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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

Relatório de Práticas Pedagógicas: Caso da Escola Secundária de Napipine

Nome do Estudante: Celma João

Código: 708224933

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Práticas Pedagógicas II
Ano de frequência: 2º Ano

Nampula, Maio de 2023


Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 1

1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 1

1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 1

1.1.2. Específicos ................................................................................................................. 1

1.2. Metodologia ...................................................................................................................... 1

2. Descrição da Escola Secundária de Napipine .......................................................................... 2

2.1. Meio ambiente da Escola .................................................................................................. 2

2.2. Localização geográfica ..................................................................................................... 2

2.3. Organização do espaço escolar ......................................................................................... 3

2.3.1. Caracterização da Sala de Aula ................................................................................. 3

2.3.2. Estrutura da Escola Secundária de Napipine ............................................................. 3

2.4. Funcinamento .................................................................................................................... 5

3.1. Organização do espaço físico escolar ............................................................................... 7

3.2. Documentos normativos existente .................................................................................... 7

4. Plano de Estudos e Circulares .................................................................................................. 8

4.1.1. Regulamento de Avaliação ........................................................................................ 9

4.1.2. Objectivo de avaliação............................................................................................... 9

4.1.3. Formas de Avaliação ................................................................................................. 9

4.1.4. Livro de Turma ........................................................................................................ 10

4.1.5. Estatuto geral dos funcionários da Escola. .............................................................. 10

4.2. Planificação do Ensino .................................................................................................... 10


4.3. Observação das actividades na sala de aulas .................................................................. 14

4.3.1. Preparação da aula ................................................................................................... 14

4.3.2. Decurso da Aula ...................................................................................................... 14

4.3.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aula ......................................................... 14

1. Relação Aluno -Aluno ............................................................................................................ 15

2. Considerações finais ............................................................................................................... 16

3. Bibliografia............................................................................................................................. 17
1. Introdução

Esta pesquisa de campo é da disciplina de Práticas Pedagógicas na qual foi realizada por meio de
levantamento bibliográfico e de campos (através de visitas), onde escolheu-se a escola mais
próxima da autora do trabalho e, a escola escolhida é a Escola Secundária de Napipine na cidade
de Nampula. O objectivo principal da pesquisa era de colher todas informações relevantes sobre a
escola a partir do desenho ou estrutura física e interna da escola para assim compreender como
funciona aquela dentro dos paramentos da educação.

Portanto, as Práticas Pedagógicas efetuadas pelos estudantes em determinadas são actividades


curriculares articuladas entre a teoria e a prática e garantem o contacto experimental com diversas
situações didáticas e psicopedagógicas concretas que contribuem para preparar de forma gradual,
o aluno para a vida académica básica, superior e profissional (João, 2012).

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral

• Descrever o espaço físico e as modalidades de ensino utilizado a Escola Secundária de


Napipine.

1.1.2. Específicos

• Entender o papel das práticas pedagógicas nas escolas;


• Compreender as potencialidades do conhecimento da didáctico dentro da escola;
• Descrever toda estrutura física e de ensino da escola secundária de Napipine;

1.2. Metodologia

Para atingir o objectivo do presente trabalho e a sua materialização foi feita as visitas regradas ao
campo da escola e uma leitura e pesquisa bibliográfica, utilizando artigos científicos,
dissertações, livros, e páginas de instituições públicas e privadas, para assim compilar o resumo
teórico deste trabalho.

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2. Descrição da Escola Secundária de Napipine
2.1. Meio ambiente da Escola

No que diz respeito a meio ambiente escolar, esta escola pode ser considerada, de certa maneira,
que o meio ecológico é dos considerados normal, pelo facto de não existir um aspecto muito
verde no recinto escolar, a escola tem um pátio que tem algumas plantas, como as acassieiras
(Almirante, 2015).

Figura 1: Parte interna da Escola Secundária de Napipine ilustrando a vegetação existente.

2.2. Localização geográfica

A Escola Secundária de Napipine localiza-se no posto administrativo do mesmo nome, na cidade


de Nampula, na área da missão católica do São Pedro com as seguintes coordenadas geográficas
(Almirante, 2015):

• A Norte da escola situa-se a Escola Primária Completa de Napipine;


• A Noroeste situa-se o Centro de Saúde de Napipine;
• Ao Oeste situa-se a Universidade Pedagógica, delegação de Nampula;
• A Noroeste a Igreja de S. Pedro;
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• A Sul a parcela do bairro.

