Manual ACAO10 T2

25/01/2021 SEI/MDR - 1792398 - Manual - Desenvolvimento Regional e Urbano
Boletim de Serviços Eletrônicos SEI em

20/03/2020
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
Programa 2217
Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano
Ação 10T2
Apoio a Projetos e Obras de Reabilitação e Urbanização Acessível em Áreas Urbanas
Ministro de Estado:
ROGÉRIO SIMONETTI MARINHO
Secretário-Execu vo:
CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO
Secretária Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano
ADRIANA MELO ALVES
Diretora do Departamento de Estruturação Regional e Urbana
SÔNIA FAUSTINO MENDES
Coordenadora-Geral de Análise de Projetos de Estruturação Regional e Urbana
CRISTIANA SCORZA GUIMARAENS
Coordenador-Geral de Instrumentos de Repasse e Financiamento
LAÉRCIO ANTÔNIO DO RIO SAGRILO
Coordenador-Geral de Obras e Aquisições
FRANCISCO SANCHES FARIA
Sumário
I. INTRODUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
2. LEGISLAÇÃO
3. DIRETRIZES E PRINCÍPIOS GERAIS
II. REQUISITOS DE ENQUADRAMENTO
4. MODALIDADES DE APOIO
5. COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO
6. PRODUTOS
III. SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROPOSTAS
7. QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS
8. ORIGEM DOS RECURSOS, CONTRAPARTIDA E LIMITES OPERACIONAIS
9. ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS
https://sei.mi.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2517699&infra_sistem… 1/8
I. INTRODUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
1.1. Este Manual tem como obje vo orientar estados, municípios e o Distrito Federal
(proponentes e contratados) na elaboração de projetos e execução de obras e serviços de reabilitação e
urbanização acessíveis.
1.2. Os proponentes encontrarão neste documento fundamentos técnicos da Ação 10T2, assim
como fundamentos legais e outras orientações necessárias à apresentação de Propostas de Trabalho no
SICONV.
2. LEGISLAÇÃO
2.1. É imprescindível a observação das seguintes leis e normas nas contratações com o
Ministério das Cidades:
2.1.1. Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 424/2016 que estabelece normas para execução
do estabelecido no Decreto nº 6.170/ 2007, que dispõe sobre as normas rela vas às transferências de
recursos da União mediante convênios e contratos de repasse;
2.1.2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) federal vigente;
2.1.3. Lei Orçamentária Anual (LOA) estadual, municipal ou distrital vigente;
2.1.4. Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal;
2.1.5. Decreto n° 6.170/2007: dispõe sobre as normas rela vas às transferências de recursos da
União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências;
2.1.6. Manual de Instruções para contratação e execução dos Programas e Ações do Ministério
do Desenvolvimento Regional – Procedimento Simplificado;
