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Trabalho de Finanças Públicas E Direito Financeiro

Responde as seguintes questões:

1.O que constitui a causa de toda a actividade


financeira do Estado?
R: A causa de toda actividade financeira do
Estado constitui toda os efeitos e características
que apresentam no conjunto da sociedade
humana, constitui também toda a actividade que
o Estado vai precisar de maneira a recorrer a
meios para adquirir receitas e realizar despesas e
a motivações barradas no plano de dados.

2.Quais os bens que satisfazem as necessidades


passivas e activas?
R: Como bens que satisfazem a necessidade
passiva temos a iluminação pública que
possibilita durante a noite locomovermos-nos
com tranquilidade e sem ameaças de perigo, e
ainda também a necessidade de defesa do
território em que o mesmo é defendido pelo bem
exército que são as nossas forças armadas
nacionais, de maneira a garantir paz e
tranquilidade social. Quanto às de necessidade
ativas temos 2 exemplos bem práticos como a
alimentação e a roupa onde mesmo fornecidos
por outrem exige um esforço da nossa parte para
as adquirirmos e com elas então podermos
satisfazer as nossas necessidades.

3.O que é externalidade passiva?


R: Externalidade possiva é a produção de um
bem ou a execução de um produto que vão
causam a terceiros, indivíduo que em nada estão
envolvidos com a cadeia produtiva da fabricação
ao produto.

4.Quais são os princípios das necessidades de satisfação


passiva e activa?
R: Como princípio da necessidade de satisfação
passiva temos o princípio da inexcluibilidade,
inrivalidade é indivisibilidade. Quanto a
satisfação activa temos o princípio da rivalidade,
excluiblilidade e divisibilidade.

5.Classifica os meios de financiamento segundo a


perspectiva jurídica econômica.
R: Os meios de financiamento segundo a
perspectiva jurídica econômica classificamos de
acordo com as fontes da sua obtenção ao
chamarmos de meio de financiamento
voluntário que são nomeadamente o preço e o
empréstimo porque resultam da actividade
negociativa do Estado ao passo que o indivíduo
vai comprar um bem que o Estado esteja a
disponibilizar, com a autonomia de vontade, o
indivíduo pode negociar com o Estado de
maneira a chegarem a um preço que satisfaça as
partes.

6.Define finanças públicas.


R: A palavra finanças tem três sentidos do seu
conceito, tendo como primeiro o sentido
orgânico, objectivo e subjectivo, e é a partir do
subjectivo onde definimos finanças públicas
como a disciplina que ao longo do seu estudo
vai cuidar exatamente da forma como a
actividade financeira vai ser exercida.

7.Quais são os sentidos da terminologia “finanças


públicas”? Conceptualiza cada um.
R: Como terminologia da palavra finanças
públicas, temos o sentido orgânico que está
exatamente integrado com os indivíduos, órgãos
do Estado que participam na actividade
financeira e os mesmos decidem a forma de
obtenção das receitas e a forma de gestão das
despesas que são feitas pelo Estado.
No sentido objectivo que refere-se a actividade
económica de um ente público, aquela
actividade que visa satisfação das necessidades
colectivas.
Por fim o sentido subjectivo que vai tratar
exatamente desta disciplina e acabar por regular
ou disciplinar o modo científico da actividade
financeira do Estado.

8.Enuncie a diferença entre finanças públicas e privadas.


R: Faz-se esta distinção tendo em conta as três
categorias que são:
-Meios de financiamento onde nas finanças
públicas vão ser os impostos, taxas, preços e o
empréstimo, ao passo que nas privadas vão ser o
preço e o empréstimo;
-Objectivo, nas finanças públicas contatamos a
satisfação das necessidades colectivas e público,
já nas privadas temos apenas o lucro;
-Relação entre receitas e despesas, nas finanças
públicas vemos que são as necessidades
colectivas que determinam as receitas e nas
finanças privadas são as receitas que
determinam as despesas.

9.Quais as perspectivas de estudo de finanças?


R:Oestudo das finanças tem como perspectiva o
fenómeno financeiro.

