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O Prefeito Municipal de Corupá, no exercício de suas atribuições, faz saber que a Câmara de
Vereadores aprovou e ele sanciona a presente Lei Complementar:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
§ 1º O planejamento físico das áreas urbanas e rurais não tem o poder de, em primeira
instância, alterar significativamente a estrutura socioeconômica de uma cidade. Constituem,
entretanto, a base para operacionalizar o ordenamento racional do ambiente urbano e rural do
território. Para o indivíduo, a qualidade do ordenamento físico-territorial urbano reflete na
qualidade de vida, pela:
§ 3º Para atingir estes objetivos, é necessário que o município de Corupá seja dotado de
condições técnicas e institucionais adequadas para desempenhar as tarefas de planejamento,
legislação e controle do uso do solo. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
IV - Atividade com potencial poluidor/degradador geral alto: atividade econômica que tem
potencial de causar incômodo e impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à
infraestrutura urbana (RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 99, DE 5 DE MAIO DE 2017);
XII - Base do morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de
lençol d´ água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu
redor;
XIII - Circulação de acesso coberto à edificação: área coberta, vazada nas laterais, que
interliga o acesso do lote/terreno à edificação;
XVIII - Condomínio vertical de pequeno porte: condomínio com no máximo 100 (cem)
unidades autônomas, caracterizado como conjunto de edificações coletivas verticais cuja
área, após a exclusão das áreas de preservação permanente e reserva legal, é inferior a
5.000,00m² (cinco mil metros quadrados);
edificações com unidades autônomas, com acesso às unidades autônomas através de via de
circulação interna ou de logradouro público;
XXI - Conjunto de edificações isoladas: aquele que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, com acesso às unidades autônomas feito através de via de circulação interna ou
de logradouro público;
XXII - Consulta prévia: documento pelo qual o Poder Executivo Municipal informa ao
interessado quais são requisitos e diretrizes ambientais e urbanísticas que deverão ser
atendidas para a apresentação de um projeto de parcelamento do solo, de implantação de
condomínio, ou de implantação, ampliação ou reforma de uma edificação;
XXVII - Edificação coletiva horizontal: aquela que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, em uma única edificação, agrupadas horizontalmente (geminadas), com acesso
através de via de circulação interna ou de logradouro público;
XXVIII - Edificação coletiva vertical: aquela que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, agrupadas verticalmente, com área de circulação interna comum à edificação e
acesso ao logradouro público;
XXIX - Edificação isolada: aquela que comporta uma única unidade autônoma, com uma
ou mais edificações, com acesso através de logradouro público;
XXXV - Fachada ativa: fachada edificada, em imóveis com atividade comercial e/ou
prestação de serviço, no alinhamento de logradouros públicos, cujo objetivo é promover a
interação das atividades instaladas nos pavimentos térreos das edificações com os espaços
públicos;
XXXVI - Faixa não edificável: faixa de terreno onde, por disposição legal, é proibido
edificar;
XXXVII - Faixas Rodoviárias (FR): vias estaduais e/ou federais, destinadas à contenção
da intensiva ocupação de caráter residencial e à localização preferencial de usos compatíveis
com a atividade rodoviária, de forma a atenuar seu impacto sobre a malha urbana;
XXXIX - Fração ideal: índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas
coisas comuns do condomínio, expresso no projeto em forma decimal, ordinária ou percentual;
XL - Gleba: imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos;
XLI - Grupo Familiar: conjunto de pessoas que convivem na mesma moradia, unidos ou
não por laços consanguíneos, cuidando um dos outros e encontrando-se, dialeticamente
articulados com a estrutura social na qual está inserido;
XLIII - Infraestrutura complementar: rede de telefonia, rede de fibra ótica e outras redes
de comunicação, rede de gás canalizado, mobiliário urbano, sinalização viária, e outros
elementos não contemplados na infraestrutura básica;
XLIV - Isoípsa: linha que, em um mapa topográfico, une os pontos que apresentam a
mesma altitude;
XLV - Licença: ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração Municipal autoriza o
empreendedor a implantar, alterar ou ampliar parcelamento do solo ou condomínio, e/ou
implantar, ampliar ou reformar edificação pública ou privada, uma vez demonstrado, pelo
interessado, o preenchimento dos requisitos legais exigidos;
XLV - Licença: ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração Municipal autoriza o
empreendedor a implantar, alterar ou ampliar parcelamento do solo ou condomínio, e/ou
construir, ampliar ou reformar edificação pública ou privada, uma vez demonstrado, pelo
interessado, o preenchimento dos requisitos legais exigidos; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)
XLVII - Lote: terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos
índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe;
XLIX - Macrozona rural: caracteriza-se por área não ocupada ou não prioritária para
ocupação por funções urbanas, sendo destinadas à preservação, às atividades
agrosilvopastoris, à mineração, e ao turismo e lazer que dependem de localização específica;
XLIX - Macrozona rural: caracteriza-se por área não ocupada ou não prioritária para
ocupação por funções urbanas, sendo destinadas à preservação, às atividades
agrosilvipastoris, à mineração, e ao turismo e lazer que dependem de localização específica;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
LII - Morro: elevação de terreno com cota mínima de 100m (cem metros) em relação à
base, e inclinação média maior que 25º (vinte e cinco graus);
LIII - Núcleo urbano: Área urbanizada isolada; setor urbano situado em Zonas definidas
por lei municipal e separadas da sede municipal ou distrital por Zona rural ou por um outro
limite legal;
LIV - Orgão licenciador: órgão do Poder Público responsável pelas concessões das
licenças;
LXV - Setor Especial de Interesse Industrial Misto (SEP indlog): Zonas contidas dentro da
Macrozonas Urbana, constituídas por áreas destinadas à instalação de atividades vinculadas
aos setores secundário e logística (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
LXVI - Setor Especial de Interesse Social (SEis): as Zonas de terras urbanas e rurais
destinadas à implantação do Programa de Regularização Fundiária, destinado às famílias de
baixa renda, enquadrando-se nesta categoria as Zonas ocupadas por assentamentos
precários, bem como as Zonas ociosas ou espaços vazios que possam ser utilizadas para
produção de habitação;
LXVII - Subsolo: volume de altura e projeção variáveis, situados no máximo de até 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros) acima da Referência de Nível (RN) do terreno;
LXVII - Subsolo: volume de altura e projeção variáveis, com seu ponto final (altura
máxima) situada até 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima da Referência de Nível
(RN) do terreno; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
LXIX - Termo de conclusão de obra: ato administrativo vinculado pelo qual a autoridade
competente declara que o empreendimento foi fisicamente implantado;
LXX - Torre: volume contado a partir da Referência de Nível (RN) do terreno até o forro
do último pavimento habitável, destinado a abrigar, principalmente, as unidades autônomas;
LXXI - Unidade autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e
coisas comuns, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parte das
dependências e instalações de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou
não, assinalada por designação especial numérica ou alfabética para efeitos de identificação e
discriminação;
LXXVI - Usos proibidos: aqueles usos incompatíveis com a destinação das Zonas,
Setores e Faixas;
LXXVI - Usos inadequados: aqueles usos incompatíveis com a destinação das Zonas,
Setores e Corredores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
LXXIX - Zona de expansão urbana (ZRPU): Área rural cuja transformação para área
urbana está condicionada a apresentação de projeto urbanístico específico, nos termos da Lei
Federal nº 12.608/12, com diretriz de zoneamento e índices urbanísticos estabelecidos em Lei
de iniciativa do Poder Público; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
LXXX - Zona de fruição pública: Área particular, localizada no pavimento térreo, livre de
edificações, que tem por objetivo estimular e melhorar a oferta de Zonas qualificadas para o
uso público, que privilegiem o pedestre e promovam o desenvolvimento de atividades com
valor social, cultural e econômico;
LXXXI - Zona destinada a uso comum dos condôminos: Área referente ao sistema de
circulação interna e às demais áreas integrantes de condomínios não definidas como
unidades autônomas;
LXXXIII - Zona sujeita a inundação: Àrea atingida pelo extravasamento do leito dos
cursos d`água em épocas de cheias;
nº 108/2022)
CAPÍTULO I
O PLANO FÍSICO TERRITORIAL
Art. 3º Como instrumento técnico, o Plano Físico Territorial do município de Corupá deverá
ter amplas funções no sentido de informar, orientar e compatibilizar.
III - Dotar as cidades de dispositivos legais que permitam orientar o crescimento, visando
permanentemente, a melhoria do bem-estar social e do conforto da comunidade;
IV - Dispor o sítio urbano de espaços próprios, sem conflitos entre as diversas funções e
o uso do solo;
CAPÍTULO II
A OCUPAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO
CAPÍTULO III
OBJETIVO GERAL DO PLANO DIRETOR DE CORUPÁ
CAPÍTULO IV
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CORUPÁ
TÍTULO II
CONSTITUIÇÃO DO PLANO
Art. 8º Esta etapa do Plano de Ordenamento Territorial do Corupá, que será denominado
Plano Diretor, foi construído a nível de Macrozoneamento Rural e Urbano.
CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES ESTRATÉGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
I - Promoção Econômica;
II - Promoção Social:
Seção I
DA PROMOÇÃO ECONÔMICA
Art. 12. As diretrizes estratégicas relativas à Promoção Econômica têm como objetivo garantir
a função social da cidade, com o direcionamento dos recursos e a riqueza de forma justa, e
estão relacionadas com os Setores Primário, Secundário e Terciário.
Subseção I
DO SETOR PRIMÁRIO
VII - o incentivo ao turismo rural e ecológico nas áreas rurais do município. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção II
DO SETOR SECUNDÁRIO
atividades secundárias;
ações:
I - reformular as disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando
zonas às atividades secundárias vocacionadas;
a) definindo os limites das zonas permissivas à atividade secundária, considerando,
principalmente, os corredores de desenvolvimento regional - rodovia BR 280 e Rua Abílio
Lunelli;
b) definindo o zoneamento territorial com o intuito de reduzir ou eliminar possíveis
conflitos entre as atividades industriais e as demais atividades exercidas no território do
município, bem como para assegurar efetividade ao princípio do desenvolvimento sustentável;
c) definindo as áreas conforme as vocações industriais distribuídas equilibradamente na
malha urbana consolidada, atendendo às questões de segurança e mobilidade urbana;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção III
DO SETOR TERCIÁRIO
Art. 19 As efetividades das ações relacionadas à promoção Econômica deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:
I - maior participação do setor primário junto ao PIB - Produto Interno Bruto do Município
de Corupá;
II - relação entre a renda do cidadão rural e o do urbano;
III - maior participação do setor secundário do Município de Corupá em relação ao Estado
de Santa Catarina e ao Brasil;
IV - melhoria na renda média per capita do cidadão em relação ao Estado de Santa
Catarina e ao Brasil;
V - eficiência, relacionando os resultados obtidos com os recursos empregados;
VI - eficácia, relacionando os resultados obtidos com os resultados pretendidos.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção II
DA PROMOÇÃO SOCIAL
Art. 20 As diretrizes estratégicas relativas a Promoção Social têm como objetivo promover o
direito à cidade saudável e sustentável, entendido como o direito à terra urbanizada, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, à educação, ao trabalho e renda, ao lazer, para as presentes e futuras gerações.
