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GOVERNAMENTAL E
CONTROLE
Autor: Heraldo da Costa Reis
Dados Pessoais
Nome:__________________________________________________________
Endereço:______________________________________________________
E-mail:_________________________________________________________
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Hiandra B. Götzinger Montibeller
Prof.ª Izilene Conceição Amaro Ewald
Prof.ª Jociane Stolf
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
552.008
R375p Reis, Heraldo da Costa
Planejamento governamental e controle / Heraldo da
Costa Reis. Indaial : Uniasselvi, 2012.
146. p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-620-5
1. Administração municipal.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci II. Núcleo de Ensino a
Distância III. Título
Heraldo da Costa Reis
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Sistema de Planejamento Governamental..........................11
CAPÍTULO 2
Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira.....................29
CAPÍTULO 3
Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira.............65
CAPÍTULO 4
Sistemas de Controle Interno e Externo........................101
CAPÍTULO 5
Prestação de Contas...........................................................123
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Boa sorte!!!
C APÍTULO 1
Sistema de Planejamento
Governamenta
� Elaborar um planejamento.
Planejamento governamental e controle
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Capítulo 1 Sistema de Planejamento Governamental
Contextualização
Este capítulo apresenta e discute o planejamento como um processo de
gestão continuada, no qual se identificam ações destinadas a garantir a utilização
eficiente dos recursos da entidade e a obter os resultados mais eficazes e, assim,
concretizar os objetivos previamente delineados e relacionados com a satisfação
da coletividade e da administração.
13
Planejamento governamental e controle
b) A Programação
c) O Orçamento
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Capítulo 1 Sistema de Planejamento Governamental
Atividade de Estudos:
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Planejamento governamental e controle
Planejamento Governamental
Podemos conceituar O planejamento deve ser visto como um conjunto de ações
o planejamento interligadas e complementares, realizadas nas diferentes instâncias
como o processo da organização governamental, visando a alcançar um determinado
que se desenvolve objetivo.
para alcançar uma
situação desejada
do modo mais Envolve uma série de atividades que vão manter e alimentar
eficiente, eficaz e esse ciclo, que é contínuo. Atividades que se configuram em estudos,
efetivo, que reflita a decisões estratégicas e táticas sobre prioridades, formulação de
melhor concentração planos e programas, acompanhamento e controle de sua execução.
de esforços e Pressupõe, ainda, a possibilidade de novos fatos e situações que
recursos pela
podem influir no desenvolvimento desse processo, revertendo e
organização.
alterando os rumos e os conteúdos dos trabalhos que realiza.
16
Capítulo 1 Sistema de Planejamento Governamental
• a Constituição Federal, pelo seu art. 165, parágrafos e incisos, que introduzem
o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual;
• a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), pelos seus
arts. 4º a 7º;
• a Lei Federal nº 4320/1964, que trata da composição da proposta orçamentária
e da Lei Orçamentária;
• as Portarias da STN/MF e do Ministério do Planejamento (BRASIL, 1988;
BRASIL, 2000; BRASIL, 1964).
Características do Planejamento
Governamental
O êxito na execução das ações governamentais depende do entendimento
das funções do planejamento, como indicamos a seguir.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
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Planejamento governamental e controle
Fonte: O autor.
As ideias que até aqui foram tratadas dizem respeito ao planejamento como
função gerencial e como processo. Recorremos a Villaça e Campos (2001, p. 24)
para apresentar o planejamento como função governamental.
21
Planejamento governamental e controle
Atividade de Estudos:
DIMENSÕES O QUE É
• Institucional ou estra-
tégica
• Tática ou
intermediária
• Operacional
A Racionalidade no Planejamento
A Administração Pública, em última análise, visa à consecução de objetivos
concretos, definidos em função dos problemas coletivos que lhe cabe enfrentar
e solucionar. Dessa maneira, os órgãos da Administração têm finalidade
institucional, ou seja, são criados para o cumprimento de atividades específicas.
22
Capítulo 1 Sistema de Planejamento Governamental
O Planejamento, a Programação e o
Orçamento
A trilogia planejamento, programação e orçamento não funciona
separadamente. A própria Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre regras
de programação dos recursos provisionados aos setores que compreendem a
estrutura da Administração, fazendo com que sejam programados para utilização
bimestral.
