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Trabalho de Direito Administrativo

Nome: Paulo José António

Turma: A

Curso: Gestão de Administração Pública

1-No contexto do procedimento administrativo, o órgão responsável pela legalidade da


administração pública pode variar de acordo com a estrutura organizacional de cada
país. Em muitos casos, é um tribunal administrativo ou órgão equivalente que
desempenha esse papel, garantindo que as ações da administração estejam de acordo
com a legislação vigente.

Em Angola, o Tribunal de Contas é um órgão responsável por fiscalizar a legalidade e


regularidade das receitas e despesas públicas, assim como a gestão financeira e
patrimonial do Estado. Este órgão contribui para assegurar a transparência e a
responsabilidade na administração pública em Angola.

2- Os contratos públicos são sempre alterados com consenso entre as partes.

3- A lei da probidade visa à boa conduta e integridade dos funcionários ela possui
algumas características como:

* Princípios Gerais:

* Define os princípios gerais que regem o exercício da função pública, incluindo


legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

* Condições de Acesso e Ingresso:

* Estabelece as condições de acesso e ingresso no serviço público, incluindo


requisitos de habilitações, concurso público e processo de seleção.

* Direitos e Deveres dos Funcionários Públicos:

* Regula os direitos e deveres dos funcionários públicos, incluindo remuneração,


promoção, licenças, deveres de lealdade e sigilo profissional.

* Estabilidade no Cargo:

* Garante a estabilidade no cargo para os funcionários públicos, sujeitos às condições


estabelecidas na legislação.

* Regime Disciplinar:

* Define o regime disciplinar, estabelecendo as infrações e as sanções disciplinares


aplicáveis em casos de violação das normas.
* Avaliação de Desempenho:

* Prevê a avaliação periódica do desempenho dos funcionários públicos como parte


do sistema de gestão de recursos humanos.

* Promoção e Progressão na Carreira:

4- O princípio da auto-tutela administrativa, de acordo com a legislação angolana e


comum em muitas jurisdições, refere-se ao poder que a administração pública possui
para controlar, rever e corrigir seus próprios atos. Isso significa que a administração tem
a capacidade de supervisionar suas próprias ações, anulando ou modificando decisões
administrativas que considera irregulares, ilegais ou inadequadas.

O princípio da auto-tutela visa garantir a legalidade e a correção dos atos


administrativos, permitindo que a própria administração corrija eventuais erros ou
ilegalidades sem depender exclusivamente de processos judiciais. No entanto, essa
autorregulação deve ocorrer dentro dos limites estabelecidos pela legislação e
respeitando os direitos fundamentais dos cidadãos.

5- Em Angola, o Tribunal de Contas desempenha um papel crucial no sistema de


controle e fiscalização das finanças públicas. Suas atribuições estão estabelecidas na
Constituição e na legislação do país. Algumas das principais atribuições do Tribunal de
Contas em Angola incluem:

Fiscalização Financeira:

Apreciação da Conta Geral do Estado:

Auditorias e Inspeções:

Controlo Prévio e Pósvio:

Emissão de Pareceres:

Recomendações e Sanções:

Contribuição para a Transparência:

6- Em relação à responsabilidade civil do Estado, um princípio predominante é o da


responsabilidade objetiva ou responsabilidade sem culpa. Isso significa que o Estado
pode ser responsabilizado pelos danos causados aos cidadãos, independentemente de
haver culpa ou negligência por parte das autoridades ou agentes públicos.

O princípio da responsabilidade objetiva implica que o Estado é responsável pelos


danos que seus órgãos, agentes ou serviços causem aos cidadãos, mesmo que não haja
comprovação de culpa. Esse princípio visa assegurar uma reparação justa para os
indivíduos prejudicados pelos atos do Estado.
7- Em muitos sistemas legais, incluindo alguns em Angola, existe o conceito de resposta
tácita, que ocorre quando a administração não responde dentro de um prazo
estabelecido. Em alguns casos, esse prazo pode ser de 30, 60 ou 90 dias, por exemplo.

8- Em um sistema político semi-presidencial como o de Angola, as funções e


competências do chefe de Estado (Presidente da República) e do chefe de Governo
(Primeiro-Ministro) são distintas.

As competências do Presidente da República em Angola incluem:

* Chefe de Estado: Representa o país interna e externamente.

* Comandante-em-Chefe das Forças Armadas: Responsável pelas Forças Armadas


Angolanas.

* Nomeação do Primeiro-Ministro: Em caso de mudança ou nomeação de um novo


governo.

* Nomeação de Ministros: Nomeia e exonera ministros, ouvidos os partidos com


assento parlamentar.

*Promulgação e Veto de Leis: Tem poder de veto e pode promulgar leis.

* Condução da Política Externa: Responsável pela condução da política externa e


assinatura de tratados internacionais.

Em sistemas semi-presidenciais, como mencionou, o Primeiro-Ministro geralmente é


encarregado da administração do governo e das políticas internas, enquanto o Presidente
da República concentra-se em questões de representação e política externa. No entanto,
é importante verificar se houve alguma alteração no sistema político de Angola desde a
minha última atualização. Recomendo consultar fontes oficiais e legislação atualizada
para informações mais recentes sobre a estrutura política em Angola.

9- em Angola, a governança provincial não é tutelada por um departamento ministerial


específico. A administração provincial está sob a alçada do Presidente da República, e
cada província é chefiada por um governador provincial nomeado pelo Presidente.

O Ministério da Administração do Território e Reforma do Estado em Angola tem um


papel importante na coordenação das políticas de administração local, mas a governança
provincial é, em última instância, supervisionada pelo Presidente da República.

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