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Ministério dos Correios e Telecomunicações

Decreto-Executivo n.º 11/03


de 11 de Fevereiro

Havendo necessidade de regulamentar a estrutura e o funcionamento da


Direcção Nacional de Telecomunicações do Ministério dos Correios e
Telecomunicações,

Considerando o disposto no artigo 21° do respectivo estatuto orgânico aprovado


pelo Decreto-Lei n.º 2/98, de 16 de Janeiro;

Nos termos das disposições previstas no n.º 3 do artigo 1 14.° da Lei


Constitucional, determino:

Artigo 1.° — É aprovado o regulamento interno da Direcção Nacional de


Telecomunicações do Ministério dos Correios e Telecomunicações anexo ao presente
decreto executivo e que dele faz parte integrante.

Artigo 2.° — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do


presente diploma serão resolvidas por despacho do Ministro dos Correios e
Telecomunicações.

Artigo 3.° — Este decreto executivo entra imediatamente em vigor.

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Regulamento Interno da Direcção Nacional de Telecomunicações

CAPÍTULO 1
Natureza e Atribuições

Artigo 1.º
(Natureza)

1. A Direcção Nacional de Telecomunicações, adiante designada (DNT), é um órgão


executivo central do Ministério dos Correios e Telecomunicações a quem compete a
execução da política nacional de telecomunicações.

2. A Direcção Nacional de Telecomunicações, reger-se-á pelas disposições do


presente regulamento e por convenções internacionais específicas de quem o Governo
de Angola é parte signatária.

Artigo 2.°
(Atribuições)

Para além das atribuições estabelecidas nos termos do artigo 15.° do Decreto-Lei
n.° 2/98, de 16 de Janeiro, que aprova o estatuto orgânico do Ministério dos Correios e
Telecomunicações, compete ainda à Direcção Nacional de Telecomunicações o
seguinte;

1. No âmbito da política e estratégia nacional para o subsector das


telecomunicações, habilitar o Ministério no desenvolvimento das seguintes acções:

a) definição das linhas gerais da integração das diferentes redes e serviços que
compõem o sistema nacional de telecomunicações;

b) identificação e caracterização sob o ponto de vista tecnológico das áreas de


investimento público que viabilizem as metas preconizadas na política nacional
de telecomunicações;

c) elaborar estudos que contribuam para a definição de políticas que estabeleçam


as linhas gerais de abertura das diferentes áreas de serviços de
telecomunicações, no âmbito da política de liberalização;

d) com base no disposto na alínea anterior, o objectivo da política nacional de


telecomunicações é criar os requisitos para a definição de novas áreas de
licenciamento.

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2. No âmbito do exercício, tutelar sobre o desempenho dos serviços de
telecomunicações à nível nacional, habilitar o Ministério a desenvolver as seguintes
acções:

a) acompanhamento do desempenho da operadora incumbente no que se refere a


materialização da política nacional de telecomunicações;

b) determinar as metas e indicadores tecnológicos a serem contidos nos contratos-


programa com as empresas de telecomunicações de capital público;

c) de acordo com a alínea anterior, participar em parceria com o Gabinete de


Estudos, Planeamento, e Estatística na elaboração e discussão tio contrato-
programa;

d) emissão de pareceres sobre os planos e orçamentos das empresas de


telecomunicações de capital público, bem como sobre a sua execução;

e) emissão de pareceres sobre os projectos de expansão das redes e serviços das


empresas de telecomunicações de uso público;

f) exercício da tutela sobre a actividade de telecomunicações;

g) definição de metodologias para os levantamentos estatísticos das actividades e


serviços do sector.

3. Habilitar o Ministério a definir o quadro de harmonização e evolução do Sistema


Nacional de Telecomunicações:

a) conduzir e promover estudos de investigação científica e sobre migração


tecnológica no âmbito de desenvolvimento integral das telecomunicações;

b) execução de estudos que diagnostiquem o Sistema Nacional de


Telecomunicações de uso público disponível, o seu desenvolvimento e as
estratégias de implementação;

c) em parceria com o Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, elaborar


propostas para o plano de desenvolvimento integral do Sistema Nacional de
Telecomunicações, disponibilizando estudos sobre opções tecnológicas de
expansão das redes e serviços de telecomunicações;

d) conduzir estudos e definir metodologias para determinação c avaliação dos


indicadores de desempenho das operadoras de telecomunicações;

e) em consulta com o INACOM propor as balizas da política e estrutura tarifária dos


serviços de telecomunicações das empresas de capital público, enquanto
operadoras em regime de monopólio;

