”, sem olhar para trás;
• “Corrida com rotações”;
• “Corrida flectida”;
• “Marcha lenta à vontade”, após a qual o Instrutor organiza o
Pelotão/Escola para a execução do exercício n.º 2.
Fig 4 - 219
4 – 211 ORIGINAL
Por fim, passar com a perna que efectuou o ataque à parede (muro)
entre esta e a outra perna, saltando para o chão.
• BARRA FIXA
Subir pelo estribo e progredir em suspensão até ao fim da barra,
tocando obrigatoriamente na sua extremidade saliente, após o
que salta para o chão.
• PONTE
Passar sobre o tronco, primeiro a passo e depois em corrida.
• CIBAIXO
Passar por cima das barras altas e por baixo das barras baixas,
com apoio livre nas barras e no solo.
• TRAVESSAS
Transpôr com apoio obrigatório no solo entre cada travessa
(saltar cada travessa).
• DEGRAUS
Transpôr com apoio dos pés (ou com apoio livre), não podendo
tocar o solo entre as traves.
(g) GAM/FICHA 5
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
4 – 212 ORIGINAL
• Aparelhos, obstáculos e materiais necessários
• Apito;
• Relógio (cronómetro);
• Mesa Irlandesa/Pista internacional;
• Pista de obstáculos de 200 mts.
• Execução (fase fundamental)
– EXERCÍCIO N.º 1: “CORRIDA COM VARIANTES”
À voz de... “passo de corrida... marche”, os Instruendos correm
em círculo, com alternâncias de sentido executadas à voz de...
“meia volta... volver”, intercalando a corrida com as seguintes
variantes, executadas “à voz” ou a “sinal de apito”:
• “Deitar... levantar”;
• “Dispersar... abrigar... reunião”;
• “Corrida em zig-zag” (até ao Instrutor);
• “Marcha lenta à vontade”;
• “Corrida para a rectaguarda”;
• “Deitar de costas... reunião”;
• “Marcha lenta à vontade”, retomando, então, os Instruendos
a formatura em círculo, durante a qual o Instrutor explica o
exercício seguinte, enquanto o Monitor e o Auxiliar o
exemplificam.
Fig 4 - 220
4 – 213 ORIGINAL
Deixar-se cair para a rectaguarda, enrolando as costas
no solo, com braços estendidos à altura dos ombros,
palmas das mãos no solo, e, inclinando a cabeça para
um dos ombros (queixo junto ao peito), fazer passar as
pernas sobre o outro ombro (2);
Após enrolar completamente, levantar-se, terminando
na PI (3) ..........(3 ts).
Obs.: Enrolar, saindo sobre o ombro contrário ao da inclinação
da cabeça.
Executar o exercício, primeiro parado e depois em movimento.
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de
“marcha lenta à vontade”, durante a qual explica o exercício
seguinte enquanto o Monitor e o Auxiliar o exemplificam.
Fig 4 - 221
4 – 214 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 4: “MESA IRLANDESA (PISTA INTERNA-
CIONAL)”
Fig 4 - 222
(h) GAM/FICHA 6
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
4 – 215 ORIGINAL
• Aparelhos, obstáculos e materiais necessários
• Apito;
• Relógio (cronómetro);
• Cordas verticais;
• Pórtico;
• Pista de obstáculos de 200 mts;
• Lonas circulares.
• Execução (fase fundamental)
Fig 4 - 223
4 – 216 ORIGINAL
a cabeça entre as pernas dos “feridos”, levantam-nos e transpor-
tam--nos, como indica a figura, transpondo o obstáculo n.º 11
(TRA-VESSAS) da Pista de Obstáculos de 200 mts.
Alternar os “feridos” com os transportadores.
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade”, retomando os Instruendos a formatura em círculo,
durante a qual o Instrutor explica o exercício seguinte, enquanto
o Monitor e o Auxiliar o exemplificam.
Fig 4 - 224
4 – 217 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 4: “O TORNEIO” (JOGO N.º 23)
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade” dirigindo-se os Instruendos para junto do Pórtico.
(i) GAM/FICHA 7
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
Fig 4 - 225
4 – 219 ORIGINAL
As mudanças de “marcha lenta” a “corrida lenta” e desta a
“corrida rápida” são feitas “à voz” ou “a sinal de apito”.
Fig 4 - 226
4 – 220 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 6: “ESTAFETA DO TÚNEL” (JOGO N.º 13)
Uma vez terminado o exercício, o Instrutor dá a voz de “marcha
lenta à vontade”, dirigindo-se os Instruendos para junto dos
obstáculos que constituem o exercício n.º 7.
(j) GAM/FICHA 8
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m) (execução, em tempo, da
Pista de obstáculos de
200 mts)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
4 – 221 ORIGINAL
como treino dos Instruendos (e da própria EqInstr), com vista
a obterem-se os melhores resultados possíveis no referido
Controlo 2.
Contudo, para que se possa atingir essa finalidade, a sessão
deve ser preparada, organizada e executada com rigor, como se
duma prova de controlo se tratasse.
• Execução
– No início da sessão, e antes da fase de aquecimento
(preparatória), o Instrutor, perante os Instruendos e elementos
da EqInstr deve:
• Relembrar a forma correcta de transposição dos obstáculos;
• Referir que os obstáculos devem, obrigatoriamente, ser
transpostos à primeira tentativa, devendo os Instruendos
que falharem um obstáculo passar imediatamente ao
seguinte;
4 – 222 ORIGINAL
• Referir que por cada obstáculo falhado ou incorrectamente
transposto o executante tem 20 s de penalização;
• Indicar a zona onde os Instruendos se devem manter em
aquecimento antes de entrarem na pista e para onde se
devem dirigir após a sua execução;
• Dar as últimas instruções aos elementos da EqInstr.
– Após a fase de aquecimento, o Instrutor vai chamando os
Instruendos um a um, pela ordem indicada na relação, os
quais se devem dirigir imediatamente para a linha de partida
para iniciar a prova, enquanto o que se lhe segue se prepara
para entrar na pista quando for anunciado o seu nome.
– Em pista só podem estar, no máximo, e em simultâneo, dois
Instruendos e, mesmo assim, desfasados; para o efeito, só
deve ser dada ordem de partida a um executante quando o
que o antecedeu atingir a Barra Fixa (obstáculo n.º 8).
– Como entre o final da fase de aquecimento e o início da
execução da pista medeia algum tempo, os Instruendos (com
excepção do que vai iniciar a prova) devem continuar o
aquecimento no local previamente designado para o efeito,
sob a orientação do Monitor.
– As partidas são dadas pelo Controlador munido de bandeirola
e dando, sucessivamente, as vozes de... “pronto” (Instruendo
imóvel na linha de partida)... “larga” (simultaneamente com
o abaixamento da bandeirola e início do funcionamento dos
cronómetros).
– O Instrutor, o Controlador e o Anotador, munidos de
cronómetros (um por cada Instruendo em pista) devem estar
com atenção ao sinal da bandeirola, pondo-os a funcionar
em simultâneo com o início do movimento de abaixamento
daquela.
O tempo total, registado no impresso, é o tempo registado
pelo cronómetro do Instrutor (os do Controlador e Anotador
servem, por esta ordem, de cronometragens suplentes),
acrescido do tempo total das penalizações.
– As informações de “obstáculos falhados” são fornecidas
oralmente pelos respectivos controladores ao anotador colocado
na linha de chegada.
– Após a execução da Pista de Obstáculos, os Instruendos
dirigem-se para o local onde efectuaram o aquecimento e
apresentam-se ao Monitor; este, enquanto orienta a actividade
4 – 223 ORIGINAL
dos Instruendos que se preparam para entrar na pista, regula
no mesmo local a actividade daqueles que a vão completando.
Estes últimos, depois de um período de recuperação, de duração
variável com o seu grau de fadiga, matêm-se ocupados com
a execução de jogos, até que todos os seus camaradas
completem a prova.
(k) GAM/FICHA 9
• Duração (t: 100 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (aquecimento específico)
• Fase fundamental ...........(t: 85 m) (lançamentos)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
• Finalidade
Esta sessão visa aperfeiçoar a técnica de lançamento de granadas
e, ao mesmo tempo, de treino para o Pentatlo Militar.
• Organização
• Local e materiais
– Dada a escassez de tempo disponível, devem utilizar-se duas
ou três zonas de lançamento;
– Nas zonas de lançamento, as marcações no solo (círculos
com 4 metros de diâmetro e sectores de lançamento com
36º) são feitas sem preocupação de rigor;
– Os centros dos círculos podem ser assinalados por estacas
caiadas ou bandeirolas;
– O parapeito (muro) referido no Manual pode ser substituído
por um plinto;
4 – 224 ORIGINAL
– Os meios referidos no início da ficha são os considerados
mínimos para a execução da “fase fundamental” da sessão;
– O tempo previsto para os lançamentos (85 m) foi calculado
com base nos seguintes elementos:
• N.º de Instruendos por Pelotão/Escola: 36;
• Pelotão/Escola repartido por 2 ou 3 zonas de lançamento;
• N.º de granadas em cada zona: 11 a 19 (3 para o alcance;
8 a 16 para a precisão);
• N.º de bandeirolas para assinalar os lançamentos: 2 ou 3
(conforme utilizem 2 ou 3 zonas);
• 1 bandeirola (estaca) para assinalar o centro de cada círculo.
– Para obviar à escassez de meios e de tempo disponíveis, deve
proceder-se às alterações do programa horário que permitam
os necessários desfasamentos entre Pelotões/Escolas; torna-
-se igualmente necessário planear e preparar cuidadosamente
a sessão.
• Disposição da classe
– A “fase preparatória” e a “fase final”, tal como nas restantes
sessões de GAM, são ministradas ao Pelotão/Escola em
conjunto;
– Na “fase fundamental”, os lançamentos, os Instruendos são
divididos em dois ou três grupos (de acordo com o número
de zonas a utilizar), cada um deles sob o comando de um
elemento da EqInstr.
• Pessoal e funções
Para além do Instrutor que dirige a sessão, tornam-se necessários,
em cada zona de lançamento, um Monitor para o comando do
grupo e um Auxiliar com funções de marcador.
Por isso, também para esta sessão se torna indispensável reforçar
a EqInstr.
4 – 225 ORIGINAL
• A ordem para início dos lançamentos deve ser comandada “à
voz” ou “a apito”, depois de se verificar que a área está livre;
• Após a execução de cada série de lançamentos, deve-se ordenar
aos Instruendos a recolha das granadas que devem ser colocadas
(não atiradas), nas caixas existentes para o efeito;
• No caso de se utilizar mais do que uma zona de lançamento,
estas devem ser suficientemente afastadas, por forma a garantir-
-se a segurança dos Instruendos.
• Execução
• Fase preparatória específica
– Uma vez que o lançamento de granadas solicita de forma
intensa as articulações do cotovelo e da cintura escapular,
torna-se necessário um aquecimento específico que garanta
uma adequada preparação daquelas articulações. Daí as
alterações introduzidas na fase preparatória comum às
restantes sessões.
Para o efeito, executar sucessivamente, e da forma descrita
na “Preparatória com Arma”, os seguintes exercícios:
• “CORRIDA” (3 a 4 voltas);
• “MARCHA LENTA À VONTADE” (uma volta)
voltados ao centro;
• “FLEXÃO-EXTENSÃO DO TRONCO NO SENTIDO
ANTERO-POSTERIOR” (6 a 8 repetições);
• “FLEXÃO LATERAL DO TRONCO” (6 a 8 repetições);
• “TORÇÃO DO TRONCO À ESQUERDA E À
DIREITA” (6 a 8 repetições).
4 – 226 ORIGINAL
pelas zonas de lançamento que lhes foram previamente
indicadas.
Fig 4 - 227
4 – 227 ORIGINAL
formando um ângulo cerca de 90º com o antebraço,
mão direita segurando a granada, por forma a que
o braço, no acto de lançamento, descreva um arco
de círculo num plano vertical tangente à orelha.
4 – 228 ORIGINAL
• Reduzir ao mínimo o tempo gasto no cálculo das
pontuações obtidas na precisão ou na medição das
distâncias alcançadas. Se necessário, fornecer ao
Instruendo apenas uma informação aproximada.
(l) GAM/FICHA 10
• Duração (t: 50 m)
• Fase preparatória ............(t: 10 m) (fase preparatória com arma)
• Fase fundamental ...........(t: 35 m)
• Fase final ........................(t: 5 m) (comum a todas as sessões)
• Local e Materiais
• Área com espaço necessário ao desenrolar do exercício de
embarque e desembarque de viaturas. O piso deve ser liso sem
buracos ou pedras salientes;
• Apito;
• Viaturas tipo Unimog, sem taipais e com banco central (duas
viaturas por Pelotão/Escola) ou tipo Camioneta, com taipais e
sem bancos (uma viatura por Pelotão/Escola).
• Finalidade
Esta sessão visa aperfeiçoar a técnica de embarque e desembarque
em viatura, parada ou em movimento, essencial em múltiplas
situações de combate, nomeadamente nas do tipo emboscada.
4 – 229 ORIGINAL
– EXERCÍCIO N.º 2: “EMBARQUE E DESEMBARQUE
EM VIATURAS”
• Viatura tipo Unimog
• EMBARQUE
• Viatura Parada
O embarque faz-se lateralmente ou pela rectaguarda, neste
caso por meio de um salto, ficando o Instruendo sentado
na viatura e ocupando, em seguida, o seu lugar no banco.
• Viatura em Andamento
O embarque é sempre feito pela rectaguarda. Os Instruendos,
correndo atrás da viatura, apoiam uma das mãos nesta (se
possível agarrando o banco com a outra mão e, por meio
de um salto, ficam sentados, ocupando em seguida a sua
posição no banco.
Nota: Se o Instruendo for armado, coloca primeiro a arma
na plataforma da viatura, subindo depois, por meio
de um salto, como já referido. Começar por fazer
o exercício com os Instruendos desarmados e só
depois destes adquirirem “à vontade” repeti-lo com
os Instruendos armados.
• DESEMBARQUE
• Viatura parada
É feito por meio de um salto. O Instrutor, ao explicar o
exercício, deve chamar a especial atenção para o pé da
chamada, a rotação no ar, a queda no solo e os enrolamentos
a fazer, enquanto o Monitor ou o Auxiliar o exemplificam.
Os Instruendos executam, no mínimo, 4 saltos (2 para
cada lado).
Nota: Se for armado, a arma é transportada em “alto
arma”.
• Viatura em andamento
O desembarque é feito por meio de um salto devendo ter-
-se em atenção os seguintes pontos:
– A chamada é sempre feita com o pé afastado do bordo
da plataforma da viatura;
– Deve saltar-se para longe da viatura, rodando no ar por
forma a chegar ao solo voltado para a frente da mesma;
– A queda é sobre a ponta dos pés com inclinação do
corpo e projecção dos braços para a frente, fazendo
enrolamento no solo, no sentido da queda, em caso de
desequilíbrio;
4 – 230 ORIGINAL
– No salto em movimento é indispensável aumentar a
inclinação do corpo para a frente, para contrariar a
acção da inércia.
Fig 4 - 228
• Viatura em andamento
O desembarque é feito por meio de salto conforme já
indicado para a viatura parada, devendo os Instruendos
correr com a máxima velocidade (passada muito curta) ao
longo da caixa da viatura, e o salto ser feito bem para o
ar e para a frente. Ao chegar ao solo, enrolam para a
retaguarda, para amortecer a queda, e, assim, atenuar os
efeitos da inércia.
