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O Prefeito Municipal de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina, Faço saber a todos os
habitantes deste Município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu promulgo a seguinte
Lei Complementar:
PARTE I
DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
VIII - a Cidade cultural que respeita os seus valores artísticos e as suas raízes culturais.
TÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL -
URBANO E RURAL
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS BÁSICOS
II - Programas Estratégicos;
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES
V - Código de Edificações;
VI - Código de Posturas.
CAPÍTULO III
DO MECANISMO DE GESTÃO PARTICIPATIVA
CAPÍTULO IV
DO MECANISMO DE INFORMAÇÃO
CAPÍTULO V
DO MECANISMO DE AVALIAÇÃO
TITULO III
DAS ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL
Art. 11 -A Estratégia de Estruturação Urbana e Rural tem como objetivos principais promover
a estruturação do espaço no município e a integração com os municípios vizinhos, através das
seguintes diretrizes:
que equipam o espaço público, tais como os de infra-estrutura aparente na paisagem urbana,
os de mobiliário urbano e os veículos de publicidade que compõem o espaço visual urbano e
rural, a serem regulados por lei específica.
CAPÍTULO III
DA ACESSIBILIDADE E DA MOBILIDADE
II - Redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais,
das necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;
III - Capacitação da malha viária, dos sistemas de transporte e dos sistemas operacionais
de tráfego;
CAPÍTULO IV
DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
CAPÍTULO V
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE
III - Patrimônio Natural - compreende os elementos naturais, ar, água, solo e subsolo,
fauna, flora, assim como as amostras significativas dos ecossistemas originais do sítio de Rio
Negrinho indispensáveis à manutenção da biodiversidade ou à proteção das espécies
ameaçadas de extinção, as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciais
da paisagem, que sejam de interesse proteger, preservar e conservar a fim de assegurar
novas condições de equilíbrio ambiental, essenciais à sadia qualidade de vida.
CAPÍTULO VI
DA PROMOÇÃO ECONÔMICA
CAPÍTULO VII
DA PRODUÇÃO DA CIDADE
III - Implementação de uma política de habitação social que integre e regule as forças
econômicas informais de acesso à terra e capacite o Município para a produção pública de
Habitação de Interesse Social;
Para efeito desta Lei considera-se Habitação de Interesse Social aquela habitação
Art. 26 -
destinada à população residente em núcleos de habitabilidade precária ou desprovida de
poder aquisitivo familiar suficiente para obtê-la no mercado imobiliário.
III - Programa de Incentivos à Habitação para baixa e média renda que, através de
parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, com a adoção de incentivos fiscais,
financiamentos especiais, dentre outros, busque a criação de procedimentos simplificados no
exame e aprovação de projetos de edificação e parcelamento do solo direcionados à
população de baixa e média renda.
CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO
CAPÍTULO IX
DAS DIRETRIZES ESPACIAIS BÁSICAS
Art. 30 -As diretrizes espaciais básicas das estratégias descritas nos capítulos anteriores
estão representadas no Anexo 9, parte integrante desta Lei.
TÍTULO IV
DO MODELO ESPACIAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DA ÁREA URBANA - ÁREA DE OCUPAÇÃO INTENSIVA E DA ÁREA RURAL - ÁREA DE
OCUPAÇÃO RAREFEITA
O território do Município de Rio Negrinho divide-se, por seu Modelo Espacial, em Área
Art. 32
Urbana - Área de Ocupação Intensiva, Área Rural - Área de Ocupação Rarefeita e Áreas
Especiais de Urbanização Específica - Áreas de transição entre os usos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 90/2015)
Seção I
Da área Urbana
Subseção I
Dos Elementos Estruturadores do Modelo Espacial da área Urbana
I - Centro Histórico;
II - Corredores de Centralidade;
§ 2º - Corredor de Centralidade é o espaço definido por até duas vias estruturais com o
objetivo de:
Subseção II
Das Macrozonas da área Urbana
Subseção III
Das Zonas e Corredores de Estruturação Urbana
Seção II
Da área Rural
Subseção I
Das áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural
a) Área de Proteção Ambiental: Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação
humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente
importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como
objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais;
b) Área de Relevante Interesse Ecológico: Área em geral de pequena extensão, com
pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que
abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas
naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a
§ 3º - As Áreas de Proteção Ambiental do Rio dos Bugres e da Represa Alto Rio Preto,
criadas, respectivamente pelas Leis nº 1093 e 1095, ambas de 17 de agosto de 1998, passam
a ter os seus limites compreendidos pelas áreas internas das poligonais definidos nesta lei
pelos Anexos 1.1 e 1.2d.
