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INTRODUÇÃO
De acordo com Alarcão e Tavares (1997: 103), no contexto escolar, a observação é um
conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no
processo de ensino aprendizagem com a finalidade de mais tarde proceder a uma análise do
processo numa ou noutras das variáveis em foco. Esta observação escolar segundo Gil (996:
42) é um procedimento, uma técnica de análise e recolha de dados. Ela visa recolher dados
sobre o decorrer do processo de ensino-aprendizagm a fim de proceder uma análise do memo.
Entretanto, a observação é uma das etapas do método científico. Consiste em perceber, ver e
não interpretar. A observação é relatada como foi visualizada, sem que, princípio, as ideias
interpretativas dos observadores sejam tomadas.
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CAPÍTULO I: IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
A escola secundária de Napipine foi fundada em 1986, posteriormente, inaugurada em 1988
pela Ministra de Educação na altura a Graça Machel. A Escola Secundária deNapipine é uma
instituição de Ensino Secundário Geral, cuja orienta-se aos escritos do Ministério da
Educação e Desenvolvimento Humano. A génese do seu funcionamento foi em 19 de Janeiro
de 2004.
Primeiramente esta instituição funcionou como uma EP1, e no ano seguinte (1988), ascende a
categoria de EP2, na mesma altura funcionou como Instituto Médio Pedagógico (IMP),apenas
no período de manhã. Devido ao efeito da natureza do próprio homem, a escola ficou
degradada, e veio a ser reabilitada pela mCel (Moçambique Celular), em parceria com as
TDM (Telecomunicações de Moçambique), em 2003 a 2004. Igualmente depois da sua
reabilitação, a escola eleva a categoria de Escola Secundária, tendo iniciado com catorze (14)
turmas da 8ª classe, sendo oito (8) turmas do curso diurno e as restantes seis (6) no curso
nocturno. A escola já contou com salas anexas no distrito de Murrupula, albergando duzentos
(200) estudantes acompanhados por oito (8) docentes.
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1.2. Descrição da estrutura física e classificação da Escola
A escola tem vedação, dentro do recinto escolar há um pátio onde os alunos se recreiam
durante o intervalo. No recinto escolar há uma Bandeira da Republica de Moçambique e um
mapa de Moçambique desenhado no pátio. Dentro escolar não há campo de futebol pelo
menos os alunos praticam desporto, não só, mas também há salão para pratica de educação
física.
Dentro da escola existe quatro blocos de salas de aulas, o primeiro bloco é composto por
quatro salas de aulas, uma de informática e uma sala dos professores cujo neste encontramos
também a secretaria da escola; O segundo bloco de salas é composto por três salas de aulas; O
terceiro bloco é composto por seis salas; e o quarto, e último bloco, é composto por sete salas
de aulas.
Ainda observei a existência do sector pedagógico do segundo ciclo (11ª e 12ª classes),
separado do primeiro ciclo (8ª a 10ª classes). Existe um sector administrativo, uma sala de
informática, duas casas de banho (onde os professores e os alunos usam as mesmas sem
separação e muito menos a distinção).
Existem latas para lixo, plantas (acacieras), uma biblioteca, dezanove quadros pretos, as
portas das salas de aulas são de madeira, porem a porta do sector pedagógico, a da secretaria e
a da sala de informática são as que estão gradeadas, existe ar condicionado (simplesmente na
sala de informática), existe janelas nas salas de aulas por fim, existem um tanque de água.
Tipo A, são as que possuem 30 salas de aulas no mínimo e 60 turmas para além das
infraestruturas obrigatórias e presentes no cadastro;
Tipo B, as que possuem 20 salas de aulas e 40 turmas para além das infra-estruturas.
Tipo C, são as escolas que possuem 20 salas de aulas e menos de 40 turmas, para além
das infra-estruturas constantes do cadastro.
Portanto, a Escola Secundária de Napipine é da classe C, visto que o número total de salas de
aulas é 20 para além de outras infra-estruturas.
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1.3. Cronograma da Escola
A elaboração do horário é feita consoante o número de turmas que se tem e faz-se uma
distribuição equitativa dos professores, tendo para turma, 2 vezes por semana as aulas de
Educação Física. Actualmente, a escola utiliza o sistema informático que sistematiza o horário
automaticamente tornando a sua elaboração, uma tarefa fácil.
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1.4. Composição do património da escola
A Escola possui como bens móveis: material informático, mesas, cadeiras que se encontram
nas salas de aulas e nos gabinetes.
