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FINANÇAS PÚBLICAS E DIREITO FINANCEIRO

ACTIVIDADE FINANCEIRA: é a actividade que consiste na obtenção de recursos


monetários e na consequente aplicação de despesas para a satisfação das necessidades
colectivas.
A actividade Financeira comporta três elementos:
 Elemento económico: Na medida em que para a satisfação das necessidades
públicas, o estado emprega meios económicos.
 Elemento Politico: Pelo facto da actividade implicar a existência do estado e a sua
organização política e administrativa.
 Elemento Jurídico: Na medida em que a distribuição de bens para a satisfação das
necessidades colectivas pelo estado é feita com base em critérios de justiça e
equidade.

NECESSIDADES COLECTIVAS E NECESSIDADES INDIVIDUAIS

Importa referir que Necessidades é todo o desejo não realizado ou não satisfeito, elas
podem ser colectivas ou individuais:

 Necessidades Colectivas: São aquelas sentidas por uma colectividade de


indivíduos e por isso são satisfeitas pelo estado. Ex: A segurança nacional
 Necessidade Individuais: São aquelas que são sentidas de modo individual e
satisfeitas pela própria pessoa que a sente.

NOTA: As necessidades satisfeitas pelo estado não são necessidades do próprio


estado, porque este não sente, não pensa e por isso não tem desejos. As necessidades
são própria das pessoas físicas e dos indivíduos.

A satisfação das necessidades faz-se sempre mediante a utilização de bens, há casos


em que para utilizar esses bens é preciso procura-los e outras vezes em que para
utilizar basta que elas existam, por isso elas podem ser activas ou passivas:

 Necessidade de Satisfação activa: (Individuais) este tipo de necessidade para a


sua satisfação exigem uma certa actividade do consumidor. Ex: Necessidade de
alimentação, alguém que queira alimentar-se tem que desenvolver uma certa
actividade, não bastando que os bens existam.
 Necessidades Passivas: (Colectivas) Satisfazem-se pela mera existência do
bem, não requerendo para a sua satisfação qualquer actividade do
consumidor. Ex: Necessidade de Defesa do território, pois todos os cidadãos
sentem-se protegidos com a simples existência do exercito, não se exige
qualquer esforço por parte do consumidor.
PRINCIPIOS DA SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES ACTIVAS E PASSIVAS:

NECESSIDADES ACTIVAS (Individuais) NECESSIDADES PASSIVAS (Colectivas)

1. Princípio da excluibilidade ou da 1. Princípio da inexcluibilidade ou da não


exclusão. exclusão.
2. Princípio da rivalidade 2 Princípio da irrivalidade
3. Princípio da não passividade 3 Princípio da passividade
4. Princípio da divisibilidade 4 Princípio da indivisibilidade

 Princípio da (In)excluibilidade: Se a necessidade é de satisfação activa o produtor


do bem pode exigir um pagamento pela sua utilização, o preço funciona aqui
como um meio de excluir aqueles que não podem ou não queiram pagar esse
preço. Quanto a satisfação é de necessidade passiva.
 Princípio da (ir)rivalidade: Nas necessidades de satisfação o consumo do bem por
um utente não prejudica o seu simultâneo consumo por outro utente.
 Princípio da Passividade: Nas necessidades de satisfação passiva os bens são
utilizados por todos, pelo mero facto de existirem, não exigindo qualquer procura.
 Princípio da Indivisibilidade: A utilização dos bens de satisfação passiva não pode
ser dividida pelos utentes. Todos os bens de consumo in excluíveis (EX: Sala de
cinema).

Há vários bens que satisfazem simultaneamente necessidades individuais e necessidades


colectivas. Ex: o Serviço de instrução, pois satisfaz a necessidade colectiva da existência
do bem ensino, e as necessidades individuais dos indivíduos que frequentam a escola.

A satisfação de necessidades de satisfação Passiva faz-se através de três categorias de


bens cuja produção está a cargo do estado:

 Bens que só satisfazem necessidades colectivas (bens públicos).


