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Atenciosamente
Prefeitura de Araquari
........
Fica subordinada a esta Lei Complementar toda e qualquer ação e omissão praticada
Art. 4º
por agentes públicos e privados que tenham relação com a elaboração, aprovação, revisão
e cumprimento de normas que impactem no desenvolvimento e expansão urbanos.
I - planos setoriais;
VI - empreendimentos imobiliários;
IX - sistema viário;
CAPÍTULO II
DAS DIRETRIZES E OBJETIVOS GERAIS
Esta Lei Complementar terá o objetivo geral de garantir o acesso a uma cidade
Art. 8º
sustentável, desenvolvendo e integrando a ocupação e uso do solo com as áreas verdes,
ampliando e reestruturando o sistema viário para além dos eixos rodoviários das Rodovias
BR-101 e BR-280, de forma a:
I - conformar policentralidades;
TÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Para atingir o objetivo geral referido no art. 8º, o Poder Executivo Municipal deverá
Art. 9º
executar as Estratégias previstas neste Título.
CAPÍTULO II
DA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO
III - fiscalizar a preservação dos recursos naturais para impedir a degradação ambiental;
XI - ampliar a arborização de ruas, criando faixas verdes que conectem praças, parques ou
áreas verdes;
CAPÍTULO III
DA ESTRATÉGIA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA
Art. 14. Para atingir os objetivos da Estratégia de Estruturação Urbana, o Município deverá:
CAPÍTULO IV
DA ESTRATÉGIA DE MOBILIDADE URBANA
Art. 16. Para atingir o objetivo da Estratégia de Mobilidade Urbana, o Município deverá:
I - ampliar e reestruturar o sistema viário para além dos eixos rodoviários da BR-101 e BR-
280, reduzindo o conflito entre o trânsito local e o de passagem nas rodovias;
Seção I
DO SISTEMA VIÁRIO
Art. 17. O
Sistema Viário abrange, os projetos e as obras de implantação da malha viária,
inclusive das ciclovias e calçadas, com vistas à fluidez e segurança no trânsito e com o
objetivo de:
VIII - implantação de pontes, túneis e passarelas para pedestres, para suprimir as barreiras
naturais e construídas;
XII - implantação de marginais ao longo das vias expressas BR 101 e BR 280 para separar o
trânsito local do trânsito de passagem.
Parágrafo único. As ações referidas no caput deverão ser realizadas observando-se o Plano
de Mobilidade Urbana do município e demais diretrizes viárias nele contidas.
CAPÍTULO V
DA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
CAPÍTULO VI
DA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO SOCIAL
Art. 22. Para atingir os objetivos da Estratégia de Promoção Social, o Município deverá:
TÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DA CIDADE
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Ficam incorporados ao ordenamento urbanístico municipal os instrumentos
Art. 23.
previstos no art. 4º do Estatuto da Cidade, e regulados neste Título.
Art. 24. Os
instrumentos regulados neste Título vinculam-se aos objetivos gerais e às
estratégias previstos nesta Lei Complementar, e deverão ser aplicados para:
V - promover:
Art. 25. A
aplicação dos instrumentos será promovida de forma isolada ou combinada, e
restrita à área urbana do Município.
Art. 27. O
Poder Executivo Municipal somente aplicará o parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios quando possibilitado pelo Zoneamento, e na forma estabelecida
por lei municipal específica.
Parágrafo único. A lei específica referida no caput deverá ser apreciada pelo Conselho
Municipal da Cidade antes de seu envio ao Poder Legislativo, e deverá conter no mínimo:
II - a localização do imóvel, que deverá ser feita com base no seu registro junto ao cartório
competente ou no Zoneamento previsto nesta Lei Complementar;
V - a possibilidade de sanção por meio do IPTU progressivo no tempo, na forma desta Lei
Complementar.
São considerados imóveis não edificados os lotes e glebas com área superior a
Art. 28.
240m² (duzentos e quarenta metros quadrados), e com índice de aproveitamento utilizado
igual a 0 (zero).
Parágrafo único. O estabelecido no caput se estende aos lotes com área inferior a 240m²
(duzentos e quarenta metros quadrados), quando:
II - somados a outros lotes contíguos do mesmo proprietário que perfaçam área superior a
240m2 (duzentos e quarenta metros quadrados).
São considerados imóveis subutilizados os lotes e glebas com área superior a 240m2
Art. 29.
(duzentos e quarenta metros quadrados) que apresentem índice de aproveitamento
inferior ao mínimo definido para a zona em que se situe.
Art. 30. Ficam excluídos das categorias de não edificados ou subutilizados os imóveis que:
I - abriguem atividades que não necessitem de edificação para suas finalidades, com
exceção de estacionamentos;
III - forem tombados ou que tenham processo de tombamento aberto pelo órgão
competente de qualquer ente federativo, ou ainda cujo potencial construtivo tenha sido
transferido;
Art. 32. O
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios não poderá ser aplicado no
caso de imóvel desocupado em virtude de litígio judicial ou resultantes de pendências
administrativas.
CAPÍTULO III
DO IMPOSTO TERRITORIAL E PREDIAL URBANO PROGRESSIVO NO TEMPO
Art. 35. O valor da alíquota a ser aplicado será fixado na lei específica referida no art. 25.
Art. 36. A
alíquota a ser aplicada a cada ano será igual ao dobro do valor da alíquota do ano
anterior, não podendo ultrapassar o limite máximo de 15% (quinze por cento).
Parágrafo único. Será mantida a alíquota de 15% (quinze por cento) a partir do ano em que
o valor calculado venha a ultrapassar o limite estabelecido no caput.
Art. 41. O
IPTU progressivo no tempo somente poderá ser aplicado como instrumento
indutor do cumprimento da função social da propriedade, ficando vedada a sua aplicação
para fins arrecadatórios.
CAPÍTULO IV
DA DESAPROPRIAÇÃO MEDIANTE PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
Art. 44. Os
títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até 10 (dez) anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.
Art. 45. O
valor real da indenização referido no caput será estabelecido com base no
disposto no § 2º do art. 8º do Estatuto da Cidade.
Art. 48. Os
recursos auferidos com a eventual alienação do imóvel deverão ser destinados
ao fundo municipal instituído para financiar a política de desenvolvimento urbano local.
CAPÍTULO V
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 49. O
proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície de seu
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada
no cartório de registro de imóveis.
Art. 50. O
direito de superfície consiste no direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço
aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a
legislação ambiental e urbanística.
Art. 51. O
superficiário responderá pelos encargos e tributos a que se refere o § 3º do art. 21
do Estatuto da Cidade.
Art. 52. Os
casos relacionados com transferência do direito de superfície a terceiros, morte
do superficiário e extinção do direito de superfície serão regulamentados com base no
disposto nos §§ 4º e 5º do art. 21, no art. 22, no art. 23 e no art. 24, todos do Estatuto da
Cidade.
CAPÍTULO VI
DAS OUTORGAS ONEROSAS DO DIREITO DE CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO
Art. 54. A
aplicação da outorga onerosa do direito de construir e da outorga onerosa de
alteração de uso incidirá somente nas áreas indicadas no Zoneamento constante nesta Lei
Complementar, sob pena de nulidade. (revogado)
A aplicação da outorga onerosa do direito de construir e da outorga onerosa de
Art. 54.
alteração de uso incidirá somente nos Zoneamento constantes nesta Lei Complementar,
sob pena de nulidade. (nova redação)
Art. 55. A
aplicação da outorga onerosa do direito de construir deverá ter por justificativa
um ou mais dos fundamentos a seguir:
Art. 56. A
aplicação da outorga onerosa de alteração de uso deverá ter por justificativa um
ou mais dos fundamentos a seguir:
Art. 57. Os
recursos auferidos com as outorgas onerosas do direito de construir e de
alteração de uso serão aplicados para atender a planos, programas ou projetos
relacionados com: (revogado
I - regularização fundiária;
Parágrafo único. A lei complementar específica referida no caput deverá ser apreciada
pelo Conselho Municipal da Cidade antes de seu envio ao Poder Legislativo, e deverá
conter:
I - em seus considerandos:
IV - a contrapartida do beneficiário;
Art. 59. A
contrapartida financeira obtida será convertida em Certificado de Potencial
Construtivo, a ser emitido pelo Poder Executivo Municipal com base na lei específica
referida no art. 58.
CAPÍTULO VII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 60. A
transferência do direito de construir é instrumento a ser aplicado quando imóvel
urbano público ou privado for considerado necessário, pelo Poder Executivo Municipal,
para as seguintes finalidades:
Art. 61. A
aplicação da transferência do direito de construir ocorrerá mediante a autorização
ao proprietário de exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito
de construir previsto nesta Lei Complementar para a zona onde se localiza o imóvel.
Art. 63. A
autorização para aplicação da transferência do direito de construir será feita por
lei municipal específica, elaborada com base nas disposições deste Capítulo, e que deverá
conter, no mínimo:
I - para o imóvel doado ao Município para fins de habitação de interesse social, que esteja
localizado em Zonas Especiais de Interesse Social;
CAPÍTULO VIII
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 67. O
valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será
estabelecido conforme o disposto no § 2º do art. 46 do Estatuto da Cidade.
CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
I - regularização fundiária;
Lei municipal específica delimitará as áreas que serão necessárias para a aplicação
Art. 70.
do direito de preferência sobre os imóveis de interesse da municipalidade, sendo condição
indispensável para a sua aprovação:
a) a descrição do imóvel sobre os quais incidirá o direito de preferência, que deverá ser
feita com base, especialmente, no seu registro junto ao cartório competente;
b) indicação do registro do imóvel junto ao cartório competente;
c) as disposições relativas a prazos de vigência do instrumento, observado o disposto nos
§§ 1º e 2º do art. 25 do Estatuto da Cidade.
Art. 71. O
proprietário que tenha a intenção de vender imóvel passível de aplicação do
instrumento do direito de preferência ficará obrigado a notificar o Poder Executivo
Municipal para que este manifeste, num prazo máximo de 30 (trinta) dias, o interesse em
comprá-lo.
CAPÍTULO X
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
a) regularização fundiária;
b) Habitação de Interesse Social;
c) regularização edilícia;
Art. 75. Cada operação urbana consorciada será aprovada por lei municipal específica.
Art. 76. A
definição de área, referida no inciso I do art. 33 do Estatuto da Cidade, deverá ser
feita por meio da delimitação de seu perímetro.
Art. 78. A
forma de controle, referida no inciso VII do art. 33 do Estatuto da Cidade, não
poderá contrariar o disposto no art. 74.
CAPÍTULO XI
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Art. 80. O
Estudo de Impacto de Vizinhança, ou EIV, é instrumento de subsídio à tomada de
decisão nos processos de concessões de licenças ou autorizações a empreendimentos,
atividades, e intervenções urbanísticas, públicas ou privadas, no âmbito do Município, que
na sua instalação, construção, operação, reforma, ampliação, funcionamento ou
regularização causem impactos à população e ao entorno.
Parágrafo único. A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental requerido
nos termos da legislação ambiental, nem os demais licenciamentos de competência
municipal.