• NORMAS DE SEGURANÇA
– Executar os saltos em piso de terra batida, e com a viatura
em movimento rectilíneo;
– Iniciar o salto com a viatura a uma velocidade de cerca de
5km/h e, depois, aumentá-la gradualmente, de acordo com
a capacidade dos Instruendos, e no caso da camioneta, de
forma que ela não ultrapasse a velocidade máxima que o
comprimento da caixa permite que o Instruendo atinja na
corrida de balanço;
– Disciplinar o trajecto da viatura e o movimento dos
Instruendos no local, para se evitarem atropelamentos;
– Só depois de todos os Instruendos dominarem a técnica de
embarque e desembarque com a viatura parada é que se
deve passar à fase da viatura em movimento;
– De igual modo só se deve executar o exercício com os
Instruendos armados depois destes adquirirem “à vontade”
na execução desarmada;
– TER EM ATENÇÃO QUE O SALTO DE VIATURAS
È PERIGOSO. A QUEDA COM PANCADA DA NUCA
PODE SER FATAL.
4 – 232 ORIGINAL
PÓRTICO
30
7.5
80 7.5
o
55
m
1
5c
55
o
75 470 cm
m
5c
55
385
10
10
30
4 – 233 ORIGINAL
ts
3m
ts
3m
ts
3m
ts
3m
4 – 234 ORIGINAL
1,80 mts
1,50 mts
0,45 mts
1,15 mts
3 mts
0,90 mts
0,70 mts 0,20 mts
3 mts
0,66 mts
4 – 235 ORIGINAL
2,50 mts
4 – 236 ORIGINAL
Fig 4 - 237: Poldras
4 – 237 ORIGINAL
Fig 4 - 240: Cibaixo
4 – 238 ORIGINAL
mts
30.00 mts
35.00
20.00 mts
mts
20.00
4 – 239 ORIGINAL
b. Marcha e Corrida (MARCOR)
(1) Finalidade
A Marcha e Corrida (MARCOR) compreende a execução alternada de
períodos de Marcha e Corrida e tem por objectivo o desenvolvimento da
capacidade geral de resistência e a força do trem inferior, a par de outras
qualidades, tais como o espírito de equipa, o espírito de sacrifício e a
disciplina.
(2) Organização
• Local e materiais
A MARCOR realiza-se em qualquer itinerário, de preferência com
marcações de referência das distâncias, em percurso fechado de ida e
volta.
Os elementos da EqInstr devem estar munidos de apito e cronómetro
(ou relógio).
• Disposição da classe
O deslocamento deve fazer-se em duas colunas, utilizando as bermas
do itinerário, e com os Instruendos menos resistentes à frente.
4 – 240 ORIGINAL
– Se o itinerário escolhido for a estrada, deve ser dado cumprimento às
determinações em vigor, no que se refere à segurança à frente e à
retaguarda, e serem feitas as recomendações que tal situação impõe;
– O percurso deve ser préviamente reconhecido;
– Devem ser nomeados 4 balizadores munidos de coletes de sinalização,
dois para a frente e dois para a rectaguarda da coluna, destacados
desta cerca de 30 mts;
– Deve igualmente prever-se a utilização de uma viatura de apoio (vulgo
“carro vassoura”).
(5) Execução
Em princípio, os períodos de marcha e corrida, cerca de 200 e 400 mts,
respectivamente, devem ter uma duração idêntica (aproximadamente 2 m).
Contudo, o comprimento de cada fracção do trajecto, a forma de
deslocamento (Marcha ou Corrida) adoptado em cada um deles, bem
com a velocidade com que devem ser percorridos, dependem de um
conjunto de factores, tais como:
• Duração da sessão;
• Perfil do terreno;
• Grau de fadiga dos Instruendos;
• Temperatura ambiente.
DIST. TEMPO
SESSÕES OBSERVAÇÕES
(Km) (min)
MARCOR 1 a) 2 30'
MARCOR 2 3 25'
MARCOR 3 4 30'
MARCOR 4 5 35'
MARCOR 5 6 45'
a) A Sessão inclui, 10' de informação sobre
MARCOR 6 7 50' normas de segurança e outros pontos
MARCOR 7 8 60' importantes.
MARCOR 8 9 65'
MARCOR 9 10 75'
MARCOR 10 11 80'
MARCOR 11 12 90'
MARCOR 12 14 115
4 – 241 ORIGINAL
c. Marcha Forçada (MARFOR)
(1) Finalidade
(2) Organização
• Local e materiais
A MARFOR realiza-se em qualquer itinerário, de preferência com
marcações de referência das distâncias, em percurso fechado de ida
volta.
Os elementos da EqInstr devem estar munidos de apito e cronómetro
(relógio).
• Disposição da classe
4 – 242 ORIGINAL
– Começar em ritmo lento e acelerar, progressivamente, a partir do
1.º Km;
– Adaptar a velocidade de progressão e a duração da sessão ao perfil
do terreno e ao grau de fadiga dos Instruendos;
– Antes da sessão, chamar a atenção dos Instruendos para os seguintes
aspectos:
– Evitar correr para chegar à frente;
– Não deixar nunca uma distância superior a 1mt do camarada da
frente;
– Evitar contracções;
– Não levantar muito os pés do solo e lançá-los sempre para a
frente, na direcção do deslocamento;
– Impulsionar a marcha com oscilação antero-posterior dos braços,
descontraídos, alternando com o movimento de ancas, de forma a
dar maior amplitude à passada;
– Manter o tronco ligeiramente inclinado para a frente;
– Mudar a arma de ombro apenas quando for determinado;
– Coordenar a respiração com a passada, com expirações profundas
de 4 em 4 passadas.
4 – 243 ORIGINAL
• Execução
As sessões terão um tempo de duração variável, de acordo com o
Quadro 4 - 21, elaborado com base num valor da velocidade média de
progressão situado entre os 6km e os 7km/h:
MARFOR 1 5 50 S/Carga
MARFOR 2 6 55 S/Carga
MARFOR 3 7 65 5
MARFOR 4 8 70 5
MARFOR 5 9 75 5
MARFOR 6 10 85 10
MARFOR 7 11 95 10
MARFOR 8 12 105 10
MARFOR 9 13 115 10
MARFOR 10 14 125 10
(1) Finalidade
Os Percursos de Aplicação Militar (PAM), constituem uma aplicação
prática da técnica e conhecimentos adquiridos nas sessões de EFM ou
noutras instruções (tiro, armamento, táctica, sapadores, etc), podendo
servir, igualmente, para pôr à prova determinadas qualidades psicomotoras
dos Instruendos, ou, pura e simplesmente, como forma de treino e avaliação
da prontidão para o combate.
(2) Organização
– Os percursos têm uma extensão e organização variáveis com os objectivos
a atingir. Assim, podemos integrar na sua estrutura várias componentes:
• Componente de EFM baseada, exclusivamente, em técnicas e métodos
de EFM (marcor, técnicas de transposição de obstáculos e vãos,
técnicas de deslocamento, saltos, contactos com o solo, equilíbrio
elevado, lançamentos, etc);
• Componente de Combate através da introdução de situações e
exercícios práticos no âmbito das outras instruções (táctica, tiro,
armamento, explosivos, etc);
4 – 244 ORIGINAL
• Componente de Precisão com vista a treinar e testar a capacidade
dos Instruendos em percorrer determinadas distâncias num tempo
pré-determinado;
• Componente de Orientação para treino dos vários processos de
orientação;
• Componente de Evasão procurando reconstituir, tanto quanto possível,
as dificuldades dum prisioneiro que se evade do território inimigo.
(3) Execução
– Um esquema possível, incluindo as componentes atrás referidas, pode
obedecer à seguinte estrutura:
• Fase Preparatória ...............(t: 10 m) (a específica da GAM 9);
• Fase Fundamental ...............(t: variável, em função da natureza do
percurso);
• Fase Final .............................(t: 5 m) (comum a todas as sessões).
• Lançamento de Granadas
Os Instruendos executam lançamentos em alcance e precisão nos
moldes indicados na GAM 9.
• Trajecto de Obstáculos
Constituído, de preferência, por obstáculo que não constem da Pista
de Obstáculos de 200 mts e que impliquem a utilização das técnicas
de transposição ensinadas. Os Instruendos são classificados pelo
4 – 245 ORIGINAL
tempo gasto nesse trajecto e (ou) pela execução técnica da transposição
dos obstáculos, avaliada por controlador.
• Orientação
Num terreno, de preferência com vegetação densa e sem pontos de
referência visíveis, e numa distância variável com o tempo disponível,
os Instruendos testam as suas capacidades de orientação pela bússola
(seguindo um rumo ou azimute previamente estabelecido) ou pela
carta (devendo os Instruendos atingir um ponto determinado pelas
suas coordenadas ou marcado na carta). O trajecto exige a passagem
pelos diversos Postos de Controlo, e os Instruendos são classificados
de acordo com o tempo gasto em percorrê-lo.
• Armamento
Local do percurso em que os Instruendos respondem a determinadas
questões teóricas e realizam operações de montagem de diferentes
tipos de armas;
Esta prova deve ser incluída na parte final do percurso, quando os
Instruendos já atingiram um determinado grau de fadiga, com vista
a testar os seus conhecimentos sobre a matéria e pôr à prova as suas
faculdades de raciocínio em condições de elevado “stress”.
• Resistência
Em estrada ou num itinerário devidamente balizado, os Instruendos
percorrem determinada distância em tempo.
4 – 246 ORIGINAL
Quadro 4 - 22: Esquema-tipo de Percurso de Aplicação Militar (PAM)
4 – 247 ORIGINAL
405. Preparação Física Geral (PFG)
a. Finalidade
Com base na panóplia de exercícios incluídos do presente Capítulo, devidamente
seleccionados, encadeados e doseados, estruturaram-se alguns esquemas-tipo
de aplicação nas mais variadas situações (cursos, formação contínua, instrução
operacional, etc), visando, por um lado, o desenvolvimento e/ou a manutenção,
de uma forma geral, de capacidades anteriormente adquiridas e, por outro,
diversificar as sessões de TF, tornando-as, por esse facto, mais motivadoras.
b. Organização
• Local e materiais
Variáveis, em função dos exercícios que os integram.
• Uniforme
Uniforme de Ginástica
• Disposição da classe
A classe adoptará o dispositivo mais aconselhado para cada caso, em função
do número de Instruendos, área disponível e tipo de exercícios.
c. Esquemas-tipo
– Os esquemas, designados pela sigla PFG (Preparação Física Geral) seguida
da respectiva Ficha numerada, integram um conjunto de exercícios repartidos
pelas fases comuns a qualquer sessão de TF (preparatória, fundamental e
final);
– Os exercícios foram numerados de acordo com a ordem sequencial com
que aparecem no respectivo esquema, e identificados pela designação e
número de referência, tal como aparecem descritos no reportório da respectiva
família em que estão inseridos;
– Nos referidos esquemas, constam, igualmente, os tempos parcelares de
cada exercício, de cada fase e o tempo total da sessão;
– Com base na gama variada de exercícios incluídos no presente Capítulo,
outros arranjos se tornam possíveis, função do objectivo que se pretende
atingir com a sua aplicação.
4 – 248 ORIGINAL
– Esquema: PFG/Ficha 1
4 – 249 ORIGINAL
– Esquema: PFG/Ficha 2
12 “PASSAGEM BMED. P/CIM. CB. ALTE. P/ETR. PR.” (EXR. N.º 123) 90 s -
4 – 250 ORIGINAL
– Esquema: PFG/Ficha 3
8 “GR. CÍRCD. SIMLT. BR. E/TRN. ART. O. C/BMAD. ” (EXR. N.º 141) 60 s -
13 “LÇ. BMED. P/CIM. CB. P/FL./EXT. TR. ST. ANT. POST.” (EXR. N.º 121) 120 s -
4 – 251 ORIGINAL
406. Fase Final (FINAL)
a. Finalidade
A Fase Final (FINAL) constitui a terceira parte de qualquer sessão de TF, e
mais não é do que o retorno à calma, ou seja, a normalização dos sistemas
nervoso, circulatório, respiratório e muscular, excitados duma forma mais ou
menos intensa nas fases anteriores da sessão (Preparatória e Fundamental).
b. Organização
– Local
O mesmo da sessão em que se integra.
– Uniforme
O mesmo da sessão em que se integra.
– Disposição da classe
Por norma, em círculo, guardando-se um intervalo aproximado de dois
passos entre os homens.
– Duração
Por norma, 10% do tempo total da sessão.
4 – 252 ORIGINAL
e. Execução
(1) Generalidades
– O conteúdo desta fase deve ser à base de exercícios de efeito
essencialmente sedativo (calmantes, respiratórios e de relaxamento
muscular), de fácil execução e fraca intensidade, executados em cadência
lenta e de forma descontraída, para além de exercícios de alongamento;
– Recorre-se, normalmente, a exercícios de relaxamento, primeiro como
antídoto da excessiva contracção e rigidez musculares e, depois, como
preparação dos exercícios de alongamento;
– Quer os exercícios de relaxamento quer os de alongamento concorrem,
igualmente, para o desenvolvimento da sensibilidade muscular;
– Frequentemente, eles são igualmente utilizados noutras partes da sessão
(e não exclusivamente na FINAL) em especial após os exercícios de
maior intensidade, quando os músculos foram submetidos a grandes
esforços, o que torna absolutamente necessária uma boa irrigação dos
mesmos;
– Dada a diversidade de exercícios, esforços, grupos musculares solicitados
e objectivos que caracterizam as sessões de TF, não é possível estruturar
uma FINAL comum a todas elas;
– Assim, o “Esquema-tipo” que a seguir se apresenta, apenas a título de
exemplo, deverá ser adaptado em função da sessão em que se integra.
4 – 253 ORIGINAL
• Alto, voltados ao centro:
• “GRANDE FLEXÃO DO TRONCO EM FRENTE COM OS
BRAÇOS PENDENTES E DESCONTRAÍDOS”:
• Relaxar a musculatura dos braços.
4 – 254 ORIGINAL
Quadro 4 - 23: Esquema-tipo da Final
4 – 255 ORIGINAL
CAPÍTULO 5
PROGRAMAS DE EFM
501. Objectivos
a. Generalidades
Educar pressupõe, sempre, uma prévia definição de objectivos. Tais objectivos,
para além de claramente formulados, devem ser dados a conhecer aos
executantes, com a finalidade de os vincular à actividade a desenvolver.
No caso concreto dos programas de EFM, os referidos objectivos devem ser
estabelecidos em função das missões normalmente atribuídas a cada Unidade
e, consequentemente, da quota parte de responsabilidade e correspondentes
tarefas que cabem a cada um dos seus elementos, independentemente do
sexo. Isso não obsta a que na escolha dos exercícios mais apropriados à
obtenção dos objectivos propostos se deva ter sempre presente o dimorfismo
sexual dos Instruendos, evitando-se, nomeadamente, aqueles susceptíveis de
afectar a integridade física dos militares do sexo feminino.
b. Definição de objectivos
Para uma mais clara compreensão no que concerne à definição dos objectivos
da EFM, garantir a necessária harmonização da linguagem e possibilitar a
utilização, no seio do Exército, de conceitos comuns, transcrevemos, na íntegra,
o que sobre o assunto se encontra estabelecido no Regulamento Geral de
Instrução do Exército (RGIE), da responsabilidade do CmdInstrEx:
• Objectivos da Instrução
Afirmação que especifica exactamente o que um Instruendo/Aluno deverá
ser capaz de fazer ao fim de um dado período de instrução, em relação
a cada uma das áreas do seu futuro trabalho, para demonstrar que atingiu
a proficiência necessária para transitar da fase de instrução para o exercício
da função.
A finalidade dos objectivos de instrução é, assim, dar a conhecer, em
termos precisos e a quantos têm necessidade de o saber, todos os requisitos
da instrução.