2.1.7. Lei n° 13.146/2015 Ins tui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência);
2.1.8. Demais normas aplicáveis ao tema.
3. LEGISLAÇÃO
3.1. A Ação 10T2 se pauta pelas seguintes diretrizes e princípios:
3.1.1. Incrementar a qualidade de áreas urbanas, garan ndo o cumprimento da função social da
cidade e da propriedade e o bem-estar de seus habitantes;
3.1.2. Valorizar, qualificar e integrar as áreas urbanas de uso público, criando uma rede de
espaços públicos acessíveis e de qualidade, em especial em áreas ocupadas por população de baixa renda
e em áreas subu lizadas e/ou degradadas;
3.1.3. Qualificar áreas estratégicas da cidade, em especial as áreas centrais, as áreas de expansão
urbana, os grandes vazios urbanos, e as áreas de influência de grandes empreendimentos nos setores
de energia, logís ca e mobilidade urbana;
3.1.4. Promover a ampliação do percentual de áreas verdes urbanas, privilegiando a u lização de
vegetação na va local e adotando soluções que aumentem a taxa de permeabilidade do solo;
3.1.5. Incorporar quesitos de acessibilidade nos espaços públicos, por meio de soluções técnicas
que observem os princípios do desenho universal e favoreçam os deslocamentos das pessoas a pé, em
modo não motorizado ou por transporte cole vo;
3.1.6. Compa bilizar o objeto da Ação 10T2 com: a) o Plano Diretor; b) o Código de Posturas; c) o
Código de Obras e de Edificações; d) os planos locais de habitação, saneamento, mobilidade urbana,
dentre outros; e) o Estatuto da Cidade (Lei n.º 10.257/01); f) a Polí ca Nacional de Mobilidade Urbana
(Lei n.º 12.587/12); g) demais leis e normas nacionais, regionais e locais acerca de edificações,
infraestrutura urbana, parcelamento, uso e ocupação do solo, proteção e preservação do meio ambiente
e do patrimônio cultural;
3.1.7. Promover o exercício dos direitos das pessoas com deficiência nos termos da Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Lei n.º 13.146/15); da Lei n.º 10.098/00; da Lei n.º 10.048/00; do Decreto n.º 5.296/04; da
NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos e das demais
normas vigentes;
3.1.8. Priorizar a u lização de mão de obra, técnicas constru vas e materiais compa veis às
caracterís cas locais, o reaproveitamento de materiais, racionalizando a execução e conservação das
construções, preservando a iden dade local;
3.1.9. Promover a sustentabilidade ambiental nas intervenções, por meio do uso preferencial de
energias limpas, de soluções técnicas que priorizem iluminação e ven lação naturais nos ambientes,
reúso de águas, arborização, permeabilidade do solo, entre outros;
3.1.10. Observar as disposições referentes à elaboração de custos con das no Decreto n.º
7.983/2013 e as orientações previstas na Portaria Interministerial n.º 424/2016, adotando como
referência custos menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e, no caso de obras e serviços rodoviários, a tabela do
Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (SICRO); e
3.1.11. Fomentar a implantação de tecnologia e comunicação para assegurar o desenvolvimento
urbano no âmbito Programa de Fortalecimento das Capacidades Governa vas Subnacionais, visando
o mizar a prestação dos diversos serviços públicos à população, garan ndo o desenvolvimento urbano
sustentável; o apoio a estratégias, programas, projetos, produtos e ações com soluções inteligentes
vinculadas a gestão urbana; e a capacitação de servidores e agentes municipais para conhecimento, uso e
operação dos sistemas tecnológicos u lizados.
II. REQUISITOS DE ENQUADRAMENTO
4. MODALIDADES DE APOIO
A Ação 10T2 será implementada por intermédio de 2 (duas) modalidades, que tem como
mecanismo de implantação o apoio à administração direta ou indireta de estados, do Distrito Federal e
de municípios, por meio da celebração de contratos de repasse e seleção após publicação de editais.
4.1. Modalidade 1 - Apoio à Elaboração de Projetos e Execução de Obras e Serviços de
Reabilitação e Urbanização Acessível em Áreas Urbanas.
4.1.1. Mecanismo de implementação: Apoio à administração direta ou indireta de estados, do
Distrito Federal e de municípios, por meio da celebração de contratos de repasse.
4.1.2. Finalidade: Apoio a estados, municípios e Distrito Federal para intervenções estruturantes,
na forma de projetos integrados, que promovam a melhoria de um perímetro urbano, previamente
definido. Visa elaboração de estudos, planos, projetos e execução de obras de implantação, ampliação,
restauração, reforma, retrofit ou adaptação de edi cios, espaços públicos e logradouros públicos, dentro
de um perímetro urbano definido.
4.1.3. São possíveis as seguintes contratações:
a) elaboração de projeto(s) urbanís co(s), básico(s) e/ou execu vo(s) com execução de
obra;
b) execução de obra(s).