Art. 20. As diretrizes estratégicas relativas à Promoção Social têm como objetivo promover o
direito à cidade saudável e sustentável, entendido como o direito à terra urbanizada, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, à educação, ao trabalho e renda, ao lazer, para as presentes e futuras gerações.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 23 As efetividades das ações relacionadas à Promoção Social deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:
SUBSECÇÃO I
DA HABITAÇÃO
Subseção II
DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
Art. 25 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Educação e Inovação:
III - integrar os projetos e ações da política educacional com as demais políticas e ações
públicas de desenvolvimento urbano e rural, econômico e social municipal, intermunicipal,
estadual e federal, promovendo a captação, aplicação e distribuição de recursos para a
implementação de ações compatíveis e sustentáveis;
VII - introduzir produtos orgânicos na merenda escolar para prevenção dos fatores de
riscos;
Art. 26A efetividade das ações relacionadas à Promoção Social no que tange a Inovação e
Educação deverão ser avaliadas através de indicadores de desempenho que demonstrem:
Subseção III
DA SAÚDE
a) a promoção dos meios para ampliar e facilitar o acesso dos usuários à rede do sistema
de saúde, de modo que possa ser utilizada, quando necessárias, em toda a sua
potencialidade, com centros de saúde e unidades especializadas funcionando 24 horas,
promovendo o acesso dos usuários aos hospitais, no que tange aos potenciais hoje existentes
e com o aumento de leitos e vagas de acordo com as necessidades;
b) a garantia de mecanismos concretos, objetivos de gerenciamento do parque
tecnológico, do diagnóstico, tratamento e recuperação da saúde;
c) a adequação dos procedimentos orçamentários e financeiros ao modelo assistencial e
de gestão, através de uma política de alocação de recursos subordinados à lógica de
Universalidade, Integralidade, Equidade, Descentralização e Hierarquização;
d) a valorização dos profissionais da área por meio de uma política de capacitação e de
remuneração adequada, instrumentos de avaliação e incentivos ao desempenho e à
produtividade, constante aperfeiçoamento e reciclagem e estímulo à formação de profissionais
ligados ao gerenciamento, manutenção e gestão do sistema de saúde;
e) a orientação do planejamento da saúde, baseada no modelo assistencial desenvolvido
para uma base populacional, onde o enfoque epidemiológico sirva para o controle dos
problemas de saúde e onde a produção social da saúde produza impactos positivos, tais
como: alimentação, renda, transporte, emprego, lazer, moradia, saneamento básico,
educação, dirigindo a atuação para medidas específicas que consigam prevenir a ocorrência
de doenças e agravos;
f) a integração dos órgãos públicos e privados para uma atuação mais efetiva sobre os
Art. 28 Busca-se consolidar a Promoção Social no que tange a Saúde com as seguintes
ações:
III - assegurar mecanismos de assistência social enfatizando a saúde para pessoas com
necessidade de reabilitação;
saúde;
f) fortalecimento e expansão do modelo assistencial da saúde da família como eixo
estruturante da atenção primária: (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 29 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Assistência Social:
VII - integrar a assistência social, com as demais políticas públicas de modo a prover os
direitos sócio assistenciais para crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com
deficiência, assegurando o atendimento qualificado e melhorando a segurança de
sobrevivência, autonomia, renda, convivência familiar e comunitária;
VIII - garantir a proteção social aos cidadãos e grupos que por decorrência da pobreza,
privação pela ausência de renda, fragilidade de vínculos afetivos, relacionais e de
pertencimento social, desvantagem pessoal resultante de deficiências, discriminação etárias,
étnicas e de gênero, encontram-se em situação de vulnerabilidade e risco social;
Subseção V
DO LAZER E ESPORTE
Art. 30 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange ao Lazer e Esporte:
Subseção VI
DA CULTURA
Subseção VII
DA SEGURANÇA DA CIDADE - PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Art. 32 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Segurança da Cidade -
Proteção e Defesa Civil:
III - atuar com efetividade nos casos de sinistros a fim de minimizar os danos causados;
VII - priorizar a vida sobre os demais bens públicos e privados nas políticas públicas e
ações da municipalidade, com especial atenção à prevenção e redução dos riscos e
vulnerabilidades socioambientais;
Seção III
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE NATURAL
Art. 33 As diretrizes estratégicas relativas à qualificação do ambiente natural têm por objetivo
promover a preservação da biodiversidade e da paisagem natural, promover a preservação
das áreas de produção agrosilvopastoril, garantindo ao cidadão uma cidade saudável do ponto
de vista do ambiente natural, com ênfase na harmonia socioambiental.
Art. 33. As diretrizes estratégicas relativas à qualificação do ambiente natural têm por objetivo
promover a preservação da biodiversidade e da paisagem natural, promover a preservação
das áreas de produção agrossilvipastoril, garantindo ao cidadão uma cidade saudável do
ponto de vista do ambiente natural, com ênfase na harmonia socioambiental. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)
III - Nas áreas de interesse ambiental impedir a ocupação irregular ao longo dos rios,
lagos, lagoas, nascentes e preservar a vegetação existente as suas margens em
conformidade com a legislação em vigor;
III - Nas áreas de interesse ambiental impedir a ocupação irregular ao longo dos rios,
lagos, lagoas, nascentes e preservar a vegetação existente às suas margens em
conformidade com a legislação em vigor; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
VI - Ter cem por cento de esgoto doméstico tratado nas áreas urbana e rural, excluir das
ligações das redes possíveis ligações clandestinas ou residências que não estejam legalmente
ligadas;
XII - promover e fiscalizar a destinação dos resíduos sólidos e líquidos urbanos e rurais,
visando a redução, reutilização e reciclagem, bem como a destinação final dos resíduos
tóxicos ou perigosos; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção IV
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, DA PAISAGEM URBANA E DO
ESPAÇO PÚBLICO
Seção V
DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAMENTO TERRITORIAL
Seção VI
DA MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE
Art. 45. As diretrizes estratégicas relativas à Mobilidade e Acessibilidade, têm como objetivo
qualificar a infraestrutura de circulação e os meios para os serviços de transporte, visando
promover deslocamentos de pessoas e bens de forma ágil, segura e econômica e que
atendam aos desejos de destino e provoquem baixo impacto ao meio-ambiente.
I - o favorecimento dos modos não motorizados sobre os motorizados nas áreas urbanas
e passíveis de urbanização;
IV - as opções de acessibilidade;
V - a poluição atmosférica
Seção VII
DA GESTÃO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Art. 50.
Art. 50. As diretrizes estratégicas relativas à Gestão do Planejamento Participativo têm por
objetivo promover canais de comunicação entre os munícipes e os dirigentes municipais,
garantindo de forma transparente, dinâmica, flexível e contínua a gestão e aplicação das
políticas urbana, rural e regional.
Seção VIII
DA INTEGRAÇÃO REGIONAL
Art. 54.As diretrizes estratégicas relativas à integração regional têm por objetivo orientar as
ações do governo e dos diferentes agentes da sociedade para a promoção do
desenvolvimento sustentável e integrado na região Nordeste do Estado.
Art. 57 As efetividades das ações relacionadas à Integração Regional deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:
I - eliminação de conflitos entre o Município de Corupá e municípios vizinhos;
II - equilíbrio no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios que compõem
a região Nordeste do Estado de Santa Catarina. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA - ESTATUTO DA CIDADE
Seção I
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS
Art. 58.Fica determinado que o Município de Corupá deverá, a seu tempo e de acordo com a
vontade popular, determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos
para implementação da referida obrigação. Para tal deverá considerar subutilizado o imóvel:
I - cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido em lei complementar a esta lei
complementar ou em legislação dele decorrente; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 59 O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da
obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis. A
notificação far-se-á:
I - por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário do
imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou
administração;
II - por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso I. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção II
DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
Art. 62 Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput
da Lei complementar ao Plano Diretor ou não sendo cumpridas as etapas previstas dos
parágrafos e artigos do Estatuto da Cidade, o município de Corupá procederá à aplicação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo,
mediante a majoração da alíquota pelo prazo de 05 (cinco) anos consecutivos.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se
refere o caput do art. 5º desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano
anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos,
o município de Corupá manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a
referida obrigação, garantida as prerrogativas previstas no Estatuto da Cidade.
§ 3º Fica vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva
de que trata este artigo.
Seção III
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS
Art. 63.Decorridos 05 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário
tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município de Corupá
poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 64 Os títulos da dívida pública não terão poder liberatório para pagamento de tributos.
§ 3º Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos dos artigos e parágrafos do
Estatuto da Cidade, as mesmas obrigações de parcelamento, edificação ou utilização
previstas no Estatuto da Cidade (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção IV
DO USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO
Art. 65.
Art. 65.Aquele que possuir como sua zona ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta
metros quadrados, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.
§ 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de
uma vez. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse
de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 66 São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:
Seção V
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 68. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno,
por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de
registro de imóveis.
Seção VI
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Art. 70. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para
I - regularização fundiária;
Art. 71A lei municipal prevista no § 1º do art. 25 do Estatuto da Cidade deverá enquadrar
cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades
enumeradas por este artigo.
§ 1º O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município
de Corupá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito seu interesse em
comprá-lo.
Seção VII
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 72.O Plano Diretor, em lei complementar deve fixar áreas nas quais o direito de construir
poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante
contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
§ 2º O plano diretor poderá fixar coeficiente de aproveitamento básico único para toda a
área urbana ou diferenciado para áreas específicas dentro da área urbana. (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)
§ 4º O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do
solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Seção VIII
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 74. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar áreas para
aplicação de operações consorciadas.
§ 2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e
subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas
decorrente;
II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo
com a legislação vigente.
III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a
redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de
edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem
recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.
Art. 75Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de
operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:
IV - finalidades da operação;
Art. 76 Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal serão aplicados exclusivamente na
própria operação urbana consorciada.
§ 1º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e
autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de
operação urbana consorciada.
Seção IX
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 77. Lei municipal, baseada no Plano Diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o
direito de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística dele decorrente,
quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
Art. 78A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público
seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos no Estatuto da Cidade.
Seção X
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Art. 80 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para
consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.
