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Evolução histórica

Conceitos

Segundo Chiavenato (2009, p. 389), treinamento é o processo educacional focado no


curto prazo e aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas
aprendem conhecimentos, habilidades e competência sem função de objetivos definidos

Treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados às habilidades básicas que


eles necessitam para desempenhar seus cargos. (CHIAVENATO, 1999, p. 295).

Dessler (2003, p. 140) também escreve que: “Treinamento é o conjunto de métodos


usados para transmitir aos funcionários novos e antigos as habilida- des necessárias para
o desempenho do trabalho”

O treinamento é o processo sistemático que envolve uma mudança de habilidades,


conhecimento, atitudes ou comportamento dos empregados, estimulando-os a serem
mais produtivos na direção do alcance dos objetivos organizacionais

Por outro lado, Marras (2009, p. 145) diz que “treinamento é um processo de
assimilação cultural em curto prazo que recicla esses conhecimentos, habilidades e
atitudes relacionados diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no
trabalho”. Já Marcelo Galvão (2006, p. 44)

Por outro lado, Marras (2009, p. 145) diz que “treinamento é um processo de
assimilação cultural em curto prazo que recicla esses conhecimentos, habilidades e
atitudes relacionados diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no
trabalho”. Já Marcelo Galvão (2006, p. 44)

Objetivo principal do treinamento

Os treinamentos buscam levar conhecimento para profissionais realizarem as suas


atividades de forma mais rápida e eficaz. Isso reflete diretamente no aumento de
produtividade, já que, com novas habilidades, é possível agilizar diferentes etapas dos
processos em suas demandas

Os colaboradores recebem treinamento para que tenham confiança em suas habilidades,


novas e antigas, para tomada de decisão apropriada em situações que necessitam de tal
discernimento. A prática do treinamento não deve ficar reduzida a apenas salas de aula e
teoria, a pessoa deve ter contato com as técnicas ensinadas, para adquirir experiência.
Essa experiência traz benefícios tanto a empresa, quanto ao funcionário.

Outros autores defendem que os principais objetivos do treinamento são:

a) Preparar as pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares a


organização; b) Dar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal,
não apenas no cargo atualmente ocupado, mas também em outros que o
indivíduo possa vir a exercer;

c) Mudar a atitude das pessoas, a fim de criar entre elas um clima mais satisfatório,
aumentando-lhes a motivação e tornando-as mais receptivas as técnicas de supervisão e
gestão. (TACHIZAWA et al., 2006, p. 220 a 221).

Os colaboradores recebem treinamento para que tenham confiança em suas habilidades,


novas e antigas, para tomada de decisão apropriada em situações que necessitam de tal
discernimento. A prática do treinamento não deve ficar reduzida a apenas salas de aula e
teoria, a pessoa deve ter contato com as técnicas ensinadas, para adquirir experiência.
Essa experiência traz benefícios tanto a empresa, quanto ao funcionário

Princípios de treinamento

princípios científicos de Treinamento Desportivo que são: O Principio Cientifico da


Individualidade Biológica; O Principio da Adaptação; O Principio da Síndrome Geral da
Adaptação (SAG); O Principio da Sobrecarga; O Principio da Continuidade; O
Principio da Reversibilidade; O Principio da Interdependência Volume-Intensidade e O
Principio da Especificidade (TUBINO, 1979; FERNANDES, 1994; AOKI, 2002).

O Principio da Individualidade Biológica – Um grande número de treinadores


aceitam a afirmação de que somente os indivíduos mais favorecidos geneticamente,
podem chegar á performance excepcionais. Mas colocar a hereditariedade acima de tudo
é um risco, pois caso o atleta não consiga obter os resultados esperados, pode-se
concluir que um treinamento desenvolvido numa metodologia cientifica poderá levar os
atletas a progressivas adaptações orgânicas, o que levara a esses resultados inesperados.
Deste modo, o princípio da individualidade biológica explica a variabilidade entre
elementos da mesma espécie que faz com que não existam pessoas iguais entre si. Cada
ser humano possui uma estrutura física e psíquica própria, o que obriga a estabelecer
diferentes tipos de condicionamento para um processo de preparação desportiva que
obedeça às características físicas e psíquicas individuais dos atletas. Para obter essas
características, emprega-se o uso de testes, que fornecem dados importantes para o
planejamento de um treinamento individual (TUBINO, 1979; HERNANDES JR.,
2002).