Subseção II
das Zonas de Produção Primária das Zonas Estruturadoras de Produção (Redação dada pela
Lei Complementar nº 179/2021)
I - revogado.
Seção III
Da área Especial de Urbanização Específica (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 90/2015)
III - Área Especial de Urbanização Específica III: AEUE III são corredores de ocupação
estratégica, que em razão das particularidades da área necessitam de plano de urbanização
específica, delimitados pelo mapa constante do Anexo 1a; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 90/2015)
Complementar nº 110/2016)
§ 4º Novas áreas Especiais de Urbanização Específica (AEUE) poderão ser criadas, por
proposta de lei, desde que assim exija o interesse público. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 90/2015)
§ 9º Em casos onde a destinação de área pública não atender aos percentuais mínimos
necessários, esta poderá ser compensada através de destinação de outra área em outro local
de interesse público, em pecúnia equivalente ou em pecúnia transformada na execução de
obras de infraestrutura, utilizando-se preferencialmente sempre da primeira opção. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 90/2015)
§ 9º Em casos onde a destinação de área pública não atender aos percentuais mínimos
necessários, esta poderá ser compensada através de destinação de outra área em outro local
de interesse público, em pecúnia equivalente ou em pecúnia transformada na execução de
obras de infraestrutura, utilizando-se preferencialmente sempre da primeira opção, exceto em
situações de REURB que seguirão parâmetros próprios definidos em lei eregulamentações
específicas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155/2019)
PARTE II
DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NO SOLO
TÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
CAPÍTULO I
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Parágrafo Único. O regime urbanístico pode ser definido ainda em face de projetos e
regimes especiais, bem como da aplicação do Solo Criado.
CAPÍTULO II
DO SOLO CRIADO
Art. 44 -O Solo Criado é a permissão onerosa do Poder Público ao empreendedor para fins
de edificação em Área de Ocupação Intensiva, utilizando-se de estoques construtivos
públicos, regulado por lei específica, observados os artigos 88 e 89 desta lei.
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO E INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS
§ 2º - O Município de Rio Negrinho deverá após a promulgação desta lei, rever a sua
legislação tributária no que concerne ao instrumento citado no § 1º deste artigo.
CAPÍTULO IV
DOS PROJETOS ESPECIAIS
O Projeto Especial é aquele que exige uma análise diferenciada, devendo observar
Art. 46 -
condicionantes específicas, em razão de interesse social.
§ 3º - São também Projetos Especiais, por solicitação dos interessados, com vistas ao
ajuste das normas vigentes:
VIII - impactos diretos e indiretos sobre a estrutura socioeconômica nas atividades não-
residenciais.
necessários para sustentar a vida urbana, como o sistema viário e as redes de água, esgoto,
drenagem, energia e telefone.
§ 5º - O regime volumétrico poderá ser alterado na hipótese dos incisos II e III, desde que
compatibilizado com o entorno urbano.
CAPÍTULO V
DO MONITORAMENTO DA DENSIFICAÇÃO
CAPÍTULO VI
DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E DAS ÁREAS ESPECIAIS
Parágrafo Único. O Município estabelecerá, regulado por lei específica, disposição para
as redes aéreas e subterrâneas, no sentido de organizar a ocupação do espaço aéreo e do
subsolo dos logradouros, pelos diversos equipamentos de infra-estrutura urbana,
Áreas Especiais são aquelas que exigem regime urbanístico específico, condicionado
Art. 56 -
às suas peculiaridades no que se refere às características locacionais, forma de ocupação do
solo e valores ambientais, classificando-se em:
§ 1º - Nas Áreas Especiais, até a definição do regime urbanístico próprio, por lei
específica, será concedido licenciamento para parcelamento do solo, uso e edificação, através
de Projetos Especiais, resguardadas as condições ambientais desejáveis, não podendo
acarretar prejuízo aos valores ambientais intrínsecos que determinaram a instituição da Área
Especial de que se trata.
Seção I
Das áreas Especiais de Interesse Institucional
Art. 57 - As Áreas Especiais de Interesse Institucional são aquelas onde estão implantados
equipamentos urbanos ou que são objeto de projetos governamentais e que, por suas
características, não são passíveis de enquadramento no regime urbanístico estabelecido na
Parte II e nos Anexos desta Lei.
§ 1º - Para efeito desta Lei, ficam criadas as Áreas Especiais de Interesse Institucional do
Centro Cívico, do Aeroporto, do Aterro Sanitário e do Aterro Industrial definido nesta lei pelos
Anexos 1.1 e 1.3.
