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LEI COMPLEMENTAR Nº 89, DE 25 DE AGOSTO DE 2020

DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES


ESTRATÉGICAS E INSTITUI O PLANO
DIRETOR DE CORUPÁ E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Corupá, no exercício de suas atribuições, faz saber que a Câmara de
Vereadores aprovou e ele sanciona a presente Lei Complementar:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º Esta lei complementar dispõe sobre as Diretrizes Estratégicas para o


Desenvolvimento Sustentável do município de Corupá, na condição de elemento básico do
processo de implantação da política urbana e rural, cumprindo a premissa constitucional da
garantia das funções sociais da propriedade e da cidade, em atendimento às disposições da
Constituição Federal e da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade - "A
propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no Plano Diretor, assegurando o atendimento das
necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento
das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas nesta lei". Cabe, portanto ao
município ditar normas sobre todos os assuntos que se relacionam ao uso do solo urbano, às
construções, aos equipamentos de uso público e, às atividades que nele se realizam e das
quais dependem a vida e o bem-estar da comunidade, intervindo sobre todo o curso do
processo de urbanização. Esta lei complementar ainda garante o que dispõe a Lei 6.766/79
modificada pela Lei 9785/99 - Do Parcelamento do Solo Urbano; a Lei 12.651/12 - Da
Proteção da Vegetação Nativa; Resolução CONSEMA/2017 e Norma Brasileira ABNT 9050/15

Art. 1º Esta lei complementar dispõe sobre as Diretrizes Estratégicas para o


Desenvolvimento Sustentável do município de Corupá, na condição de elemento básico do
processo de implantação da política urbana e rural, cumprindo a premissa constitucional da
garantia das funções sociais da propriedade e da cidade, em atendimento às disposições da
Constituição Federal e da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 1º O planejamento físico das áreas urbanas e rurais não tem o poder de, em primeira
instância, alterar significativamente a estrutura socioeconômica de uma cidade. Constituem,
entretanto, a base para operacionalizar o ordenamento racional do ambiente urbano e rural do
território. Para o indivíduo, a qualidade do ordenamento físico-territorial urbano reflete na
qualidade de vida, pela:

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§ 1º O planejamento físico das áreas urbanas e rurais constitui a base para


operacionalizar o ordenamento físico-territorial urbano, que reflete na qualidade de vida do
indivíduo pela: (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

I - Localização adequada da habitação

II - Localização adequada dos locais de trabalho.

III - Por um sistema de transporte público eficiente

IV - Pelo lazer ao alcance de todos

V - Pelo meio ambiente adequadamente conservado

VI - Pelo acesso a serviços de saúde e educação

VII - Pela adequação dos espaços produtivos

VIII - Pela garantia de investimentos

IX - Pela garantia da participação e gestão populares

X - Pelo lazer, cultura e arte ao alcance de todos

§ 2º Dentro desta ótica, o controle da expansão do município de Corupá, através da


ocupação ordenada do solo urbano, deverá ser um dos objetivos fundamentais da política
urbana, pois medidas adequadas deverão ser adotadas no sentido de:

§ 2º Dentro desta ótica, o controle da expansão do perímetro urbano do Município de


Corupá, através da sua ocupação ordenada do solo urbano, deverá ser um dos objetivos
fundamentais da política urbana, pela adoção de medidas adequadas para: (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

I - Permitir ao poder público adiantar-se ao processo de urbanização, induzindo sua


localização e controlando-a de modo a obter estruturas urbanas que sejam operáveis a custos
adequados;

II - Racionalizar o uso, a ocupação e o parcelamento do solo urbano, tendo em vista


objetivos maiores de interesse social e coletivo;

III - Estabelecer oferta de lotes residenciais, sobretudo para as populações de baixa


renda;

IV - Disciplinar a localização industrial, comercial, institucional e habitacional;

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V - Manter densidades de ocupação compatíveis com a infraestrutura existente e


projetada;

VI - Evitar a ocupação urbana de áreas inadequadas que resultem em danos irreparáveis


ou onerosas correções futuras;

VII - Preservar os valores históricos, culturais, paisagísticos e ambientais tendo como


meta o bem-estar e a promoção sociocultural da população local.