Parágrafo único. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo
prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Capítulo III
DA ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL DETERMINADOS PELA
DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO; PELO MACROZONEAMENTO URBANO E RURAL;
PELA DEFINIÇÃO DE SETORES, ZONAS ESPECIAIS, FAIXAS RODOVIÁRIA E VIÁRIAS
URBANAS E RURAIS E PELA DEFINIÇÃO DOS PERÍMETROS DE BAIRROS
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL DETERMINADOS PELA
DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO; PELO MACROZONEAMENTO URBANO E RURAL;
PELA DEFINIÇÃO DE ZONAS E CORREDORES URBANOS E RURAIS, E PELA DEFINIÇÃO
DOS PERÍMETROS DE BAIRROS (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção I
DAS DIRETRIZES PARA A ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL
Art. 81. Fica definida a Estruturação Territorial do município de Corupá através da instituição
do Macrozoneamento Urbano e Rural, que estabelece o referencial do zoneamento, ao
identificar as unidades espaciais do município, definindo suas características e indicando suas
vocações, determinando o destino que o município pretende dar à área de sua abrangência
legal, em concordância com as diretrizes estratégicas que norteiam o ordenamento territorial
de Corupá. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção I
ESTRUTURAÇÃO TERRITORIAL
Art. 82. O Município de Corupá fica estruturado em Área Urbana e Área Rural, assim
orientada a sua estruturação primando por:
Art. 83. Para efeito desta lei complementar considerou-se a Estruturação Territorial e o
Macrozoneamento Urbano e Rural como os primeiros níveis de definição das diretrizes
espaciais, estabelecendo um referencial para o uso e a ocupação do solo no âmbito da área
municipal. (Anexo I - Mapa Macrozoneamento). (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 84 São Diretrizes Gerais para as Áreas Urbanas, Rurais e de Expansão Urbana para o
Município de Corupá:
III - Propiciar a visão global de uso e ocupação do solo municipal, visando a elaboração
de plano de infraestrutura e saneamento básico adequado a realidade da expansao urbana e
da qualificação ambiental. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
III - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a integridade das zonas
disponiveis para as atividades do setores primário (agricultura e pecuaria) da economia;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
II - Zona Rural de Produção (ZRP) - A Zona Rural de Produção tem por objetivo
consolidar novos padrões tecnológicos de produção primária que racionalizem a utilização dos
recursos ambientais e ainda disciplinar as atividades nas bacias e sub bacias hidrográficas do
município para a preservação da quantidade e qualidade da água utilizada e, ainda servirem
como zonas de amortecimento contra impactos dos setores secundários e terciários da
economia que possam gerar desconforto ambiental sobre as zonas rurais. A área rural do
município de Corupá deve destinar-se prioritariamente às atividades agropastoris em geral, ao
reflorestamento, ao extrativismo sustentável, ao turismo rural e ecológico e ainda a
residências unifamiliares daqueles que se dedicam às atividades referidas.
§ 3º Deverão ser preservadas as áreas de APP´s definidas por lei federal e APA´s
definidas por leis ou planos de âmbito federal, estadual ou municipal.
III - Zona Rural Passível de Urbanização (ZRPU 1) - É a zona onde está prevista uma
ampliação da área urbanizada. Tem o objetivo de programar e planejar projetos de expansão
urbana e disciplinar a pressão por parcelamento e edificações residenciais e/ou comerciais
em áreas tecnicamente não indicadas para funções urbanas, mediante o estabelecimento de
critérios urbanísticos capazes de assegurar a preservação de suas características
socioambientais.
IV - Zona Rural Passível de Urbanização (ZRPU 2) - É a zona onde está prevista uma
ampliação da área urbanizada. Tem o objetivo de programar e planejar projetos de expansão
urbana e disciplinar a pressão por parcelamento e edificações industriais em áreas
tecnicamente não indicadas para funções urbanas, mediante o estabelecimento de critérios
urbanísticos capazes de assegurar a preservação de suas características socioambientais.
§ 1º A ZRPU 2 está compreendida por uma faixa linear igual a 250(duzentos e cinquenta)
metros de largura do lado esquerdo da Rua Abílio Lunelli, sentido Corupá - Jaraguá do Sul,
contado a partir do eixo da rua e a divisa do rio itapocú pelo lado direito da mesma rua e no
mesmo sentido.. É a zona destinada prioritáriamente para a instalação de atividades do setor
secundário de pequeno e médio impactos e terciário complementar, admitindo-se o uso
residencial unifamiliar e multifamiliar conforme regulamentação e projeto urbanístico
específico para a área.
IV - incentivar o ecoturismo;
§ 2º A área rural do município está dividido nas seguintes zonas e corredores (Anexo II-A
- Mapa Zoneamento Municipal):
I - Zona Rural de Ocupação Controlada (ZROC) - São áreas rurais cujas características
geológicas, geomorfológicas, paisagísticas e ambientais exigem extrema atenção quanto ao
uso e à ocupação, destinadas ao uso e ocupação de baixo impacto, voltado preferencialmente
ao ecoturismo e o uso sustentável, concentrando grandes áreas de preservação permanente
definidas por lei federal, como margens de rios e demais curso d`água, no entorno de
nascentes, topos de morros, montes, montanhas e serras, nas encostas ou parte destas com
declividade superior a 45º
III - Zona Urbana de Adensamento Terciário (ZUAT) - São as regiões que não
apresentam fragilidade ambiental, possuem poucas condições de infraestrutura, sistema viário
pouco estruturado, sem possibilidades atuais de absorver sistemas de transporte coletivo e o
mínimo de equipamentos públicos. São regiões capazes de absorver pouco adensamento e
apresentam predominância de residências unifamiliares, não sendo recomendáveis para o
adensamento populacional pleno.
IV - Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) - São as zonas que, pela sua situação e
atributos naturais, devam ser protegidas e/ou requeiram um regime de ocupação especial,
podendo constituir unidades de relevância paisagística, unidades de conservação, zonas de
lazer, complexos turísticos e de recreação ou faixas de amortecimento.
III - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a integridade das zonas
disponíveis para as atividades dos setores primários (agricultura e pecuária) da economia;
III - Zona Urbana de Adensamento Terciário (ZUAT) - São as regiões que possuem
menores condições de infraestrutura, sistema viário pouco estruturado, sem possibilidades
atuais de absorver sistemas de transporte coletivo e poucos equipamentos públicos, e são
capazes de absorver menor adensamento, não sendo recomendáveis para o adensamento
populacional pleno, ao qual permite-se a instalação de usos diversos, com coeficientes de
ocupação baixos por serem áreas mais afastadas das centralidades e com maior proximidade
a áreas ambientalmente frágeis necessitando maior controle da ocupação.
VI - Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) - São as zonas que, pela sua situação e
atributos naturais, devam ser protegidas e/ou requeiram um regime de ocupação especial,
podendo constituir unidades de relevância paisagística, unidades de conservação, zonas de
lazer, complexos turísticos e de recreação ou faixas de amortecimento.
VII - Zona de Recreação 1 (ZRec 1) - Área localizada na região central do município que
compreende as margens dos rios Humboldt, Rio Novo e Rio Itapocu, que possui alta
suscetibilidade a inundações, assim restringindo qualquer tipo de uso e ocupação, salvo
equipamentos para apoio de atividades recreacionais ecológicas e esportivas, desde que
situados fora das áreas de preservação permanente (APP`s) determinadas por lei federal,
considerando o objetivo da zona que consiste em fomentar o cuidado e estabelecer a
valorização dos corpos d`água, compatibilizando a preservação de suas margens e o uso
recreativo das áreas inundáveis;
VIII - Zona de Recreação 2 (ZRec 2) - Localizada na área hoje ocupada pelo Ginásio
Municipal de Esportes Willy Germano Gessner, destinada à instalação de complexo esportivo,
podendo-se ampliar para áreas de cultura e lazer e possuir uma área compatível com a
finalidade.
X - Zonas Urbanas Industriais Norte 1 e 2 (ZUI-N 1 e ZUI-N 2) - são zonas que priorizam
o uso industrial, de baixo adensamento populacional e visam concentrar indústrias de maior
porte, como forma de fomentar a economia municipal no provimento da infraestrutura
necessária, estando localizadas na porção norte da área urbana do município, entre o Rio
Hunboldt e a Rua Ano Bom.
XI - Zona Urbana Industrial Sul (ZUI-S) - Compreende a porção Sul do Município e tange
às margens da BR-280, caracterizada pelo uso consolidado do setor industrial, admitindo
também o setor logístico e serviços especiais que exigem grandes áreas de pátio, como
previsto no Anexo VII - Tabela de Uso do Solo.
XII - Zona Urbana Industrial Controlada (ZUIC) - localizada ao longo da Estrada Abílio
Lunelli, possui características que permitem a ocupação controlada do setor industrial, setor
XIII - Setor Especial de Interesse Social (SEis) - São as regiões contidas dentro do
perímetro urbano constituídas por porções do território destinadas prioritariamente à
regularização fundiária, urbanização e à produção e manutenção de Habitação de Interesse
Social - HIS, bem como à produção de loteamentos de interesse social. Serão áreas
constituídas para a implantação de ZEIS, conforme lei 10.257/01.
§ 4º Nas Zonas Industriais admitem-se as atividades industriais cujo porte e/ou nível de
interferência possam produzir incômodos ou possam ser incompatíveis com o uso
predominantemente residencial de acordo com índices e parâmetros de uso e ocupação
apresentados no Anexo VII - Tabela de Uso do Solo.
§ 9º Deverão ser preservadas as áreas de APP´s definidas por lei federal e APA´s
definidas por leis ou planos de âmbito federal, estadual ou municipal.
Art. 91 As Macro Zonas Urbanas serão ainda subdivididas em setores de uso e ocupação
específicos:
I - Faixa Viária (FVc) - São as zonas dentro da macrozona urbana constituídas por eixos
comerciais ao longo das principais vias públicas. Será compreendida por uma faixa linear igual
a 100 m (cem metros) de largura para ambos os lados das vias, contados a partir do eixo
destas. São destinadas prioritariamente para a instalação de atividades do setor terciário,
admitindo-se o uso residencial unifamiliar e multifamiliar.
II - Faixa Rodoviária (Fr) - São as zonas dentro da macrozona urbana constituídas por
eixos comerciais e industriais ao longo da Rodovia Federal Engelbert Oechsler - BR 280. Será
compreendida por uma faixa linear igual a 250 m (duzentos e cinquenta metros) de largura
para ambos os lados da rodovia, contados a partir do seu eixo. São áreas destinadas à
proteção da paisagem, contenção da intensiva ocupação de caráter residencial e à localização
preferencial de usos compatíveis com as atividades rodoviárias, de forma a atenuar seu
impacto sobre a malha urbana. Será admitido usos compatíveis às atividades industriais de
pequeno, médio e grande porte e com variados níveis de interferência ambiental.
ligadas aos setores secundário e terciário de pequeno, médio e alto impactos, de acordo com
suas características conforme tabela de uso e ocupação do solo, anexo integrante desta lei
complementar.
CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA AS LEIS URBANÍSTICAS
Seção I
INSTRUMENTOS DE CONTROLE URBANÍSTICO
Art. 92. São Instrumentos de Controle Urbanístico do Plano Diretor do município de Corupá:
Parágrafo único. Entende-se por adensamento a relação que indica a intensidade do uso
e ocupação do solo expressa pela:
I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixo por hectare, a fim de
controlar o uso dos equipamentos públicos;
II - densidade populacional, através do número total de habitantes por hectare, residentes
ou não, e número de economias por hectare, a fim de controlar o uso da infraestrutura básica
e dos serviços públicos.
Art. 93. Perímetro Urbano: O perímetro urbano será definido em função do adensamento
populacional e da distribuição equitativa dos serviços urbanos, assim definidos:
III - A regulação escalonada da altura das edificações dentro do tecido urbano é definida
de forma que permita capitalizar sua maior capacidade de carga na demanda de espaço
público.