 Bens que satisfazem alem das necessidades colectivas, necessidades individuais
gratuitamente ou a baixo do preço do custo (Bens semipúblicos).
 Bens que satisfazem alem das necessidades colectivas, necessidades individuais a
preço igual ao custo, ou a preço superior ou custo, mas inferior a que no mercado
se estabeleceria caso objecto coubesse as empresas privadas.

MEIOS DE FINANCIAMENTO:

Os meios de financiamento são receitas que o estado obtém para cobrir despesas
realizadas com a produção de bens para a satisfação das necessidades colectivas.

CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE FINANCIAMENTO:

1. Receitas Voluntárias: São receitas que o estado arrecada em virtude de


obrigações resultantes de negócios jurídicos ou seja, de manifestação de vontades
de as criar e que podem ser:
 Receitas Patrimoniais: Correspondem ao valor gerado pela exploração do
património do estado ou pela venda realizada pelo estado a particulares a
parte do seu património.
 Receitas Creditícias: Resulta da contratação de empréstimos ou do recurso
de créditos internos ou externos.
2. Receitas Coactivas: São receitas arrecadadas pelo estado em virtude das
obrigações impostas por lei aos cidadãos e que resultam da ocorrência de
determinados factores (que revelem na certa capacidade contributiva) e que são:
 Imposto: Montante em dinheiro que os cidadãos de um estado devem
pagar para garantir o funcionamento dos serviços públicos e colectivos em
geral. EX: IRS, IPU, SISA etc.
 Taxas: é o tributo arrecadado pelo estado a título de prestar determinados
serviços à população. Ex: Taxa de circulação.

FINANÇAS PÚBLICAS:

É um conceito polissémico, tendo três sentidos:

 Sentido orgânico: Conjunto de órgão do estado que intervêm na


elaboração do orçamento geral do estado ou na gestão dos meios
económicos públicos. Ex: Ministério das finanças, indicam-nos quem são os
decisórios financeiros.
 Sentido objectivo: é a actividade levada a cabo por um ente-público com
vista a afectar determinados bens a satisfação das necessidades públicas
que lhe são confiadas. Ex: actividade financeira.
 Sentido Subjectivo: Disciplina cientifica que se ocupa do estudo da
actividade desenvolvida pelo estado ou por outro ente público com vista a
satisfação das necessidades colectivas.

DISTINÇÃO ENTRE FINANÇAS PÚBLICAS E FINAÇAS PRIVADAS:

DISTINÇÃO FINANÇAS PÚBLICAS FINANÇAS PRIVADAS


Quanto Fontes de Patrimoniais, Tributárias Patrimonial (Fonte principal) e
obtenção de receitas e Creditícias. Crediticiária (Fonte Secundária).
Quanto a Finalidade Satisfação das Produção e venda de bens com fins
(Fim e Objectivo). necessidades colectivas lucrativos
Quanto a relação entre As despesas é que As receitas da empresa são que
receitas e despesas determinam a receita determinam as despesas.
que deverá se obter.

EXTERNALIDADE POSITIVA E EXTERNALIDADE NEGATIVA:

A externalidade é o efeito externo que o acto de produção ou consumo de um


determinado bem pelo adquirente causa aos não adquirentes desses mesmos bens. ela
pode ser positiva ou negativa conforme o consumo ou produção desse bem cause
benefícios ou prejuízos aos não adquirentes do bem.

 Externalidade Positiva: Escolas, na medida em que o consumidor do bem


“instrução” é quem frequenta a escola, mas o facto de este estar a ser instruído
resulte num benefício para aqueles que não a frequentam, como o benefício da
redução da criminalidade.
 Externalidade Negativa: Uma fábrica colocada junto de um rio que deita resíduos
tóxicos para a água prejudica os pescadores que dela tiram o seu sustento.
FINANÇAS POSITIVAS E FINANÇAS NORMATIVAS:

Consiste no estudo da actividade financeira do Estado, que se traduz na cobrança de


receitas e na realização de despesas.

Quando o Estado cobra receitas e realiza despesas, fá-lo-á na perspectiva de atingir certas
finalidades, e por isso a actividade financeira só pode ser devidamente compreendida
quando se fizer a relacionação entre receitas, despesas e as finalidades que o Estado
pretende atingir.

