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Cecília Paulo A.

Efrém

Relatório das Práticas Pedagógicas Gerais


(licenciatura em Ensino de Química)

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
4
Cecília Paulo A. Efrém

Relatório das Práticas Pedagógicas Gerais

Relatório das Práticas Pedagógicas Gerais


(PPG) a ser apresentado ao Departamento
de Ciência, Tecnologia, Engenharia e
Matemática, sob orientação da docente: drª:
Merce Manuel.

Universidade Rovuma
Lichinga
4

2023
Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................3
1.1. Objectivo Geral.....................................................................................................................3
1.2. Objectivos Específicos..........................................................................................................3
2. Fases das Práticas Pedagógicas Gerais..................................................................................4
2.1. Pré- observação..................................................................................................................4
2.1.1. Observação.....................................................................................................................4
2.1.1.1. Localização da escola.................................................................................................4
2.1.1.2. Historial da Escola Primaria Completa de Sanjala.....................................................4
2.1.1.3. Aspectos Físicos da Escola.........................................................................................5
2.1.1.3.1. Mobiliários e materiais...............................................................................................5
2.1.1.4. Actividades da Área Pedagógica................................................................................5
2.1.1.5. Horário........................................................................................................................6
2.1.1.5.1. Horas do Primeiro turno (1ª-5ªclasse):.......................................................................6
2.1.1.6. Função do Director da Turma.....................................................................................6
2.1.1.7. Actividades da área Administrativa............................................................................7
2.1.1.7.1. Plano geral da escola e planos sectoriais....................................................................7
2.1.1.7.2. Regulamento de avaliação..........................................................................................8
2.1.1.7.3. Instruções e Despachos Ministeriais..........................................................................8
2.1.1.7.4. Plano de Estudo e Curriculares...................................................................................8
2.1.1.7.4.1. Actividades extracurriculares.................................................................................8
2.1.1.7.5. Estatuto dos Professores e Outros..............................................................................8
2.1.2. Pós-Observação..............................................................................................................9
2.2. Metodologia de trabalho....................................................................................................9
3. Fundamentação Teórica.......................................................................................................11
3.1. Conceitos.........................................................................................................................11
3.2. Estudante vs PPG.............................................................................................................11
3.3. Sistema Nacional da Educação........................................................................................12
3.4. Conceito de organização, gestão, participação e cultura organizacional.........................12
3.4.1. As características da organização.................................................................................13
3.4.2. Funcionamento do Conselho Escolar...........................................................................13
3.4.3. Direcção da Escola.......................................................................................................13
3.4.4. Conselho pedagógico...................................................................................................13
3.4.5. Organização geral do trabalho escolar.........................................................................14
4. Conclusão.........................................................................................................................15
5. Bibliografia......................................................................................................................16
Anexos............................................................................................................................................18
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1. Introdução

O presente trabalho surge no âmbito da Cadeira das Práticas Pedagógica Gerais, leccionada na
Universidade Rovuma pela doutora Merce Manuel Nambale, no curso do ensino de Quimica 1º
ano, com a intenção de integrar os estudantes desta agremiação na articulação da teoria e prática.
É na cadeira de Práticas Pedagógica Gerais, que são implementadas as actividades curriculares
que garantem um contacto experimental com situações psíquicas e pedagógicas e ainda didácticas
concretas que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional da
qual a importância é de aproximar o futuro professor a situações reais de ensino e aprendizagem
permitindo a aplicação de conhecimentos adquiridos na sala.

1.1. Objectivo Geral


 Relatar o trabalho de campo realizado na instituição escolar nos aspectos organizacionais,
Pedagógicos e administrativos;
1.2. Objectivos Específicos

 Identificar os aspectos físicos organizacionais, pedagógicos e administrativos da


instituição escolar,
 Descrever os aspectos físicos organizacionais, pedagógicos e da instituição escolar;
 Compreender o funcionamento da escola.
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2. Fases das Práticas Pedagógicas Gerais


O presente relatório apresenta três (3) etapas, nomeadamente: a pré-observação onde tratamos
aspectos que antecederam as actividades, ou seja debate na sala de aula; observação incluiu as
observações durante o trabalho de campo e por fim a pós-observação momento este da execução
do relatório, e a seguir descrever-se-ão detalhadamente a cada etapa.