Parágrafo único. as diretrizes e critérios para o parcelamento do solo urbano são regidos
por lei municipal complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 95 Para assegurar o equilíbrio da densidade urbana e ainda favorecer a estética urbana
III - Sistema Viário: O sistema viário decorre do planejamento físico e funcional do espaço
urbano e rural destinado à circulação e se processará em observância às normas técnicas
indicadas em lei, quanto à sua função, hierarquia e execução. O Sistema Viário compreende a
rede de vias de circulação de veículos motorizados, de bicicletas e de pedestres e sua
consecução se processará com observância das normas indicadas em lei complementar que
tem por finalidade definir critérios funcionais e urbanísticos. Os critérios funcionais, de que
trata este artigo, referem-se ao tipo de tráfego e de veículos preferenciais para determinado
sistema viário e a facilidade por este oferecida com relação à acessibilidade.
§ 1º Todas as vias públicas deverão ser arborizadas, utilizando-se sempre para esta
finalidade espécies nativas da região.
III - As estradas vicinais rurais terão seção mínima de 10 m (dez metros) de caixa de
rolamento sendo facultativo o acostamento.
§ 1º A delimitação física das Zonas e dos Setores é determinada pelo perímetro definido
por linha imaginária que percorre vias de circulação, poligonais topográficas, formas
geométricas circulares ou elementos naturais, assim caracterizada:
I - nas vias de circulação a delimitação será definida por uma linha que coincide com o
eixo da via;
II - nos elementos naturais, a linha perimetral coincidirá com uma linha imaginária
equidistante às margens dos rios, lagoas e canais, ou com divisores de água;
III - todos os pontos de inflexão das poligonais das Faixas e Setores serão representados
ao longo das descrições e serão identificados por um par de coordenadas georreferenciadas
(x, y) com as seguintes especificações:
§ 2º A delimitação física das Faixas Viárias (FVc) é determinada pelo perímetro definido
por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes 100m (cem metros) ao eixo da via.
§ 3º Os lotes atingidos pela Faixa Viária (FVc) somente poderão aplicar o regime
urbanístico definido para esta faixa se tiverem sua testada inserida parcial ou totalmente na
respectiva faixa.
§ 4º Os lotes atingidos parcialmente pela Faixa Viária (FVc) poderão aplicar em toda a
sua área o regime urbanístico definido para esta faixa, desde que a parte atingida
corresponda a no mínimo 50% (cinquenta por cento) da área do lote, limitando-se, neste caso
a 100m (cem metros) de profundidade.
§ 5º Quando uma Faixa Viária (FVc) interceptar um Setor Especial (SE) prevalecerá o
regime urbanístico do Setor Especial.
registrados no Cartório de Registro de Imóveis e que possuem suas testadas para via em
questão, vedado o aproveitamento de áreas originadas de remembramentos realizados após
a data de publicação da Lei do Plano Diretor
§ 7º Quando uma Faixa Viária (FVc) dividir dois setores de adensamento de potenciais
construtivos diferentes, os lotes de frente para a rua que deu origem à Faixa Viária localizados
no setor de menor potencial construtivo passam a ter potencial equivalente a 50% (cinquenta
por cento) do setor com o qual faz divisa, desde que não acarrete a diminuição do potencial
construtivo.
§ 8º Quando a distância entre os limites de duas ou mais Faixas Viárias for menor que
100m (cem metros), aplicar-se-á aos imóveis situados nestas zonas, o zoneamento das
Faixas Viárias lindeiras
Art. 95. Sistema Viário: O sistema viário decorre do planejamento físico e funcional do espaço
urbano e rural destinado à circulação e se processará em observância às normas técnicas
indicadas em lei, quanto à sua função, hierarquia e execução, em que compreende a rede de
vias de circulação de veículos motorizados, de bicicletas e de pedestres e sua consecução se
processará com observância das normas indicadas em lei complementar que tem por
finalidade definir critérios funcionais e urbanísticos.
§ 1º Todas as vias públicas deverão ser arborizadas, utilizando-se sempre para esta
finalidade espécies nativas da região.
I - As vias urbanas classificadas como Arteriais são vias que têm a finalidade de canalizar
o tráfego de um ponto a outro do Município ligando dois ou mais distritos ou bairros, e
constituem-se como vias estruturantes da expansão urbana, ao qual estas, alimentam e
coletam o tráfego das vias Coletoras e locais;
II - As vias urbanas classificadas como Coletoras são as que partem das vias arteriais e
coletam o tráfego, distribuindo-o nas vias locais dos bairros;
III - As vias urbanas classificadas como Locais são as demais vias oficiais, destinadas ao
fluxo e acesso local, caracterizadas por tráfego menos intenso, e por possuírem poucas
comunicações com o restante do sistema viário.
Art. 95-A Uso e Ocupação do Solo: o uso do solo é a identificação que as edificações
assumem em atendimento às funções básicas urbanas e rurais que são: morar, trabalhar,
recrear e circular, estando aqui denominados e divididos em: residencial, comercial, industrial
e institucional, podendo ainda estar subdivididos quanto às suas características peculiares:
uni ou multifamiliares, atacadistas ou varejistas, privativo ou conjunto.
§ 2º A delimitação física das Zonas e dos Setores é determinada pelo perímetro definido
por linha imaginária que percorre vias de circulação, poligonais topográficas, formas
geométricas circulares ou elementos naturais, assim caracterizada:
I - nas vias de circulação a delimitação será definida por uma linha que coincide com o
eixo da via;
II - nos elementos naturais, a linha perimetral coincidirá com uma linha imaginária
equidistante às margens dos rios, lagoas e canais, ou com divisores de água;
III - todos os pontos de inflexão das poligonais das Faixas e Setores serão representados
ao longo das descrições e serão identificados por um par de coordenadas georreferenciadas
(x, y) com as seguintes especificações:
Base Cartográfica SIRGAS 2000, UTM zone 22s Projeção Transversal de Mercartor
Falso Norte: 10.0000.000,0000
Falso Leste: 500.000,0000 Fator de Escala: 0,9996 Unidade: metro
§ 3º Para os casos em que um imóvel urbano se situe em mais de uma zona, caberá o
atendimento aos índices urbanísticos previstos para a zona ao qual o imóvel faz testada, com
exceção a ZRec1 e ZEIT, por considerar suas fragilidades ambientais, devendo nessas,
proceder estudo técnico específico para sua aprovação. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 96. A ocupação do solo regulará a implantação do edifício no lote visando o equilíbrio da
densidade e ainda favorecendo a estética urbana e assegurando a insolação, a iluminação e
a ventilação do entorno.
II - Área Total Edificável (ATE): determina a área máxima de construção das edificações;
é o resultado da multiplicação do Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) pela área total
do lote;
VII - Coeficiente de Adensamento (Q): é o índice pelo qual se divide a área do terreno
para se obter o número máximo de unidades residenciais admitidas no lote;
VIII - Número Mínimo de Vagas para Estacionamento (E): indica o número mínimo de
vagas de estacionamento que deve ser destinado para atender à demanda de ocupação por
uso. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 96-A Para efeito desta lei complementar, o adensamento obedecerá prioritariamente às
premissas estabelecidas para um planejamento ocupacional do território em função da
existência ou possibilidades de instalação de infraestrutura urbana plena.
Parágrafo único. Entende-se por adensamento a relação que indica a intensidade do uso
e ocupação do solo expressa pela:
Art. 97 Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta Lei para o
Art. 98 Código de Obras: o Código de Obras, apresenta indicações das técnicas edilícias,
atuando apenas como agente dos costumes construtivos por tratar das questões relativas à
estrutura, função, forma, segurança e salubridade das construções.
§ 1º Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação da Lei do Plano
Diretor para o encaminhamento ao legislativo do Projeto de revisão da Lei Complementar do
Código de Obras de Corupá (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção II
SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - SEIS
Art. 99 SEIS são os setores destinadas à procedimento de delimitação das Zonas Especiais
de Interesse Social - ZEIS e estarão submetidos aos critérios previstos nesta Lei, na
Lei 11.977 de 7 de julho de 2009, na Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, e nas condições
especificadas nesta lei complementar, para propiciar às famílias com menor poder aquisitivo
acesso à terra urbanizada e à moradia digna.
Art. 99. SEIS são os setores destinadas à procedimento de delimitação das Zonas Especiais
de Interesse Social - ZEIS e estarão submetidos aos critérios previstos nesta Lei, na Lei
14.118 de 12 de janeiro de 2021, na Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, e nas condições
especificadas nesta lei complementar, para propiciar às famílias com menor poder aquisitivo
acesso à terra urbanizada e à moradia digna. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Seção III
PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Subseção I
DELIMITAÇÃO DOS SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - SEIS
Art. 101. Os Setores Especiais de Interesse Social - SEIS e seus respectivos Planos
Urbanísticos Específicos serão delimitadas por ato do Chefe do Poder Executivo, para
implementação do Programa de Regularização Fundiária, tendo como objetivos gerais:
III - induzir e otimizar o aproveitamento das áreas centrais ociosas e vazias para
produção de habitação popular, otimizando a infraestrutura urbana existente, notadamente
àquelas áreas públicas inferiores a 1.000,00m² (mil metros quadrados);
Art. 102. Os SEIS poderão ser delimitadas em zonas públicas ou privadas, de todo o
perímetro urbano do Município de Corupá.
IV - condições topográficas;
VII - definição dos instrumentos possíveis de serem utilizados para a solução das
irregularidades;
VIII - plano de realocação dos moradores para a mesma região, quando necessário e
somente em caso de impossibilidade da manutenção das famílias na área.
Art. 105.São requisitos essenciais para que o Poder Público Municipal delimite a SEIS e
promova o Programa de Regularização Fundiária:
I - que a renda familiar não exceda ao valor legal vigente na época da aprovação do
projeto;
II - que a área ocupada pelo grupo familiar a ser beneficiado não ultrapasse a 360,00m²
de área projetada, tendo em vista a declividade de até 30% (trinta por cento);
III - que o beneficiário titular não possua outro imóvel, rural ou urbano;
V - que o beneficiário titular não foi beneficiado anteriormente por nenhum Programa de
Regularização Fundiária, bem como atendido pela Secretaria de Habitação.
VII - O limite previsto no inciso II deste artigo não se aplica aos lotes e áreas destinadas
à implantação de atividades institucionais ou de uso coletivo promovidas pelo Poder Público.
Art. 106. Após o cumprimento das exigências legais o Chefe do Poder Executivo, por Decreto,
delimitará os SEIS e fixará o prazo para a apresentação à comunidade do Plano Urbanístico
Especifico para implementação do Programa de Regularização Fundiária.
Art. 107. Após a aprovação, pela comunidade, do Plano Urbanístico Específico serão
elaborados os projetos de parcelamento do solo e os projetos complementares, bem como a
forma de regularização das edificações existentes.
Art. 108. O Plano Urbanístico Específico de cada SEIS será estabelecido por Decreto do
Poder Executivo Municipal e deverá seguir as regulamentações estabelecidas neste capítulo,
desta lei complementar, prevendo ainda:
Art. 109.Fica o Poder Executivo autorizado a assinar convênios, a título de cooperação, com
entidades públicas com o objetivo de viabilizar o Plano Local Habitacional de Interesse Social
(PLHIS), bem como demais trabalhos técnicos necessários à implementação dos Programas
de Regularização Fundiária.