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f) análise de reflexo das diversas redes de telecomunicações que compõem o
Sistema Nacional de Telecomunicações sobre o desempenho da rede básica;

g) com base no disposto na alínea anterior e com a participação dos demais


órgãos e instituições do Sub-sector das Telecomunicações, elaborar estudos e
propostas de expansão do Sistema Nacional das Telecomunicações;

h) participar na definição das condições de abertura da rede básica à interconexão


e interoperacionalidade com as demais redes que compõe o Sistema Nacional
de Telecomunicações;

i) participar na elaboração da legislação necessária para o enquadramento legal da


actividade de telecomunicações;

j) desencadear acções de concertação necessária junto aos organismos oficiais c


empresariais possuidores de redes e serviços de telecomunicações,
proprietárias que tenham influência no desenvolvimento geral 'do Sistema.
Nacional de Telecomunicações e seu desempenho;

k) com base nos resultados da actividade disposta na alínea anterior, participar mi


articulação das necessidades de cobertura, harmonização e desenvolvimento do
sistema nacional de telecomunicações com vista ao suporte da radiodifusão
sonora e televisiva, dos serviços telemáticos, defesa nacional, segurança interna
e protecção civil.

CAPÍTULO II
Organização Geral

Artigo 3.°
(Estrutura)

A Direcção Nacional de Telecomunicações tem a seguinte estrutura:

a) Direcção;

b) Conselho de Direcção;

c) Conselho Técnico;

d) Departamento de Políticas e Supervisão;

e) Departamento de Pesquisa c Desenvolvimento;

f) Secretariado.

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Artigo 4.º
(Direcção)

1. A Direcção Nacional de Telecomunicações é dirigida por um director nacional, ao


qual compete:

a) praticar todos os actos necessários para integral cumprimento das atribuições


acometidas à Direcção Nacional de Telecomunicações;

b) representar a Direcção Nacional de Telecomunicações, em matéria das suas


atribuições, junto dos serviços e organismos da administração pública e de
outras entidades públicas e privadas;

c) orientar, coordenar e controlar a actividade da direcção;

d) velar pelo cumprimento do regulamento interno e exercer o poder disciplinar;

e) submeter à aprovação do Ministro dos Correios e Telecomunicações o plano


anual de actividade da Direcção Nacional de Telecomunicações;

f) submeter à aprovação do Ministro dos Correios e Telecomunicações, o relatório


anual de actividades da Direcção Nacional de Telecomunicações;

g) desempenhar as demais funções que por lei ou determinação superior lhe sejam
acometidas.

Artigo 5.º
(Conselho de Direcção)

1. O Conselho de Direcção é o órgão de apoio consultivo ao qual compete analisar e


dar parecer sobre os assuntos que determinem um correcto funcionamento da
direcção, constituindo suas aptidões:

a) emitir pareceres sobre matérias específicas da Direcção Nacional das


Telecomunicações;

b) apoiar o Director Nacional das Telecomunicações na definição dos planos de


trabalho de acordo com as atribuições da Direcção Nacional de
Telecomunicações;

c) aprovar os planos de investigação de acordo com as atribuições da Direcção


Nacional de Telecomunicações;

d) analisar os relatórios periódicos das estruturas integrantes.

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2. O Conselho de Direcção reúne-se trimestralmente e extraordinariamente sempre
que o director o convoque.

3. O conselho é presidido pelo Director Nacional de Telecomunicações e tem a


seguinte composição:

a) director;
b) chefes de departamento;
c) chefes de sucção.

4. Com o objectivo de reportarem perante o Conselho de Direcção o Director


Nacional de Telecomunicações poderá convidar técnicos da direcção.

Artigo 6.°
(Conselho Técnico)

1. O Conselho Técnico é um órgão de apoio consultivo do Director Nacional de


Telecomunicações com as seguintes atribuições:

a) definir e coordenar o trabalho de investigação de acordo com as atribuições da


Direcção Nacional de Telecomunicações;

b) dar parecer sobre os relatórios de investigação;

c) coordenar as acções de investigação da área das telecomunicações, tendo


corno instrumento principal a assinatura de convénio os protocolos com as
operadoras, órgão regular e instituições de formação do ramo, no domínio da
investigação.

2. O Conselho Técnico é presidido pelo Director Nacional das Telecomunicações e


tem a seguinte composição:

a) chefes de departamento;
b) técnicos superiores da Direcção Nacional das Telecomunicações;
c) com estatuto de convidados representantes das áreas de investigação, normas
e desenvolvimento, do órgão regulador, operadores e de formação da área das
telecomunicações;
d) de acordo com o disposto na alínea anterior o Director Nacional de
Telecomunicações poderá convidar representantes de outros organismos.