Contudo, não basta que se explique a relação existente entre receitas e despesas e as
finalidades que o Estado persegue, torna-se também necessário que no estudo dessa
relação, se verifique o Estado a atingir os objectivos prosseguidos, existe conveniência em
cobrar certas receitas ou pagar certas despesas, ao invés de qualquer outra.

 Finanças Positivas: Que se prende no estudo da actividade ou acção desenvolvida


pelo estado para a satisfação das necessidades colectivas (relação entre recursos,
despesas e o fim).
 Finanças Normativas: Consiste na satisfação de determinadas necessidades
colectivas, esta enuncia as regras a que o estado deve pautar-se ou subordinar-se
para a realização do fim que prossegue.

DIREITO FINANCEIRO, DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO FISCAL:

É o conjunto de normas jurídicas que regulam a obtenção, gestão, dispêndio e controlo


dos meios financeiros públicos.

NOTA: Dentro do direito financeiro existem três sectores normas:

 Direito das Receitas: Normas que regulam a obtenção de meios financeiros


necessários à prossecução dos fins do estado.
 Direito das Despesas: Regras que regulam a aplicação de receitas.
 Direito da Fazenda: Regras referentes a administração fazendária do Estado.

Assim sendo:

O primeiro sector de normas (Direitos das Receitas) autonomizaram-se os ramos do


direito Tributário e do Direito Fiscal.

Sendo que as receitas do estado provêm de Património, Crédito e Tributos, e neste último
estão incluídas a taxa, o imposto e as contribuições especiais.

A diferença entre o Direito Tributário e o Direito Fiscal é que o direito Tributário se


ocupa do regime jurídico de todas as fontes tributários enquanto que o Direito Fiscal se
ocupa apenas do regime jurídico do imposto.

NOÇÃO DO ORÇAMENTO:

O orçamento é o documento onde se prevê as receitas e despesas públicas


competentemente autorizados para vigorarem durante um certo período de tempo.
ELEMENTOS DO ORÇAMENTO:

 Previsão: A previsão das despesas e receitas públicas compete ao executivo nos


termos do artigo 120º al e) da CRA.
 Autorização: Cabe a Assembleia Nacional nos termos do artigo 161º al e) da CRA.~
 Limite temporal: O orçamento vigora por um ano (1 de Janeiro a 31 de
Dezembro).

NOTA: A diferença entre o orçamento do Estado e o Orçamento Particular é que o


Orçamento Particular so tem dois elementos “a Previsão e o limite temporal”, não
necessita de autorização enquanto que o Orçamento do Estado é um verdadeiro acto
jurídico criador de direitos e obrigações.

ORÇAMENTO DE EXERCÍCIO E ORÇAMENTO DE GERENCIA:

 Orçamento de Exercício: é o documento onde se prevê as receitas onde o estado


irá cobrar e as despesas que irá realizar em virtude dos créditos nascidos em seu
favor e as dividas contra si que irão surgir durante o período financeiro. Trata-se
de uma previsão de receitas e despesas na sua fase final.
 Orçamento de Gerência: é o documento em que se prevê as receitas que o estado
vai cobrar e as despesas que o estado vai realizar durante o período financeiro.
Trata-se de uma previsão de receitas e despesas tendo em conta a fase final de
cobranças e de pagamentos.

NOTA: Em Angola utiliza-se o tipo de Orçamento de Gerência.

FUNÇÕES DO ORÇAMENTO:

Funções Económicas:

 Relacionar as receitas com as despesas – na medida em que o Estado ao orçar


(prever) as suas receitas deve assegurar-se que estas bastem para cobrir as suas
despesas;
 Fixação das despesas – significa que o total das despesas do OGE é a soma dos
gastos de todos os serviços do Estado, ficando, deste modo, fixada uma previsão
de gastos que os serviços não poderão ultrapassar.

