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Universidade Lúrio

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura em Administração e Gestão em Saúde

Disciplina Código Nível Semestre


Contabilidade e Finanças Públicas 01070912 1º 2º

NOME: Brígida Maculuve


DOCENTE: Elizário Muchave TURNO: Noturno

Resolução da Ficha de Exercícios

I. Questões de desenvolvimento

1. Fale da administração pública no sentido objectivo e subjectivo.


R: Tem como objectivo trabalhar em favor do interesse público e dos direitos e interesses
públicos e interesses dos cidadãos que administra.
Subjectivo: Refere-se há quem exerce, à pessoa, ou seja, é o conjunto de órgãos, pessoas
jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública
(critério formal de administração pública), não importa a atividade que exerçam.

2. Diferencie a administração directa da indirecta e enumere 3 exemplos para cada


tipo.
R: Administração directa é directa quando a acçao administrativa é realizada directamente pelo
governo (Estado), constitui o conjunto dos órgãos integrados na estrutura central de cada poder
de pessoas jurídicos de direito publico com capacidade política
• Exemplos: Secretarias, Ministérios, Assembleias fazem parte desse tipo de organização
administrativa.
R: Administraçao indirecta é quando a actividade administrativa é realizada através de outras
entidades ou pessoas, que tanto pode ser por direito público como de direito privado.
• Exemplos: as autarquias (elas são criadas por meio de lei e prestam serviços à população
de forma descentralizada, nas mais diferentes áreas); as fundações (tem fundações que
tem por finalidade desenvolver atividades no campo da saúde, da educação e do
desenvolvimento científico e tecnológico) e Sociedades de Economia Mista;

3. Enumere os poderes dos orgãos do núcleo central do governo e explique as funções de cada
poder.
R: Os poderes dos orgãos do núcleo central do governo são:
• Poder Executivo
• Poder Legislativo
• Poder Judiciário

Poder Executivo
O Poder Executivo, como o próprio nome já pressupõe, é o poder destinado a executar, fiscalizar
e gerir as leis de um país.

No âmbito deste poder está a Presidência da República, Ministérios, Secretarias da Presidência,


Órgãos da Administração Pública e os Conselhos de Políticas Públicas.

Sendo assim, essa escala do poder decide e propõe planos de ação de administração e de
fiscalização de diversos Programas (social, educação, cultura, saúde, infraestrutura) a fim de
garantir qualidade e a eficácia dos mesmos.

É válido destacar que no município, o Poder Executivo é representado pelo administrador


enquanto a nível província é representado pelo Governador.

Poder Legislativo
O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é composto pelo Congresso
Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado, Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição
central é de propor leis destinadas a conduzir a vida do país e de seus cidadãos.
O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis que regerão a
sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo.

Poder Judiciário
O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. É o Poder responsável por julgar as
causas conforme a constituição do Estado.

É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros, representado por


Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal – STF. Essencialmente, o Poder
Judiciário tem a função de aplicar a lei, julgar e interpretar os fatos e conflitos, cumprindo desta
forma, a Constituição do Estado.

4. Enumere os princípios da administração pública e explique um ao seu critério.


R: Os princípios da administração pública são:
• Legalidade;
• impessoalidade,
• moralidade,
• publicidade e eficiência.

O princípio de legalidade:
Significa que a administração pública está sujeita aos princípios legais, ou seja, as leis ou normas
administrativas contidas na Constituição. Neste caso, só é possível fazer o que a lei autoriza.
Quando a administração pública se ou desvia-se afasta da legalidade, ela é exposta à
responsabilidade civil e criminal, conforme o caso. Desta forma, a lei acaba distribuindo
responsabilidades aos gestores. Trazendo essa lógica para o cotidiano, um administrador público
em um processo de licitação, por exemplo, deverá proceder de maneira já estabelecida e em
hipótese nenhuma de forma diferente.

5. Distingue com exemplos a contabilidade pública da contabilidade empresarial.


Contabilidade pública

Possui caracter conservadora;


– Proteger e cuidar do patrimônio público;
– Administrar as variações do patrimônio público;
– Realizar o controle do orçamento público;
– Controlar a aplicação dos recursos já orçados e aprovados;
– Elaborar previsão de orçamentos;
– Elaborar previsão de arrecadação de receitas;
– Verificar cálculos de despesas;
– Registrar os dados e fatos contábeis, incluindo os modificativos, permutativos, mistos;
– Manter o registro de atos potenciais praticados pelo gestor público;
– Fornecer melhores informações atualizadas para o gestor;
– Orientar e incentivar o cumprimento da legislação.