10.Mencione as instituições das finanças clássicas e


modernas
R:Como instituições das finanças clássicas
temos temos:
-O Estado como defensor da propriedade e da
iniciativa privada
-A existência de um sector público reduzido
-Aplicação do princípio do mínimo
-A simplicidade das finanças públicas
E para as finanças modernas temos:
-A autonomia do sector público.
-Substituição da regra do mínimo pela regra do
óptimo.
-Alargamento do sector público.
-integração entre economia e finanças.
-Finanças públicas de políticas económico-
sociais.
-Intervenção directa do Estado na Economia.
-Declínio dos poderes parlamentares atribuídos
aos governos.
-Predomínio dos direitos económicos e sociais.
-Ressurgimento.
-Alteração do conceito de equilíbrio orçamental.
11.Descreve a diferença entre as finanças neutras e
hodierna.
R:Para diferenciarmos estes dois aspectos
devemos ter em conta as hipóteses da
intervenção do Estado nas actividades
económicas, ao passo que nas finanças neutras
não consideram as implicações das trocas
internacionais o que indica que a economia é
fechada e o Estado tem a sua participação como
organizador do sistema económico e político
nacional e também não se distingue as
características do sector público. Já nos finanças
intervencionistas, aí verificamos a designação
que se funda na intervenção do Estado na
actividade económica-social, o Estado passa a
ser um agente económico com uma atitude de
intervencionismo e de dirigismo da economia
visando a satisfação de novas necessidades de
ordem econômica e social.

12.Como caracteriza o surgimento das actuais finanças?


R:O surgimento das actuais finanças
caracterizam-se como fenómenos financeiros.

13.Quais são os princípios das finanças liberais?


R:As finanças liberais têm como o princípios os
seguintes:
-Privatização da economia
-Sector público reduzido
-Princípio do mínimo
-Simplicidade das finanças
14.Mencione pelo menos quatro ciências que se ocupam
do fenómeno financeiro e define cada uma delas.
R:Economia financeira ramo da ciência
econômica que tem como objecto o estudo da
actividade financeira, estuda a integração do
fenómeno financeiro com os restantes
fenómenos económicos.
Política financeira tem como por objecto a
definição dos fins imediatos da actividade
financeira.
Sociologia financeira estuda a actividade
financeira do ponto de vista do comportamento
dos indivíduos ou dos grupos sociais perante a
actividade financeira.
Técnica financeira estuda os meios mais idóneos
para alcançar os fins da actividade financeira.

15.Define o Direito Financeiro, Tributário e fiscal e


estabelece a diferença entre estas ciências de direito.
R:Direito financeiro é o conjunto de normas
jurídicas que regulam a obtenção, gestão,
dispêndio e o controlo dos meios financeiros
públicos. Direito Tributário é o complexo de
normas relativos aos tributos ou receitas
tributárias. Direito fiscal integra o conjunto de
normas que regula a incidência, o lançamento e
a cobrança dos impostos. Estes três ramos do
direito diferenciam-se a partir das funções de
que desempenham na actividade financeira
exercida pelo Estado, uma vez que o Dereito
financeiro passa a ser a actividade financeira
pública de gestão e controle dos dinheiros
públicos, o direito tributário não, o direito
tributário passam a ser as receitas a actividade
financeira vai precisar recorrer para realizar as
despesas, fazendo assim esta recolha por meio
dos impostos, das taxas ou mesmo os meios
parafiscais que é uma imposição tributária na
forma de contribuição aos cofres públicos, e por
fim o Direito fiscal que passa a ser o
cumprimento das leis, regulamentos e a
cobrança dos impostos para custear encargos
que não são próprios da administração pública
mas que interessa ao Estado ser desenvolvido,
como por exemplo os fundos de garantia ao
trabalhador.
Logo o Direito financeiro vai ser o ramo do
direito que regula a actividade financeira, o
Direito tributário vão ser as recitas para a
realização das despesas e o Direito fiscal o
cumprimento de qualquer ordem, regulamento
ou determinação.

16.Qual a natureza jurídica do direito financeiro?


R:Direito financeiro tem como natureza jurídica
o direto público uma vez que assenta sobre um
fenómeno financeiro.

17.Mencione as fontes de direito financeiro e faz o


respectivo enquadramento constitucional.
R:Temos como fonte de Direito financeiro a lei,
o decreto legislativo presidencial autorizado, o
decreto legislativo presidencial provisório, o
decreto presidencial, o despacho presidencial, o
decreto executivo e o despacho de Ministros de
Estado e dos Ministros tutelares dos
departamentos ministeriais, e estes têm como
enquadramento constitucional nos artigos 37 da
constituição da república e o artigo 38 do
mesmo diploma legal.

