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26/03/2020 Disciplina Portal

Fundamentos de Direito
Empresarial e Tributário

Aula 4 - Atividade Financeira do Estado e a


Receita Tributária
INTRODUÇÃO

Quando estudamos a atividade nanceira do Estado, buscamos compreender os motivos que levam o Poder Público à
necessidade de obter recursos nanceiros para execução dos serviços públicos, tais como, promover a saúde,
educação, alimentação, moradia, saneamento básico, segurança, transporte, energia elétrica etc., para a sociedade,
com o objetivo da consecução do Bem Comum.

Nesta aula, entenderemos como funciona a Arrecadação Tributária no Brasil.

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Bons estudos!

OBJETIVOS

Identi car o Direito Financeiro através da atividade nanceira do Estado em relação as suas receitas públicas,
despesas públicas e créditos públicos;

Reconhecer as funções e os objetivos do orçamento público;

Relacionar a Receita Pública e a Despesa Pública;

Veri car o Sistema Tributário através do Ingresso Público.

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Distinção entre Direito Financeiro e Direito Tributário

Podemos conceituar o Direito Financeiro como o ramo do direito público que estuda o ordenamento jurídico das
nanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade nanceira que se estabelecem entre o Estado e
o particular. Abrange, pois, o estudo da despesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público.

Daí Ricardo Lobo Torres ensinar que o Direito Financeiro (glossário) deve ser dividido nos seguintes ramos: Receita
Pública (Direito Tributário (glossário), Direito Patrimonial Público e Direito de Crédito Público), Despesa Pública (Direito
da Dívida Pública e Direito das Prestações Financeiras) e Direito Orçamentário.
Atenção
O Direito Financeiro regula toda a atividade nanceira do Estado, menos a que se refere à tributação e à scalização.

ORÇAMENTO ANUAL

Fonte da Imagem:

O orçamento (glossário) anual é o instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos
planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco xado pelos planos globais de
longo prazo, onde estão de nidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. Nesse
sentido, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos
integrantes do sistema de planejamento.

A Constituição Federal de 1988 estabelece, no art. 165 quais as Leis orçamentárias que deverão ser propostas para

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regular as nanças do Estado. O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária. Ressalte-
se que o orçamento, sendo uno, deve atender, também, aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três
Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e
Judiciário são negociadas num nível superior àquele que vigora para os setores do Executivo.

O CONTEÚDO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ENCAMINHADA PELO


EXECUTIVO AO LEGISLATIVO DEVERÁ CONTER OS ITENS SEGUINTES:

ITEM 1
Mensagem com exposição circunstanciada da situação econômico- nanceira, documentada, com demonstração da dívida
fundada e utuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos nanceiros exigíveis; exposição e
justi cação da política econômico- nanceira do governo; justi cação da receita e despesa, particularmente no tocante ao
orçamento de capital.

ITEM 2
Projeto de Lei do Orçamento:
Texto do projeto de lei;
Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo;
Quadro demonstrativo da renda e despesa segundo as categorias econômicas;
Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
Quadro das dotações por órgãos do governo e da administração;
Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 e 9 da lei nº 4320/64 e normas posteriores ;
Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

ITEM 3
Tabela explicativas com o comportamento da receita e despesa de diversos exercícios.

ITEM 4
Especi cação dos programas especiais custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em
estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justi cação econômica, nanceira, social e
administrativa.

ITEM 5
Descrição sucinta das principais nalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação.
Atenção
O art. 163 da Constituição Federal atual determina que a lei complementar deverá possuir um conteúdo normativo mínimo para
abranger normas atinentes a orçamento, receitas, despesas públicas e crédito público.

VOCÊ SABIA?

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Crédito nada mais é que a captação de recursos pecuniários, na gura de empréstimos, para pagá-los,
supervenientemente, no prazo e nas condições avençadas, a curto, médio e longo prazo. Documenta-os o Estado em
papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública,
Títulos da Dívida Agrária etc.