§ 3º Para atingir estes objetivos, é necessário que o município de Corupá seja dotado de
condições técnicas e institucionais adequadas para desempenhar as tarefas de planejamento,
legislação e controle do uso do solo. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei consideram-se:

I - Altura da edificação: distância vertical, medida em metros, entre a referência de nível


da edificação (RN) e o nível correspondente à laje de cobertura ou similar do último pavimento
habitável, desconsideradas as alturas do coroamento e da acomodação de telhado;

II - Arruamento: abertura de rua realizada por interesse do Poder Público Municipal, em


terreno público ou privado, sem necessidade de doação de Zona para equipamentos públicos;

II - Arruamento: abertura de rua realizada por interesse do Poder Público Municipal, em


terreno público ou privado, sem necessidade de doação de área para equipamentos públicos;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - Assentamentos precários: espaços urbanos ocupados ilegalmente como as favelas,


loteamentos clandestinos ou irregulares e as sub habitações, assim considerada a unidade
residencial subdividida para habitação coletiva multi-familiar;

III - Assentamentos precários: espaços urbanos ocupados ilegalmente como núcleos


urbanos informais, decorrentes de loteamentos clandestinos ou irregulares e as sub
habitações, assim considerada a unidade residencial subdividida para habitação coletiva
multifamiliar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

IV - Atividade com potencial poluidor/degradador geral alto: atividade econômica que tem
potencial de causar incômodo e impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à
infraestrutura urbana (RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 99, DE 5 DE MAIO DE 2017);

IV - Atividade com potencial poluidor/degradador geral médio e alto: atividade econômica


que tem potencial de causar incômodo e impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à
infraestrutura urbana (RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 99, DE 5 DE MAIO DE 2017); (Redação
dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

V - Atividade com potencial poluidor/degradador geral médio: atividade econômica que


tem potencial de causar incômodo e impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à

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infraestrutura urbana (RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 99, DE 5 DE MAIO DE 2017); (Revogado


pela Lei Complementar nº 108/2022)

VI - Atividade com potencial poluidor/degradador geral pequeno: atividade econômica que


não causa incômodo nem impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à infraestrutura
urbana (RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 99, DE 5 DE MAIO DE 2017);

VII - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de grande interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com Zona Total Edificada (ATE) igual
ou superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados);

VII - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de grande interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com área Total Edificada (ATE) igual
ou superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados); (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

VIII - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de média interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com Zona total edificada igual ou
superior a 500m² (quinhentos metros quadrados) e inferior a 5.000m² (cinco mil metros
quadrados);

VIII - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de média interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com área total edificada igual ou
superior a 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e inferior a 5.000m² (cinco mil
metros quadrados); (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

IX - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de pequena interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com Zona Total Edificada (ATE)
inferior a 500m² (quinhentos metros quadrados);

IX - Atividade comercial e/ou de prestação de serviços de pequena interferência


urbanística: atividades comerciais/prestação de serviços com área Total Edificada (ATE)
inferior a 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

X - Atividade econômica: atividades urbanas e rurais denominadas e divididas em


agrosilvopastoril, comercial, prestação de serviço e industrial, podendo ainda estar
subdivididos quanto às suas características peculiares, considerando a Classificação Nacional
de Atividades Econômicas e Fiscal - CNAE, da Comissão Nacional de Classificação -
CONCLA;

X - Atividade econômica: atividades urbanas e rurais denominadas e divididas em


agrossilvipastoril, comercial, prestação de serviço e industrial, podendo ainda estar
subdivididos quanto às suas características peculiares; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

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XI - Atividade industrial de grande interferência urbanística: atividade industrial com Zona


Total Edificada (ATE) igual ou superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados);

XI - Atividade industrial de pequeno, médio e grande interferência urbanística: atividade


industrial com área Total Edificada (ATE) e classificação dos usos conforme definido nos
Anexos V e VI. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

XII - Base do morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de
lençol d´ água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu
redor;

XIII - Circulação de acesso coberto à edificação: área coberta, vazada nas laterais, que
interliga o acesso do lote/terreno à edificação;

XIV - Comissão de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo: comissão técnica nomeada


por Decreto, cuja função principal é dirimir dúvidas e definir diretrizes referentes ao
parcelamento, uso e ocupação do solo;

XV - Condomínio horizontal de pequeno porte: condomínio com no máximo 30 (trinta)


unidades autônomas, cuja área, após a exclusão das áreas de preservação permanente e
reserva legal, é inferior a 10.000,00m² (dez mil metros quadrados); (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

XVI - Condomínio horizontal: divisão de imóvel em unidades autônomas destinadas à


edificação, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos,
admitida a abertura de vias internas de domínio privado;

XVII - Condomínio integrado à edificação: condomínio em que a construção das


edificações nas unidades autônomas é feita pelo empreendedor, concomitantemente à
implantação das obras de urbanização;

XVIII - Condomínio vertical de pequeno porte: condomínio com no máximo 100 (cem)
unidades autônomas, caracterizado como conjunto de edificações coletivas verticais cuja
área, após a exclusão das áreas de preservação permanente e reserva legal, é inferior a
5.000,00m² (cinco mil metros quadrados);

