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enfermagem
De maneira geral, pode-se definir auditoria como uma atividade de exame e
avaliação de procedimentos, processos, sistemas, registros e documentos com
o objetivo de aferir o cumprimento dos planos, metas, objetivos e políticas da
organização.
–Auditoria Interna: o auditor é funcionário da empresa e a revisão das
atividades é contínua.
– Auditoria Externa ou Independente: o auditor pertence a uma empresa
independente e o exame das informações é periódica (semestral ou anual).
O trabalho executado tanto pela interna quanto pela externa é o mesmo.
Ambas executam seu trabalho seguindo técnicas de auditoria, fazem avaliação
dos controles internos da organização, verificam se os registros correspondem
à realidade e formulam sugestões de melhoria para as falhas encontradas.
Objetivo da auditoria
Já na saúde, a auditoria teve início quando o enfoque passou a ser não apenas
contábil, mas em uma linha também administrativa, que tinha como objetivo
avaliar a eficácia e a efetividade da aplicação dos controles internos
Já na saúde, a auditoria teve início quando o enfoque passou a ser não apenas
contábil, mas em uma linha também administrativa, que tinha como objetivo
avaliar a eficácia e a efetividade da aplicação dos controles internos.
A auditoria em saúde foi instituída em 1984 no Brasil, por meio da resolução
45 de 12 de julho de 1984, pelo extinto Instituto Nacional de Assistência
Médica da Previdência Social (INAMPS), que a exprime como um conjunto de
ações administrativas, técnicas e observacionais, que buscam a caracterização
definida do desempenho assistencial, efetuado pelos integrantes de todos os
níveis de execução, notadamente os referenciados às unidades médico-
assistenciais próprias, contratadas, conveniadas e em regime de cogestão.
Especificamente, no Brasil, a história da auditoria na saúde inicia-se com a origem da
previdência em 1923, por meio da Lei Eloy Chaves, com a criação da Caixa de
Aposentadorias dos Ferroviários, de proteção social, oferecendo pensão,
aposentadoria, assistência médica e auxílio farmacêutico. A partir da década de 1930,
paralelamente às Caixas, proliferaram os Institutos de Aposentadoria e Pensões aos
trabalhadores urbanos: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM),
em 1933; Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), em 1933;
Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), em 1934; Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), em 1936; Instituto de Previdência e
Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), em 1938
No ano de 1960, a Lei Orgânica da Previdência Social (lei no 3.807, de 26 de
agosto de 1960) unificou a legislação aplicável aos Institutos.
A unificação da gestão, no entanto, demoraria mais alguns anos e seria
implantada com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS),
em 1966.
As atividades de auditoria no Instituto Nacional de Previdência Social – INPS
eram realizadas pelos supervisores, por meio de apurações em prontuários de
pacientes e em contas hospitalares.
Nesse período não havia auditorias diretas em hospitais.
A partir de 1976 as chamadas contas hospitalares transformaram-se em Guia de
Internação Hospitalar – GIH – e assim as atividades de auditoria ficam
estabelecidas como Controle Formal e Técnico.
Além disso, a auditoria veio contribuir com a saúde por meio de ações,
inicialmente provocadas pela necessidade de aperfeiçoamento das GIH,
utilizadas pelo INAMPS, chamado mais adiante de Sistema de Assistência
Médica da Previdência Social (SAMPS), que reconheceu o cargo de médico
auditor, passando assim a auditoria a ser realizada nos próprios hospitais
Outro marco importante foi a criação do Sistema Nacional de Auditoria (SNA),
previsto pela lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, com a função de coordenar a
avaliação técnica e financeira do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo
território nacional, em cooperação técnica dos estados, municípios e Distrito
Federal.
Atualmente, de acordo com Brito e Ferreira(17), a auditoria já tem conquistado
uma porção considerável das entidades que prestam serviços de saúde, devido à
eficácia de seus resultados, pelo controle e programação das ações e,
principalmente, por direcionar os caminhos a serem traçados pelas instituições.
Auditoria em saúde
Vem sendo empregada há mais de 50 anos, podendo ser definida como análise
sistemática e formal de atividades por profissional não-envolvido na sua
execução, com o objetivo de assegurar a conformidade, a qualidade e o
controle em uma função, processo ou instituição.
Para que seja realizada de forma efetiva, é preciso que os auditores (internos)
conheçam as atividades que estão sendo auditadas, além do fluxo de auditoria e
custos de materiais e medicamentos.
Isso torna a auditoria em saúde ainda mais específica.