2.1. Pré- observação


Constituiu a primeira etapa das PPGs todas conferências decorridas desde a apresentação do
programa da cadeira assim como apresentação da docente aos estudantes e vice - versa e a
doutora distribuiu temas para os seminários onde a autora ficou com a tema: falou dos métodos
de avaliações, a saber: o relatório, o caderno diário, portfólio e algumas avaliações práticas ou
escritas, deu também a noção da estrutura do relatório de PPQ, seguindo-se a uma visão geral da
quilo que seriam as actividades ao longo do semestre que foi moderada pela doutora dr Merce, e
em seguida sob orientação da mesma doutora, e depois a docente dividiu a turma em grupos para
poder distribuir os temas que viriam ser apresentados em forma de seminários e depois deu o
plano analítico aos estudantes.

2.1.1. Observação
No dia 30 de Outubro pelas 8Horas seguimos para a Escola Primária Completa de Sanjala
acompanhados pela docente da cadeira PPQ drª Merce, onde fomos recebidos pelo pedagógico da
Escola e forneceu os dados referentes a escola.

2.1.1.1. Localização da escola


A Escola Básica de Sanjala (EBS), localiza-se na avenida Julius Nhyerere, cidade de Lichinga no
bairro com o mesmo nome, próximo a estrada nacional número 361, fazendo os limites com os
bairros: a sul com o bairro Mafuta, a norte com o bairro-Namacula a este com o bairro
Matadouro.

2.1.1.2. 2 Historial da Escola Básica de Sanjala


De acordo com a fonte oral (Marta Camoto) pedagógica da escola, declarou que a EBS foi
fundada em 1943, no âmbito do plano governamental do estado e minimizar a distância entre os
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bairros. Foi baptizada com o nome de Escola Primária Completa de Sanjala devido a sua
localização geográfica. Entrou em funcionamento em 1943.

2.1.1.3. Aspectos Físicos da Escola


A Escola conta com 8 blocos onde: 18 salas de aulas, 11 casas de banho divididos em: cinco para
masculinos, quatro para feminino, uma para professores e uma para deficientes, 1 área desportiva,
1 área de recreio, 1 biblioteca, 1 bloco administrativo, 1 sala de professores, 1 vedação
amuralhada.

A escola não possui os seguintes blocos: laboratórios, reprografias, cantina, sala de material
didáctico. (vide em Apêndice).

2.1.1.3.1. Mobiliários e materiais


A escola conta com 18 quadros pretos em bom estado da conservação para a sua leccionação, 5
cadeiras de professores em bom estado de conservação, 315 carteiras, 92 janelas, 3 armários e 18
portas. Quanto aos materiais didácticos a escola conta com 5 mapas 3 em bom estado de
conservação e o restante razoável. (vide em Apêndice).

2.1.1.4. Actividades da Área Pedagógica


O sector pedagógico tem a função de gerir os processos dos alunos assim como o processo de
matrículas. O sector pedagógico é constituído por dois ciclos o 1º Ciclo de 3ª e 4 ª no período da
tarde, e 1ª,2 ª,4ª e 5ªclasses no período da manha incluindo uma classe do segundo ciclo, o 2º
ciclo no período da tarde de 6 e 7,incluindo duas classes do 1 ciclo,7ª classe no período de
manhã, funcionam num total de 17 salas só do curso diurno.
Para este ano lectivo este sector registou 3000 (três mil) alunos destes, 1562 são mulheres,
distribuídos em 21 turmas e sendo assistidos com 40 professores dos quais 18 são mulheres, 22
professores para o 1º Ciclo e os restantes 1438 homens para o 2º Ciclo. Os professores passam
por uma capacitação no início do ano para a leccionação da 7ª classe, organizado pelo MINEDH.

Em cada final de semana, cada pedagógico deve revisar o livro de sumário se esta devidamente
preenchido e marcar faltas aos professores que não assinaram.
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Ao nível dos recursos espaciais, a escola apresenta boas condições para a leccionação de aulas e
materiais não são boas. (vide no anexo).

2.1.1.5. Horário

Segundo o Regulamento Geral do Ensino Básico, no artigo 56 diz, o horário deve obedecer ao
plano de estudos estabelecido para cada um dos ciclos, integrado actividades curriculares e extra
curriculares; cada tempo lectivo tem a duração de 45 minutos, havendo entre eles intervalos de 5
minutos; no fim do 2º e 3º tempo haverá um intervalo de 15-20 minutos e a elaboração do horário
escolar devera atender ao grau de dificuldades de disciplinas, as particularidades do
desenvolvimento das crianças e as condições ambientais. Segundo o director da aquela escola,
disse que existe três turnos que funcionam na aquela escola. A Escola Primaria da Estação
funciona com três ciclos, e abaixo temos a distribuição de tempos lectivos pelos três turnos:

2.1.1.5.1. Horas do Primeiro turno (1ª-5ªclasse):

Turno Horas Classes N de turmas Observações


s
1 6h:50-10h:15 4,5e7 17 7 classe larga
as 11h:15
2 10:30 – 13h:45 1e2 14 ____________
3 13h:00 – 17h:10 3, 4, 6 e 7 17 7 classe

Fonte: (EBS, 2023)

2.1.1.6. Função do Director da Turma

O Director da turma é um elemento de maior preponderância, por isso ocupa as seguintes


funções:

 Preencher mensalmente a caderneta de cada aluno da sua turma;


 Assistir as aulas dos professores da turma que dirige;
 Organizar e presidir as reuniões de conselhos de notas no final de cada trimestre;
 Preencher o livro de turma;
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 Preparar e elaborar o plano de actividades da turma.


2.1.1.7. Actividades da área Administrativa

No Sector Administrativo encontram-se contemplados outros sectores e esta organizada de forma


hierárquica começando com o nome da directora da escola Irene Goigoi, pedagógica do primeiro
e segundo ciclo Marta Camoto. Nesta área corresponde órgão fundamental para o funcionamento
de todas actividades pedagógicas, dos recursos humanos e das finanças da instituição.
A área Pedagógica também é composta pela ZIP. A área administrativa é vital para o
funcionamento da escola. Por isso, estes sectores têm bom relacionamento entre os seus
trabalhadores.
Para o melhor funcionamento os órgãos da direcção da escola apoiam-se nos seguintes
documentos:
 Plano geral da escola e planos sectoriais;
 Regulamento de avaliação;
 Instrumentos e despachos ministeriais;
 Planos de estudo e circulares;
 Estatuto do professor e outros;
 Livro de turma.
Os processos dos alunos e professores estão organizados em ordem alfabética, havendo separação
entre os processos dos alunos e dos professores e um banco de dados guardado electronicamente.
A secretaria daquela escola é a responsável para a conservação dos livros de ponto, de sumário e
outros arquivos dos respectivos funcionários e alunos. Todos livros de sumário têm termo de
abertura. Na área administrativa está organizada da seguinte forma: (vide no anexo)

2.1.1.7.1. Plano geral da escola e planos sectoriais


O plano das actividades duma escola deve conter pelo menos as seguintes divisões: tarefas,
objectivos, prazos, participantes e controlo. As actividades objectivas são realizadas em prazos
semanais, mensais, trimestrais, anuais e até permanentes; com a participação dos professores,
funcionários não docentes, alunos, pais e encarregados da educação, controlados pela direcção da
escola.
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2.1.1.7.2. Regulamento de avaliação


O regulamento de avaliação é constituído por vários capítulos e artigos, e um documento que
orienta as actividades avaliativas. O artigo 1 refere – se “avaliação é um instrumento do PEA,
dinâmico, contínuo e sistemático que permite aferir do cumprimento dos objectivos e finalidades
da educação”. Avaliar é melhorar as estratégias do ensino, valorizando as potencialidades do
aluno a nível individual e do grupo, e é estimular o sucesso do sistema educativo, promovendo a
qualidade do ensino e certificar os conhecimentos adquiridos durante PEA.

2.1.1.7.3. Instruções e Despachos Ministeriais


Despachos ministeriais são documentos que visam refutar outros documentos anteriormente
divulgados como também aparecem para dar novas instruções. Estes documentos aparecem
exactamente ou normalmente sob forma de circulares.

2.1.1.7.4. Plano de Estudo e Curriculares

É um instrumento pedagógico que apresenta conteúdos e orientações sobre o desenvolvimento do


trabalho a ser realizado em cada disciplina, ou seja, constitui o principal instrumento
metodológico da pedagogia de alternância. E plano curricular é uma carta destinada a
funcionários de um determinado sector remetida pelo chefe da repartição ou de um certo
departamento, e tem objectivos de transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou seja, de
delimitar comportamentos e homogeneizar condutas de um grupo de pessoais.

2.1.1.7.4.1. Actividades extracurriculares

Dispõem de um programa chamado de “aprender mais” (acesos da ZIP, recursos de literatura e


escrita, a coordenadora da ZIP, Direcção da Escola e professores zelam pelo seu cumprimento e
manutenção da escola e execução das receitas e prazos e processamento dos salários (vide nos
anexos).

2.1.1.7.5. Estatuto dos Professores e Outros


Segundo Agenda do Professor (2010), artigo 1 (princípios orientadores) “na República de
Moçambique, o estado assume a responsabilidade pela educação, pelo que o professor é um
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funcionário do estado e a ele se aplica a legislação constante no Estatuto geral dos funcionários
do Estado (EGFE) ”. O estatuto dos professores encontram capítulos 1 até 6 e artigos 1 – 38 onde
falam de carreira e sua estrutura, ingresso na carreira do docente, natureza do provimento,
vencimentos progressão nas carreiras e entre outros.