IXX - Conjunto de edificações coletivas horizontais: aquele que comporta 02 (duas) ou


mais edificações, com unidades autônomas agrupadas horizontalmente (geminadas), com
acesso às unidades autônomas através de via de circulação interna ou de logradouro público;

XIX - Conjunto de edificações coletivas horizontais: aquele que comporta 02 (duas) ou


mais edificações, com unidades autônomas agrupadas horizontalmente, com acesso às
unidades autônomas através de via de circulação interna ou de logradouro público; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

XX - Conjunto de edificações coletivas verticais: aquele que comporta 02 (duas) ou mais

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edificações com unidades autônomas, com acesso às unidades autônomas através de via de
circulação interna ou de logradouro público;

XXI - Conjunto de edificações isoladas: aquele que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, com acesso às unidades autônomas feito através de via de circulação interna ou
de logradouro público;

XXII - Consulta prévia: documento pelo qual o Poder Executivo Municipal informa ao
interessado quais são requisitos e diretrizes ambientais e urbanísticas que deverão ser
atendidas para a apresentação de um projeto de parcelamento do solo, de implantação de
condomínio, ou de implantação, ampliação ou reforma de uma edificação;

XXIII - Coroamento: volume variável, acima do forro do último pavimento da torre,


destinado a abrigar Zonas de equipamentos, não sendo permitida a instalação de unidades
autônomas;

XXIV - Cota de inundações: referência histórica de Zonas sujeitas a inundações;

XXV - Desdobro ou fracionamento: redimensionamento do tamanho dos lotes que foram


criados dentro de uma determinada gleba, sem alterar a quantidade de lotes; (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)

XXVI - Desmembramento: subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com


aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias
e logradouros públicos;

XXVII - Edificação coletiva horizontal: aquela que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, em uma única edificação, agrupadas horizontalmente (geminadas), com acesso
através de via de circulação interna ou de logradouro público;

XXVIII - Edificação coletiva vertical: aquela que comporta 02 (duas) ou mais unidades
autônomas, agrupadas verticalmente, com área de circulação interna comum à edificação e
acesso ao logradouro público;

XXIX - Edificação isolada: aquela que comporta uma única unidade autônoma, com uma
ou mais edificações, com acesso através de logradouro público;

XXX - Embasamento: volume permitido em determinados Setores e Faixas Viárias,


vinculado ou não à torre, contado a partir da Referência de Nível (RN) do terreno, cuja taxa de
ocupação permitida é superior à taxa da torre, podendo ser construído sobre parte das divisas
laterais e/ou de fundos, respeitado o recuo frontal; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

XXXI - Empreendedor: é o proprietário, possuidor ou representante legal do imóvel que


responderá pela implantação, alteração, ampliação ou manutenção do parcelamento do solo,
ou em caso de edificação, pela sua construção, reforma ou ampliação;

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XXXI - Empreendedor: é o proprietário do imóvel que responderá pela


implantação, alteração, ampliação ou manutenção do parcelamento do solo, ou em caso de
edificação, pela sua construção, reforma ou ampliação; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

XXXII - Equipamentos comunitários: equipamentos públicos de educação, cultura, saúde,


lazer e similares;

XXXIII - Equipamentos urbanos: equipamentos públicos de abastecimento de água,


serviços de esgoto, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede de comunicação e telefonia
e abastecimento de gás canalizado;

XXXIV - Espaços vazios: as Zonas não edificadas possíveis de se produzirem lotes ou


habitações populares;

XXXIV - Espaços vazios: as áreas não edificadas possíveis de se produzirem lotes ou


habitações populares; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

XXXV - Fachada ativa: fachada edificada, em imóveis com atividade comercial e/ou
prestação de serviço, no alinhamento de logradouros públicos, cujo objetivo é promover a
interação das atividades instaladas nos pavimentos térreos das edificações com os espaços
públicos;

XXXVI - Faixa não edificável: faixa de terreno onde, por disposição legal, é proibido
edificar;

XXXVII - Faixas Rodoviárias (FR): vias estaduais e/ou federais, destinadas à contenção
da intensiva ocupação de caráter residencial e à localização preferencial de usos compatíveis
com a atividade rodoviária, de forma a atenuar seu impacto sobre a malha urbana;

XXXVIII - Faixas viárias (FVc): faixas onde se concentram prioritariamente os usos


comerciais e de serviços, caracterizando-se como eixos comerciais ao longo das principais
vias públicas, destinadas ao adensamento habitacional e populacional; (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

XXXIX - Fração ideal: índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas
coisas comuns do condomínio, expresso no projeto em forma decimal, ordinária ou percentual;

XL - Gleba: imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos;

