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MANUAL DE
ORDEM UNIDA
MARINHA DO BRASIL
2010
OSTENSIVO CGCFN-1001
MARINHA DO BRASIL
2010
FINALIDADE: BÁSICA
1ª REVISÃO
OSTENSIVO CGCFN-1001
ATO DE APROVAÇÃO
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em / / CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto....................................................................................... I
Ato de Aprovação............................................................................................. II
Índice................................................................................................................ III
Introdução......................................................................................................... VI
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA
1.1 - Propósitos................................................................................................. 1-1
1.2 - Instrução de ordem unida......................................................................... 1-1
1.3 - Desenvolvimento da instrução de ordem unida.......................................1-1
1.4 - Deveres do instrutor e do auxiliar de instrutor ........................................1-6
1.5 - Qualidades dos instrutores ....................................................................... 1-7
1.6 - Deveres do mais antigo dos instruendos..................................................1-8
1.7 - Posições para comandar........................................................................... 1-8
1.8 - Meios de comando na ordem unida .........................................................1-8
CAPÍTULO 2 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA
2.1 - Generalidades........................................................................................... 2-1
2.2 - Posições.................................................................................................... 2-1
2.3 - Passos....................................................................................................... 2-4
2.4 - Marchas.................................................................................................... 2-4
2.5 - Voltas ....................................................................................................... 2-10
CAPÍTULO 3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMAS
3.1 - Condições de execução............................................................................ 3-1
3.2 - Fuzil de Assalto 5,56 mm M16A2 ...........................................................3-
2
3.3 - Fuzil Automático Leve 7,62 mm M964 (FAL)........................................ 3-24
3.4 - Fuzil Automático Pesado 7,62 mm M964 (FAP) .................................... 3-43
3.5 - Submetralhadora Taurus .......................................................................... 3-52
3.6 - Pistola 9 mm............................................................................................. 3-58
3.7 - Fuzil semi-automático - “FS” .................................................................. 3-61
3.8 - Espada ..................................................................................................... 3-76
3.9 - Cassetete .................................................................................................. 3-90
CAPÍTULO 4 INSTRUÇÃO COLETIVA
4.1 - Introdução ................................................................................................ 4-1
OSTENSIVO
- III - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO
- IV - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem como propósito orientar a prática e os exercícios de Ordem Unida,
estabelecendo normas que padronizem sua execução no âmbito da Marinha.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em doze capítulos e dois anexos, da seguinte maneira: o
Capítulo 1 consiste da introdução à Ordem Unida, apresentando seus propósitos,
características e deveres dos envolvidos; o Capítulo 2 apresenta a instrução individual sem
arma; o Capítulo 3 apresenta a instrução individual com armas, detalhando sua execução
com os diversos armamentos em uso na Marinha; o Capítulo 4 apresenta a instrução coletiva
em especial, o grupo de combate e o pelotão; o Capítulo 5 detalha o manuseio da Bandeira
Nacional, dos Estandartes e dos Símbolos; o Capítulo 6 apresenta os procedimentos para a
realização de inspeções de comando e mostra de pessoal; o Capítulo 7 aborda a mostra-
geral; o Capítulo 8 descreve o uso do bastão de comando; o Capítulo 9 apresenta os
OSTENSIVO - VI - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
4 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, básica e manual. 5
- SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui o CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida, 1 a edição, aprovado
em 12 de novembro de 2008.
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA
1.1 - PROPÓSITOS
Ordem unida é a atividade que permite a exteriorização da disciplina militar e tem
profundo reflexo na atitude e na apresentação dos militares de todos os níveis,
sendo
seus propósitos básicos:
- proporcionar aos militares e às unidades os meios de se deslocarem e se
apresentarem com aspecto enérgico e marcial, em perfeita ordem, em todas as
circunstâncias estranhas ao combate;
- desenvolver os reflexos de obediência e o sentimento de coesão, que são fatores
preponderantes na formação do combatente; e
- adestrar oficiais e graduados no comando da tropa.
1.2 - INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA
A instrução de ordem unida se divide em instrução individual e instrução coletiva.
1.2.1 - Instrução individual
Constitui a base da instrução militar, compreende a prática dos movimentos
individuais, sem arma ou com ela, indispensáveis para que o militar possa
tomar
parte nos exercícios coletivos de ordem unida. A instrução individual desenvolve
no militar os hábitos de ordem, precisão e disciplina. Nesta fase da instrução,
nunca se “pecará” por excesso de cuidado e de método.
1.2.2 - Instrução coletiva
Compreende a escola do grupo, da peça, da seção, do pelotão, da companhia,
etc. Ensinando ao militar a manobrar e a evoluir dentro de sua fração, em
cooperação
com os companheiros, ela completa a instrução individual e, apesar de ser
ministrada em conjunto, seu propósito continua a ser o preparo individual do
militar.
1.3 - DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA
1.3.1 - Conceitos básicos
Os exercícios de ordem unida devem ser executados de modo uniforme. Assim
sendo, a sua instrução deve ser orientada pelas premissas que se seguem:
- na instrução individual, o instruendo, tendo compreendido o fim a atingir em
cada movimento, procura por si mesmo alcançá-lo, sempre auxiliado pelo
instrutor. Este deve procurar conhecer o temperamento e a capacidade de
assimilação de cada
instruendo e atentar a tais fatores;
a) Vocativo
Como: GRUPO, PELOTÃO, ESCOLA, COMPANHIA, etc.
b) Voz de advertência
Que define o movimento a executar como: OMBRO, DIREITA, MEIA VOLTA,
etc.
c)Voz de execução
Como: VOLVER, ARMA, etc.
Entre a voz de advertência e a voz de execução deve haver um intervalo que
permita a compreensão dos movimentos e, se for o caso, para que os
comandantes complementem o comando inicial. A voz de execução é dada
no momento exato em que o movimento deva começar ou cessar. A voz de
advertência deve ser longa; a voz de execução curta e enérgica.
O comando por voz, utilizando vozes de comando, é empregado sempre que
possível e quando a execução deva ser simultânea e imediata, devendo ser claro,
enérgico e de intensidade proporcional ao efetivo da tropa.
Para emitir a voz de comando, o comandante da formatura deve assumir a
posição de sentido, voltar a frente para a tropa, ficando afastado da mesma a
uma distância tal que possibilite ter uma completa visão do conjunto. Quando
enquadrados, em formatura ou cerimônia, os comandantes apenas volvem a
cabeça para a esquerda (direita) ao dar o comando para a tropa.
1.8.2 - Comando por gestos
Substitui as vozes de comando quando a distância ou algum ruído não permitir que
o chefe se faça ouvir. É muitas vezes indispensável o emprego simultâneo de vozes
de
comando e de gestos.
Os gestos são feitos com o braço que estiver livre de preferência o direito. Uma
vez feito o gesto pelo chefe, a unidade executa a ordem imediatamente.
A seguir serão listados os gestos freqüentemente empregados na ordem unida:
a) Atenção
Levantar o braço na vertical, mão aberta com a palma para frente e dedos
unidos. Todos os gestos de comando devem ser precedidos desse gesto.
b) Avançar
Da posição de atenção, abaixar e erguer várias vezes o braço estendido, à
frente do corpo, até a altura do ombro (palma da mão voltada para o solo),
na direção de marcha. O deslocamento será feito no passo ordinário.
c)Alto
Da posição de atenção abaixar vivamente a mão até a altura do ombro com a
palma da mão voltada para frente, mantendo o braço flexionado.
d) Acelerado
Com o punho cerrado, à altura do ombro (dedos voltados para frente) erguer
e abaixar várias vezes o braço, verticalmente.
e)Diminuir o passo
Da posição inicial de atenção abaixar lentamente o braço estendido (ao lado
do corpo e com a palma da mão voltada para o solo) e aí oscilá-lo para cima e
para
baixo.
f) Aumentar o passo
Da posição de atenção abaixar vivamente o braço estendido à frente do corpo.
h) Em forma
Da posição de atenção descrever com o braço círculos horizontais acima da
cabeça, voltando a frente do corpo na direção da marcha ou do ponto para
o qual deve ficar voltada a frente.
i) Coluna
Da posição de atenção, indicar com os dedos (quando mais de um, devem ficar
afastados) o número de colunas, fechando os demais e mantendo o braço nessa
posição por instantes (Fig 1.10). Para indicar coluna por seis, fechar a mão.
j) Fileira
Da posição de atenção abaixar o braço estendido até o prolongamento da linha
dos ombros (palma da mão voltada para frente) e aí indicar com os dedos
como foi feito para coluna. Quando quiser a tropa à sua esquerda, fazer o gesto
com o braço esquerdo e, à direita, com o direito (Fig 1.11). Quando o
comandante da tropa estiver armado de fuzil na posição de sentido e quiser
comandar por gesto em uma ou mais fileiras à sua direita, trás o fuzil à
frente do corpo, como no armar
baioneta e o segura com a mão esquerda na altura do fuste ou guarda-mão,
livrando assim a mão direita que, após executar o gesto, voltará a segurar o
fuzil na posição de sentido.
k) Fora de forma
Da posição de atenção, descrever com o braço círculos verticais (Fig 1.12).
l)À vontade
Da posição de atenção, flexionar o antebraço até a altura da cabeça (Fig
1.13).
n) Comandante de pelotão
Com o braço distendido à frente do corpo, palma da mão para o solo,
descrever círculos com o braço (Fig 1.15), voltando a frente para o
comandante de pelotão que estiver chamando.
CAPÍTULO 2
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM
ARMA 2.1 - GENERALIDADES
A instrução individual de ordem unida deve ser ministrada desde os primeiros dias
de incorporação dos militares.
Para evitar vícios de origem, prejudiciais à instrução e difíceis de serem corrigidos,
aos melhores instrutores deve ser confiado esse ramo da instrução. Os instruendos
menos hábeis devem ser grupados, merecendo especial atenção.
A execução correta das posições e dos movimentos deve ser o fim principal da
instrução individual.
Deve ser incutido nos oficiais e graduados o dever de corrigir os militares em
qualquer situação, mesmo fora da instrução. Assim, na apresentação a um
superior, no cumprimento de ordens, nas formaturas diárias, etc., devem ser
exigidas correção, energia e vivacidade nas posições e nos deslocamentos.
2.2 - POSIÇÕES
2.2.1 - Sentido
O militar fica imóvel, com a frente voltada para o ponto indicado. Os
calcanhares unidos, pontas dos pés voltados para fora, de modo que formem
um ângulo de aproximadamente 45 graus. O corpo levemente inclinado para
frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos
pés; os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito
saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço; os braços
caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco para frente na mesma
altura. As mãos espalmadas e com
os dedos unidos e distendidos tocando levemente a parte exterior das coxas. O
pescoço desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, queixo ligeiramente
aproximado do pescoço e o olhar fixo para frente. Ao se tomar a posição de
sentido, os calcanhares são unidos com energia e vivacidade, flexionando-se a
perna esquerda e batendo com o pé esquerdo no solo, de cima para baixo (Fig
2.1).
OSTENSIVO - 2-1 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
2.2.2 - Descansar
Nesta posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo
igualmente distribuído sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. O
2.2.3 - À vontade
A este comando, dado com a tropa em posição de descansar, o militar se
mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo
mover o corpo, falar, tomar água do cantil e fumar. Quando for dado o
vocativo correspondente à
energia o braço esquerdo, indo colar a mão esquerda à coxa esquerda, sem batê-la,
permanecendo na posição de sentido.