Quem Planeja
Ainda que todos os agentes públicos devam estar empenhados
Cabe ao Chefe do
Poder Executivo em conhecer e tratar com seriedade as atividades em seus respectivos
implementar suas campos de trabalho - os Parlamentares das esferas governamentais
ideias dentro de também participam do planejamento quando examinam e aprovam
um clima político proposições -, cabe ao Chefe do Poder Executivo implementar suas
em que se busca ideias dentro de um clima político em que se busca constantemente
constantemente
conhecer a realidade do próprio ente governamental e do mundo que
conhecer a realidade
do próprio ente o cerca.
governamental e do
mundo que o cerca. No que diz respeito ao Município, por exemplo, o art. 30 da
Constituição Federal, que trata da sua competência, bem como o art. 165,
que obriga a elaboração de plano plurianual, de lei de diretrizes orçamentárias e de
orçamento anual, pressupõe a preocupação com o planejamento governamental.
(BRASIL, 1988).
Algumas Considerações
Vimos até aqui o sistema de planejamento governamental como um conjunto
de ações administrativas governamentais com metas e objetivos a serem
atingidos.
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Capítulo 1 Sistema de Planejamento Governamental
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>.
Acesso em: 27 set. 2011.
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Planejamento governamental e controle
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C APÍTULO 2
Instrumentos de Gestão Fiscal e
Financeira
30
Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Contextualização
Com a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, um novo enfoque foi
dado à gestão dos recursos públicos, exigindo um aperfeiçoamento técnico da
elaboração e execução do orçamento público, com ênfase para o planejamento,
conforme determina a CF 88.
O Plano Plurianual
O Plano Plurianual - PPA é um instrumento integrante do sistema de
planejamento cujo conteúdo é composto de diretrizes e decisões. As proposições
são baseadas nas informações existentes no sistema de planejamento,
atualizadas anualmente.
–– renúncia de receita;
–– geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras;
–– dívidas consolidada e mobiliária;
–– operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
–– concessão de garantia e
–– inscrição em Restos a Pagar.
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Organização das
Organizar, em programas, as ações que resultem em incremento de
ações de Governo
bens ou serviços que atendam demandas da sociedade.
em programas
Fonte: O autor.
I – o plano plurianual
[...]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
35
Planejamento governamental e controle
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
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Planejamento governamental e controle
OBJETIVO ESTRATÉGICO
MACRO-OBJETIVO 1
PROGRAMAS
Objetivo
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Objetivo
Fonte: VILLAÇA, Sérgio Paulo Vieira; CAMPOS, Silvia Butters. Gestão Fiscal Responsável.
Cadernos IBAM 3. Elaboração do Plano Plurianual. IBAM, BNDES, 2001. p. 37-38.
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Planejamento governamental e controle
As Diretrizes Orçamentárias
O Plano de Diretrizes deve constituir-se em ponto de referência de
plataformas de governo e fonte alimentadora dos planos governamentais, das
diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais. Deve ter uma visão crítica e
prospectiva, e tratar de:
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Planejamento governamental e controle
a) Diretrizes-Padrão
42
Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
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Planejamento governamental e controle
b) Anexos Fiscais
Anexos Fiscais:
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
• Resultado Primário
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Planejamento governamental e controle
I - Ativo Financeiro
II - Passivo Permanente
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Atividade de Estudos:
Observe que:
De acordo com o disposto no inciso II, do § 2º, do art. 35, Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa.
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Planejamento governamental e controle
O Orçamento Anual
O orçamento reflete o planejamento de curto prazo, englobando:
Com relação a essas funções, Musgrave (1973. p. 60, grifo nosso) afirma:
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
São esses aspectos que facilitam o controle de custos e/ou despesas, bem
como as respectivas projeções, incluindo as receitas e as despesas.
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
c) Os Princípios Orçamentários
• anualidade;
• continuidade;
• entidade;
• equilíbrio;
• especificação;
• evidenciação;
• exclusividade;
• legalidade;
• publicidade;
• universalidade;
• unidade Orçamentária;
• unidade de Tesouraria.
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Planejamento governamental e controle
56
Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
http://www.stn.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
portaria42.pdf
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Planejamento governamental e controle
que fazer, como fazer, com o que fazer, quando fazer, por que fazer e onde
fazer.
Para saber mais, leia a Lei 4320/64 art. 14, disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm
• transferências à União;
• transferências a Estados e ao Distrito Federal;
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
• transferências a Municípios;
• transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos.
• transferências Instituições Privadas com Fins Lucrativos;
• transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais
• transferências ao Exterior;
• aplicações Diretas;
• a definir.
iii) O elemento de despesa tem por objetivo identificar os objetos de gasto, tais
como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo,
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras
e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e
outros de que a administração pública se serve para a consecução dos seus
fins. É pelo elemento da despesa que se identifica o seu fato gerador ou a
concretização do seu objeto.