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Artigo 7.°
(Departamento de Políticas e Supervisão)

1. São as atribuições do Departamento de Políticas e Supervisão:

a) ocupar-se da generalidade da matéria relacionada com a definição de políticas


para área de telecomunicações;

b) ocupar-se dos objectivos estratégicos de implementação sob o ponto de vista


global do sector;

c) acompanhar a evolução dos indicadores de desempenho das empresas públicas


na área de telecomunicações;

d) acompanhar sob o ponto de vista técnico o cumprimento do contrato-programa


da operadora pública estatal;

e) executar as demais tarefas compatíveis com as funções e que sejam


acometidas pelo director nacional.

2. O Departamento de Políticas e Supervisão é constituído pelos seguintes órgãos:

a) Secção de Políticas e Estratégias;

b) Secção de Tutela e Supervisão à Actividade de Telecomunicações.

3. O Departamento de Políticas e Supervisão é dirigido por um chefe de


departamento e as secções mencionadas no n.° 2 do presente artigo são chefiadas por
chefes de secção.

Artigo 8.°
(Secção de Políticas e Estratégias)

Compete à Secção de Políticas e Estratégias

a) acompanhar a evolução dos serviços da área de telecomunicações a nível


nacional e internacional;

b) proceder estudos que conduzam a definição do enquadramento de novos


serviços no Sistema Nacional de Telecomunicações;

c) em coordenação com o INACOM participar em estudos sobre a necessidade de


licenciamento de serviços;

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d) de acordo com a alínea anterior realizar estudos para a definição do grau de
abertura das diferentes áreas de serviço face a liberalização;

e) em coordenação com o INACOM participar no estabelecimento de condições de


licenciamento;

f) supervisionar o faseamento e o processo de liberalização do sector.

Artigo 9.°
(Secção de Tutela e Supervisão à Actividade
de Telecomunicações)

Compete à Secção de Tutela e Supervisão à Actividade de Telecomunicações:

a) analisar os planos empresariais das empresas públicas de telecomunicações


sob o ponto de vista da sua contribuição ao cumprimento das metas globais para
o sub-sector das telecomunicações;

b) definir sob o ponto de vista técnico e de acordo com a política nacional das
telecomunicações o critério de elaboração dos contratos planos das empresas
públicas de telecomunicações;

c) em colaboração com o GEPE definir as metas de discussão do contrato-


programa das empresas públicas de telecomunicações;

d) analisar e dar parecer aos projectos de expansão e investimentos do operador


incumbente;

e) monitorar as empresas que desempenhem actividade de telecomunicações no


que se refere a expansão e desenvolvimento das infra-estruturas e os objectivos
políticos estudados para o sector;

f) analisar os levantamentos estatísticos sobre os indicadores de desempenho e


qualidade das operadoras de telecomunicações;

g) em colaboração com o INACOM efectuar análises sobre a política tarifária dos


serviços de telecomunicações;

h) preparar o trabalho de concertação com as empresas operadoras no domínio


das telecomunicações, com vista a garantir o cumprimento dos objectivos da
política de telecomunicações;

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i) analisar as decisões dos Conselhos de Administração das empresas operadoras
de capital público no domínio de telecomunicações e avaliar o seu
enquadramento face ao cumprimento dos objectivos da política nacional das
telecomunicações;

j) em colaboração com o Gabinete Jurídico acompanhar e actualizar o


enquadramento jurídico da área de telecomunicações;

k) enquadrar nos contratos-programa as obrigações de serviço universal definidos


na política nacional de telecomunicações e sua estratégia de implementação.

Artigo 10.°
(Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento)

1. São atribuições do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento:

a) ocupar-se na generalidade da matéria relacionada com as pesquisas que


permitam um desenvolvimento harmonioso do Sistema Nacional de
Telecomunicações, permitindo o seu enquadramento regional e global;

b) conduzir investigações que permitam criar, adoptar ou adaptar normas e


metodologias de ensaio e levantamento estatístico e controlo da actividade geral
da área das telecomunicações;

c) compete ainda ao departamento participar na elaboração de planos de


desenvolvimento da área de telecomunicações;

d) no desempenho das suas actividades racionalizar os recursos, convergindo as


potencialidades existentes ao nível das operadoras, órgão regulador e
instituições académicas do ramo, bem como nos trabalhos produzidos pelos
organismos especializados da UET;

e) além das tarefas específicas compete ao DPD executar as demais tarefas


compatíveis com as funções que lhe sejam acometidas pelo director nacional.

