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Discente: Docente:
Rosário Constantino António Luciano
Traçamos rectas paralelas aos eixos dos x e dos y , respectivamente, recobrimos a região R por
pequenos retângulos (Figura 2a).
Figura 2: Figuras com uma região R por delimitado por pequenos retângulos
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Consideremos somente o retângulo Rk que estão totalmente contidos em R, numerando-os de 1
até n . Em cada retangilo Rk , escolhemos um ponto ( x k , y k) e formamos a soma
(1)
Onde ∆ A k =∆ x k ∙ ∆ y k é área do retangulo Rk .
Suponhamos, agora, que mais rectas paralelas aos eixos dos x e dos y são traçadas, as dimensões
dos retângulos cada vez menores, como mostra a Figura 2b. fazemos isso de tal maneira que a
diagonal máxima dos retângulos Rk tende a zero quando o n tende ao infinito. Nessa situação, se
(2)
Existe, ele é chamado integral dupla de f (x , y ) sobre a região R.
Denotamos
x x
Observamos que
a) A região R é denominada região de integração.
b) A soma (1) é chamada soma de Riemann de z=f (x , y ) sobre R.
c) O limite (2) deve ser independente da escolha das rectas que subdividem a região R e os
pontos ( x k , y k ) tomados nos retângulos de Rk .
d) A existência do limite (2) depende da função z=f ( x , y ) e também da região R. em nosso
estudo, vamos supor que o contorno da região R é formado por um número finito de
arcos suaves, isto é, de arcos de curvas que não contem pontos angulosos. Nesse caso, se
f é contínua sobre R, temos a garantia da existência da integral dupla.
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i. Cálculo das integrais duplas
Quando temos uma regiao de integração de um dos seguintes tipos
Tipo I: {f 1 (x )≤ y ≤ f 2 ( x) ,
a≤x ≤b
com f 1 ( x) e f 2 ( x) contínuas em [ a , b ]
Tipo II: {g 1 ( y) ≤ x ≤ g 2 ( y) ,
c≤ x≤d
com g1 ( y ) e g2 ( y ) contínuas em [ c , d ]
Podemos calcular as integrais duplas de uma forma bastante simples, por meio de duas
integrações sucessivas.
1º caso: R é do tipo 1
Na Figura 3 ilustra esse caso
Figura 3
Nesse caso, a integral dupla
x
∬ f ( x , y)dxdy
R
[ ]
b f 2 (x)
∫ ∫ f ( x , y ) dy dx
a f 1 (x)
∫ f ( x , y ) dy
f 1 (x )
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É uma integral definida, com a relação a y, da função f (x , y ). Essa ontegral pode ser
interpretada como a área de uma secção transversal, perpendicular ao eixo dos x, do sólido cujo
volume está sendo calculado (Figura 4)
Figura 4
Indicando por A( x ) essa área, temos
f 2 (x )
A(x )= ∫ f ( x , y ) dy
f 1 (x )
∫ A ( x)dx
a
Então, geometricamente, podemos ver que a integral representa o volume que está sendo
calculado por
x
∬ f ( x , y)dxdy
R
2º Caso: R é Tipo II
Na Figura 5 ilustra esse caso
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Figura 5
Nesse caso, de modo análogo temos
x
∬ f ( x , y)dxdy = y
R
Observamos
a) Os resultados apresentados ao 1º e 2º casos podem ser formalizados em teoremas.
b) Quando a regia R não é exactamente do Tipo I ou II alguns casos podemos particiona-la
convenientemente e calcular a integral dupla.
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2. Troca de variáveis em integral dupla
Na integração de funções de uma variável, a fórmula de mudança de variável ou substituição é
usada para transforma uma integral dada em outra mais simples, temos
b d
∫ f ( x )dx=∫ f ( g( t) g ,(t))dt
a c
Quando utilizamos essa fórmula para calcular uma integral definida, a mudança de variável vem
acompanhada por uma correspondente mudança nos limites de integração.
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Para as integrais duplas, podemos utilizar um procedimento análogo, por meio de uma mudança
de variáveis
x=x (u , v ) , y= y ( u , v ) (1)
Uma integral dupla sobre uma região R do plano xy pode ser trabsfirmada e uma integral dupla
sobre uma região R do plano uv .
Geometricamente, podemos dizer que as equações (1) definem uma aplicação ou transformação
que faz corresponder ponto ( u , v ) do plano uv a pontos ( x , y ) do plano xy . Por meio dessa
aplicação, a região R, do plano uv é aplicada sobre a região R do plano xy (Figura 6).
Figura 6
Se a transformação leva pontos distintos de R, a pontos distintos de R, dizemos que ela é uma
aplicação um por um. Nesse caso a correspondenca entre R e R , é bijetora, e podemos retornar de
R para R, pela transformação inversa
u=u ( x , y ) , v=v ( x , y ) (2)
Considerando que as funções em (1) e (2) são continuas, com derivadas parciais continuas em R,
e R, respetivamente, temos
| |
x x
∂( x , y )
∬ f ( x , y) dxdy =∬ f (x ( u , v ) , y ( u , v )) ∂(u , v )
(3)
R R
∂( x , y )
Onde é o determinante Jacobiano de x e y em relação a u e v , dado por
∂(u , v )
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| |
∂x ∂y
∂(x , y ) ∂ u ∂u
=
∂(u , v ) ∂ x ∂y
∂v ∂v
Observamos que:
a) Uma discussão das condições gerais sob as quais a fórmula (3) é válida é bastante
complexa.
b) Se valem as condições:
f é contínua;
As regiões R e R , são formadas por um número finito de sub-regiões do Tipo I ou
II; e
∂(x , y )
O jacobiano ≠ 0 em R, ou se anula em um número finito de pontos de R,,
∂(u , v )
temos a garantia da validade de (3).
c) O jacobiano que aparece em (3) pode ser interpretado como uma medida de quanto a
transformação (1) modifica a área de uma região.
i. Coordenadas polares
As equações
x=rcosθ , y=rsenθ ( 4)
Que nos dao as coordenadas cartesianas de um dado ponto em termos de suas coordenadas
polares, podem ser vistas como uma transfornacao que leva pontos (r , θ) do plano rθ apontos
(x , y ) do plano xy .
|
∂( x , y ) cosθ −rsenθ
=
∂ (r ,θ) senθ rcosθ
=r |
E a fórmula (3) pode ser expressa por
x x
Observamos que, para fazer com que a transfornacao (4) seja um por um, consideras-se em geral,
apenas regiões de plano rθ para quais r e θ satisfazem:
r ≥ 0 e 0 ≤ θ<2 π ou r ≥ 0 e−π < θ ≤ π
No entanto, para o cálculo das integrais, podemos considerar, sem problemas
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r ≥ 0 e 0 ≤ θ ≤2 π ou r ≥ 0 e−π ≤ θ ≤ π
A seguir, daremos uma interpretação geométrica que perminte a expressão (5) para o caso de
uma função contínua f ( x , y ).
Figura 7
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Essa expressão permite visualizar o papel do jacobiano, que no caso é r , como um factor de
ampliçao (ou redução) local para áreas.
(r k cos θ k ,r k sen θk )
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3. Cálculo de área das figuras integradas
Áreas de regiões planas: a área de um campo plano R da região integrada que é igual a
x
∬d A
R
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4. Cálculo dos volumes dos corpos
Através da interpretação geométrica da integral dupla. Vimos que, para f (x , y ), a integral
x
V =∬ f (x , y )dA
R
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