Para se compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder
Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público para, através do cumprimento das normas, obrigar o
particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade. Mas também faz parte deste
contexto um planejamento orçamentário que deverá compreender não só a obtenção de receitas, como também a
administração das despesas e créditos.

Atenção
Para melhor entendimento sobre a atividade nanceira, a nossa Carta Magna dedica o capítulo II do título VI (arts. 163 a 169) às
nanças públicas, bem como os arts. 21, 23 e 30, pertinentes à discriminação da despesa pública; arts. 21, VII, 22, VI e 48, IV,
relativos à emissão de moeda e prescrição de medidas necessárias à sua estabilidade; art. 31, sobre a scalização dos
municípios; arts. 70 a 75, a respeito da scalização orçamentária; art. 99, sobre o orçamento do poder judiciário; art. 100,
concernente à dívida pública; e arts. 211 a 213, no que tange às prestações nanceiras. observando que todo procedimento
realizado pelo poder público em relação à atividade nanceira é determinado por lei.

A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

A partir do século XX observamos um crescimento em relação às despesas públicas, para manter não só um processo
de evolução em relação à manutenção da vida, como também a introdução de novas tecnologias, o avanço industrial,
surgimento de novos empreendimentos, relação internacional com outros Estados no campo da exportação e
importação; ou seja, a busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas, receitas e
para isso, o Estado através do mecanismo de uma atividade nanceira pode inserir no contexto dessa evolução
funções scais, tais como promover ajustamentos na alocação de recursos; promover ajustamentos na distribuição de
renda; manter a estabilidade econômica.

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Como sua principal nalidade é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas, o Estado exerce
funções para cujo custeio são necessários recursos nanceiros ou receitas. E para obter os recursos necessários, ele
utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar que decorre do seu poder pelo qual pode fazer derivar para
seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua administração, que podemos denominar de receitas
derivadas.

Mas não só de receitas derivadas sobrevive o Estado. Para suprir uma demanda em relação às despesas públicas, ele
se utiliza de receitas originárias, que provêm da exploração do patrimônio do Estado, através de aluguéis, venda, leilão
etc.

A receita pública (glossário) se compõe dos ingressos nanceiros que, em tese, têm um único objetivo indiscutível que
é a satisfação das despesas públicas. Então, a Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e
outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas, cuja classi cação econômica da receita
orçamentária é estabelecida pela Lei nº 4.320/64 para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos
nanceiros (glossário) e não pelo reconhecimento do direito.
Atenção
Em resumo, na atividade nanceira correspondente à aquisição de receitas, o Estado tem duas fontes nitidamente distintas:
receita derivada e receita originária.

TIPOS DE RECEITAS
Agora, vamos analisar os tipos de receitas:

RECEITA DERIVADA
Origina-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu
poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc., envolve uma aquisição de receita
mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem aquela
condição negocial de igualdade entre credor e devedor evidenciada na primeira. É representada pelos tributos e pelas penalidades
pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos nanceiros, recolhendo compulsoriamente
do patrimônio dos indivíduos.

Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente de nidos, os aparelhos scais das entidades tributantes
fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem o Imposto de Renda, o IPI, o ICMS, a taxa de iluminação pública de
quem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada
concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores.

RECEITA ORIGINÁRIA
Origina-se do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominantemente é de Direito Privado, e tem como característica
principal o Estado explorando seu próprio patrimônio, que é representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à
utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações,
heranças, venda de produtos e prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial,
como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado.

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A mais signi cativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de
empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado. Tomem-se como exemplos os resultados positivos de empresas
como a PETROBRÁS, EMBRATEL, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e
Esgotos, além de tantas outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal.