4.1.4. Não é permi da a contratação de execução de obra sem projeto (básico ou execu vo). No
entanto, é permi do incluir a elaboração destes projetos na composição do inves mento para execução
de obras, limitado a 5% do valor total nos termos e limites do art. 21, §8º, da Portaria Interministerial
MP/MF/CGU nº 424/16.
4.1.5. Serviços admi dos: A modalidade prevê a elaboração de projetos específicos de
reabilitação ou expansão urbana, bem como a elaboração de projetos e a execução de obras de
implantação, ampliação, restauração, reforma e/ou adaptação de espaços e logradouros públicos
urbanos dentro de um perímetro urbano definido como:, praças, parques, feiras públicas, áreas de lazer,
calçadões, ciclovias integradas aos passeios, rotas acessíveis, estruturas para a prá ca de a vidades
sicas, cemitérios e demais lugares de convívio social.
4.1.6. É admi da a elaboração de projetos e execução de obras complementares de implantação,
ampliação, melhoria e/ou adaptação de infraestrutura urbana: redes de distribuição de água e esgoto,
drenagem pluvial (subterrânea ou superficial), resíduos sólidos, pavimentação, contenção de taludes,
iluminação pública, telefonia, enterramento de fiação elétrica e/ou telefônica, implantação de
cabeamento óp co ou redes de gás, reforma de áreas administra vas de equipamentos públicos entre
outras, desde que essenciais para a garan a da plena funcionalidade das ações propostas e sejam
respeitadas as vedações previstas na Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424/16 e na LDO vigente.
4.1.7. O apoio para execução de obras complementares será limitado a 40% do valor de repasse
do contrato. O apoio para elaboração de Projetos será restrito a 5% do valor da obra. Eventuais custos
excedentes deverão ser arcados com recursos do proponente, não devendo compor a contrapar da
mínima estabelecida pela LDO.
4.1.8. É obrigatório a execução de calçadas acessíveis em todo o perímetro da intervenção.
4.1.9. Não são admi dos nesta modalidade projetos e obras que envolvam:
a) Apenas pavimentação de pista de rolamento;
b) Apenas contenção de taludes;
c) Apenas iluminação pública;
d) Apenas enterramento de fiação;
e) Apenas redes de água e esgoto;
f) Apenas redes de gás;
g) Apenas aquisição de equipamentos eletromecânicos.
4.1.10. Não é permi do inves mento em edificações de órgãos da administração pública direta,
indireta e fundacional, tais como sedes de prefeituras e câmaras de vereadores, assim como de empresas
prestadoras de serviços públicos.
4.1.11. Os projetos básico e execu vo deverão prever especificações técnicas, custos, prazos e
estratégias para viabilização da execução da respec va obra.
4.1.12. As obras deverão estar de acordo com as legislações: urbanís ca, de uso e ocupação do
solo, ambiental e de proteção ao patrimônio cultural que porventura incidam sobre a área de
intervenção. Deverão também ser compa veis às caracterís cas regionais, locais, climá cas e culturais da
área e adotar soluções técnicas que eliminem barreiras arquitetônicas e urbanís cas, visando garan r a
acessibilidade, conforme a Lei Federal 10.098/2000, o Decreto 5.296/2004, a NBR 9050/2004, a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 13.146/2015 e outras relacionadas à acessibilidade.
4.2. Modalidade 2 – Apoio à implantação do Programa Fortalecimento das Capacidades
Governa vas Subnacionais: Modernização tecnológica para Planejamento Urbano.
4.2.1. Mecanismo de implementação (não contempla emendas parlamentares): Apoio à
administração direta ou indireta de estados, do Distrito Federal e de municípios, por meio da celebração
de contratos de repasse.