O Principio da Adaptação – Quando o organismo está adaptado, há um equilíbrio


entre os processos de síntese e degradação, enquanto não sejam interrompidas as
exigências normais. Isto quer dizer que cada organismo, quando se encontra adaptado,
está num equilíbrio dinâmico denominado homeostase. Se a homeostase é interrompida
por um estímulo, o organismo irá procurar restabelecer o equilíbrio. Caso esse estímulo
seja muito forte, o que degenera o organismo total ou parcialmente, a homeostase se
interrompe pelo domínio dos processos degenerativos e exige como resposta um
aumento dos processos constitutivos. Se a homeostase provoca um aumento do nível de
ressíntese, deverão ser relacionadas cargas consecutivas de treinamento, para que ocorra
uma estabilização dos processos anabólicos. A ressíntese tem como objetivo proteger a
estrutura de um esgotamento excessivo da sua capacidade no momento em que o
organismo volta a experimentar um novo estímulo.

O Principio da Síndrome Geral de Adaptação (SGA) – Segundo Selye (1956),


citado por Tubino (1979) e de acordo com Hernandes Jr. (2002), é a reação do
organismo frente aos estímulos que provocam adaptações ou danos ao mesmo sendo
que esses estímulos são denominados agentes estressores ou estressantes. Segundo
Tubino (1979) e Hernandes Jr. (2002) há três fases de SGA

Fase de Alarme – É a aplicação das sobrecargas no organismo. É caracterizada pelo


desconforto, é dividido em choque e contrachoque. O choque é a resposta inicial do
organismo á estímulos aos quais não está adaptado, provocando a diminuição da pressão
sangüínea. O contrachoque é o inverso, ocorre o aumento da pressão sangüínea;

Fase da Resistência – É a fase de adaptação, onde há o desenvolvimento adequado dos


canais específicos de defesa, sendo esta etapa caracterizada pela dor e pela ação do
organismo resistindo ao agente estressante inicial, ou seja, ocorre quando o organismo
busca a adaptação para resistir às demandas impostas pelo estímulo. É a fase que mais
interessa ao treinamento desportivo;

Fase de Exaustão – É aquela em que as reações se disseminam, em conseqüência da


saturação dos canais apropriados de defesa, tendo como característica a presença do
colapso, podendo chegar até a morte. Isso ocorre quando o estímulo persiste além da
capacidade de recuperação do organismo, o mesmo terá suas reservas diminuídas e
conseqüentemente entrará em estresse.

O Principio da Sobrecarga – Para que o treinamento gere aumento da performance é


preciso que exponhamos o organismo á estímulos maiores que os normalmente
encontrados, ou seja, sempre que o estímulo se estabilizar o organismo também
estabilizara a resposta. Isto não significa que devemos sempre treinar mais e mais forte,
pois caso isso ocorra, iremos esgotar a capacidade de o organismo responder aos
estímulos e estaremos adentrando a síndrome do estresse de treinamento
(HERNANDES JR., 2002)

Segundo Fernandes (1994) e Hernandes Jr. (2002), para adaptar o organismo ao novo
esforço, deve-se primeiramente selecionar a carga (intensidade) do trabalho, e o
estimulo deve ter uma curta duração para provocar a supercompensação. Além da
intensidade, a adaptação também depende do volume. Para manter a intensidade da
carga, é necessário que o volume tenha uma duração adequada, através do maior
número de repetições

O Princípio da Continuidade – Para que o treinamento tenha resultados positivos e


provoque alterações fisiológicas, onde a performance adquirida seja otimizada, é
necessário que haja um treinamento contínuo

O Principio da Reversibilidade – Quando se para de treinar, quase todas ou senão


todas as adaptações conseguidas ao longo de muito treinamento são em questão de
semanas revertidas, reduzidas á níveis iniciais.