De acordo com as informações colhidas no campo, instituição do ensino existem 22 professores,


dos quais 16 são mulheres. Todos estes distribuídos em diferentes classes e em disciplinas. Todos
22 professores são formados.

2.1.2. Pós-Observação
Nesta fase, é a última da organização dos dados da observação de fazer-se o resumo dos dados
obtidos e é a fase em que a doutora deu os últimos a certos da estrutura do relatório, dando
algumas explicações a cerca como devera se realizar o relatório. E esta fase também é a fase das
apresentações de seminários e análise crítica e recomendações para a elaboração do relatório
final, como se referiu anteriormente

2.2. Metodologia de trabalho

Para a elaboração deste relatório das PPG realizadas na Escola Primária e Completa de Sanjala
empregou-se várias técnicas de recolha de dados a se destacar por: a observação directa e
indirecta, questionários, entrevistas e as consultas bibliográficas.

Para a elaboração deste Relatório recorreu-se a observação directa e pesquisa bibliográfica.

Segundo Lakatos e Marconi (2009:192), pesquisa bibliográfica é um apontamento geral sobre os


principais trabalhos já realizados, revistados de importância por serem capazes de fornecer dados
actuais e relevantes relacionados com o tema.

Segundo Lakatos e Marconi (2009:198), observação directa é uma técnica de colecta de dados
para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Esta técnica não consiste apenas em ver ou ouvir mais também em examinar factos ou
fenómenos que se desejam estudar.
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A observação directa acontece quando o investigador procede directamente à recolha de


informações, sem se dirigir aos sujeitos interessados. Para obter as informações, o investigador
pode usar uma ficha de observação ou pode ir registando as observações num diário, Dias (2008).
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3. Fundamentação Teórica
3.1. Conceitos
PPG - é uma prática pedagógica ano, que está virada para a compreensão da realidade da escola,
sobretudo, historial da escola, espaço físico, a localização, a composição da salas de aulas, a
estrutura administrativa, efectivo escolar, equipamentos das salas de aulas e dos gabinetes e entre
outros aspectos, porém, é apenas para observação;
A escola: É uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direcção de professores.
Sala de aula: A sala de aula, um espaço instituído na escola, sendo esta uma instituição
caracteristicamente moderna, pode ser entendido como o lugar o qual os sujeitos se reúnem para
aprender (Rizzoni, 2010).
Educação: É um processo de contínua reconstrução da experiência com propósito de ampliar e
aprofundar o seu conteúdo social enquanto, ao mesmo tempo o individuo ganha controlo dos seus
métodos evoluídos. (Cappileti, 1999).
Ensinar: É criar condições favoráveis (psicológicas, didácticas e materiais) para a aprendizagem
do aluno; é facilitar a aprendizagem (Cardinet, 1993).
A qualidade de ensino: Fazer uma abordagem sobre a qualidade de ensino é bastante complexo
porque ela é ligada à factores estruturais tais como a origem social dos alunos, condições da
escola, a competência dos professores e a factores situacionais aos quais se incluem as condições
de acesso à escola, as condições psicológicas reais dos alunos. Portanto, pode-se dizer que há
qualidade quando se fala em algo real, “Isto significa que programas, conteúdos, métodos, formas
de organização somente adquirem qualidade de ensino quando são compatibilizados com
condições reais dos alunos.” Libâneo (1990:42).
3.2. Estudante vs PPG
De acordo com Dias (2010) as PPGs visam preparar os estudantes para observar e analisar
criticamente situações escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos. O
Trabalho de Campo nas Práticas Pedagógicas pode ser realizado de forma real ou virtual
(simulada). Na forma real, o praticante desloca-se a Escola Integrada e trabalha em ambiente
escolar verdadeiro
Segundo o Manual das Praticas Pedagógicas (2008), análise crítica não visa criar contradições
entre a escola integrada e a UR.
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3.3. Sistema Nacional da Educação

O Sistema Nacional de Educação (SNE) foi estabelecido em 1983 no intuito de proporcionar


educação para todos em Moçambique, bem como de romper com o sistema educacional herdado
do colonialismo. Desde então sofreu algumas alterações com vista a se adequar às novas
exigências no país, tendo sido alterado em 1994 com a introdução da lei 6/92 de 6 Maio.

