Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE DIREITO
Curso: Direito
FACULDADE DE DIREITO
«GOETHE»
i
DEDICATÓRIA
ii
AGRADECIMENTOS
A Deus omnipotente, pelo dom da vida e a graça do conhecimento;
iii
RESUMO
A presente investigação tem como tema: o controlo da execução do Orçamento Geral do
Estado: uma prática no ordenamento jurídico angolano, cujo principal fim é apresentar a
estruturação do controlo da execução do Orçamento Geral do Estado no ordenamento
jurídico angolano, tendo como base a doutrina, a lei e demais fontes de direito, questão
essa que tem se debatido muito a nível das investigações acadêmicas. Apresentamo-lo
com vista a conseguir transmitir a tamanha relevância que um orçamento tem para um
Estado em função da apresentação do seu surgimento histórico e suas caracteristicas e
também para se compreender a partir daí a tamanha responsabilidade que os orgãos e
agentes acarretam aquando da execução do Orçamento, responsabilidade esta que seve
como corolário do controlo orçamental.
SUMÁRIO
EPÍGRAFE --------------------------------------------------------------------------------------------- i
DEDICATÓRIA -------------------------------------------------------------------------------------- ii
RESUMO --------------------------------------------------------------------------------------------- iv
INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 1
CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 14
Justificação
Apresentação do problema
O tra balho é importante porque ao ser interiorizado despertará a mente dos estudantes e
não só do quão importante é o controlo da execução do Orçamento e como o mesmo se
intitucionaliza no ordenamento jurídico angolano, outrossim o mesmo servirá de material
de consulta para os futuros estudantes de Finanças Públicas e Direito Financeiro e não só.
1
Tendo em conta os fenómenos que provocaram a problemática, o presente trabalho tem
os seguintes onjectivos:
Objectivo geral:
Apresentar a estruturação do controlo da execução do Orçamento Geral do Estado
no ordenamento jurídico angolano.
Objectivos específicos:
Estrutura do trabalho
O nosso trabalho está constituido por três partes, a conhecer: Elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais dando suporte ao trabalho e facilitando o seu entendimento.
2
CAPITULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Aristóteles, filósofo grego afirmava sempre que a linguagem torna-se mais clara, graças
ao uso das definições. Eis os termos e conceitos que devem ser definidos no nosso
trabalho:
4
Quanto ao conecito de Orçameto, a Professora Eliza Rangel Nunes defende que deve se
construir um que comporta consigo todos os elementos do Orçamento, dos quais:
previsão ( elemento que justifica a incerteza do futuro), autorização ( elemento que
justifica a separ ação de poderes e interdependência de funções) e a limitação no tempo (
elemento que justifica a anualidade na previsão e vigência do OGE), com base nisso nos
leva a defi-lo como “documento onde se prevêem as receitas e as despesas públicas
autorizadas para vigorarem durante o período financeiro, que em regra em de um ano”.
Ficando superada a definição apresentada no artigo 19º do Regulamento da
Contabilidade Pública de 31 de Agosto de 1881, que vigorou em Angola.
Para o Professor Sousa Franco o contole assume a forma de fiscalização, isto é, quando
um orgão ou entidade pratica os actos necessários para prevenir, apurar ou corrigir erros
ou irregularidades da execução do orçamento e ajustar aos objectivos. Assume também a
forma de responsabilização, isto é, quando o objectivo do controlo é o apuramento de
5
eventuais erros ou irregularidades, quer para ilibar as entidades controladas, quer para
promover a respectiva efectivação das formas de responsabilidade que ocorram.
Não podemos nos esquecer de que o conceito de controlo é bastante amplo, exigindo
distinção entre o controlo interno e externo, que será feita nas abordagens a seguir.
Porém, importa deixar por assente que, quando se aplica o conceito de controlo da
Administração Pública é, certamente, o controlo da sua componente gestionária, isto
é, a Administração Pública”,é esta Administração Pública que deve pautar-se com maior
“transparência no exercício do poder estatal, sobretudo da Administração, inserida no
executivo.”
É a este poder-dever, exercido pela própria Administração Pública sobre os seus actos,
que decorre dos princípios da hierarquia e da autotutela, que chamamos de controlo
6
administrativo, controlo executivo ou controlo interno que é exercido por: órgão da
Administração, com o objetivo de assegurar a observância do direito e a satisfação das
necessidades coletivas e dos interessados individuas. Podemos dizer que o controlo
administrativo é um controlo interno que corresponde a um duplo controlo: controlo
hierárquico; controlo por órgãos específicos de cada ministério.
Autocontrolo
Héterocontrolo
8
1.3.2.1- Assembleia Nacional
Analisando o nosso ordenamento jurídico, vemos logo a primeira vista que o controlo
exercido pela Assembleia Nacional reveste-se em três momentos:
9
1.3.2.2- Tribunal de Contas
Analisando o nosso ordenamento jurídico, vemos logo a primeira vista que o controlo
exercido pelo Tribunal de Contas reveste-se também em três momentos
O Tribunal pode, por sua iniciativa ou por solicitação da Assembleia Nacional, realizar
inquéritos e auditorias a determinados aspetos da gestão das entidades sujeitas à sua
jurisdição.455 Pode realizar auditorias das contas e “esta auditoria de contas tem, por fim,
apreciar a fidedignidade e a integridade das contas e das demonstrações financeiras, bem
como a situação financeira e patrimonial da entidade, podendo, além de se
pronunciar sobre a legalidade e irregularidade de operações subjacentes, apreciar, a
chamada boa gestão financeira”.
11
CAPITULO II- METODOLOGIA
Este método foi utilizado para efectuar análise numa amostra e os seus resultados
generalizar a população, ou seja, usamos este método, como sendo aquele que sai do
particular para o geral.
12
Usamos o método dedutivo como sendo aquele que sai do geral para o particular.
Resumir os dados recolhidos através dos estudos das principais bibliografias, e extrair as
principais ideias que sustentam o trabalho de pesquisa partindo dos aspectos abrangentes
aos particulares.
13
CONCLUSÃO
Tendo em conta as pesquisas e estudos elaborados, verificamos no fim deste trablaho que,
há sim consagrado por vias próprias, o controlo da execução do Orçamento no
ordenamento jurídico angolano , onde em primeira instância o controlo é interno a nível
da Administração Pública , que por sua vez é feita pela Inspecção Geral da Administração
do Estado (IGAE), por delegação do Presidente da República e em segunda instância o
controlo externo que é exercido pela Assembleia Nacional de Angola e pelo
Tribunal de Contas, ou seja a fiscalização orçamental, financeira, patrimonial e
operacional da Administração do Estado e dos órgãos que dele dependem, é exercida
pela Assembleia Nacional, que faz um controlo essencialmente político, e pelo
Tribunal de Contas, que faz um controlo técnico, ao nível do controlo externo, e pelo
Presidente da República, através dos seus órgãos especializados, que neste caso é a
Inspecção Geral da Administração do Estado, ao nível do controlo interno.
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Quid Juris.