Seção IV
O PARCELAMENTO DO SOLO E DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS
I - arruamento;
II - loteamento;
III - desmembramento;
IV - desdobro ou fracionamento;
V - remembramento;
Art. 111
Art. 111 O parcelamento do solo na forma deste artigo, é a divisão de terras em unidades
juridicamente independentes, dotadas de individualidade própria, com acesso a logradouro
público, destinadas ao uso e ocupação de funções urbanas ou rurais, assegurados os
interesses públicos e as funções sociais da propriedade e da cidade. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 113 Admite-se o remembramento de lotes contíguos, desde que atendida a legislação em
vigor, em especial os requisitos desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 114 Na zona rural os parcelamentos do solo, procedidos de acordo com a legislação
agrária vigente, serão admitidos, mediante aprovação do órgão federal competente, e
autorizados pelo Executivo Municipal para os usos previstos nesta lei complementar.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 115Todo e qualquer parcelamento do solo, dentro dos limites do Município de Corupá, se
fará com prévia aprovação do Poder Executivo Municipal, observadas as disposições legais.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 116 Os Requisitos Ambientais - Não será permitido o parcelamento do solo nas
II - em área que a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;
III - em áreas com predomínio de inclinações superiores a 30% (trinta por cento);
Art. 117 A
dmite-se o parcelamento em áreas com inclinação natural superior a 30% (trinta por cento),
desde que seja apresentada solução técnica na implantação do empreendimento que garanta
a segurança contra situações de risco e rampa máxima de circulação de pedestres de 5%
(cinco por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 119 Quando o parcelamento situar-se dentre um dos casos previstos no art. 13, da Lei
Federal nº 6.766/79, a aprovação pelo Município de Corupá dependerá de exame e prévia
anuência do Governo do Estado de Santa Catarina. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
III - dimensionamento dos lotes e quadras, fixados quanto aos seus limites mínimos e
máximos;
Subseção I
A DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA EQUIPAMENTOS URBANOS E/OU COMUNITÁRIOS,
ÁREAS DE LAZER E RECREAÇÃO E ESPAÇOS LIVRES PARA USO PÚBLICO
Art. 122 Os parcelamentos de pequeno porte (inferior a 2.400 m²) ficam dispensados da
reserva de percentual de áreas destinadas a equipamentos urbanos e/ou comunitários.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 123 A abertura e/ou regularização de vias através de processos de arruamentos ficam
isentas de doações obrigatórias no momento da sua implantação, estando sujeita a doações
quando do seu parcelamento por interesse do empreendedor/proprietário. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 124 Nos Setores Especiais (SE) e na Faixa Rodoviária (FR) o percentual mínimo
destinado a equipamentos urbanos e/ou comunitários será de10% (dez por cento). (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 125 As áreas de lazer, recreação e espaços livres para uso público e os equipamentos
públicos urbanos, conforme o uso e destinação, serão especificados pelo Poder Executivo
Municipal, em conformidade com o Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbanos
e Rurais. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 126 Caso não seja necessária a reserva de área destinada à infraestrutura básica e/ou a
equipamentos públicos urbanos na localidade do empreendimento, ou esta seja inferior à área
necessária para o equipamento previsto, a Comissão de Parcelamento, Uso e Ocupação do
Solo, com base no Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbano e Rural, e em
avaliação prévia do Município de Corupá, poderá exigir:
II - permuta por outra área de valor equivalente, em outra localidade, visando acrescer
dimensões à área de equipamentos já instalados ou viabilizar novas áreas para
equipamentos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 127A indicação dos percentuais das áreas públicas mínimas destinadas à infraestrutura
básica e aos equipamentos urbanos e/ou comunitários, e áreas de lazer e recreação e
espaços livres para uso público está contida nos Anexos - Requisitos Urbanísticos para
Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Subseção II
DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA O SISTEMA VIÁRIO
Art. 130 As vias de circulação poderão terminar nas divisas da área a parcelar, quando seu
prolongamento estiver previsto no Plano Viário do Município de Corupá ou quando, a juízo do
setor competente do Poder Executivo Municipal, interessar à estruturação urbana do
município. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 131 As vias de circulação sem saída só serão permitidas se providas de praças de
retorno, e cuja forma permita, no mínimo, a manobra de um veículo de coleta pública de
resíduos sólidos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção III
DIMENSIONAMENTO DAS QUADRAS E LOTES
Art. 132 Os lotes resultantes do parcelamento do solo terão áreas e testadas mínimas
conforme definido no Anexo - Requisitos Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte
integrante desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 133 Os lotes escriturados em data antecedente a promulgação desta lei complementar
serão considerados urbanos se tiverem suas testadas voltadas para o sistema viário principal
(Rodovia Federal, Vias Arteriais, ou sistema viário secundário (Vias Coletoras e Vias Locais) e
no mínimo 75% da sua área inserida na Zona Urbana, definida pelo Macrozoneamento
Urbano - em Anexo, parte integrante desta lei complementar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 134 Os lotes que tiverem suas testadas voltadas para o sistema viário principal (Rodovia
Federal, Vias Arteriais ou sistema viário secundário (Vias Coletoras e Vias Locais) e tenham
no mínimo 50% da sua área inserida na Zona Urbana, definida pelo Macrozoneamento
Urbano - em Anexo, parte integrante desta lei complementar, poderão desmembrá-lo,
incorporando a área desmembrada a Zona Urbana mantendo a área remanescente na Zona
Rural. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 135As áreas mínimas dos lotes poderão ser alteradas pela Comissão de Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo, mediante parecer favorável do Poder Executivo, quando:
II - for necessário para Regularização Fundiária, dentro dos parâmetros definidos por lei.
III - estiverem sujeitos aos índices de ocupação do solo determinados por legislação
específica por proximidade a rodovia, ferrovia ou aspectos naturais determinados pela
legislação ambiental vigente (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 136
Art. 136 No Setor Especial de Predominância Industrial (SEPind), a área mínima de lotes será
de 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadrados) e a testada mínima será de 30,00 (trinta
metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 137 Na interseção das vias, os alinhamentos prediais deverão ser concordados por um
arco de círculo de no mínimo 6m (seis metros) de raio. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 138 Os lotes de esquina, em toda a macrozona urbana, terão sempre a testada mínima
de 15m (quinze metros) e área mínima de 375,00 m² (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 139 As quadras terão comprimento máximo de 200 m (duzentos metros) conforme
definido no Anexo - Requisitos Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte integrante
desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 140Os limites máximos de comprimento de quadra poderão ser alterados pela Comissão
de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, após parecer favorável do Poder Executivo,
quando:
Art. 141 A rampa máxima permitida nas vias de circulação de pedestres será de 5% (cinco por
cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 142 Em zonas excessivamente inclinadas, serão permitidas rampas de até 8,33% (oito
virgula trinta e treis por cento) de inclinação, desde que não ultrapassem a 1/3 (um terço) do
comprimento da via. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 143O parcelamento do solo, na forma de loteamento, somente será admitido com a
execução da seguinte infraestrutura básica:
incluindo meio fio, de acordo com projeto aprovado pelo Poder Executivo Municipal;
III - rede de drenagem pluvial, de acordo com projeto aprovado pelo Poder Executivo
Municipal;
IV - rede de distribuição de água potável, com ligações até o passeio e sua localização
devidamente identificada, de acordo com o projeto aprovado junto à concessionária
responsável pelo serviço;
VIII - arborização dos passeios públicos e dos canteiros das vias, conforme plano de
arborização e, na sua falta, mediante apresentação de projeto paisagístico de acordo com
especificação e normas do Município de Corupá;
Art. 145Quando a execução total do projeto de loteamento não for imediata, o proprietário do
loteamento firmará compromisso com o Executivo Municipal para sua execução, no prazo
máximo de 4 (quatro) anos, mediante cronograma de obras aprovado pelo órgão competente,
prestando, para tanto, caução real. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 146 A caução real será mediante hipoteca de um número de lotes, correspondente ao
valor das obras e benfeitorias aprovado pelo Executivo Municipal, mais 20% (vinte por cento),
a título de administração da obra, que poderá ser executada pela Prefeitura ou por empresa
particular, contratada mediante processo licitatório; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 147 A avaliação das obras e benfeitorias, a serem executadas pelo loteador, será
procedida pelo Executivo Municipal que, de comum acordo com o proprietário, definirá os
Art. 149 Os lotes caucionados não poderão ser comercializados até o levantamento da
caução. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 150Quando o loteamento for caracterizado como de interesse social, o prazo previsto
será ampliado para até 4(quatro) anos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 151 Fica dispensada da apresentação de caução de lotes como garantia da execução de
obras de infraestrutura, sob a responsabilidade do loteador, na forma prevista no presente
artigo, para os casos de construção de empreendimentos habitacionais de interesse social,
exclusivamente para famílias de baixa renda inscritas no Programa de Habitação do Município
de Corupá, dentro das faixas do "Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV". (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 152 Findo o prazo para a execução das obras e benfeitorias, e não tendo o loteador
cumprido o disposto, o Executivo executará a hipoteca e, com o valor levantado, executará as
benfeitorias referidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 153 Concluídos, pelo interessado, todos os serviços e obras exigidas, o Executivo
Art. 154 À medida que os serviços e obras exigidas forem concluídos o Executivo Municipal
poderá, mediante requerimento, liberar proporcionalmente os lotes caucionados. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 155 Não será permitido o parcelamento onde for técnica ou economicamente inviável a
implantação de infraestrutura básica, serviços públicos de transporte coletivo ou equipamentos
urbanos e ou equipamentos comunitários, manifestado previamente pelo Poder Executivo
Municipal. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção IV
O CONDOMÍNIO HORIZONTAL
prévia aprovação do Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, bem como a
legislação Estadual e Federal pertinente. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
II - em área que a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;
III - em áreas com predomínio de inclinações superiores a 30% (trinta por cento);
V - em área que integre Unidades de Conservação (UC), criadas na forma da Lei Federal
nº 9.985, de 18 de julho de 2000 ou Leis Estadual ou Municipal;
II - a destinação de áreas de uso comum dos condôminos para circulação viária interna;
áreas de lazer e recreação e espaços livres para uso público;
Subseção V
A DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA EQUIPAMENTOS URBANOS E/OU COMUNITÁRIOS,
ÁREAS DE LAZER E RECREAÇÃO E ESPAÇOS LIVRES PARA USO PÚBLICO
Art. 161 O empreendedor deverá garantir, através do projeto aprovado pelo município de
Corupá, a destinação de áreas para implantação de equipamentos urbanos e/ou comunitários;
áreas de lazer e recreação e espaços livres para uso público, conforme o Anexo - Requisitos
Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 162 O empreendedor deverá garantir, ainda, a destinação de áreas referentes ao sistema
de circulação pública, conforme o traçado básico das vias, bem como as diretrizes viárias
estabelecidas pelo órgão de planejamento municipal. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 163O condomínio horizontal de pequeno porte fica dispensado da reserva de percentual
destinado a áreas públicas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 164 As áreas públicas em condomínio horizontal devem estar situadas externamente ao
seu perímetro, com testada para a via pública. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 165 Nos Setores Especiais de Interesse Industrial e nas Faixas Rodoviárias (FR) o
percentual mínimo destinados a equipamentos urbanos e/ou comunitários será de 5% (cinco
por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 167Caso não seja necessária a reserva de área destinada à infraestrutura básica e/ou a
equipamentos públicos urbanos na localidade do empreendimento, ou esta seja inferior à área
necessária para o equipamento previsto, a Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo, com base no futuro Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos
Urbano e Rural, e em avaliação prévia do Município de Corupá, poderá exigir:
II - permuta por outra área de valor equivalente, em outra localidade, visando acrescer
dimensões à área de equipamentos já instalados ou viabilizar novas áreas para
equipamentos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção VI
AS ÁREAS DE USO COMUM EM CONDOMÍNIOS
Art. 168 O empreendedor deverá garantir, através de projeto aprovado pelo município de
Corupá, a destinação de áreas de uso comum, conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos
para Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Subseção VII
O DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS
Art. 170 Nas vias principais que configuram as Faixas Viárias (FVc) as testadas mínimas dos
condomínios horizontais serão de 10m (dez metros). (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 171 Para fins industriais, a fração mínima da unidade autônoma será de 450m²
(quatrocentos e cinquenta metros quadrados). (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 172 Nas vias que deram origem às Faixas Viárias (FVc) serão permitidos os usos uni e
multifamiliar e na Faixa Rodoviária(FR) será permitido o uso unifamiliar quando caracterizado
de apoio a setores agrícolas, não sendo vedado o uso multifamiliar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 173O condomínio somente obterá a liberação do Certificado de Conclusão de Obra após
a execução da seguinte infraestrutura básica:
III - rede de drenagem pluvial, de acordo com projeto aprovado junto ao Poder Executivo
Municipal;
VI - rede e/ou sistema de tratamento de esgoto sanitário, de acordo com projeto aprovado
junto à concessionária responsável pelo serviço; e,
VII - espaço para coleta de resíduos sólidos, devidamente identificado, e com previsão de
coleta seletiva. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Seção V
O USO DO SOLO
Art. 175.Os usos estão ordenados em categorias que se especificam segundo a sua natureza
e características, classificados em:
I - permitidos;
I - usos Adequados (A): são as atividades que se enquadram nas categorias de usos
estabelecidas para a zona e/ou corredor; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
II - proibidos.