2.2.8 - Olhar à direita (esquerda - frente) a pé firme
À voz de execução, todos giram a cabeça energicamente para o lado indicado,
sem dobrar o pescoço, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição.
Volta a cabeça à posição normal, energicamente, ao comando de “olhar em
frente”.
2.3 - PASSOS
Os deslocamentos são feitos em um dos seguintes passos: ordinário, sem cadência, de
estrada e acelerado.
2.3.1 - Passo ordinário
É o passo com cerca de 75 cm de extensão, calculada de um calcanhar a outro. Sua
cadência é de 116 passos por minuto, no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).
2.3.2 - Passo sem cadência
É o passo executado na grandeza que convém ao militar, de acordo com a sua
conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o militar é obrigado a
conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a guardar silêncio.
2.3.3 - Passo de estrada
É o passo sem cadência, não havendo a obrigatoriedade da atitude correta,
devendo o militar, entretanto, ter a preocupação de manter seu lugar em forma e a
regularidade da marcha, podendo falar, comer e fumar; além disso, transporta
sua arma da maneira que lhe convier, caso não haja ordem em contrário,
dentro das posições
prescritas para ordem unida armada.
2.3.4 - Passo acelerado
É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 cm, conforme o terreno e numa
cadência de 170 a 180 passos por minuto.
2.4 - MARCHAS
O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo. O instrutor, para
marcar a cadência, conta “UM-DOIS”, conforme o pé que toca no solo: “UM” no pé
esquerdo e “DOIS” no pé direito. As marchas são executadas em passo ordinário,
passo sem cadência, passo de estrada e passo acelerado.
2.4.1 - Marcha em passo
ordinário a) Rompimento da
marcha
Ao comando “ORDINÁRIO-MARCHE”, o militar leva vivamente o pé esquerdo
OSTENSIVO - 2-4 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
a partir com este último pé. Este movimento deve ser feito com vivacidade
e executado independente de ordem e sempre que for necessário acertar o
passo com os demais militares.
j) Um passo à frente - marche
Comando dado com os militares na posição de sentido.
Os militares executarão o movimento dando um passo (normal) à frente com o
pé esquerdo e em seguida juntam o pé direito ao esquerdo, permanecendo na
posição de sentido.
Durante este movimento as mãos permanecem coladas às coxas.
k) Três passos à frente - marche
Partindo da posição de sentido, os militares executarão o movimento,
rompendo a marcha com a perna esquerda e dando três passos, dois com a
perna esquerda e um com a direita, juntando ao final, o pé direito ao
esquerdo. Permanecendo na
posição de sentido. Durante este movimento as mãos movimentam-se como no
passo ordinário.
2.4.2 - Marcha em passo sem
cadência a) Rompimento da
marcha
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, o militar dá o primeiro
passo como no ordinário - marche (40 cm) e em seguida se desloca em
passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante a sua execução,
mantendo a cobertura e o alinhamento; os braços são oscilados
normalmente e as mãos distendidas (mãos normais). Se a tropa estiver na
posição de descansar, a voz de “SENTIDO” deve preceder o comando de
“SEM CADÊNCIA - MARCHE”.
b) Sem cadência - marche (estando em passo ordinário)
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, dado quando o militar
assentar o
pé esquerdo no terreno, este dá um passo com o pé direito e em seguida
inicia a marcha no passo sem cadência, rompendo com a perna esquerda
vivamente, dando forte pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo.
Para voltar ao passo ordinário, é dada a advertência “ORDINÁRIO”,
quando todos os militares devem acertar o passo, continuando a andar
normalmente. À voz de execução marche, dada no pé esquerdo, o militar
dá um passo com o pé direito e em seguida rompe, com a perna
esquerda, vivamente, em passo
ordinário, com forte pancada do calcanhar do pé esquerdo no solo.
CAPÍTULO 3
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM
ARMAS 3.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
3.1.1 - Generalidades
Na ordem unida com arma, cada movimento executado deve ser dividido em
tempos, e estes, para fim de instrução, são subdivididos em dois tempos como
a seguir: um - dois. “UM” por ocasião da execução e “DOIS” compondo um
tempo morto que se destina a um intervalo entre os tempos de movimento.
Assim, se for comandado sentido, o militar tomará imediatamente a posição
contando “UM” e já na posição de sentido, “DOIS”.
Se for mandado, sucessivamente, sentido e ombro-arma, partindo da posição
de descansar, o militar contará “UM” tomando a posição de sentido
(movimento de união dos calcanhares); “DOIS” um tempo vago; “UM” no
primeiro tempo de movimento de ombro-arma; “DOIS” representando um
tempo vago; “UM” no segundo tempo de movimento de ombro-arma;
“DOIS” representando um tempo vago; “UM” na execução do terceiro tempo de
ombro-arma; “DOIS” representando uma parada nesse tempo; “UM” na
execução do quarto tempo de ombro-arma; “DOIS” sendo contado já na
posição final.
A contagem do tempo “DOIS” far-se-á mentalmente, mesmo nos movimentos de
um só tempo, para criar-se o reflexo necessário à cadência dos movimentos
sucessivos.
Nos casos de comandos duplos, entre a voz de advertência (direita, esquerda,
etc., que venha a implicar em um movimento) e a voz de execução, deve ser
dado o necessário tempo para a execução do movimento de arma-suspensa.
A instrução deve ser dada partindo-se primeiro das voltas a pé firme, seguindo-se de
manejo de armas a pé firme para, só depois, passar-se às voltas em marcha.
A não ser que haja ordem em contrário, as armas para ordem unida deverão
ser conduzidas descarregadas e desengatilhadas. Mediante ordem especial, as
armas
poderão ser conduzidas carregadas, porém, neste caso, deverão estar travadas.
3.1.2 - Precauções de Segurança
Em exercícios com a pistola, todos os militares devem observar rigorosamente
os
princípios de segurança abaixo:
- Não apontar a arma para pessoa alguma;
- Considerar sempre a arma como estando carregada;
3.2.2 - Posições
a) Sentido
O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado esquerdo, soleira
no chão unida ao pé direito pelo lado de fora. Os braços ligeiramente
curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita
segura a arma pelo cano, espalmada com o polegar à esquerda e as costas da
mão para fora. A mão esquerda fica como na posição de sentido sem arma
(Fig 3.2).
OSTENSIVO - 3-2 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o
militar leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o cano, de
modo a, no final do movimento e com o braço estendido, ficar a arma
inclinada para frente, segura
pelo cano com a mão direita entre o suporte da massa de mira e o quebra-
chamas, empunhadura esta variável em função do comprimento do braço de
cada militar, de modo a que se obtenha alinhamento das armas em cada
fileira.
A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se colocar às costas,
logo abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados cerca
de 30 cm e o olhar para frente (Fig 3.3).
o)Alongar bandoleira
O comando de alongar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é
o seguinte: “PARA ALONGAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução
é cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o
fuzil
para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito,
prendendo-a a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o
lado direito e, curvando o tronco, alonga a bandoleira com as duas
mãos,
permanecendo parado e segurando a bandoleira, de forma que os braços
fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do
carregador. Ao ouvir a voz de execução “DOIS” levanta vivamente o tronco e
volta à posição de descansar.
p) Encurtar-bandoleira
O comando de encurtar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é
o seguinte: “PARA ENCURTAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução
é cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil
para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito,
prendendo-a a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o
lado direito e, curvando o tronco, encurta a bandoleira com as duas mãos,
permanecendo parado e segurando a bandoleira de forma que os braços
fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do
carregador. Ao ouvir a voz de execução “DOIS”, levanta vivamente o tronco
e volta à posição de descansar.
q) Em bandoleira-arma
Este comando é sempre precedido de alongar-bandoleira e é dado estando a
tropa na posição de descansar, quando parada ou em passo sem cadência,
quando em marcha.
Estando a tropa parada, ao comando em bandoleira-arma o militar segura a arma
pela bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior,
olhando-o e trazendo-a à altura do ombro direito. Introduz o braço direito
(dedos unidos e estendidos) entre a bandoleira e a arma. A bandoleira fica
apoiada no ombro direito e segura pela mão direita, na altura do peito, de
modo que mantenha a arma ligeiramente inclinada, com o dedo polegar
estendido ao longo e por trás da bandoleira e demais dedos envolvendo-a. A
mão esquerda volta à sua posição (Fig 3.15).
da arma voltado para a direita, carregador para frente, mão direita segura a
arma
pelo punho, apoiando-a no antebraço direito, segura a bandoleira com a mão
esquerda, na altura do zarelho anterior e introduz o braço direito entre a
bandoleira e a arma (mão e dedos estendidos).
A bandoleira fica apoiada no ombro direito, segura pela mão direita, mantendo a
arma ligeiramente inclinada.
Após isto, poderá ser comandado ordinário-marche, e a tropa se deslocará
no mesmo eixo de marcha. A tropa permanecerá com a arma em bandoleira,
mesmo após o comando de alto.
r) Descansar-arma (partindo da posição de em bandoleira-arma)
Este comando é dado com a tropa na posição de descansar; se for dado na
posição de sentido, à voz de advertência a tropa fará descansar e após
executar o descansar-arma voltará à posição de sentido.
Com a mão esquerda, o militar segura a bandoleira na altura do ombro
enquanto retira o braço direito da posição em que estava e vai, com a mão
direita, pegar a arma com a palma da mão sobre o suporte da massa de
mira, conduzindo-a ao chão, na posição de descansar. A mão esquerda vai
colar-se às costas, na posição de descansar.
s)Arma-a-tiracolo
É sempre mandado alongar bandoleira, antes de comandar arma-a-tiracolo.
Ao comando arma-a-tiracolo, dado na posição de descansar, o militar segura
a
bandoleira com a mão esquerda na altura do zarelho anterior, olhando para
a mesma. Faz passar entre a bandoleira e a arma, a mão direita, que vai
segurar a arma pela chapa da soleira, costas da mão para frente; dedos
unidos, em seguida faz passar a cabeça entre a bandoleira e a arma. A arma
fica de encontro às costas, com o carregador e a coronha voltadas para a
direita, braços estendidos naturalmente ao longo do corpo (Fig 3.16).
OSTENSIVO - 3-17 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
v) Transportar-pela-alça
O comando “TRANSPORTAR-PELA-ALÇA” é dado com a tropa na posição
de descansar. A arma é suspensa com a mão direita, enquanto a esquerda
vem segurá-la no terço médio do guarda-mão, por cima da bandoleira. A
seguir, a mão direita segura a arma com firmeza, pela alça; a mão esquerda
abandona a arma ao mesmo tempo em que o braço direito se distende,
ficando a arma na posição horizontal, com o cano voltado para frente.
Transportar pela alça deverá ser, de
preferência, usado em pequenos deslocamentos.
b) Desarmar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos. O
3.2.5 - Acelerado
a) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
A sílaba “RA” deve ser pronunciada fortemente quando o pé esquerdo assentar
no terreno; o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição
de cruzar arma, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar
arma,
partindo de ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar
arma,
partindo de ombro arma (Fig 3.21).
para frente e olhar fixo para frente. Cada arma fica no chão, com a tampa
da
janela de ejeção para cima, carregador para a direita e com a boca do cano
à direita da coronha do fuzil deitado à frente.
II) 2o Tempo
A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido (Fig
3.22).
b) Deslocamento da tropa
Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de
forma. Para deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as
armas, deve ser comandado “SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é
dado alto, fora da
posição das armas, e em seguida o fora de forma.
O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto às armas, como
sentinela das armas.