As casas de banho estão divididas em masculino e feminino e têm acesso à água que é usada
para limpeza.
O primeiro bloco é constituído por quatro salas de aulas, a secretaria da escola, salas com
sequência numérica 1, 2, 3 e 4;
O segundo bloco é constituído por três salas de aulas, salas numéricas 5, 6 e 7;
O terceiro bloco é constituído por 7 salas de aulas, salas numéricas 8, 9, 10, 11, 12, 13,
14;
O quarto bloco é constituído por 5 salas de aulas, salas numéricas 15, 16, 17, 18 e 19.
Conselho da escola;
Direcção da escola;
Director da escola;
Directores de turmas;
Ligação da escola e comunidade;
Secretariado da ONP;
Secretariado do comité do círculo.
O plano geral da escola que normalmente tem se feito anualmente para orientar as
actividades escolares que se realizam durante o ano, divididos em três trimestres. O
plano abrange a todas as áreas da Escola, organizacional, pedagógica e administrativa;
Os planos sectoriais que constituem as programações dos sectores ou departamentos
escolares para uma execução regularem das suas actividades trimestrais ou anuais.
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1.7. Regulamento Interno da Escola
1.7.1. Resumo do regulamento interno da Escola Secundária de Napipine
A Escola Secundaria de Napipine é uma instituição pública do tipo C, do Ensino Secundário
Geral vocacionada para leccionar as disciplinas de Português, Inglês, Historia e Geografia
para a secção de letras; Biologia, Física, Química, Matemática e Desenho constituem a secção
de ciência e as disciplinas profissionalizantes. O objectivo geral deste nível é a formação
básica científica do aluno de modo a participar nas acções fundamentais da vida pessoal e da
sociedade em geral de forma consciente. Neste sentido, a escola é um local de trabalho de
conveniência num ambiente de estreita ligação entre pais ou encarregados de educação,
alunos, funcionários, administrativos, professores e a comunidade em geral.
Todavia, o livro de turma tem de princípio o termo de abertura em que consta a sua utilidade
ou o registo dos sumários diários dos alunos pais encarregados de educação, reuniões para
além do horário. O livro esta devidamente enumerado e rubricado e assinado pelo director da
turma e da escola para além dos professores que passam nessa classe.
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1.8. Pano de Estudos e Circulares
1.8.1. Sector pedagógico
Pronunciar-se sobre as questões para que for convocado, organizar o processo docente,
metodológico e educativo, garantir e controlar a aplicação dos programas, da metodologias de
ensino e da avaliação da aprendizagem superiormente definidas, assegurar o cumprimento das
normas de organização, avaliação e direcção escolar no estabelecimento, promover estudos de
natureza pedagógica que lhe sejam propostos, assegurar a formação dos professores em
exercício na escola e a execução dos programas de aperfeiçoamento dos mesmos, efectuar os
cartões avaliativos no meio de cada semestre, coordenar, planificar e avaliar as actividades
dos grupos de disciplina, apreciar e propor alterações aos planos e programas curriculares,
bem como o regulamento de aviação, aos calendários e horários das diferentes disciplinas a
ministrar, elaborar a acta de cada reunião, nomeado, para além dos assuntos discutidos, as
propostas, os pareceres e as conclusões dos participantes, arquivado uma cópia numa pasta
própria e enviar no prazo de 8 dias a original à direcção da escola.
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ii. Efectivo de alunos do 2º Ciclo (11ª e 12ª Classes) Período Diúrno
Período Professores
Diúrno 187
As 11ª classes estão distribuídas em 9 turmas, sendo: A1; A2; B1; B2; B3; B4; B5; B6; C1.
As 12ª classes compreendem cerca de 7 turmas. A grupalização é diferente das 11ª classes
devido a reformulação do Sistema Nacional de Educação. Assim destacam-se: A1; A2; B1;
B2; B3; B4; C1.
A distribuição dos alunos em turma é feita, em função da idade sem descriminação da raça,
religião, etnia, cultura, coligação muito menos poder.
De acordo com as informações obtidas, o número dos alunos nas salas de aulas é
extremamente excessivo em cada turma, a média de alunos em cada turma é de 130, isto
somente no ano de 2022, é sabido que por norma é fixada em 45 o número máximo de alunos
por cada turma do 10 ciclo e também é fixada em 40 o número máximo de alunos por cada
turma do 20 ciclo.