I - loteamentos com geração igual ou superior a quinhentos (500) lotes por gleba
parcelada;
e) uso de prestação de serviços educacionais, com área edificável igual ou superior a cinco
mil metros quadrados (5.000 m²), excluída da área edificável a área destinada a ginásios
poliesportivos;
f) uso por organizações religiosas de qualquer natureza, de caráter associativo, cultural,
esportivo ou de lazer, com área edificável igual ou superior a cinco mil metros quadrados
(5.000 m2);
g) empreendimento relacionado à coleta, tratamento e disposição de resíduos líquidos
e/ou sólidos de qualquer natureza;
h) estabelecimentos prisionais ou similares com área superior a setecentos e cinqüenta
metros quadrados (750,00 m²);
i) cemitérios, crematórios e necrotérios;
j) estações e terminais dos sistemas de transportes.
§ 1º O EIV será exigido para aprovação de projetos de ampliação sempre que a área de
ampliação for maior do que 30% da área de projeto que se enquadre em quaisquer das
disposições ou metragens exigidas por este artigo. (revogado)
Comentário SEPLAN: Este artigo tem como objetivo subordinar ao EIV as ampliações de 30%,
isolada ou cumulativamente, da área de projeto exigível, assim como as áreas existentes
caso o empreendimento não tenha se submetido ao EIV, regulamentando a abordagem do
EIV da ampliação caso a mesma seja complementar a uma área existente já submetida.
Ambas situações estavam omissas nesta Lei Complementar.
§ 2º O EIV também será exigido para aprovação de projetos ou ampliações mesmo que a
área a ser ampliada seja menor do que 30%, quando o projeto existente, aprovado após a
entrada em vigor desta Lei Complementar, acrescido da área de ampliação, passar a se
enquadrar nas metragens estabelecidas em qualquer das disposições deste artigo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021) (revogado)
§ 2º O EIV também será exigido para aprovação de projetos ou ampliações mesmo que a
área a ser ampliada seja menor do que 30%, quando o projeto existente acrescido da área
de ampliação, passar a se enquadrar nas metragens estabelecidas em qualquer das
disposições deste artigo. (nova redação)
Comentário SEPLAN: Os dois artigos pretendem enquadrar ao EIV as ampliações de 30%, dos
empreendimentos que já tenham ou não sido submetidos ao EIV e também obras
empresariais/institucionais, anteriores e posteriores a esta Lei Complementar, que ao se
expandirem em áreas inferiores a 30% do que for elegível, venham a formar áreas
subordinadas ao EIV, visando uma mitigação em conformidade com a legislação atualizada.
Desta forma, o enquadramento ficou mais abrangente e devidamente esclarecido naqueles
pontos que geravam dúvidas devido as informações do texto da Lei complementar serem
insuficientes. Do modo como o Artigo foi originalmente redigido, as construções anteriores
a 2019 se estiverem licenciadas podem obter a dispensa do EIV toda vez que suas ampliações
forem inferiores a 30% por não haver previsão expressa da cumulatividade de área para
estes casos.
Nas renovações das licenças ou autorizações, poderá ser exigida a atualização do EIV
Art. 83
no todo ou em parte, por meio de complementação ou suplementação. (Revogado pela
Lei Complementar nº 323/2021)
Art. 84. Os
requisitos para a realização do EIV serão aprovados por lei específica e
disponibilizados pelo órgão competente do Poder Executivo Municipal, por meio de Termo
de Referência. (revogado)
Art. 84. Os
requisitos para a realização do EIV são auto regulamentados por esta Lei
complementar, ficando facultado ao órgão competente do Poder Executivo Municipal
disponibilizar Termo de Referência mediante requerimento do interessado. ( nova
redação)
Comentário SEPLAN: Como o EIV foi regulamentado na própria Lei do PD, não se faz mais
necessário a aprovação de Lei municipal específica, devendo então ser esclarecido e
definido a forma de obtenção do Termo de Referência em caso de necessidade.
§ 1º Além das questões referidas nos incisos I a VII do art. 37 do Estatuto da Cidade, o
Termo de Referência referido no caput deverá especificar os seguintes aspectos a serem
estudados:
I - geomorfologia;
II - consumo de água e de energia elétrica, bem como geração de resíduos sólidos, líquidos
e efluentes de esgotos e de drenagem de águas pluviais;
III - sistema de circulação e transportes, considerando:
a) acessibilidade;
b) estacionamento;
c) carga e descarga;
d) embarque e desembarque;
e) poluição sonora, atmosférica e hídrica.
IV - riscos ambientais;
Art. 85. O empreendedor custeará o EIV, ficando o Poder Executivo Municipal responsável
pela análise técnica e aprovação do estudo.
Para auxiliar nos processos de tomadas de decisão referidos no inciso II do art. 81, o
Art. 86.
EIV deverá:
Art. 87. O
EIV terá sua aprovação condicionada a decisões favoráveis emitidas pelos órgãos
competentes do Poder Executivo Municipal, consultado o Conselho da Cidade de Araquari,
devendo considerar as manifestações e deliberações em audiências públicas na
comunidade afetada pelo empreendimento ou atividade. (revogado)
Art. 87. O
EIV terá sua aprovação condicionada a decisões favoráveis emitidas pelos órgãos
competentes do Poder Executivo Municipal, consultado o Conselho da Cidade de Araquari,
devendo considerar no que for pertinente nas manifestações e deliberações em
audiência(s) pública(s) e também quando estas forem realizada(s) na comunidade afetada
pelo empreendimento ou atividade. (nova redação)
Comentário SEPLAN: Da forma como está a redação, as audiências públicas só devem ser
realizadas nas comunidades onde os empreendimentos estarão sendo feitos, o que até
poderia acontecer eventualmente, mas não tem sentido ser a única opção. Portanto, ficaria
mais adequado condicionar no que for pertinente as deliberações havidas em qualquer
modalidade de audiência pública, inclusive também quando realizada na comunidade
afetada pelo empreendimento, mas sem a vinculação exclusiva como pretendeu
originalmente o legislador.
IV - ao final de cada audiência pública será lavrada uma ata sucinta; (revogado)
IV - ao final de cada audiência pública será lavrada uma ata sucinta, lida e assinada por
todos presentes; (nova redação)
V - serão anexadas à ata todos os documentos escritos e assinados que forem entregues
ao presidente da mesa da audiência pública;
Art. 88. O
Poder Executivo Municipal poderá determinar e o Conselho Municipal da Cidade
sugerir que o empreendedor custeie e providencie medidas de natureza mitigatória,
corretiva e compensatória para aprovação do empreendimento ou atividade, visando à
execução de melhorias, especialmente:
Art. 89. Os
casos relacionados com o EIV não abarcados nesta Lei Complementar serão
previstos em Lei específica, e os omissos decididos pelo órgão responsável do Poder
Executivo. (revogado)
Comentário SEPLAN: Os casos não abarcados são os casos omissos, portanto, como os casos
omissos poderão ser decididos pelo órgão responsável se para serem deliberados teriam que
ser previstos em lei especifica (ficou sem sentido decidir-se subjetivamente algo que a
própria lei definiu como sendo sujeito a regulamentação)
Art. 89. Os
casos omissos relacionados com o EIV não abrangidos nesta Lei complementar
serão decididos pelo órgão responsável do Poder Executivo. (nova redação)
CAPÍTULO XII
DOS INSTRUMENTOS PARA A POLÍTICA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Art. 90. A
Política de Regularização Fundiária compreende o conjunto de medidas jurídicas,
urbanísticas, ambientais e sociais que têm por objetivo a regularização de assentamentos
irregulares e a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia,
o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado.
Art. 91. Os
projetos de regularização fundiária serão aplicados em qualquer porção da área
urbana do Município, e poderão ocorrer em uma das duas seguintes modalidades:
I - do sistema viário;
II - da infraestrutura básica;
TÍTULO IV
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 96. O
ordenamento territorial se estrutura a partir das delimitações das áreas urbanas e
rural, do zoneamento, da disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo,
previstos nesta Lei Complementar.
CAPÍTULO II
DAS DELIMITAÇÕES DAS ÁREAS URBANAS E RURAL
Art. 97. As
áreas urbanas e rural serão delimitadas a partir da definição dos traçados do
perímetro urbano.
§ 4º A extensão do perímetro urbano de que trata o Parágrafo Terceiro deste Artigo poderá
atingir a profundidade de até 240 (duzentos e quarenta) metros lineares e acima desta
profundidade, mediante anuência do órgão de planejamento. (redação acrescida)
Art. 98. A
área rural corresponde a toda área não definida como integrante do perímetro
urbano e caracteriza-se pela existência de uso e ocupação destinados à agricultura,
pecuária, silvicultura e toda atividade ligada ao turismo rural e ecológico.
Art. 99. As
delimitações referidas neste Capítulo orientarão o zoneamento previsto nesta Lei
Complementar.
CAPÍTULO III
DO ZONEAMENTO
Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 100. O
Zoneamento consiste no procedimento de divisão e organização do território
municipal em unidades territoriais, denominadas macrozonas e zonas.
I - a Macrozona Rural;
II - a Macrozona Urbana.
Parágrafo único. As zonas também poderão ser denominadas Corredores, conforme o art.
121 e o Anexo 03.
Art. 103. As macrozonas e as zonas estão delimitadas nos mapas dos Anexos 02 e 03.
§ 1º Nas situações abrangidas pelo Parágrafo 3° e 4° do Art. 97 desta Lei complementar, fica
também admitida a extensão do(s) zoneamento(s) incidente(s) sobre a fração urbana da
gleba objetivando-se um melhor aproveitamento das matrículas imobiliárias em
conformidade com as propostas dos anteprojetos arquitetônicos e urbanísticos dos
empreendimentos, os quais ficam sujeitos a análise prévia e anuência do órgão de
planejamento. (redação acrescida)
Seção II
DA MACROZONA RURAL
I - baixa densidade;
II - ocupação dispersa;
III - existência de formações florestais do Bioma Mata Atlântica com vegetação primária e
vegetação secundária em estágio médio e avançado de regeneração;
VII - a zona de proteção do aeródromo, considerando que todas as áreas atingidas pela
mesma deverão ter anuência do órgão competente, conforme legislação específica e
decreto regulamentador;
I – conter a expansão urbana nas áreas interiores de uso pleno e amortecer a expansão
urbana nas áreas de transição no entorno imediato; (nova redação)
Comentário SEPLAN: A redação deve ajustar-se aos conceitos atualizados das áreas rurais,
com a introdução também do seu papel de zona de transição e amortecimento nos limites
da cidade.
V - preservar os mananciais;
Art. 110. São características da Zona Rural de Interesse Específico Aeroportuário (ZRIEA):
I - baixa densidade;
II - ocupação dispersa;
I - reservar área contígua a área urbana destinada a futura expansão urbana para fins
previamente definidos;
a) incentivar a ocupação residencial com índices intermediários entre área urbana e rural;
b) estimular as atividades comerciais, industriais e de serviços, relacionadas à tecnologia,
incentivando a formação de um polo tecnologico na região;
c) minimizar os impactos da existencia simultanea entre atividades residenciais
tradicionais e atividades econômicas de maior porte;
d) preservar a paisagem natural, os recursos hídricos e a biodiversidade;
I - existência de manguezais;
II - existência de restinga.