§ 2º - Para efeito desta Lei, ficam criadas as Áreas Especiais de Interesse Institucional de
Tratamento de Efluentes Líquidos Doméstico, cujas localizações ficam atreladas ao(s)
projeto(s) de esgotamento sanitário do município, as quais serão acrescidas em zoneamento
após início de operação.
Seção II
Das áreas Especiais de Interesse Urbanístico
I - Áreas Especiais de Interesse Social e de Interesse Específico; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 155/2019)
Subseção I
das áreas Especiais de Interesse Social das áreas Especiais de Interesse Social e de
Interesse Específico (Redação dada pela Lei Complementar nº 155/2019)
Art. 59 -As Áreas Especiais de Interesse Social são porções do território municipal, com
destinação específica e normas próprias de uso e ocupação do solo, delimitadas pelo Poder
Executivo através de Legislação Específica, com a finalidade de promover a recuperação
urbanística, regularização fundiária de assentamentos irregulares ou clandestinos já
existentes, produção e manutenção de Habitações de Interesse Social - HIS, compreendendo
as seguintes situações: (Regulamentado pela Lei Complementar nº 64/2011)
§ 4º As Áreas Especiais de Interesse Social II são áreas vazias instituídas por legislação
específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155/2019)
§ 6º - As Áreas Especiais de Interesse Social II são áreas vazias instituídas por legislação
específica com descrição da localização e situação fundiária e regulamentadas por Decreto
Municipal que descreverá seu Plano de Urbanização, enfatizando a descrição de seu
perímetro, uso a que se destina, os índices urbanísticos a serem adotados, infraestrutura
projetada e programas sociais vinculados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)
(Revogado pela Lei Complementar nº 155/2019)
Subseção II
Das áreas Especiais Urbanas de Ocupação Prioritária
Art. 61 -As Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Prioritária - são os locais da Área de
Ocupação Intensiva identificados como imóveis urbanos destinados à ocupação prioritária,
visando à adequação de seu aproveitamento potencial.
Subseção III
Das áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária
Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária - são locais cuja ocupação
Art. 62 -
poderá acarretar, temporariamente, comprometimento dos equipamentos urbanos e
comunitários, ou locais que apresentem condições ambientais impróprias à ocupação em
determinado momento.
Art. 63 A alteração dos limites das Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária far-
se-á progressivamente, mediante lei específica ou complementar, em função dos avanços dos
parcelamentos do solo realizados em glebas contíguas na área urbana de ocupação
prioritária.
Subseção IV
Das áreas Especiais de Revitalização
I - os setores urbanos que, pelo seu significativo patrimônio ambiental ou pela sua
relevância para a cidade, devam ter tratamento diferenciado a fim de valorizar suas
peculiaridades, características e inter-relações;
Seção III
Das áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural
Subseção I
Das áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural
Art 67 -A abordagem das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural ocorrerá em três
níveis, a partir da abrangência espacial e de suas peculiaridades:
III - Unidades de Interesse Ambiental - são elementos pontuais e naturais, que possuem
valor significativo passível de ações de preservação.
§ 1º - A critério do município, poderão ser instituídas por lei, Áreas Especiais de Interesse
do Ambiente Natural com definição de limites e regime urbanístico próprios.
II - embargo da obra;
III - obrigação de reparar os danos que houver causado, restaurar o que houver
danificado e reconstituir o que houver alterado ou desfigurado;
I - Proteção Integral;
II - Uso Sustentável.
§ 1º - A Proteção Integral aplicar-se-á nas áreas que, pelas suas condições fisiográficas,
geológicas, hidrológicas, botânicas e climatológicas, formem um ecossistema de importância
no ambiente natural.
Seção IV
Das áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural
III - Unidades de Interesse Cultural - são elementos pontuais e culturais que possuem
valor significativo passível de ações de preservação.
§ 1º - A critério do município, por lei, poderão ser instituídas tais Áreas de Interesse de
Proteção do Ambiente Cultural com definição de limites e regime urbanístico próprios.
Art. 73 -
II - embargo da obra;
III - obrigação de reparar os danos que houver causado, restaurar o que houver
danificado e reconstituir o que houver alterado ou desfigurado;
§ 3º - A identificação das áreas e dos bens que constituem Patrimônio Cultural será
objeto de estudos específicos baseados no Inventário do Patrimônio Cultural, observados o
valor histórico, a excepcionalidade, os valores de representatividade, de referência,
arquitetônico, simbólico, práticas culturais, tradições e heranças, levando ainda em
consideração as relações físicas e culturais com o entorno e a necessidade de manutenção
de ambientação peculiar.
§ 5º - Com vistas à preservação das áreas e bens que constituem o Patrimônio Cultural,
aplicam-se normas específicas para licenciamento de veículos de publicidade.