Contabilidade empresarial

É o ramo de contabilidade que controla o património público que estuda e orienta e contudo
demostra a organização a execução da fazenda pública do património.

Os profissionais que actuam no segmento da contabilidade empresarial (por exemplo sejam


auditores contáveis, contadores, controllers etc.) tendem a ser cada dia mais valorizados pelas
corporações.

É importante salientar que os benefícios de poder contam com procedimentos eficientes dentro
da contabilidade empresarial e são diversos, indo além de controles contábeis e lançamentos,
podendo influenciar positivamente nas estratégias de mercado, tomadas de decisão dos
administradores e preços de vendas.

6. Enumere os princípios da contabilidade pública e fale de um ao seu critério. os princípios da


contabilidade pública são:
R: os princípios da contabilidade públicas são:
• Entidade;
• Oportunidade;
• Continuidade;
• Competências;
• Registro pelo valor original;
• Prudência.

Oportunidade
Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para
produzir informações integrais e temperativas.

7. Define o orçamento público, objecto de estudo e o seu respectivo campo de aplicação.


Orçamento público é caracterizado por possuir uma multiplicidade de aspecto: políticos,
jurídicos contabilísticos, económico, formação administrativa, e o documento no qual são
previstas as recitas a arrecadar e fixadas as despesas num determinado exerdo económico.

8. Enuncie as fases do ciclo orçamentário e explique detalhadamente cada uma


delas.

R: O processo de alocação de recursos no orçamento compõe-se das seguintes etapas:


• Elaboração;
• Execução;
• Aprovação:
• Sanção.

A fase da elaboração do orçamento para um exercício tem início assim que orçamento do
exercício anterior é enviado (até 31de agosto). Geralmente se inicia em torno do mês de
setembro e perdura até o término do prazo constitucional para o envio do projeto de lei (PLOA)
ao Congresso Nacional. Nessa etapa, há uma grande interação entre o órgão central e as unidades
orçamentárias para que se identifiquem as necessidades a serem contempla das na PLOA, na
medidadas possibilidades.

A fase da aprovação se inicia a partir do recebimento do PLOA pelo Congresso Nacional, até
31 de agosto. Por sua vez, o Poder Legislativo tem até o dia 22 de dezembro para aprovar a peça
orçamentária e devolvê-la ao Poder Executivo para que o Presidente da República sancione (ou
vete) o Projeto de Lei, agora já aprovado pelo Congresso. Nessa etapa, os parlamentares
analisam o PLOA e têm a prerrogativa de alterá-lo com base em alguma reformulação de
metodologia, redefinição dos parâmetros de projeção ou mesmo devido a uma reavaliação do
cenário econômico. Além disso, os parlamentares também podem inserir emendas ao orçamento.

A fase da execução orçamentária vai até o fim do exercício financeiro (até o fim do ano
corrente), sendo uma fase com muitas dificuldades em função das grandes diversidades regionais
existentes no Brasil, um país com, aproximadamente, 5.565 municípios. Devemos lembrar que é
no município que moram as pessoas. Logo, é onde se produz as atividades que são a base da
economia e de onde vêm a arrecadação dos impostos, pois é no município onde compramos,
vendemos, produzimos e onde as obras são feitas. Por isso mesmo, a população só percebe
(“enxerga”) a fase da execução orçamentária!

Sanção/Veto
Ao receber a peça orçamentária aprovada, o Chefe do Poder Executivo deve sancioná-la ou vetá-
la até o último dia do ano. É a fase da sanção ou veto. Em geral, a peça é aprovada e torna-se lei,
ou seja, o PLOA se torna uma LOA. Essa lei terá o início da sua execução a partir do dia
primeiro do ano subsequente, iniciando-se a fase da execução.

II. Verdadeiro ou falso

1. A função económica do orçamento público permite uma gestão mais racional e eficiente dos
dinheiros públicos e particulares, na medida em que, concretiza a racionalização entre receitas e
despesas e facilita a procura de um máximo de bem-estar. (V)

2. É através da função jurídica do orçamento que se autoriza o exercício dos poderes da


administração financeira e se fixam os seus limites. (V)

3. O Plano Plurianual consiste em planeamento estratégico a curto prazo, que contém os


projectos e actividades que o governo pretende realizar. (V)
4. As receitas de capital são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado,
mas que, via de regra, não provocam efeito sobre o patrimônio líquido. (V)

5. No que concerne à conceituação e à classificação da receita pública, as receitas tributária e


patrimonial são classificadas como receitas de capital. (F)

6. Quando o Estado actua como empresário no âmbito comercial, industrial ou de prestação de


serviços, as receitas originárias são classificadas como empresariais; quando são provenientes de
renda gerada pelo património do próprio Estado, as receitas são classificadas como patrimoniais.
(V)