Função Política:

 Garantia dos Direitos Fundamentais dos cidadãos: assegura-se por intermédio do


OGE que os rendimentos dos cidadãos são tributados para cobrir gastos públicos,
mediante autorização dos representantes (deputados) dos titulares destes
rendimentos (trabalhadores, proprietários, capitalistas, etc.);
 Garantia do Equilíbrio e Separação de Poderes: decorre do mecanismo da
autorização politica, a cargo das Assembleias Parlamentares, que estas
desempenham um papel financeiro, mediante a autorização e à afectação dos
recursos; posteriormente, as contas orçamentais são fiscalizadas por um órgão
judicial (Tribunal de Contas), para além do Parlamento.
Função Jurídica:

Limitação Jurídica da administração – os poderes financeiros da administração devem ser


previamente autorizados pelos parlamentos, dai que sejam limitados. Por outro lado, da
eficácia jurídica do Orçamento decorre diversa legislação limitativa dos poderes
financeiros dos gestores orçamentais.

A NATUREZA JURÍDICA DO ORÇAMENTO DE ESTADO:

Importa salientar que para esta situação existe várias correntes de pensamento de muitos
autores mas conclui-se que o orçamento do estado tal como se apresenta no nosso
ordenamento jurídico se trate de um plano financeiro praticado sob a forma de lei
material.

A NATUREZA JURÍDICA DO DIREITO FINANCEIRO:

A questão que se levanta sobre a natureza jurídica do direito financeiro prende-se em


saber se este insere-se no direito público ou no direito privado, se tivermos em atenção
que só existe fenómeno financeiro quando se está perante a satisfação pública de
necessidades a cargo de um ente que pode recorrer ao seu poder de autoridade ou a
coacção para definir quais são as necessidades a satisfazer e o modo como o vai fazer (por
força da característica de coercibilidade inerente ao fenómeno financeiro), só é possível
classificar-se como um conjunto de normas que regula o regime jurídico do fenómeno
financeiro como ramo de direito pública.

REGRAS DE ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTO:

1. Princípio da Anualidade:
Significa que ele é votado anualmente pela Assembleia Nacional para ser
executado durante cada ano económico pelo executivo e a sua administração
pública, existem duas razoes para o orçamento ser anual:
 Política: Prende-se a necessidade de assegurar a regularidade do contrato
feito pela Assembleia Nacional sobre a gestão dos dinheiros públicos.
 Económica: Funda-se no facto de o ano económico ser considerado o
período natural para os cálculos económicos, quer dos particulares quer
do estado.

Intimamente ligado à anualidade aparecem as duas soluções orçamentais do orçamento


de exercício e de gerência.

2. Princípio da Plenitude orçamental:


Traduz-se em dois aspectos:
 Unidade: impõem-se a elaboração de um único orçamento que assenta no
dever de evitar-se a multiplicidade de orçamento de modo que a obtenção
de receitas e a realização das despesas. não fujam ao controlo politico e
administrativo, nem a autorização parlamentar.
 Universalidade: Compreende todas as receitas e despesas de todos fundos
e serviços autónomos, instituições sem fins lucrativos e segurança social.

3. Princípio da Discriminação orçamental:


Deste princípio decorrem três sub princípios, designadamente:
 Especificação: Especificação – significa que as receitas e as despesas
previstas no OGE devem estar suficientemente individualizadas;
Especificação das receitas.
 Não Compensação: Significa que todas as receitas e despesas devem ser
inscritas sem quaisquer deduções ou compensações, isto é, pelo seu valor
em bruto e não pelo valor líquido.
 Não Consignação: Todas as receitas devem servir para cobrir
indiscriminadamente todas as despesas, e não qualquer receitas afectadas
à cobertura de despesas em especial.

4. Princípio da Publicidade:
Tratando-se o OGE de um documento aprovado por LEI e sendo que esta
apenas entra em vigor após a sua publicação, decorre logicamente a regra
da Publicidade que obriga que a Lei do Orçamento seja objecto de
publicação na 1.ª Série do Diário da República.