Para retornar à posição das armas, deve a tropa ser formada em outro local,
na mesma formação anterior, com os militares ocupando os mesmos lugares. A
tropa
é deslocada em passo sem cadência, voltando ao local das armas pela
retaguarda. O comando alto não deve ser de execução imediata e sim
pronunciado de maneira
bem prolongada. Cada militar faz alto quando atingir, com a ponta de um dos
pés, a chapa da soleira do seu fuzil.
Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for impossível deslocar a tropa da
posição das armas no passo sem cadência, pode-se comandar fora de forma,
marche. Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o comando:
“GRUPO
c)Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de
sentido. I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna
direita ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a
mão direita. Palma da mão sobre o suporte da massa de mira (como na
posição de sentido). A mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo (como no
deitar arma). Olhar fixo para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior.
3.3.2 - Posições
a) Sentido
O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado da alavanca de
manejo, a soleira no chão, unida ao pé direito pelo lado de fora, com o bico
na altura da
ponta do pé. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem
na mesma altura. A mão direita segura a arma com o polegar por trás do
guarda-mão, os demais dedos unidos e distendidos à frente e sobre a
bandoleira (o indicador, médio e anular tocando-a). A mão esquerda fica
como na posição de sentido sem arma (Fig 3.25).
b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o
militar leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o guarda-
mão, passando
3.3.3 - Manejo
a) Generalidades
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20
cm,
boca do cano para a esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com
o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo
delgado, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado;
o carregador para fora, a parte superior da caixa da culatra para dentro e junto
ao
pescoço, a alavanca de manejo por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo
tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela soleira com as falanges e a
palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos
unidos empunhando a soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano
das costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto.
IV) 4o Tempo
A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, sem
batê-la, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.27).
o)Alongar bandoleira
O comando de alongar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é
o seguinte: “PARA ALONGAR BANDOLEIRA, UM - DOIS”. A
execução é cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o
militar traz o fuzil
para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito,
b) Desarmar baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos.
O comando para sua execução é o seguinte: “PARA DESARMAR
BAIONETA, UM - DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM” o militar
inclina o cano do fuzil
para a esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma para a
esquerda e, simultaneamente, com a mão esquerda, segura o punho do sabre
com as costas da mão voltadas para frente. À voz de execução “DOIS” o
militar pressiona o retém do sabre soltando-o do seu suporte (no fuzil), retira
o sabre e o introduz em sua
bainha, mantendo o olhar no sabre. À voz de execução “TRÊS” o militar retorna à
posição de descansar.
Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS” será
representada por toques de pontos (Fig 3.42).
OSTENSIVO - 3-40 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
3.3.5 - Acelerado
a) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
A sílaba “RA” deve ser pronunciada fortemente quando o pé esquerdo assentar no
terreno; o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição de
cruzar arma, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar
arma,
partindo de ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar
arma,
partindo de ombro arma. Em seguida, continua a marcha em passo
ordinário até a voz de marche, dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o
militar dá mais
três passos, dois com o pé direito e um com o esquerdo, rompendo então o
acelerado com este último (semelhante ao mostrado na Fig 3.21).
b) Ordinário-marche (estando em acelerado)
A voz de marche deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo. O militar,
a essa voz, dá três passos em acelerado, dois com o pé direito e um com o
esquerdo. Em seguida, retoma o passo ordinário, levando a arma ao ombro,
do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Bate com o pé esquerdo à frente, já no passo ordinário; simultaneamente leva
o fuzil ao ombro.
II) 2o Tempo
Dar mais um passo com o pé direito à frente; quando o esquerdo for à
frente
bate forte. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição correta de
oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário.
3.3.6 - Deitar-arma
a) Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido e
é executada em dois tempos:
I) 1o Tempo
O militar leva a arma ao chão, dando um passo a fundo com a perna
esquerda, flexionando-a, ficando a perna direita ligeiramente flexionada; a
mão esquerda apoiando-se no joelho esquerdo; tronco flexionado para
frente. Cada arma fica no chão, apoiada pela alavanca de manejo, carregador
para fora e na direção da frente em que olhar a tropa, com a boca do cano
à direita da arma do militar que se encontra à frente.
II) 2o Tempo
A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido
(semelhante ao mostrado na Fig 3.22).
b) Deslocamento da tropa
Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de
forma. Para deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as
armas, deve ser comandado “SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é
dado alto, fora da
posição das armas, e em seguida o fora de forma.
O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto às armas, como
sentinela da posição das armas.
Para formar a tropa no local onde estão deitadas as armas, ela deve ser
formada em outro local, na mesma formação anterior, com os militares
ocupando os mesmos lugares. A tropa é deslocada em passo sem cadência,
voltando ao local do sarilho pela retaguarda. O comando alto não deve ser de
execução imediata e sim
pronunciado de maneira bem prolongada. Cada militar faz alto quando
atingir, com a ponta de um dos pés, a soleira do seu fuzil.
Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for impossível deslocar a tropa
do sarilho no passo sem cadência, pode-se comandar fora de forma, marche.
Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o comando: “GRUPO
(PELOTÃO, etc.),
NO SARILHO, EM FORMA!”.
Os militares não devem passar por cima dos fuzis e sim se deslocarem por entre as
colunas.
c)Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de
sentido. I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna
direita ligeiramente distendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a
mão direita. A mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo. Olhar fixo
para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior
(semelhante ao mostrado na Fig 3.23).
3.4 - FUZIL AUTOMÁTICO PESADO 7,62 mm M964 (FAP)
3.4.1 - Posições
a) Sentido
O militar, na posição de sentido, segura, com a mão direita abaixo do zarelho
anterior, o FAP, que estará com o cano para cima e com o bico da soleira
junto à
ponta do pé direito; o bipé desarmado, a bandoleira para a direita. Mão
esquerda colada à coxa (Fig 3.45).
Fig 3.45 - Sentido
b) Descansar
Com o braço direito distendido, a mão direita segura a arma inclinada para
frente e apoiada no solo pelo bico da soleira, junto ao pé direito. A mão
esquerda, com o
braço flexionado, colocado às costas logo abaixo da cintura, com os dedos
deixados naturalmente; costas da mão tocando o corpo (Fig 3.46).
3.4.2 - Manejo
No manejo da arma, somente os braços e as mãos entram em ação ficando a parte
superior do corpo perfilada e imóvel.
a) Ombro-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Com a mão direita, o militar segura o cano logo abaixo do zarelho
anterior, ergue a arma e a conduz verticalmente ao lado esquerdo, com a
parte da culatra voltada para o lado direito; a mão esquerda vem segurar a
arma pelo punho, com os dedos unidos, abarcando-o. No final do
movimento, a mão direita fica na altura do ombro esquerdo, cotovelo
lançado para frente.
II) 2o Tempo
Com o auxílio da mão direita, a mão esquerda coloca a arma horizontalmente
sobre o ombro esquerdo, cotovelo do militar e o punho da arma para baixo.
Nesta posição, o guarda-mão estará sobre o ombro esquerdo.
OSTENSIVO - 3-44 - REV 1
OSTENSIVO CGCFN-1001
III) 3o Tempo
A mão direita abandona a arma e vem colar-se à coxa, sem batê-la (Fig 3.47).
OSTENSIVO CGCFN-1001
III)3o Tempo
Ao mesmo tempo em que a mão esquerda traz a arma inclinada à frente
do corpo, a mão direita vem empunhar a arma pelo delgado. No final da
posição, a arma fica afastada do corpo cerca de 20 cm (Fig 3.50).
OSTENSIVO CGCFN-1001
g)Em bandoleira-arma
Esta voz de comando é dada estando a tropa na posição de descansar ou
durante a marcha sem cadência, em ambos os casos depois de ter sido
mandado alongar-
bandoleira. O militar segura a arma pela bandoleira com a mão esquerda e a
conduz até a altura do ombro direito e introduz o braço direito entre a bandoleira e
OSTENSIVO - 3-48 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO CGCFN-1001
b) 2o Tempo
À voz de “ARMA”, o atirador repousa o FAP no solo pelo bipé (posição de
tiro), dando um passo a fundo com a perna esquerda à frente, flexionando-
a, ficando com a direita ligeiramente flexionada; mão esquerda apoiando-se
no joelho, tronco flexionado para frente, olhar para frente; o pé direito do
atirador fica junto a ponta da soleira da arma; em seguida, volta à posição de
sentido (Fig 3.53).
3.4.5 - Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de
sentido. I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna
direita ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a
mão direita. Palma da mão sobre o suporte da massa de mira (como na
posição de sentido). A mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo (como no
deitar arma). Olhar fixo para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior e com
a mão esquerda desarma o bipé (Fig 3.54).
OSTENSIVO - 3-50 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
Para o militar armado de FAP executar cobrir e perfilar levanta a arma somente
para
proceder às correções, ficando com a arma apoiada pela chapa da soleira no
solo.
Ao ser comandado “ARMA-A-TIRACOLO” para a tropa, os atiradores fazem
em
bandoleira-arma.
Ao comando de “APRESENTAR-ARMA”, o atirador permanece na posição
que estiver (ombro-arma ou sentido).
Ao comando de “ALTO”, o militar após executá-lo, faz o descansar-arma.
No acelerado, a arma é conduzida cruzada. Quando em marcha, em passo
ordinário, for comandado acelerado ou estando em marcha em passo acelerado,
for comandado ordinário-marche, o militar armado de FAP executa o manejo,
acompanhando o dos armados de FAL.
Na marcha sem cadência, o militar conduz a arma em bandoleira. Quando
houver, em uma tropa, militares armados com FAP e desejarmos deslocar a
mesma em passo sem cadência é necessário comandar-se alongar bandoleira
primeiramente. Caso contrário, à voz de sem cadência os atiradores alongarão as
bandoleiras, levando logo após o FAP ao ombro, permanecendo na posição de
sentido.
No passo de estrada, a posição normal do FAP é em bandoleira, em qualquer
um dos ombros.
No campo (exercícios de vivacidade e/ou maneabilidade) o atirador conduz o FAP
na
posição de arma na mão.
OSTENSIVO - 3-51 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
b) Descansar
O militar deslocará o pé esquerdo cerca de 30 cm para a esquerda, ficando as
pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que
permanecerão no mesmo alinhamento. A mão esquerda, com o braço flexionado,
OSTENSIVO - 3-52 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
c)Arma-na-mão
A arma, com a coronha rebatida é segurada pela mão direita, braço
distendido ao lado do corpo. O dedo polegar passado por cima da caixa da
culatra, ficando entre esta e o corpo. O dedo indicador encostado na parte
posterior interna do punho anterior, demais dedos unidos (Fig 3.57).
OSTENSIVO CGCFN-1001
d) Arma em Bandoleira
A arma estará com a bandoleira passada pelo ombro esquerdo, a coronha
rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão direita
empunhará a arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal
maneira que a arma fique com o cano voltado para frente. Se houver
impossibilidade de ajustagem conveniente da bandoleira, por possuir
extensão reduzida ou quando o militar esteja equipado, a arma é transportada
com a bandoleira passada no ombro direito.
e)Em Guarda
Nesta posição a bandoleira ficará solta, arma com a coronha aberta, pressionada
pelo antebraço direito contra o corpo. A mão direita segurando o punho
posterior e o dispositivo de segurança, dedo indicador distendido sobre o
guarda-mato. A mão esquerda envolvendo o punho anterior, o pé direito
para trás e a arma apontada na direção do objetivo. Esta posição é usada
nas ações de choque e em todas as situações em que haja possibilidade do
f) Cruzar-Arma
Nesta posição o militar segura a arma com a coronha fechada, num plano
paralelo ao corpo, afastada cerca de 15 cm, carregador para baixo. O cano
deverá fazer um ângulo de aproximadamente 30 graus com o solo, de forma
a ficar na altura do ombro esquerdo. A mão esquerda segurando o punho
anterior e a direita o
posterior; antebraços no plano do corpo, ligeiramente afastados (Fig 3.59).