PARTE III
DO PLANO REGULADOR
TÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DO REGIME URBANÍSTICO
§ 6º - Ressalvado o disposto no parágrafo único do art 99, as áreas atingidas por traçado
do Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural serão identificadas nos
projetos como áreas não edificáveis.
CAPÍTULO I
DO REGIME DAS ATIVIDADES
Parágrafo Único. O porte é definido pelo somatório das áreas computáveis das
economias no imóvel e será considerado por matrícula no Registro Imobiliário.
I - atividades inócuas;
V - atividades especiais.
§ 1º - Atividade inócua é aquela que não causa incômodo e nem impacto significativo ao
ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana.
§ 4º - Atividades especiais são aquelas que, por suas características excepcionais, terão
sua localização submetida à análise do Conselho da Cidade.
§ 4º Atividades especiais são aquelas que, por suas características excepcionais, terão
sua localização e análise submetida à análise do Conselho da Cidade. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 90/2015)
a) Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem prévia licença da Prefeitura, a
ser avalizado pela fiscalização municipal.
b) Os eventos realizados ou não em vias e logradouros públicos, que gerem
concentração de pessoas por um período superior a 4 horas, deverão disponibilizar sanitários
públicos em número suficiente, em função do número de pessoas e do local previsto para a
realização do evento, com aprovação da Vigilância Sanitária Municipal, de acordo com as leis
cabíveis.
c) Após utilizar o local, o responsável deverá efetuar a limpeza do local quanto a
resíduos sólidos e a remoção dos sanitários químicos, quando couber, devendo manter o
asseio, a segurança e a salubridade ambientais do local no qual se encontravam instalados.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 90/2015)
Art. 81 - As atividades e os prédios regulares, até o início da vigência desta Lei, são
considerados conformes ou desconformes, nos termos das normas de uso e ocupação do
solo, e seu enquadramento será feito pelo Conselho da Cidade, nos termos estabelecidos nas
planilhas do Anexo 4.5.
III - no meio ambiente: quando se verificar situação crítica com relação à poluição
ambiental.
Seção I
lote, agrupadas horizontalmente, com casas geminadas ou isoladas, com frente e acesso
independente a cada unidade por via particular privativa interna ou acesso independente a
cada unidade por rua pública.
R4.2 - Condomínio composto por grupo de edifícios.
Art. 82-B A definição das áreas livres de uso comum nas subcategorias do uso residencial fica
a critério do proprietário e responsável técnico pelo projeto, sendo obrigatória acima de 6
unidades habitacionais nas subcategorias R2.2, R3.1, R3.2, R4.1 e R4.2.
Nos casos de as unidades privativas tiverem acesso a via pública, não será haverá
obrigatoriedade de área comum.
§ 1º A área livre de uso comum, quando devida, compreenderá no mínimo 20% do total
da área útil do imóvel, sendo subdividida em área ecológica, área de recreação e lazer e vias
de circulação de veículos e pedestres.
§ 4º A área ecológica será de, no mínimo, 10% (dez por cento) da área total destinada ao
uso comum;
§ 5º Área de recreação e lazer nas sub-categorias R3.1, R3.2 e R4.2: 5% (dez por cento)
da área total adensável;
§ 6º Área de recreação de lazer nas sub-categorias R2.2 e R4.1: 10% (dez por cento) da
área total destinada ao uso comum; nos casos de as unidades privativas terem acesso a via
pública, não será haverá obrigatoriedade de área comum.
A definição das áreas livres de uso comum nos condomínios industriais fica a critério
Art. 82-C
do empreendedor e responsável técnico, sendo isentos de área ecológica e de recreação e
lazer.
Art. 82-DFica estipulada em 1,20m a largura mínima da faixa livre nos passeios internos dos
conjuntos habitacionais ou condomínios, sendo obrigatório o passeio apenas no lado contíguo
às edificações.
Art. 82-EFica estipulada em 4,00m a largura mínima das vias de sentido único e manobra,
internas dos conjuntos habitacionais ou condomínios.
Fica estipulada em 5,00m a largura mínima das vias de sentido duplo internas, dos
Art. 82-F
conjuntos habitacionais ou condomínios.
Art. 82-GQuando o recuo frontal comportar a vaga de garagem, o mesmo deverá ter 5
metros ou mais de recuo frontal.
Nas subcategorias R2.1, R2.2 e R4.1 a fração de terreno privativo ocupada pela
Art. 82-I
unidade habitacional deverá ter, no mínimo, 5 metros de largura e 125,00m² de área mínima.
Art. 82-N Considera-se área útil a área total do imóvel passível de ocupação.