A Escola Secundária de Napipine, trabalha em conformidade com os dados que são enviados
pela direcção da cidade e recebe os estudantes provenientes das escolas primárias
circunvizinhas.
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CAPÍTULO II: ASSISTÊNCIA AS AULAS E ACTIVIDADES DOS ALUNOS E
PROFESSOR
Nas primeiras aulas com matérias e situações de aprendizagem diferentes, as instruções
iniciais e os balanços eram um pouco mais demorados. Isto para que os alunos
compreendessem bem os objectivos e organização das aulas. Segundo a opinião de Jean-
Jacques Rousseau apud (Aranha & Martins, 2000) afirma que, “a mais importante, a maior e
a mais útil regra de toda a educação é não ganhar tempo, mas sim, perde-lo”. Portanto, vale
mais assegurar uma boa instrução inicial, onde os alunos entendam exactamente como vai
decorrer a aula e o que devem fazer, mesmo que demore algum tempo, pois é tempo que
iremosganhar se não estivermos sempre a parar a aula para tirar dúvidas.
Nem todos os conhecimentos adquiridos se tornaram aplicáveis e muitos dos mesmos tiveram
de ser, em parte, adequados à realidade escolar e, mais especificamente, à turma em questão.
Assim, esta descrição divide-se em dois grandes pontos:
Planeamento; e
Avaliação;
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função das realidades concretas do ensino. Em especial, tendo em conta
limitações e vantagens inerentes a cada um dos modelos disponíveis, pode ser
benéfico e equilibrado utilizar diferentes estruturas.
A elaboração de um plano de aula, exige em primeiro lugar, saber o vai ser ensinado, isto é,
saber quais os conteúdos por transmitir; Em segundo lugar, imaginar a realidade do aluno de
modo adequar a planificação, bem como os conteúdos a transmitir; em terceiro lugar, aquando
da transmissão dos conteúdos ter domínio dos mesmo, pois mostra não somente as
competências, como também, o conhecimento dos mesmos. Enfim, deve-se ter em conta que a
planificação não é o sinonimo de uma boa aula, mas sim, evita muitas das vezes, o improviso.
É importante frisar, no Programa de Ensino de Educação Física do II Ciclo está descrito todas
as matérias a serem leccionadas, por Unidade Didáctica e por aula. Portanto, Todo o
planeamento da aula deve e teve por base as decisões da Dosificação e do Grupo de disciplina
de educação física e do material disponível.
De acordo com Miguel Zabalza apud (Silva I. M., 1996) “avaliar se converteu em avaliar o
aluno e acerca deste, apenas algum tipo de aprendizagem e não o seu desenvolvimento
global e multidimensional”. No entanto, quase ninguém avalia os meios que utiliza ou as
tarefas que se realizam na aula ou as relações de comunicações, ou os conteúdos, inclusive a
própria avaliação que dá efeito.
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2.3. Métodos de ensino
O Método é caminho para se atingir certo objectivo. É o conjunto de meios adequados para
realizar objectivos. O professor ao dirigir o processo de ensino e aprendizagem do aluno
estimula-o utilizando um conjunto de condições e procedimentos a que se chamam de
métodos de ensino tais como:
O mais útil e educativo passa por levar os alunos a aprender a pensar e a criar exigências de
um pensamento correto e rigoroso, ou levá-los a aprender os grandes problemas teóricos com
que o ser humano se tem deparado ao longo dos tempos e as soluções que para eles foram
encontradas.
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Na execução das funções didácticas como professor estagiário o autor marcou trabalhos de
casa (TPC), trabalhos de pesquisas individuais e em grupos.
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Nos primeiros dias de estágio na sala de aula houve em alguns casos o incumprimento das
funções didácticas ocasionado por inconsistência no toque de entrada e saída por parte dos
funcionários encarregue para tal; a gestão do tempo devido a dificuldade de apreensão dos
conteúdos por parte dos alunos, barulho e atraso de entrada dos alunos na sala de aula.
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CONCLUSÃO
Com a construção deste relatório pude reflectir com mais cuidado e tempo acerca do meu
estágio. Naquelas que foram as principais dificuldades sentidas, pensando e delineando
estratégias para combater essas dificuldades e superar o meu desempenho naquelas que até
correram bem mas podem correr bastante melhor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aranha, M. L., & Martins, M. H. (2000). Temas de Fiosofia: Manual do Professor (2ª ed.).
São Paulo: Editora Moderna.
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ANEXOS
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