7. Tendo em vista as normas que regem o orçamento público, julgue os itens que se seguem.
Nesse sentido, considere que PPA se refere ao plano plurianual; LDO, à lei de directrizes
orçamentárias; e LOA, à lei orçamentária anual. Considere que uma universidade pública seja
proprietária de uma fazenda de criação de gado e realize a venda de animais para abate,
auferindo, na operação, receita tipicamente classificada como de actividade agropecuária. Nessa
situação, tal receita, do ponto de vista orçamentário, deverá ser classificada como receita
corrente. (V)

8. Em relação a créditos adicionais, receita, despesa pública, restos a pagar e despesas de


exercícios anteriores, a classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do
recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o facto gerador, servindo para análise do
impacto dos investimentos governamentais na economia. (V)

9. Com relação a restos a pagar e a suprimento de fundos o pagamento de restos a pagar


processados corresponde a uma despesa orçamentária da entidade. (V)

10. Relativamente a receita e despesa públicas, uma despesa que for regularmente inscrita em
restos a pagar ao final do exercício financeiro terá de ser contabilizada como despesas de
exercícios anteriores no exercício em que ocorrer o pagamento. (V)
11. No final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas deverão ser
inscritas em restos a pagar e, assim, constituirão dívida flutuante. (V)

12. A respeito dos mecanismos de execução e controle orçamentários. O reconhecimento da


obrigação de pagamento das despesas de exercícios anteriores cabe à autoridade competente para
empenhar a despesa. (V)

13. Os gastos com a construção de um hospital público e com a aquisição de móveis usados são
considerados despesas de capital, ao passo que a compra de papel para impressão e a quitação de
juros da dívida pública se enquadram como despesas correntes. (V)

III. Escolha a alternativa correcta

1. O ingresso de determinado recurso é definido como receita agropecuária na classificação da


receita pública por:
A. categoria económica.

2. São tipos de orçamento, excepto:


D. Orçamento de base igual

3. As receitas e despesas devem ser inscritas no orçamento de forma bruta, sem qualquer tipo de
dedução. Este princípio corresponde ao:
D. Princípio de não compensação

4. O princípio de não especificação diz que:


D. Todas as alternativas estão erradas

5. Sabendo-se que as receitas públicas constituem-se em ingressos de recursos ao Patrimônio


Público, avalie as espécies de receita a seguir marcando 1 para as Receitas Correntes e 2 para as
Receitas de Capital:
( 1) Receita de Serviços.
( 2) Receita de Alienação de Bens.
( 2) Receitas de Operações de Crédito.
( 1) Receita Industrial.
(2 ) Amortização de Empréstimos Concedidos.

De cima para baixo, qual foi a avaliação das assertivas?


B. 1, 2, 2, 1, 2.

6. O tipo de receita que ingressa nos cofres públicos e que não é de propriedade do Estado é a:
D. Receita extraorçamentais.

7. No primeiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia
sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos cofres
públicos nos primeiros dias do ano. Considerando que as receitas estão relacionadas ao
orçamento do exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas
antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias,
EXCEPTO:
D. receitas de operações de crédito;

8. Fazem parte do conceito de receita corrente líquida as seguintes receitas, excepto:


A. de operações de crédito.

9. Indique abaixo qual das receitas NÃO é efectiva?


B. Tributos

10. Duas receitas distintas precisam ser registadas no sistema de controle contábilistico e
orçamentário de uma entidade pública: a primeira receita, no montante de 500.000,00 Mt, tem
carácter temporário e devolutivo; e a segunda, no montante de 100.000,00 Mt, não estava
prevista na Lei Orçamentária anual. As classificações possíveis para essas receitas são,
respectivamente,
E. de transferência e extraorçamentária
11. Os recursos financeiros recebidos de pessoas jurídicas ou físicas, independentes de
contraprestação directa em bens ou serviços, que serão aplicados no atendimento de despesas
como doações e convênios, são denominados
B. Transferências correntes.

12. A despesa orçamentária efectiva pode ser definida como aquela que
A. proporciona diminuição efetiva do saldo patrimonial.

13. Uma das classificações da despesa orçamentária refere-se ao impacto na situação líquida
patrimonial. Por meio dessa classificação, a despesa que representa um facto contábil
modificativo pode ser exemplificada por:
E. aquisição de materiais para estoque

14. Em relação às Despesas Públicas, é INCORRECTO afirmar que:


B. classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas à construção de
imóveis e à aquisição de títulos representativos do capital de empresas quando a operação
importar em aumento do capital.

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