OSTENSIVO - 3-54 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
3.5.3 - Manejo
OSTENSIVO CGCFN-1001
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o carregador seguro pela parte posterior através dos dedos mínimo e anular
da mão esquerda, segura o ferrolho com o polegar e os dois primeiros
dedos da mão esquerda, polegar do lado esquerdo do ferrolho apontado para
baixo, mantendo a
boca da arma para cima de modo que o polegar fique em contato com o
retém do ferrolho. Empunha o ferrolho totalmente para a retaguarda e força
o retém do ferrolho para cima, com o polegar da mão direita, de modo que
este entre em seu alojamento. Após esse procedimento a mão esquerda
volta à posição final de “RETIRAR-CARREGADOR” (Fig 3.64).
d) Fechar-câmara
Ao comando de “FECHAR-CÂMARA”, o militar cerra os seus dedos em
torno do punho e pressiona o retém do ferrolho para baixo com o polegar
direito.
Mantém a boca da arma para cima e comprime vagarosamente a tecla do
gatilho, agindo com o polegar da mão esquerda sobre o cão, de forma a
amortecer o avanço do cão. Em seguida, com o polegar da mão direita,
trava a arma, suspendendo o registro de segurança.
e)Colocar-carregador (na posição de empunhar-pistola))
Ao comando de “COLOCAR-CARREGADOR”, o militar, sem baixar a
mão direita, coloca o carregador com a mão esquerda e empurra-o
inteiramente até
ouvir o estalo provocado pelo retém do carregador, voltando a mão
esquerda a colar-se na coxa, como na posição de sentido.
OSTENSIVO - 3-60 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
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b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar
leva a arma para frente deslizando a mão direita sobre o fuste, de modo a, no
final do movimento, com o braço distendido, empunhar a arma à altura da
massa de mira, cano inclinado para frente, arma apoiada no solo pelo bico da
soleira. A mão esquerda, com o braço flexionado, vem se colocar às costas, logo
abaixo da cintura, com os dedos deixados naturalmente, costas da mão
tocando o corpo (Fig 3.66).
OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO CGCFN-1001
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V) 5o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir
até o chão (sem bater com a soleira), encostando-a na ponta do pé
(posição de sentido).
OSTENSIVO CGCFN-1001
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II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, ficando afastada
do mesmo cerca de 20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à
vertical, cano para a esquerda; a mão esquerda vem apoiá-la pelo fuste,
logo abaixo da
OSTENSIVO CGCFN-1001
braçadeira inferior.
mbro-arma k) O o da posição de cruzar-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado,
bandoleira para fora e parte superior da caixa da culatra para dentro, junto
ao
pescoço, ao mesmo tempo em que a mão esquerda vem apoiar a arma
pela soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar entre o bico da
soleira e o anilho, e os demais dedos empunhando a soleira. O braço
esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço,
um ângulo pouco maior que noventa graus.
OSTENSIVO - 3-69 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
II) 2o Tempo
A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, sem
batê-la, num movimento rápido e enérgico.
l)Descansar-arma (partindo do cruzar-arma)
o
I) 1 Tempo
A mão direita abandona o delgado, enquanto a esquerda trás a arma para junto
do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma,
empunhando-a pelo fuste, logo acima da braçadeira inferior, mão na altura
do ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira,
polegar ao longo do fuste, logo abaixo da braçadeira inferior.
II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma, vindo colar-se à coxa esquerda, sem batê-
la. A mão direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a
direita, de
modo que a soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito ficará formando
com o antebraço um ângulo de 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço
no
plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir
até o chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostado na ponta do pé
(posição de sentido).
m) Alongar-bandoleira
Ao comando de “ALONGAR-BANDOLEIRA”, dado sempre na posição de
descansar,
arma com aoparte
militar traz odo
interna fuzil para entre
pé direito, as pernas, ajuntando
prendendo-a a soleira
seguir com o pé da
esquerdo,
mantendo o cano do fuzil voltado para o lado esquerdo, alongando a
bandoleira com o auxílio das mãos; em seguida, volta a posição de
descansar. O militar necessita curvar o tronco para executar o alongar-
bandoleira, tomando a posição mais cômoda para isto.
n) Em bandoleira-arma
Este comando é sempre precedido de “ALONGAR-BANDOLEIRA” e é
dado estando a tropa na posição de descansar.
Estando a tropa a pé firme, na posição de descansar (bandoleira alongada), ao
comando “EM BANDOLEIRA-ARMA”, o militar segura a arma pela bandoleira
OSTENSIVO - 3-70 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO CGCFN-1001
costas com o braço flexionado, logo abaixo da cintura, com os dedos deixados
naturalmente, costa da mão tocando o corpo.
p) Procedimento do militar no alto estando em bandoleira-arma
No “ALTO” a tropa em bandoleira-arma faz descansar-arma, permanecendo na
OSTENSIVO CGCFN-1001
automaticamente, arma-na-mão.
3.7.3 - Armar e desarmar-baioneta
Normalmente, só se arma baioneta para fins de exercícios (ordem unida ou
instrução de combate) e nos desfiles. Os comandos de “ARMAR-
BAIONETA E
mola do retém. Estando com baioneta armada, uma tropa não deve usar o
intervalo reduzido (sem intervalo).
b) Desarmar-baioneta
Para desarmar baioneta, a mão direita inclina a arma para a esquerda, na frente
do corpo e com o dedo polegar comprime o botão da mola do retém. A mão
esquerda retira o sabre da arma e o introduz na bainha por um movimento
inverso ao de armar baioneta.
Estando a tropa marchando nos passos sem-cadência ou de estrada, ao ser
comandado “ARMAR-BAIONETA” ou “DESARMAR-BAIONETA”, o
militar
empunha a arma com a mão direita pelo centro de gravidade (parte média da
arma), de tal forma que ela fique perfeitamente equilibrada (cano voltado para o
lado esquerdo); com a mão esquerda, arma ou desarma a baioneta e recoloca
a arma na sua posição primitiva, sem interromper a marcha (Fig 3.70).
OSTENSIVO - 3-73 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
3.7.4 - Acelerado
a) Acelerado-marche (partindo da posição de sentido)
À voz de “ACELERADO”, o militar executa o movimento de cruzar-arma; à
voz de “MARCHE”, inicia a marcha no passo acelerado.
b) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário e em ombro-arma)
A sílaba “RA” deve ser pronunciada quando o pé esquerdo assentar no terreno;
o militar dá um passo com o pé direito e após, toma a posição de cruzar-
arma do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e primeiro tempo de cruzar-arma,
partindo do ombro-arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar-arma,
partindo do ombro-arma. em seguida, continua a marcha em passo
ordinário até a voz de marche, dada ao assentar o pé esquerdo ao solo o
militar dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o esquerdo,
rompendo então o acelerado com o pé esquerdo (Fig 3.71).
OSTENSIVO - 3-74 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-1001
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II) Bainha
- bocal com pino do retém da espada e aro;
- braçadeira com aro;
- ponteira; e
b) Características da
espada I) Punho
- Cor branca.
II) Guarda-mão
Com o retém e partes metálicas componentes da bainha (douradas).
- o retém da espada é dobrável; quando desdobrado constitui parte do
guarda- mão; possui um orifício que se encaixa no pino-retém da espada,
mediante o dobramento do retém, quando a espada está na bainha;
- aros metálicos fixados ao bocal para colocação da espada na gata e, na
braçadeira da bainha para fixação das pernadas do cinturão ajustável; e
OSTENSIVO CGCFN-1001
II) Talim
- de oficial-general, confeccionado de galão dourado;
- de oficial e guarda-marinha, confeccionado de retrós azul celeste;
São partes do talim:
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II) Descansar
A espada permanece caída ao longo da perna e segura pela mão
esquerda, conforme descrito na posição de sentido. A mão direita às
costas, logo abaixo da cintura, com os dedos deixados naturalmente,
costas da mão tocando o
III) À vontade
A este comando, o militar poderá colocar a espada na gata da pernada do
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OSTENSIVO CGCFN-1001
III) À vontade
Ao comando de “À VONTADE”, o militar coloca a espada na bainha
de acordo com o que está prescrito para o movimento de
“EMBAINHAR- ESPADA”. Procede nesta posição, como o prescrito
para a posição de “À
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OSTENSIVO CGCFN-1001
pé direito.
d) Apresentar-espada (partindo de perfilar espada)
I) 1o Tempo
A mão direita traz a espada à frente do corpo, lâmina na vertical, fio para
à
OSTENSIVO CGCFN-1001
A mão direita traz a espada à frente do corpo, ponta para cima, lâmina na
vertical, fio para a esquerda, até que o punho venha ficar à altura da boca do
militar; o cotovelo junto ao corpo.
II)2o Tempo
A mão direita traz a espada para o lado direito e com o auxílio da mão
esquerda, coloca-a na posição de perfilar.
g)Espada-suspensa (partindo da posição de sentido)
Com um movimento enérgico ascendente do antebraço direito, trazer a espada à
frente, de fio para baixo, ponta para frente; mão direita empunhando a
espada
OSTENSIVO CGCFN-1001
a bainha e vai segurar a lâmina, palma voltada para frente, polegar para
baixo, no prolongamento da lâmina e tocando o guarda-mão; o antebraço
esquerdo
na horizontal, afastado do corpo.
II) 2o Tempo
Com um movimento enérgico da mão esquerda, girar a espada cerca
de 180 graus para a esquerda, colocando a lâmina entre o cotovelo
direito e o corpo. Durante este movimento, a mão direita abandona o
punho, tornando a segurá-la ao final, com a costa voltada para a
direita, polegar no
prolongamento do punho, em cima, demais dedos unidos e tocando o
OSTENSIVO CGCFN-1001
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espada fora da gata da pernada do quadril, segura pela mão esquerda, dedos
cerrados, polegar entre a bainha e o corpo, de modo que o guarda-mão da espada
fique ligeiramente inclinado para frente.
3.9 - CASSETETE
3.9.1 - Generalidades
O cassetete com seu uso destinado ao serviço de polícia é confeccionado em
madeira dura, com 56 a 66 cm de comprimento e toda a sua extensão é
arredondada. O seu cabo é formado por 8 entalhes verticais de 12 cm de
comprimento.
OSTENSIVO CGCFN-1001
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3.9.2 - Movimento a pé
firme a) Sentido
Com os braços distendidos, a mão direita sustenta o cassetete apontando
ligeiramente para frente e para baixo, através uma pequena torção do punho,
de forma que o cassetete forme um ângulo de aproximadamente 45 graus
com o solo. A mão esquerda permanece colada à coxa esquerda (Fig
3.90).
OSTENSIVO CGCFN-1001
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CAPÍTULO 4
INSTRUÇÃO COLETIVA
4.1 - INTRODUÇÃO
4.1.1 -
Generalidades
4.2.1 - Generalidades
O grupo de combate do CFN é um conjunto de militares organizados para o
combate,
de grande versatilidade de emprego, e constituído conforme mostra o quadro
abaixo:
GRADUAÇÃO FUNÇÃO SÍMBOLO NÚMERO
SG Cmt do GC -
CB Cmt da ET 1
CB Atirador da ET 2
SD Municiador 3
SD Volteador 4
OSTENSIVO CGCFN-1001
4.2.2 - Formações
A formação normal do grupo de combate é em coluna por um. Excepcionalmente,
forma em coluna por dois ou em linha em uma ou duas fileiras. A formação
em coluna é a típica para a marcha ou para entrar em forma. A coluna por
dois é empregada quando o grupo se desloca isoladamente e no serviço. A
formação em linha em uma fileira é usada para efeito de revistas, paradas e
guardas de portaló.
