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UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM
DIREITO

TRABALHO DE FINANÇAS PÚBLICAS E DIREITO


FINANCEIRO

CONTA GERAL DO ESTADO

Docente
__________________

LUANDA, 2022
UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM
DIREITO

TRABALHO DE FINANÇAS PÚBLICAS E DIREITO


FINANCEIRO

CONTA GERAL DO ESTADO

SALA: 408

INTEGRANTES DO GRUPO:

 Aqueme Ruth
 Raquel Torrão
 Rodrissia Rodrigues
 Kelsia Afonso
 Lucimara Jussara
 Luzineide Fortunado
 Graça Soy
 Helena Camilo
 Osvaldo Fernandes
 Anderson Kalungukongo

Docente
__________________
LUANDA, 2022
ÍNDICE

1.Introdução................................................................................................4
1.1.objectivos...............................................................................................5
Objectivos gerais.........................................................................................5
Objectivos específicos................................................................................5
1.2.Conta Geral do Estado.........................................................................5
1.2.1.Conceito..............................................................................................5
1.2.2.Objetivo da Conta Geral do Estado................................................5
2.Fiscalização das Contas..........................................................................6
2.1.Âmbito da Conta Geral do Estado.....................................................6
O Tribunal de Contas.................................................................................7
2.2. Funcionamento da Conta Geral do Estado......................................8
3.Elementos que compõem a Conta Geral do Estado...........................9
3.1.Importância da Conta Geral do Estado...........................................10
3.2.Diferença de Conta Geral do Estado e de Orçamento Geral do
Estado.........................................................................................................11
4.Conclusão...............................................................................................12
4.1.Referências Bibliográficas.................................................................13
1.Introdução

Já alguma vez se perguntaram o que é a Conta Geral do Estado?


A Conta Geral do Estado é então o registo das despesas e
receitas,onde se saberá como é que o Estado gastou e no que gastou
e quais as receitas arrecadou.

A conta Geral do Estado é documento de execução orçamental,


portanto não é um documento provisional.

A Conta Geral do Estado é elaborada pelo Ministério das finanças


através da Direção Nacional de contabilidade pública, enquanto
Órgão central do Sistema Contabílistico do Estado (SCE) com
suporte das Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes que
integram o referido sistema.

A criação das condições técnicas e operativas para a elaboração e


apresentação da Conta Geral do Estado constituem um processo,as
quais se vêm consolidando a partir das actividades realizadas pelo
Ministério das Finanças e pelo Tribunal de Contas.

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1.1.objectivos

Objectivos gerais

O presente trabalho tem como objetivo geral descrever a


importância da Conta Geral do Estado.

Objectivos específicos

 Definir o conceito de Conta Geral do Estado


 Apresentar o Âmbito da Conta Geral do Estado bem como o
seu funcionamento.
 Comoreender a Fiscalização das contas de contas e a Estrutura
da CGE.

1.2.Conta Geral do Estado

1.2.1.Conceito
A Conta Geral do Estado é um documento no qual estão
apresentados as receitas arrecadadas e as despesas efetuadas num
determinado ano econômico,assim com os devedores e credores
existentes no Fim do ano, é princípio e regras da contabilidade
pública.

1.2.2.Objetivo da Conta Geral do Estado

Objectivo da Conta Geral do Estado é portanto determinar alguns


dos principais resultados que decorreram da Macro-programação
do Executivo e, não examinar aqui todos os elementos, que deve
envolver uma análise eficaz da CGE. Sem qualquer demérito, dos
elementos de natureza jurídico-legais, económico-financeiro
sobretudo dos princípios e regras orçamentais.

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2.Fiscalização das Contas

Segundo o n°2 do artigo 14 da Lei n° 14/2014 de Agosto, alterada e


republicada pela lei n°8/2015, de 6 de Outubro, relativa á
organização, funcionamento e processo de Seção de Contas Públicas
do Tribunal Administrativo,no parecer sobre a Conta Geral do
Estado.