5–1 ORIGINAL
A noção de objectivos de instrução é, consequentemente, genérica, englobante,
e deve ser tomada em sentido lato, integrando, em qualquer nível:
• Objectivos de Aprendizagem
Descrição do que o Instruendo/Aluno deve ser capaz de fazer no fim de
uma unidade lectiva ou de período de estudo. São orientados para o
processo de aprendizagem e normalmente descem a um maior grau de
precisão que os objectivos de habilitação.
Um exemplo de um objectivo deste tipo é o de “executar, correctamente,
o enrolamento em frente, no final da GAM/Ficha 1”.
502. Programas
a. Finalidade
Os Programas têm por finalidade, no caso concreto da EFM, planificar a
instrução, ou seja, distribuir as diferentes actividades que a constituem de
5–2 ORIGINAL
forma doseada e coordenada com as restantes matérias do curso em que se
integra, e de acordo com determinados princípios, com vista a atingirem-se
os objectivos propostos.
b. Vantagens do Programa
Do estabelecimento de um programa advêm as seguintes vantagens:
• Evita-se a rotina;
• Evita-se a improvisação;
• Ganha-se tempo;
• Garante-se racionalidade no trabalho, mesmo na ausência de um especia-
lista de EFM;
• Favorece-se a avaliação, ao estabelecerem-se, por meio de testes, objecti-
vos mensuráveis;
• Sistematiza-se a progressão.
c. Princípios de Programação
A sua elaboração obedece a determinados princípios, a saber:
• Unidade: Uma vez que o programa responde e persegue determinados
objectivos, cada fase da instrução, cada sessão e cada actividade, deve estar
vinculada às outras. O que se ensina hoje deverá estar relacionado com o
que se ensinou ontem e com o que se ensinará amanhã. Tal princípio não
rejeita, à priori, a possibilidade de se introduzirem, sempre que necessário,
variantes, com a condição destas não se afastarem dos objectivos propos-
tos;
• Continuidade: O programa deve constituir um processo contínuo, sem
saltos e sem hiatos;
• Flexibilidade: O programa deve ser elaborado de forma flexível para poder
dar resposta, sem sobressaltos, a alterações não previstas;
• Precisão: Cada programa deve enunciar de forma clara e precisa:
• Os objectivos;
• Os conteúdos (actividades) e respectivo doseamento (este ajustado ao
nível físico e etário dos executantes e, em determinados casos, ao sexo);
• O sistema de avaliação.
• Organização: A escolha das actividades a incluir nos programas deve ter
em conta os condicionamentos resultantes das infra-estruturas humanas e
materiais disponíveis; por outro lado, os programas devem ter em atenção
o período de digestão após as principais refeições, bem como possibilitar
aos Instruendos, após as sessões de TF, tomar banho e mudar de uniforme;
• Progressão: No início, as cargas devem ser moderadas. É possível passar
dum baixo nível, de aptidão física para um nível mais elevado, através
dum programa de progressão gradual;
5–3 ORIGINAL
• Sobrecarga: Para alcançar um nível desejado de aptidão física, as cargas
devem aumentar à medida que se processa a adaptação funcional do orga-
nismo;
• Totalidade: Um programa eficiente deve utilizar vários tipos de actividades
e prever o desenvolvimento de todas as capacidades;
• Variedade: Para se evitar a monotonia e tornar o programa mais atraente
e motivador, devem utilizar-se meios variados.
d. Componentes de um Programa
Um programa deve decompor-se em partes ou períodos para o tornar funcional.
Para cada uma delas, deverão estabelecer-se:
• Os objectivos de habilitação, os quais, como já se disse, correspondem
àquilo que se pretende atingir em cada parte, período ou módulo;
• Os objectivos de aprendizagem, seleccionados das actividades contempladas
no presente manual;
• A metodologia a utilizar (palestra, demonstração, simulação, etc.);
• Os meios necessários (humanos, materiais, infraestruturas, etc.);
• A avaliação do rendimento obtido, através do recurso a um conjunto de
actividades que serão desenvolvidas no Cap. 6.
5–4 ORIGINAL
predominantes (circulatórios, musculares, de coordenação, etc.), o qual ,
duma forma geral, é o representado no Figura 5 - 1 (referente a uma sessão
de 50 m);
o
açã
r den
coo
Exr rios
u lató
circ Exr Musculares
Exr
10 m 35 m 5m
Fig 5 - 1:
503. Execução
• Meios necessários;
• Avaliação;
• Programa-horário tipo.
5–6 ORIGINAL
– As sessões têm a duração de 50 m ou 100 m (ocupando 1 ou dois
tempos de instrução), de acordo com o tipo de actividades que as
integram;
– Por norma, não devem ser ministradas duas sessões no mesmo
dia; contudo, se isso tiver de acontecer, uma delas deve ter lugar
da parte da manhã e outra à tarde, ao mesmo tempo que se deve
evitar juntar, no mesmo dia, sessões de duração normal (50 m)
com sessões de duração superior;
– As sessões deverão ter lugar, preferencialmente, na parte da manhã.
A realizarem-se sessões à tarde, estas não poderão ter lugar sem
que tenham decorrido, no mínimo, 3 (três) horas após a segunda
refeição (almoço);
– No programa-horário devem ser previstos intervalos, após as sessões
de TF e antes do início da instrução seguinte, de duração tal que
permita aos Instruendos tomar banho;
– A realização das provas de Controlo constantes dos respectivos
programas, quando exijam mais de um dia para a sua execução,
terão de ser obrigatoriamente realizadas em dias sucessivos e
respeitando a ordem estabelecida;
– Quando ocorram feriados que obriguem a alterações no programa-
-horário, nomeadamente à necessidade de eliminação de uma sessão
(ou mais) de TF, esta deve incidir, preferencialmente, sobre fichas
repetitivas e não sobre aquelas que incluam exercícios (técnicas)
novos, a fim de não se interromper a necessária progressão;
– Quando houver deslocações para Carreiras de Tiro, locais onde
vão ter lugar exercícios de campo ou outras instruções no exterior
do Aquartelamento, e estiverem programadas sessões de TF para
esses dias, estas devem ser adequadas ao tipo de terreno em que
aquelas vão ter lugar.
5–7 ORIGINAL
– Abrange todos os militares (Oficiais, Sargentos ou Praças) que
não frequentem cursos para os quais tenham sido estabelecidos
programas de EFM próprios;
– Na elaboração dos respectivos programas (da responsabilidade
das U/E/O), deve fazer-se uso da maior flexibilidade possível por
forma a tirar o máximo partido das infraestruturas e meios (materiais
e humanos) existentes em cada caso;
– As sessões devem ter lugar dentro das horas normais de serviço,
preferencialmente na primeira metade do período matinal;
– As Praças devem realizar o TF preferencialmente enquadradas
nas respectivas subunidades operacionais ou de serviços, ou, como
recurso, em subunidades expressamente constituídas para o efeito;
– Para o restante pessoal, também em função dos meios e efectivos
existentes, a instrução de EFM poderá ser organizada ou não por
classes constituídas com base no escalão etário e nível de condição
física dos Instruendos.
Para os de idade superior a 35 anos deve optar-se, preferencialmente,
por um treino individualizado;
– Sendo conveniente que a instrução seja orientada por pessoal
especializado, a falta deste não pode constituir motivo para a sua
não realização;
– As Unidades de Forças Especiais devem ter uma sessão diária de
EFM;
O pessoal pertencente ao encargo operacional duma Unidade deve
ter um mínimo de quatro sessões semanais; o restante pessoal de
duas a três sessões por semana;
– Todos os militares que não atinjam a classificação de Suficiente
nas PAF (controlo 3), têm obrigatoriamente de ser sujeitos a um
programa especial de recuperação física, elaborado em conjunto
pelo Oficial de EFM e o Médico da U/E/O onde presta serviço.
5–8 ORIGINAL
b. Programa-horário tipo
(1) Generalidades
– Os programas-horário tipo, incluídos no presente parágrafo, destinam-
-se a servir de modelo aos respectivos Directores de Instrução, com
vista a facilitar a sua tarefa;
– Na IB e IC/1.ª Parte, o TF deverá ter lugar todos os dias de instrução,
inclusive nos períodos destinados a exercícios no campo, durante os quais
estão previstas sessões que não exijam meios especiais (CorCont e
Jogs etc);
– O controlo O deverá realizar-se no primeiro dia de instrução, após a
incorporação;
– Na IC/2.ª Parte, com duração até 9 semanas, o TF deverá, igualmente,
ter lugar todos os dias de instrução;
– A partir da 10.ª semana da IC/2.ª Parte, o TF passará a ter lugar
apenas em três dias semanais (preferencialmente em dias alternados),
com um programa mais flexível;
– Nalgumas sessões está prevista a atribuição de um tempo suplementar
para informação, organização do Pelotão/Escola em sub-grupos ou
para aprendizagem de um novo esquema;
– Também nalgumas sessões estão previstas actividades (à base de jo-
gos) para completar a respectiva carga horária;
– Há sessões que não têm expressa a Fase Final (FINAL) uma vez que
a própria ficha já a contempla (BASE 1, GAM, etc.);
– Nas sessões de MARCOR ou MARFOR que não tenham expressa-
mente previsto tempo para a Fase Final (FINAL), a normalização (re-
torno à calma) deve fazer-se no troço final do percurso, à base de
“marcha lenta à vontade”; os Instruendos, antes de destroçarem, de-
vem fazer alongamentos, especialmente do trem inferior;
– O programa da IB e IC/1.ª Parte é comum a todos os Cursos de
Formação (CFP, CFS, CFO ou CEFO);
– Na IC/2.ª Parte dos Cursos de Formação de Oficiais e Sargentos, bem
como no CPCAB, estão previstas sessões de prática pedagógica, tendo
em vista a eventual integração dos respectivos Instruendos nas EqInstr
de TF.
5–9 ORIGINAL
(b) Programação
• N.º de sessões ........................................... 23
• Carga horária total .................................... 1 450 m (24 h 10 m)
• Duração das sessões:
• 6 sessões de 100 m ............................. 600 m
• 17 sessões de 50 m ............................. 850 m
(b) Programação
• N.º de sessões ........................................... 20
• Carga horária total .................................... 1 100 m (18 h 20 m)
• Duração das sessões:
• 2 sessões de 100 m ............................. 200 m
• 18 sessão de 50 m ................................. 900 m
(b) Programação
• N.º de sessões ........................................... 45
• Carga horária total .................................... 2 600 m (43 h 20 m)
• Duração das sessões:
• 38 sessões de 50 m ............................. 1 900 m
• 7 sessões de 100 m ............................. 700 m
5 – 12 ORIGINAL
(d) Preparação pedagógica
– A preparação pedagógica inclui sessões de “Formação Pedagógica”
(FP) teóricas e teórico-práticas e de “Prática Pedagógica” (PP);
– Formação Pedagógica (FP)
• FP1: EFM conceitos gerais (sessão teórica);
• FP2: Capacidades a desenvolver (sessão teórica);
• FP3: Conjunto de sessões teórico-práticas dedicadas aos “Métodos
de Treino”. Nas sessões em que aparece a sigla “FP3” antece-
dendo um determinado método/técnica, nos primeiros minutos
serão abordados aspectos teóricos, tais como a finalidade do
método/técnica, organização da classe, normas gerais de comando
e normas de segurança, após o que se passará, de imediato, à
prática do referido método/técnica.
– Prática Pedagógica (PP)
• Em cada sessão serão nomeados Instruendos para funções de
Auxiliar;
• As sessões destinadas ao controlo destinam-se, apenas, a trans-
mitir conhecimentos teórico-práticos que preparem os Instruendos
para as funções que lhes competem como Auxiliares, e não
como avaliação.
(e) Programa-horário tipo
Anx D
5 – 13 ORIGINAL
(c) Actividades e respectiva carga horária
• Formação Pedagógica (FP) ...................................... 290 m
• Prática Pedagógica (PP) ........................................... 725 m
• Ginástica de Base (PP/BASE)............................. 100 m
• Corrida Contínua (PP/CorCont) .......................... 50 m
• Fartlek (PP/Fk) ..................................................... 45 m
• Treino em circuíto (PP/TC) ................................. 50 m
• Jogos (PP/Jgs) ...................................................... 65 m
• Ginástica de Aplicação Militar (PP/GAM) ........ 250 m
• Marcha e Corrida (PP/MARCOR) ...................... 35 m
• Marcha Forçada (PP/MARFOR) ......................... 50 m
• Preparação Física Geral (PP/PFG) ...................... 50 m
• Fase Final (PP/FINAL) ........................................ 30 m
• Sessões práticas .......................................................... 1 135 m
• Ginástica de Base (BASE) .................................. 150 m
• Fase Preparatória da Ginástica de Base (FPrep/BASE) .... 20 m
• Fartlek (Fk) ........................................................... 45 m
• Treino em circuíto (TC) ...................................... 50 m
• Jogos (Jgs) ............................................................ 50 m
• Ginástica de aplicação Militar (GAM) ............... 550 m
• Marcha e Corrida (MARCOR) ........................... 75 m
• Marcha Forçada (MARFOR) ............................... 65 m
• Preparação Física Geral (PFG) ........................... 100 m
• Fase Final (FINAL), não incluída nas respecti-
vas fichas ............................................................... 30 m
• Avaliação ..................................................................... 250 m
• Teste teórico ......................................................... 50 m
• Controlo 2 ............................................................. 200 m
(d) Preparação pedagógica
– A preparação pedagógica inclui sessões teóricas e teórico-práticas
de “Formação Pedagógica” (FP) e de “Prática Pedagógica”
(PP);
– Formação Pedagógica (FP)
• Objectivos de aprendizagem
Serão ministradas sessões de “Formação Pedagógica” (FP)
com vista a dar aos Instruendos uma formação técnica elementar
que lhes permita, quer como Instrutores, quer como Monitores,
saber, de forma fundamentada, quais os objectivos da EFM,
conhecer o REFE, isto é, a sua organização, estruturação e
meios (técnicas) que utiliza, e a maneira como as sessões devem
ser comandadas.
Na elaboração das Fichas teve-se em conta a informação sobre
algumas das técnicas/métodos fornecida aos Instruendos durante
a IB.
5 – 14 ORIGINAL
• Detalhes de instrução (fichas de “Formação Pedagógica”)
• FP1: Conceitos Gerais:
• Finalidade do REFE;
• A EFM como elemento fundamental da “Formação Global
Militar”;
• Conceito de aptidão física;
• Conceito de EFM;
• Objectivos da EFM;
• Actividades no âmbito da EFM;
• Princípios orientadores.
• FP2: Organização e Responsabilidades:
• Organização da EFM;
• Órgãos e entidades participantes no SEFM;
• Funções dos elementos constituintes da EqInstr (Instrutor,
Monitor e Auxiliar);
• Missões da CEFDM/DGPRM/MDN, REF/CmdInstrEx e
SEFM/U-E-O.
• FP3: Capacidades a desenvolver:
• Capacidades motoras;
• Valor Físico;
• Fontes de energia;
• Capacidades orgânicas (resistência aeróbia e anaeróbia);
• Capacidades musculares (força e flexibilidade);
• Capacidades perceptivo-cinéticas (coordenação, velo-
cidade e sentido cinético);
• Capacidades psicológicas.
• FP4: Métodos de Treino Físico:
• Conceito de treino físico;
• Classificação dos métodos:
• Preparatórios;
• Manutenção;
• Aplicação Militar.
• FP5: Ginástica de Base (BASE):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP6: Corrida Contínua (CorCont):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
5 – 15 ORIGINAL
• FP7: Fartlek (Fk):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP8: Treino em Circuíto:
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP9: Jogos (Jgs):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP10: Ginástica de Aplicação Militar (GAM):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP11: Marcha e Corrida (MARCOR). Marcha Forçada
(MARFOR):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP12: Preparação Física Geral (PFG):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP13: Percurso de Aplicação Militar (PAM):
• Finalidade;
• Organização;
• Normas Gerais de Comando;
• Normas Gerais de Segurança.