Art. Considera-se área adensável a área cujo uso seja a atividade principal,
82-O
descontadas as áreas não adensáveis. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 172/2020)
CAPÍTULO II
DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
II - Solo Criado;
IV - Regime Volumétrico;
V - Recuos de Ajardinamento;
VI - Garagens e Estacionamentos;
§ 2º - Área líquida de terreno é a área não atingida por traçado do Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural.
II - de lazer coletivo, tais como parque infantil, salão de jogos e salão de festa;
III - de apoio, tais como área para depósito de lixo, casas de máquinas e de bombas,
caixas d´água, centrais de ar condicionado levantadas no plano da cobertura e helipontos;
§ 2º - O somatório das áreas referidas no § 1º não poderá exceder a 50% (cinqüenta por
cento) da área computável no Coeficiente de Aproveitamento de Lote.
Art. 87 - A Quota Ideal mínima de terreno por economia estabelece a fração mínima de
terreno por economia edificada, nos termos do Anexo 5, constituindo o instrumento de
controle urbanístico da densidade no lote ou gleba.
§ 2º - Não se aplica a Quota Ideal mínima de terreno por economia quando se tratar de
apenas 02 (duas) economias no imóvel.
§ 3º - Para efeito deste artigo, entende-se como economia, apenas as edificações de uso
residencial.
O Solo Criado será aplicado nas seguintes zonas da área urbana: ZEU-UPR, ZEU-
Art. 88
UPP crh, ZEU-UPP srh, CEU-CSDA, CEU-CSD na, CEU-CSD NA cre, CEU-UPP srh, CEU-
UPP crh, devendo atender aos limites máximos previstos no Anexo 5. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 78/2013)
Art. 90 -O regime volumétrico das edificações é o conjunto das especificações que definem
os limites de ocupação, a altura e os recuos que a edificação deve respeitar.
II - Quanto à altura:
a) a Referência de Nível (RN) é definida em qualquer ponto do terreno natural (fig. 02);
b) a distância vertical entre a Referencia de nível (RN) e o Perfil Natural do Terreno
(PNT)não poderá, em qualquer ponto do terreno, ser superior a 4,00 m (quatro metros);
c) a altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2,00 m (dois metros) para
definição do ponto máximo da platibanda e 3,00 m (três metros) para telhado (fig. 03);
c) a altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2,00 metros para a definição
do ponto máximo da platibanda e 3,00 metros para o telhado ou com altura superior para
atendimento à legislação de segurança e preventivo de incêndios; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 78/2013)
d) a altura máxima do embasamento poderá ser acrescida em 2,00 m (dois metros) para
1 .recuo frontal mínimo de 5 (cinco) metros, sendo que o projeto deve demonstrar
vedação de acesso na respectiva fachada;
4. o recuo lateral mínimo de 12 (doze) metros poderá ocorrer entre dois ou mais galpões
existentes no imóvel, garantindo assim o recuo mínimo de 4 (quatro) metros lateral com outro
imóvel e fundos do mesmo;
Parágrafo Único. A Taxa de Ocupação poderá ser aumentada para até 75% (setenta e
cinco por cento) quando se tratar de lotes menores de 300m2 (trezentos metros quadrados).
Art. 94 -
Art. 94 -Quanto aos recuos para ajardinamento, o projeto da edificação deve observar as
seguintes regras de aplicação:
§ 2º - Lotes na Área Rural que tiverem profundidade inferior a 50m (cinqüenta metros),
poderão ter seu recuo para ajardinamento (RA) no limite de 6m (seis metros), mediante a
seguinte equação:
III - nos terrenos que possuam um aclive mínimo de 2,0m (dois metros) em toda a testada
em relação ao passeio, medido numa faixa de 4,0m (quatro metros) paralela ao alinhamento, a
edificação com cobertura na forma de terraço com peitoril, com pé direito máximo de 2,60m
(dois metros e sessenta centímetros) e altura máxima de 4,0m (quatro metros) (fig. 07);
V - toldos, acessos cobertos, marquises, beirais e abas, reguladas por lei específica;
VII - medidores de luz e água junto às divisas laterais do terreno, conforme normas das
companhias de energia elétrica e água respectivamente;
X - vedações nos alinhamentos ou nas divisas laterais, desde que utilizados elementos
construtivos onde predominem os espaços vazios;
XI - muros laterais com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) em relação ao Perfil
Natural Terreno (PNT);
Parágrafo Único. Na hipótese do inciso III, fica proibida qualquer projeção sobre o
logradouro público e, nos casos de passeio em desnível fica garantido o disposto no inciso II.