XLI - Grupo Familiar: conjunto de pessoas que convivem na mesma moradia, unidos ou
não por laços consanguíneos, cuidando um dos outros e encontrando-se, dialeticamente
articulados com a estrutura social na qual está inserido;

XLII - Infraestrutura básica: conjunto das redes de abastecimento de água potável, de

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disposição de esgoto sanitário, de distribuição de energia elétrica, de iluminação pública e


manejo de águas pluviais, somados à pavimentação dos passeios e faixas de rolamento dos
logradouros públicos;

XLIII - Infraestrutura complementar: rede de telefonia, rede de fibra ótica e outras redes
de comunicação, rede de gás canalizado, mobiliário urbano, sinalização viária, e outros
elementos não contemplados na infraestrutura básica;

XLIV - Isoípsa: linha que, em um mapa topográfico, une os pontos que apresentam a
mesma altitude;

XLV - Licença: ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração Municipal autoriza o
empreendedor a implantar, alterar ou ampliar parcelamento do solo ou condomínio, e/ou
implantar, ampliar ou reformar edificação pública ou privada, uma vez demonstrado, pelo
interessado, o preenchimento dos requisitos legais exigidos;

XLV - Licença: ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração Municipal autoriza o
empreendedor a implantar, alterar ou ampliar parcelamento do solo ou condomínio, e/ou
construir, ampliar ou reformar edificação pública ou privada, uma vez demonstrado, pelo
interessado, o preenchimento dos requisitos legais exigidos; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

XLVI - Logradouro público: espaço livre destinado pela municipalidade à circulação,


parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçadas,
parques, Zonas de lazer, calçadões;

XLVII - Lote: terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos
índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe;

XLVII - Lote: terreno destinado à edificação, servido de infraestrutura básica cujas


dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para
a zona em que se situe; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

XLVIII - Loteamento: subdivisão da gleba em lotes destinados à edificação, com abertura


de novas vias de circulação ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes
e áreas destinadas a uso público;

XLIX - Macrozona rural: caracteriza-se por área não ocupada ou não prioritária para
ocupação por funções urbanas, sendo destinadas à preservação, às atividades
agrosilvopastoris, à mineração, e ao turismo e lazer que dependem de localização específica;

XLIX - Macrozona rural: caracteriza-se por área não ocupada ou não prioritária para
ocupação por funções urbanas, sendo destinadas à preservação, às atividades
agrosilvipastoris, à mineração, e ao turismo e lazer que dependem de localização específica;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

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L - Macrozona urbana: caracteriza-se pela oferta de infraestrutura básica, maior


densidade de ocupação e existência de condições físico-naturais que favoreçam a
urbanização;

LI - Moradia Digna: direito à garantia de padrões mínimos de habitabilidade como forma


de inclusão social;

LII - Morro: elevação de terreno com cota mínima de 100m (cem metros) em relação à
base, e inclinação média maior que 25º (vinte e cinco graus);

LIII - Núcleo urbano: Área urbanizada isolada; setor urbano situado em Zonas definidas
por lei municipal e separadas da sede municipal ou distrital por Zona rural ou por um outro
limite legal;

LIV - Orgão licenciador: órgão do Poder Público responsável pelas concessões das
licenças;

LV - Parcelamento de pequeno porte: parcelamento de imóvel, na forma de loteamento


ou desmembramento, cuja área total parcelada é inferior a 2.400m² (dois mil e quatrocentos
metros quadrados);

LVI - Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbano e Rural: plano setorial


previsto no Plano Diretor, que contempla os programas de implantação de infraestrutura
básica, de equipamentos públicos e de mobiliário urbano e rural;

LVII - Programa de Regularização Fundiária: processo de intervenção pública em Zonas


ocupadas precariamente por população de baixa renda, definido como um conjunto de ações,
sob os aspectos jurídicos, físicos sociais, de abordagens específicas e integradas, realizadas
por equipe interdisciplinar e multidisciplinar, que visam à melhoria das condições de
habitabilidade, da qualidade de vida e sociais, bem como o acesso à terra e à edificação
legalizada, implicando, necessariamente, na melhoria do ambiente urbano e no resgate da
cidadania de seus moradores;

LVII - Programa de Regularização Fundiária: processo de intervenção pública em áreas


ocupadas precariamente por população de baixa renda, definido como um conjunto de ações,
sob os aspectos jurídicos, físicos sociais, de abordagens específicas e integradas, realizadas
por equipe interdisciplinar e multidisciplinar, que visam à melhoria das condições de
habitabilidade, da qualidade de vida e sociais, bem como o acesso à terra e à edificação
legalizada, implicando, necessariamente, na melhoria do ambiente urbano e no resgate da
cidadania de seus moradores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

LVIII - Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS): instrumento de política


urbana, voltado às questões de habitação de Interesse Social;

