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Introdução........................................................................................................................................1
Objectivos........................................................................................................................................2
Objectivos Geral..............................................................................................................................2
Objectivos Especifico......................................................................................................................2
Metodologia.....................................................................................................................................2
Conceitos básicos.............................................................................................................................3
Os Fins do Estado............................................................................................................................3
Direito Financeiro............................................................................................................................3
Imposto e a Taxa..............................................................................................................................5
O Sentido de Constituição...............................................................................................................8
ESTRUTURA NORMATIVA......................................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................................14
Bibliografia....................................................................................................................................15
Introdução
O trabalho em curso visa abordar em torno do Direito Constitucional e o Direito Financeiros, uns
dos principais pilares para a execução dos Fins do Estado. O direito financeiro tem como seu
objecto principal reger as actividades financeiras do estado que são o conjunto de acções do
Estado para a obtenção da receita e a realização das despesas para o atendimento das
necessidades públicas. E a o direito constitucional é responsável por analisar e controlar as leis
fundamentais que regem o Estado. O seu objecto de estudo é a forma de governo e a regulação
dos poderes públicos, tanto na sua realização com só cidadãos como entre os seus vários órgãos.
Objectivos Geral
Analisar os processos da aplicação do Direito Constitucional e Direito Financeiro para a
execução dos fins do Estado.
Objectivos Especifico
Descrever os seus principais objectivos do Direito Constitucional e Direito Financeiro e o
âmbito das suas aplicações.
Metodologia
No percurso da elaboração desse trabalho usou-se como fonte de inspiração as seguintes, a
consulta bibliográfica para relevar qualidade de informação, no desenvolvimento do trabalho e
para salientar usarei a internet para fazer uma reflexão condigna das várias informações.
Os Fins do Estado
A principal finalidade do Estado consiste em promover o bem comum. O Estado promove o bem
comum desenvolvendo diversas actividades chamadas actividades - fim, através dos serviços
públicos, tais como: saúde, educação, justiça, segurança e outros. Toda e qualquer actividade fim
do Estado exige dispêndio de recursos financeiros. Dentro desta realidade, o Estado é obrigado a
desenvolver uma outra actividade, chamada actividade - meio voltada para: a busca desses
recursos financeiros, a gerência do património estatal e para a realização dos gastos públicos. É a
chamada Actividade Financeira do Estado.
Direito Financeiro
Trata-se da definição dos poderes das entidades públicas na obtenção e no emprego dos meios
económicos destinados à realização dos seus fins.
Este conceito, baseia-se numa ideia central de limitação de poderes das entidades públicas, como
tais. Quando as entidades públicas obtêm receitas nos mesmos termos que os particulares não faz
sentido qualquer ideia de limitação específica dos poderes dessas entidades.
Como disciplina jurídica da utilização de meios económicos pelas entidades públicas, o Direito
Financeiro abrange um amplíssimo sector de receitas públicas, todo o sector das despesas
públicas e a coordenação das despesas e das receitas públicas. Excluem-se do Direito Financeiro,
fundamentalmente, as receitas públicas de origem privada, cujas relações jurídicas respectivas
hão-de ser definidas por outros ramos de Direito.
Há uma série de serviços que o Estado desenvolve para satisfazer as necessidades gerais da
população. A actividade financeira consiste, portanto, em obter, criar, gerir e despender o
dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu à outras
pessoas de direito público. Embora expressa em algarismos de dinheiro, a actividade financeira,
do ponto de vista económico, desloca, do sector privado para o sector público, massa
considerável de bens e serviços, retirando-os uns e outros ao consumo e aos investimentos dos
particulares.
Tendo por fim a realização de uma receita pública, a relação jurídico - tributária é estruturada em
termos de o respectivo sujeito activo apresentar normalmente a natureza de entidade pública.
Não dependendo de outros vínculos jurídicos nem determinando para o sujeito activo qualquer
dever de prestar específico, a relação de imposto não implica qualquer contraprestação para as
entidades públicas credoras; nem cria para as entidades públicas, o dever de reembolsar as
prestações tributárias por elas recebidas. Contudo, será logicamente admissível o reembolso de
impostos, não com fundamento num direito do contribuinte e no correspondente dever de uma
entidade pública, mas sim na base da mera faculdade desta.
Imposto e a Taxa
O Imposto, é uma prestação obrigatória estabelecida pela lei a favor de entidades que exerçam
funções públicas e para satisfação de fins públicos que não constituam sanção de actos ilícitos.
No plano da economia financeira a separação entre imposto e taxa pode estabelecer-se com
relativa facilidade, na base do critério da divisibilidade ou indivisibilidade dos serviços públicos.
As taxas, são progressivas porque aumentam mais que proporcionalmente, há medida que o
rendimento aumenta, taxa progressiva, é a taxa que varia mais que proporcionalmente à variação
do rendimento.
O Estado e as outras entidades públicas prestam serviços cuja utilidade não é divisível pelos
cidadãos. A defesa nacional e a diplomacia constituem exemplos nítidos de serviços públicos
Atendendo à diversidade de estruturação legal, o vínculo jurídico de taxa tem por causa a
prestação por uma entidade pública de utilidades individualizadas. Quer dizer que a taxa, como
aliás o preço também apresenta origem sinalagmática. É este aspecto precisamente que separa
com nitidez a taxa de imposto. Porque a taxa tem por causa a realização de uma utilidade
individualizada, ela depende de outro vínculo jurídico, o que não acontece com o imposto.