De acordo com o disposto no inciso III, § 2ª, art. 35, Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, o projeto de lei orçamentária será encaminhado
ao Poder Legislativo até 4 (quatro) meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Fonte: O autor.
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 2 Instrumentos de Gestão Fiscal e Financeira
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>.
Acesso em: 27 set. 2011.
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Planejamento governamental e controle
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C APÍTULO 3
Legislação Aplicada à Gestão Fiscal
e Financeira
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
Contextualização
Este capítulo apresenta e discute a legislação básica que explicita normas
que regulam os atos de gestão orçamentária e financeira dos agentes da
Administração Pública, políticos e administrativos, como reafirmação de que nada
se faz sem autorização da Lei.
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Planejamento governamental e controle
a) Disposições Preliminares
A LRF tem as suas A LRF tem as suas regras assentadas nas premissas do
regras assentadas planejamento, controle, transparência e responsabilidade. Essas
nas premissas funções, que já eram estimuladas pela Lei nº 4.320/1964, refletem-se
do planejamento, nas informações contábeis orçamentárias, financeiras e patrimoniais
controle, das transações das entidades governamentais e na responsabilidade
transparência e
atribuída aos agentes públicos.
responsabilidade.
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
b) Do Planejamento
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
A LRF, através do seu art. 9º e §§, dispõe sobre medidas para a correção
do desvio financeiro detectado no controle da execução do cronograma de
desembolso. Assim, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da
receita pode não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal estabelecidos no Anexo de Metas Fiscais, as entidades governamentais,
através dos seus respectivos Poderes e do Ministério Público promovem, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de
empenho e de movimentação financeira, segundo os critérios estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias.
b) Da Receita Pública
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Planejamento governamental e controle
d) Da Despesa Pública
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
Expansão
da ação Exemplos:
governamental 1 - Expandir a sua atividade de abate de gado, construindo vários matadouros
em vários pontos da cidade, para facilitar a execução dessa atividade.
2- Expandir a rede de abastecimento de água ou de coleta de esgoto para
atender ao crescimento da população.
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Planejamento governamental e controle
Aperfeiçoamento Exemplos:
da ação 1 - Aquisições de novos equipamentos de abate.
governamental 2 - Capacitação do pessoal para melhor qualificação.
3 - Desenvolvimento das atividades no serviço.
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
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Planejamento governamental e controle
- a licitação;
- o empenhamento;
- a liquidação e
- a extinção da dívida.
–– pessoal efetivo;
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
e) Transferências
• Transferências Constitucionais
• Transferências Voluntárias
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Planejamento governamental e controle
• Transferências legais
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
f) Da Dívida e do Endividamento
• Operações de crédito
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Planejamento governamental e controle
h) Da Gestão Patrimonial
O art. 47, caput, estabelece que a empresa controlada pelo Poder Público
que firmar contrato de gestão em que se fixem objetivos e metas de desempenho,
na forma da lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem
prejuízo do disposto no inciso II do § 5º. do art. 165 da CF/88. Em realidade, este
dispositivo da LRF é inócuo, porquanto toda e qualquer entidade, governamental
ou de direito privado, é dotada de personalidade jurídica e de autonomia
administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial, conforme disposições do
art. 173, parágrafos e incisos respectivos, da Constituição da República.
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
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Planejamento governamental e controle
a) Disposições Preliminares
b) Contratos
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Planejamento governamental e controle
c) Alienações de Bens
• Uso comum do povo, tais como os rios, mares, estradas, ruas, praças, jardins,
parques, pontes, viadutos e outros do gênero;
• Uso especial, tais como edifícios ou terrenos, destinados a serviços ou
estabelecimentos da administração federal, estadual ou municipal, inclusive
os de suas autarquias;
• Dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas
entidades. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os
bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado
estrutura de direito privado.
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
88
Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
A Lei Federal nº 5.172/1966, pelo seu artigo 156 e parágrafo único, para
garantir a concretização dessas medidas, estabelece as seguintes modalidades
de extinção de crédito tributário:
I – o pagamento;
II – a compensação;
III – a transação;
IV – remissão;
V – a prescrição e a decadência;
VI – a conversão de depósito em renda;
VII – o pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
VIII – a consignação em pagamento;
IX – a decisão administrativa irreformável;
X – a decisão judicial passada em julgado; As normas gerais se
destinam a regular
XI – a dação, em pagamento, em bens imóveis.
ou a disciplinar
os procedimentos
de caráter geral
de elaboração
A Lei nº 4.320/1964 dos respectivos
orçamentos anuais
A Lei, de âmbito nacional, de nº 4.320/1964, estabelece normas e balanços gerais,
gerais de Direito Financeiro, que se estendem a todos os entes ainda que de âmbito
geral, pois respeitam
federativos, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
as peculiaridades
conforme explícito no seu artigo 1º, que trata da Disposição Preliminar. dos entes
federativos.