LIX - Plano Urbanístico Específico: infraestrutura básica e complementar necessária para


a realização da Regularização Fundiária nos SEIS`s;

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LX - Regiões de fragilidade ambiental: regiões que, por suas características, são


particularmente sensíveis aos impactos ambientais adversos, de baixa resiliência e pouca
capacidade de recuperação;

LXI - Remembramento do solo: unificação de dois ou mais lotes ou incorporação de


partes de lotes a lote existente;

LXII - Reparcelamento: reconfiguração dos lotes criados em uma determinada gleba,


podendo haver alteração do tamanho e quantidade de lotes;

LXIII - Setores Especiais: setores que, em função de programas e/ou projetos de


interesse público, de usos específicos, da existência de características ambientais ou da sua
posição na estrutura urbana, requeiram um tratamento de uso e ocupação diferenciado;

LXIV - Setor Especial de Predominância Industrial (SEPind): Zonas contidas dentro da


Macrozonas Urbana, constituídas por Zonas destinadas à instalação de atividades vinculada
ao setor secundário; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXV - Setor Especial de Interesse Industrial Misto (SEP indlog): Zonas contidas dentro da
Macrozonas Urbana, constituídas por áreas destinadas à instalação de atividades vinculadas
aos setores secundário e logística (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXVI - Setor Especial de Interesse Social (SEis): as Zonas de terras urbanas e rurais
destinadas à implantação do Programa de Regularização Fundiária, destinado às famílias de
baixa renda, enquadrando-se nesta categoria as Zonas ocupadas por assentamentos
precários, bem como as Zonas ociosas ou espaços vazios que possam ser utilizadas para
produção de habitação;

LXVII - Subsolo: volume de altura e projeção variáveis, situados no máximo de até 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros) acima da Referência de Nível (RN) do terreno;

LXVII - Subsolo: volume de altura e projeção variáveis, com seu ponto final (altura
máxima) situada até 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima da Referência de Nível
(RN) do terreno; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXVIII - Termo de compromisso: documento que estabelece garantias, cauções e


condições para registro da incorporação, aprovação e início da execução das obras do
parcelamento do solo;

LXIX - Termo de conclusão de obra: ato administrativo vinculado pelo qual a autoridade
competente declara que o empreendimento foi fisicamente implantado;

LXX - Torre: volume contado a partir da Referência de Nível (RN) do terreno até o forro
do último pavimento habitável, destinado a abrigar, principalmente, as unidades autônomas;

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LXXI - Unidade autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e
coisas comuns, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parte das
dependências e instalações de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou
não, assinalada por designação especial numérica ou alfabética para efeitos de identificação e
discriminação;

LXXII - Unidade de conservação ambiental (UC): espaço territorial e seus recursos


ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivo de conservação e limites definidos, sob
regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;

LXXIII - Uso do solo: classificação que as edificações assumem em atendimento às


funções básicas urbanas e rurais, que são moradia, trabalho, abastecimento, recreação, lazer
e assistência, estando aqui denominados e divididos em: residencial, agrosilvopastoril,
comercial, prestação de serviço e industrial, podendo ainda estarem subdivididos quanto às
suas características peculiares;

LXXIII - Uso do solo: classificação que as edificações assumem em atendimento às


funções básicas urbanas e rurais, que são moradia, trabalho, abastecimento, recreação, lazer
e assistência, estando aqui denominados e divididos em: residencial, agrosilvipastoril,
comercial, prestação de serviço e industrial, podendo ainda estarem subdivididos quanto às
suas características peculiares; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXXIV - Usos condicionados: usos permitidos, mas que necessitam do atendimento de


requisitos especiais definidos no anexo desta Lei;

LXXIV - Usos tolerados: usos permitidos, mas que necessitam do atendimento de


requisitos especiais definidos no anexo desta Lei; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

LXXV - Usos permitidos: usos adequados e que se enquadram nas categorias


estabelecidas para as Zonas, Setores e Faixas, respeitadas as suas particularidades;

LXXV - Usos adequados: usos compatíveis e que se enquadram nas categorias


estabelecidas para as Zonas, Setores e Corredores, respeitadas as suas
particularidades; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXXVI - Usos proibidos: aqueles usos incompatíveis com a destinação das Zonas,
Setores e Faixas;

LXXVI - Usos inadequados: aqueles usos incompatíveis com a destinação das Zonas,
Setores e Corredores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXXVII - Usos tolerados: os licenciados tornados proibidos para o setor determinado em


decorrência de lei posterior, mas que, em razão do direito adquirido, serão mantidos;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

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LXXVIII - Área alagadiça: Área que fica temporariamente encharcada,


independentemente de estar localizada nas faixas de inundação dos cursos d`água, devido às
características de má drenagem dos solos e/ou baixa declividade dos terrenos;