Para revistas, paradas, guardas de honra e serviços, podem ser adotadas
formações com os graduados por antigüidade, à retaguarda do comandante de grupo
e os demais
por altura, desprezando-se a organização por esquadras.
OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO CGCFN-1001
I) Coluna por um
O grupo de combate entra em forma, normalmente, em coluna por um.
O comandante dá a frente para a direção em que o grupo deve colocar-
se, comanda à voz e/ou por gesto: “GRUPO - COLUNA POR UM, EM
FORMA”. Os militares entram em forma à sua retaguarda, tomam a
distância regulamentar na posição de sentido, cobrem e em seguida passam
a posição de descansar.
O militar verifica se está à distância de 80 cm, estendendo para frente o
braço esquerdo, horizontalmente, e procurando tocar as costas ou a
mochila do
OSTENSIVO CGCFN-1001
b) Sair de Forma
Para o grupo sair de forma, basta comandar: “GRUPO, FORA DE FORMA,
MARCHE”. À voz de fora de forma, os militares tomam a posição de
sentido e à voz de MARCHE, saem de forma vivamente, rompendo
marcha.
Se o grupo estiver armado à voz de fora de forma os militares tomam a
posição de sentido e fazem arma suspensa. À voz de marche, saem
vivamente de forma, rompendo marcha.
c)Como entrar e sair de uma formatura
O militar só pode entrar ou sair de uma formatura quando a tropa estiver na
OSTENSIVO CGCFN-1001
comandando possa ouvi-lo. Caso receba autorização, faz arma-suspensa (se for o
caso) e sai pela retaguarda da formatura. Para retornar à formatura, o militar diz:
“CB ou SD-FULANO - PERMISSÃO PARA ENTRAR EM FORMATURA”, de
forma que quem esteja comandando possa ouvi-lo, tomando a posição de
sentido e executando a continência individual (se desarmado), fazendo
ombro-arma (se armado de fuzil) ou tomando simplesmente a posição de
sentido, se armado de FAP ou submetralhadora. Após receber a autorização e
executar a meia-volta, faz arma-suspensa (se for o caso) e entra em forma,
pela retaguarda da formatura, vindo a ocupar seu lugar primitivo e
permanecendo na posição de descansar (ou
em à vontade).
Sempre que se desejar que um elemento da tropa saia de forma diz-se: “CB ou
SD-FULANO - FORA DE FORMA” ou ainda “CB ou SD-FULANO À
ORDEM”.
Todo militar em formatura, ao responder chamada, se interpelado pelo superior
hierárquico ou sentir necessidade de se dirigir ao comandante da fração, toma a
posição de sentido, apresentando-se em seguida (se for o caso). Em formatura
não se faz continência individual.
A apresentação do militar consta de: posto ou graduação, nome de guerra e
função.
4.2.4 - Numerar
O comando de numerar é dado quando se deseja verificar o efetivo do grupo e se os
militares estão nos lugares que devem ocupar. É sempre dado na formação de coluna
por um ou em linha em uma fileira.
Ao comando “DE UM A QUATRO, NUMERAR”, dado pelo comandante do
grupo, os militares de cada esquadra volvem sucessivamente a cabeça
francamente para a esquerda. O Volteador da primeira esquadra volve a
cabeça e anuncia em voz alta: “UM”; o militar imediatamente à sua
retaguarda (ou esquerda) procede de igual
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esquadra não volve a cabeça para a esquerda ao anunciar o número que lhe
corresponde. Cada militar, após anunciar o seu número, retorna a cabeça para
frente. Ao comando “GRUPO - SEGUIDAMENTE NUMERAR”, dado pelo
comandante do GC, os militares volvem sucessivamente a cabeça francamente
para a esquerda. O
a) Cobertura
Para retificar a cobertura do GC em coluna por um ou executar pequeno
deslocamento para frente ou lateral, seu comandante designa o novo lugar
do homem-base e comanda: “GRUPO - COBRIR”.
À voz de execução , os militares tomam a posição de sentido, se já não
estiverem nela, fazem arma-suspensa e em seguida estendem o braço esquerdo
para frente e deslocam-se até retificarem a distância e a cobertura.
Quando em coluna por dois, o homem-base suspende o braço esquerdo,
lateral e horizontalmente, tocando o ombro do companheiro ao lado, com a
ponta dos
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OSTENSIVO CGCFN-1001
acha imediatamente ao seu lado, e, com o olho esquerdo (direito), divisa o resto
da fileira do mesmo lado.
Assim, todos os militares dão a frente para o mesmo ponto afastado.
Quando o comandante do GC verificar que o alinhamento está correto,
comanda: “GRUPO - FIRME”. a essa voz, os militares descem o braço à
posição inicial, voltam a cabeça para frente e descem a arma (se estiverem
armados),
permanecendo na posição de sentido.
Se o GC estiver em linha em duas fileiras, à voz de execução perfilar, o
militar que está atrás do homem-base estende o braço esquerdo à frente de modo
a tornar
OSTENSIVO CGCFN-1001
b) Deslocamento em linha
É feito somente quando é pequeno o espaço a percorrer (retificação do
alinhamento nas revistas, colocação da tropa no lugar).
Para deslocamentos consideráveis, estando a tropa em linha, deve a mesma passar
OSTENSIVO CGCFN-1001
suficiente para que todo o grupo tenha mudado de direção, o guia retoma o
passo ordinário em sua grandeza normal.
f) Deslocamento para a retaguarda
O GC só marcha invertido, para a retaguarda, em curtos deslocamentos e a título
de exercício. Ao comando “MEIA-VOLTA - VOLVER”, os componentes do
GC e o comandante do grupo executam o movimento sem mudar de lugar na
formatura.
4.2.7 - Mudança de
formação a) A pé
firme
I) De coluna por um; a coluna por dois
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Estando marchando em coluna por um, o comando para que o grupo passe
a coluna por dois é: “COLUNA POR DOIS - MARCHE”. A este comando
os
números pares marcham obliquamente, à direita, aumentando a largura do
passo até que fiquem em linha com o companheiro que se encontrava à
sua frente. O comandante do grupo marcha obliquamente à direita, até
colocar-se no meio do intervalo das duas colunas, à frente (Fig 4.7).
OSTENSIVO CGCFN-1001
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b) Desequipar
Ao comando “DESEQUIPAR”, o militar prende a arma entre as pernas,
cruzando- as (esquerda sobre a direita). Com a mão esquerda abre um
espaço entre o suspensório direito da mochila e o ombro do mesmo lado,
puxando o suspensório
para frente, por onde introduz a mão direita (forçando, com as costas desta, o
suspensório para o lado direito e para trás); dando uma pequena torção no tronco
deixa a mochila escorregar por ação do seu peso, pelo braço esquerdo, até que o
suspensório esquerdo da mochila alcance a mão deste lado, que a segura com a
palma da mão voltada para fora. A mão esquerda encaminha a mochila a
fim de que esta complete o seu giro em direção à mão direita, que segura o
suspensório direito da mochila mantendo a palma para fora. O militar,
então, deposita a mochila com a frente voltada para o solo e a parte
superior junto aos seus pés, à frente do corpo.
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4.3.2 - Formações
As formações do pelotão de fuzileiros são as seguintes: coluna por seis, coluna
por
três, coluna por dois, coluna por um, linha em seis fileiras, linha em três
fileiras, linha em duas fileiras e linha em uma fileira.
a) Coluna por seis
Esta formação é obtida justapondo-se os três grupos de combate, cada um
em coluna por dois. Os grupos ficam colocados da direita para a esquerda,
separados de 80 cm (Fig 4.9).
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d) Coluna por um
Os Grupos, em coluna por um, são colocados um à retaguarda do outro.
O Comandante do pelotão se posiciona na frente do SG-Comandante do
1o Grupo, distância de dois passos. O restante do grupo de comando se coloca
à retaguarda
do 3o grupo. O SG- Auxiliar fica na cauda da coluna.
e)Linha em seis, três e duas fileiras
A disposição dos militares e dos grupos é obtida quando, respectivamente,
nas formações em coluna por seis, três e dois, é comandado: “DIREITA
(ESQUERDA) – VOLVER”.
O comandante do pelotão, o SG-Auxiliar, os comandantes de grupo (na linha em
duas fileiras) se colocam sempre no alinhamento da fileira da vanguarda.
f) Formação por altura
Para as revistas, paradas, guardas de honra e serviços podem ser adotadas
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Quando o pelotão estiver formado em, coluna por seis, o alinhamento terá
como base as duas colunas do centro
OSTENSIVO - 4-20 - REV.1
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homem-base .
Ao comando de “PELA DIREITA (ESQUERDA - CENTRO)”, os militares,
com exceção do base, fazem arma-suspensa ou simplesmente a posição de
sentido, se desarmados.
À voz de execução “PERFILAR”, os militares da fila do homem-base
(direita/esquerda/centro) estendem imediatamente o braço à frente e na
horizontal, de modo a tomarem as distâncias. Ao mesmo tempo, os
militares da fileira da vanguarda estendem vivamente o braço esquerdo
para o lado e na horizontal e voltam o rosto para o homem-base . Em
seguida tomam os intervalos e alinham.
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4.3.6 - Mudanças de
formação a) A pé
firme
I) De coluna a linha
Estando o pelotão em coluna por seis, três, dois ou um, passa-se à linha
em seis, três ou duas fileiras, respectivamente, ao comando: “DIREITA
(ESQUERDA) - VOLVER”.
II) De linha a coluna
Estando o pelotão formado em linha em seis, três ou duas fileiras, passa-se
a coluna por seis, três ou dois, respectivamente, ao comando: “DIREITA
(ESQUERDA) - VOLVER”.
Desde que o pelotão tenha que passar de linha para coluna, ou vice-versa,
sem mudar de frente e sem ganhar terreno nessa direção, procede-se da
seguinte maneira:
- De linha para coluna
Coloca-se os comandantes de grupo em linha de uma fileira, voltados
para a mesma frente, comanda-se ao restante do pelotão “FORA DE
FORMA MARCHE” e, em seguida, “COLUNA POR TRÊS (SEIS)
EM FORMA”.
- De coluna para linha
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CAPÍTULO 5
BANDEIRA, ESTANDARTES E SÍMBOLOS
5.1 - BANDEIRA
5.1.1 - Generalidades
O vocábulo bandeira, nos manuais militares é empregado para designar o pavilhão
nacional ou bandeira nacional, símbolo da pátria.
Cada unidade deve possuir uma bandeira para ser hasteada diariamente no
respectivo mastro e outra para ser conduzida pela tropa nas formaturas e
solenidades.
A bandeira será conduzida nas guardas de honra, nas guardas fúnebres, nas
cerimônias de sua apresentação aos conscritos, no compromisso dos recrutas, no
dia 19 de novembro, nas paradas e formaturas para entrega de medalhas e
condecorações.
O cerimonial para a recepção da bandeira pela tropa é regulado neste Capítulo.