• FP14: Avaliação:
• Finalidade;
• Controlo dos Cursos de Formação:
• Finalidade;
• Organização;
• Classificação.
5 – 16 ORIGINAL
• Controlo Semestral:
• Finalidade:
• Organização;
• Classificação.
• Teste Final
No final do Curso, os Instruendos serão submetidos a
uma prova de avaliação sobre a matéria constante das
fichas FP (1 a 14);
– Prática Pedagógica (PP)
A “Prática Pedagógica” (PP) tem em vista permitir aos Instruendos
adquirir experiência, como Instrutores e Monitores, no comando
e condução das sessões de TF. Para o efeito, em cada sessão de
PP, devem ser nomeados para as EqInstr, Intruendos em número
tal que permita, a todos eles, no final do curso, rodarem por essas
funções um número equitativo de vezes, se possível abrangendo
a totalidade das técnicas/métodos, nem que para isso se tenha de
nomear uma EqInstr distinta para cada uma das fases (preparató-
ria, fundamental e final) em que se dividem algumas sessões.
A indicação dos elementos para as EqInstr deve ser feita apenas
no próprio dia da sessão, por forma a obrigar todos os Instruendos
a estudar em pormenor a respectiva ficha, e, assim, estarem aptos
para o desempenho dessas funções, na eventualidade de para elas
serem nomeados.
Também não se deve perder de vista que, para os Instruendos não
nomeados para a EqInstr, se trata de uma sessão de preparação
física, pelo que se lhes deve exigir o mesmo empenho tal como
a sessão fosse conduzida pelo Comandante do Pelotão e respectivo
Monitor.
(e) Classificação em Educação Física
– No final do curso, os Instruendos terão uma classificação em
Educação Física equivalente à média aritmética das classificações
da prática, prática pedagógica e formação pedagógica, de acordo
com a fórmula a seguir indicada, na qual a nota obtida em PP
entra com o coeficiente dois (2):
5 – 17 ORIGINAL
(f) Programa-horário tipo
– O programa-horário tipo é o constante do Anx D;
– As sessões constantes do referido programa podem ser de três tipos:
• Sessões “Práticas” designadas, tal como na grelha da IB, pela
sigla da respectiva técnica/método seguida do número da ficha
correspondente (ex: GAM 2, BASE 2, etc.);
• Sessões de “Formação Pedagógica” referenciadas pelas iniciais
FP seguidas do número correspondente à ficha de instrução
(ex: FP1, FP2, etc.).
Algumas fichas requerem um tempo de instrução completo
(50 m), enquanto que outras ocupam apenas uma parte desse
tempo, ou, inclusivé, podem ser dadas no decurso da
correspondente sessão prática;
• Sessões de “Prática Pedagógica” em que as iniciais PP antecedem
a sigla da técnica/método a que dizem respeito, seguida do
número correspondente à respectiva ficha de instrução (ex: PP/
/BASE 1, etc.).
5 – 18 ORIGINAL
Anx A ao Cap 5 do REFE/Pág 1
CURSOS: CFP/CFS/CFO/CEFO
1.ª SEMANA
SESSÃO N.º__ SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 3 SESSÃO N.º 4
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
CorCont BASE 1 50
O
BASE 1
ÇÃ
(Informação
RA
(Informação +
CONTROLO 0 100 100 100 – –
O
Organização
RP
+
CO
Prática) +
– –
IN
Prática)
2.ª SEMANA
SESSÃO N.º 5 SESSÃO N.º 6 SESSÃO N.º 7 SESSÃO N.º 8 SESSÃO N.º 9
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
3.ª SEMANA
SESSÃO N.º 10 SESSÃO N.º 11 SESSÃO N.º 12 SESSÃO N.º 13 SESSÃO N.º 14
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
5 – 19 ORIGINAL
Anx A ao Cap 5 do REFE/Pág 2
4.ª SEMANA
SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 3 SESSÃO N.º 4 SESSÃO N.º 5
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – Jg (14) 10 – – – – – –
– – FINAL 5 – – – – – –
5.ª SEMANA
SESSÃO N.º 20 SESSÃO N.º 21 SESSÃO N.º 21 SESSÃO N.º 22 SESSÃO N.º 23
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
5 – 20 ORIGINAL
Anx B ao Cap 5 do REFE/Pág 1
CURSOS: CFP/CFS/CFO/CEFO
1.ª SEMANA
SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 17 SESSÃO N.º 18 SESSÃO N.º 19
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
Marcor 1
CorCont 45 BASE 2 50 Fprep/BASE 2 10 30
BASE 2 (Info + Prat)
(Informação TC 25
100 – – – – Jgs (13, 18, 19) 15
+
Jgs (20, 21) 10
Prática)
FINAL 5 – – FINAL 5 FINAL 5
2.ª SEMANA
SESSÃO N.º 6 SESSÃO N.º 7 SESSÃO N.º 8 SESSÃO N.º 9 SESSÃO N.º 10
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – FINAL 5 – – FINAL 5 – –
3.ª SEMANA
SESSÃO N.º 11 SESSÃO N.º 12 SESSÃO N.º 13 SESSÃO N.º 14 SESSÃO N.º 15
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – FINAL 5 FINAL 5
5 – 21 ORIGINAL
Anx B ao Cap 5 do REFE/Pág 2
4.ª SEMANA
SESSÃO N.º 16 SESSÃO N.º 17 SESSÃO N.º 18 SESSÃO N.º 19 SESSÃO N.º 20
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – FINAL 5 FINAL 5
5 – 22 ORIGINAL
Anx C ao Cap 5 do REFE/Pág 1
CURSO: CFP
1.ª SEMANA
SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 3 SESSÃO N.º 4 SESSÃO N.º 5
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
2.ª SEMANA
SESSÃO N.º 6 SESSÃO N.º 7 SESSÃO N.º 8 SESSÃO N.º 9 SESSÃO N.º 10
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
3.ª SEMANA
SESSÃO N.º 11 SESSÃO N.º 12 SESSÃO N.º 13 SESSÃO N.º 14 SESSÃO N.º 15
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – Jg (18) 10
– – – – FINAL 5 – – FINAL 5
5 – 23 ORIGINAL
Anx C ao Cap 5 do REFE/Pág 2
4.ª SEMANA
SESSÃO N.º 16 SESSÃO N.º 17 SESSÃO N.º 18 SESSÃO N.º 19 SESSÃO N.º 20
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
5.ª SEMANA
SESSÃO N.º 21 SESSÃO N.º 22 SESSÃO N.º 23 SESSÃO N.º 24 SESSÃO N.º 25
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – FINAL 5 – – FINAL 5
6.ª SEMANA
SESSÃO N.º 26 SESSÃO N.º 27 SESSÃO N.º 28 SESSÃO N.º 29 SESSÃO N.º 30
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
5 – 24 ORIGINAL
Anx C ao Cap 5 do REFE/Pág 3
7.ª SEMANA
SESSÃO N.º 31 SESSÃO N.º 32 SESSÃO N.º 33 SESSÃO N.º 34 SESSÃO N.º 35
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – FINAL 5 – – – –
8.ª SEMANA
SESSÃO N.º 36 SESSÃO N.º 37 SESSÃO N.º 38 SESSÃO N.º 39 SESSÃO N.º 40
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – FINAL 5
9.ª SEMANA
SESSÃO N.º 41 SESSÃO N.º 42 SESSÃO N.º 43 SESSÃO N.º 44 SESSÃO N.º 45
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – – – – – – –
5 – 25 ORIGINAL
Anx D ao Cap 5 do REFE/Pág 1
CURSO: CFS/CFO
1.ª SEMANA
SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 3 SESSÃO N.º 4 SESSÃO N.º 5
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – PP/FINAL 5
2.ª SEMANA
SESSÃO N.º 6 SESSÃO N.º 7 SESSÃO N.º 8 SESSÃO N.º 9 SESSÃO N.º 10
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
FINAL 5 PP/FINAL 5 – – – – – –
3.ª SEMANA
SESSÃO N.º 11 SESSÃO N.º 12 SESSÃO N.º 13 SESSÃO N.º 14 SESSÃO N.º 15
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
PP/FINAL 5 – – – – – – – –
5 – 26 ORIGINAL
Anx D ao Cap 5 do REFE/Pág 2
4.ª SEMANA
SESSÃO N.º 16 SESSÃO N.º 17 SESSÃO N.º 18 SESSÃO N.º 19 SESSÃO N.º 20
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – PP/FINAL 5 – – PP/FINAL 5
5.ª SEMANA
SESSÃO N.º 21 SESSÃO N.º 22 SESSÃO N.º 23 SESSÃO N.º 24 SESSÃO N.º 25
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – PP/FINAL 5 – – – – – –
5 – 27 ORIGINAL
Anx E ao Cap 5 do REFE/Pág 1
CURSO: CFS/CFO
1.ª SEMANA
SESSÃO N.º 1 SESSÃO N.º 2 SESSÃO N.º 3 SESSÃO N.º 4 SESSÃO N.º 5
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
FP 1 e 2 50 BASE 2 50 FP 2 e 3 50 BASE 2 50 FP 3 e 4 50
– – – – – – – – – –
– – – – – – – – – –
2.ª SEMANA
SESSÃO N.º 6 SESSÃO N.º 7 SESSÃO N.º 8 SESSÃO N.º 9 SESSÃO N.º 10
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
FPrep/BASE 2 10 GAM 50 GAM 1 50 FP 5 e 6 30 PP/BASE 1 50
TC 25
(Prep c/Arm) – – – Jgs (20, )24 15 – –
Jg (12) 10
FINAL 5 (Info + Prat) – – – FINAL 5 – –
3.ª SEMANA
SESSÃO N.º 11 SESSÃO N.º 12 SESSÃO N.º 13 SESSÃO N.º 14 SESSÃO N.º 15
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
FP 8 (a)
PP/CorCont 50 FP 7 (a) GAM 2 50 MARCOR 3 30
FPrep/BASE 2 10
– – Fk 45 – – TC 25 Jgs (21, 25) 15
Jg (17) 10
– – FINAL 5 – – FINAL 5
FINAL 5
5 – 28 ORIGINAL
Anx E ao Cap 5 do REFE/Pág 2
4.ª SEMANA
SESSÃO N.º 16 SESSÃO N.º 17 SESSÃO N.º 18 SESSÃO N.º 19 SESSÃO N.º 20
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
5.ª SEMANA
SESSÃO N.º 21 SESSÃO N.º 22 SESSÃO N.º 23 SESSÃO N.º 24 SESSÃO N.º 25
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – PP/FINAL 5 – – FINAL 5
6.ª SEMANA
SESSÃO N.º 26 SESSÃO N.º 27 SESSÃO N.º 28 SESSÃO N.º 29 SESSÃO N.º 30
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
PP/FINAL 5 – – – – – – PP/FINAL 5
5 – 29 ORIGINAL
Anx E ao Cap 5 do REFE/Pág 3
7.ª SEMANA
SESSÃO N.º 31 SESSÃO N.º 32 SESSÃO N.º 33 SESSÃO N.º 34 SESSÃO N.º 35
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – – – – – – –
8.ª SEMANA
SESSÃO N.º 36 SESSÃO N.º 37 SESSÃO N.º 38 SESSÃO N.º 39 SESSÃO N.º 40
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – – – – – – –
9.ª SEMANA
SESSÃO N.º 26 SESSÃO N.º 27 SESSÃO N.º 28 SESSÃO N.º 29 SESSÃO N.º 30
t t t t t
ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m) ACTIVIDADES (m)
– – – – – – – – – –
– – – – – – – – – –0
5 – 30 ORIGINAL
CAPÍTULO 6
AVALIAÇÃO
601. Introdução
– A avaliação constitui uma das áreas da EFM, a qual compreende, tal como foi referido
no Cap. 1, o conjunto de actividades que visam:
• Assegurar-se que da prática das actividades físicas não resulta perigo para a saúde
dos praticantes;
a. Generalidades
– Para cada controlo, as provas são executadas pela ordem indicada no referido
Quadro e nas condições expressas no presente capítulo;
6-2 ORIGINAL
TESTES e PROVAS PERÍODO de REALIZAÇÃO
• CONTROLO 0
Um só
dia
• Teste de Ruffier - Dickson (RUD) Conforme programa do curso
• Teste de Cooper (12 min)
• CONTROLO 1
• 80 mts
2.º dia
• Teste de Cooper (12 min)
• CONTROLO 2
• CONTROLO 3
(2) Organização
(3) Classificação
– O Controlo 0, tal como atrás se referiu, serve apenas de avaliação do estado dos
Instruendos à data da incorporação, pelo que os resultados nele obtidos não têm
qualquer influência na sua classificação;
6-4 ORIGINAL
restantes provas será dividido por 6 (uma vez que se considera que obteve
um zero na prova falhada);
• Com base no mesmo critério, se falhar dois obstáculos a divisão será por 7; se
falhar os três obstáculos será por 8;
• Também neste controlo, o resultado no teste RUD não entra para efeitos de
obtenção da classificação final.
– Os militares que, por qualquer razão (doença, licença, etc), não possam executar
o Controlo 3 no período a ele destinado, devem efectuá-lo logo que prontos
para a sua execução.
6-5 ORIGINAL
– Os militares com 35 anos ou mais de idade, poderão optar por executar o teste
da milha em substituição do teste cooper, indicando-o explicitamente ao Oficial
de Educação Física antes do início das provas;
(2) Organização
– O Controlo 3 das PAF tem que ser obrigatoriamente controlado por um Oficial
com qualificação em Educação Física, coadjuvado pelo pessoal da
secção/subsecção de Educação Física da U/E/O onde os militares prestam
serviço ou executam as provas, e presidido pelo respectivo
Comandante/Director ou Chefe;
6-6 ORIGINAL
– Durante a execução das provas é obrigatória a presença de equipa sanitária. A
sua composição é a indicada pelo responsável do serviço saúde da U/E/O.
(3) Classificação
– O teste deve ser antecedido por uma explicação quanto aos seus objectivos
e forma correcta de o executar;
– Quanto aos Quadros, ele deve ser feito pelos próprios, ao levantarem--se,
entregando posteriormente os resultados na SEFM da respectiva U/E/O;
6-8 ORIGINAL
– Trata-se da sensação de palpitação que se apercebe quando se comprime
uma artéria contra um plano ósseo. Tal palpitação é causada pela passagem
da onda sanguínea proveniente do coração. Há tantas pulsações quanto os
batimentos cardíacos;
– Tal como atrás se disse, a FC varia ao longo do dia (é mais rápida à tarde
do que de manhã), acelerando-se com o esforço físico, as refeições, as
emoções ou a doença, e diminuindo os seus valores em repouso (FCRep)
através do treino correctamente planeado e executado, o qual torna o
coração mais económico, já que dessa forma não necessita de trabalhar a
uma frequência tão elevada para “bombear” a mesma quantidade de sangue
oxigenado, necessária para fazer face a um determinado acréscimo de
esforço;
– A contagem das pulsações pode ser feita, tal como mostra a Fig 6 -1, quer
no pulso, comprimindo a artéria radial, quer no pescoço, comprimindo as
artérias carótidas, ou apoiando directamente a mão no peito, do lado do
coração.
– Normalmente, a contagem no peito só se utiliza após o esforço, recorrendo-
se às outras técnicas quando o Instruendo está em repouso.