LXXIX - Zona de expansão urbana (ZRPU): Área rural cuja transformação para área
urbana está condicionada a apresentação de projeto urbanístico específico, nos termos da Lei
Federal nº 12.608/12, com diretriz de zoneamento e índices urbanísticos estabelecidos em Lei
de iniciativa do Poder Público; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

LXXX - Zona de fruição pública: Área particular, localizada no pavimento térreo, livre de
edificações, que tem por objetivo estimular e melhorar a oferta de Zonas qualificadas para o
uso público, que privilegiem o pedestre e promovam o desenvolvimento de atividades com
valor social, cultural e econômico;

LXXXI - Zona destinada a uso comum dos condôminos: Área referente ao sistema de
circulação interna e às demais áreas integrantes de condomínios não definidas como
unidades autônomas;

LXXXII - Zona destinada a uso público: Área referente ao sistema de circulação, à


implantação de equipamentos públicos, à manutenção de áreas de lazer e recreação e
espaços livres para uso público e à implantação dos demais tipos de logradouros públicos;

LXXXIII - Zona sujeita a inundação: Àrea atingida pelo extravasamento do leito dos
cursos d`água em épocas de cheias;

LXXXIV - Área total edificada (ATE): somatório de todas as áreas construídas;

LXXXV - Zonas de lazer e recreação: são áreas destinadas às atividades prazerosas,


sejam elas de natureza física ou mental, podendo ser: públicas, destinadas à implantação de
praças de esportes, parques ou similares; ou de uso comum condominial, destinadas à
implantação de salão de festas, playground, quadras de esportes ou similares;

LXXXVI - Zona Urbana é a área de um município caracterizada pela edificação contínua


e a existência de equipamentos sociais destinados às funções urbanas básicas, como
habitação, trabalho, recreação e circulação;

LXXXVII - Zona Rural é qualquer região geográfica, utilizada prioritariamente em


atividades agropecuárias, agroindustriais, extrativismo, silvicultura, turismo rural e/ou
conservação ambiental, geralmente com baixa densidade populacional e pequenos
assentamentos na forma de mordias dos produtores.

LXXXVII - Zona Rural é qualquer região geográfica, utilizada prioritariamente em


atividades agropecuárias, agroindustriais, extrativismo, silvicultura, turismo rural e/ou
conservação ambiental, geralmente com baixa densidade populacional e pequenos
assentamentos na forma de moradias dos produtores. (Redação dada pela Lei Complementar

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nº 108/2022)

CAPÍTULO I
O PLANO FÍSICO TERRITORIAL

Art. 3º Como instrumento técnico, o Plano Físico Territorial do município de Corupá deverá
ter amplas funções no sentido de informar, orientar e compatibilizar.

§ 1º O Plano Físico Territorial deverá servir como referência permanente, especialmente


na elaboração da legislação, formulação de programas de investimentos e na formulação e
consolidação de Planos Setoriais e de Especificidades.

§ 2º O Plano Físico Territorial deverá ser consultado, na decisão sobre a localização de


Programas do Setor Habitacional, que é o maior consumidor do solo urbano, ou na localização
de equipamentos de transporte e saneamento, que representam as maiores forças de
estruturação das zonas urbanas.

Art. 4º São objetivos do Planejamento Físico-Territorial do município de Corupá:

I - Ordenar fisicamente as zonas urbanas e rurais de Corupá;

II - Ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade, buscando o bem-estar da


população;

III - Dotar as cidades de dispositivos legais que permitam orientar o crescimento, visando
permanentemente, a melhoria do bem-estar social e do conforto da comunidade;

IV - Dispor o sítio urbano de espaços próprios, sem conflitos entre as diversas funções e
o uso do solo;

V - Servir de instrumento para o equilíbrio entre os interesses individuais e os interesses


coletivos na sociedade local, em matéria urbanística.

CAPÍTULO II
A OCUPAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO

Art. 5º É função do Plano Físico Territorial do município de Corupá estabelecer diretrizes


para:

I - A reestruturação e renovação de áreas deterioradas;

II - A ocupação adequada dos vazios urbanos;

III - O planejamento para a ocupação urbana consolidada e a expansão urbana;

IV - A proteção do meio ambiente urbano e rural;

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V - A adequação da localização dos equipamentos urbanos e comunitários.

CAPÍTULO III
OBJETIVO GERAL DO PLANO DIRETOR DE CORUPÁ

Art. 6º O objetivo desta lei complementar é o de desenvolver de forma harmoniosa e


ordenada o território do Município de Corupá, garantindo mobilidade e habitação para o
cidadão, respeito ao meio-ambiente, com a melhoria da qualidade de vida da população de
maneira sustentável e orientando a ocupação do território, de maneira a garantir:

I - Promoção Social, prevendo o acesso à terra urbanizada, saneamento, infraestrutura


urbana, transporte, serviços públicos, trabalho e renda.