O SNE, orienta-se pelos princípios de:

 Unicidade do sistema, pressupõe a unidade dos objectivos, conteúdos e metodologias da


educação e formação que garanta a coesão entre os subsistemas e níveis de ensino;
 Correspondência entre objectivos, conteúdos, e estrutura da educação e transformação da
sociedade.

O SNE é constituído por cinco (5) subsistemas, a saber:

 O subsistema de educação geral;


 O subsistema de educação de adultos;
 O subsistema de educação técnico profissional;
 O subsistema de educação de formação dos professores;
 E subsistema de educação superior;

O SNE estrutura-se em quatro níveis, nomeadamente: primário, secundário, médio e superior. E


em 1983, iniciou-se a introdução gradual do SNE, com a 1ª classe do ensino geral. MINED
reconhece alguns erros do actual currículo. Segundo Banze (2013), os exercícios de leitura,
escrita, copia, ditado, redacção e tabuada não foram levados em conta na altura em que o
ministério desenhou o currículo em vigor no país, nem a quando da introdução do SNE.

3.4. Conceito de organização, gestão, participação e cultura organizacional

A organização é uma palavra originada do grego «organon» que significa instrumento utensílio,
órgão ou aquilo com que se trabalha de um modo geral, organização é a forma como se dispõe
um sistema para atingir resultados pretendidos. Podemos falar de organização escolar,
empresarial, pessoal, de eventos, domesticas entre outras organizações.
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3.4.1. As características da organização


 Divisão de trabalho;
 Especialização;
 Hierarquia;
 Distribuição de autoridade e da responsabilidade;
 Racionalismo.
3.4.2. Funcionamento do Conselho Escolar

O conselho da escolar se reunira, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a


qualquer tempo, por convocação do presidente, do director da unidade escolar e da maioria, de
seus membros.

3.4.3. Direcção da Escola

No intender de Cappileti (2012) o regulamento no seu artigo 14 concebe a direcção da escola


como uma instituição constituída por Director e sob Director os quais são eleitos pelo conselho
escolar e por um representante do pessoal não docente.

A direcção da escola é constituída apenas por um elemento, o director da escola compete – lhe:

1. Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;


2. Exercer o poder disciplinar em relação aos formandos;
3. Proceder a avaliações do pessoal docente e não docente;
4. Coordenar o plano anual de actividades;
3.4.4. Conselho pedagógico

Entende – se como o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do


agrupamento de escolas, a saber, nos domínios pedagógicos didácticos, da orientação e
acompanhamento dos alunos e formação inicial e continua do pessoal docente e não docente
(REB) (Nerici, 2015).
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3.4.5. Organização geral do trabalho escolar

Para Cappileti (2012) O elemento essencial do processo organizacional é a organização


propriamente dita, isto é, a racionalização do uso dos recursos materiais, físicos, financeiros,
informacionais, das actividades desempenhadas pelas pessoas.

A organização geral diz respeito a: horário, matricula, distribuição dos alunos por classes,
controlo de frequência, de pessoal (técnicos, administrativos, docentes), normas disciplinares,
entradas e saídas de classes, contacto com pais, serviços de limpeza e conservação, sistema de
assistência pedagógico – didáctico, ao professor, serviços administrativos.

Essas várias actividades são agrupadas em quatro áreas, nomeadamente:

 Organização da vida escolar;


 Organização do processo do ensino e aprendizagem (trabalho do professor e alunos em sala
de aulas);
 Organização das actividades de apoio técnico – administrativo;
 Organização de actividades que vinculam a escola e a comunidade.
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4. Conclusão

A Escola Primaria e completa de Sanjala contem boas condições para aleccionacao das aulas
faltando de requalificação de um bloco;

Os aspectos físicos organizacionais, pedagógicos e da instituição escolar apresentam um bom


funcionamento em coordenação com ZIP.

A escola funciona em pleno com os processos dos alunos e lecciona de 1ª à 7ª classe.


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5. Bibliografia
1. Cappileti, Isabel Franchi. Avaliação educacional: Fundamentos e práticas. São Paulo,
2012, 2ed
2. Duarte, Stela e Chemane, Orlando. Formação de tutores para as Praticas; Editora
articulação/Universidade Escola, 1999.
3. Libaneo, J. Didáctica; Cortez editora, SP, 1990.
4. Libaneo, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
5. Nerici, Emideo. Didáctica: Uma Introdução. 2 ed. São Paulo, Editora ATLAS, 2015.
6. Ramos, Ana Carlos; Manual de Práticas Pedagógicas, 2ª edição, Maputo, 2008.
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Apêndices
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Anexos

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