Parágrafo Único. Na hipótese de áreas não vinculadas a obras prioritárias, cujos imóveis
sejam totalmente atingidos ou considerados não-edificáveis, a aprovação e o licenciamento de
projetos observará a limitação de regime urbanístico mínimo, correspondente à Taxa de
Ocupação de 25% (vinte e cinco por cento) e altura de 6,00m (seis metros), observado o
grupamento de atividades respectivo.
Art. 100 -Mediante Projeto Especial, visando à qualificação dos espaços urbanos, o Conselho
da Cidade poderá definir normas específicas aos recuos para ajardinamento, as quais
substituirão as normas gerais.
Art. 102 - A previsão de vagas para guarda de veículos, estabelecida no Anexo 8 poderá ser
atendida em outro local, distante no máximo 150,0m (cento e cinqüenta metros) da edificação,
conforme regulamentação específica que garanta a vinculação entre as duas edificações.
CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO E DO REMEMBRAMENTO DO SOLO
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que sejam
previamente saneados;
III - em terrenos ou parcelas de terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta
por cento), salvo viabilidade comprovada por projeto especial;
VII - em áreas onde a poluição ambiental impeça condições sanitárias, salvo se houver
correções de acordo com as normas oficiais;
VIII - em imóveis dos quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacordo com
padrões estabelecidos em lei;
Art. 111 - As áreas de destinação pública observarão o disposto nos Anexos 7.1 e 7.2.
§ 2º - Os lotes referidos no parágrafo anterior poderão ser localizados fora dos limites da
área do parcelamento do solo, desde que mantida a correspondência de valores monetários
de avaliação, realizada pela Comissão Municipal de Avaliação. (Regulamentado pelo Decreto
nº 9786/2008)
Seção I
Do Loteamento
A destinação de área pública, em loteamento, não poderá ser inferior a 35% (trinta e
Art. 116 -
cinco por cento) do total da gleba passível de parcelamento, nem superior a 50% (cinqüenta
por cento), salvo acréscimo no limite máximo por proposta do loteador.
Art. 118 -O licenciamento das obras de urbanização deve ser requerido no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, a contar da data de seu registro imobiliário, sendo que a conclusão
destas deverá observar o prazo máximo de 05 (cinco) anos.
Parágrafo Único. O prazo de execução referido neste artigo poderá ser prorrogado, desde
que o pedido de prorrogação se dê na sua vigência, tantas vezes quantas forem necessárias,
em função de interesse público e a critério do Conselho da Cidade.
Art. 119 -A execução das obras de urbanização será objeto de garantia por parte do loteador,
segundo as modalidades previstas em regulamentação - garantia hipotecária, caução em
dinheiro, em títulos da dívida pública, fiança bancária ou seguro-garantia, em valor equivalente
ao custo das obras -, aceitas pelos órgãos técnicos municipais, salvo na garantia hipotecária,
a qual deverá ser, no mínimo, equivalente a 60% (sessenta por cento) da área dos lotes.
§ 1º - A garantia poderá ser liberada a medida em que forem entregues as obras, desde
que não desfigure a efetiva garantia para o restante das obras.
§ 4º - A garantia hipotecária poderá ser prestada sob a forma de segunda hipoteca nas
seguintes condições:
I - o valor do bem oferecido para segunda hipoteca deve ser superior ao da dívida
garantida pela primeira hipoteca;
Art. 120 -Verificando que o loteamento não se acha licenciado ou foi executado em
desacordo com os projetos aprovados, o Município notificará o loteador.
Art. 121 -No parcelamento do imóvel em lotes destinados prioritariamente ao uso industrial,
permitir-se-á, a critério do Conselho da Cidade, testadas e áreas superiores às estabelecidas
no Anexo 7.2.
Seção II
Do Desmembramento
área com Registro ou Matrícula individual no Cartório do Registro de Imóveis. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 179/2021)
Parágrafo Único. Do Desmembramento poderão resultar lotes com testada e/ou áreas
inferiores aos padrões estabelecidos, desde que:
I - o lote original tenha sofrido parcelamento anterior a data de aprovação desta lei,
originando no máximo 02 (dois) lotes, sendo que um deles deve atender aos padrões
estabelecidos no Anexo 7.2;
II - um dos lotes originais remembrados não atenda a tais padrões;
III - o remembramento e posterior parcelamento forme lotes com dimensões mais
próximas aos padrões vigentes.
Parágrafo Único - Do Desmembramento poderão resultar lotes com testada e/ou áreas
inferiores aos padrões estabelecidos, desde que:
II - um dos lotes originais remembrados não atenda a tais padrões; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 102/2016)
Art. 124 -As áreas de destinação pública, a critério do Conselho da Cidade, poderão ser
convertidas em moeda corrente nacional, cujo valor será destinado à aquisição de outras
áreas para implantação de equipamentos públicos comunitários, sendo que a forma de
pagamento será objeto de regulamentação através de decreto do Poder Executivo.