II - Promoção Econômica, prevendo o direcionamento sustentável das riquezas


provenientes dos setores primário, secundário e terciário.

III - Sustentabilidade Ambiental, através da preservação e conservação das grandes


áreas verdes e corredores de biodiversidade.

CAPÍTULO IV
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CORUPÁ

Art. 7º São objetivos específicos desta lei complementar:

I - Proporcionar a integração e complementariedade entre as atividades urbanas e rurais;

II - Promover a justa distribuição dos benefícios decorrentes do processo de urbanização;

III - Evitar a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

IV - Evitar o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivo ou inadequado em


relação a infraestrutura;

V - Promover a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e


construído;

TÍTULO II
CONSTITUIÇÃO DO PLANO

Art. 8º Esta etapa do Plano de Ordenamento Territorial do Corupá, que será denominado
Plano Diretor, foi construído a nível de Macrozoneamento Rural e Urbano.

Art. 8º Esta etapa do Plano de Ordenamento Territorial do Corupá, denominada Plano


Diretor, constitui-se a nível de Macrozoneamento Rural e Urbano. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

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Art. 9º Esta lei complementar contém a proposta da estruturação territorial; diretrizes de


natureza estratégica e caráter genérico que devem desenvolver as principais opções do
Programa de Revitalização Social, Econômica e Ambiental do Município de Corupá e as
normas e índices urbanísticos sob o modo de uso e ocupação dos solos rural e urbano.

Art. 10. Este Plano está constituído de:

I - Diretrizes Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável;

II - Instrumentos de Política Urbana e Rural indicados pelo Estatuto da Cidade;

III - A Estruturação e o Ordenamento Territorial determinados pela definição do Perímetro


Urbano; pelo Macrozoneamento Urbano e Rural; pela definição de Setores, Zonas Especiais,
Faixas Rodoviária e Viárias Urbanas e Rurais e pela definição dos Perímetros de Bairros

III - A Estruturação e o Ordenamento Territorial determinados pela definição do Perímetro


Urbano; pelo Macrozoneamento Urbano e Rural; pela definição de Setores, Zonas Especiais,
Corredores Urbanos e Rurais e pela definição dos Perímetros de Bairros; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2022)

IV - Diretrizes e Orientações para a Reformulação das Leis Urbanísticas em vigor;

V - Diretrizes e Orientações para a Elaboração de Planos de Integração Regional e


Planos Setoriais e de Especificidades;

VI - Diretrizes e Orientações para o Sistema de Participação Popular;

VII - Diretrizes e Orientações para a elaboração Do Sistema de Informações Municipais


(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

VIII - Disposições Finais

CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES ESTRATÉGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As Diretrizes Estratégicas que norteiam o Plano Diretor do Município de Corupá estão


Art. 11.
fundamentadas na:

I - Promoção Econômica;

II - Promoção Social:

III - Qualificação do Ambiente Natural;

IV - Qualificação do Ambiente Construído, da Paisagem Urbana e do Espaço Público

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V - Estruturação e Ordenamento territorial;

VI - Mobilidade para Carga e Pessoas;

VII - Gestão do Planejamento Participativo e

VIII - Integração Regional

Seção I
DA PROMOÇÃO ECONÔMICA

Art. 12. As diretrizes estratégicas relativas à Promoção Econômica têm como objetivo garantir
a função social da cidade, com o direcionamento dos recursos e a riqueza de forma justa, e
estão relacionadas com os Setores Primário, Secundário e Terciário.

Subseção I
DO SETOR PRIMÁRIO

Art. 13. As Diretrizes para a Promoção Econômica no Setor Primário:

I - a promoção das atividades de tendências vocacionadas e sustentáveis como a


produção de banana, plantas ornamentais, palmáceas e reflorestamento;

II - a proteção, preservação e conservação das áreas de mananciais de todas as sub-


bacias hidrográficas do município de Corupá;

III - a minimização de conflitos existentes entre a atividade primária e as demais


atividades econômicas e sociais;

IV - a implantação de infraestrutura básica e de equipamentos públicos;

V - o incentivo a industrialização dos produtos agrícolas produzidos no Município de


Corupá.