(d) Material
1 2 3
EM REPOUSO APÓS O ESFORÇO
Fig. 6 - 1
6-9 ORIGINAL
(e) Execução
Fig. 6 - 2
6 - 10 ORIGINAL
– O executante deve manter-se em repouso durante os 45s imediatos à
contagem anterior (o controlador não deve largar o pulso do executante);
15 s 45 s 15 s 45 s 15 s
Grande flexão
Deitado
de pernas Deitado dorsal
dorsal P1 P2 P3
(10 fl/15 s)
6 - 11 ORIGINAL
ÍNDICE RUD = (P2-70) + 2(P3-P1)
10
(g) Classificação
• Inferior a 0 ........Excelente
• 0 a 2 ....................Muito Bom
• 2 a 4 ....................Bom
• 4 a 6 ....................Médio
• 6 a 8 ....................Fraco
• Superior a 8 .......Muito fraco (deve ser observado pelo Médico)
– P2, “pulso de adaptação”, não deve exceder o dobro dos valores de P1.
6 - 12 ORIGINAL
– P3, “pulso de recuperação”, deve aproximar-se do valor de P1, e é tanto
melhor quanto mais se aproximar desse valor.
(b) Organização
– Para maior facilidade de controlo, o teste deve ser feito nas seguintes
condições:
6 - 13 ORIGINAL
(c) Material
– Peitorais numerados;
– Cronómetro.
(d) Execução
6 - 14 ORIGINAL
(b) Organização
(c) Material
– Peitorais numerados;
– Cronómetro;
– Cardio frequêncimetro.
(d) Execução
6 - 15 ORIGINAL
VO2máx (ml.Kg-1.min-1)= 132.853 – (0.1692 X Peso em quilos) – (0.3877
X idade em anos) + (6.3150 X (0 para fem, 1 para masc)) – (3.2649 X
tempo em min) – (0.1565 X FC)
(b) Organização
(c) Material
(d) Execução
– À voz de «em posição» dada pelo controlador, o executante, por meio de
um salto, tomará a posição inicial, suspendendo-se na trave (barra) em
suspensão facial (palmas das mãos para a frente), mantendo os braços
completamente estendidos, corpo na posição vertical e perdendo o contacto
dos pés com o solo (Fig 6-3);
6 - 16 ORIGINAL
Fig 6 - 3
• Não serão contadas as flexões em que o queixo não passe acima da trave
(barra), sem o apoiar, ou em que os braços, no retorno à posição inicial,
não fiquem completamente estendidos;
• O corpo deve permanecer na vertical, não sendo permitidos balanços nem
movimentos de pernas (pedalar);
• A primeira flexão só deve ser iniciada depois da ordem do controlador, por
forma a não ser aproveitado o balanço do salto inicial para a efectuar;
• A prova deve ser feita sem interrupções, sob pena de ser dada por
terminada.
6 - 17 ORIGINAL
Avaliar a força do trem superior, em especial dos músculos extensores da
articulação do cotovelo.
(b) Organização
Cada controlador controla, apenas, um executante de cada vez. Os
controladores devem colocar-se lateralmente no chão ao lado dos executantes
(conforme mostra a Fig. 6-4), colocando a palma da mão no solo sob o peito
do executante e contando as repetições no retorno à posição inicial, isto é, na
extensão dos braços.
(c) Material
Não exige qualquer material.
(d) Execução
– Executar o maior número possível de repetições do exercício ilustrado na
Fig. 6-4:
Fig. 6 - 4
6 - 18 ORIGINAL
Obs.: Não são permitidas pausas durante a execução da prova.
(6) Abdominais
(a) Finalidade
(b) Organização
– Dividir o grupo a controlar em subgrupos, de acordo com o número de
controladores;
– Cada controlador controla, apenas, um executante de cada vez;
6 - 19 ORIGINAL
(c) Material
– Cronómetro;
– Espaldares;
– Apito.
(d) Execução
– Efectuar em um minuto (1 min), o maior número possível de repetições do
exercício ilustrado na Fig. 6-5:
Fig. 6 - 5
• A bacia não deve sair do chão, isto é, o corpo não deve arquear para
facilitar a flexão;
(7) 80 metros
(a) Finalidade
Visa, fundamentalmente, avaliar a velocidade.
(b) Organização
– A prova consiste em percorrer, em terreno plano e no menor tempo
possível, a distância de 80 mts, previamente marcada na pista;
– Dividir o grupo a controlar em subgrupos de tantos elementos quanto os
controladores (e cronómetros) disponíveis;
– O controlo deve ser feito por pistas, previamente atribuídas a cada
controlador;
– Para melhor facilidade de controlo, os executantes devem dispor de um
peitoral numerado;
– Não é permitido o uso de sapatos de bicos.
(c) Material
– Material para dar as partidas (apito, bandeirolas, pistola de partida);
– Peitorais numerados;
– Cronómetros.
(d) Execução
– Os executantes, à medida que vão sendo chamados, colocam-se atrás da
linha de partida;
6 - 21 ORIGINAL
– À voz de “aos seus lugares”, aproximam-se da linha de partida;
– À voz de “prontos”, tomam a melhor posição para o arranque, com as
pernas ligeiramente flectidas e tronco inclinado para a frente (a partida é
dada na posição de pé);
– À voz de “partir” (a voz é simultânea com o abaixamento da bandeirola, e
pode ser substituída por sinal de apito ou tiro de pistola (de partidas),
iniciam a corrida à máxima velocidade, procurando percorrer a distância
no menor tem possível;
(a) Finalidade
Verificar a capacidade de decisão e de equilíbrio elevado.
(b) Execução
6 - 22 ORIGINAL
(9) Transposição do Muro (com 90 cm de altura)
(a) Finalidade
Verificar a capacidade de decisão e de impulsão vertical.
(b) Execução
(a) Finalidade
6 - 23 ORIGINAL
(c) Classificação
– Toda a actividade física deve começar por um aquecimento; as PAF não fogem
à regra. Assim, antes da execução de qualquer das provas que constituem os
diferentes controlos, os elementos da EqInstr devem submeter os avaliados a
um prévio aquecimento, com vista a evitarem--se acidentes e lesões, mais ou
menos graves, e conseguirem-se os melhores resultados possíveis;
– De igual modo, e tal como foi referido para as restantes sessões de TFM, os
avaliados, após a execução de cada uma das provas, devem executar
movimentos típicos de “retorno à normalidade”, à base de marcha “lenta à
vontade”, exercícios respiratórios, de relaxação e de alongamento, em tudo
semelhantes aos descritos para a Fase Final (para. 406/Cap 4).
6 - 24 ORIGINAL
– Como preparação para a “prova de braços”, executar, sucessivamente:
• Corrida “lenta” ........................................................................... (3 min)
• Marcha “lenta à vontade”........................................................... (2 min)
• Exercícios de braços (por exemplo, os exercícios
n.os 7, 8, e 10) ............................................................................ (2 min)
• Passe de peito com bola medicinal de 2 Kg............................... (3 min)
• Exercícios de alongamento do trem superior (por exemplo,
os exercício n.os 68 ou 69, 70 ou 71, 74, 75 e 76 ou 77) ........... (5 min)
tempo total:15 min
– Antes da “prova de abdominais”, executar, sucessivamente:
• Exercícios de tronco (por exemplo, os exercícios
n.os 13 ou 14 e 16) ..................................................................... (2 min)
• Exercícios de alongamento (por exemplo, os exercícios
n.os 94 ou 95, 101 e 106) ........................................................... (3 min)
tempo total: 5 min
– Como aquecimento para a “prova de 80 mts”, executar,
sucessivamente:
• Corrida “lenta” ........................................................................... (5 min)
• Corrida “com elevação dos joelhos” (ex. n.º 50), alternada
“com elevação dos calcanhares às nádegas” ex. n.º 51) ........... (2 min)
• Marcha “lenta à vontade”........................................................... (3 min)
• Exercícios de alongamento do trem inferior (os exercícios
indicados para o teste de Cooper)............................................. (5 min)
tempo total:15 min
6 - 25 ORIGINAL
• Marcha “lenta à vontade”........................................................... (1 min)
• Exercícios de alongamento do trem inferior (por exemplo,
os exercícios n.os 80 ou 81, 84 ou 85, 91 ou 92 e 94) ............... (3 min)
• Passe de peito com bola medicinal de 2 kg................................ (1 min)
• Exercícios de alongamento do trem superior (por exemplo,
os exercícios n.os 71, 74, 76 e 78) ............................................. (3 min)
• Marcha “lenta à vontade”........................................................... (2 min)
tempo total:15 min
6 - 26 ORIGINAL
- após realização das provas, as equipas de certificação enviam os resultados
à DI/CI, que os regista, e envia as insígnias de “Aptidão Física de
Excelência”, à U/E/O onde o militar está a prestar serviço, para que esta lhe
seja imposta em formatura geral;
(2) Local
Tanto quanto possível, o exame médico de aptidão deve ser efectuado na U/E/O
do militar, sem embargo de recurso a um Hospital Militar, nomeadamente para os
casos duvidosos ou para a realização de exames complementares de diagnóstico.
Todo e qualquer militar deverá ter uma Caderneta Individual de Saúde, mantida
actualizada, onde se lancem os sucessivos exames a que for sujeito
periodicamente. Essa caderneta permanecerá arquivada no Posto de Socorros (PS)
da U/E/O, nela se registando, igualmente, as ocorrências sanitárias julgadas
relevantes para o fim em vista (por exemplo: acidentes, fracturas, doenças ou
baixas hospitalares, etc.).
6 - 27 ORIGINAL
A referida caderneta faz parte do processo individual do militar.
(4) Efeitos
(5) Execução
6 - 28 ORIGINAL
(6) Modalidades de exame
(a) Introdução
(b) Periodicidade
6 - 29 ORIGINAL
(c) Elementos do sexo feminino
– Sempre que uma U/E/O receba militares vindos de outra U/E/O, deve verificar se nos
seus documentos de matrícula vêm averbados os resultados dos controlos já
realizados. Em caso negativo, deve pedi-los à U/E/O de proveniência dos referidos
militares;
605. Inspecção
a. Generalidades
b. Objectivos
• Recolher dados com vista a uma eventual actualização dos programas de EF e das
provas e tabelas que constituem os diferentes controlos;
• Verificar:
6 - 32 ORIGINAL
• O modo como os meios (materiais e humanos) disponíveis estão a ser
rentabilizados;
c. Execução
d. Relatórios
• Mapa dos efectivos da U/E/O nas diferentes categorias (Of, Sarg e Praças) e, dentro
destas, as diferentes situações (activo, reserva, situações especiais, etc.);
• Resultados dos controlos que tenham sido realizados após a última Inspecção,
devidamente registados nos impressos próprios;
6 - 33 ORIGINAL
• Relação dos especialistas de EFM a prestar serviço na U/E/O, com os seguintes
elementos:
Obs.: Quando forem apresentados problemas sobre alguns dos aspectos focados,
deve ser sempre referido se os mesmos já foram expostos pelo respectivo
canal (Comando/Logístico) com indicação do respectivo documento de
referência.
• Anexos:
• “A” – Tabela de Provas de Aptidão Física (Controlos 0, 1 e 2)
• “B” – Tabela de Provas de Aptidão Física (Controlo 3)
• “C” – Tabela de Provas de Aptidão Física de Excelência
• “D” – (Mapas-Registo de Resultados):
• Apêndice 1 (Resultados dos Controlos “0, 1, 2”);
• Apêndice 2 (Resultados do Controlo “3”);
• Apêndice 3 (Resultados do Controlo “3” Excelência);
• Apêndice 4 (Resumo dos Resultados do Controlo “0”);
• Apêndice 5 (Resumo dos Resultados dos Controlos “1 e 2”);
• Apêndice 6 (Resumo dos Resultados do Controlo “3”);
• Apêndice 7 (Registo dos Resultados dos Controlos “0, 1 e 2”);
• Apêndice 8 (Registo dos Resultados do Controlo “3”);
• “E” – Mapa de Situação das Infraestruturas.
6 - 34 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Anex A ao Cap 6 do REFE/Pag 1
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 35 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO Anex A ao Cap 6 do REFE/Pag 2
6 - 36 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL Anex B ao Cap 6 do REFE
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 37 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Anex C ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 38 ORIGINAL
Apd 1 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 39 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
Apd 2 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 40 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Apd 3 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 41 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
COMANDO DA INSTRUÇÃO Apd 4 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
6 - 42 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Apd 5 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 43 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Apd 6 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 44 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Apd 7 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 45 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Apd 8 ao Anex D ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 46 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS Anex E ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 47 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
Anex E ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
6 - 48 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
Anex F ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
Este questionário tem por objectivo efectuar um primeiro despiste de patologias que limitem a sua
possibilidade em realizar o controlo 3 das PAF;
Por favor leia as questões com atenção e só responda quando tiver perfeita noção dos seus conteúdos;
Responda honestamente.
SIM NÃO
Alguma vez o seu médico lhe diagnosticou alguma doença do foro
1 cardiovascular e o aconselhou a só fazer exercício físico sob supervisão de
profissionais?
No último mês sentiu alguma dor no peito mesmo sem fazer actividade
3
física?
Tem alguma lesão física (p. ex., muscular e/ou articular) que, no seu
5 entendimento, poderá agravar ou ser limitante se incrementar os seus
níveis de actividade física?
Sabe de qualquer outra razão (p. ex., anemia, gravidez ou outra) que o/a
7
impossibilite de praticar actividade física?
Respondeu SIM a uma ou mais questão das Respondeu NÃO a todas as questões numeradas
numeradas de 1 a 7 inclusive. de 1 a 7 inclusive.
Cuidado. É provável que não possa realizar a Parabéns! Pode realizar a sua avaliação de
sua avaliação por alguma razão. Deverá aptidão física em segurança.
apresentar-se ao médico da U/E/O no prazo de
10 dias úteis com este questionário, e o boletim
médico de aptidão (Anexo “F” ao Cap 6 do
REFE).
Efectuado em _____/_____/_____
O militar
____________
______
6 - 49 ORIGINAL
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
EXÉRCITO PORTUGUÊS
Anex G ao Cap 6 do REFE
COMANDO DA INSTRUÇÃO
2. Solicita-se que o mesmo seja avaliado no sentido da sua Aptidão/Inaptidão para realizar as PAF.
Obs. Este boletim deve ser acompanhado do questionário de pré-avaliação da saúde física do militar.
Em caso de existir patologia limitativa de esforço máximo, indicar se pode executar o teste alternativo ao
COOPER constituído pelo teste da milha (esforço submáximo).
6 - 50 ORIGINAL
CAPÍTULO 7
701. Introdução
O risco de acidente é inerente à prática da Educação Física em geral, e do
Treino Físico de Aplicação Militar em particular.
Com efeito, e tal como atrás referimos, para o desenvolvimento de determinadas
capacidades, em especial as do foro psicológico, torna-se forçoso o recurso a
técnicas que envolvam um certo grau de emotividade e perigosidade (de que são
exemplos o “pórtico”, o “slide”, o “rapell” etc), por forma a desenvolver nos
Instruendos capacidades de decisão e de coragem, entre outras, que se revelam
fundamentais em determinadas situações, nomeadamente de combate.
Certo é que esse risco é, por vezes, apenas aparente, como acontece, nos exemplos
referidos e noutros (“salto para o galho”, transposição da “vala” ou do “muro”
etc) obstáculos em que a dificuldade é muito empolada pelos próprios Instruendos,
na medida em que para os vencer não são necessárias grandes capacidades motoras,
e, por consequência, a probabilidade de acontecer um acidente é mínima, em
especial se houver uma pronta e eficaz ajuda ao executante.
Mas, quer se trate de riscos reais ou apenas supostos, os elementos da EqInstr
devem adoptar todas as medidas de segurança necessárias para evitar que em
circunstância alguma ocorram acidentes ou, no caso extremo de eles acontecerem,
poderem intervir de imediato e com a necessária oportunidade, por forma a
minimizarem-se as suas consequências.
Contudo, tais medidas devem ser tomadas sem deixar transparecer aos olhos dos
Instruendos um excesso de preocupação nesse sentido, o que poderia prejudicar
o aproveitamento, no sentido pedagógico, do risco mais ou menos evidente que
os exercícios possam eventualmente comportar.