Seção III
DA MACROZONA URBANA
Comentário SEPLAN: A densidade das zonas não é somente baixa, mas principalmente
média.
Art. 123. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Interesse Cultural (ZIC):
Art. 125. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Interesse Cultural
(ZIC):
V - direito de superfície;
Art. 127. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Diversidade Urbana I (ZDU-
I):
II - a Praia;
Art. 129. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Diversidade Urbana I
(ZDU-I):
V - direito de superfície;
Art. 131. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Diversidade Urbana II (ZDU-
II):
Art. 133. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Diversidade Urbana II
(ZDU-II):
V - direito de superfície;
V - sistema viário descontínuo, que gera dependência da via principal (BR 280);
IV - a Rodovia BR-280;
V - a Ferrovia;
Art. 137. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Diversidade Urbana III
(ZDU-III):
V - direito de superfície;
I - a linha férrea;
II - a Rodovia BR-280;
IV - o manguezal.
Art. 141. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Diversidade Urbana IV
(ZDU-IV):
I - parcelamento, edificação ou utilização compulsória;
V - direito de superfície;
V - sistema viário descontínuo, que gera dependência de sua via principal, a Rodovia SC-
A280A.
Art. 145. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Diversidade Urbana V
(ZDU-V):
V - direito de superfície;
Art. 147. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Interesse Turístico (ZIT):
III - propiciar a geração de trabalho e renda por meio de atividades turísticas e culturais;
Art. 149. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Interesse Turístico
(ZIT):
II - direito de superfície;
IV - direito de preempção;
V - a Rodovia BR-101;
VI - a Rodovia BR-280;
VII - a zona de proteção do aeródromo, considerando que todas as áreas atingidas pela
mesma deverão ter anuência do órgão competente, conforme legislação específica e
decreto regulamentador.
III - evitar conflitos com os usos existentes no seu entorno, especialmente com relação ao
uso residencial próximo;
Art. 153. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Produção Industrial
(ZPIND):
VI - direito de superfície.
Art. 155 São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Produção da Indústria
Automobilística (ZPIA):
I - a existência de corpos hídricos;
II - a existência de corredor ecológico;
III - a existência de formações florestais do Bioma Mata Atlântica;
IV - a Rodovia BR-101. (Revogado pela Lei Complementar nº 323/2021)
Art. 157 Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Produção da Indústria
Automobilística (ZPIA):
I - estudo de impacto de vizinhança;
II - transferência do direito de construir;
III - direito de superfície;
IV - parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
V - IPTU progressivo no tempo;
VI - desapropriação com pagamento em títulos. (Revogado pela Lei Complementar
nº 323/2021)
Subseção XI - DA ZONA DE PARQUE (ZPQ)
Art. 159. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona de Parque (ZPQ):
I - tolerar uso residencial existente e vedar novas ocupações, promovendo usos vinculados
ao lazer e turismo;
Art. 161. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona de Parque (ZPQ):
I - área de amortecimento de 150m (cento e cinquenta metros) entre área urbana e área
com presença de comunidade tradicional indígena Guarani (Tarumã, Piraí e Pindoty);
I - área de amortecimento de 150m (cento e cinquenta) entre área urbana e área com
presença de comunidade tradicional indígena Guarani, nas regiões onde não houver
ocupação urbana, empreendimentos ou atividades industriais ou comerciais instalados,
aprovados ou licenciados anteriormente a 31/07/2019 quando da publicação desta Lei,
aplicando nestes casos o zoneamento do entorno; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 323/2021)
Art. 163. São condicionantes que limitam a ocupação das Zonas de Uso Controlado (ZUC):
Art. 166. As
áreas da Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), não devem possuir
condicionantes que limitem a ocupação, devendo seguir os seguintes critérios para futuras
implantações:
II - realizar estudo de viabilidade para definir o uso das áreas institucionais e áreas públicas
conforme as necessidades levantadas para a região.
I - provisionar novas áreas para realocação conforme ações do Plano Local de Habitação de
Interesse Social;
Art. 168. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos na Zona Especial de Interesse
Social (ZEIS):
IV - direito de preempção;
V - direito de superfície;
Art. 173. A
delimitação física do Corredor de Urbanidade (CURB) é determinada pelo
perímetro definido por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes a 100m (cem
metros) do eixo da via.
§ 2º Os lotes atingidos parcialmente pelas linhas imaginárias poderão aplicar na sua área
os parâmetros urbanísticos definidos para este corredor, limitando-se neste caso, a 200m
(duzentos metros) de profundidade a partir do eixo da via.
Art. 175. São condicionantes que limitam a ocupação do Corredor Industrial (CIND):
I - a Rodovia BR-101;
II - restringir o uso habitacional, que somente será admitido para a atividade de zeladoria
ou para as situações existentes até a aprovação desta lei. (Revogado pela Lei
Complementar nº 323/2021)
Art. 177. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos no Corredor Industrial (CIND):
V - direito de superfície;
Art. 178. A
delimitação física do Corredor Industrial (CIND) é determinada pelo perímetro
definido por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes a 200m (duzentos metros) do
eixo da via.
§ 2º Os lotes atingidos parcialmente pelas linhas imaginárias poderão aplicar na sua área
os parâmetros urbanísticos definidos para este corredor, limitando-se neste caso, a 400m
(quatrocentos metros) de profundidade do eixo da via.
II - eixo de ligação com as cidades de São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul;
Art. 182. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos no Corredor de Serviços (CSER):
V - direito de superfície;
Art. 183. A
delimitação física do Corredor de Serviços (CSER) é determinada pelo perímetro
definido por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes a 100m (cem metros) do eixo
da via.
§ 2º Os lotes atingidos parcialmente pelas linhas imaginárias poderão aplicar na sua área
os parâmetros urbanísticos definidos para este corredor, limitando-se neste caso, a 200m
(cem metros) de profundidade do eixo da via.
I - baixa densidade;
II - ocupação dispersa;
(redação acrescida)
Art. 183-B. São condicionantes que limitam a ocupação da Zona Urbana de Interesse
Aeroportuário (ZUIA):
(redação acrescida)
(redação acrescida)
V - direito de superfície;
(redação acrescida)
(redação acrescida)
III - a zona de proteção do aeródromo, considerando que todas as áreas atingidas pela
mesma deverão ter anuência do órgão competente a critério do órgão de planejamento,
conforme legislação específica e decreto regulamentador.
(redação acrescida)
III - evitar e mitigar conflitos com os usos existentes no seu entorno, especialmente com
relação ao uso residencial próximo;
(redação acrescida)
Art. 183-H. Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos do Corredor Industrial Pesqueiro
(CIND-P):
VI - direito de superfície.
VII - direito de preempção;
VIII - operação urbana consorciada;
(redação acrescida)
Art. 183-I. A delimitação física do Corredor Industrial Pesqueiro (CIND-P) é determinada pelo
perímetro definido por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes a 100m (cem
metros) do eixo da via.
§ 1º Poderão utilizar os parâmetros urbanísticos do Corredor Industrial Pesqueiro (CIND-P)
os lotes ou quadras que fizerem frente para o corredor e estiverem inseridos parcialmente
ou totalmente nas linhas imaginárias.
§ 2º Os lotes ou quadras atingidas parcialmente pelas linhas imaginárias, desde que se
destinem exclusivamente aos usos permitidos para este zoneamento, poderão aplicar na
sua área os parâmetros urbanísticos definidos para este corredor, limitando-se neste caso,
a 200m (duzentos metros) de profundidade do eixo da via.
(redação acrescida)
(Portos Desportivos, Marinas, Estruturas Náuticas, Atracadouros, vide CNAE(s) para esses
fins e infraestrutura náutica seca e molhada e logístico retro portuária).
Art. 184. As
áreas de relevante interesse ambiental estão demonstradas no Mapa de
Cobertura Vegetal, Anexo 04 desta Lei Complementar.
Parágrafo único. Fica estabelecido que quando houver sobreposição de áreas de relevante
interesse ambiental, independente da zona em que se situem, o uso e ocupação do solo,
bem como a supressão de vegetaçao dependerão de prévia autorização do órgão
competente, estando sujeito a vedações e condicionantes estabelecidas em leis federais,
estaduais e municipais.
CAPÍTULO IV
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
É vedado o uso e a ocupação do solo para fins urbanos em terreno não decorrente
Art. 185.
do regular processo de parcelamento do solo.
Art. 186. Os
usos admitidos são os definidos no zoneamento previsto nesta Lei
Complementar e seus anexos, especialmente os Anexos 05, 06 e 07.
Art. 187. A
ocupação do solo é regulada por meio dos parâmetros urbanísticos previstos
nesta Lei Complementar.
II - Gabarito (GAB);
V - Taxa de Permeabilidade;
VI - Vagas de Estacionamento.
Seção I
DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO LOTE
Art. 188. O
parâmetro Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) é um parâmetro
urbanístico que, multiplicado pela área do lote, indica área máxima que pode ser
construída, podendo ser:
II - Básico, que resulta do potencial construtivo gratuito inerente aos lote e glebas
urbanos;
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, na área construída não serão computados:
I - as garagens descobertas;
IV - as marquises, pérgulas, toldos e beirais, desde que não ultrapassem 0,80m (oitenta
centimetros) no recuo frontal;
Seção II
DO GABARITO
Art. 190. O
parâmetro Gabarito (GAB) corresponde ao número máximo de pavimentos de
uma edificação, definido de acordo com a zona em que se situar.
II - subsolo, desde que esteja em nível inferior ao do terreno circundante e abaixo dele
mais da metade do seu pé-direito;
III - pavimentos de coberturas de edifícios residenciais, desde que possua área coberta de
no máximo 50% (cinquenta por cento) do pavimento.
Art. 192. Os Gabaritos encontram-se estabelecidos no Anexo 05.
Seção III
DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO LOTE
Art. 193. O
parâmetro Taxa de Ocupação do Lote (TO) é a porcentagem máxima da área do
lote ocupada pela projeção horizontal da edificação.
I - as projeções com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de sacadas e balcões,
engastados em até 2 (dois) lados da edificação e com área inferior a 5% (cinco por cento)
da área do pavimento onde estiverem situados;
II - as projeções com até 1,00m (um metro) de beirais, marquises, pérgulas, toldos;
III - projeções de cobertura e alpendres, ambos em balanço, com no máximo 6,00m (seis
metros) de balanço e 60m² (sessenta metros quadrados) de área, limitados em seu
fechamento em apenas uma lateral, independentemente de seu uso ou de sua base
pavimentada;
IV - estacionamentos descobertos;
VI - os elementos arquitetônicos das fachadas com projeção de até 1,20m (um metro e
vinte centímetros);
VIII - abrigo, cobertura ou toldo e cobertura têxtil, plástica, policarbonato ou similar, sem
vedação lateral, desde que respeite a taxa de permeabilidade. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 323/2021)
Art. 194. As Taxas de Ocupação do Lote (TO) encontram-se estabelecidos no Anexo 05.
Seção IV
DOS RECUOS E AFASTAMENTOS
Art. 195. O
parâmetro Recuo Frontal corresponde à distância perpendicular entre o plano de
fachada frontal da edificação e a testada do lote, o qual não poderá ser edificado.