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Planejamento governamental e controle
a) Disposições Preliminares
Pagamentos das obrigações assumidas por meio de rede bancária ou por meio
Financeira
de suprimentos de fundos a servidores.
exemplos:
Ainda no que respeita às normas gerais, a CF/88, pelo seu art. 24, incisos e
parágrafos respectivos, dentre outras, atribui competência à União, aos Estados
e ao Distrito Federal para legislar concorrentemente sobre direito tributário,
financeiro e orçamento, cabendo ao Município, conforme dispõe o art. 30 e incisos
respectivos, legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar a legislação
federal e estadual no que couber, bem como instituir e arrecadar os tributos de
sua competência, aplicar as suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de
prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
b) Gestão Orçamentária
c) Gestão Financeira
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Planejamento governamental e controle
Figura 8 - Receitas
Fonte: O autor.
• Fundo Especial
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
Fonte: O autor
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Planejamento governamental e controle
Recrutamento, seleção e
Secretaria de
admissão de profissionais -
Administração
de saúde
Manutenção e operacionaliza-
Secretaria de Saúde -
ção de unidades de saúde
Insumos Especificar $
Despesas Correntes
Despesas de Capital
SOMA
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Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
Função: Educação
Receitas: $
Subfunção: Ensino Fundamental
Ações: $
- Capacitação de professores
25% de - Construção de sala de aula
transferência
constitucional:
TOTAL:
FPM
Insumos: $
Despesas Correntes
Despesas de Capital
TOTAL: TOTAL
Educação
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Planejamento governamental e controle
a) Gestão Patrimonial
97
Planejamento governamental e controle
Atividade de Estudos:
98
Capítulo 3 Legislação Aplicada à Gestão Fiscal e Financeira
Algumas Considerações
Este capítulo foi dedicado à apresentação da Legislação que dispõe sobre
normas regulamentadoras das ações governamentais, da qual se destacam
as Leis nº 5.172/1966 (CTN) e nº 8.666/1993 (Licitações e Contratos),
como estabelecedoras das normas reguladoras e as Leis nº 101/2000 e
nº 4.320/1964, como aplicadoras dos procedimentos estabelecidos pelas
anteriores.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>.
Acesso em: 27 set. 2011.
BRASIL. Lei 4320, de 17 de março de 1964. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 26 set. 2011.
BRASIL. Lei 5172, 1966, Código Tributário Nacional. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm >. Acesso em: 27 set. 2011.
100
C APÍTULO 4
Sistemas de Controle Interno e
Externo
102
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
Contextualização
Dentre as funções da Administração destaca-se a de Controle, cujo
objetivo é manter a integridade do Patrimônio de uma pessoa física ou jurídica,
mediante a adoção de procedimentos próprios e adequados às situações
de natureza administrativa, econômica e financeira que afetarem aquele
Patrimônio.
a) A Função de Controle
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Planejamento governamental e controle
b) Planejamento do Controle
Objetivos da verificar se a organização tem por finalidade ou não o lucro, bem como
organização verificar o seu ramo de atuação.
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Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
• 1º estágio - exame prévio do que vai ser controlado. Neste estágio, tem-
se que examinar o que vai ser controlado, a fim de que a ação do controle se
faça sentir com eficiência em benefício da Administração.
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Planejamento governamental e controle
Dessa forma, podemos destacar dois tipos de controles que são executados
na Administração pública: o controle interno e o controle externo.
Controle Interno
De acordo com o art. 74 da CF/88, o Sistema de Controle Interno deve ser
organizado e mantido, de forma integrada, no âmbito de cada Poder, e tem como
finalidades:
• exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do ente federativo;
106
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
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Planejamento governamental e controle
108
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
109
Planejamento governamental e controle
110
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
• Contabilidade
Sob o ponto de vista técnico, o controle contábil deve ser examinado nos
dois seguintes aspectos:
111
Planejamento governamental e controle
Para que o controle contábil seja eficaz, é necessário que sejam obedecidas
certas regras, universalmente conhecidas, e que são as seguintes:
112
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
• Orçamento
113
Planejamento governamental e controle
• Auditoria Interna
114
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
Controle Externo
O Controle Externo se processa nas seguintes áreas: Controle Social e
Controle Legislativo.
a) Controle Social
• Audiência Pública
Outra forma de controle social são as audiências públicas, cujo objetivo é pôr
a população em contato direto com o relatório de gestão e com as demonstrações
contábeis, orçamentárias e financeiras que compõem a prestação de contas do
gestor principal.