2. O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento é constituído pelos seguintes


órgãos:

a) Secção de Pesquisas e Normas;


b) Secção de Planificação e Desenvolvimento.

3. O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento é dirigido por um chefe de


departamento e as secções mencionadas no n.º 2 do presente artigo são chefiadas por
chefes de secção.

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Artigo 11.°
(Secção de Pesquisa e Normas)

Compete à Secção de Pesquisa e Normas:

a) elaborar estudos sobre as modalidades de funcionamento do acesso universal;

b) elaborar propostas de investimentos estratégicos;

c) de acordo com alínea anterior identificar as áreas deficitárias e desfavorecidas,


bem como definir as metodologias que permitam o financiamento do acesso
universal;

d) conduzir estudos que permitam diagnosticar o sistema nacional de


telecomunicações e o nível de suporte da rede básica face aos demais serviços
de telecomunicações;

e) conduzir estudos que definam ou actualizem a metodologia para a determinação


dos indicadores de desempenho e qualidade;

f) conduzir pesquisas que avaliem as tendências de desenvolvimento dos


diferentes serviços e seus reflexos sobre o sistema nacional de
telecomunicações;

g) conduzir estudos de investigação sobre variantes de migração tecnológica no


âmbito do desenvolvimento integral das telecomunicações;

h) conduzir estudos que permitam avaliar o grau de abertura e inter-


operacionalidade das redes que compõem o sistema nacional de
telecomunicações;

i) conduzir estudos que determinem as normas e tecnologias cujo suporte seja


obrigatório nas redes que compõem o sistema nacional de telecomunicações;

j) identificar os recursos tecnológicos apropriados às áreas específicas do país que


visem baixar o custo da linha e a incentivarem a penetração dos serviços em
áreas desfavorecidas;

k) conduzir estudos que facilitem o enquadramento de Angola rumo a sociedade de


informação (penetração telefónica, informática, televisiva, telefónica rural, etc.);

l) conduzir estudos sobre as modalidades de privatização de propriedades


públicas no domínio de telecomunicações.

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Artigo 12.º
(Secção de Planificação e Desenvolvimento)

Compete à Secção de Planificação e Desenvolvimento:

a) estabelecer as linhas gerais de desenvolvimento e integração regional no


domínio de telecomunicações;
b) identificar as áreas de investimentos públicos que viabilizem as metas
preconizadas na política nacional de telecomunicações ou estratégia de
implementação;
c) de acordo com a alínea anterior, elaborar estratégias globais da intervenção
directa do Estado e em investimentos no sector;
d) garantir o desenvolvimento do Sistema Nacional de Telecomunicações por
forma a que a sua infra-estrutura se torne num suporte eficaz para o
enquadramento de Angola na sociedade de informação;
e) elaborar planos de expansão e desenvolvimento do Sistema Nacional de
Telecomunicações com objectivo de garantir o aumento gradual e permanente
do nível de penetração das redes e serviços com diversidade e qualidade;
f) elaborar o levantamento estatístico das empresas públicas e privadas no domínio
de telecomunicações e efectuar análises dos indicadores relevantes ao
desenvolvimento de telecomunicações;
g) criar, manter e actualizar o banco de dados com informação e indicadores
relevantes para o domínio de telecomunicações;
h) incentivar a captação de investimentos, estabelecendo mecanismos de
coordenação entre financiadores, investidores e empresas nacionais,
disponibilizando aos planos globais de desenvolvimento.

Artigo I3.°
(Secretariado)

1. O Secretariado é o órgão de apoio instrumental da Direcção Nacional de


Telecomunicação que assegura o funcionamento administrativo da direcção e
competindo-lhe em especial:

a) executar as tarefas inerentes a recepção, classificação e arquivo dos


documentos da Direcção Nacional de Telecomunicações;

b) elaboração da efectividade dos funcionários da Direcção Nacional de


Telecomunicações;

c) elaboração de ofícios, notas e demais expediente;

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d) assegurar em colaboração com os serviços competentes da Secretaria Geral, os
procedimentos administrativos necessários ao recrutamento, provimento,
promoção, progressão na carreira, cessação de funções, assiduidade,
classificação de serviço e de formação profissional;

e) assegurar, no âmbito da Direcção Nacional de Telecomunicações e em


articulação com a Secretaria Geral os procedimentos necessários em matéria de
orçamento, contabilidade, património e aprovisionamento;

f) colaborar com a Secretaria Geral na recolha, selecção, tratamento e difusão de


informação necessária ao bom funcionamento dos serviços da Direcção
Nacional de telecomunicações, garantindo ainda a divulgação de normas c
directivas superiores de carácter geral;

g) manter a recepção e o acolhimento público nas instalações da Direcção


Nacional de Telecomunicações;

h) executar as demais tarefas compatíveis com as suas funções e que lhe sejam
acometidas pelo director nacional;

i) o Secretariado é dirigido por um oficial da carreira administrativa prevista no


quadro de pessoal.