Art. 197. O
limite da altura das edificações é definido pelo número máximo de pavimentos
das edificações, não sendo considerado para esse cálculo:
I - o reservatório superior;
II - a casa de máquinas;
III - o coroamento;
IV - a acomodação do telhado;
V - as áreas de subsolo.
I - circulações descobertas;
III - guaritas, lixeiras, central de gás e subestação de energia elétrica, desde que ocupem
no máximo 30% (trinta por cento) do comprimento da testada do lote;
IV - estacionamentos descobertos;
a) O abrigo, cobertura ou toldo do inciso V deve ter caráter removível, ser em cobertura
têxtil, plástica, policarbonato ou similar, sem vedação. Preferencialmente permitir a
passagem de iluminação e obrigatoriamente possuir escoamento das águas pluviais para o
interior do lote.
b) Excepcionalmente, no caso de residências geminadas com testada individual igual ou
menor que 5 (cinco) metros, serão permitidas essas coberturas do recuo frontal com
extensão máxima de 2,50 metros de largura por unidade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 323/2021)
Na Zona de Interesse Cultural (ZIC) o recuo frontal será exigido apenas para as
Art. 199.
edificações de uso residencial.
Será permitido a ocupação das divisas laterais e fundos do terreno, com paredes
Art. 200
sem abertura, somente em edificações situadas na Zona de Interesse Cultural (ZIC), nas
Zonas de Diversidade Urbana (ZDUI, ZDUII, ZDUIII, ZDUIV e ZDUV) e nos Corredores de
Urbanidade (CURB) e Corredores de Serviço (CSER), e desde que respeitando as seguintes
situações:
Será permitido a ocupação das divisas laterais e fundos do terreno, com paredes
Art. 200.
sem abertura, somente em edificações situadas na Zona de Interesse Cultural (ZIC), na
Zona de interese turístico (ZIT), nas Zonas de Diversidade Urbana (ZDUI, ZDUII, ZDUIII,
ZDUIV e ZDUV) e nos Corredores de Urbanidade (CURB) e Corredores de Serviço (CSER), e
desde que respeitando as seguintes situações: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 323/2021)
I - somente para o uso residencial, comercial, turístico e de prestação de serviços;
II - nas duas divisas laterais e divisa de fundos, de forma contínua ou não, em no máixmo
50% (cinquenta por cento) do perímetro do lote, respeitando o recuo frontal e com altura
máxima de 8,00m (oito metros).
II - nas duas divisas laterais e divisa de fundos, de forma contínua ou não, em no máximo
60% (sessenta por cento) do perímetro do lote, respeitando o recuo frontal e com altura
máxima de 9,00m (nove metros); (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021)
III - considere-se para cálculo da ocupação de divisa a edificação que não estiver
respeitando o recuo mínimo exigido no anexo 05, exceto os casos citados no Art. 198.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 323/2021)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica nos casos de usos industriais,
institucionais e agrosilvipostoris.
Art. 201. Os
Recuos Frontais e os Afastamentos Laterais e de Fundos encontram-se
estabelecidos no Anexo 05.
Seção V
DA TAXA DE PERMEABILIDADE
Art. 202. O
parâmetro Taxa de Permeabilidade corresponde ao percentual mínimo da área
do lote que deverá permitir a infiltração de água no solo, sem edificação e pavimentação.
Seção VI
DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
Art. 204. O
parâmetro Vagas de Estacionamento determina o número mínimo de vagas de
estacionamento de veículos, de pátios de carga e descarga e de áreas de embarque e
desembarque de passageiros.
Art. 207. As
Vagas de Estacionamento, pátios de carga e descarga e áreas de embarque e
desembarque encontram-se estabelecidas no Anexo 07.
CAPÍTULO V
DO USO E OCUPAÇÃO NA ÁREA RURAL
Art. 208. O
uso e ocupação na área rural por meio de parcelamento de glebas deverá ser
sempre compatível ao módulo mínimo rural estabelecido pela Legislação Federal aplicável,
sendo obrigatória a aprovação pela Prefeitura Municipal e, ainda, atender as seguintes
exigências:
III - preservação dos recursos hídricos e da mata nativa, bem como do meio ambiente em
geral, na forma estabelecida pelo Código Florestal Brasileiro e legislação aplicável;
CAPÍTULO VI
DA DISCIPLINA DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E DOS CONDOMÍNIOS
HORIZONTAIS
Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 209. A
disciplina do parcelamento do solo urbano e dos condomínios horizontais
fechados no território do Município de Araquari terá por objetivos:
a) perímetro fechado;
b) acesso restrito;
c) relações entre os proprietários reguladas pelas disposições da Lei nº 4.591, de 16
dezembro de 1964, e pelo Código Civil;
d) propriedade conjunta, não podendo ter sua área formalmente subdividida;
e) divisão do imóvel em unidades autônomas e área de uso comum;
f) implantação da infraestrutura custeada pelo empreendedor.
(redação acrescida)
a)Em glebas tituladas com registros públicos abertos anteriormente a 19/12/1979 admitir-
se-á a subdivisão em lotes destinados à edificação com aproveitamento do sistema viário
oficial e logradouros existentes. (redação acrescida)
d) os desmembramentos de glebas com área total útil até 10.000 m² e desde que não tenha
sido objeto de outro parcelamento com os mesmos benefícios na mesma gleba, observada
a sua cadeia dominial, ficam isentos de implantação de áreas institucionais. (redação
acrescida)
e) os desmembramentos em glebas com área total útil entre 10.001 m² e 19.999 m² que não
resulte em mais de 20 (vinte) unidades imobiliárias, e desde que não tenha sido objeto de
outro parcelamento com os mesmos benefícios na mesma gleba, observada a sua cadeia
dominial, deverá destinar áreas públicas de no mínimo (trinta e cinco por cento) da gleba
loteável (útil), descontadas as APPs, observado ainda: (redação acrescida)
e.2) em faltando área pública para doação, deve o interessado preferencialmente indenizar
as áreas destinadas à equipamentos de uso comunitário e de áreas verdes em valor
equivalente à área urbanizada, sendo este valor destinado à municipalidade para
investimentos em infraestrutura e/ou na implantação de equipamentos públicos urbanos;
(redação acrescida)
e.3) em caso de impossibilidade de cumprimento do disposto na Alínea e.2 deste Inciso
admite-se alternativamente a permuta da área faltante para doação por outra área de valor
equivalente, em outra localidade urbana, visando acrescer dimensões em áreas de
equipamentos de uso comunitário, de equipamentos urbanos e/ou em áreas verdes já
instaladas ou visando viabilizar novas áreas institucionais em localidades carentes destas.
(redação acrescida)
e.4) a forma de apuração do valor indenizatório de que trata a Alínea e.2 deste Inciso, bem
como a definição do fundo municipal ao qual a importância será recolhida, serão
regulamentadas por ato próprio do Poder Executivo Municipal. (redação acrescida)
e.5) entende-se por área útil a área aproveitável da gleba para o parcelamento, não sendo
computáveis as áreas de preservação permanente (APP), áreas de reserva legal e áreas de
manutenção florestal, averbadas à margem da matrícula imobiliária. (redação acrescida)
IV - lote é o terreno servido de infraestrutura básica descrita no Inciso III deste Artigo,
cujas dimensões estejam de acordo com o regular parcelamento do solo que lhe deu
origem ou aos limites e parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta Lei complementar e
seus anexos, para a zona em que se situe no presente; (nova redação)
VI - remembramento, a junção de dois ou mais lotes para formar uma única unidade
fundiária. (revogado)
VII - condomínio vertical, emprendimento imobiliário urbano com dois ou mais edifícios
em um único lote. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 323/2021)
Art. 211. O
parcelamento do solo urbano e os condomínios horizontais fechados deverão ser
adequados:
Art. 212. A
execução do parcelamento do solo urbano e do condomínio horizontal fechado
dependerá de aprovação pelo Poder Executivo municipal, por meio de processo de
licenciamento.
Art. 213. O
parcelamento do solo urbano será feito mediante loteamento ou
desmembramento, referidos nos §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei Federal 6.766/1979.
Parágrafo único § 1º. Nos parcelamentos do solo urbano poderá ser admitido o
remembramento, desde que atendidos os parâmetros de lote respectivos à zona em que
se situem. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 323/2021)
Art. 215. As
unidades autônomas dos condomínios horizontais fechados corresponderão a
frações ideais da área total do terreno, sendo que:
a) a solução técnica de que trata o Inciso I deste Artigo também deve contemplar as medidas
corretivas e preventivas na rede pública de micro e macro drenagem que se façam
necessárias na micro bacia onde se situa o parcelamento do solo, para uma perfeita
operação do novo sistema de drenagem projetado, não cabendo responsabilização e
qualquer tipo de ônus e encargos à municipalidade na reparação e correção de dispositivos
de micro e macro drenagem instalados anteriormente a data de aprovação do parcelamento
do solo. (redação acrescida)
II - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
V - em imóveis dos quais resultem terrenos encravados; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 323/2021) (revogado)
V - em imóveis dos quais resultem terrenos encravados, exceto se todas as áreas resultantes
permanecerem com os registros sob a mesma titularidade, ficando expressamente vedada
a transmissão de titularidade à terceiros enquanto perdurar a condição de encravamento;
(nova redação)
Comentário SEPLAN: Faz-se necessário prever esta exceção uma vez que ocorre a partilha de
imóveis urbanos e rurais em usufruto, ficando sob a titularidade e responsabilidade do
usufrutuário ou do seu espólio a tarefa de remoção da encravação para fins de transferência
de titularidade à terceiros. Há casos antigos de parcelamentos administrativos encravados
que com a introdução desta exceção poderão viabilizar a atualização da aprovação do
desmembramento na municipalidade para levar à registro na Serventia da Comarca.
a) - excepcionalmente será permitido o desmembramento de áreas encravadas se estas
possuírem condições de serem interligadas à via pública e logradouro oficial por servidão de
passagem que possam ser averbadas no Serviço de Registro de Imóveis da Comarca, e
somente se as mesmas forem pré existentes até a data de promulgação desta Lei
complementar e nas seguintes condições: (redação acrescida)
a.2) com a servidão de passagem dando acesso a no máximo 12 (doze) imóveis dominantes,
incluindo-se neste limite a área remanescente e o imóvel serviente; (redação acrescida)
a.3) com a servidão de passagem possuindo largura mínima carroçável de 6 (seis) metros e
extensão máxima de 60 (sessenta) metros, contados a partir da via pública e logradouro oficial;
(redação acrescida)
a.4) a manutenção e conservação da servidão de passagem é de inteira responsabilidade de
seus moradores e/ou proprietários dos imóveis dominantes; (redação acrescida)
a.5) a coleta de resíduos sólidos domiciliares dos imóveis contidos nas servidões de passagem
abertas nestas condições ocorrerá em coletor específico disposto na via pública e logradouro
oficial para a qual esta fizer frente, podendo dar-se a recolha nos domicílios se estes forem
contribuintes das taxas incidentes obrigatórias e a via possuir a largura mínima especificada e
bolsão de retorno; (redação acrescida)
a.6) fica garantido aos moradores das servidões de passagem a interligação do sistema de
iluminação da servidão de passagem à rede municipal de iluminação pública se os mesmos
forem contribuintes da COSIP nestas unidades consumidoras; (redação acrescida)
a.7) o custeio de instalação do sistema de iluminação das servidões de passagem é de inteira
responsabilidade de seus moradores; (redação acrescida)
a.8) a área mínima dos lotes admitida nas servidões de passagem é de 125 (cento e vinte e
cinco) metros quadrados com testada mínima de 7 (sete) metros. (redação acrescida)
a.9) as servidões de passagem regularizadas neste termos farão jus à denominação oficial
de “Servidão” por Lei Municipal Ordinária com o ônus da confecção e colocação das placas
de logradouros recaindo aos seus moradores lindeiros. (redação acrescida)
VI - em terrenos que não possuam frente para logradouros públicos oficiais; (revogado)
VI - em terrenos que não possuam frente para logradouros públicos oficiais, salvo as
exceções dispostas no Inciso V deste Artigo; (nova redação)
VIII - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem
que sejam previamente saneados;
Art. 218. O
Poder Executivo Municipal não terá responsabilidade pela manutenção das áreas
internas do condomínio horizontal fechado.