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b) 2o Tempo
Ainda segura pela tralha e pelo lais, a Bandeira é, pela segunda vez, dobrada
ao meio, novamente no seu sentido longitudinal, ficando voltada para cima a
parte em que aparece a ponta de um dos ângulos obtusos do losango amarelo
(Fig 5.2).
c)3o Tempo
A partir da segunda dobra, a face em que aparece a inscrição ordem e
progresso deverá ser voltada para frente da tropa. A seguir a bandeira é
dobrada no seu
sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais, tocar o pano, pela parte
de baixo, aproximadamente na posição correspondente das extremidades do
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círculo azul que são opostas. Permanece voltada para cima e para frente a
parte em que aparecem a estrela isolada e a inscrição (Fig 5.3).
Para sua guarda, a bandeira poderá sofrer uma outra dobragem, no seu
sentido longitudinal, permanecendo o campo azul voltado para cima.
d) Bandeiras de grandes dimensões
Para a dobragem de bandeiras de maiores dimensões, poderão ser
empregados
tantos militares quanto necessário para evitar que a bandeira toque o solo.
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5.3- SÍMBOLOS
5.3.1 - Generalidades
Denominam-se símbolos as bandeiras-distintivos empregadas nas formaturas
e desfiles, armados ou não, para identificar as forças, unidades e subunidades de
tropa (Anexo A).
Os símbolos serão envergados em hastes adaptáveis à boca do cano do fuzil do
porta- símbolo ou ao pára-lama direito dianteiro da viatura do comandante da
tropa ou,
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b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o
porta- guião projeta o guião à frente, ajustando a posição da mão direita acima
da luva de metal dourado, de modo a que o guião, ao final do movimento,
fique projetado
para frente, diagonalmente ao corpo, inclinado, aproximadamente, 30 graus para a
direita (Fig 5.13).
Fig 5.13 - Descansar
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posição de sentido.
e)Cruzar-guião
Esta posição deverá ser utilizada nos deslocamentos em passo ordinário com
a
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II) 2o Tempo
Com auxílio da mão esquerda, o porta-guião gira a haste para a esquerda,
de modo a que o guião fique inclinado à frente do seu corpo, com a mão
esquerda
à altura do ombro esquerdo e a mão direita ligeiramente acima da cintura,
do seu lado direito (Fig 5.19).
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CAPÍTULO 6
INSPEÇÕES DE COMANDO E MOSTRA DE PESSOAL
6.1 - GENERALIDADES
As inspeções de Comando devem ser frequentes e anunciadas, tendo por propósito
levar
os militares a manterem apurados aspectos fisionômicos, incluindo o asseio e correção
de seus uniformes, bem como a eficiência de seus equipamentos e armamentos.
Um bom resultado nas inspeções demonstra um apurado grau de instrução, moral
elevado e desenvolvido “espírito de corpo” nos militares da unidade.
Em princípio, as inspeções devem ser realizadas simultaneamente em todos os
elementos organizacionais da OM (subunidades, departamentos, etc.) a fim de evitar-
se os empréstimos e as substituições conduzam a visões distorcidas quanto à
faltas e ao estado de conservação dos uniformes e materiais.
Após a inspeção, a tropa deve ser cientificada dos pontos falhos observados, com
a
finalidade de provocar a correção dos mesmos, bem como para esclarecer normas
e diretrizes atinentes à manutenção do material. Os comentários serão realizados
pelo
oficial (ou graduado) inspetor, ou mesmo pelo comandante do elemento organizacional
considerado.
6.2 - INSPEÇÃO
Conforme acima apresentado, as inspeções são exames procedidos por qualquer
oficial ou graduado, com o propósito de verificar, além da apresentação do militar, o
estado de conservação do material. (equipamentos, armamentos, bens de
responsabilidade individual, andainas de uniformes, camas, armários, etc.).
Assim sendo, a inspeção pode visar a verificação da instrução ministrada, o estado
do material em geral, as condições de apresentação pessoal, aspectos das instalações e
do
armamento da OM.
6.2.1 - Tipos básicos de inspeção de
comando a) Inspeção da tropa
Tem o propósito de verificar a apresentação e o aspecto geral dos militares
devendo, sempre que possível, ser realizada semanalmente.
b) Inspeção do armamento
Usada para se conhecer o estado de conservação do material e, em conseqüência,
possibilitar o estabelecimento de medidas necessárias para a correção dos
problemas porventura verificados. Deve ser realizada com freqüência, no
mínimo,
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Caso o inspetor deseje realizar uma inspeção mais minuciosa, poderá tomar a
si o armamento, utilizando-se do seguinte procedimento: Dirigir-se ao
inspecionado com a frase: “DÊ-ME SUA ARMA”, estendendo os dois braços
à frente, segurando o fuzil pelo guarda-mão e pelo delgado com as mãos
direita e esquerda, respectivamente logo abaixo das mãos do inspecionado.
Inspeciona então o interior do punho (girando a arma sobre seu eixo longitudinal), a
caixa da culatra e cano. Para a inspeção do cano poderá se utilizar de um
pedaço de
papel branco ou, até mesmo, a unha do polegar esquerdo inserido na janela de
ejeção, que refletirá a luz para o interior do cano, o qual será observado pela
abertura anterior (Fig 6.3).
Para devolver a arma ao inspecionado, o inspetor dirá: “TOME SUA
ARMA”, estendendo-a com os dois braços ao inspecionado, que a receberá na
posição de cruzar-arma.
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FAP
Após ter sido ultrapassado pelo oficial (ou graduado) inspetor, o militar
faz girar a arma sobre a mão esquerda de modo que o cano fique
inclinado para o chão e para frente, a coronha mantida entre o braço e o
corpo e a mão direita segurando o delgado.
A mão esquerda abandona momentaneamente o guarda-mão indo pressionar
a tecla retém do ferrolho fechando a culatra com ajuda da mão direita para
evitar a pancada com o ferrolho, voltando a seguir, a segurar o guarda-
mão com a mão esquerda.
Em seguida levará a arma para o primeiro tempo de cruzar arma (partindo da
posição de sentido) e conclui, o movimento, descansando arma e voltando à
posição de descansar.
b) Procedimentos do Inspetor
O inspetor cumpre os mesmos procedimentos descritos para a inspeção do fuzil
M16A2.
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conforme pré-estabelecido.
As disposições para a realização dessas inspeções devem ser reguladas pelos comandos
das OM, tendo em vista a área apropriada, o efetivo e o material distribuído.
Normalmente, podem ser realizadas em alojamento ou locais externos, de preferência
cobertos.
O local, a hora de inspeção e todas as informações complementares, devem ser
fornecidas à tropa com a devida antecedência, a fim de possibilitar o ajuste e
preparação do material. Sempre que a tropa for participar de exercícios no
campo, de longa duração, é necessário verificar o material exigido para o
mesmo, procedendo uma inspeção como descrito a seguir:
- A tropa forma observando as distâncias e intervalos previstos no antigo 6.3;
- O militar equipado, na posição de descansar, ao comando de companhia
(pelotão, grupo de combate) PREPARAR PARA INSPEÇÃO, prende a arma
entre as pernas cruzando-as (esquerda sobre a direita) e procede com o
equipamento como no comando de DESEQUIPAR COMPLETAMENTE. Em
seguida, deita a arma no chão (lado esquerdo da mochila), retira o poncho
impermeável dobrando-o em quatro
partes, colocando-o no solo à sua frente. Inicia a deposição do material sobre o
poncho da esquerda para a direita, na ordem em que for determinado pelo
comando, levando em consideração o material que esteja sendo transportado pelo
militar. Esta disposição do material sempre é iniciada pela arma, carregadores ou
depósito, sabre, etc., (conforme o caso) à esquerda e a mochila na parte
posterior do poncho (Fig 6.6);
- Para dispor o material, o militar toma a posição que lhe convier e for mais cômoda,
voltando à posição de descansar inicial, após terminar;
- O oficial (ou graduado) no comando da tropa, após verificar que todos os militares
terminaram a distribuição do material no solo, determina os retoques necessários na
formatura;
- Para a inspeção, o procedimento individual é igual ao visto na INSPEÇÃO DA
TROPA; e
- Após o término da inspeção, será comandado companhia (pelotão, ou grupo de
combate) “ACONDICIONAR EQUIPAMENTO”. O militar arruma todo o seu
equipamento, executando em seguida o EQUIPAR e volta a posição de
descansar.
OSTENSIVO - 6-18 - REV.1
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OSTENSIVO CGCFN-1001
- PARA TIRAR COBERTURA! ... (pausa) ... UM! ... (pausa) ... DOIS! ...
(pausa) ...
TRÊS!; e
- O Encarregado da Divisão ou Comandante do Pelotão presta a continência
individual e informa à autoridade inspetora:
POSTO ...
NOME DE GUERRA ...
FUNÇÃO ...
Após a apresentação individual, na posição de sentido informará:
LOTAÇÃO ...
EFETIVO ...
PRESENTES ...
AUSENTES ...
DIVISÃO OU PELOTÃO PRONTO PARA A MOSTRA!
A seguir comandará “DESCANSAR”.
Os dados acima, facilmente guardados usando a palavra “LEPA” como
método mnemônico, devem ser informados, preferencialmente, de memória.
Todavia, caso haja necessidade de consulta, esta deve ser feita francamente,
sem constrangimentos. Para isso, os dados a serem informados deverão ser
escritos em um pequeno pedaço de papel (tamanho aproximado de 7 x 7 cm),
devendo ser lidos com naturalidade.
A autoridade inspetora passará entre as fileiras verificando a apresentação pessoal
de todos os militares, que assumirão a posição de sentido quando a mesma se
posicionar à sua frente, retomando a posição de descansar quando a autoridade
se dirigir para inspecionar o militar seguinte.
6.6.2 Término da mostra
Ao final, serão dadas as ordens que se seguem:
- “DIVISÃO OU PELOTÃO SENTIDO, PARA COLOCAR COBERTURA ...
(pausa) ... UM! ... (pausa) ... DOIS! ... (pausa) TRÊS!”.
- “DIVISÃO OU PELOTÃO “X”! (pausa) ... EM CONTINÊNCIA! ...
(pausa)...
UM! ... (pausa). DOIS!”.
Obs: O encarregado de divisão ou pelotão só comandará o “DOIS” após a
resposta
de continência pela autoridade inspetora.
- Durante as vozes de comando, o Encarregado de divisão ou comandante de
pelotão
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OSTENSIVO CGCFN-1001
CAPÍTULO 7
MOSTRA-GERAL
7.1 -
GENERALIDADES
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OSTENSIVO CGCFN-1001
OSTENSIVO CGCFN-1001
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7.5 - A BANDEIRA
Quando houver o caráter de guarda de honra ou a mostra-geral for realizada para
entrega de condecorações, a tropa formará com a Bandeira Nacional. Neste último
caso, a Bandeira poderá formar isolada ou apenas com a sua guarda e no
momento da condecoração, o Porta-Bandeira assumirá o local no dispositivo à frente
dos agraciados. A bandeira não formará nas mostras-gerais para inspeção da
tropa.
7.6 - APRESENTAÇÃO DA TROPA E REVISTA
O comandante da tropa deverá ter ciência do modo pelo qual será passada a revista,
isto é, se a autoridade passará a pé ou em viatura.
7.6.1 - Revista passada a pé
Quando a autoridade se aproximar do local, o comandante da tropa dará os
comandos: “SENTIDO” e “OMBRO ARMA”.
Depois que a autoridade tenha desembarcado do veículo, (se for o caso) e
esteja em condições de corresponder à continência, o comandante da tropa manda
dar o toque correspondente à função e posto da autoridade, seguido do toque de
apresentar arma, após o qual a banda executa a marcha correspondente.