Nem sempre o Estado é credor do imposto, o sujeito activo da relação jurídico-tributária. Esta
constitui-se, muitas vezes, em benefício de uma Autarquia Local ou de um Instituto Público. Daí
a separação dos impostos estaduais e não estaduais. A origem de uns e de outros é legal e,
portanto, estadual; mas só em relação aos primeiros o Estado se apresenta como credor. Note-se
que os impostos não estaduais são os estruturados no sentido da sua atribuição a uma entidade
diversa do Estado. Mas acontece frequentemente que a receita de um imposto estadual seja
cedida pelo Estado a outra entidade pública.
Raramente se encontrarão impostos que visem apenas aspectos pessoais. Mas pode admitir-se a
classificação na base do maior ou menor relevo desses aspectos. Assim, segundo o critério da
predominância, serão reais, além de todos os impostos de consumo, do selo e aduaneiros, os
impostos prediais. Segundo este mesmo critério de predominância, de aspectos objectivos ou
subjectivos, serão pessoais o imposto sucessório e o IRS, cujas taxas e outros elementos variam,
não apenas em função da capacidade contributiva mas também em função de outros factores
respeitantes à pessoa do contribuinte.
Tendo de reconhecer-se que os impostos indirectos são sempre reais, ou objectivos, nota-se
facilmente que a destrinça oferece interesse escasso, do ponto de vista jurídico, porquanto no
campo dos impostos directos é fácil distinguir diversidade de tratamento quanto ao nascimento e
à estrutura da obrigação de imposto entre reais e os pessoais.
d) Impostos de cotidade:
Cada contribuinte tem uma percentagem equivalente a uma cota (variável) dependente do
rendimento.
e) Imposto de repartição:
São todos relativos aos quais a responsabilidade dos financiadores é igual, independentemente da
sua capacidade contributiva.
Como fontes imediatas temos a própria Constituição política, fonte primária do Direito
Constitucional, que estabelece as directrizes políticas e organizacionais de uma sociedade –
podendo esta ser escrita – como verba grátis, a Constituição Moçambicana – ou não escrita –
como a Constituição inglesa, e as leis constitucionais esparsas, escritas ou não – estas nos países
que adoptam o common law.
O Sentido de Constituição
Em sentido geral, amplo, constituição é a estrutura fundamental ou a maneira de ser de qualquer
coisa.
Em teoria política e direito, Constituição, em letra maiúscula, refere-se a Estado, podendo ser
empregada em sentido amplo ou restrito.
Em sentido amplo, genérico, é a própria organização estatal. Todos os países possuem suas
Constituições, que lhes são próprias.
Em sentido restrito, define-se a Constituição como o conjunto de normas jurídicas necessárias e
básicas à estruturação de uma sociedade política, geralmente agrupadas em uma única Lei
Fundamental.
Hans Kelsen, formulador e principal defensor da “Teoria Pura do Direito”, fundador da Escola
Normativismo, também chamada Escola de Viena, contrapôs-se a Lassalle e a Hesse. Para
Kelsen, o direito deve ser examinado como ele de fato o é, isento de juízos valorativos, e não
como deveria ser. Vale dizer, o direito tem de ser despido de todo seu conteúdo valorativo, e que
necessita existir uma respeitabilidade entre o conjunto hierarquizado das normas, que contém na
Constituição seu ápice. “O ordenamento jurídico não é, portanto, um sistema jurídico de normas
igualmente ordenadas, colocadas lado a lado, mas um ordenamento escalonado de várias
camadas de normas jurídicas”.
Constituição rígida é aquela escrita, mas que pode ser alterada através de um processo
legislativo mais solene e com maior grau de dificuldade do que aquele normalmente utilizado em
outras espécies normativas. Exemplo: Constituição brasileira de 1988 (Ver artigo 60 – Emendas
à Constituição).
Constituição flexível é aquela em regra não escrita e que pode ser alterada pelo processo
legislativo ordinário, sem qualquer outra exigência ou solenidade.
Constituição semi-rígida ou semiflexível é aquela que pode ter algumas de suas regras alteradas
pelo processo legislativo ordinário, enquanto outras somente podem sê-las por um processo
legislativo mais solene e com maior grau de dificuldade.
SISTEMA CONSTITUCIONAL
Duas são as acepções de sistema constitucional admitidos pela doutrina: o sistema externo ou
extrínseco, e o sistema interno ou intrínseco.
Elementos limitativos: são aqueles que têm origem no liberalismo clássico, que busca estabelecer
limites à acção do Estado, assegurando um Estado de Direito onde os direitos individuais e
coletivos devem estar presentes no texto constitucional.
Elementos sócio-ideológicos: não existiam nas primeiras Constituições escritas, porque elas
tratavam exclusivamente da limitação à ingerência estatal. Tais elementos revelam a emergência
de um Estado Social, mais intervencionista que o velho Estado Liberal.
A idéia de Constituição veio a ganhar força quando foi associada às concepções iluministas, com
o liberalismo político representando a ideologia revolucionária do século XVIII. O triunfo das
idéias liberais dá-se com as Revoluções dos séculos XVII, na Inglaterra, e XVIII, nos Estados
Unidos e na França, quando se afirmam os direitos fundamentais e a não-intervenção arbitrária
do Estado.
Durante o trabalho constatou-se ainda que o principal interesse tutelado pelo Direito Financeiro,
segundo Celso Bastos, é o interesse dos entes públicos de obterem meios económicos com que
financiar os gastos públicos e conseguirem um emprego correcto dos aludidos meios.
II. Celso Ribeiro Bastos, Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário São Paulo:
Saraiva, 1999
III. ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JR, Vidal Serrano. Curso de direito
constitucional. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
IV. CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. Coimbra:
Almedina, 1997.
V. CARVALHO, Virgílio de Jesus Miranda. Os valores constitucionais fundamentais:
esboço de uma análise axiológico-normativa. Coimbra: Coimbra Editora, 1992.
VI. MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional. Coimbra: Coimbra Editora, 1997,
v. 4.