Art. 220. Os
direitos e deveres dos condôminos deverão ser estabelecidos mediante
Convenção Condominal, que conterá as normas, bem como as limitações edilícias de cada
unidade, observados o Código de Obras e Posturas. (revogado)
Art. 220. Osdireitos e deveres dos condôminos deverão ser estabelecidos mediante
Regimento Interno, que conterá as normas de posturas internas, bem como as limitações
edilícias de cada unidade a constar na convenção condominial, observados o Código de
Obras e Posturas, ficando facultado aos condôminos mediante aprovação em assembleia a
adoção de recuos prediais inferiores ao mínimo obrigatório estabelecido por esta Lei
complementar nas ruas internas, devendo ser respeitado nas unidades privativas e áreas
comuns lindeiras à via pública oficial o recuo mínimo obrigatório regulamentar do
zoneamento onde se situa o empreendimento, mesmo que a testada lindeira à via pública
oficial seja o travessão de fundos da unidade autônoma. (nova redação)
Art. 222. O parcelamento do solo deverá atender aos seguintes requisitos urbanísticos:
I - resultar em lotes com dimensões de acordo com os parâmetros estabelecidos para cada
zona em que se situem, conforme Anexo 05;
a) sistema viário;
b) equipamentos públicos urbanos e comunitários;
c) áreas verdes e espaços livres.
II - a totalidade dos lotes da via fizerem fundos com áreas de manutenção florestal, áreas
de preservação permanente, confrontante a condomínio horizontal fechado, áreas
industriais ocupadas, áreas ocupadas pelas forças de segurança pública, áreas de uso
institucional e comunitário, equipamentos de transportes e empreendimentos urbanos e
ruais diversos que pela sua natureza tornem o prolongamento do sistema viário
impraticável. (nova redação)
Comentário Seplan: não foram previstos os outros casos que tornam o prolongamento do
sistema viário impraticável.
Art. 223 O
condomínio horizontal fechado deverá observar os requisitos urbanísticos
previstos no art. 222, com exceção do estabelecido nas alíneas "a" e "c" do inciso II do
mesmo artigo e do § 4º, e ainda:
Art. 223. O
condomínio horizontal fechado deverá observar os requisitos urbanísticos
previstos no art. 222, com exceção do estabelecido no inciso II do mesmo artigo e do § 4º,
e ainda: (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021)
I - as áreas mínimas dos lotes internos não poderão ser inferiores à metade das dimensões
mínimas estabelecidas no zoneamento que se situe, respeitando o mínimo de 125m²
(cento e vinte e cinco metros quadrados);
II - a testada minima da unidade autônoma deverá ser 7,00m (sete metros). (Redação dada
pela Lei Complementar nº 323/2021)
Art. 224. O
percentual de áreas de uso público será dimensionado de acordo com a gleba a
ser loteada e não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento).
II - 5% (5 por cento) para implantação de áreas verdes e espaços livres, exceto no caso de
loteamentos industriais, onde o percentual fica estabelecido em 9% (nove por cento).
II - 5% para implantação de áreas verdes e espaços livres. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 323/2021)
I - a definição das localizações das áreas comunitárias que serão tituladas em nome do
município que trata o parágrafo segundo, deverão ser definidas em comum acordo com o
órgão de planejamento na fase de anteprojeto do empreendimento. (redação acrescida)
Comentário da SEPLAN: Deve ficar mais claro que o percentual mínimo de área verde na RL
ou área de manutenção florestal será compensada como área útil mesmo que fora da área
a ser loteada, evitando-se embaraços no registro imobiliário e perante o MPE.
§ 6º Fica autorizado aos loteamentos de interesse social situados nas Zonas Especiais de
Interesse Social (ZEIS) a implantação de áreas de uso público para implantação de
equipamentos públicos urbanos e comunitários em percentual diferenciado do que dispõe
o Inciso “I” do § 1º, não podendo ser inferior a 3% (três por cento), admitindo-se como
área mínima 6.000 m² (seis mil metros quadrados), condicionado a implantação de no
mínimo 500 (quinhentos) lotes, realização de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) com
celebração de Termo de Compromisso com as especificações dos compromissos de
interesse público a serem implantados e operados pela loteadora no empreendimento em
parceria com a associação de moradores e a municipalidade, concomitante a sua execução
e durante o período de garantia das obras, visando a implantação de equipamentos nas
áreas institucionais que possibilitem atividades de lazer, recreação e a integração social
organizada dos moradores. (redação acrescida)
Comentário da SEPLAN: Bonificação de área útil quando as melhorias que estão sendo
introduzidas forem apresentadas na aprovação do projeto (placas de logradouros,
paisagismo na via de acesso e taludamento).
II - estar localizadas em áreas com restrições de uso e ocupação estabelecidas por esta Lei,
pela legislação ambiental ou pela legislação de proteção e defesa civil;
Art. 227. As
áreas verdes e espaços livres devem estar localizadas preferencialmente junto
aos espaços destinados à implantação de equipamentos públicos comunitários, não
podendo, após a aprovação do parcelamento, ter alterados sua destinação, fins e objetivos
originalmente estabelecidos.
Art. 228. As
áreas destinadas à implantação de equipamentos públicos urbanos e
comunitários, de sistema viário e de áreas verdes e espaços livres devem ser proporcionais
à densidade de ocupação prevista no art. 224 para a área a ser loteada, e passarão ao
domínio da municipalidade, sem qualquer tipo de ônus, a partir do Registro do
Parcelamento em cartório.
Art. 230. As
vias de circulação pública só poderão ser abertas por meio de processo regular
de parcelamento do solo e deverão observar as disposições aplicáveis constantes nesta Lei
Complementar e no Plano de Mobilidade Urbana do município. (revogado)
Art. 230. As
vias de circulação pública só poderão ser abertas por meio de processo regular
de parcelamento do solo e deverão observar as disposições aplicáveis constantes nesta Lei
Complementar, no Plano de Mobilidade Urbana do município e no Código de Trânsito
Brasileiro. (nova redação)
§ 1º Os ônus das obras necessárias para abertura, prolongamento ou alargamento das vias
referidas no caput recairão sobre o empreendedor, bem como a dotação da
insfraestrutura necessária (rede de distribuição de água e energia elétrica, iluminação
pública, rede de esgoto, drenagem de águas pluviais, pavimentação asfáltica, calçadas
acessíveis e demais recomendações do item XI do Art. 12).
Comentário da SEPLAN: Não estava claro se esta identificação de números e letras era
para o projeto ou também para os logradouros (não recomendado)
Comentário da SEPLAN: Uma forma de se garantir a sinalização viária mínima das vias
públicas municipais.
a) Vias locais: que promovem a distribuição do tráfego local, apresentando baixa fluidez de
tráfego, possuindo largura mínima de 12,00m (doze metros);
b) Vias coletoras: que recebem e distribuem o tráfego entre as vias locais e vias arteriais,
apropriadas para operação de sistema de transporte coletivo, possuindo largura mínima
de 15,00m (quinze metros);
c) Vias arteriais secundárias: destinadas à ligação das diversas localidades e bairros
existentes no município, com média fluidez e tráfego volumoso, apropriadas para
operação de sistema de transporte coletivo e veículos de carga, possuindo largura mínima
de 19,00m (dezenove metros);
d) Vias arteriais primárias: destinadas à ligação das diversas localidades e bairros
existentes no município, bem como a interligação com outros municípios, com media
fluidez de tráfego, apropriadas para operação de sistema de transporte coletivo e veículos
de carga, possuindo largura mínima de 19,00m (dezenove metros);
e) Vias estruturais: fazem a interligação com outras cidades, com alta fluidez de tráfego
apropriadas para veículos de carga, devendo ser respeitada as faixas de domínio e não
edificantes estebelecidas em leislação federal ou estadual.
(redação acrescida)
Comentário Seplan: Norma que não ficou sem previsão, necessidade de se recomendar um
padrão básico para os projetistas.
Art. 232A Os raios de concordância das vias públicas sugeridas e recomendadas poderão
poderão ser definidos da seguinte forma:
a) nas intersecções das vias entre si, adotar-se-á sempre o raio de concordância da via com
hierarquia viária superior;
(redação acrescida)
Comentário da SEPLAN: Assunto que ficou sem previsão expressa no texto da Lei do PD
Art. 233. No dimensionamento das vias de circulação pública deverão estar previstas:
I - calçadas com no mínimo 2,00m (dois metros) de largura, incluindo faixa de serviço com
passeio acessível com no mínimo 1,20 m livre; (revogado)
I - calçadas com no mínimo 2,00m (dois metros) de largura, incluindo faixa de serviço com
passeio acessível com no mínimo 1,20 m livre se houver obstáculos sobre a faixa e/ou 0,80
m livre se não houver obstáculos; (nova redação)
opcionalmente
Art. 234. As
vias de circulação pública sem saída não poderão possuir comprimento igual ou
superior a exigida no dimensionamento das quadras e deverão possuir bolsões de retorno.
(revogado)
Art. 234. As
vias de circulação pública sem saída não poderão possuir comprimento superior
a exigida no dimensionamento das quadras, salvo se enquadradas nas condições dispostas
no § 4° do Inciso V do Art. 222 desta Lei complementar e deverão possuir bolsões de
retorno, exceto em caso de diretriz de prolongamento aprovada pelo órgão de
planejamento, interligação a via oficial existente ou projetada, acesso a único lote e se a
extensão da via não ultrapassar 40,00m (quarenta metros). (nova redação)
Parágrafo único – o bolsão de retorno deverá ter diâmetro igual ao dobro da largura da via
onde estiver implantado e as calçadas deverão ter continuidade, circundando-o por
completo com a mesma largura dos trechos retilíneos.