No caso da autoridade ser Oficial Subalterno ou Intermediário a tropa
permanecerá em sentido, caso seja Oficial Superior, estando a tropa armada, esta
permanecerá em ombro arma. Nestes últimos dois casos, somente o
Comandante da tropa e os mais antigos de cada fração prestarão a continência
individual.
Quando a bandeira e o estandarte estiverem participando da formatura, serão
executados o desfraldar da bandeira e o abater do estandarte, independente do
grau hierárquico da autoridade que efetuará a revista, para o recebimento da
continência.
Durante a execução da marcha, a autoridade permanece em continência, com a
frente voltada para a tropa. Os oficiais que acompanham a autoridade, bem
assim os que a recebem, permanecem também em continência.
Finda a marcha, o comandante da tropa desfaz a continência individual ou faz
perfilar espada e se dirige ao encontro da autoridade. A uma distância de três metros,
pára, faz a continência individual ou abate espada, faz a apresentação
individual e a da tropa pronta para a revista. Em seguida, em perfilar espada,
acompanha a autoridade.
Ao iniciar-se o deslocamento da autoridade a fim de iniciar a revista, o
comandante da tropa comanda “OLHAR À DIREITA” (caso a tropa se encontre
em “apresentar
OSTENSIVO CGCFN-1001
arma”). Cada homem da tropa gira a cabeça para o lado indicado, olhando
francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se desloca,
acompanhada com a vista, ficando no final com a cabeça voltada para o lado
para onde se deslocou a autoridade. Durante a revista, o comandante da tropa se
desloca a um passo à retaguarda e à direita da autoridade.
A autoridade que passa em revista e todos aqueles que a acompanham,
durante a revista, caso a Bandeira faça parte da formatura, fazem alto em
frente a esta e voltados para ela prestam a continência individual e o apresentar
espada, retomando, em seguida, o deslocamento.
Quando a autoridade ultrapassar a cauda da tropa o comandante desta lhe
prestará novamente a continência individual ou apresentar espada; em seguida
comandará “OLHAR EM FRENTE” e “OMBRO ARMA”, e retornará ao seu
lugar na formatura.
7.6.2 - Revista passada pela autoridade utilizando uma viatura
À aproximação da viatura da autoridade o comandante da tropa comanda:
“SENTIDO” e “OMBRO ARMA”.
Quando a viatura da autoridade parar próximo a testa da formatura ou no ponto
previamente marcado, o comandante manda executar os toques correspondentes
à função e posto da autoridade, seguido do apresentar armas.
Somente será executado pelos oficiais e pelas praças que estiverem no comando
do
pelotão. A banda executa a marcha correspondente.
Terminada esta, o comandante da tropa desloca-se ao encontro da autoridade para a
apresentação individual e a da tropa pronta para a revista.
O comandante da tropa acompanha a autoridade na revista, colocando-se no
lado exterior, de modo que a autoridade se desloque junto à tropa.
Ao iniciar o deslocamento da autoridade para a revista o comandante da tropa
comanda “OLHAR À DIREITA”.
Ao final da revista, o comandante prestará novamente a continência
individual à autoridade, comandando a seguir “OLHAR EM FRENTE” e
“OMBRO ARMA”, retornando ao seu lugar na formatura.
7.7 - EXECUÇÃO DA REVISTA
A autoridade que passa a revista deve iniciá-la pela direita (ou pela testa),
conforme a formação em que se achar a tropa. Durante a revista, a autoridade só
faz continência à
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CAPÍTULO 8
BASTÃO DE COMANDO
8.1 - GENERALIDADES
O bastão de comando tem o seu uso e descrição regulados, respectivamente, nos
volumes I e II do Regulamento de Uniformes da Marinha (RUMB).
Não será usado quando o oficial estiver armado de espada.
8.2 - POSIÇÕES
8.2.1 - Sentido
O bastão de comando deverá ser empunhado na mão esquerda, paralelo ao solo,
ponta voltada para a retaguarda, estando os braços estendidos, mantendo o polegar
da mão esquerda alongado sobre a madeira e disposto a partir do segundo entalhe
(Fig 8.1).
8.2.2 - Descansar
O bastão de comando deverá ser empunhado do mesmo modo que na posição de
sentido, sendo os braços flexionados e dispostos às costas, mão direita abraçando o
punho esquerdo, mantido paralelo ao solo com a ponta voltada para o lado esquerdo
(Fig 8.2).
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8.2.5 - Em viatura
Quando em viatura, enquanto sentado, o bastão de comando deverá ser conduzido
empunhado com ambas as mãos, deixando descobertas as partes metálicas, palmas
voltadas para baixo e naturalmente fechadas, apoiadas sobre as pernas perpendicular
a elas, com a ponta voltada para o lado esquerdo (Fig 8.4).
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CAPÍTULO 9
HONRAS FÚNEBRES
9.1 - GENERALIDADES
Honras Fúnebres são homenagens póstumas, prestadas diretamente pela tropa,
aos despojos mortais do Presidente da República, dos Ministros Militares, dos
Militares das Forças Armadas, ou ainda quando determinado por autoridade
competente, dos Chefes de Missão Diplomática Estrangeira, falecidos no Brasil.
Consistem de:
- Guarda Fúnebre;
- Escolta Fúnebre; e
- Salvas Fúnebres.
Guarda Fúnebre é a tropa armada especialmente posicionada para render honras
aos despojos mortais de militares e autoridades civis que a ela tenham direito.
Escolta Fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos mortais de
autoridades civis e de militares falecidos quando em serviço ativo.
As Salvas Fúnebres são executadas por peças de artilharia a intervalos de trinta
segundos, destinadas a complementar as Honras fúnebres.
O presente capítulo tratará, basicamente, dos procedimentos a serem adotados pela
tropa que compõe uma Guarda Fúnebre, uma vez que as condicionantes
quanto ao
prestamento de Honras Fúnebres estão especificadas nos regulamentos em vigor.
9.2 - GUARDA FÚNEBRE
Normalmente, a Guarda Fúnebre deverá formar em local próximo ao da inumação,
sempre que possível na alameda principal do cemitério.
A Guarda Fúnebre posta-se no trajeto do cortejo funerário, de preferência em local
que
preste-se à formatura e à execução das descargas e não interrompa o trânsito público.
A formatura da guarda ficará disposta em linha, de tal maneira que o cortejo
fúnebre se aproxime pela sua direita.
A Guarda Fúnebre toma apenas a posição de sentido para continência às
autoridades de
posto superior ao do seu comandante.
Se o efetivo da guarda for igual ou superior a uma companhia, as descargas serão
dadas somente pela subunidade ou fração da direita, para isso designada, porém a
continência
será feita por toda a tropa.
A Guarda Fúnebre de efetivo igual ou superior a uma companhia ou equivalente,
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d) “Fogo” (2ª
descarga) e) “Carregar”
f) “Apontar”
g)“Fogo” (3ª descarga)
9.2.4 - Descargas com FAL ou M16A2 com reforçador de
festim a) “Primeira descarga - fogo”
A este comando, os homens acionam a tecla do gatilho.
b) “Segunda descarga - fogo”
Mesmo procedimento anterior.
c)“Terceira descarga - fogo”
Mesmo procedimento anterior.
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CAPÍTULO 10
MILITAR EM
VIATURA
10.1- EMBARQUE
Para o embarque em viatura operativa, a tropa deverá formar por frações
designadas
para cada viatura e em coluna por dois ao lado da viatura correspondente (caso
de comboio) ou à retaguarda da viatura, caso em embarque isolado, a fim de
que cada coluna embarque pela retaguarda utilizando os dois bordos da
carroceria.
Ao ser dada a ordem “embarcar”, os militares da testa de cada coluna avançam,
colocam os fuzis sobre os bancos da viatura e embarcam normalmente com o
auxílio das duas mãos, posicionando-se de forma a auxiliarem o embarque dos
demais integrantes da tropa. A partir daí, as duas colunas embarcam
simultaneamente.
Os militares da coluna da direita, guarnecendo o fuzil (ou arma correspondente)
com a mão esquerda e segurando-o pelo guarda-mão junto à alavanca de manejo,
avançam e colocam o pé direito no estribo da tampa traseira (que deverá estar
arriada), simultaneamente impulsionam o corpo e com a mão direita guarnecem a
alça de apoio existente na extremidade da carroceria, elevam o cano do fuzil de
modo a permitir que o militar já embarcado o auxilie na subida, puxando-o para
dentro, pelo fuzil. Os militares da coluna da esquerda, procedem da mesma
forma sendo que o fuzil estará na mão direita e o pé de apoio que vai ao estribo
será o esquerdo.
Se a tropa estiver armada de submetralhadora, procederá de forma idêntica ao
já descrito, sendo que os militares, partindo da posição de bandoleira arma,
cruzam a
arma à frente do corpo ficando com as mãos livres para que possam ser puxados para
o interior da viatura pela mão esquerda ou direita, conforme forem os seus
posicionamentos na formatura e bordo em que embarcarão.
Caso a tropa esteja desarmada, o procedimento será análogo, sendo os militares
puxados para o interior da viatura pela mão correspondente.
Já no interior da viatura os militares vão ocupando, sucessivamente, os lugares
mais
próximos da boléia da viatura, de modo que a extremidade exterior dos bancos
fique reservada aos primeiros militares que embarcaram inicialmente como
auxiliares.
10.2- DESEMBARQUE
A ordem de “desembarque” será dada após estar aberta a tampa traseira da
carroceria. À esta ordem, os militares com o fuzil em arma-na-mão, saltarão dois
a dois, a partir
dos elementos posicionados na extremidade da carroceria, tendo o cuidado de
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flexionar os joelhos por ocasião do salto, evitando o choque dos calcanhares contra o
solo.
10.3 - POSIÇÕES DO MILITAR EM VIATURA
10.3.1 - Militar desarmado ou armado com
pistola a) Sentido
O militar fica imóvel, olhando em frente, corretamente sentado, busto na
vertical, pernas em ângulo reto com as coxas, joelhos e pés afastados
cerca de 10 cm (de acordo com a sua constituição física), braços colados
ao tronco, antebraço e mão repousando sobre as coxas, dedos unidos e
distendidos,
palmas das mãos para baixo. O militar sentado ao lado do motorista mantém as
pernas como aquele, a fim de não dificultar-lhe a direção do veículo, quando
assim for aconselhável (Fig 10.1).
b) Descansar
Nesta posição o militar não é mais obrigado a manter a rigidez da posição de
sentido. Tem a liberdade de alterar a posição das pernas e braços, conservando
porém as mãos repousadas sobre as coxas.
c)À vontade
A este comando o militar tem a liberdade de movimento; pode falar, beber,
comer e fumar; não podendo abandonar o assento e devendo manter-se em
atitude correta. É proibido o apoio dos braços sobre as janelas nas cabinas
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fechadas.
10.3.2 - Militar armado com M16A2, FAL, FS ou armamento
similar a) Sentido
Nesta posição o militar fica imóvel, olhando em frente, corretamente sentado,
busto na vertical, pernas em ângulo reto com as coxas, joelhos e pés
afastados cerca de 10 cm (variável de acordo com a constituição física do
militar), braços colados ao tronco. A arma na vertical, entre as pernas e
apoiada no piso da viatura, segura pelo guarda-mão com as duas mãos, a
direita acima da esquerda e
por baixo da bandoleira (Fig 10.2).
b) Descansar
O militar não é mais obrigado a manter a imobilidade da posição de
sentido,
podendo alterar a posição das pernas, conservando, porém, a arma entre as
pernas na posição vertical, apoiada no piso da viatura .
c)À vontade
A este comando, o militar tem liberdade de movimento; pode falar, beber,
comer e fumar; não podendo abandonar o assento e devendo manter-se em
atitude correta. É proibido o apoio dos braços sobre as janelas, nas
cabinas fechadas. O militar pode retirar o fuzil da posição de entre as
pernas, porém, deve conservá-
lo sempre na posição vertical, coronha para baixo e mantendo-o sempre
com o auxílio das mãos. Os motoristas não conduzem fuzil.