2.3. Organização do espaço escolar


2.3.1. Caracterização da Sala de Aula
Aqui apenas iremos descrever uma única sala de aula.

Ao entender de Estrela (2002:41) citado por Almirante (2015), aponta que a “turma é um grupo
formal que obedece a características especiais. O grupo não se constitui de forma voluntária, os
alunos não se escolhem entre si nem escolhem os seus professores”.

A turma pela qual foi visitada, era composta por 95 alunos. A turma, está organizada de forma
usual, isto é, cinco filas de carteiras e cada fila contendo cinco carteiras voltadas para frente onde
se encontra a secretaria do professor e o respectivo quadro preto. Esta maneira ajuda o professor a
controlar a turma, apesar de se verificar certas conversas principalmente os alunos que se sentam
nas carteiras detrás (Almirante, 2015).

2.3.2. Estrutura da Escola Secundária de Napipine


A escola tem vedação, dentro do recinto escolar há um pátio onde os alunos se recreiam durante o
intervalo. No recinto escolar há uma Bandeira da República de Moçambique e um mapa de
Moçambique desenhado no pátio. Dentro escolar não há campo de futebol pelo menos os alunos
praticam desporto, não só, mas também a salão para pratica de educação física (Almirante, 2015).

Segundo Carvalho e Castelo (2001) como citados em João (2012) defendem que “o muro de
vedação da área da Escola nem só permite a demarcação da área no local, mas também conserva
o ambiente escolar, quer na erosão, tem vários cuidados que podem perturbar o curso das
actividades curriculares.” A instituição está vedada de muro que vai ajudar na organização da
própria Escola porque numa Escola quando não existe vedação há maior probabilidade da
desorganização dos próprios estudantes por não ser limitado. Com a vedação da Escola permite
uma boa conservação do ambiente Escolar.

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Figura 2: Lado frontal da vedação da Escola Secundária de Napipine.

Dentro da escola existe quatro blocos de salas de aulas, o primeiro bloco é composto por quatro
salas de aulas, uma de informática e uma sala dos professores cujo neste encontramos também a
secretaria da escola. O segundo bloco de aula é composto por três salas de aulas, o terceiro bloco
é composto por seis salas, e o quarto e último bloco é composto por sete salas de aulas
(Almirante, 2015).

Ainda observamos a existência do sector pedagógico do segundo ciclo (11ª e 12ª classes),
separado do primeiro ciclo (8ª e 10ª classes). Existe um sector administrativo, uma sala de
informática, duas casas de banho (onde os professores e os alunos usam as mesmas sem
separação e muito menos a distinção).

Existem latas para lixo, plantas (acacieras), uma biblioteca, dezanove quadros pretos, as portas
das salas de aulas são de madeira, porem a porta do sector pedagógico, a da secretaria e a da sala
de informática são as que estão gradeadas, existe ar condicionado (simplesmente na sala de
informática), existe janelas nas salas de aulas por fim, existem um tanque de água (Almirante,
2015).

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2.4. Funcinamento

A escola é composta na sua totalidade por 20 salas de aula, existe sala informática, sector
pedagógico, uma biblioteca, escola por sua vez está dividida em duas partes para o
funcionamento do 1 ° e 2° ciclos dos cursos diurno e curso nocturno.

A escola encontra-se organizada da seguinte forma (Nerici, 1989):

▪ Director da escolar;
▪ Director adjunto pedagógico;
▪ Conselho da escola;
▪ Chefe da secretaria;
▪ Director de disciplina ou de classe;
▪ Director de turma.

a) Director da escola

O director tem a competência de (Nerici, 1989):

• Dirigir, coordenar e controlar a escola;


• Representar no plano interno e externo;
• Fazer cumprir as leis e regulamentos, orientar e controlar o processo de matrícula;
• Provar o horário e planificar as turmas;
• Ter assédio de convivência dos alunos.

b) Director Adjunto Pedagógico

DAP tem as seguintes competências (Nivagara, 1994):

• Garantir aplicação do currículo, pelo Ministério da Educação;


• Controlar a formação das turmas;
• Orientar as informações da escola.