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
pro ssionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Apesar da controvérsia doutrinária sobre o
tema, suas espécies podem ser de nidas da seguinte forma:
Contribuições sociais: destinadas ao custeio da seguridade social, compreendendo a previdência social, a saúde e a assistência
social;
Contribuições de Intervenção no domínio econômico: deriva da contraprestação à atuação estatal exercida em favor de
determinado grupo ou coletividade.
Contribuições de Interesse das categorias pro ssionais ou econômicas: destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos
representativos de categorias pro ssionais legalmente regulamentadas ou a órgãos de defesa de interesse dos empregadores ou
empregados.

RECEITA PATRIMONIAL
É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em opções
de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.

RECEITA AGROPECUÁRIA
É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classi cação
as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de
animais de pequeno porte) e das atividades de bene ciamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações
existentes nos próprios estabelecimentos.

RECEITA INDUSTRIAL
É o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das
atividades industriais de nidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE).

RECEITA DE SERVIÇOS
É o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e
scalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade da entidade e outros
serviços.

RECEITA DE CAPITAL
São os ingressos de recursos nanceiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas
operacionais, correntes ou de capital, visando ao atingimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São
denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização
de empréstimos e nanciamentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a
nalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando estímulo às atividades
operacionais do ente.

De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas de capital serão classi cadas nos seguintes níveis de subcategorias econômicas
(redação alterada conforme reti cação publicada no Diário O cial da União – 29.06.2004):
Operações de Crédito;

Alienação de Bens;

Amortização de Empréstimos;

Transferências de Capital.
Saiba +
Agora, que você entendeu o que é receita pública e como ela é constituída, leia Destinação da Receita Pública
(galeria/aula4/docs/a04_t07_01.pdf).

COMO O PODER PÚBLICO PODERÁ CONTROLAR AS DESPESAS?

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Assista ao primeiro vídeo da websérie "E se..." do Tribunal de Contas de Mato Grosso e re ita sobre a seguinte questão:
Como o Poder Público poderá controlar as despesas?

VÍDEO
A resposta está no controle de execução orçamentária. Há duas espécies de controle: interno (glossário) e externo
(glossário).

ATIVIDADES PROPOSTAS

A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera
governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas;

B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro de
reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como a
receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação de serviços;

C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do
reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes ou
resultantes de operações de crédito;

D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o termo
"Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu sentido
peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país;

E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e
outros rendimentos decorrentes de locações, inversões nanceiras etc.

A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera
governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas;
B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro
de reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como
a receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação de serviços;
C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do
reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes
ou resultantes de operações de crédito;
D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o
termo "Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu
sentido peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país;
E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e
outros rendimentos decorrentes de locações, inversões nanceiras etc.

Justi cativa

A Receita Tributária envolve apenas os tributos, que, de acordo com a de nição expressa na Constituição Federal de
1988, são os seguintes: impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições previdenciárias e contribuições
econômicas.

As Receitas de Contribuições englobam as do tipo social (contribuições previdenciárias, salário-educação) e as do tipo


econômico (cotas de contribuições sobre exportação).

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A Receita Patrimonial é oriunda da exploração econômica do patrimônio das instituições, especialmente aluguéis e
dividendos e recebimentos da Dívida Ativa.

As transferências correntes são os recursos nanceiros recebidos de pessoas jurídicas ou físicas e que serão
aplicados no atendimento de despesas correntes.

A) F, V, V, V;

B) V, F, F, V;

C) F, V, F, F;

D) V, V, F, V;

E) F, V, F, V.

A) F, V, V, V;
B) V, F, F, V;
C) F, V, F, F;
D) V, V, F, V;
E) F, V, F, V.

Justi cativa

A) Receita voluntária;

B) Receita de direito privado;

C) Receita derivada;

D) Receita de capital;

E) Receita originária.

A) Receita voluntária;
B) Receita de direito privado;
C) Receita derivada;
D) Receita de capital;
E) Receita originária.

Justi cativa

A) Receitas patrimoniais e receitas de capital;

B) Receitas de capital e receitas de serviços;

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C) Receitas correntes e receitas de capital;

D) Receitas correntes e receitas patrimoniais.