4.2.2. Finalidade: fomentar a implantação de tecnologia e comunicação para assegurar o
desenvolvimento urbano no âmbito do Programa Fortalecimento das Capacidades Governa vas
Subnacionais visando o mizar a prestação dos diversos serviços públicos à população, garan ndo o
desenvolvimento urbano sustentável; o apoio a estratégias, programas, projetos, produtos e ações com
soluções inteligentes vinculadas a gestão urbana; e a capacitação de servidores e agentes municipais para
conhecimento, uso e operação dos sistemas tecnológicos u lizados.
4.2.3. São possíveis as seguintes contratações:
a) elaboração de projeto(s) urbanís co(s), básico(s) e/ou execu vo(s);
b) execução de obra(s).
4.2.4. Não é permi da a contratação de execução de obra sem projeto (básico ou execu vo). No
entanto, é permi do incluir a elaboração destes projetos na composição do inves mento para execução
de obras, limitado a 5% do valor total nos termos e limites do art. 21, §8º, da Portaria Interministerial
MP/MF/CGU nº 424/16.
4.2.5. Serviços admi dos:
a) Geração de energia renovável: sistemas de automação predial, iluminação pública
inteligente, sistemas inteligentes e automa zados de distribuição de energia (smart
grids, eficiência energé ca), tarifação dinâmica de energia elétrica
b) Abastecimento de água: monitoramento de consumo de água (detecção de perdas e
furtos), irrigação inteligente, monitoramento da qualidade da água, programas de reuso
c) Infraestrutura para resiliência e segurança em espaços públicos: prevenção de crimes
e monitoramento (segurança predial, mapeamento de crime em tempo real, detecção
sonora de disparos de armas de fogo, sistemas avançados de vigilância e
reconhecimento facial, câmeras detectoras de calor, sistemas de registro de ocorrências
etc.), o mização das respostas a emergências (operações de campo, controle de
semáforos etc.), sistemas de alertas de emergência (ocorrência de eventos climá cos
extremos, aplica vos de alerta pessoais e domés cos, monitoramento de mul dões)
d) Telecomunicações e internet de alta velocidade: infraestrutura de dados e internet
(redes de fibra óp ca, roteadores públicos etc.)
e) Engajamento comunitário e par cipação social: plataformas integradas de
par cipação da comunidade, aplica vos
f) Desenvolvimento econômico e governo eletrônico: sistemas eletrônicos para pe ção,
licenciamento, emissão de alvarás, aprovação de projetos, cobrança de taxas, impostos,
tarifas, agendamento de procedimentos no sistema de saúde, matrículas no sistema
público de educação, plataformas abertas para disseminação de dados e informações
públicas, bases cadastrais, cadastro territorial mul finalitário
g) Monitoramento ambiental: sistemas de monitoramento de temperatura, emissão e
redução de gases, umidade rela va, precipitação
h) Capacitação: capacitação técnica de servidores e agentes municipais para
conhecimento dos sistemas inteligentes previstos nos itens anteriores, limitado a 3%
(três por cento) do valor financiado nesta modalidade.
Obs. 1: Serão atendidas propostas na modalidade descrita no item 4.2 através de seleção após
publicação de editais. Não será permi do o cadastramento de proposta nesta modalidade com
emendas parlamentares.
Obs. 2: É obrigatória a apresentação de um plano visando à capacitação de servidores e agentes
municipais para conhecimento, uso e operação dos sistemas de modernização tecnológica urbana.
Obs. 3: Os projetos devem atender aos requisitos e disposi vos estabelecidos nas normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) afetas ao assunto, quando exis rem, e preferir,
quando possível, o uso de produtos fabricados no Brasil.
Obs. 4: As obras e serviços propostos deverão apresentar plena funcionalidade , plano de viabilidade e
sustentabilidade após sua implantação e garan r o imediato bene cio à população. Quando a
implantação do empreendimento for prevista em etapas, deverá ser garan da a plena funcionalidade
para cada uma delas.
5. COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO
5.1. A composição do inves mento é o somatório das parcelas de custos necessários à
elaboração dos projetos e execução das obras.