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3. Chefe da Secretaria

O chefe da secretaria tem competência de (Nivagara, 1994):

• Exercer as funções de organização e planificação;


• Coordenação e controlo da sua actividade, manter actualizado;
• Providenciar na organização e segurar a organização.

c) Conselho da escola

O conselho da escola é o órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivo (Muassica,


2017):

• Ajustar as directrizes e matas estabelecidas, a nível central e local da escola;

• Garantir a gestão de democrática, solitária co-responsável

Do Conselho da escola fazem parte (Nivagara, 1994):

• Representante dos professores;

• Representantes dos pais e encarregados de educação;

• Representante da Comunidade;

• Representante dos alunos.

d) Regulamento Interno da escola

O regulamento interno da escola exige que os alunos participem na concentração e na entoação


do hino nacional que para tal tomou-se uma medida em que o aluno que não for pontual não
entrará no pátio da escola e com risco de não participar a primeira aula mas que para os tempos
subsequentes poderá entrar depois dos intervalos assim que os portões abrirem e cinco minutos

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depois do toque de entrada voltam a se fechar as portas e caso se atrasem novamente voltam a
ficar fora do pátio.

Para os casos de limpeza das turmas ou salas de aulas são escalados grupos de alunos dia após dia
(da semana lectiva). Nos dias em que a direcção da escola pretende transmitir alguma informação
importante para os alunos dá-se um aviso previamente e consequentemente o decorrer da
informação anula, por conseguinte, a entoação do hino nacional. Os alunos entram as 8h:00min
para a concentração no período da manhã e saem as 13h:10min no fim da aula e os da tarde
entram as 14h:00min e saem as 17h:30min no fim da aula.

Existem grupos de professores que controlam a questão de organização como é o caso das
apresentações descintes dos alunos com vista a estimular a entoação do hino nacional e para
evitar as entradas de pessoas estranhas ao recinto. Os grupos que desempenham estas funções são
os chefes de turma em colaboração com o chefe geral da escola que este por sua vez trabalha em
estreita colaboração com os professores destacados ou seja respectivos directores de turma.

3.1. Organização do espaço físico escolar

A escola tem a seguinte organizaçao:


• Possui um quintal ou vedaçao, existem quatro blocos desde a sala do director até a sala
dos alunos, dentro do recinto escolar existe pouca vegetação como descrito no tópico
anterior.

3.2. Documentos normativos existente

De acordo RGEB (2003:3) citado por Muassica (2017), infere que os documentos normativos são
aqueles elaborados pela instituição ou instância superior que visam adequar as normas que regem
o estabelecimento e ensino com vista a prosseguir com eficácias os objectivos preconizados com
por exemplo: plano anual, regulamento interno, estatuto geral dos funcionários do estado,
programa de ensino.

Segundo Libaneo (1994:230) citado por Muassica (2017), infere que “Plano da Escola é um
plano pedagógico administrativo da unidade escolar onde se explica a concepção do corpo
docente, as teorias e metodológicas da organização didáctica caracterização social, económica,
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política cultural da Escola, a caracterização do cliente a Escola das directrizes metodológicas
gerais do sistema de avaliação do plano, estrutura organizacional e administrativa”.

4. Plano de Estudos e Circulares

Os planos de estudos também aparecem contidos na instrução ministerial ao calendário escolar. O


ministério de educação elabora e envia programas de cada disciplina para todas as direcções os
respectivos regulamentos, chegado às direcções provinciais são redistribuídos às direcções
distritais e das cidades e depois são canalizadas às direcções das escolas onde são entregues aos
grupos de disciplinas para:

• 1° A dosificação com vista a pegar os programas e reparti-los por cada trimestre na


perspectiva de saber quantas aulas deve ser leccionadas por cada um dos conteúdos;
• 2° Controlar a partir do plano quinzenal onde os grupos de disciplina debatem e analisam
de 15 em 15 dias de modo a evitar possíveis disparidades.

Actualmente os planos de estudo contam com o regime trimestral e não semestral como era antes.