5. Princípio do Equilíbrio Orçamental:


Pode ser analisado perante dois pontos de vista:
 Formal: O OGE encontra-se equilibrado quando há uma igualdade entre
despesas e receitas nela inscrita. (art. 7º nº11).
 Substancial: O OGE encontra-se equilibrado quando certas receitas forem
suficientes para cobrir certas despesas.

NOTA: A questão que se coloca é a de saber que tipo de receitas e despesas serão estas
para que se verifique o equilíbrio orçamental substancial?

Foram dadas quatro respostas:


 1.º - Critério Clássico;
 2.º - Critério do Clássico revisto;
 3.º - Critério do activo de tesouraria;
 4.º - Critério do Orçamento Corrente e Orçamento e Capital (Critério do
património activo do Estado).

NOTA: O Critério do Orçamento Corrente e Orçamento de Capital - neste critério, faz-se a


distinção entre receitas e despesas correntes e de capital.
 Receitas Correntes: São as que provêm dos rendimentos gerados durante
o período financeiro. Ex: receitas patrimoniais, impostos e taxas, visto que
normalmente são pagos com os rendimentos dos compradores ou dos
contribuintes.
 Despesas Correntes: São aquelas que o Estado faz em bens consumíveis
durante o período financeiro ( ex: água, luz, vencimento dos seus
funcionários), ou que se vão traduzir na aquisição de bens consumíveis
( subsídios aos pobres ou bolsas de estudo).
 Receitas de Capital: São aquelas que provêm do aforro ou poupança. Por
exemplo: os empréstimos que os detentores de capital concedem ao
Estado com o dinheiro que poupam; ou o produto das vendas pelo Estado
de títulos de crédito privados (acções e obrigações), que os compradores,
via de regra, também pagam com as suas poupanças.
 Despesas de Capital: São aquelas que o Estado faz em bens duradouros
( estradas, pontes , despesas com edifícios públicos); que contribuem para
a formação de poupança (reembolso dos empréstimos contraídos); ou que
se traduzem na aquisição de bens de investimento (subsídios aos
agricultores para aquisição de maquinaria agrícola).

O Equilíbrio Orçamental com base no critério em analise:

RECEITAS CORRENTES DESPESAS CORRENTES


Receitas Tributárias = 5 Desp. Com Pessoal = 4
Imposto = 1 Desp. Com Material = 1
Taxas = 5 Desp. Com Serviços = 1
Contribuições = 5 Encargos = 1
Receitas Patrimoniais = 2 Transf. Correntes = 2
Receitas Serviços = 5 Desp. Diversas = 3
Receitas Correntes Diversas = 5
Total = 28 Total = 12

RECEITAS DE CAPITAL DESPESAS DE CAPITAL


Alienações = 1 Investimentos = 3
Financiamentos = 8 Financiamentos = 4
Transf. Capital = 1 Transf. Capital = 1
Total = 10 Total = 8
Total Geral = 38 Total Geral = 20

Superavit = 18

Aprecie o orçamento acima descrito do ponto de vista do equilíbrio orçamental e


justifique as suas afirmações:

OBS:

O Equilíbrio Orçamental com base no critério em analise, com base no critério do


orçamento corrente/de capital, estaremos perante uma situação de equilíbrio
orçamental, quando:

1.º Cenário: as receitas correntes forem suficientes para cobrir as despesas correntes; e
as receitas de capital forem suficientes para cobrir as despesas de capital;

2.º Cenário: as receitas correntes forem suficientes para cobrir as despesas correntes e o
défice do orçamento de capital;

3.º Cenário: as receitas de capital forem suficientes para cobrir as despesas de capital e o
défice do Orçamento Corrente.

Implicações da Cobertura do Superavit Corrente e De Capital

1ª - Quando o Estado recorre ao Superavit do orçamento corrente para financiar o Défice


do orçamento de capital, diz-se que está a INVESTIR, porque estará a aplicar rendimentos
(receitas correntes) em bens de investimento (despesas de capital);

2.ª Quando o Estado se socorre do Superavit do Orçamento de Capital para financiar o


Défice Corrente, estará a DESINVISTIR, porque recorre à receitas derivadas de poupança
para cobrir despesas em bens de consumo.

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