Art. 235. Quandoo empreendimento for atingido por faixa de domínio de rodovias
municipais, estaduais, federais, ferrovia, dutos, faixa de domínio de linhas de transmissão
de energia, áreas de domínio da União, deverá o empreendedor através do seu
responsável técnico, submeter o projeto para análise do órgão interveniente responsável,
sendo este encargo de responsabilidade exclusiva do empreendedor, isentando-se a
municipalidade de qualquer responsabilidade solidária sobre as informações gravadas ou
omissas em projeto quando da sua aprovação. (nova redação)
Parágrafo segundo - ao longo da faixa de domínio das ferrovias de 10,00m (dez metros), na
macrozona urbana e na macro zona rural, será obrigatória a reserva de uma faixa não
edificável de no mínimo 15,00m (quinze metros) de cada lado; (redação acrescida)
Parágrafo terceiro - ao longo das faixas de domínio das rodovias federais na macrozona
urbana, a reserva de faixa não edificável existente de 15,00m (quinze metros) poderá ser
reduzida para 10,00m (dez metros) de cada lado, a critério do interessado e quando o recuo
predial imposto à propriedade também for de 10,00m (dez metros). (redação acrescida)
II - execução das obras de consolidação e arrimo para a adequada conservação das vias
implantadas, considerando as condições geológicas e topográficas do terreno; (revogado)
Comentário da SEPLAN: A iluminação pública precisa ser executada com o mesmo padrão
do contrato municipal de IP, caso contrário haverá descontinuidade de manutenção; o
atendimento as normas da Celesc continua sendo obrigatório, inclusive para a aprovação
da rede de IP.
b)14,60m (catorze metros e sessenta centímetros) para o uso industrial. (nova redação)
Parágrafo único. A execução das vias de circulação privativas serão fiscalizadas pelo Poder
Público Municipal de Araquari, o qual supervisionará o correto cumprimento dos projetos
aprovados.
Art. 238A Para a implantação dos condomínios empresariais (multisetoriais e industriais)
devem ser atendidas, além das diretrizes gerais previstas nesta Lei complementar, as
seguintes exigências quanto aos quesitos de qualificação do sistema viário:
(redação acrescida)
I – as vias de circulação interna nos condomínios empresariais devem ter largura mínima
de 20,00m (vinte metros), sendo 14,60m (catorze metros e sessenta centímetros) para
pista de rolamento e 2,70m (dois metros e setenta centímetros) para calçada em cada
um dos lados da pista, em conformidade com o disposto no Inciso III do Artigo 238;
(redação acrescida)
II – se o condomínio for composto por uma única via, esta deve ter largura mínima de
25 m (vinte e cinco metros), sendo 19,60 m (dezenove metros e sessenta) para pista de
rolamento e 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) para calçada em cada um dos
lados da pista, em conformidade com o disposto no Inciso III do Artigo 238; (nova
redação)
(redação acrescida)
a) lajotas ou asfalto;
b) meio fio;
c) calçadas acessíveis conforme legislação e normas técnicas aplicáveis e o disposto no art.
225, inciso III;
d) sistemas de drenagem.
II - execução das obras de consolidação e arrimo para a adequada conservação das vias
implantadas, considerando as condições geológicas e topográficas do terreno; (revogado)
VI - o perímetro da área do condomínio deverá ser murado, com altura mínima de 1,80m
(um metro e oitenta centímetros); (revogado)
VI - o perímetro da área útil do condomínio deverá ser murado, com altura mínima de
1,80m (um metro e oitenta centímetros); (nova redação)
Comentário da SEPLAN: As áreas verdes e APPs não podem ser muradas, geralmente são
cercadas por alambrados se assim for determinado pelo órgão ambiental, havendo a
necessidade de se implantar muros somente na área útil.
Art. 240. Os
condomínios residenciais deverão reservar 10% da gleba do empreendimento
para a implantação de área de lazer; deste percentual, 60 % (sessenta por cento) deverão
ser equipados para recreação (playgrounds, praças, quiosques, salão de festas, piscinas,
quadras, entre outros), e 40% (quarenta por cento) tratada paisagisticamente. (revogado)
Art. 240. Os
condomínios residenciais deverão reservar 10% da gleba útil do
empreendimento para a implantação de área de lazer; deste percentual, 60 % (sessenta
por cento) deverão ser equipados para recreação (playgrounds, praças, quiosques, salão
de festas, piscinas, quadras, entre outros), e 40% (quarenta por cento) tratada
paisagisticamente. (nova redação)
Comentário da SEPLAN: O PLC QUE DEU ORIGEM A LCM 323/2021 NÃO INCLUIU A
REVOGAÇÃO DO ART. 240 JUNTAMENTE COM O ART. 241 A FIM DE QUE O PERCENTUAL
DAS ÁREAS DE LAZER E VERDE DOS COND. RESID. E INDL. FICASSE IGUAL E SOMENTE
DENTRO DO PAR. 4º DO ARTIGO 224; EM FACE, A MANUTENÇÃO DO ART 240 GEROU
COLISÃO C/ O PAR. 4º DO ARTIGO 224, DIVERGINDO O PERCENTUAL PRETENDIDO DE 5%
DO PERCENTUAL DE 10% ESTABELECIDO ORIGNALMENTE PELO ART. 240 DA LCM
281/2019; CONSIDERANDO QUE O PERCENTUAL DE 10% DEVE SER MANTIDO NOS COND.
RESID. MANTEVE-SE O ART 240 QUE COMPLEMENTOU A REGRA DETALHANDO A FORMA
DE OCUPAÇÃO DA ÁREA; PORTANTO, EM MANTENDO-SE O ART. 240 NA SUA FORMA
ORIGINAL, TORNA-SE NECESSÁRIO CORRIGIR O PAR. 4 º DO ART. 224 PARA POR FIM A
DIVERGÊNCIA, CONFORME FOI PROPOSTO.
Art. 241 Os
condomínios industriais deverão reservar 10% da gleba do empreendimento
para a implantação de área verde. (Revogado pela Lei Complementar nº 323/2021)
Seção III
DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO
Art. 242. A
consulta de viabilidade constitui fase preliminar do processo de licenciamento de
parcelamento do solo ou de condomínio horizontal fechado.
Art. 243. A
consulta de viabilidade deverá ser feita pelo empreendedor junto à autoridade
licenciadora do Poder Executivo Muncipal, e instruída com:
I - requerimento solicitando parâmetros e demais regras incidentes sobre o terreno aonde
se pretende executar o empreendimento contendo CPF ou CNPJ;
IV - croqui de localização.
Art. 244. A
autoridade licenciadora responderá no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
contados da data do protocolo, para emitir resposta à consulta de viabilidade, por meio de
certidão atestando a viabilidade ou não do empreendimento.
Art. 245. A
consulta de viabilidade corresponde a simples resposta a pedido de informações,
não gerando quaisquer direitos de executar o parcelamento do solo ou o condomínio
horizontal fechado. (revogado)
Comentário da SEPLAN: Foi oficializado o prazo de vigência conforme vem sendo praticado
VI - as infraestruturas;
I - anteprojeto;
II - projeto definitivo;
III - aprovação;
IV - registro e fiscalização.
Art. 249. O
empreendedor deverá atender, no prazo de 30 (trinta) dias, os pedidos de
esclarecimentos, ou informações, formulado pela autoridade licenciadora no curso do
processo e respectivos a cada uma das etapas referidas no art. 247.
§ 1º O prazo referido no caput poderá ser prorrogado por igual período, desde que
apresentado motivo justificado pelo empreendedor.
Art. 252. O
anteprojeto deverá ser submetido à análise do órgão de planejamento municipal
competente, devendo apresentar os seguintes elementos: (revogado)
Art. 252. O
anteprojeto deverá ser submetido à análise do órgão de planejamento municipal
competente, e quando aprovado terá vigência de 180 (cento e oitenta) dias, devendo
apresentar os seguintes elementos: (nova redação)
Art. 255. O
projeto definitivo de parcelamento na modalidade de desmembramento deverá
conter os seguintes documentos:
a) características do terreno;
b) limites e confrontações;
c) área total e área dos lotes;
d) construções existentes;
e) demais dados necessários à plena compreensão do projeto apresentado.
Art. 256. O
projeto definitivo de parcelamento na modalidade de loteamento deverá conter
os seguintes documentos:
(nova redação)
a) planta de situação;
b) planta de quadras e lotes;
c) resumo estatístico;
d) projeto de urbanização das áreas públicas de lazer; (revogado)
Comentário da SEPLAN: O projeto de urbanização não é feito porque as áreas não são
ocupadas de imediato, portanto, ficou sem sentido a obrigatoriedade, faz-se necessário
vincular somente se necessário for e exigido pelo órgão municipal competente.
e) memoriais descritivos;
f) projeto de obras de artes, tais como pontes, arrimos, detalhes de meio fio, calçadas,
passagem de pedestres, arborização e outras obras correlatas.
f) projeto de obras de artes, tais como pontes, arrimos, detalhes de meio fio, calçadas,
passagem de pedestres e outras obras correlatas; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 323/2021)
g) projeto de acessibilidade de acordo com as normas vigentes. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 323/2021)
VIII - cronograma físico de execução das obras em conformidade com a a etapa e período
de execução aprovados; (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021)
VIIIA – declaração simples assinada pelo responsável técnico dando ciência dos Artigos 216
e 235 desta Lei complementar. (redação acrescida)
§ 2º A aprovação do projeto definitivo de loteamento terá validade por 02 (dois) anos para
o início das respectivas obras.
Art. 257. O
projeto definitivo de condomínio horizontal fechado deverá conter os seguintes
documentos:
a) denominação do condomínio;
b) tipo do condomínio, se residencial ou industrial;
c) descrição suscinta do condomínio e parâmetros urbanísticos;
d) indicação das áreas públicas que devem passar ao domínio do Município no ato de
registro do condomínio, quando couber;
e) planilha contendo o conjunto de lotes, equipamentos públicos urbanos e comunitários,
usos livres e vias de circulação.
XIV - projeto urbanístico e paisagístico de qualificação ambiental das áreas non aedificandi
e das áreas verdes;
XIX - termo de compromisso, elaborado na forma exigida pelo Município e assinado pelo
promotor do parcelamento do solo urbano, obrigando-se a cumprir integralmente as
condições e requisitos da legislação e o cronograma de implantação definitiva da infra-
estrutura no parcelamento do solo urbano;
XX - cronograma físico-financeiro.
XXIV – declaração simples assinada pelo responsável técnico dando ciência dos Artigos 216
e 235 desta Lei complementar. (redação acrescida)
Subseção V - DA APROVAÇÃO
Art. 258. A
autoridade licenciadora, uma vez decidindo pela aprovação do projeto, expedirá
o alvará de licença para a execução das obras de parcelamento ou de condomínio
horizontal fechado.
Uma vez aprovado projeto, serão elaborados e formalizados os seguintes atos,
Art. 259.
respectivamente:
I - executar no prazo máximo de 2 (dois) anos, sem qualquer ônus para o Poder Executivo
Municipal, as obras discriminadas no cronograma físico e aprovados nos respectivos
projetos;
I - executar no prazo de 4 (quatro) anos, sem qualquer ônus para o Poder Executivo
Municipal, as obras discriminadas no cronograma físico e aprovados nos respectivos
projetos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021) (revogado)
I - executar no prazo de até 4 (quatro) anos, sem qualquer ônus para o Poder Executivo
Municipal as obras discriminadas no cronograma físico e aprovados nos respectivos
projetos, sendo que em caso de empreendimentos com mais de 900 (novecentos) lotes,
será permitida a prorrogação de prazo por mais 4 (quatro) anos.