A aplicação do regulamento interno da escola depende grandemente do regulamento geral


produzido pelo ministério da tutela, daí que nesta escola haja uma aplicação mais rigorosa em
relação as outras escolas. Quanto a questão de circulares, dizer que certas informações têm sido
comunicadas quer seja de interesses sócias, quer ao nível sectorial e profissionais. Por exemplo,
quando a escola recebe ou emite qualquer convite (s), ou seja, convocatória (s) de ou para certas
instituições como a saúde, direcção de educação, ONG's (organizações não governamentais),
associações desportivas, comunidade (pais ou encarregados de educação e até mesmo aos
próprios educandos), estas informações são publicadas ao nível das vitrinas e quadros de
informações da escola, por outro lado tem sido anunciada na sala de aulas em pleno tempo
lectivo.

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4.1.1. Regulamento de Avaliação
Segundo Libaneo (1994:195) citado por Muassica (2017), infere que “Avaliação é uma tarefa
didáctica necessária e permanente do trabalho docente que deve acompanhar passo a passo o
processo de ensino e aprendizagem”

Avaliação é um instrumento do processo de ensino, dinâmico, continuo, sistemático que permite


a ferir o comprimento dos objectivos e finalidades da educação e melhorar as estratégias do
ensino valorizar as potências do aluno ao nível individual e do grupo estimar o processo do
sistema educativo promover a qualidade do ensino e certificar os conhecimentos adquiridos.

4.1.2. Objectivo de avaliação


• Verificar o grau cumprimento dos objectivos específicos fixados n0s planos de estudo do
ensino Secundário geral;

• Contribuir para elevação da qualidade do ensino através do conhecimento das principias


dificuldades de modo a permitir a orientação do seu estudo;

• Contribuir para a variação do professor;

• Verificar a eficácia do método e do meio de ensino e aprendizagem.

4.1.3. Formas de Avaliação


Avaliação realiza-se ao longo de todo período toma as seguintes formas principais.

• Actividade de controlo sistemático;

• Actividade de controlo parcial;

• Exames.

O processo de avaliação deve ter em conta a participação activa dos alunos nas aulas partindo do
Professor formulação do juízo opinativo.

Função da avaliação ultimamente tem vindo a repensar-se as funções da avaliação. A prática


mostra que avaliação pode ser um instrumento para ajudar o aluno a aprender, quando centrada
nas actividades diárias da sala de aula.

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4.1.4. Livro de Turma
O livro de turma tem as seguintes indicações para o seu uso: Porém, vem descrito por lista
nominal dos alunos em espaço próprio.

O espaço para Encarregado de Educação para alem das disciplinas que são escritos por notas
trimestrais, todavia, o livro da turma tem no princípio termo abertura em constará sua utilidade ao
registo de sumario diário, o livro pelo qual o grupo teve acesso de analisar tem suas folhas
devidamente enumeradas e é rubricada em assinatura do Director de turma e da Escola para além
dos Professores que passam por aquela classe.

4.1.5. Estatuto geral dos funcionários da Escola.


Segundo os dados que colhemos no campo da Escola Secundaria de Napipine apesar dos dados
desta área não foram nos esclarecidos por uma extensão, mas conseguimos acatar alguns itens. A
cerca do estatuto geral dos funcionários do estado, nele contém os inquéritos e sindicância,
subsídio de morte e em caso da morte dum funcionário, terá que ter algum valor como o subsídio.

É no estatuto geral dos funcionários do estado que existem as leis da assembleia da república.
Essas leis descrevem as aprovações do estatuto geral, os revogados, e competências ao conselho
de ministros, é lá onde estão registadas as garantias das legalidades.

4.2. Planificação do Ensino

O ensino é uma actividade que tem como uma das suas principais características o facto de ter
carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma adequada
planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os
objectivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc.

Planificar significa fazer a previsão das actividades que o professor irá desenvolver na sala de
aula. Definir os objectivos instrucionais ou específicos, seleccionar os métodos e meios de ensino
a serem utilizados, definir as actividades do professor e dos alunos em cada uma das funções
didácticas.

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A planificação é uma prática corrente em todas as actividades humanas, especificamente as que
são realizadas intencionalmente. Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de aula
(ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades
escolares para a efectivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar
os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma actividade que consiste
em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor e os alunos farão na aula
para conduzir os alunos a alcançar os objectivos educacionais propostos (Nivagara, 1994).