III - usos tolerados (TO): são as atividades que possuem permissão para sua instalação
condicionada ao cumprimento de alguma exigência por parte do poder público, levando em
consideração sua localização, risco ambiental ou grau de incompatibilidade para com o local
da inserção, prevendo medidas mitigadoras relacionadas a incomodidade da vizinhança.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 177 O interessado, caso não considere a classificação CNAE adequada para a sua
atividade, poderá solicitar à Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo o
seu possível reenquadramento.
Art. 177. Os usos e atividades industriais são classificados conforme a sua atividade
econômica e nível de potencial poluidor relacionados no Anexo VI - Classificação dos Usos e
Atividades Econômicas de Nível Industrial. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 178 Quando a empresa tiver mais de um CNAE, para fins de enquadramento dos usos,
será utilizado o CNAE da atividade principal, declarada pelo interessado, sendo as demais
consideradas complementares. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 179 O uso residencial, para efeito desta lei complementar, será classificado em unifamiliar
ou multifamiliar.
Art. 179. O uso residencial, para efeito desta lei complementar, será classificado em
unifamiliar (edificações isoladas, edificações geminadas - até duas no mesmo lote, edificações
em série paralelas ao alinhamento predial e edificações em série transversais ao alinhamento
predial - até seis unidades no mesmo lote), ou multifamiliar (edifícios de apartamentos, apart-
hotéis, condomínios horizontal e vertical, edificações em série transversais ao alinhamento
predial com acesso comum). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 180 Serão permitidos usos mistos em todas as Zonas, Setores e Faixas, desde que os
diferentes usos estejam em conformidade com os usos admitidos para a Zona, Setor ou Faixa
em que se situar.
Art. 180. Serão permitidos usos mistos em todas as Zonas, e Corredores, desde que os
diferentes usos estejam em conformidade com os usos admitidos para a Zona, ou Corredor
em que se situar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
O uso misto caracteriza-se pela existência de dois ou mais usos diferentes numa
Art. 181.
mesma edificação.
Art. 182.Não se considera uso misto o agrupamento, em uma mesma edificação, de usos
considerados complementares ou acessórios ao uso principal da edificação, tais como:
Art. 183 A indicação dos usos permitidos e proibidos está contida no Anexo - Requisitos
Urbanísticos para o Uso do Solo, parte integrante desta lei complementar.
Art. 183. A indicação dos usos adequados, inadequados ou tolerados, está contida no Anexo
VII - Tabela de Uso do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Seção VI
OCUPAÇÃO DO SOLO
Subseção I
A CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE OCUPAÇÃO
Art. 184. A ocupação do solo diz respeito à relação entre a área do lote e os parâmetros
definidos para a edificação, quer isolada ou agrupada, visando favorecer a estética urbana,
assegurar a insolação, iluminação, ventilação e permeabilidade do solo, a mobilidade urbana,
Parágrafo único. A ocupação do solo será definida através de categorias das edificações
que se especificam segundo a sua volumetria.
Art. 185. Para efeito desta lei complementar, as edificações classificam-se em:
I - edificação Isolada;
Art. 186. Para efeito desta lei complementar, os elementos morfológicos fundamentais das
edificações são:
I - subsolo;
II - embasamento;
III - torre;
Subseção II
OS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DA OCUPAÇÃO
Art. 187 A ocupação do solo dar-se-á segundo os dispositivos de controle urbanístico a seguir
relacionados, que variam segundo a Zona, Setor ou Faixa em que ocorrer, visando assegurar
racional distribuição da população, insolação, ventilação natural, proporção equilibrada entre
edificações e permeabilidade do solo:
III - taxa de Ocupação (TO); (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
IV - recuo Frontal (RF) e Afastamentos Laterais (AL) e de Fundos (AF); (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)
V - embasamento (EM);
VII - vagas de Guarda de Veículo e Pátio de Carga e Descarga (E). (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2022)
VIII - vagas de Guarda de Veículo e Pátio de Carga e Descarga (E) . (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Parágrafo único. No caso das Faixas Viárias (FVc) e Rodoviárias (FR), os índices
urbanísticos a serem aplicados deverão considerar as macrozonas em que estão inseridas.
Subseção III
O COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO LOTE
Art. 188
Art. 188 O Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) é um valor em unidade que indica
quantas vezes a área total do lote ou gleba pode ser edificada.
Art. 188.O Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) é um valor em unidade que indica
quantas vezes a área útil total do lote ou gleba pode ser edificada. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 190. Para efeito desta lei complementar, a Área Total Edificável (ATE) é o somatório de
todas as áreas edificáveis, exceto as áreas relacionadas a seguir:
II - Áreas de lazer coletivo, cobertas e descobertas, tais como parque infantil, piscinas e
quadras desportivas;
II - Áreas de lazer coletivo descobertas, tais como parque infantil, piscinas e quadras
desportivas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
III - Áreas de apoio, tais como guaritas, portarias, zeladoria, lixeiras, central de gás,
depósito de lixo, casas de máquinas, reservatórios de água, estações de tratamento de esgoto
e centrais de ar condicionado;
Art. 191O somatório das áreas referidas não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) da
área computável como Área Total Edificável, excetuando-se edifícios-garagens.
Art. 191.O somatório das áreas referidas nos incisos do artigo 190 não poderá exceder a 50%
(cinquenta por cento) da área computável como Área Total Edificável, excetuando-se edifícios
- garagens. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 192.As áreas eventualmente atingidas por alargamentos de vias, contempladas no futuro
Plano Viário Municipal, não deverão ser computadas na Área Total de Lote (ATL).
Subseção IV
A QUOTA DE ADENSAMENTO (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 196 O número máximo de unidades autônomas por lote é o resultado da divisão da área
do lote ou gleba pela Quota de Adensamento. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 197 Para efeito desta lei complementar, entende-se como unidade autônoma apenas as
edificações de uso residencial. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção V
O GABARITO
Art. 199. O Gabarito corresponde à altura máxima permitida para a edificação, medida em
metros, a partir da Referência de Nível (RN).
Art. 200. A referência de nível (RN) é o nível adotado em projeto para determinação da
II - a distância vertical entre a referência de nível (RN) e o Perfil Natural do Terreno (PNT)
não poderá, em qualquer ponto do terreno, ser superior a 4m (quatro metros), caso venha
ocorrer, deverão ser definidos novos (RN) s.
A altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2m (dois metros), exceto nos
Art. 201
casos de construções junto as divisas do lote, para a definição da platibanda do telhado.
A altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2m (dois metros), exceto nos
Art. 201.
casos de construções junto às divisas do lote, para a definição da platibanda do telhado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 202 Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, afastado do perímetro externo da edificação, desde
que respeitadas as proporções de afastamentos mínimos, conforme representação gráfica
descrita no anexo, parte integrante desta lei complementar.
Art. 202.Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, afastado do perímetro externo da edificação, desde
que respeitadas as proporções de afastamentos mínimos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 203 Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, edificada junto ao perímetro externo da edificação, em
até 10% (dez por cento) do perímetro, e que não ultrapasse a 20% (vinte por cento) do
gabarito máximo estabelecido para o Setor ou Faixa em que estiver inserido o imóvel.
Art. 203.Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, edificada junto ao perímetro externo da edificação, em
até 10% (dez por cento) do perímetro, e que não ultrapasse a 20% (vinte por cento) do
gabarito máximo estabelecido para a Zona em que estiver inserido o imóvel. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 204 Nos Setores Especiais de Predominância Industrial a altura máxima permitida, para
uso exclusivamente industrial ou galpões de logística, poderá sofrer alterações no seu gabarito
máximo, mediante a apresentação de justificativa técnica à Comissão Municipal de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, referente à necessidade de gabarito diferenciado em
virtude do seu processo produtivo.
Art. 204. Nas Zonas Urbanas Industriais a altura máxima permitida, para uso exclusivamente
industrial ou galpões de logística, poderá sofrer alterações no seu gabarito máximo, mediante
Art. 204-A O gabarito máximo definido para galpões (uso industrial e demais usos que
optarem por essa tipologia construtiva) fica definido em 9 (nove) metros, a partir da RN até a
cumeeira da cobertura. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 205. Edificações com características especiais, tais como torres de templos religiosos,
torres de unidades de segurança pública e torres de transmissão, a altura máxima permitida
poderá sofrer alterações, mediante a apresentação de justificativa técnica ou cultural à
Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
Art. 206 O imóvel inserido nas vias que compõem o futuro traçado do Plano Viário - ou a que
vier substituí-la, terá a sua altura máxima mantida conforme os Requisitos Urbanísticos para a
Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar, até que seja efetuada a doação
da área atingida pelo traçado proposto; mesmo quando o anexo permitir alturas maiores.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 207 Os índices urbanísticos referentes ao Gabarito estão definidos conforme Anexo -
Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.
