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Aristóteles, filósofo grego afirmava sempre que a linguagem torna-se mais clara, graças
ao uso das definições. Eis os termos e conceitos que devem ser definidos no nosso
trabalho:
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Estudante: Firmino Cangila
Quanto ao conceito de Orçamento, a Professora Eliza Rangel Nunes defende que deve se
construir um que comporta consigo todos os elementos do Orçamento, dos quais:
previsão ( elemento que justifica a incerteza do futuro), autorização ( elemento que
justifica a separação de poderes e interdependência de funções) e a limitação no tempo (
elemento que justifica a anualidade na previsão e vigência do OGE), com base nisso nos
leva a defi-lo como “documento onde se prevêem as receitas e as despesas públicas,
autorizadas para vigorarem durante o período financeiro, que em regra é de um ano”.
Ficando superada a definição apresentada no artigo 19º do Regulamento da Contabilidade
Pública de 31 de Agosto de 1881, que vigorou em Angola.
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Estudante: Firmino Cangila
Para o Professor Sousa Franco o controle assume a forma de fiscalização, isto é, quando
um órgão ou entidade pratica os actos necessários para prevenir, apurar ou corrigir erros
ou irregularidades da execução do orçamento e ajustar aos objectivos. Assume também a
forma de responsabilização, isto é, quando o objectivo do controlo é o apuramento de
eventuais erros ou irregularidades, quer para ilibar as entidades controladas, quer para
promover a respectiva efectivação das formas de responsabilidade que ocorram.
Não podemos nos esquecer de que o conceito de controlo é bastante amplo, exigindo
distinção entre o controlo interno e externo, que será feita nas abordagens a seguir.
Porém, importa deixar por assente que, quando se aplica o conceito de controlo da
Administração Pública é, certamente, o controlo da sua componente gestionária, isto
é, a Administração Pública”,é esta Administração Pública que deve pautar-se com maior
“transparência no exercício do poder estatal, sobretudo da Administração, inserida no
executivo.”
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Estudante: Firmino Cangila
É a este poder-dever, exercido pela própria Administração Pública sobre os seus actos,
que decorre dos princípios da hierarquia e da autotutela, que chamamos de controlo
administrativo, controlo executivo ou controlo interno que é exercido por: órgão da
Administração, com o objetivo de assegurar a observância do direito e a satisfação das
necessidades coletivas e dos interessados individuas. Podemos dizer que o controlo
administrativo é um controlo interno que corresponde a um duplo controlo: controlo
hierárquico; controlo por órgãos específicos de cada ministério.
❖ Autocontrolo
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Estudante: Firmino Cangila
❖ Hétero controlo
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Estudante: Firmino Cangila
Analisando o nosso ordenamento jurídico, vemos logo a primeira vista que o controlo
exercido pela Assembleia Nacional reveste-se em três momentos:
Analisando o nosso ordenamento jurídico, vemos logo a primeira vista que o controlo
exercido pelo Tribunal de Contas reveste-se também em três momentos
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Estudante: Firmino Cangila
Repare-se que, sendo a posteriori, ocorre após o facto, que em nosso entender e em sede
do mesmo, o “Tribunal aprecia também a gestão económica, financeira e
patrimonial” em razão desta mesma apreciação este “consubstancia-se na apreciação da
execução do Orçamento Geral do Estado, com base na Conta Geral do Estado e
destina-se analisar atividade financeira do Estado, abrangendo receitas, as despesas
, a tesouraria, o recurso ao credito público e o património dando origem a relatório e
parecer, com juízo de legalidade e correção financeira sobre economia, eficiência,
eficácia da gestão e sobre fiabilidade dos sistema de controlo interno”.
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Estudante: Firmino Cangila
O Tribunal pode, por sua iniciativa ou por solicitação da Assembleia Nacional, realizar
inquéritos e auditorias a determinados aspetos da gestão das entidades sujeitas à sua
jurisdição. Pode realizar auditorias das contas e “esta auditoria de contas tem, por fim,
apreciar a fidedignidade e a integridade das contas e das demonstrações financeiras, bem
como a situação financeira e patrimonial da entidade, podendo, além de se
pronunciar sobre a legalidade e irregularidade de operações subjacentes, apreciar, a
chamada boa gestão financeira”.
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Estudante: Firmino Cangila
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Quid Juris.
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Estudante: Firmino Cangila
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