Durante os desfiles, os militares armados de fuzil conduzem-no com a
baioneta
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b) Descansar
O militar mantém a mesma posição de sentido, podendo no entanto
flexionar ligeiramente o busto.
c)À vontade
A este comando, o militar tem liberdade de movimento; podendo falar, comer e
fumar; não podendo, no entanto, abandonar o assento da viatura.
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CAPÍTULO 11
ATITUDES DO MILITAR EM SITUAÇÕES
DIVERSAS 11.1 - CONTINÊNCIA INDIVIDUAL
É o gesto usado pelos militares, quer para saudar seus superiores hierárquicos,
quer
para prestar homenagem à bandeira nacional, ao hino nacional e às entidades e
autoridades que as tenham direito.
A continência individual é feita a qualquer hora do dia ou da
noite. A continência é impessoal, visa a autoridade e não a
pessoa.
A continência individual não pode ser dispensada, salvo quando o militar encontrar-
se em:
- Faina ou serviço que não possa ser interrompido;
- Posto de combate;
- Provas esportivas;
- Sentado à mesa do rancho; e
- Remando ou dirigindo viaturas.
A continência individual não é executada quando o militar:
- Encontrar-se de sentinela, armado de fuzil ou com outra arma que o impossibilite de
fazer uso da mão;
- Fizer parte de formatura comandada, exceto nos casos previstos;
- Fizer parte de tropa armada;
- Encontrar-se em posto de continência; e
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c) Ao Presidente da República;
d) Ao Vice-Presidente da República;
e) Ao Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do
Supremo Tribunal Federal;
f) Aos Ministros de Estado;
g) Aos Governadores de Estado e do Distrito Federal, nos respectivos Estados e
no Distrito Federal ou qualquer parte do país em visita de caráter oficial;
h) Aos Ministros do Superior Tribunal Militar;
i) Aos Oficiais-Generais; e
j) Aos Oficiais-Generais estrangeiros, em caso de visita oficial.
11.1.2 - O militar isolado armado de metralhadora de mão, fuzil ou arma
semelhante, faz continência da seguinte forma:
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se descobre.
Nenhum tipo de cobertura, enchimento, etc, pode ser usado sob o capacete, além
dos componentes regulamentares do mesmo.
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CAPÍTULO 12
SALVAS DE
GALA
12.1 - GENERALIDADES
As salvas de gala consistem na realização de tiros de salva por peças de
artilharia, a intervalos regulares, destinadas a complementar as honras de gala
prestadas pela tropa a uma autoridade civil ou militar, de acordo com a sua
hierarquia, dentre aquelas com direito a honras militares previstas no Cerimonial
da Marinha.
12.2- HISTÓRICO
As salvas de gala remontam à Idade Média. Na época, era costume que uma
força que se aproximasse de uma fortificação em atitude pacífica descarregasse
todos os seus canhões e mosquetes, para assegurar à comitiva de parlamentares
que não haveria
perigo. Este procedimento estendeu-se aos navios quando se aproximassem de
outro. Era um sinal de que as armas estavam descarregadas e que não havia
qualquer
possibilidade de ameaça.
O número ímpar de tiros surgiu da necessidade de não deixar dúvidas na contagem
dos disparos. Na Inglaterra, a salva real era de cem tiros, ou de cem mais um
como margem de segurança. Esta tradição remonta à entrada triunfal do
Imperador Maximiliano, em Augsburg. Foi marcada uma salva de cem tiros e na
realidade foram realizados 101. O último foi por desencargo de consciência, para
prevenir um erro na contagem.
Com a evolução dos tempos, o número de tiros disparados pelos canhões e
mosquetes
passou a caracterizar a consideração que merecia o visitante estrangeiro a uma
instalação militar.
No Brasil, durante o período Imperial, assim como na Inglaterra, o Imperador fazia
jus à salva de 101 tiros. A salva de 21 tiros, a maior depois da do Imperador,
era destinada à Imperatriz, à família real e aos arcebispos e bispos em suas
dioceses, num nítido reflexo da união Estado-Igreja Católica.
Com o advento da República, a salva de 21 tiros passou a ser privativa do
Presidente da República, do Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal
(STF), quando incorporados.
Ao Exército coube, por longo período histórico, a tarefa de saudar os navios
estrangeiros que adentrassem à Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, encargo que
foi transferido para a Marinha do Brasil em 1968.
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Em 1983, após várias modificações, a execução das salvas de gala tomou a forma atual.
I) A autoridade civil ou militar que já tiver sido honrada por salva por
uma vez, no período de um ano por parte de um mesmo navio ou
estação de salvas da
MB, excetuando-se aquela:
- com direito à salva de 19 tiros ou mais;
- que, depois de promovida, ainda não tenha sido honrada por salva; e
- cuja missão, a cortesia internacional recomende.
II) Oficial em trajes civis, exceto se estiver investido de cargo civil que
lhe dê direito a tal honra.
c) Não são dadas ou respondidas salvas:
I) Antes das 8h e depois do pôr-do-sol;
II) Empregando-se canhões que não aqueles destinados a tal fim;
III) Por navio atracado, quando houver riscos de danos a instalações em terra;
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estopilha foi percutida. Caso afirmativo, fica claro que a munição estava com
defeito e o atirador deverá ordenar o carregamento com uma nova
munição,
informando o CLF que sua peça está novamente no feixe. Caso negativo,
o
problema deverá estar no percussor, o qual deverá ser trocado e o
atirador deverá informar o CLF que a peça está novamente no feixe
assim que o
percussor for trocado.
12.5.4 - Término da Salva
Após a execução das salvas, o CLF comanda a voz:
a) “BATERIA ATIROU”.
b) “À RETAGUARDA DAS PEÇAS, FORMAR GUARNIÇÃO”. Após
esse
comando, os serventes assumem a posição em linha, próximo às flechas da
peça,
com a frente voltada para a direção indicada pelo CLF, conforme o local.
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ANEXO A
MODELO DE
SÍMBOLOS
Além dos padrões estabelecidos, apresentados neste anexo, os símbolos serão
confeccionados em dupla face, obedecendo às seguintes especificações:
- símbolo em tecido vermelho (cetim) com dimensões de 50 cm de altura por 60 cm de
largura;
- distintivo do CFN, Sigla da OM, estrelas e faixas diagonais em tecido amarelo (cetim),
costurados ao símbolo com linha da mesma cor;
- o distintivo do CFN deverá ter dimensões de 15 cm de altura por 14 cm de largura,
posicionado à esquerda (no anverso) e à direita (no verso);
- as estrelas deverão ter dimensões de 4 x 4 cm de tamanho, posicionadas à direita (no
anverso) e à esquerda (no verso);
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Fig A-4 – Exemplo de símbolo de OM comandada por Oficial Superior (exceto Capitão-de-
Corveta)
Fig A-5 – Exemplo de símbolo de OM comandada por Capitão-de-Corveta
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ANEXO B
GLOSSÁRIO
ALINHAMENTO - disposição de vários militares, viaturas ou unidades, dispostos lado a
lado sobre uma linha reta, face voltada para a mesma direção.
CADÊNCIA - ritmo do deslocamento da tropa, e é representada pelo número de passos
executados por minuto nas marchas em passo ordinário e acelerado. Na MB a cadência do passo
ordinário é de 116 passos por minuto e a cadência do passo acelerado é de 170 a 180 passos por
minuto.
CAUDA OU RETAGUARDA - elemento posterior de uma coluna.
CENTRO - lugar representado pelo militar, fila ou coluna situado na parte média da frente de
uma das formações de ordem unida.
CERRA-FILA - graduado colocado à retaguarda de uma tropa, com a missão de cuidar da
correção da marcha e dos movimentos, de exigir que todos se conservem nos respectivos
lugares e de zelar pela disciplina.
COBERTURA - disposição de vários militares (ou viaturas ou unidades), todos voltados para
a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente atrás do outro.
COLUNA - disposição de uma tropa cujos elementos (frações, militares ou viaturas) estão
uns atrás dos outros, quaisquer que sejam suas formações e distâncias.
COLUNA POR UM - coluna composta de militares colocados uns atrás dos outros e
guardando entre si a distância regulamentar (80 cm). Conforme o número dessas colunas
justapostas, têm-se as formações em coluna por um, por dois, por três, por quatro, etc.
medida entre a parte posterior da viatura da frente e a parte anterior da viatura da retaguarda.
ESCOLA - grupo de militares, tendo em vista o melhor aproveitamento da instrução; seu
efetivo extremamente variável, não depende dos efetivos previstos para os diferentes
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A fila se diz quebrada quando, em relação às outras da mesma tropa, lhe falta um ou mais
militares. A fila quebrada deve ser a penúltima.
Quando uma tropa em coluna, houver um único elemento na fila quebrada, este deverá se
colocar na coluna da direita, se o número de colunas for menor ou igual a quatro. Se na tropa
em coluna por três ou por quatro, houver dois militares na fila quebrada, ficará um na coluna
da direita e o outro na da esquerda.
Nos demais casos, o militar deverá se colocar na coluna que esteja ocupando
aproximadamente a parte média da formatura. Existindo dois, três ou mais militares na fila
quebrada, estando a tropa formada em coluna por seis ou nove, os mesmos deverão se
distribuir nas colunas da direita e da esquerda, no sentido dos flancos da formatura para o
centro.
FILEIRA - formação de uma tropa em que os militares e viaturas estão colocados na mesma
linha, uns ao lado dos outros, todos voltados para a mesma frente.
FORMAÇÃO - disposição regulamentar de uma tropa em linha ou em coluna. A formação
pode ser normal ou emassada.
Normal, quando a tropa está formada conservando as distâncias e os intervalos normais entre
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normal ou reduzido. Normal (80 cm), quando o espaço entre eles é medido pelo braço
esquerdo distendido e lateralmente tocando o ombro do companheiro ao lado com a ponta dos
dedos. Reduzido (25 cm), quando o militar coloca o punho esquerdo fechado, na cintura,
costas da mão para a frente, o cotovelo para a esquerda, tocando com este o braço do
companheiro ao lado.
Entre duas viaturas, o intervalo é o espaço lateral entre ambas, medido do cubo da roda de
uma ao cubo da roda da outra. O intervalo normal entre viaturas é de 3 metros.
LINHA - conjunto de tropa cujos elementos são dispostos uns ao lado dos outros, quaisquer
que sejam as formações e intervalos, tendo a frente voltada para o mesmo ponto afastado.
LOCAL COBERTO - definição usada como sendo salas internas de prédios, construções ou
cobertas de navios não destinados à prática de ordem unida, realizações de cerimônias e
recepção de autoridades, etc.
MILITAR-BASE - sargento, cabo ou soldado, pelo qual uma tropa regula a marcha ou
alinhamento. Em coluna, o militar-base é o testa da coluna-base, que é designado segundo as
necessidades.
Em linha, o militar-base é o chefe da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme
seja determinado, quando não for o caso, a coluna (ou fila-base) será a da direita.
PROFUNDIDADE - espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último
elemento de qualquer formação.
Avalia-se a profundidade aproximada de uma tropa, em ordem unida atribuindo-se 90 cm a
cada militar sem mochila e 1,05 m se estiver com ela.