Art. 207.Os índices urbanísticos referentes ao Gabarito estão definidos conforme Anexo VIII
- Tabela de Índices para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção VI
A TAXA DE OCUPAÇÃO
Art. 208 A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a projeção horizontal máxima da
edificação e a Área total do terreno, expressa em percentual. Não serão computadas na taxa
de ocupação máxima:
Art. 208. A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a projeção horizontal máxima da
edificação e a Área total útil do terreno, excluindo eventuais áreas de servidão de passagem
averbadas em matrícula, expressa em percentual. Não serão computadas na taxa de
ocupação máxima: (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
I - Áreas abaixo da Referência de Nível (RN), desde que não ultrapassem em qualquer
ponto a 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) de altura em relação ao Perfil Natural do
Terreno (PNT);
II - projeções de beirais e marquises com até 1,20cm (um metro e vinte centímetros);
II - projeções de beirais e marquises com até 1,20m (um metro e vinte centímetros);
Art. 209 A taxa de ocupação, quando localizada nos Setores Especiais de Interesse Social
(Seis), destinados à produção de Habitação de Interesse Social, poderá ter a sua taxa elevada
para 80% (oitenta por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 210 A taxa de ocupação, nas edificações, quando localizadas nas vias que originaram as
Faixas Viárias (FVc) e que façam uso de fachadas ativas poderão ter a sua taxa elevada para
80%(oitenta por cento).
Art. 210.A taxa de ocupação para os imóveis que fazem frente para o Corredor Especial de
Interesse Turístico 1, somente quando localizados nas Zonas Urbanas de Adensamento
Primário e Secundário, e que façam uso de fachadas ativas poderão ter a sua taxa elevada
para 80%(oitenta por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 211Os índices urbanísticos referentes à Taxa de Ocupação estão definidos conforme
Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar.
Subseção VII
O EMBASAMENTO (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 212 Embasamento é a parte da edificação vinculada ou não à torre, cuja altura, medida
da Referência de Nível (RN) até a laje do último piso, não ultrapasse a 3 (três pavimentos) e
9m (nove metros) de altura, podendo ser construído sobre parte das divisas laterais e/ou de
fundos, respeitado o recuo frontal. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 213 No caso das edificações verticais e com uso exclusivamente residencial, somente
será permitido embasamento quando a utilização for exclusivamente para usos
complementares da edificação, como portaria, zeladoria, subestação de energia elétrica,
reservatório de água, depósitos de uso exclusivo do condomínio, área de recreação e
garagens coletivas ou privativas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 216 A indicação da ocupação do solo através do uso do embasamento está definida
conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção VIII
OS RECUOS FRONTAIS E DOS AFASTAMENTOS LATERAIS E DE FUNDOS
Art. 217. O Recuo Frontal (RF) corresponde à distância entre o plano de fachada frontal da
edificação e o respectivo alinhamento do terreno.
Art. 218 O Recuo Frontal deverá ser livre de construção, e deverá garantir uma distância
mínima de 3m (três metros) entre a linha frontal do imóvel e o alinhamento predial, não sendo
permitido o escalonamento desde o térreo até o último pavimento da edificação, exceto o
coroamento.
Art. 218. O Recuo Frontal deverá ser livre de construção, e deverá garantir uma distância
mínima de 5m (cinco metros) entre a linha frontal do imóvel e o alinhamento predial conforme
definido no Anexo VIII - Tabela de Índices para Ocupação do Solo, exceto para as vias
descritas no Anexo X - Vias com recuo frontal mínimo de 0m (zero) e recuo frontal de 7m (sete
metros) para áreas industriais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 220 As áreas da edificação ocupadas por subsolo deverão respeitar o recuo frontal de 3m
(três metros) previsto para a edificação.
Art. 220.As áreas da edificação ocupadas por subsolo deverão respeitar o recuo frontal de
5m (cinco metros) previsto para a edificação predial. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 221 Os Afastamentos Laterais e de Fundos deverão ser livres de construções, e não
poderão ser inferiores a um nono da altura da edificação (H/9), garantida uma distância
mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), sendo aplicados a partir da base da
edificação
Art. 221.Os Afastamentos Laterais e de Fundos deverão ser livres de construções, e não
poderão ser inferiores a um terço da altura da edificação (H/3), garantida uma distância
mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), sendo aplicados a partir de 7m (sete
metros) de altura da edificação.
§ 1º Fica facultada a construção junto às divisas laterais e de fundos, com até 7m (sete
metros) de altura, ocupando o máximo de 60% (sessenta por cento) do perímetro do
lote, excluindo a extensão da testada, respeitado o Recuo Frontal obrigatório de acordo com a
Rua.
I - circulação de acesso coberto à edificação, com largura interna de até 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros);
V - pérgolas, desde que ocupem no máximo 20% (vinte por cento) da testada ou das
divisas laterais e fundos do lote;
VI - guaritas e lixeiras;
VIII - garagens para uso residencial unifamiliar, quando a topografia do lote impedir o
acesso de veículos até a edificação, desde que ocupem no máximo 6m (seis metros) da
testada ou das divisas laterais e fundos do lote;
XII - sacadas em balanço com projeção máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), exceto para os casos de sacadas localizadas nos afastamentos laterais e de
fundos, quando a mesma deverá respeitar o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 222 No caso de imóveis confrontantes com rodovia e ferrovia, estarão sujeitos a
legislação complementar para ocupação do solo.
Art. 222. No caso de imóveis confrontantes com rodovia e ferrovia, e/ou situados no CEDE
(Corredor Especial de Desenvolvimento Econômico), estarão sujeitos à legislação
complementar para ocupação do solo, estabelecido pelo órgão competente. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 223 Fica facultado às edificações com até 04(quatro) pavimentos, já considerada a
definição de ponto máximo de telhado, muros ou platibandas, ocupar as divisas laterais e/ou
de fundos do lote, numa extensão de 80% (oitenta por cento) do perímetro do lote, respeitado
o Recuo Frontal obrigatório. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 224Excetuam-se deste disposto as edificações situadas nas Faixas Rodoviárias (FR).
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 225 Fica facultada a construção de embasamento junto às divisas laterais e de fundos,
com até 9m (nove metros) de altura, ocupando no máximo 50% (cinquenta por cento) das
divisas laterais e 100% (cem por cento) da divisa de fundos do lote, numa extensão máxima
de 50% (cinquenta por cento) do perímetro do lote, respeitado o Recuo Frontal obrigatório.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 226Fica vedada a ocupação das Áreas de Recuos Frontais e Afastamentos Laterais e de
Fundos, excetuando-se:
I - circulação de acesso coberto à edificação, com largura interna de até 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros);
V - pérgolas, desde que ocupem no máximo 20% (vinte por cento) da testada ou das
divisas laterais e fundos do lote;
VI - guaritas e lixeiras;
VIII - garagens para uso residencial unifamiliar, quando a topografia do lote impedir o
acesso de veículos até a edificação, desde que ocupem no máximo 6m (seis metros) da
testada ou das divisas laterais e fundos do lote;
XII - sacadas em balanço com projeção máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), exceto para os casos de sacadas localizadas nos afastamentos laterais e de
fundos, quando a mesma deverá respeitar o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção IX
A TAXA DE PERMEABILIDADE
Art. 228. A Taxa de Permeabilidade corresponde ao percentual da Área do lote a ser deixada
livre de pavimentação ou construção em qualquer nível, para garantia de permeabilidade do
solo.
Art. 229.Na Área destinada ao cumprimento da Taxa de Permeabilidade, o solo não poderá
ser impermeabilizado, podendo ser recoberto com grama, brita ou outros materiais, desde que
permitam a drenagem natural do terreno.
Subseção X
A VAGA DE GUARDA DE VEÍCULOS E PÁTIO DE CARGA E DESCARGA
Art. 232 Determina o número mínimo de vagas para guarda de veículos e pátio de carga e
descarga, cobertos ou não, no interior do imóvel, conforme o Anexo - Requisitos Urbanísticos
para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.
Art. 232.Determina o número mínimo de vagas para guarda de veículos e pátio de carga e
descarga, cobertos ou não, no interior do imóvel, conforme o Anexo - VII - Tabela de Uso do
Solo parte integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 233 No cálculo do número mínimo de vagas de guarda de veículos deverão ser
reservadas vagas para portadores de deficiência e idosos, conforme legislação específica.
Art. 233. Nos locais para estacionamento de uso privativo, coletivo ou comercial, acima de 10
(dez) vagas, será obrigatório a disponibilização de 5% (cinco por cento) do total de vagas para
idosos e 2% (dois por cento) do total de vagas de estacionamento para pessoas deficientes,
identificadas para esse fim, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinquenta
centímetros), sendo obrigatório no mínimo 01 (uma) vaga e com sinalização indicativa.
Art. 234 Quando do uso residencial será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma residencial unifamiliar e 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma multifamiliar.
Art. 234. Quando do uso residencial será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma residencial unifamiliar e 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma multifamiliar com até 150m² (cento e cinquenta metros
quadrados) de área privada e 2 (duas) vagas para unidades com mais de 150m² (cento e
cinquenta metros quadrados). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 235. No caso de uso residencial multifamiliar, vinculado a programas habitacionais oficiais
de interesse social ou cuja unidade habitacional tenha apenas um único dormitório, será
exigida 1 (uma) vaga de guarda de veículos para cada duas unidades autônomas.
Art. 236
Art. 237 Quando do uso comercial, industrial, prestação de serviços e prestação de serviços
públicos, será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga para bicicletas para cada 25m (vinte e cinco
metros) de Área Total Edificada (ATE), com o respectivo paraciclo e espaço adequado para
seu abrigo.
Art. 237. Quando do uso comercial, industrial, prestação de serviços e prestação de serviços
públicos, será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga para bicicletas para cada 25m (vinte e cinco
metros) de Área Total Edificada (ATE), com o respectivo paraciclo e espaço adequado para
seu abrigo, localizada dentro do imóvel. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 238. Fica dispensada a reserva de vagas de guarda de veículos para os imóveis
existentes cadastrados no inventário do Patrimônio Histórico do Município, ou listados como
Unidades de Interesse de Preservação do Município, destinados a qualquer uso.
Subseção XI
A TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR OU OUTORGA ONEROSA DO DIREITO
DE CONSTRUIR (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 240 O empreendedor estará isento do pagamento do valor relativo à Outorga Onerosa,
prevista no artigo anterior, nos seguintes casos:
Seção VII
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 244. A falta de cumprimento das disposições desta lei complementar, bem como de
qualquer exigência acessória para regularização do parcelamento ou edificação, verificada no
exercício da fiscalização, dará ensejo a aplicação das penalidades e procedimento
administrativo em lei complementar promulgada pelo Executivo ou posterior que vier a lhe
substituir.
Art. 245.As edificações, já concluídas, em conformidade com o projeto aprovado e/ou alvará
de construção estarão regulares, e poderão ser autorizadas para a ampliação, de acordo com
o disposto desta lei complementar.
Parágrafo único. Em conformidade com o caput deste artigo, as edificações poderão ser
admitidas como regulares, inclusive, para fins de emissão do Certificado de Vistoria e
Conclusão de Obras - CVCO. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 246
Art. 246 Em conformidade com o caput deste artigo, as edificações poderão ser admitidas
como regulares, inclusive, para fins de emissão do Certificado de Vistoria e Conclusão de
Obras - CVCO. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 247. As edificações, iniciadas ou não, com projeto aprovado e Alvará de Construção
expedido até a data de início da vigência desta lei complementar e dentro do prazo de
validade dos mesmos, terão seus direitos preservados.