Seção III
Do Remembramento
Parágrafo único. Do Remembramento não poderá resultar lotes com testada e/ou áreas
superiores aos previstos no Anexo 7.2, ressalvado o disposto no art. 112.
Seção IV
Da Edificação no Parcelamento do Solo
Art. 128 -Salvo disposição em contrário, somente será admitida a edificação em imóveis
registrados no Registro Imobiliário.
§ 1º - Não estão sujeitos aos limites estabelecidos nesta Lei os imóveis localizados em
áreas onde a rede viária existente ou projetada, a necessidade de preservação cultural ou a
proteção do ambiente natural desaconselharem a abertura de novas vias, a critério do
Conselho da Cidade, desde que observado o disposto no art. 109.
II - a instituição de condomínio por unidades autônomas, na forma do art. 8º, alínea "a",
da Lei Federal nº 4.591/1964, aplicando-se os dispositivos de controle da edificação sobre a
área total do imóvel.
Anexo 7.3 e art. 109, respectivamente, devendo ser destinada à área mínima de 20% (vinte
por cento) da gleba como área livre de uso comum, a qual, em caso de transformação em
loteamento, com fins de ocupação urbana, integrará a área de destinação pública;
Seção V
DO CONDOMÍNIO DE LOTES
Art. 132-A Para os fins do estabelecido neste Capítulo, considera-se condomínio de lotes o
empreendimento imobiliário urbano que apresenta as seguintes características, observados o
art. 1.358-A do Código Civil, o art. 2º, § 7º e o art. 4º, § 4º da Lei nº 6.766/79:
a) Perímetro fechado;
b) Acesso restrito;
c) Relações entre os proprietários reguladas pelas disposições da Lei nº 4.591, de 16
dezembro de 1964, e pelo Código Civil;
d) Propriedade conjunta, não podendo ter sua área formalmente subdividida;
e) Divisão do imóvel em unidades autônomas e área de uso comum;
f) Infraestrutura básica, os equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais,
iluminação pública, redes ou estações de tratamento de esgoto sanitário e abastecimento de
água potável, de energia elétrica pública e domiciliar e as vias de circulação pavimentadas ou
não;
g) Lote privativo, constituído sob a forma de unidade imobiliária integrante de condomínio
de lotes, com a fração ideal composta de área privativa e área comum, cujas dimensões
estejam de acordo com os limites e parâmetros estabelecidos nesta Lei Complementar e seus
anexos;
h) Área de uso comum: 20% do total da área útil nos condomínios de lotes de uso
residencial, sendo subdividida em área ecológica, área de recreação e lazer e vias de
circulação de veículos e pedestres. Nos condomínios de lotes de uso exclusivamente
industrial, a área de uso comum fica a critério do empreendedor e responsável técnico.
i) Área ecológica, áreas de uso comum com objetivo de preservação da fauna e da flora,
possíveis de serem utilizadas como bosques, pomar, horta e/ou jardins, priorizando manter a
vegetação nativa e permitindo a construção de estruturas de apoio a estes fins;
Art. 132-BA disciplina dos condomínios de lotes no território do Município de Rio Negrinho tem
por objetivos:
exclusivamente industrial.
i) Na área rural são vedados todos os tipos de condomínio de lotes.
Art. 132-G O condomínio de lotes deverá atender aos seguintes requisitos urbanísticos:
Art. 132-HAs unidades autônomas dos condomínios de lotes corresponderão a frações ideais
da área total do terreno, respectivas a cada unidade habitacional.
Art. 132-I Fica vedado o condomínio de lotes, além do disposto no art. 132-D:
a) Que não estiver de acordo com zoneamento previsto nesta Lei Complementar,
especialmente com os objetivos da zona onde se localizará o empreendimento;
b) Se não forem observados os parâmetros urbanísticos previstos no Anexo 7.4.
Art. 132-K As áreas de uso comum compreendem o mínimo de 20% do total da área útil,
sendo subdividida em área ecológica, área de recreação e lazer e vias de circulação de
veículos e pedestres.
Art. 132-L Nas áreas de uso comum do condomínio serão exigidos no mínimo:
a) área ecológica: 10% (dez por cento) da área total destinada ao uso comum;
b) área de recreação de lazer: 10% (dez por cento) da área total destinada ao uso
comum;
c) Depósito para coleta de lixo com dimensões mínimas de 0,30x0,30 metros por unidade
habitacional até o limite de 9,00 m² (nove metros quadrados);
d) Acesso externo ao condomínio ao leitor de energia elétrica, hidrômetros e depósito de
lixo para coleta, conforme normas das concessionárias;
e) Área de manobra na parte externa ao condomínio para atendimento do serviço público
de coleta de lixo.