Alguns exemplos de tipos de plano, particularmente do nível central e local são as que constam
no esquema a seguir.

Figura 3: Tipos de planos

O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição, requer uma
planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a planificação do
ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino
determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e, ademais, algumas
características fundamentais da estruturação didáctico-metodológica e organização do ensino. É
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essencialmente uma concepção de direcção didáctica do ensino (Nivagara, 1994). É, pois, pela
importância que a planificação do PEA tem que iremos nos debruçar sobre ela, focalizando os
seguintes aspectos (Nivagara, 1994):

a. Conceito e importância da planificação do PEA;

b. Níveis de planificação do PEA;

c. Componentes de planificação do PEA;

d. Etapas de planificação do PEA.

A planificação, enquanto propósito de ensino e aprendizagem, situa-se numa dimensão temporal


que abrange uma série de operações: diagnóstico prévio da realidade em que vai se operar,
determinação dos objectivos, escolha de recurso e métodos mais apropriados, organização de
uma série de actividades e experiencias e determinação de uma sequência e tempo de execução e,
existem, assim, por unidades temporais, diferentes tipos de planificação que servem de variadas
finalidades, nomeadamente: a planificação anual, trimestral, de unidade, semanal e diária
(Pacheco, 2001 citado por Almirante, 2015).

• Planificação anual tem como principal finalidade estabelecer o conteúdo geral partindo
do programa neste aspecto, consiste na programação dos alunos e das experiências
acumuladas em anos anteriores) e seleccionar os recursos a utilizar num período de tempo
ao longo prazo em que se procura adaptar um dado currículo a uma situação concreta e
identificada com a escola e os alunos. Consiste numa gestão de unidade didácticas em que
um programa se divide, tendo em atenção não só o tempo curricular sugerido bem como o
tempo que resulta da adaptação do programa à escola e aos alunos.

• Planificação Trimestral é uma calendarização a médio prazo dos conteúdos


programáticos, objectivos, actividades, recursos e avaliação em função das alterações
expostas pelo contacto directos com os alunos, pelas limitações do tempo, derivadas do
calendário escolar, e pelos recursos disponíveis (Almirante, 2015).

• Planificação de Unidade é de igual modo calendarização a médio prazo que procura


estabelecer uma sequência das experiências de aprendizagem, apresentando de forma
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compreensiva e integrada os conteúdos em articulação com os objectivos, as actividades
os recursos e avaliação, a um nível apropriado com base no conhecimento específico das
capacidades e interesses dos alunos no tempo determinado aquando da programação ou da
planificação anual. Procura-se fundamentalmente organizar de forma sequencial e
estruturada num conjunto de aulas enquadradas na mesma unidade temática (Almirante,
2015).

• Planificação Semanal – visa especificar as actividades diárias, ajustando as interrupções


(dos professores e alunos) e necessidades especiais, mantendo a continuidade e
regularidade. Na base destas operações está o conhecimento das actividades dos alunos
durante os dias e as semanas precedentes, a interrupção do calendário escolar e a
disponibilidade dos recursos (Almirante, 2015).

O plano de lição é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou para um


conjunto de aulas; e tem um carácter bastante específico. Na preparação das aulas, o professor
deve reler os objectivos gerias da matéria e a sequência dos conteúdos de ensino. Não se pode
esquecer que cada tópico novo é continuidade do tópico anterior, sendo, desta forma, necessário
considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova (Muassica, 2017).

Deve-se, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo numa sequência
lógica na forma de conceitos, problemas, ideias. Trata-se de organizar um conjunto de noções
básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo que possibilite ao aluno
uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. O responsável pela elaboração do
plano de aula é o professor (individualmente). Os planos de aula podem ser descritivos ou
esquemáticos.

Os objectivos deste plano são: conduzir a aula de forma adequada, evitar improvisos, evitar
nervosismo, evitar trabalhos mal feitos, garantir segurança no professor, facilitar a preparação de
aulas (Almirante, 2015).

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4.3. Observação das actividades na sala de aulas
4.3.1. Preparação da aula
Alguns dos professores apresentam-se na sala de aulas com um plano seja essa aula teórica ou
de exercícios de aplicação, mas nos momentos da aula denota-se uma sequência lógica.