O auditor atua junto aos profissionais da assistência, a fim de monitorar o
estado clínico de paciente internado, verificando a procedência e gerenciando o
internamento, auxiliando na liberação de procedimentos ou materiais e
medicamentos de alto custo, e também verificando a qualidade da assistência
prestada(
CLASSIFICAÇÕES QUE MELHOR ESPECIFICAM O CAMPO DE ATUAÇÃO
DO AUDITOR
Auditoria de liberação
No Brasil, segundo Azevedo(27), a auditoria apresenta-se como atividade em
plena expansão, justificada pelas necessidades cada vez maiores de
racionalização de custos na assistência à saúde pública ou privada.
Competências
O que são
competências
Independência;
Integridade;
Eficiência;
Confidencialidade.
Independência
exame de auditoria;
irregularidades;
Filosofias de auditoria - O ENFOQUE FINANCEIRO DA AUDITORIA
DE AUDITORIA
A auditoria às demonstrações financeiras efectuadas de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites é afectada por um conjunto de restrições inerentes, na
medida em que princípios alternativos são permitidos na contabilidade, os princípios não
estão devidamente hierarquizados, o risco e a incerteza têm um reflexo cada vez maior
nas demonstrações financeiras, o que implica, cada vez mais, um exercício de julgamento
subjectivo por parte dos auditores.
Filosofias de auditoria - OS ORGANISMOS PROFISSIONAIS E A AUDITORIA
Argumentos que criam a procura da auditoria:
Verificação e comprovação,
• As questões centrais relativas à responsabilidade apresentam-se muito
dispersas, são complexas e/ou de grande importância para o cumprimento/desempenho de
obrigações/ deveres; conseqüentemente e para que possam ser demonstradas tem que se
recorrer ao processo de auditoria;
• As questões centrais relativas aos elementos da auditoria (conduta,
desempenho, realização, registo dos acontecimentos, asserções, verificação de factos)
têm de ser comprovadas por evidências.
Filosofias de auditoria - O ENFOQUE SOCIAL
Quatro referenciais básicos:
responsabilidade,
● competencia e autoridade
independência e ética
e económico.
Quais as características e competências necessárias a
um auditor?
Filosofias de auditoria - O ENFOQUE SOCIAL
É de primordial importância que em uma auditoria em serviço suplementar de saúde, seja
esta executada por profissionais capacitados que apresentem, além do conhecimento
técnico cientifico, atributos pessoais tais como: imparcialidade, prudência e diplomacia
entre tantos outros.
18/06/2016 - Lancepress COI apoia banimento da Rússia do atletismo da Olimpíada do Rio • Em nota oficial,
COI diz que atitude da Iaaf está alinhada à política de tolerância zero no combate ao doping . Uma reunião na
antidoping, debaterá a possibilidade de avaliar o caso de cada atleta para uma possível “justiça individual" aos que
estiverem comprovadamente limpos. Porém, eles competiriam como "atletas neutros", não representando a Rússia.
Filosofias de auditoria
• Do atletismo da Rússia?
querendo banir um outro membro da família dos jogos Olímpicos deste modo desleal”,
Natureza cumulativa
Auditoria
A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria.
A quantidade da evidência de auditoria necessária é afetada:
- pela avaliação do auditor dos riscos de distorção;
- pela qualidade de tal evidência de auditoria;
A evidência apropriada se relaciona com a natureza e época de
aplicação dos procedimentos e se refere à qualidade da evidência.
Auditoria e evidências
Adequação da evidência de auditoria
É a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.
A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas; porém, a
obtenção de mais evidência de auditoria não compensa a sua má qualidade.
Auditoria e evidências
❖ A classificação é feita conforme os procedimentos que originaram a evidência:
a) Evidência física
b) Evidência documental
c) Evidência testemunhal
d) Evidência analítica
Auditoria baseada em evidências
De qualidade, voltado aos processos assistenciais da rede prestadora, com uma análise
qualitativa, verificando os recursos disponíveis, atendimento, melhoria de processos,
satisfação do paciente, entre outros.
As estatísticas e pesquisas mostram a facilidade com que a fraude pode ocorrer de fato,
já que 70% dos médicos americanos admitem ter mentido a favor de seus pacientes, e um
em cada dez médicos não vê problemas em falsificar os relatórios.
No Brasil, uma pesquisa realizada pela Federação Nacional das Seguradoras
(FENASEG) em conjunto com o Instituto de Pesquisa IBOPE, em 2004, mostra que
quatro em cada dez segurados estão propensos a fraudar seu seguro.
A auditoria de qualidade é um instrumento que possibilita a confirmação de
eficiência dos controles das empresas, ela tranquiliza a administração, garante
negócios seguros e claros aos investidores, além de prevenir possíveis falhas, e
ainda sugere a correção para melhoria no desempenho da empresa.