Art. 248.O prazo de validade de Projetos Aprovados é de 06 (seis) meses, com exceção das
obras públicas que poderão ter esse prazo dilatado mediante justificativa.
Art. 249. O prazo de validade do Alvará de Construção é de 12 (doze) meses para início da
obra.
Art. 251. Aos processos de licenciamento e/ou de aprovação de projeto iniciados, mediante
protocolo e aos pedidos de alteração de projetos com Alvarás expedidos e ainda em vigor,
cuja análise não tenha sido concluída pelo Executivo até a entrada em vigor da presente Lei,
aplicam-se as disposições da legislação anterior vigente até a data da publicação desta lei
complementar.
Art. 252 Para fins de aplicação do caput deste artigo, o processo de licenciamento e/ou
aprovação de projeto, ou de alteração de alvará só será considerado iniciado se presentes as
seguintes condições:
Art. 253.Além de casos específicos e exceções previstas nesta lei complementar, todos os
futuros processos de licenciamento e/ou de aprovação de projeto estão sujeitos aos
procedimentos, prazos, parâmetros e demais disposições previstas nesta lei complementar.
Art. 254. Existindo projeto aprovado antes da vigência desta lei complementar, e sem a
licença de Construção correspondente quando da sua entrada em vigor, o titular do imóvel,
através do autor do projeto ou do responsável técnico pela futura execução da obra, poderá
protocolar o pedido de licenciamento, o qual será analisado:
II - De acordo com o presente documento, caso o projeto aprovado esteja com o prazo de
validade vencido;
Art. 255. Os pedidos de reaprovação de projetos com alvará de construção expedido durante
a vigência da legislação anterior, que esteja em vigor, e que tenham sido protocolados após o
início da vigência desta lei complementar, poderão ser analisados pela legislação mais
benéfica para o requerente.
Art. 256. As edificações, iniciadas ou concluídas, antes da entrada em vigor dos dispositivos
desta lei complementar, sem Alvará de Construção correspondente ou sem o processo de
licenciamento e/ou aprovação de projeto iniciado, estarão sujeitas às exigências desta lei
complementar por ocasião da sua regularização.
Art. 260 As Zonas delimitadas nos Anexos como Zonas de Expansão de Urbana deverão
elaborar projeto específico, conforme a Lei Federal nº 12.608/12, ficando sujeitas, até a
aprovação do referido projeto, aos índices urbanísticos previstos para a Zona Rural de
Produção (ZRP). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 261. Nas hipóteses de parcelamento do solo para atendimento de projetos habitacionais,
educacionais, de assistência social e saúde, de caráter exclusivamente social, a Comissão de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo poderá dispensar o atendimento dos requisitos
previstos nesta lei complementar.
CAPÍTULO V
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE INTEGRAÇÃO
REGIONAL E PLANOS SETORIAIS E DE ESPECIFICIDADES
Seção I
PLANO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL
Art. 263. O Plano de Integração Regional é aquele pactuado com um ou mais da região
Nordeste do Estado de Santa Catarina e que tem por objetivo promover o desenvolvimento
regional.
Seção II
PLANOS DIRETORES DE ESPECIFICIDADES
Art. 264. Os Planos Diretores de Especificidades são aqueles necessários para a promoção
do desenvolvimento da cidade por segmentos e tem por objetivo o atendimento das diretrizes
estratégicas estabelecidas nesta lei complementar e são:
Art. 265Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação desta lei para o
encaminhamento ao Legislativo do Plano Diretor de Recursos Hídricos.
Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para o
Art. 265.
encaminhamento ao Legislativo do Plano Diretor de Recursos Hídricos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2022)
Seção III
PLANOS SETORIAIS
Art. 266.Os Planos Setoriais são aqueles necessários para a promoção da qualificação do
ambiente rural e urbano, e são:
II - Planos Urbanísticos;
Art. 267Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação desta lei para o
encaminhamento ao Legislativo do Plano de Mobilidade e (2) dois anos para os Planos de
Saneamento Ambiental, de habitação e de Segurança Pública.
Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para o
Art. 267.
encaminhamento ao Legislativo do Plano de Mobilidade e (2) dois anos para os Planos de
Saneamento Ambiental, de habitação e de Segurança Pública. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Subseção I
PLANOS URBANÍSTICOS (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 269 Os Planos Urbanísticos deverão ser elaborados sempre que a Municipalidade
promover significativas intervenções urbanas para modificar, transformar ou alterar o desenho
urbano ou a melhoria da infraestrutura implantada. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)
I - a finalidade do plano;
Subseção II
PLANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 271 O Plano de Saneamento Ambiental tem por objetivo geral integrar as ações do Poder
Público Municipal no que se refere à preservação dos serviços de saneamento ambiental, para
garantia da qualidade de vida da população, de acordo com a estratégia de qualificação do
ambiente natural. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Subseção III
PLANO DE IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 273 O Plano de Implantação de Infraestrutura e Equipamentos Públicos tem por objetivo
geral integrar e otimizar as ações do Poder Público Municipal no que se refere disponibilidade
democrática de infraestrutura e equipamentos públicos, para garantia da qualidade de vida da
população.
CAPÍTULO VI
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA O SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Art. 274. A participação da população na revisão e implementação desta lei se dará mediante
a regulamentação dos instrumentos que visam garantir esta participação na gestão das
políticas públicas e na tomada de decisões sobre os grandes empreendimentos a serem
realizados na cidade, a saber:
Art. 277. Fica criado, a partir da aprovação desta lei complementar, o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Sustentável - "Conselho da Cidade", órgão paritário, propositivo, consultivo e
deliberativo em matéria de política urbana relativa ao planejamento municipal, composto por
representantes do Poder Público e da sociedade civil, vinculado a Secretaria responsável pela
gestão desta lei.
Art. 278.
III - emitir parecer sobre proposta de alteração das leis que constituem o Plano Diretor;
Capítulo VII
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
MUNICIPAIS (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
VII - indicador de prazo para tramitação e aprovação de projetos. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 282Fica estabelecido o prazo de 02 (dois) anos após a publicação desta lei para a
elaboração e divulgação do Sistema de Informações Municipais, que deverá possuir os
seguintes elementos:
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO I
ANEXO II - Mapa do perímetro urbano - coordenadas
ANEXO III - Mapa do macrozoneamento urbano
ANEXO IV - Mapa do macrozoneamento urbano - coordenadas
ANEXO V - Mapa do macrozoneamento rural
ANEXO VI - Mapa dos setores e zonas especiais
ANEXO VII - Mapa dos setores e zonas especiais - coordenadas
ANEXO VIII - Mapa das faixas viárias e rodoviária
ANEXO IX - Mapa das faixas viárias e rodoviária - coordenadas
ANEXO X - Mapa dos bairros
ANEXO XI - Mapa dos bairros - coordenadas
ANEXO XII - Mapa da estruturação territorial
ANEXO XIII - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (01 de 03)
ANEXO XIV - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (02 de 03)
ANEXO XV - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (03 de 03)
ANEXO XVI - Requisitos urbanísticos para uso do solo (01 de 08)
ANEXO XVII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (02 de 08)
ANEXO XVIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (03 de 08)
ANEXO XIX - Requisitos urbanísticos para uso do solo (04 de 08)
ANEXO XX - Requisitos urbanísticos para uso do solo (05 de 08)
ANEXO XXI - Requisitos urbanísticos para uso do solo (06 de 08)
ANEXO XXII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (07 de 08)
ANEXO XXIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (08 de 08)
ANEXO XXIV - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo (01 de 02)
ANEXO XXV - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo (02 de 02)
ANEXO XXVI - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo nas faixas e setores
especiais (01 de 02)
ANEXO XXVII - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo nas faixas e setores
especiais (02 de 02)
ANEXO XXVIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (01
de 08)
ANEXO XXIX - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (02 de
08)
ANEXO XXX - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (03 de
08)
ANEXO XXXI - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (04 de
08)
ANEXO XXXII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (05 de
08)
ANEXO XXXIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (06
de 08)
ANEXO XXXIV - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (07
de 08)
ANEXO XXXV - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (08 de
08)
ANEXO XXXVI - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo nas faixas e setores especiais
(01 de 02)
ANEXO XXXVII - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo nas faixas e setores
especiais (02 de 02)
ANEXO XXXVIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do perímetro urbano
ANEXO XXXIX - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano -
ZUAP
ANEXO XL - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano - ZUAS
ANEXO XLI - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano - ZUAE
ANEXO XLII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano -
ZUPA
ANEXO XLIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep ind
ANEXO XLIV - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep indlog 1
ANEXO XLV - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep indlog 2
ANEXO XLVI - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Seis 1
ANEXO XLVII - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Seis 2
ANEXO XLVIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm das Faixas Viárias (Fvc)
ANEXO XLIX - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Faixa Rodoviária (FR)
ANEXO L - Tabela de coordenadas geográficas e utm dos bairros - Mapa do perímetro urbano
Art. 283.Integram ainda esta lei complementar os "Anexos", abaixo discriminados e que
passam a fazer parte desta lei:
ANEXO I
ANEXO II - A) Mapa Zoneamento Municipal - Mapa Macrozoneamento
b) Mapa Zoneamento Perímetro Urbano
ANEXO III
ANEXO IV - A) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco do Município - Mapa Hierarquia Sistema Viário
b) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco da Área Urbana
c) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco sobreposto ao zoneamento - área urbana
ANEXO V
ANEXO VI - Tabela de classificação dos usos e atividades econômicas de nível Industrial
ANEXO VII - Tabela de Uso do Solo
ANEXO VIII - Tabela de Índices para Ocupação do Solo
ANEXO IX - Tabela de classificação do sistema viário urbano - Hierarquia e gabaritos
ANEXO X - Vias com recuo frontal mínimo de 0 m (zero) (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022) - Tabela de classificação das Atividades
Art. 284 Fica estabelecido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para
a elaboração e divulgação no Sistema de Informações Municipais das leis complementares do
Perímetro Urbano e Perímetro de Bairros, que deverá possuir os seguintes elementos:
e rurais e as poligonais que determinam as áreas dos bairros. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)
Art. 285 Fica revogada a lei nº 019, de 12 de janeiro de 2007, que instituiu o Plano Diretor de
Corupá. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)
Art. 286. Esta lei complementar entra em vigor na data da sua publicação, revogando as
demais disposições em contrário.
Art. 287. Fica definido o prazo de 12 meses para a regulamentação dos instrumentos da
política urbana definidos no Art. 70, que dispõe sobre o Direito de Preempção e no Art. 79, que
dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 108/2022)
Art. 288. Fica definido o prazo de 24 meses para o desenvolvimento do Plano Municipal de
Mobilidade Urbana, com o estabelecimento de diretrizes para o acompanhamento e o
monitoramento de sua implementação, bem como, avaliação e revisão periódica com o
objetivo de efetivar a Política Municipal de Mobilidade Urbana. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 108/2022)
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