(nova redação)
III - não outorgar qualquer escritura definitiva de venda de lotes, antes de serem
concluídas as obras previstas no inciso I do parágrafo 1º, e de cumpridas as demais
obrigações impostas por lei ou assumidas no termo de compromisso;
a) o valor dos lotes ou unidades autônomas será calculado para efeito deste inciso, pelo
preço da gleba sem considerar as benfeitorias previstas no projeto aprovado;
a) o valor dos lotes ou unidades autônomas será calculado para efeito deste inciso, pelo
valor da gleba urbanizada; (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2021)
b) quando situados fora do empreendimento, o valor corresponderá à área e às
benfeitorias nele existentes na data da caução;
c) não poderão ser dadas em garantia as áreas de vias, parques e praças, bem como as
destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e as não edificáveis, constantes do
parcelamento.
§ 2º O prazo descrito no inciso I do § 1º poderá ser prorrogado uma única vez pelo mesmo
período, desde que apresentado motivo justificado pelo empreendedor. (Revogado pela
Lei Complementar nº 323/2021)
IV - indicação das áreas a serem dadas em garantia da execução das obras; (revogado)
V - anexo no qual conste a descrição das obras a serem realizadas e um cronograma físico
de sua execução. (revogado)
I - lavratura de escritura de hipoteca das áreas a serem dadas como a garantia da execução
das obras, que devem ser descritas na escritura;
a.2) memorial descritivo dos lotes, ruas, áreas institucionais, áreas de preservação
permanente, reserva legal e área de manutenção florestal, se houver, de acordo com o
registro havido; (redação acrescida)
a.3) certidão de inteiro teor da matrícula mãe atualizada com o termo de encerramento
averbado. (redação acrescida)
Comentário da SEPLAN: Necessidade de atualização cadastral do empreendimento, em
conformidade com o registro.
III - emissão do alvará de licença para execução das obras autorizadas, que será averbado
no cartório de registro de imóveis;
Parágrafo único. De posse das escrituras referidas no caput, o loteador deverá fornecer
cópias destas ao Poder Executivo Municipal, sob pena de embargo do loteamento.
Art. 261. Os
órgãos competentes do Poder Executivo Municipal exercerão a fiscalização dos
empreendimentos em todas as etapas, desde as especificações de ordem técnica até as
fases de execução.
§ 1º A verificação da infração poderá ser feita a qualquer tempo, mesmo após o término
das obras.
§ 2º O notificado terá o prazo máximo de 10 (dez) dias para apresentar a sua defesa, a
partir da data da notificação.
§ 4º Para a paralisação das obras poderá ser solicitado o auxílio de autoridades judiciais e
policiais competentes.
§ 5º O embargo será mantido até que sejam sanadas as infrações motivadoras do mesmo,
respeitado o prazo máximo estabelecido no inciso I do § 1º do art. 259, revogando-se,
então, o decreto de aprovação.
III - der início de qualquer modo, ou efetuar empreendimento sem observância das
determinações constantes do ato administrativo da licença;
I - requerimento de vistoria;
III – projeto urbanístico as built caso a planta registrada tenha sido executada com
modificações. (redação acrescida)
IV – certidão de inteiro teor da matrícula mãe da gleba onde conste o registro imobiliário
do empreendimento. (redação acrescida)
a) os documentos que trata este artigo deverão ser apresentados em meio digital e
anexados eletronicamente ao processo em suas versões atualizadas fechadas. (redação
acrescida)
Comentário da SEPLAN: Implantação da cultura do as built e da análise sem papel.
Parágrafo único. A liberação das áreas dadas em garantia poderá ser parcial, devendo ser
proporcional às obras executadas e de acordo com laudo de vistoria confeccionado por
servidor competente.
Caso as obras não tenham sido realizadas num prazo de 2 (dois) anos, a contar da
Art. 266.
data da aprovação do empreendimento, obsevado o § 2º do artigo 259, decretará a
caducidade do ato de aprovação do projeto. (revogado)
Caso as obras não tenham sido realizadas no prazo regulamentar, a contar da data
Art. 266.
do alvará do empreendimento, observado o § 1º do artigo 259, decretar-se-á a caducidade
do ato de aprovação do projeto. (nova redação)
Comentário da SEPLAN: O Art. 266 não foi revogado pela Lei 323/2021 e ficou desajustado
ao prazo de execução de 4 anos introduzido pela mesma Lei. Torna-se necessário prever a
caducidade do decreto de aprovação em caso de descumprimento do prazo de execução,
conforme disposto na Lei 6.766/1979.
Seção V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 269. Quandoo loteamento se situar dentre um dos casos previstos no artigo 13 da Lei
Federal nº 6.766/1979, a aprovação pelo Município dependerá da observância às normas
disciplinadoras da matéria estabelecidas pelo Governo Estadual.
Os parcelamentos do solo localizados na Macrozona Rural do Município deverão
Art. 270.
ser realizados observando-se o disposto nas normas federais aplicáveis, em especial as
instruções normativas do INCRA, seu módulo mínimo e considerando os objetivos
constantes nos arts. 8º e 103.
Art. 271. O
Poder Executivo Municipal não expedirá alvarás para construir, demolir,
reconstruir, reformar ou ampliar construção em terrenos resultantes de loteamentos não
aprovados ou cujas obras não tenham sido vistoriadas ou aprovadas.
TÍTULO V
DO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES E OBJETIVOS GERAIS
IV - estimular um processo educativo e de capacitação dos munícipes, para que este possa
participar do planejamento e gestão urbanos;
VI - evitar:
CAPÍTULO II
DOS ÂMBITOS DE AÇÃO
São âmbitos de ação do Sistema de Acompanhamento e Controle o do Poder
Art. 279.
Público municipal, composto por seus respectivos Poderes Executivo e Legislativo, e o da
Sociedade Civil.
III - executar políticas públicas e ações, articulando-se com os demais órgãos municipais e
com outros organismos governamentais e não governamentais, regionais, estaduais ou
federais, especialmente:
a) para revisão do Plano Diretor de Araquari e dos planos setoriais dele decorrentes;
b) para elaboração, aprovação e implementação da gestão orçamentária participativa,
observadas as determinações do Estatuto da Cidade sobre a matéria.
I - Conferência da Cidade;
Parágrafo único. Fica estabelecida a consulta pública, prevista no Capítulo IV deste Título,
como instrumento complementar as instâncias, referidas no caput.
Art. 281. O
Sistema de Informações Municipais, previsto neste Título, deverá possibilitar as
atividades de planejamento e gestão das políticas territoriais e urbanísticas, e será de
acesso amplo e gratuito à Sociedade.
CAPÍTULO III
DAS INSTÂNCIAS DO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
Seção I
DA CONFERÊNCIA DA CIDADE
Art. 282. A
Conferência da Cidade é a instância propositiva e deliberativa do Sistema de
Acompanhamento e Controle, constituindo espaço público para estabelecer parcerias,
dirimir conflitos coletivos, e legitimar ações e medidas referentes à política territorial e ao
desenvolvimento urbanístico.
Art. 288. A
Conferência da Cidade será realizada conforme convocação Federal, Estadual ou
pela ação do poder Legislativo, Executivo e Conselho das Cidades.
Seção II
DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE
Art. 289. O
Conselho Municipal da Cidade é um órgão colegiado, de natureza permanente,
deliberativa, consultiva e propositiva.
I - zelar:
II - promover:
X - manifestar-se sobre matérias autorizadas por esta Lei Complementar e pela legislação
dela decorrente;
XIII - aprovar seu regimento interno e decidir sobre as alterações propostas por seus
membros.
Art. 292. O
Conselho da Cidade de Araquari será composto por representantes setoriais do
Poder Público, representantes setoriais da Sociedade Civil e por representantes
territoriais, na seguinte proporção:
Art. 293. O
mandato dos conselheiros será de 3 (três) anos, permitida uma única reeleição
sucessiva.
Art. 294. O
início e término do mandato dos Conselheiros não poderá coincidir com o início e
término do mandato do Chefe do Poder Executivo Municipal, salvo no caso dos
representantes do Poder Público.
Art. 295. Para cada conselheiro titular haverá um suplente.
Art. 297. As
despesas de expediente e manutenção do Conselho serão da responsabilidade
do Poder Executivo Municipal.
Seção III
DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
VII - deverão sempre procurar extrair a posição das diferentes partes envolvidas no tema
que motivou a sua realização, com igualdade de espaço e tempo para expressar sua
opinião;
VIII - ocorrerão fora do horário comercial e em data, hora e locais acessíveis à população.
Art. 303. As
propostas que motivarem a realização de audiência pública e os documentos
que a embasarão serão disponibilizados a qualquer interessado, indistintamente, dentro
do prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 304. A publicação e divulgação das deliberações de audiência pública são obrigatórias e
seguem as mesmas regras da convocação.
Parágrafo único. As instruções de acesso aos resultados das audiências públicas deverão
ser amplamente divulgadas.
Art. 305. Quandoa audiência pública tiver por objetivo a discussão e deliberação sobre
alterações na legislação urbanística, suas deliberações deverão ser juntadas ao projeto de
lei ou proposição correlata, compondo memorial do processo legislativo.
Art. 306. O
funcionamento das audiências públicas será regulamentado em regimento
próprio, que será submetido à aprovação do Conselho Municipal da Cidade.
CAPÍTULO IV
DA CONSULTA PÚBLICA
Art. 307. A
consulta pública é instrumento participativo, realizável em prazo definido, tendo
caráter consultivo e propositivo, e sendo aberta a qualquer interessado.
Art. 308. A
consulta pública tem o objetivo de receber propostas e questionamentos, por
escrito, sobre planos, programas e projetos de desenvolvimento e expansão urbanos.
Art. 312. Os resultados da Consulta pública serão sistematizados e dar-se-á publicidade aos
mesmos.
CAPÍTULO V
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS
Art. 314. O
Sistema de Informações Municipais consiste no conjunto integrado de
informações relevantes à gestão e ao planejamento do Município de Araquari.
III - subsidiar a elaboração de novos planos, programas e projetos por parte do Poder
Público e da iniciativa popular;
I - simplificação;
II - economicidade;
III - eficácia;
IV - clareza;
V - precisão;
VI - segurança;
I - conteúdos de documentos;
II - informações;
III - estudos;
IV - planos;
V - programas;
VI - projetos;
VII - processos;
IX - contratos;
Art. 319. O
Poder Executivo Municipal manterá permanentemente atualizado o Sistema de
Informações Municipais, evitando-se a duplicação de meios e instrumentos para fins
idênticos.
Art. 320. O Sistema de Informações Municipais será utilizado para fins de:
I - planejamento;
II - gestão;
III - arrecadação;
I - socioeconômicas;
II - financeiras;
III - patrimoniais;
IV - administrativas;
VI - sobre a infraestrutura;
XI - sobre o meio-ambiente;
XIII - imobiliárias;
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 323. O
Poder Executivo municipal apresentará anualmente à Câmara Municipal e ao
Conselho Municipal da Cidade o relatório de gestão da política de desenvolvimento e
expansão urbanos e plano de ação para o próximo período.