5.2. A composição dos custos nos projetos e obras do Governo Federal deve seguir o Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e Sistema de Custos de Obras
Rodoviárias (SICRO).
5.3. Caso os serviços a serem orçados não estejam contemplados nas referidas tabelas de
custos, o Decreto n° 7.983/2013 prevê que poderão ser u lizados dados con dos em tabela de referência
formalmente aprovada por órgãos ou en dades da administração pública federal, em
publicações técnicas especializadas, em sistema específico ins tuído para o setor ou em pesquisa de
mercado.
5.4. É vedada a compra de equipamentos, mobiliários, veículos, bem como realizar qualquer
outra despesa não relacionada exclusivamente com as a vidades da modalidade implementada,
observado ainda o disposto no art. 38 da Portaria Interministerial CGU/MF/MP 424/2016 e na LDO
vigente.
5.5. Itens que podem compor o inves mento:
5.5.1. Diagnós cos e levantamento: Levantamento planial métrico, diagnós cos, estudos de
viabilidade, levantamentos e mapeamentos de risco de desastres naturais, sondagens, levantamentos
topográficos, ambientais, socioeconômicos, arquitetônicos, urbanís cos, paisagís cos, de elementos
ar s cos, arqueológicos, estruturais, geológicos, relatório fotográfico e outros serviços de caráter técnico
e intelectual.
5.5.2. Consultoria e Prestação de Serviços: Contratação de mão de obra especializada para
suporte ao alcance dos obje vos da proposta, ficando vedado o pagamento de qualquer espécie a
servidor que pertença aos quadros de órgãos ou en dades da administração pública federal, estadual,
municipal ou do Distrito Federal para a realização de consultorias para o próprio município, observado o
disposto no art. 38 da Portaria Interministerial CGU/MF/MP 424/2016 e na LDO vigente.
5.5.3. Elaboração de Projetos: Projetos de Canteiro de Obras, Projeto Arquitetônico, Projeto
Urbanís co, Projeto de Paisagismo, Projeto de Terraplanagem, Projeto de Fundações, Projeto Estrutural,
Projeto de Instalações Hidrossanitárias, Projeto de Instalações Elétricas e Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas, Projetos de Instalações Telefônicas e Cabeamento Estruturado, Projeto de
Instalações de Detecção e Alarme e de Combate a Incêndio, Projeto de Instalação de Transporte Ver cal,
Projeto de Paisagismo, Orçamento, Cronograma Físico-Financeiro e outros projetos complementares que
se mostrem necessários.
5.5.4. Execução de Obras: Pessoal (salários, encargos sociais, vale-transporte), materiais e
equipamentos (fornecimento, impostos), taxas (CAU, CREA, licenças), seguros, garan as, bene cios e
despesas indiretas, entre outros, os termos e limites do art. 38 da Portaria Interministerial MP/MF/CGU
nº 424/16.
5.5.5. Aquisição de Equipamentos: Equipamentos eletromecânicos (de transposição ver cal, por
exemplo) que integre o conjunto de intervenções com demonstração da viabilidade financeira de
operação e manutenção, admi ndo-se, no máximo, o uso de 30% (trinta por cento) do valor de repasse
do contrato.
5.5.6. Ações Educa vas: Planejamento e execução de a vidades educa vas no âmbito da
acessibilidade, do patrimônio cultural e ambiental relacionadas ao objeto proposto, incluindo produção
de material (fôlderes, car lhas). As ações educa vas deverão possuir abordagens diferentes para cada
po de público que se pretenda a ngir. Os custos necessários para esta ação devem ser contabilizados no
valor da contrapar da. Podem ser admi dos outros componentes, além daqueles discriminados neste
item 5.5, desde que devidamente jus ficados e previamente solicitados e aprovados pela Mandatária,
vedada qualquer outra despesa não relacionada exclusivamente com as a vidades inerentes à
modalidade implementada, observado ainda o disposto no art. 52 da Portaria Interministerial
CGU/MF/MP 424/2016 e na LDO vigente.