Existe um dos professores que não tem feito o plano, principalmente quando a aula se trata de
exercícios de aplicação, mas a ligação entre as aprendizagens anteriores as metodologias usadas
foram adequadas ao desenvolvimento intelectual dos alunos.

4.3.2. Decurso da Aula


No decorrer das aulas alguns professores, nos chegou a informação de que não usam os termos
ou linguagens de simples percepção, já os outros, na sua maioria o nível de linguagem aplicado
durante a aula e os métodos e meios de ensino utilizado são otimos porque eles têm planificado
as suas aulas.

Os professores com planificação feita têm explicado os objectivos sequenciais das aulas e ainda
no final a lição deixam tarefas aos estudantes, e ainda o tempo disponibilizada para cada aula é
suficiente, disponibilizou tempo para a apresentação das dúvidas.

4.3.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aula


Os professore têm mantido muita postura e disciplina durante o seu tempo em sala de aula,
permitindo que cada aluno fale de forma ordenada, um de cada vez, respeitqndo cada opinião
sugerida sobre o tema em causa, permitindo as divergências de pontos de vista e no final têm
feito uma contribuição positiva para incentivar mais os alunos a pesquisa científica.

Um problema muito frequente é que alguns alunos não tinham resolvido a ficha (em outra
disciplina verificado), outras ainda riam de forma negativa quando o seu colega erra uma
determinada resolução dos exercícios e isso desmotiva alguns alunos que queiram passar para o
quadro porque consideram aqueles como humilhantes, e essa característica dos os estudantes foi
verificado em muitas salas assistidas.

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A relação professor – aluno dentro da sala é muito positiva e, mesmo fora da sala (recinto
escolar) alguns professores têm respondido qualquer assunto relativo a um tema ou duvida
pendente de qualquer estudante que queira colocar por conta do professor ter saído da sala no
seu tempo.

“Esta é talvez, uma das melhores técnicas de motivação, as boas relações entre mestres e alunos.
Nada mais entusiasma o aluno do que perceber que é visto, distinguido e compreendido pelo seu
professor. O bom relacionamento entre eles cria um clima que facilita os trabalhos escolares e
convida o aluno a empenhar-se nas tarefas que lhe são confiadas.” (Nerici, 1989)

A relação tratada entre professor aluno foi verificada durante as aulas participadas, embora tal
relação não se limitou apenas na sala de aulas.

1. Relação Aluno -Aluno

Sempre é muito importante que entre os alunos mantenham uma boa ligação entre eles no
processo de ensino e aprendizagem, a escola como sendo uma instituição muito importante e um
lugar de formação de capacidade, habilidade, atitude e convicções, e também tratando de um
lugar de promoção de jovens estudantes, assim como um lugar de interacção social não ficaria
alheio a esta situação.

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2. Considerações finais
As práticas pedagógicas compreendem um conjunto de actividades que visam aproximar os
estudantes da realidade escolar. Estas fundamentalmente se cingiram na observação e leccionação
de aulas com o propósito de familiarizar o futuro estudante com o processo de ensino e a
aprendizagem.

A Prática Pedagógica se constrói no cotidiano da ação docente e nela estão presentes,


simultaneamente, ações práticas mecânicas e repetitivas, necessárias ao desenvolvimento do
trabalho do professor e à sua sobrevivência nesse espaço, assim como ações práticas
criativas inventadas no enfrentamento dos desafios de seu trabalho cotidiano. As ações práticas
criativas abrem caminho para o sujeito-professor refletir, no plano teórico, sobre a dimensão
criativa de sua atividade, ou seja, sobre a práxis (Nerici, 1989).

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3. Bibliografia

Almirante, S. (2015). Relatório de Estágio Pedagógico em Filosofia. Escola Secundária de


Napipine - Nampula. . Nampula.
João, C. A. (2012). Relatório de Prática Pedagógica Geral: Efectuadas na Escola Secundária de
Muatala. Nampula - Moçambique.
Muassica, H. S. (2017). Relatório do Estagio Pedagógico Profissional realizadas na Escola
Secundaria de Natikiri. Nampula.
Nerici, E. G. (1989). Didáctica: Uma Introdução . São Paulo: Porto editora.
Nivagara, D. D. (1994). idáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância,
Universidade Pedagógica. São Paulo.

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