Art. 324. O
Poder Executivo municipal deverá, num prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após
a entrada em vigor desta Lei Complementar, elaborar um plano de capacitação técnica dos
profissionais que atuam nas áreas direta e indiretamente relacionadas com o
planejamento urbano.
Art. 325. O
Poder Executivo Municipal, com o objetivo de promover adequação às
disposições desta Lei Complementar, promoverá, de forma transparente e garantindo
participação e controle social, confecção, elaboração, revisão e atualização de planos
setoriais, cadastros públicos e legislações, bem como instituição do Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano nos prazos contidos no Anexo 11.
Art. 326. As
informações relativas às unidades territoriais reguladas nesta Lei Complementar
encontram-se delimitadas nos mapas em anexo, com precisão e escalas apropriadas ao
planejamento e gestão urbanos.
Art. 327. Os
projetos de licenciamento já aprovados, cujo Alvará de Execução já foi
concedido antes da entrada em vigor desta Lei Complementar, terão um prazo de 6 (seis)
meses para dar início à obra.
§ 1º O prazo referido no caput será contado a partir da entrada em vigor desta Lei
Complementar, sob pena de caducidade, sendo vedada a revalidação dos respectivos
alvarás.
Art. 328. As
normas de parcelamento, uso e ocupação do solo para fins urbanos, previstas
nesta Lei Complementar não se aplicam aos projetos definitivos de loteamentos,
desmembramentos e remembramentos que, na data de sua publicação, já estiverem com
seus projetos definitivos aprovados pelo Poder Executivo Municipal, para os quais
continua prevalecendo a legislação vigente à época da aprovação, até o prazo previsto
pelo respectivo cronograma de obras.
Parágrafo único. Em conformidade com o caput deste artigo, as edificações poderão ser
admitidas como regulares, inclusive, para fins de emissão do Certificado de Vistoria e
Conclusão de Obras, visando a averbação do habite-se. (redação acrescida)
Art. 328-D As
edificações, iniciadas ou não, com projeto aprovado e Alvará de Construção
expedido até a data de início da vigência da presente Lei Complementar, e dentro do prazo
de validade dos mesmos, terão seus direitos preservados. (redação acrescida)
Parágrafo único. Em não ocorrendo o início das obras nas condições dispostas neste
Artigo, não havendo justificativa técnica, fica facultado ao órgão competente pela
aprovação do projeto, requerer formalmente ao órgão competente pela emissão do alvará
a sua caducidade; (redação acrescida)
Parágrafo único. Para fins de aplicação do caput deste artigo, o processo de licenciamento
e/ou aprovação de projeto, ou de alteração de alvará só será considerado iniciado se
presentes as seguintes condições: (redação acrescida)
Parágrafo único. Para aplicação do caput deste artigo, o requerimento administrativo deve
atender todas as condições estabelecidas no parágrafo único do art. 328-E desta Lei
Complementar. (redação acrescida)
Art. 328-G Além
de casos específicos e exceções previstas nesta Lei complementar, todos os
futuros processos de licenciamento e/ou de aprovação de projeto estão sujeitos aos
procedimentos, prazos, parâmetros e demais disposições previstas nesta Lei
Complementar. (redação acrescida)
Art. 328-H As
edificações, iniciadas ou concluídas, antes da entrada em vigor da presente Lei,
sem Alvará de Construção correspondente ou sem o processo de licenciamento e/ou
aprovação de projeto iniciado, estarão sujeitas às exigências desta Lei complementar por
ocasião da sua regularização e em caso de impossibilidade de atendimento das normas
desta Lei complementar, ficando facultado ao empreendedor requerer a regularização por
meio de Lei complementar específica que venha a instituir no município a faculdade da
outorga de regularização edilícia em conformidade com o que for disposto nesta Lei
complementar. (redação acrescida)
Art. 328-I Os
processos de aprovação de projetos e licença para construção protocolados
anteriormente a vigência desta lei complementar, não finalizados e sem movimentação
por parte do requerente por mais de 1 (um) ano estarão automaticamente indeferidos e
serão arquivados. (redação acrescida)
Art. 329. Esta Lei Complementar deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. (revogado)
Esta Lei Complementar deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos e atualizada
Art. 329.
quando couber. (nova redação)
I - Anexo 01 - Glossário;
3 - Edificações classificadas com uso industrial, institucional e agrícola não poderão ocupar as
divisas do lote, inclusive nas Zonas Diversificadas Urbanas - ZDU II, III, IV e V, onde serão
tolerados estes usos em lotes já implantados e decorrentes de parcelamento do solo regular,
mesmo possuindo área inferior a mínima exigida para esses usos, desde que os lotes estejam
situados em quadras exclusivas para estes usos e separadas das quadras de uso residencial por
arruamento oficial. (texto original s/modificação)
4 - O recuo frontal deverá considerar a faixa de domínio de utilização pública, obtida a partir
do eixo da pista em direção a cada uma de suas laterais, a ser definida pelos órgãos
competentes, nas rodovias Federais e Estaduais (revogado)
4 - O recuo frontal deverá considerar a faixa de domínio de utilização pública, obtida a partir
do eixo da pista em direção a cada uma de suas laterais, a ser definida pelos órgãos
competentes, nas rodovias Federais, Estaduais e Municipais. (nova redação - acrescidas as
rodovias municipais)
7 – Revogado (s/modificação)
8 - Consideram-se permeáveis as áreas que permitem a infiltração de água no solo, sem
edificação e pavimentação. Para o cálculo da taxa de permeabilidade, considerar: Pavimentos
100% permeáveis: grama, saibro, seixo, brita; Pavimentos 50% permeáveis: decks, pisos
drenantes, piso intertravado e concregrama. (texto original s/modificação)
9- Os recuos laterais e fundos indicados acima, serão calculados conforme segue: h = altura da
edificação, dividido por "7", não sendo computados para este cálculo o reservatório superior, a
casa de máquina e subsolo. (texto original s/modificação)
Art. 44. As restrições de que trata o artigo anterior são as especificadas pela
autoridade aeronáutica, mediante aprovação dos seguintes planos, válidos,
respectivamente, para cada tipo de auxílio à navegação aérea:
14 - As áreas mínimas dos lotes internos dos condomínios não poderão ser inferiores à metade
das dimensões mínimas estabelecidas no zoneamento que se situe, respeitando o mínimo de
125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados). Nesses casos a taxa de ocupação do lote para
a ser 70% (setenta).
14 - As áreas mínimas dos lotes internos dos condomínios não poderão ser inferiores à metade
das dimensões mínimas estabelecidas no zoneamento que se situe, respeitando o mínimo de
125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados). Nesses casos a taxa de ocupação do lote
passa a ser 70% (setenta). (apenas correção ortográfica – se os lotes tiverem a metade da área
mínima do zoneamento onde o condomínio se encontra ou 125 m² a taxa de ocupação a ser
considerada deve ser de 70%)
15 - A área mínima dos lotes internos dos condomínios inseridos no zoneamento Zona Rural de
Expansão Urbana (ZREU) não poderá ser inferor a 200m² (duzentos metros quadrados).
(Zoneamento redefinido)
15 – Revogado
16 - Para lotes de uso industrial considerar a metade dos recuos minimos exigidos no
zoneamento, desde que posssua área de manobra e carga e descarga dentro do lote.
16 - Para lotes de uso industrial com até 1.000,00 m² (mil metros quadrados), fica facultado
considerar a metade do recuo frontal e afastamentos laterais e de fundos mínimos exigidos no
referido zoneamento, desde que possua área de manobra, carga e descarga dentro do lote.
(nova redação – esta exceção foi criada para lotes de uso industrial com até 1.000,00 m² pois
foi repetida na observação 17 e da forma como dispõe a nova redação; os lotes industriais
acima de 1.000,00 m² devem seguir os parâmetros do zoneamento em que se situam)
17 - Para lotes de uso industrial com até 1.000,00 m² (mil metros quadrados) considerar a
metade dos recuos laterais e de fundos minimos exigidos no zoneamento. Em caso de ruas
com edificações com recuos frontais de 5 (cinco) metros poderá ser utilizado o mesmo,
possuindo área de manobra dentro do lote. Independentemente do tamanho do imóvel, para
imóveis oriundos de parcelamento anterior, que foram unificados formando maiores, serão
aplicados os recuos originais antes da unificação, desde que o imóvel novo possua área interna
de manobra, carga e descarga, e o parcelamento tenha ocorrido anteriormente a 31/07/2019.
(revogado)
17 - Em caso de implantação de lotes de uso industrial em ruas com edificações com recuos
frontais de 5 (cinco) metros, poderá ser utilizado o mesmo, possuindo área de manobra
compatível dentro do lote. (nova redação)
Comentário Seplan: O primeiro parágrafo da obs. 17 foi englobado pela obs. 16 que agora
ficou completa, tratando também dos afastamentos; faz-se necessário subdividir em dois o
conteúdo do segundo e terceiro parágrafo da obs. 17 para ficar mais clara e específica a
redação já que o terceiro parágrafo trata especificamente das condições à manutenção dos
recuos originais anteriores a 31/07/2019 para todas as tipologias de lotes industriais que
foram parcelados anteriormente ao novo plano diretor mesmo que unificados depois.
21.1 - São admissíveis no CURB os usos industriais do Anexo 06 em lotes com 1.000 m² ou
mais, condicionado a existência de viabilidade de suprimento de infraestrutura de
responsabilidade das concessionárias de serviços públicos (energia elétrica, água potável, rede
pública coletora de esgoto e/ou sistema de esgoto individual e telecomunicações),
subordinando-se o imóvel aos parâmetros de uso e ocupação da ZPIND. (redação acrescida)
21.2 Os CNAE das atividades econômicas de que trata o Anexo Único da Lei Estadual n° 18.091
de 29/01/2021 poderão ser autorizados por ofício em todos os zoneamentos, exceto naqueles
non aedificandis e nas ZPQ. (redação acrescida)
Observação final: As observações soltas na tabela são bastante frágeis do ponto de vista legal
quando apresentam abrangência de artigo de PD, em face, torna-se recomendável constar no
corpo da Lei para uma melhor segurança jurídica, a fim de que as alterações das observações
seja parte integrante do PLC de alteração do PD; desta forma haverá segurança jurídica e
maior legitimidade nos processos de licenciamento. .
Art. 330B Compõe a Tabela de Usos Admitido e Parâmetros Urbanísticos do Anexo 05A as
seguintes observações, também a constarem no corpo da mesma em conformidade com
esta Lei complementar: (nova redação)
21A - São permitidos os serviços associados ao CNAE 42.91-0 (obras portuárias, marítimas
e fluviais). (redação acrescida)
27 - É admissível na ZEIS para o lote mínimo situado na esquina a redução de 50% do recuo
na testada que estiver formando a lateral do lote. (redação acrescida)
31 - A transposição do espaço aéreo viário urbano e rural por passarelas para pedestres e
travessia de fauna dependerá da aprovação do órgão com jurisdição sobre a via e anuência do
órgão ambiental e de planejamento. (redação acrescida)
32 – Para o uso R2.1 na ZIT não será permitido o uso multifamiliar e abertura de matrícula
individual dos apartamentos. (redação acrescida)
XI - Anexo 11 - Prazos;