A) Receitas patrimoniais e receitas de capital;


B) Receitas de capital e receitas de serviços;
C) Receitas correntes e receitas de capital;
D) Receitas correntes e receitas patrimoniais.

Justi cativa

Glossário
DIREITO FINANCEIRO

O Direito Financeiro é o ramo das Ciências Jurídicas que trata das relações que dizem respeito às nanças públicas. É uma
especialidade do Direito Público. É mais amplo que o Direito Tributário por abranger toda a atividade nanceira do Estado. As
nanças públicas signi cam a coercitividade ou impositividade da atividade nanceira, denominada por vários tratadistas como
"economia de aquisição compulsória", mesmo quando aparentemente esse elemento coativo não se perceba, como por exemplo,
nas explorações dominiais e nos empréstimos voluntários.

DIREITO TRIBUTÁRIO

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O Direito Tributário regula a atividade nanceira do Estado no que se refere à tributação. É o ramo do direito público que rege as
relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade nanceira do Estado no que se refere à obtenção de receitas
(tributos). Possui normas que instituem, arrecadam e scalizam a tributação. A natureza do Direito Tributário é obrigacional; é a
relação jurídica entre um sujeito ativo ( sco) e um sujeito passivo (contribuinte ou responsável), envolvendo uma prestação
(tributo).

ORÇAMENTO

O orçamento, em linhas gerais, é o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e xa despesas e receitas, para um
determinado período, instrumentalizando, assim, o poder executivo de recursos monetários - a receita pública - para atendimento
das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas. O orçamento, por imposição constitucional, é anual.

RECEITA PÚBLICA

Receita é a quantia recolhida aos cofres públicos não sujeita a restituição, ou, por outra, a importância que integra o patrimônio do
Estado em caráter de nitivo.

Na lição de Aliomar Baleeiro receita pública é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas,
condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo.

INGRESSO DE RECURSOS FINANCEIROS

O Ingresso Público compreende todo dinheiro recolhido aos cofres públicos, mesmo sujeito à restituição:

As importâncias e valores realizados a qualquer título (os tributos: impostos, taxas, contribuição de melhoria e as rendas da
atividade econômica do Estado (preços), não restituíveis, são ingressos ou entradas). À semelhança, as anças, cauções,
empréstimos públicos, posto que restituíveis.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

É o ingresso proveniente da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e nanciamentos obtidos junto a
entidades estatais ou privadas.

ALIENAÇÃO DE BENS

É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente.

AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

É o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou


nanciamentos concedidos em títulos ou contratos.

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

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É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao
ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o
objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

CONTROLE INTERNO

Controle Interno (arts. 75 a 80 da Lei nº 4.320/64)

O Poder Executivo deve avaliar a execução orçamentária dos diversos órgãos através de supervisão permanente, diligenciar que
os administradores sejam capacitados, impedindo interferências ou pressões ilegítimas, acompanhando os custos globais dos
programas do governo, a m de alcançar uma prestação econômica de serviço.

CONTROLE EXTERNO

Controle Externo (arts. 81 e 82 da Lei nº 4.320/64)

Cabe ao Poder Legislativo o Controle Externo da execução orçamentária. O órgão do Poder Legislativo que o auxilia no Controle
Externo do Orçamento do Estado é o Tribunal de Contas. A scalização é total biparte. Inicialmente o controle é feito através da
auditoria nanceira e da auditoria orçamentária e posteriormente pelo julgamento das contas dos administradores e demais
responsáveis por bens ou valores públicos. As contas do Poder Executivo são submetidas à apreciação do Poder Legislativo com
parecer prévio do Tribunal de Contas. As contas dos municípios serão apreciadas pelas Câmaras auxiliadas pelos Tribunais de
Contas do Estado a que pertencem, quando não houver Tribunal de Contas Municipal.

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