2.1.Âmbito da Conta Geral do Estado

A Conta Geral do Estado, abreviadamente CGE, compreende as


contas de todos os órgãos da Administração Central e Local do
Estado e dos Serviços, Institutos Públicos e Fundos Autónomos,
bem como da Segurança Social e dos Órgãos de Soberania. A Conta
Geral do Estado deve ser preparado com clareza, exatidão e
simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e
financeiro, nos prazos e condições previstos nas normas e legislação
vigentes . A elaboração da CGE obedece às disposições da Lei n.º
15/10, de 14 de Julho Decreto Executivo complementares.

A Conta Geral do Estado tem por objeto evidenciar a execução


orçamental e financeira, bem com apresentar o resultado do
exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos e instituições do
Estado.

Deve ser elaborada com base nos princípios e regras de


contabilidade geralmente aceites”.

Quanto ao conteúdo, e segundo dispõe o artigo 47 da citada lei, a


Conta Geral do Estado

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deve conter informação completa relativa a:
a)Receitas cobradas e despesas pagas pelo Estado;
b)Financiamento do défice Orçamental;
c)Fundos de terceiros;

d)Balanço do movimento de fundos entrados e saídos na Caixa do


Estado;
e)Ativos e passivos financeiros e patrimoniais do Estado;
f)Adiantamentos e as sua regularizações.

O Tribunal de Contas

O papel do Tribunal de Contas Nos regimes democráticos, o


Tribunal de Contas ou Órgãos com competência similares têm como
missão fundamental, o controlo da gestão financeira pública,
informar os cidadãos através dos seus representantes (no
parlamento) de como são geridos, em vários planos, os recursos
financeiros e patrimoniais públicos que na realidade lhes pertencem
e o eventual e consequente apuramento de responsabilidades nos
termos legalmente definidos. Por outro lado, este controlo da
atividade financeira pública, através das observações e
recomendações formuladas, representa também uma missão
pedagógica e um contributo para o equilíbrio da vida financeira.
Afigura-se, pois, neste contexto referir que um Tribunal de Contas é
um excelente barómetro da sociedade, podendo controlar, em regra,
a generalidade das entidades públicas, a totalidade das receitas e
das despesas públicas, é um observatório privilegiado da atividade
da Administração Pública.

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2.2. Funcionamento da Conta Geral do Estado
A Conta Geral do Estado funciona como meio de controlo de todas
as operações em que se desdobra a execução do orçamento.
(NUNES,R.Elisa-2019)
A Conta Geral do Estado compreende as contas de todos os órgãos
integrados no Orçamento Geral do Estado, como dispõe o artigo 58°
da LQOGE.

Os resultados de cada exercício financeiro aparecem inscritos na


Conta através dos seguintes documentos e elementos: Balanço
Orçamental, balanço financeiro, balanço patrimonial.

O Tribunal de Contas é o órgão que tem competência para efetuar


auditórios e outro tipo de avaliação financeiras e contabilísticas.
Fornecendo desse modo à Assembleia Nacional os dados técnicos de
que necessita para proceder a uma análise rigorosa da execução
orçamental de cada exercício.

A Conta Geral do Estado deve ser submetida pelo presidente da


República, até ao dia 30 de setembro do ano seguinte ao exercício
financeiro a que diga respeito.

A Conta Geral do Estado deve ainda ser apreciada e votada até ao


dia 30 de junho do ano que se segue ao ano àquele a que a Conta diz
respeito(art.63°,n 6° da LQOGE).