CAPÍTULO IH
Quadro de Pessoal

Artigo 14.º
(Quadro de pessoal)

1. As carreiras, categorias e conteúdos funcionais do quadro de pessoal da Direcção


Nacional de Telecomunicações obedecem ao regime de carreiras em vigor, constando
em anexo ao presente regulamento, fazendo dele parte integrante.

2. As dotações correspondentes às carreiras e categorias ;entes ao número anterior


serão fixadas por despacho do Ministro dos Correios e Telecomunicações.

3. O pessoal de chefia da Direcção Nacional de Telecomunicações é nomeado pelo


Ministro dos Correios e Telecomunicações, sob proposta do director nacional, nos
termos da legislação em vigor.

4. A distribuição do restante pessoal será feita por despacho do director nacional


nos termos da legislação em vigor.

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Artigo 15.°
(Estrutura do quadro de pessoal)

O quadro da Direcção Nacional de Telecomunicações integra os seguintes grupos


de pessoal:

a) pessoal de direcção e chefia;


b) pessoal técnico superior;
c) pessoal técnico;
d) pessoal técnico médio;
e) pessoal administrativo.

CAPÍTULO IV
(Funcionamento)

Artigo 16.°
(Modo de funcionamento)

1. O funcionamento da Direcção Nacional de Telecomunicações assenta na


estrutura definida no presente diploma.

2. Sem prejuízo do estabelecido no número anterior, poderão ser criadas comissões


especializadas, no âmbito do Ministério, correspondentes às áreas funcionais da
actuação da Direcção Nacional de Telecomunicações.

3. As comissões referidas no número anterior serão constituídas por despacho do


Ministro dos Correios e Telecomunicações sob proposta do director nacional.

4. A Direcção Nacional de Telecomunicações obriga-se ainda aos princípios e aos


instrumentos a seguir descritos:

a) elaboração de um plano de actividade anual, com estabelecimento nos


objectivos a atingir e indicação dos recursos a empenhar;

b) elaboração do relatório de execução anual com avaliação qualitativa e sempre


que possível quantitativa dos resultados obtidos;

c) colaboração com todos os órgãos e serviços do Ministério e outros organismos


públicos e privados nas matérias próprias das suas atribuições.

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Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 15.º do regulamento interno que
antecede

Grupo de Pessoal Categoria/cargo N.º de Lugares


Director Nacional dos Correios ……………………………………………………… 1
Chefe de Departamento ……………………………………………………………… 2
Chefe de Secção ……………………………………………………………………… 4
Direcção e Chefia Primeiro Assessor …………………………………………………………………….. 1
Assessor ……………………………………………………………………………….. 1
Técnico Superior Principal …………………………………………………………… 1
Técnico Superior de 1.ª Classe ……………………………………………………... 1
Técnico Superior de 2.ª Classe ……………………………………………………... 3
Especialista Principal ………………………………………………………………… 1
Especialista de 1ª Classe ……………………………………………………………. 1
Especialista de 2ª Classe ……………………………………………………………. 1
Técnico
Técnico de 1.ª Classe ………………………………………………………………... 1
Técnico de 2.ª Classe ………………………………………………………………... 1
Técnico de 3.ª Classe ………………………………………………………………... 1
Técnico Médio Principal 1.ª Classe ………………………………………………… 1
Técnico Médio Principal 2.ª Classe ………………………………………………… 1
Técnico Médio Principal 3.ª Classe ………………………………………………… 2
Técnico Médio
Técnico Médio 1.ª Classe ……………………………………………………………. 2
Técnico Médio 2.ª Classe ……………………………………………………………. 2
Técnico Médio 3.ª Classe ……………………………………………………………. 3
3.º Oficial ………………..……………………………………………………………... 1
Aspirante ………………………………………………………………………………. 1
Administrativo
Escriturário-Dactilógrafo ……………………………………………………………... 2
Auxiliar administrativo Principal ……………………………………………………... 1

Organigrama

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