NO CONDOMÍNIO DE LOTES
arrimo;
e) Bolsões para manobras veiculares ao final das vias internas.
a) No mínimo 5,00m (cinco metros) de pista e 1,20m de faixa livre (um metro e vinte
centímetros) no passeio.
b) Existindo unidades privativas dos dois lados da via, deverão ser previstos passeios em
ambos os lados da via privativa.
c) Nos casos em que houver faixa de serviços no passeio, deverá ser adicionado uma
faixa de no mínimo 80 cm, observando as normas de acessibilidade.
d) Em vias internas sem saída, será necessário balão de retorno com diâmetro mínimo de
10 metros;
Seção V
Da Regularização Fundiária (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2016)
(revogado Pela Lei Complementar nº 155/2019)
PARTE IV
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO
TÍTULO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL - URBANO E
RURAL
TÍTULO II
DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA E DAS ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES
Art. 138 - Para dar suporte à decisão técnico-administrativa serão criadas Comissões
Técnicas vinculadas à estrutura do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental -
Urbano e Rural, com características diferenciadas segundo seu objeto:
Parágrafo Único. Qualquer deliberação das Comissões de que trata o inciso I admite
recurso pelo empreendedor ao Conselho da Cidade.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DA CIDADE
(Vide Regimento Interno - Decreto nº 9602/2008)
VII - zelar pela integração de políticas setoriais que tenham relação com o
desenvolvimento ambiental urbano e rural do Município;
IX - aprovar Projetos Especiais, bem como indicar alterações que entender necessárias;
XIII - aprovar os planos de aplicação dos recursos do Solo Criado destinados para o
desenvolvimento urbano, prioritariamente à política habitacional.
Art. 140 - O Conselho da Cidade será presidido pelo titular da Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio Ambiente, ou outro órgão que vier substituí-la, e constituído por 12
(doze) membros titulares indicados entre os membros do executivo Municipal e da sociedade
civil organizada e seus respectivos suplentes, todos nomeados por decreto do Executivo
Municipal, a saber:
§ 1º - O mandato dos membros do Conselho será de 02 anos com término a cada dia 31
de dezembro do ano subseqüente ao da sua nomeação, podendo ser reconduzido por mais
um mandato.
II - Secretaria Executiva;
PARTE V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 142 -Salvo disposição em contrário, serão examinados, de acordo com a legislação
vigorante à época de sua protocolização, os processos administrativos de projeto de
edificação e licenciamento de construção, respeitando o prazo para o início das obras, bem
como o projeto de parcelamento do solo e das suas edificações aprovadas.
Art. 143 -Fica definido o prazo máximo de 01 ano após a vigência desta Lei para a
elaboração de programas, planos, projetos e regulamentações definidas nesta Lei.
Serão objeto de Lei, com o aval do Conselho da Cidade, as matérias que tratem de:
Art. 144 -
(Redação dada Lei Complementar nº 49/2009)
VIII - instituição de Áreas Especiais de Interesse Social I e II, bem como definição do
regime urbanístico, nos termos do art. 59, para Áreas Especiais de Interesse Social I, II e III;
X - alterações dos limites das Áreas Especiais de Interesse Cultural conforme § 1º do art.
72;
Art. 146 - Serão objeto de Resolução do Conselho da Cidade as matérias que versem sobre:
IV - conceituação de atividades;
Art. 148 -
II - delimitar a(s) área(s) para aplicação de operações consorciadas, conforme art. 32,33
e 34, todos da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
Parágrafo Único. Sempre que ocorrer a edição de nova norma das espécies acima
relacionadas, haverá a publicação da mesma, na íntegra, em jornal de divulgação oficial do
município, sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo.
Parágrafo único. A primeira publicação de que trata o "caput" deste artigo ocorrerá no
prazo de até 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, sendo que, posteriormente, será
promovida e publicada, anualmente, a consolidação das alterações subseqüentes.
ABEL SCHROEDER
Prefeito Municipal
OSMAIR BAIL
Secretário de Administração e Recursos Humanos
PEDRO LATOCHESKI
Secretário de Ações Governamentais e Serviços Públicos
NELSON BOGO
Secretário da Família e Desenvolvimento Comunitário
ALCIDES GROHSKOPF
Secretário de Agricultura
ADEMIR HUBNER
Secretário de Indústria, Comércio e Turismo
GELÁSIO SEHNEM
Secretário de Infra-Estrutura
RUBENS MUHLBAUER
Secretário de Planejamento e Meio Ambiente