6. PRODUTOS
6.1. Elaboração de projeto(s) urbanís cos(s), básico(s) e/ou projeto(s) execu vo(s) - O
proponente deverá elaborar os produtos per nentes à estratégia adotada para a elaboração de projetos
de reabilitação e urbanização acessíveis, dentre os quais estão:
a) Diagnós cos, levantamentos, estudos de viabilidade, laudos técnicos, programa de
necessidades;
b) Memorial Descri vo;
c) Estudos preliminares de Arquitetura e/ou Urbanismo, conforme a
NBR13531/1995, a NBR 13532/1995, a NBR 9050/2015 e demais normas aplicáveis;
d) Projeto urbanís co, projeto básico e/ou projeto execu vo, conforme a lei 8666/93, a
NBR 13531/1995, a NBR 13532/1995, a NBR 9050/2015 e demais normas aplicáveis;
e) Orçamento e estratégias para viabilização da execução da obra; e
f) Maquetes eletrônicas, perspec vas.
6.2. Execução de obra(s) - O proponente deverá elaborar os produtos per nentes à estratégia
adotada para a elaboração de projeto(s) e execução de obra(s) de reabilitação e urbanização acessíveis,
dentre os quais estão:
a) As etapas da obra e respec vos bole ns de medição, de acordo com o po de
contratação;
b) A obra concluída;
c) Projetos Execu vos conforme o executado (”as built”).
III. SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO

DE PROPOSTAS
7. QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS
7.1. Poderão apresentar propostas à Secretaria de Desenvolvimento Regional e Urbano os
dirigentes máximos dos órgãos da Administração Direta ou Indireta dos estados, municípios e Distrito
Federal ou seus representantes legais.
7.2. É necessário que o proponente tenha legi midade para a execução do objeto da proposta
ou obtenha autorização do responsável legal pela área objeto da intervenção, quando for o caso.
7.3. O proponente é responsável pelas informações prestadas na proposta, sujeitando-se, no
caso de inexa dão das mesmas, à desclassificação e às sanções legais per nentes.
8. ORIGEM DOS RECURSOS, CONTRAPARTIDA E LIMITES OPERACIONAIS
8.1. Os recursos para execução das propostas serão provenientes das seguintes fontes:
a) Repasse: Orçamento Geral da União, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA)
vigente; e
b) Contrapar da: Orçamento do proponente.
8.2. A contrapar da, necessariamente financeira, fica definida na forma disposta na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente.
8.3. Os proponentes devem observar as orientações e os limites operacionais do Decreto n°
6.170/2007, da Portaria Interministerial 424/2016 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente.
8.4. Os contratos de repasse deverão apresentar um valor de repasse mínimo de R$
250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), no caso de objetos que contemplem a execução de obras
e/ou serviços de engenharia.
9. ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS
9.1. Para acessar os recursos, os Proponentes deverão habilitar-se através de:
a) Dotações nominalmente iden ficadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) vigente; ou
b) Par cipação em processo de seleção ins tuído por meio de chamamento público,
quando realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
9.2. O enquadramento e a avaliação das propostas ocorrerão por meio do Portal de Convênios
do Governo Federal – Plataforma Mais Brasil e considerarão a previsão e o limite orçamentário
existentes, a adequação da proposta aos obje vos gerais e específicos da Ação, o interesse recíproco na
execução do objeto e a capacidade do proponente de executar as a vidades propostas.
Documento assinado eletronicamente por Adriana Melo Alves, Secretária Nacional de

Desenvolvimento Regional e Urbano, em 19/03/2020, às 17:42, com fundamento no art. 6º, §1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site

https://sei.mi.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 informando o código verificador 1792398 e o
código CRC 8B77FE10.

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III. SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO

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