Mas o acidente, apesar de todas as precauções, pode ocorrer de forma imprevista;
assim sendo, o Instrutor e a sua equipa são, naturalmente, as suas primeiras
testemunhas, pelo que lhes compete, com sangue frio e competência, tomar as
medidas adequadas, com a necessária prontidão.
7–1 ORIGINAL
Se o acidente ocorrer, eles deverão adoptar, sem perda de tempo, em relação ao
acidentado, as medidas mais adequadas à gravidade do seu estado.
Daí a importância de que se reveste para o pessoal com responsabilidades nesta
área da instrução, o conhecimento dos primeiros socorros a aplicar no local do
acidente. A sua acção visa, apenas, evitar que o estado do acidentado se agrave,
terminando a sua intervenção com a chegada ao local do pessoal especializado
do Serviço de Saúde da Unidade ou com a evacuação do(s) ferido(s) para local
adequado.
No presente capítulo limitar-nos-emos a relembrar aos elementos da EqInstr
conhecimentos sobre a matéria anteriormente adquiridos nos respectivos cursos
de formação, e as formas de intervenção mais adequadas preconizadas pelos
manuais especializados.
Por outro lado, não nos podemos esquecer que há um conjunto de lesões que por
ocorrerem com mais frequência durante a prática da Educação Física e Desportos
justificam que se lhes dedique, neste espaço, uma abordagem mais aprofundada,
nomeadamente com uma chamada de atenção sobre os procedimentos a adoptar
para cada caso, por forma a evitar-se o seu aparecimento ou, uma vez este
verificado, minimizar os seus efeitos, tendo em vista a mais rápida recuperação
do Instruendo.
a. Estado de Choque
– Devido a uma depressão do sistema nervoso, dá-se um estado geral de
diminuição da actividade das funções orgânicas, com reflexos profundos
sobre o sistema cardíaco e circulatório;
– O estado de choque pode ser originado por:
• Dor violenta;
• Esmagamento de tecidos;
• Exposição prolongada ao frio ou ao calor;
7–3 ORIGINAL
• Grande perda de sangue;
• Excesso de fadiga;
• Elevado estado de emotividade;
• Outros.
– O estado de choque, de inicial ou primário, poderá passar a secundário,
após algumas horas do acidente que lhe deu origem, convindo evitar tal
passagem, uma vez que ela vai aumentar significativamente a probabilidade
de um desfecho fatal para o sinistrado;
– Os principais sintomas do acidentado em estado de choque são:
• Perda de cores;
• Perda de consciência;
• Aumento do ritmo cardíaco (embora se mantenha fraco);
• Vómitos;
• Aceleração da respiração;
• Suores frios.
b. Fractura
– Verifica-se sempre que se processa uma descontinuidade do tecido ósseo
em qualquer dos segmentos do esqueleto humano;
– A fractura pode ser simples ou exposta. Na primeira, apesar de fracturado,
o osso mantém-se na sua posição relativa sem destruição dos tecidos
musculares, enquanto que na segunda uma ou mais das extremidades
resultantes da fractura rasgam os tecidos musculares ou até a pele;
– A fractura pode apresentar uma gravidade variável consoante a forma como
tenha ocorrido e o segmento ósseo atingido;
– Assim, a factura pode ser:
• Fragmentada ou simples, conforme se verifica ou não esmagamento ou
estilhaçamento do tecido ósseo em pequenos fragmentos;
• Completa ou incompleta se se processa de tal forma que o osso parte
em absoluto em duas ou mais partes independentes ou, então, se apenas
fendeu, mantendo-se a sua continuidade no restante;
• Oblíqua, transversa e helicoidal, conforme a posição relativa do plano
ou linha de fractura em relação ao eixo longitudinal do osso (esta última,
7–4 ORIGINAL
é uma fractura típica do úmero no lançamento de granada, podendo
ocorrer se não houver um prévio aquecimento muscular).
c. Hemorragia
A hemorragia consiste na perda de sangue devida à rotura de vasos sanguíneos.
As hemorragias podem ser internas ou externas.
As internas, podem ser visíveis ou invisíveis, e as externas arteriais, venosas
ou capilares, consoante o vaso atingido.
A hemorragia pode ser provocada por um traumatismo. Se a hemorragia for
prolongada a ponto de originar a perda de metade dos 5 a 6 litros de sangue
que normalmente o indivíduo adulto tem em circulação, pode levar o acidentado
a entrar em estado de choque.
Os sintomas, além dos já indicados para o estado de choque, poderão ser os
seguintes:
• Dor no local da hemorragia;
• Aumento de sede;
• Sensação de asfixia por falta de oxigénio.
d. Lipotimia
É o vulgar desmaio, provocado por uma ausência de sangue ao nível do
cérebro, por razões várias.
Os sintomas são o arrefecimento da cabeça acompanhada de perda de visão
e de consciência, sensação de desequilíbrio, suores frios, tonturas, vómitos e
palidez.
O Instruendo deve ser colocado deitado, com a cabeça baixa, ou, estando
sentado, deve colocar-se-lhe a cabeça entre os joelhos, após o que se lhe dá
um pouco de água a beber e se lhe molham as fontes.
7–6 ORIGINAL
e. Lesões Articulares
As lesões traumáticas das articulações mais comuns são as luxações e os
entorses, que se produzem, tal como as fracturas, por um choque directo, ou,
na maior parte das vezes, em consequência dum movimento em falso.
A Fig. 7-1 representa, de uma forma esquemática, as diferenças entre os vários
tipos das referidas lesões.
(1) Luxação
Verifica-se quando a cabeça de um segmento ósseo sai da sua articulação.
• Na luxação os ligamentos estão seccionados, a articulação está deslocada
e as superfícies articulares não estão em contacto.
• Distinguem-se dois tipos, respectivamente, a luxação incompleta ou
subluxação (aquela em que existe, em parte, contacto entre as super-
fícies articulares) e a luxação completa (aquela em que os contactos
entre as superfícies articulares se perdem totalmente), tal como mostra
a Fig. 7-2
(ACROMIOCLAVICULAR) (OMBRO)
(COTOVELO) (METACARPOFALÂNGICA)
(ILÍACO-FEMURAL) (RÓTULA)
(2) Entorse
– No entorse há a distensão ou rotura dum ligamento, ficando, porém, as
superfícies articulares em contacto;
7–8 ORIGINAL
– Sinais: Dor, inchaço, movimentos possíveis mas dolorosos;
O entorse mais frequente é o da articulação tibio-társica, em que o
inchaço está habitualmente localizado na parte externa; embora os
movimentos sejam dolorosos, na maior parte dos casos a marcha é
possível.
– O que não se deve fazer:
• A articulação lesionada não deve suportar qualquer peso;
• Não aplicar calor ou pomadas termoestimulantes, por produzirem
dilatação dos vasos sanguíneos; se estes apresentam roturas, a
quantidade de sangue extravasado é maior, o hematoma aumenta,
tornando-se mais difícil a sua reabsorção;
• Não massajar nas primeiras 24-48 horas, uma vez que isso vai produzir
vasodilatação e retardar o período de coagulação, com as consequências
atrás referidas.
– O que se deve fazer:
• Repouso da Articulação;
• Elevar a zona afectada;
• Aplicar frio (o mais usual é aplicar uma bolsa de gelo).
f. Rotura Muscular
É uma lesão de qualquer massa muscular, como consequência, em geral, de
falta de sinergismo entre a actividade dos músculos agonistas e antagonistas,
duma contracção violenta do músculo sobrepondo-se à sua capacidade contráctil,
ou, menos frequente, devida a uma contusão seguida duma contracção violenta
de defesa.
A rotura pode ser mais ou menos grave conforme a extensão de feixes afectados.
Considera-se que os factores a seguir mencionados predispõem para este tipo
de lesões:
• Biotipo de desportista (os brevilíneos musculares e tónicos são os mais
afectados);
• Inactividade prolongada;
• Execução de exercícios intensos sem prévio e adequado aquecimento (ex.:
80 mts das PAF);
• Fadiga muscular;
• Frio (fase de aquecimento ou vestuário inadequados);
• Excesso de musculação ou uso de anabolizantes (produção de músculos
potentes e fortes de mais para o tipo de tendões).
– Sinais:
No momento em que se produz a rotura, o lesionado sente uma dor intensa
que abranda com o repouso e volta a aparecer quando se contrai novamente
o músculo lesionado.
Pouco tempo depois, aparece um inchaço, devido ao hematoma produzido,
acompanhado de derrame sanguíneo (equimose).
7–9 ORIGINAL
Tudo isso acarreta uma impotência, em maior ou menor grau, do músculo
afectado.
– Comportamento a seguir (prevenção):
• Ter em atenção os Instruendos com dores musculares localizadas;
• Ter cuidados especiais quando se trabalha com grupos etários mais elevados,
dado que a idade influí no aparecimento deste tipo de lesões;
• Começar, sempre, qualquer sessão de TF ou competição, com um
aquecimento (geral e específico) adequado;
• Ter em atenção o aparecimento da fadiga muscular (diminuir a intensidade
ou terminar os exercícios).
– O que não se deve fazer:
• Aplicar calor ou massajar, sem que tenham passado 24-48 horas, pelo
perigo de aumento do derrame sanguíneo;
• Proibir a anestesia local e temporária com a finalidade de permitir que
o atleta continue em jogo, porque isso vai aumentar a rotura (agravar a
lesão).
– O que se deve fazer:
• Repousar o músculo afectado;
• Aplicar compressas;
• Aplicar frio (bolsa de gelo) sobre o penso compressivo;
• Tomar anti-inflamatórios.
g. Contusões
– São lesões traumáticas que resultam duma agressão mecânica que conduz
a alterações orgânicas, sem solução de continuidade.
– Sinais:
• Dor local;
• Derrame sanguíneo (equimose);
• Pode ocasionar impotência funcional;
• Pode haver hematoma (enquistamento de sangue).
– Comportamento a seguir:
• Contusões ligeiras:
• Penso compressivo;
• Imobilização ligeira.
• Contusões graves:
• Imobilizar o seguemento atingido como se fosse uma fractura.
h. Tendinites
– São inflamações dos tendões acompanhadas de um engrossamento dos
mesmos, produzidas por causas várias como, por exemplo, para o caso do
7 – 10 ORIGINAL
tendão de Aquiles, o treino em solos duros e irregulares, o calçado inadequado
ou com solas gastas, ou deformações dos pés (pés chatos).
– Sinais:
• Dor expontânea ou sob pressão, que se acentua quando se move o tendão
afectado;
• No caso do tendão de Aquiles (o caso mais comum), a dor aviva-se com
a marcha, pelo que o doente coxeia.
– Comportamento a seguir (prevenção):
• Evitar as más condições de treino, em especial a prática do mesmo em
solos muito duros e irregulares;
• Não abusar do treino em asfalto ou empedrado;
• Evitar arranques excessivamente intensos ou quilometragens diárias
exageradas;
• Evitar calçado em mau estado (sapatilhas ou botas desgastadas).
– O que se deve fazer:
• Repouso com imobilização da zona afectada;
• Calor local (o ideal é aplicar ondas curtas ou radioterapia diárias);
• Reabilitação, passados os sintomas, da ligeira atrofia muscular, mediante
exercícios e massagens adequados;
• Utilização de calçado apropriado.
i. Cãibras
Acontecem devido a uma carência de sódio, excesso de fadiga, sudação ou
esforço muscular intenso, manifestando-se por uma contracção e endurecimento
muscular. A forma de eliminar a cãibra consiste em massajar o músculo
contraído, acompanhando a contracção de forma activa e voluntária até o
músculo descontrair.
Devem ser ministrados ao indivíduo líquidos com cloreto de sódio.
7 – 11 ORIGINAL
• Secundariamente e quando ela retomar a consciência, dar-lhe água a
beber, fria mas não gelada. Não se lhe deve dar qualquer bebida quente
ou estimulante;
• Providenciar, com toda a urgência, o seu transporte para um centro de
tratamento, tendo o cuidado de lhe continuar a assegurar o arrefecimento
durante o trajecto.
7 – 12 ORIGINAL
a. Assistência no local do acidente
Proceder da seguinte forma:
• Deitar a vítima de costas com os braços ao longo do corpo;
• Ajoelhar à sua dir. (esq.) ao nível da cabeça;
• Recrutar pessoas para o ajudar e chamar uma ambulância e uma equipa
do Serviço de Saúde;
• Proceder à “desobstrução das vias respiratórias” e, se necessário à
“Respiração Artificial (RA)” e “Ressuscitação Cardíaca”.
7 – 13 ORIGINAL
(2) Respiração Artificial (RA)
– O método mais utilizado é o da insuflação de ar, vulgarmente conhecido
por método «BOCA-A-BOCA».
Utilizar a seguinte técnica (Fig. 7-6):
• Apertar o nariz da vítima com o polegar e o indicador da mão esq
(dir);
• Encher rapidamente os pulmões de ar;
• Aplicar a boca bem aberta ao contorno da boca-nariz do sinistrado,
fazendo uma adaptação perfeita e, logo a seguir, soprar rapidamente
e fortemente, insuflando nos pulmões cerca do dobro do ar que
normalmente respiramos;
• Retirar a boca apenas uns 5 segundos para deixar sair o ar do peito
da vítima (se necessário, abrir-lhe ligeiramente a boca) e contar até
3 segundos;
• Ao 4.º segundo encher outra vez rapidamente os pulmões com ar;
• Ao 5.º segundo soprar novamente com a rapidez e energia indicadas;
• Observar se o tórax da vítima se eleva e baixa;
• E, assim, sucessivamente, soprando uma vez em cada 5 segundos,
até voltar a respiração expontânea;
• Nas crianças, insuflar o ar suavemente, apenas por curtos sopros,
uma vez em cada 3 segundos;
• Esta técnica provoca geralmente ar no estômago. Para o evitar,
encarregar uma pessoa de comprimir moderadamente com a palma
da mão a região entre o umbigo e as costelas, antes e durante a sua
aplicação;
• Em caso de vómito, voltar logo a cabeça da vítima para o lado,
limpar a boca e recolocar a cabeça na posição adequada.
7 – 14 ORIGINAL
– Um método alternativo é o da «BOCA-A-NARIZ».
• A posição a tomar é a que se indica na Fig 7-7 mantendo-se a
cabeça da vítima em hiperextensão, com uma mão sobre a testa
que a empurra para trás, enquanto a outra mão sobre o queixo o
empurra para a frente e mantém a boca fechada (na expiração pode
abrir-se a boca do doente);
• O método BOCA-A-NARIZ, deve ser usado só em crianças pequenas.
VÁLVULA
VÁLVULA
7 – 15 ORIGINAL
• SE NÃO HÁ PULSO, levantar as pálpebras e verificar se as pupilas
estão contraídas (pequenas) ou se se contraem por acção da luz,
sinal de circulação e vida. Se estão dilatadas e não se contraem, é
sinal de morte iminente, pelo que só a massagem cardíaca a poderá
evitar.
7 – 16 ORIGINAL
de cada insuflação de ar, continue a realizar estas compressões
até se restabelecer a respiração espontânea;
• A «MC» deve continuar até que os batimentos cardíacos se
tornem espontâneos.
7 – 17 ORIGINAL
repetindo estas duas acções, sem parar, até a circulação se restabelecer,
o que se verificará através das pupilas oculares e do pulso carotídeo,
depois de cada série de 15 massagens.
Restabelecida a circulação, fazer só a respiração «BOCA-A-BOCA»
até voltar a respiração espontânea, examinando, alternadamente, depois
de cada insuflação de ar, as pupilas e o pulso carotídeo, pois, se eles
falharem, é indispensável tornar a fazer, imediatamente, «NOVA
MASSAGEM CARDÍACA».