18.O que a constituição financeira?  Classifique as suas


normas e define-as.
R:Constituição financeira é o conjunto de
princípios e normas fundamentais por que se
regem juridicamente numa comunidade política,
a organização e o funcionamento respeitantes a
actividade económica dos entes públicos que
afetam bens económicos próprios, a satisfação
de necessidades que lhes estão confiadas. Na
constituição financeira encontramos as normas
do ponto de vista formal que passa a ser a
constituição que integra apenas as ordens
incluídas no texto constitucional, ou pelo menos,
dotadas dos seus requisitos ou características
formais. E na norma de ponto de vista material,
a constituição financeira integra o núcleo
fundamental das normas e princípios que regem
os sistemas e as instituições financeiras,
constem ou não da Lei fundamental, e sejam ou
não dotadas da particular estabilidade que
caracteriza as normas da constituição formal.

19.Quais são os princípios da constituição financeira.


Descreve cada um dele.
R:Temos como princípios da constituição
financeira os seguintes:
-Princípio da legalidade que está basicamente
ligada a duas matérias nas quais releva
condições de subsídios e cidadãos livres. Neste
princípio só a lei deve regular certas matérias e
incorpora essencialmente a ideia de uma
sociedade livre, dependente se si mesma através
dos seus representantes e não aparece apenas
sob vestes da legalidade tributária e sim também
a lei, as decisões fundamentais respeitantes a
outras receitas não tributárias, princípio que
garante a exigência de auto-normação.

-Princípio da generalidade que assenta na


natureza da lei fiscal deve aplicar-se a todas as
pessoas, sem qualquer distinção outorga de
privilégios, comporta excepções, não sendo, por
isso, absoluto que se fundam normalmente em
razões de justiça social, conduzindo mesmo a
que certas situações jurídicas não sejam
tributadas.

-Princípio da igualdade que consiste em tratar


de modo igual situações iguais e de modo
desigual, situações também desiguais.

-Princípio da capacidade assenta no pressuposto


de que o contribuinte deve pagar impostos na
medida da sua capacidade financeira, não
devendo, por isso ser atendidas outras
circunstâncias, nem o nível da estrutura das
despesas públicas, nem da utilidade que delas se
retire.

-Princípio da tipicidade é a expressão do


princípio da legalidade e surge como resultado
da reserva de lei formal, neste princípio o
imposto deve obedecer a tipologia definida na
lei formal, expressa anualmente no orçamento.

-Princípio da não retroactividade da lei fiscal


que proíbe a aplicação de norma jurídica a
factos que se tenham verificado antes da sua
entrada em vigor.

-Princípio da transparência, entende-se que este


princípio deve estar presente em todos os
momentos ou fases do processo orçamental e
não apenas na fase da execução. Este princípio é
a inovação introduzida pelo legislador
constituinte no novo texto constitucional.

20.Mencione os decisores financeiros e o respectivo


papel que exercem na actividade financeira.
R:Como decisores financeiros temos o Estado, o
Parlamento ou o Executivo em que lhe é
competente tomar decisões de que modo, em
que medida, estrutura, organização, objectivos,
princípios gerais de actuação e outras
características que dizem respeito ao sector
público e ainda a nível a Administração onde
resultará perguntar como se repartem os poderes
financeiros entre o Executivo e a sua
administração pública, a nível económico do
sector público que visa questionar como se
estabelece a coordenação entre os poderes de
decisão do Estado-Administração com os das
empresas públicas, a nível mais geral da
sociedade que é ao nível dos cidadãos
individualmente considerados em grupos.

21.Define o Orçamento Geral do Estado.


R:Orçamento geral do Estado é o documento
onde são previstas e computadas as receitas e as
despesas anuais competentemente autorizadas.

22.Mencione os elementos que constituem o


Orçamento Geral do Estado definindo cada um deles.
R:-O Elemento da previsão que qualquer
orçamento público ou privado encerra como
elemento da limitação no tempo.
-O elemento da autorização que só compete ao
orçamento geral do Estado que resulta da
separação de competências e de órgãos de
soberania.
-O elemento da limitação no tempo que consiste
no mapa de previsão de receitas e despesas
futuras.

23.Quais são as funções modernas do Orçamento Feral


do Estado?
R:Como funções do orçamento do Estado temos
a função econômica, o orçamento, o orçamento
das despesas e o orçamento das receitas.

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