O Princípio da Interdependência

O Principio da Especificidade – Defende a idéia de que se deve selecionar esforços


que tenham como fonte energética a mesma atividade, para que, assim desenvolvamos
positivamente o nível de performance da atividade alvo (HERNANDES, JR., 2002).

Tipos de treinamento
• Treinamento Presencial: treinamento realizado com a presença física do instrutor e
do treinando.

• Treinamento a Distância: treinamento que se caracteriza pela separação física entre o


instrutor e o treinando.

• Treinamento em Serviço (TES): treinamento realizado no próprio ambiente de


trabalho do funcionário – atual ou futuro – destinado à aquisição de conhecimentos
práticos e/ou desenvolvimento de habilidades específicas.

• Rodízio: remanejamento do posto de trabalho do funcionário, objetivando prepará-lo


para uma nova função e obter uma visão global do trabalho a ser realizado num
determinado setor.

• Estágio: realização de atividades pertinentes à ocupação profissional, mediante a


experiência direta e realizada no ambiente de trabalho.

• Visita Técnica: visitas a outros setores, internas ou externas;

• Reuniões Informativas: reunião periódica para repassar informações e ter contato


com as dificuldades dos funcionários.

• Encontros de Disseminação de Treinamento: Objetiva disseminar o conhecimento


adquirido por funcionários que participaram de treinamento, complementados por
materiais impressos.

• Palestras: apresentação de um assunto específico, seguido de questionamentos e


comentários realizados pelo público.

• Assinatura de Jornais e Revistas: Do ramo de trabalho presente e futuro, que


despertem interesse.

• Workshop: Apresentação resumida de um determinado assunto, utilizando técnicas


expositivas e/ou vivenciais objetivando divulgar uma proposta de trabalho.

• Seminário: Evento que reúne especialistas com o objetivo de promover (ou ampliar)
o debate sobre um tema específico, a partir de visões diferentes.

• Congresso / Conferência: uma reunião realizada por associações, visando debater


assuntos que interessam a um determinado ramo profissional. Trazem profissionais
renomados, objetivando atualizar a categoria e/ou divulgar descobertas científicas
Importância do treinamento Na saúde

A área da saúde é uma das mais promissoras para os jovens profissionais, que
encontram grandes oportunidades de carreira. Mas, para realizar bem as funções,
cuidando, atendendo e melhorando a qualidade de vida das pessoas, os candidatos
precisam aprender na prática.

Desenvolver habilidades comportamentais e auxiliar no crescimento profissional são


alguns objetivos das instituições de ensino. E não seria diferente com as escolas
técnicas, que preparam os jovens para assumir postos de trabalho, antecipando desafios
e possíveis soluções para a realização das funções na area da saúde.

Na área da saúde, é quase impossível pensar na realização das funções, de cuidado e


assistência às pessoas, sem passar pelo trabalho em equipe. Por isso, a instituição de
ensino deve preparar os estudantes para o mundo profissional, incentivando-os, com o
auxílio das atividades práticas, a colaborar e ajudar uns aos outros.

A boa gestão de pesoal na saúde passa, obrigatoriamente, pela atenção dada ao capital
humano da empresa. Investir na capacitação de profissionais de saúde através de
treinamentos e cursos de aperfeiçoamento é uma medida que impacta na autoestima
desses profissionais, aumenta a qualidade do serviço prestado e ainda evita prejuízos
para a saude,

Por isso, a constante atualização e capacitação de profissionais de saúde é fundamental


para evitar prejuízos e transtornos a todas as partes envolvidas.

Quando esse profissional domina exatamente o que ele faz, as chances de erro são
mínimas. Quando ele não tem esse domínio completo, ele pode gravar a saude da
populacao