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3.Elementos que compõem a Conta Geral do Estado

Devem compor a Conta Geral do Estado, os seguintes elementos:


 demonstrativos da execução da receita e da despesa, nos
níveis consolidado e detalhado das classificações
institucional, funcional, programática e económica;
 relatório sobre os resultados da gestão orçamental, financeira
e patrimonial, destacando-se a atividade financeira do Estado,
nos domínios das receitas, despesas, tesouraria e créditos
públicos, destacando-se o impacto social e económico das
operações do Governo;
 indicadores que permitam aferir o cumprimento da Lei
Orçamental, inclusive o da Segurança Social, levando-se em
conta os resultados quantitativos e qualitativos alcançados;
 relatório da execução do plano de privatizações e a aplicação
das suas receitas;
 demonstrativo das participações do Estado nas empresas
públicas; demonstrativo das responsabilidades diretas ou
indiretas do Estado, incluindo a concessão de avales;
 demonstrativo das subvenções, subsídios, benefícios fiscais,
créditos e outras formas de apoio concedidos pelo Estado;
 demonstrativo das doações e outras formas de assistência
não onerosa de organismos internacionais;
 relatório da execução dos programas de Acão, investimento e
financiamento das empresas públicas, bem como o emprego
ou aplicação das subvenções a cargo dos serviços, institutos e
fundos autónomos;
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3.1.Importância da Conta Geral do Estado

A Conta Geral do Estado é de extrema importância, pelo motivo de


ser um documento no qual estão apresentados as receitas
arrecadadas e as despesas efetuadas num determinado ano
econômica, assim com os devedores e credores existentes no fim do
ano, é o princípio e regra da contabilidade pública.

A Conta Geral do Estado reveste-se de grande importância como


acto de demonstração da aplicação dos recursos públicos
disponibilizados e evidenciar os resultados obtidos,em
conformidade com a legislação e normas aplicáveis.

No entanto a melhoria da Elaboração da Conta Geral do Estado é


um processo de deverá ter sempre em conta os seguintes aspectos:

 Aperfeiçoamento dos procedimentos de reconciliação de


dados provenientes de diversos sistemas do Estado.

 Apuramento dos projetos estruturantes finalizados e a sua


incorporação nas contas do activo.
 Aprimoramento do controlo dos mecanismos da execução da
receita e despesas das universidades orçamentais,no país e no
Exterior.

 Optimização do nível de registro no SIGFE,das operações dos


institutos, serviços e fundos autônomos.
 Alinhamento das normas contalisticas em vigor às normas
internacionais de Relato Financeiro para o sector público.

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 Implantação de procedimentos do controlo interno e
compliance contabílisticos,para salvaguardar a viabilidade da
informação produzidas.

3.2.Diferença de Conta Geral do Estado e de Orçamento Geral do


Estado

A diferença existente entre ambas consiste na previsão Orçamental e


a execução das contas, gerência ou compromissos.

A conta Geral do Estado reflete o que foi realizado durante o ano


orçamental,no fundo é uma concretização das previsões ou não.

Os orçamentos são discussões profudíssimas,mas a Conta Geral do


Estado é aprovada normalmente numa sala.

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4.Conclusão

Diante exposto,o grupo chega a conclusão que a Conta Geral do


Estado (CGE) é o principal documento de prestação de contas do
Estado. Encerra o ciclo orçamental anual e é apresentada à
Assembleia Nacional até 30 de junho do ano que se seguinte àquele
a que respeita.A Conta Geral do Estado Tem por objeto evidenciar a
execução orçamental e financeira,bem como apresentar o resultado
do exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos do Estado.

A conta Geral do Estado abrange todos os organismo do Estado,


excepção das instituições autônomas,empresas públicas, e
autarquias que se regem por legislação própria.

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4.1.Referências Bibliográficas

FRANCO,AL. Sousa,Finanças Públicas e Direito Financeiro,


Volume:I,1980 Ed. Associação Acadêmica da Faculdade de Direito
de Lisboa.

NUNES,R. Elisa, Lições de Finanças e de Direito Financeiro,6°


edição revista e actualizada 2019.

Fontes

Disponível em: https://www.minfin.gov.ao


Disponível em: https://www.dgo.gov.pt

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