– Notas Importantes:
• Nunca comprimir o abdómen e o tórax ao mesmo tempo porque
tal pode provocar rotura do fígado;
• As compressões da «MC» devem ser ritmadas, suaves, contínuas
e exclusivamente feitas sobre o externo, só na vertical, com a
força indicada e sem que os dedos toquem o tórax;
• Nas crianças, a compressão é feita só com uma mão ou só com
os dedos indicador e médio e com uma força apenas suficiente
para lhe baixar o externo 2 a 3 cm, conforme a idade.
b. Transporte da Vítima
– Só remover a vítima depois de lhe restaurar, no local do acidente, a circulação
sanguínea e a respiração;
– O transporte deve ser feito numa maca com superfície firme para permitir
a massagem cardíaca. Se assim não for coloque uma tábua sob o tórax da
vítima;
– Em qualquer caso e durante o transporte, não interromper a aplicação das
medidas de emergência por mais de 5 segundos de cada vez.
7 – 18 ORIGINAL
7 – 19 ORIGINAL
ANEXO “A” (CÓDIGO DE ABREVIATURAS) AO REFE
B ................................................................... Bom
Bar ................................................................ Barra
BASE ............................................................ Ginástica de Base
BatPlms ........................................................ Batimento de Palmas
BlMed ........................................................... Bola Medicinal
b.p.m. ............................................................ Batimentos por minuto
Br .................................................................. Braço
BstMad ......................................................... Bastão de Madeira
Bxa ................................................................ Baixa
A–1 ORIGINAL
CAAD ........................................................... Complexo de Apoio às Actividades Desportivas
CAIEFM ....................................................... Curso de Aperfeiçoamento para Instrutores de
Educação Física Militar
CAIEq ........................................................... Curso de Aperfeiçoamento para Instrutores de
Equitação
CAIEsg ......................................................... Curso de Aperfeiçoamento para Instrutores de
Esgrima
CAITD .......................................................... Curso de Aperfeiçoamento para Instrutores de Tiro
Desportivo
Cal................................................................. Calcanhar; Caloria (1000 cal)
Cam............................................................... Caminhada
Cap ................................................................ Capítulo
Cb ................................................................. Cabeça
CCC .............................................................. Combate Corpo a Corpo
CD ................................................................. Campeonato Desportivo; Competição Desportiva
CDP .............................................................. Confederação do Desporto de Portugal
CEFD ............................................................ Centro de Estudos e Formação Desportiva
CEFDM ........................................................ Comissão de Educação Física e Desporto Militar
CEFO ............................................................ Curso Especial de Formação de Oficiais
CEM ............................................................. Curso de Estado-Maior
CEME ........................................................... Chefe do Estado-Maior do Exército
CFO .............................................................. Curso de Formação de Oficiais
CFP ............................................................... Curso de Formação de Praças
CFS ............................................................... Curso de Formação de Sargentos
CI .................................................................. Centro de Instrução
CIEFM .......................................................... Curso de Instrutores de Educação Física Militar
CIEq.............................................................. Curso de Instrutores de Equitação
CIEsg ............................................................ Curso de Instrutores de Esgrima
CmdInstrEx .................................................. Comando de Instrução do Exército
CIG ............................................................... Centro de Instrução Geral
CmdLog ........................................................ Comando da Logística
Cim ............................................................... Cima (em, para)
CIN ............................................................... Centro de Instrução (de âmbito) Nacional
Circ ............................................................... Círculo (s)
Circd ............................................................. Circundução
CITD ............................................................. Curso de Instrutores de Tiro Desportivo
CK ................................................................. Creatina - Kinase (enzima)
Class ............................................................. Classificação
cm ................................................................. Centímetro
CM ................................................................ Colégio Militar
CMedFis ....................................................... Controlo Médico-Fisiológico
CMEFD ........................................................ Centro Militar de Educação Física e Desportos
COFT ............................................................ Comando Operacional das Forças Terrestres
COP .............................................................. Comité Olímpico de Portugal
CorCont ........................................................ Corrida Contínua
CP ................................................................. Creatina Fosfato ou Fosfocreatina
CmdPess ....................................................... Comando do Pessoal
CProm ........................................................... Cross Promenade
A–2 ORIGINAL
CPC............................................................... Curso de Promoção a Capitão
CPCAB ......................................................... Curso de Promoção a Cabo
CPOS ............................................................ Curso de Promoção a Oficial Superior
CPSCH ......................................................... Curso de Promoção a Sargento Chefe
CSCD ............................................................ Curso Superior de Comando e Direcção
CTAT ............................................................ Comando de Tropas Aerotransportadas
E ....................................................................Excelente
E/ ...................................................................Em
ECG .............................................................. Electrocardiograma
EEM .............................................................. Estabelecimento de Ensino Militar
EF ................................................................. Educação Física
EFM .............................................................. Educação Física Militar
El ...................................................................Elevação
EME .............................................................. Estabelecimento Militar de Ensino; Estado-Maior
do Exército
EMFAR......................................................... Estatuto dos Militares das Forças Armadas
EP ................................................................. Escola Prática
EPQ............................................................... Escola Preparatória de Quadros
EPSAJ ........................................................... Estágio de Promoção a Sargento Ajudante
Eq .................................................................. Equitação
EqInstr .......................................................... Equipa de Instrução
ESE ............................................................... Escola de Sargentos do Exército
Esg ................................................................ Esgrima
ESPE ............................................................. Escola Superior Politécnica do Exército
esq ................................................................. esquerdo
A–3 ORIGINAL
ESSM ............................................................ Escola do Serviço de Saúde Militar
Estab ............................................................. Estabelecimento(s)
etr .................................................................. entre
Ex .................................................................. Exército; exemplo
Exc. ............................................................... Executante
Exr ................................................................ Exercício
Ext ................................................................ Extensão
g .................................................................... grama(s)
GAM ............................................................. Ginástica de Aplicação Militar
GATI ............................................................. Gabinete de Apoio Técnico e Inspecção
GMan ............................................................ Ginástica de Manutenção
Gr .................................................................. Grande
> .............................................................. & Glutamil Transpeptidase
A–4 ORIGINAL
Hb ................................................................. Hemoglobina
HbO2 ............................................................ Oxihemoglobina
HDL .............................................................. Higt Density Lipoproteins
(Lipoproteinas de Alta Densidade)
Hg ................................................................. Mercúrio (simbolo químico)
Horz .............................................................. Horizontal
I ..................................................................... Insuficiente
IB .................................................................. Instrução Básica
IC .................................................................. Instrução Complementar
Id ................................................................... Idade
i.e .................................................................. isto é
IGE ............................................................... Inspecção-Geral do Exército
IIC ................................................................. Instrução Individual de Combate
IM ................................................................. Idade Mental
IMC............................................................... Índice de Massa Corporal
IMPE ............................................................ Instituto Militar dos Pupilos do Exército
In ................................................................... Inimigo
Incl ................................................................ Inclinação
IND ............................................................... Instituto Nacional do Desporto
INFO ............................................................. Informação
Inop ............................................................... Inoperacional
IO .................................................................. Instituto de Odivelas
Inst ................................................................ Insistência
Instr ............................................................... Instrução
Ints ................................................................ Intensidade; Intenso
IR .................................................................. Idade Real
IT .................................................................. Infraestrutura(s) de Tiro
A–5 ORIGINAL
L
N/ .................................................................. No
n.º .................................................................. número
Ndg ............................................................... Nádega; nadegueiro
NSIE ............................................................. Novo Sistema de Instrução do Exército
O ................................................................... Ombro(s)
O2 ................................................................. Oxigénio (símbolo químico)
A–6 ORIGINAL
Of .................................................................. Oficial
Ord ................................................................ Ordem
Org ................................................................ Orgão(s); Organização
O.S. ............................................................... Ordem de Serviço
Osc ................................................................ Oscilação
P
qd .................................................................. queda
QG ................................................................ Quartel General
QI .................................................................. Quociente Intelectual
QO ................................................................ Quadro(s) Orgânico(s)
QP ................................................................. Quadro(s) Permanente(s)
R ................................................................... Regular
A–7 ORIGINAL
RA ................................................................. Respiração Artificial
RC ................................................................. Regime de Contrato
RDE .............................................................. Regulamento Desportivo do Exército
REFE ............................................................ Regulamento de Educação Física do Exército
REM ............................................................. Regulamento Equestre Militar
RepEdFís ...................................................... Repartição de Educação Física
Ret................................................................. Retaguarda
RGIE ............................................................. Regulamento Geral de Instrução do Exército
RGSUE ......................................................... Regulamento Geral de Serviço nas Unidades do
Exército
RIT ................................................................ Repartição de Instrução e Treino
RM ................................................................ Repetição Maxima(l)
Rot ................................................................ Rotação
RUD .............................................................. Ruffier-Dickson (Teste de)
RV ................................................................. Regime de Voluntariado
S .................................................................... Suficiente
s..................................................................... Segundo (s)
Sagtl .............................................................. Sagital
SAMME ....................................................... Sistema de Avaliação de Mérito dos Militares do
Exército
Sarg ............................................................... Sargento
Sb .................................................................. Sobre
SEFM ............................................................ Sistema/Secção de Educação Física Militar
SEN............................................................... Serviço Efectivo Normal
SIE ................................................................ Sistema de Instrução do Exército
simlt .............................................................. Simultâneo
Slt .................................................................. Saltitar; salto
SNC .............................................................. Sistema Nervoso Central
S.S................................................................. Serviço de Saúde
St ................................................................... Sentido
Sup ................................................................ Superior
A–8 ORIGINAL
Torç ............................................................... Torção
tr .................................................................... Tronco
Trn ................................................................ Torno
Trv ................................................................ Trave
A–9 ORIGINAL
ANEXO “B” (GLOSSÁRIO) AO REFE
• Acidose – Taxa de acidez duma solução que se mede pela concentração de iões de
Hidrogénio (H +) e se exprime pelo pH (pontencial de Hidrogénio). O pH sanguíneo
deve situar-se entre os 7,0 e 7,7 em repouso, e entre os 6,4 e 6,6 após um esforço
esgotante.
B–1 ORIGINAL
• Adução – Vidé Movimento.
• Antagonistas – São os músculos que têm uma acção oposta aos agonistas (por
exemplo, na flexão do antebraço sobre o braço, o trìcipite é o principal músculo
antagonista).
B–2 ORIGINAL
da anterior experiência numa dada situação (aprendizagem por transferência). Os
comportamentos adaptativos adquiridos por um indivíduo revestem aspectos varia-
dos, tais como a habituação, considerada como a aprendizagem do aspecto negativo
da vigilância, o condicionamento, a ideação ou abstração.
• Aquecimento – Primeira fase de uma sessão de EF, ou que antecede uma sessão
de treino, um trabalho específico ou uma competição. O seu objectivo é preparar o
organismo, tanto no plano mental como no orgânico. Permite a elevação da tempe-
ratura corporal (necessária para que as trocas metabólicas e enzimáticas se proces-
sem nas melhores condições), a elevação do débito cardíaco (FC e VES) e do débito
respiratório, uma vaso-dilatação sanguinea (melhor abastecimento de O2 e substratos),
uma diminuição da viscosidade muscular, uma lubrificação articular (sinóvia). Por
outro lado, o aquecimento aumenta o grau de vigilância (percepção, atenção e mo-
tivação) e prepara mentalmente o atleta para os esforços que lhe vão ser exigidos.
Além disso, o aquecimento previne acidentes, nomeadamente de ordem muscular.
Deve ser progressivo, doseado e orientado. Pode ser passivo (massagens) ou activo
(corridas, saltos, exercícios, etc). A sua duração é variável com o tipo de esforços
que vão ser exigidos, com a idade (a sua duração aumenta com a idade), com a
temperatura exterior (quanto maior o calor menor a sua duração), e o período do dia
(mais prolongado pela manhã).
B–3 ORIGINAL
• Auto-Controlo – O domínio de si próprio, isto é, ser senhor de si. O controlo ou
verifcação pelo aluno dos seus próprios conhecimentos, aquisições, progressos ou
empreendimentos.
• Base Química – Substância que liberta iões de Hidróxido (0H). Numa solução a
sua concentração determina a alcalinidade (pH de 7 a 14).
B–4 ORIGINAL
• Bicípite (Biceps) Braquial – Músculo da parte anterior do braço, motor principal
da flexão do cotovelo.
• Combate Corpo a Corpo (CCC) – Método de Aplicação Militar que tem por
finalidade a aquisição de técnicas eficazes para utilização no combate com contacto
físico, desenvolvendo características tais como a adaptabilidade, a autoconfiança, a
combatividade, a coragem e a decisão e servindo-se de qualidades físicas como a
força – a flexibilidade, e rapidez de reacção, a coordenação e o sentido cínético.
• Contusões – Lesões traumáticas que resultam duma agressão mecânica que conduz
a alterações orgânicas, sem solução de continuidade.
• Cooper (Teste) – Elaborado por Kemreth Cooper (1968) nos EUA, para avaliar a
resistência aeróbia dos recrutas americanos, constitui uma das provas comuns a
todos os controlos (0, 1, 2 e 3) aplicados ao pessoal do Exército Português. Consiste
em percorrer a maior distância possível no tempo de 12m, correndo e (ou) andando,
numa pista cujo perímetro foi préviamente medido e balizado de 20 em 20 mts.
• Cross Promenade (Passeio) – Método de treino criado pelo belga Raoul Mollet,
que consiste em percorrer determinado itinerário alternando os períodos de marcha
e corrida com exercícios de flexibilidade e de desenvolvimento muscular, movimen-
tando os principais grupos musculares, que se sucedem segundo uma ordem
pré-estabelecida.
• Débito Cardíaco (DC) – Volume de sangue ejectado por minuto pelo coração du-
rante a sístole. É o produto da FC pelo VES. Num sedentário em repouso corresponde,
em termos normais, de aproximadamente 5 l/m (70 ppm x 70m1 = 4,90 l/m). No
decurso da actividade física ele aumenta para 21 l/m (195 ppm x I 100 ml 21 l/m).
Em indivíduos treinados, com boa resistência aeróbia, o débito cardíaco chega a
atingir valores 5 a 7 vezes superiores (30 a 35 1/m).
B–8 ORIGINAL
• Débito Ventilatório (Ventilação Pulmonar) – Produto da Frequência Respiratória
pelo Volume Corrente (VC). Em repouso, o débito (l/m) = 12 ciclos/m x 0,51 =6l/m.
No decorrer de um esforço máximo o débito ventilatório pode atingir os 150 l/m ou
até mesmo 200l/m em atletas masculinos treinados.
• Desporto – Para Loy, o desporto e uma actividade motora bem codificada, de acen-
tuado carácter competitivo e institucionalizada. No plano individual, o desporto
representa a auto-afirmação no domínio motor.
B–9 ORIGINAL
• Dorsal (Longo) – Músculo profundo do tronco, responsável pela extensão da co-
luna (se a contracção é bilateral), e inclinação lateral (unilateral).
B – 10 ORIGINAL
• Estado de Choque – Estado geral de diminuição da actividade das funções orgâ-
nicas, com reflexos profundos sobre o sistema cardíaco e circulatório, provocado
por dor violenta, esmagamento de tecidos, exposição prolongada ao calor ou ao frio,
grande perda de sangue, excesso de fadiga, elevado estado de emotividade, etc.
• Estatística – Ciência que tem por finalidade recolher um conjunto de dados rela-
tivos a um fenómeno aleatório, e explorar esta informação para estabelecer todas as
relações de casualidade pela análise e interpretação.
B – 11 ORIGINAL
• Fibra Muscular (Esqueléctica) – Longa célula cilíndrica, de aparência estriada,
contendo numerosos núcleos. É constituída por um grande número de miofibrilhas
paralelas, percorrendo todo o comprimento da fibra. O seu citoplasma (sarcoplasma)
contém importantes reservas de glicogénio e de mioglobina (proteína que fixa o O2,
ou seja, reservatório interno de O2).