Imortancia do treinamento para o administrador

O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
O desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e com a
orientação para o futuro do que o treinamento. O desenvolvimento está mais focalizado
no crescimento pessoal do empregado e visa à carreira futura e não apenas o cargo atual.
Embora treinamento e desenvolvimento se utilizem de técnicas em comum, não
possuem o mesmo significado, pois treinamento prepara o homem para a realização de
tarefas específicas, enquanto o desenvolvimento oferece ao treinando uma macrovisão,
preparando-o para voos mais altos, a médio e longo prazos” (MARRAS, 2000 apud
SILVEIRA, 2011, p.30).
Treinamento e Desenvolvimento numa corporação são a adequação das pessoas às
culturas organizacionais, mudar atitudes que não agreguem valor algum, desenvolver
competências, desenvolver adaptabilidade para lidar com a evolução e modernização da
organização, preparar pessoas para possíveis remanejamentos e reduzir custos
empresariais. Essas funcionalidades devem ser implantadas estrategicamente pelos
gestores, visando evitar quaisquer pressões ou desgastes organizacionais sobre o
trabalhador para algum cargo, sem que o mesmo possua a qualificação adequada. Para
que situações como essa não ocorram, é essencial que o alto escalão gestor conheça sua
força de trabalho interna, e tenha conhecimento, também, de que há diversos perfis de
pessoas e elas aprendem de diversas maneiras diferentes.

Processos de Treinamento:
Para Chiavenato (2010) p.368, o processo de treinamento é composto por quatro etapas:
diagnóstico, desenho, implementação e avaliação. Dentro deste contexto segue na
Diagnóstico: É a etapa inicial onde se faz o levantamento das necessidades de
treinamento que a organização apresenta através de pesquisas internas capazes de
localizá-las e descobri-las. É diagnosticar onde existe carência de preparo profissional
das pessoas, comparado com as necessidades da organização. O gestor deve verificar
quem precisa ser treinado, o que deve ser aprendido, e, para que ser aprendido.
Desenho: o treinamento deve ser estruturado sendo a segunda etapa, a de programação,
elaborando técnicas a serem utilizadas para atender as necessidades diagnosticadas. É a
escolha dos meios a serem utilizados com o objetivo de atender as necessidades
diagnosticadas
É a chegada hora de definir como, quando, quanto e qual a melhor forma de treinar.
Chiavenato diz que é preciso avaliar as necessidades da organização e das pessoas
fixando critérios precisos para estabelecer o nível de desempenho almejado.
Implementação: É a execução do programa daquilo que foi definido na etapa anterior.
Nesta fase a aplicação do treinamento deve ser de forma clara para o aprendizado do
treinando. São várias as técnicas a serem utilizadas para transmitir as informações
necessárias desenvolvendo habilidades requeridas no programa de treinamento sendo a
serem utilizadas conforme a situação e o objetivo da empresa. Um bom diagnostico das
necessidades de treinamento é essencial para a implementação do programa
Avaliação do programa de treinamento: É a etapa final, é preciso verificar e avaliar
sua eficácia; se realmente o treinamento atendeu as necessidades da organização, das
pessoas e do público de interesse. São vários os pontos a serem avaliados: o custo, a
qualidade, a reação, o aprendizado, a rapidez e os resultados
Chiavenato (2010) diz que esse processo é de estrema importância, pois, avalia em qual
extensão o objetivo do treinamento foi alcançado; avalia-se também a reação e a
satisfação dos colaboradores, o que o aprendizado agregou as habilidades deles. O
desempenho através de novas atitudes e, os resultados como: lucratividade, custos
operacionais, menor rotatividade, entre outros. O retorno de investimento é a fase final
dos critérios de avaliação onde se verifica o valor do treinamento em retorno dos
investimentos
Nesta etapa deve-se fazer uma análise comparativa entre a avaliação inicial das
necessidades e a avaliação final dos resultados obtidos com o programa. Se o
treinamento não supriu as necessidades e objetivos esperados com o programa, é preciso
rever as técnicas que foram utilizadas fazendo assim um novo planejamento reajustando
o programa para uma nova aplicação do mesmo. É um processo fundamental, onde se
analisa os resultados obtidos fazendo uma análise abrangente se o programa conseguiu
atender as necessidades e objetivos da organização, verificando se todos os custos foram
um investimento
Segundo Chiavenato (2010) existem cinco medidas e cinco níveis de resultados a serem
avaliadas
1. Custo: É qual o capital investido no programa
2. Qualidade: Como o treinamento atendeu o que se pedia
3. Serviço: Se o treinamento foi satisfatório aos treinados
4. Rapidez: Como o treinamento se agregou aos novos obstáculos
5. Resultados: Que resultado o programa trouxe a organização e seus participantes

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