Contudo, a CF/88 pelo seu art. 31, § 3º, reforçando o direito do cidadão
no exercício do controle social sobre o Poder Público, dispõe que as contas
do Município ficarão durante sessenta (60) dias, anualmente, à disposição de
116
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
b) Controle Legislativo
Esfera
governamen- Órgãos
tal
na União pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
117
Planejamento governamental e controle
118
Capítulo 4 Sistemas de Controle Interno e Externo
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Este capítulo traz a lume a necessidade de organizar o sistema de controle
interno na Administração Pública, com vistas ao cumprimento dos objetivos
da entidade governamental e à preservação da integridade do seu patrimônio,
mediante técnicas de avaliação de resultados obtidos e de verificações do
cumprimento das normas de controle interno, as quais devem vigorar nos âmbitos
dos Poderes Públicos constituídos.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>.
Acesso em: 27 set. 2011.
BRASIL. Lei 5172, 1966, Código Tributário Nacional. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm >. Acesso em: 27 set. 2011.
PINHO, Mario Jorge Rodrigues. Guia Prático do Vereador. 3 ed. Rio de Janeiro:
IBAM, 1992.
121
Planejamento governamental e controle
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C APÍTULO 5
Prestação de Contas
124
Capítulo 5 Prestação de Contas
Contextualização
Dentre as práticas saudáveis em Administração destaca-se a que se refere
à prestação de contas, mediante a qual o gestor, independentemente da entidade
que dirige ou da atividade que gerencie, traz ao conhecimento do público em geral
os resultados obtidos da sua gestão.
Observe que na prestação de contas o gestor não tem por objetivo apenas
dar satisfação do que foi feito com certo valor que lhe fora confiado, mas também
revelar as consequências dos atos que praticara no sentido de alcançar o objetivo
final planejado e programado.
Este Capítulo tem por fim indicar os caminhos a serem seguidos pelo gestor
para a elaboração e apresentação da sua prestação de contas à sociedade como
responsável pela gestão, guarda ou custódia de valores da Fazenda Pública que
lhe foram confiados.
• a utilização dos recursos que lhe foram confiados pelos cidadãos, destinados à
geração de benefícios em favor desses cidadãos, e
125
Planejamento governamental e controle
Art. 70 –
[...]
126
Capítulo 5 Prestação de Contas
127
Planejamento governamental e controle
128
Capítulo 5 Prestação de Contas
129
Planejamento governamental e controle
Além disso, as contas dos municípios ficam durante sessenta (60) dias,
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, que, após exame e apreciação,
pode questionar-lhes a legitimidade, nos termos da Lei.
Embora os balanços possam refletir igualdades nas somas dos valores que
os compõem, consequência da adoção da metodologia de escrituração dos fatos
da administração, os respectivos conteúdos podem não estar corretos. Daí a
necessidade de uma investigação nos centros de informações da contabilidade,
ou seja, nas contas componentes daquelas demonstrações.
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 5 Prestação de Contas
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 5 Prestação de Contas
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 5 Prestação de Contas
137
Planejamento governamental e controle
sucessor, a fim de que este possa orientar-se nas decisões que serão tomadas
para dar continuidade à administração local. O relatório deve ser acompanhado
de demonstrações contábeis orçamentária, financeira e patrimonial, sobre as
quais falaremos na próxima seção. Entretanto, se a prestação de contas não
puder ser acompanhada de todas, pelo menos pode ser acompanhada de um
balanço financeiro com os explicativos necessários sobre a movimentação do
caixa.
138
Capítulo 5 Prestação de Contas
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Planejamento governamental e controle
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Capítulo 5 Prestação de Contas
• a probidade da administração;
• a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos;
• o cumprimento da lei de orçamento.
141
Planejamento governamental e controle
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Capítulo 5 Prestação de Contas
Atividade de Estudos:
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Planejamento governamental e controle
Algumas Considerações
A Prestação de Contas, abordada neste capítulo, é assunto da maior
importância, sobre o qual a própria legislação aplicável à Administração Pública,
tendo à frente a CF/88, estabelece normas que obrigam os gestores públicos,
as pessoas físicas e jurídicas públicas e privadas, que contam com a confiança
dos que lhes entregaram a responsabilidade de gerir recursos, cumprir objetivos
e metas, e manter a integridade de um conjunto de valores que se denomina
Patrimônio.
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Referências
ANDRADE, Benedicto. Contabilidade Pública. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1970.
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