B – 12 ORIGINAL
(FCRec), é o valor da FC que se tem em vista atingir antes da retomada de um
esforço (para um atleta treinado, o retorno a valores próximos da FCRep demora
cerca de 2m, enquanto que para sedentários ou indivíduos de grupos etários mais
elevados o seu valor normal, tomado 6m após o esforço, deve situar-se entre 20%
e 30% acima da FCRep.).
• Frontal (Plano) – Plano vertical que divide o corpo em duas partes (anterior e
posterior), em que se projectam os movimentos de flexão lateral (direita e esquerda),
que têm lugar em torno de um eixo antero-posterior perpendicular ao referido plano
frontal.
• Gamma – Fibra nervosa eferente (motora) que inerva as fibras contrácteis do fuso
neuro-muscular. Ela regula, sob a dependência do SNC, o grau de estiramento do
fuso. Tem um papel importante no controlo do movimento e da postura.
• Ginástica de Aplicação Militar (GAM) Técnica de Aplicação Militar que tem por
finalidade o desenvolvimento das capacidades psicomotoras adaptadas as solicita-
ções do combate, de que utiliza os gestos sob forma de exercícios físicos.
• Glicémia – Taxa de glicose sanguínea (de 0,8 a lg por litro de sangue) regulada,
essencialmente, por duas hormonas de efeitos contrários: A insulina (hipoglicémia,
pela colocação em reserva dos carburantes) e o glucagon (hiperglicémia por liber-
tação). A hipoglicémia traduz-se por uma sensação geral de atordoamento (verti-
gem) e/ou dificuldade de concentração. Sobrevem quando a glicose falta devido a
um grande desgaste (esforços, intensos) ou na falta de aprovisionamento glucídico
exógeno.
• Glicose – Açúcar simples com 6 átomos de Carbono (C6 H12 06). A sua taxa
sanguínea é a glicémia.
B – 13 ORIGINAL
• Golpe de Calor (Hipertermia) – Falha do sistema termo-regulador provocada por
uma elevada temperatura corporal (41.° Celsius ou superior), devida, muitas vezes,
a uma elevada temperatura exterior acompanhada de uma elevada higrometria.
• Insulina – Hormona segregada pelo pâncreas, cuja acção principal insiste em dimi-
nuir a taxa de açúcar no sangue (acção hipoglicémica), favorecendo a entrada de
Glicose nas células (nomeadamente musculares - Glicogénio). Ela estimula, igual-
mente, a síntese proteica, favorecendo, assim, a entrada dos ácidos animados nas
células
B – 14 ORIGINAL
• Inversão – Vidé Movimento.
• Krebs (ciclo de) – Descoberto por Hans Krebs em 1940 (prémio nobel em 1953),
é também conhecido por ciclo do ácido cítrico. Ele traduz a degradação aeróbia, no
seio da mitocôndria, da Glicose, a partir do Acetil-CoA, com a produção de CO2
e H2O. Pode também ser a via final da degradação dos lípidos e das proteinas. A
sua função essencial é a de libertar electrões (átomos de hidrogénio subtraídos aos
diferentes substratos) para os transportar na cadeia respiratória por intermédio do
NAD e do FAD, permitindo assim a ressíntese do ATP.
B – 15 ORIGINAL
• Lactato – Sal de Ácido Láctico (lactato de sódio). A produção de lactato está
associada às condições do exercício e da recuperação. Na célula muscular pode ser
transformado em Glicogénio ou integrar-se na via de degradação aeróbia. Pode
igualmente transpôr a barreira celular e, reintegrado na corrente sanguínea, chegar
ao coração, que o utiliza corno combustível, ou ser eliminado pela urina, ou, ainda,
transformar-se em Glicogénio no fígado, onde permanece em reserva. A sua concen-
tração sanguínea, quando atinge determinado nível, produz a fadiga, a qual acarreta
o abrandamento ou mesmo a cessação do esforço.
• Marcha Forçada (Marfor) – Marcha executada em ritmo acelerado tendo por ob-
jectivo o desenvolvimento da capacidade geral de resistência e o fortalecimento dos
membros inferiores, a par de outras qualidades, tais como o espirito de equipa, o
espírito de sacrifício e a disciplina.
• Massa Magra – Equivale à diferença entre a massa corporal total e a massa adiposa.
B – 16 ORIGINAL
o homem nasce inacabado, o que o coloca em situação de total dependência e
favorece o processo de aprendizagem sob a influência dos estímulos exteriores sociais,
organizando os grandes sistemas funcionais no sentido das suas respectivas integrações,
e também da sua originalidade.
• Líder – Pessoa que dirige e tem uma autoridade ou exerce uma influência no
comportamento de um grupo ou de uma pessoa.
• Libido – Energia específica, sexual, segundo Freud, enquanto que, segundo Jung,
ela representa uma energia geral cuja força é inerente a numerosos outros actos.
B – 17 ORIGINAL
• Lípidos – Gorduras de origem animal ou vegetal.
• Movimento (Mov) – Caminho percorrido pelo corpo ou pelas suas partes. Os mo-
vimentos dos vários segmentos corporais em torno das articulações podem ser dos
seguintes tipos:
• Elevação – se um segmento se dirige para cima.
• Abaixamento – se um segmento se dirige para baixo.
• Flexão – se um segmento se aproxima do outro.
• Extensão – se um segmento tende a colocar-se no prolongamento do outro.
• Abdução – se tiro segmento se afasta do plano sagital (linha média do corpo
humano).
• Adução – se um segmento se aproxima do plano sagital (linha média do corpo
humano).
• Rotação – se um segmento gira em torno do seu eixo.
• Circundução – se um segmento, girando em torno duma articulação, descreve
um cone que a tem por vértice.
• Oscilação -– se um segmento executa um movimento pendular em torno de uma
articulação.
• Pronoção – rotação do antebraço e da mão, ficando esta com a palma da mão
para baixo ou para trás, conforme o antebraço está horizontal ou pendente.
• Supinação – movimento oposto à pronação, ficando, semelhantemente, a palma
da mão para cima e para diante.
• Antepulsão – Movimento equivalente à flexão no ombro, isto é, o braço é pro-
jectado para a frente (até aos 90.°) e de seguida trazido à rectaguarda. Os mús-
culos motores são o deltóide anterior, o grande peitoral e o coraco-braquial.
• Anteversão – Posição da bacia basculada para a frente (com uma tendência para
a lordose lombar).
• Retroversão – Posição na qual a bacia é projectada para a rectaguarda, com uma
atenuação da lordose lombar (endireitamento). Músculos motores: grande e médio
nadegueiros, pelvitrocântereanos (excepto o obturador interno) e os ísquio-femurais.
• Inversão – Movimento de elevação do bordo interno do pé, obrigando-o a apoiar-se
sobre o seu bordo externo.
• Retropulsão – Movimento próprio da espádua correspondendo a uma extensão
(o humero é projectado para a rectaguarda). Os músculos motores são o deltoíde,
o grande dorsal e o grande redondo.
B – 19 ORIGINAL
• Miocárdio – Membrana intermediária do coração, situada entre o pericárdio e o
endocárdio, composta de fibras musculares de contracção automática. Toda e qual-
quer deficiência de irrigação arterial (coronária) do miocárdio pode ter consequências
graves (enfarte do miocárdio).
• Oxigénio (O2) – Gás essencial à vida celular em geral. Está contido no ar envolvente
(21% de O2). O seu transporte é assegurado pela Hemoglobina do sangue
(Oxihemoglobina). É necessário para a oxidação dos nutrientes afim de lhes extrair
energia. Joga um papel fundamental no metabolismo aeróbio (na mitocôndria).
A sua indisponibilidade imediata, no decurso de esforços de uma certa intensidade,
conduz a um impasse (processo anaeróbio), obrigando o atleta a baixar a intensidade
dos exercícios ou mesmo a parar.
B – 20 ORIGINAL
sessões de EFM ou nas outras instruções (tiro, armamento, táctica, sapadores, etc ),
podendo servir, igualmente, para pôr à prova determinadas qualidades físicas e
psicológicas dos Instruendos e como uma forma de activação da prontidão para o
combate.
• Percurso Natural (PNat) - Método de treino, idealizado por Georges Hebert, que
consiste em percorrer um itinerário em plena natureza executando exercícios físicos
diversos. O percurso natural tem como objectivo principal a melhoria das qualidades
físicas fundamentais, especialmente a resistência.
• Placa Motora – Junção de um neurónio motor alfa a uma fibra muscular, consti-
tuindo como que a vela do “motor muscular”. A transmissão do influxo nervoso
faz-se graças à acção de um neurotransmissor, a acetilcolina.
B – 21 ORIGINAL
• Potência Máxima Aeróbia (PMA) – Máxima capacidade de trabalho (expressa em
Wats), realizado no decorrer de um exercício intenso, durante o qual os músculos
em actividade consomem todo o Oxigénio disponível transportado pelo sistema
cárdio-vascular (dos pulmões aos músculos solicitados). Esta intensidade de esforço
(crítica) é atingida no VO2 Max (débito máximo de O2 expresso em l/m ou ml/m/Kg)
e determina a Velocidade Máxima Aeróbia (VMA) expressa em Km/h.
• Pressão Sanguínea – Força exercida pelo sangue nas paredes vasculares arteriais
e venosas. Exprime-se em milímetros de mercúrio (mmHg). A máxima corresponde
à sístole e mínima à diàstole.
• Programação (do Treino) – Elaboração prática dos conteúdos das sessões tendo
em conta a planificação. Na programação, quantificam-se as sessões de treino de
cada ciclo e estudam-se os exercícios mais apropriados a incluir em cada uma delas,
de acordo com objectivos pré-fixados.
• Psoas – Músculo muitas vazes associado ao ilíaco. Acções: Com a coluna fixada,
flexão (potente) e rotação externa da coxa sobre a bacia, com o fémur fixo, flexão
do tronco (com lordose lombar), se age unilateralmente, inclinação lateral e rotação
do lado oposto à contracção.
• Quociente Intelectual (QI) – Relação entre a idade mental (IM) e a idade real (IR)
de um indivíduo referida a uma escala de valores média. A idade mental é avaliada
através de testes cognitivos. O QI, calculado com base na fórmula do alemão Stern,
QI = (IMx100):IR, permite situar o nível intelectual de um indivíduo num dado
momento do seu desenvolvimento. Abaixo de 70 é deficiente, a média equivale a
100, enquanto a inteligência superior manifesta-se a partir dos 130.
• Ração de Espera – Ração hídrica tomada entre o final da última refeição e o início
da competição (ou seja, 3H). A espera ansiosa dos desportistas “stressados” pode-
lhes provocar uma hipoglicémia, daí a razão porque se lhes recomenda uma bebida
ligeiramente açucarada (20g/l), ingerida de forma fraccionada, de meia em meia
hora. Para os atletas não ansiosos, basta uma hidratação simples, uma vez que uma
“ração de espera” rica em glúcidos rápidos poderá desencadear uma hipoglicémia
reacional (depois de um pico hiperglicémico).
B – 24 ORIGINAL
• Redondo (Grande) – Músculo do grupo posterior da espádua, motor da rotação
interna e adução do braço.
• Repetição – Sucessão mais ou menos rápida dum exercício. Número de vezes que
um exercício deve ser executado.
B – 25 ORIGINAL
urgência, e que consiste numa compressão externa do coração (massagem cardíaca),
acompanhada ou não de respiração artificial, até ao restabelecimento da circulação
e da respiração.
• Retorno à Calma – Parte terminal de uma sessão de treino (ou de uma competi-
ção) durante a qual o atleta retoma, progressivamente, um estado de calma relativa
(física e psíquica). Tal recuperação deve ser, preferencialmente, activa (corrida len-
ta), a fim de eliminar mais facilmente os lactatos.
• Ritmo – Periodicidade com que num exercício se sucedem os seus elementos ca-
racterísticos (velocidade, duração, pausas intermédias) durante o tempo de realiza-
ção. Cada indivíduo tem um ritmo próprio, determinado pelas relações corporais do
tronco e comprimento dos membros e da sua capacidade de coordenação.
• Sagital (Plano) – Plano vertical que divide o corpo nas metades esquerda e direita,
e que permite visualizar os movimentos de perfil, como, por exemplo, a flexão-extensão
em retorno do eixo transversal que lhe é perpendicular.
B – 26 ORIGINAL
num bom esquema corporal, numa consciência correcta do próprio corpo em atitude
ou em movimento, no sentido da lateralidade, no sentido do equilíbrio e do ritmo.
Trata-se duma qualidade que depende.
• Em primeiro lugar, da informação fornecida pelos exteroceptores (visão, audição,
sensibilidade cutânea, etc.), intimamente ligada à organização espaço-temporal a
qual, aliada à acuidade visual (central e periférica) e à acuidade auditiva, é fun-
damental em desportos colectivos.
• Por outro lado, da percepção interiorizada pelo próprio corpo, conseguida à custa
de informações fornecidas pelos interoceptores (ligadas à sensibilidade visceral)
e dos proprioceptores (ligados à sensibilidade proprioceptiva ou postural, centrada,
nas articulações e músculos, e cujos estímulos são as atitudes e os movimentos.
• Finalmente, pela precisão da análise dessas informações e pela riqueza dos este-
reótipos.
• Sinergia – Acção coordenada de dois ou mais músculos para efectuarem uma de-
terminada acção motora.
• Sociologia – Termo «criado por Comte para designar o estudo científico das soci-
edades e dos fenómenos sociais».
B – 27 ORIGINAL
• Skipping – Procedimento de treino utilizado os saltos, com subida dos joelhos,
como suporte de trabalho.
• Suspensão Facial – Suspensão na trave ou barra, com as palmas das mãos voltadas
para a frente.
B – 28 ORIGINAL
• Tendão de Aquiles – Tendão terminal do tricípite (triceps) sural que se insere na
metade inferior da fase posterior do calcâneo do qual está separado por uma bolsa
serosa. Está sujeito a rotura parcial ou total.
• Tensor do Fascia Lata – Músculo da face externa da coxa. Acções: Com a bacia
fixa, extensão e rotação externa da perna, e flexão, abdução e rotação interna da
coxa; com o membro inferior fixo, anteversão (bilateral) da bacia.
• Treino Físico (TF) – Conjunto de actividades que têm por objectivo a preparação
física, segundo um programa estabelecido, e que podemos subdividir em: Treino
Físico Geral (TFG), Treino Físico de Aplicação Militar (TAFM) e Treino Físico
Específico (TFE).
• Treino Físico Específico (TFE) – Treino que visa a aquisição das capacidades
psicomotoras de uma determinada modalidade desportiva.
• Valor Físico (Potencial Físico) – Conjunto dos elementos que constituem a di-
mensão biológia de um indivíduo, ou seja, as suas estruturas (orgânicas, mofológicas
e perceptivas), as suas qualidades ou capacidades (orgânicas, musculares e perceptivos
cinéticas) e as operações cinéticas (totalidade dos comportamentos motores ou
cinéticos).
B – 30 ORIGINAL
• Ventilação (de Esforço) – Circulação do ar ao nível pulmonar durante o esforço.
O exercício acarreta um aumenta da frequência e da amplitude respitatórias. Torna-
se necessário coordenar o ritmo da respiração com o ritmo do exercício (expiração
na braçada em natação ou durante o esforço em halterofilia). Com a fadiga pode-
se instalar uma perturbação na coordenação dos movimentos respiratórios com os
gestos técnicos.
B – 31 ORIGINAL
• Volume Residual – Volume de ar (em média, 1 a 1,5 litros), que não pode ser
evacuado dos pulmões, mesmo de uma expiração forçada.
B – 32 ORIGINAL