VI - o aumento da eficiência econômica da cidade, de forma a ampliar os benefícios


sociais e reduzir os custos operacionais para os setores público e privado, por meio do
aperfeiçoamento técnico-administrativo do setor público;

VII - o incentivo ao turismo rural e ecológico nas áreas rurais do município. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 14 Buscamos consolidar a Promoção Econômica no Setor Primário com as seguintes


ações:

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I - reformulação das disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando


zonas às atividades primárias vocacionadas;
II - promover as centralidades de equipamentos públicos nas zonas rurais;
III - promover as atividades agroindustriais junto aos eixos rodoviários;
IV - instituir no Conselho da Cidade uma Câmara de Promoção Econômica;
V - instituir Infraestrutura Básica e Equipamentos Públicos na Zona Rural do Município de
Corupá, em consonância com a Política Agrícola ditada pelo Estatuto da Terra - Lei Federal
nº 4.504/64. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção II
DO SETOR SECUNDÁRIO

Art. 15. São Diretrizes para a Promoção Econômica no Setor Secundário:

I - a promoção do município a polo microrregional de desenvolvimento sustentável nos


setores da indústria de beneficiamento da banana e de competividade em inovação
tecnológica, sede de atividades produtivas e geradoras de emprego e renda;

I - a promoção do município a polo microrregional de desenvolvimento sustentável nos


setores da indústria de beneficiamento da banana e de competitividade em inovação
tecnológica, sede de atividades produtivas e geradoras de emprego e renda; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

II - a promoção de atividades industriais de pequeno potencial poluidor;

III - a promoção de atividades industriais como o processamento da banana e alimentos


orgânicos;

IV - a implantação de incubadoras para atividades tradicionais inovadoras, para micro,


pequenas e médias empresas;

V - a implantação de vetores e zonas para as atividades industriais identificadas como


prioritárias;

VI - distribuir e controlar a atividade industrial na malha urbana consolidada;

VII - a promoção contínua infraestrutura para o desenvolvimento das

atividades secundárias;

VIII - a minimização de conflitos existentes entre a atividade secundária e

as demais atividades realizadas em áreas ambientalmente frágeis.

Art. 16 Busca-se consolidar a Promoção Econômica no Setor Secundário com as seguintes

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ações:
I - reformular as disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando
zonas às atividades secundárias vocacionadas;
a) definindo os limites das zonas permissivas à atividade secundária, considerando,
principalmente, os corredores de desenvolvimento regional - rodovia BR 280 e Rua Abílio
Lunelli;
b) definindo o zoneamento territorial com o intuito de reduzir ou eliminar possíveis
conflitos entre as atividades industriais e as demais atividades exercidas no território do
município, bem como para assegurar efetividade ao princípio do desenvolvimento sustentável;
c) definindo as áreas conforme as vocações industriais distribuídas equilibradamente na
malha urbana consolidada, atendendo às questões de segurança e mobilidade urbana;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção III
DO SETOR TERCIÁRIO

Art. 17. São Diretrizes para a Promoção Econômica no Setor Terciário:

I - a promoção de áreas destinadas a Centros de Distribuições e Logística próximos ao


eixo rodoviário da BR 280 e Rua Abílio Lunelli

II - a promoção de vetores e zonas para atividades de prestação de serviços e de


comércio identificadas como prioritárias, como: comércio urbano voltado para o turismo
nacional e internacional; praças; parques ambientais e turismo rural;

III - a promoção do associativismo e inovações direcionadas ao setor de comércio e


serviços

IV - Incentivar eventos e atividades do tipo feiras, congressos, seminários, simpósios,


encontros técnicos, entre outros, que promovam o desenvolvimento das atividades terciárias
no município;

V - qualificar o centro tradicional e os principais vetores de comércio;

VI - distribuir empresas integrantes do setor terciário pelas zonas urbanas consolidadas e


de adensamento prioritário, secundário e terciário.

VII - estimular por meio do Conselho da Cidade a Câmara Temática de Promoção


Econômica;

VIII - Instituir instrumentos complementares, propondo a elaboração de planos


urbanísticos de requalificação urbana em toda as áreas do município

Art. 18 Busca-se consolidar a Promoção Econômica no Setor Terciário com as seguintes


ações:

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I - reformular as disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando as


zonas às atividades terciárias vocacionadas;
a) definindo os limites das zonas permissivas a atividade terciária, considerando,
principalmente, os corredores de desenvolvimento local e as faixas viárias (FVc) de prioridade
de adensamento;
b) Implantando vetores ou zonas com vocações terciárias, distribuídos de forma
equilibrada na malha urbana consolidada;
c) flexibilizando, junto às rodovias e aos eixos de acesso, a implantação de atividades de
prestação de serviços focados no atendimento à população: (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 19 As efetividades das ações relacionadas à promoção Econômica deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:
I - maior participação do setor primário junto ao PIB - Produto Interno Bruto do Município
de Corupá;
II - relação entre a renda do cidadão rural e o do urbano;
III - maior participação do setor secundário do Município de Corupá em relação ao Estado
de Santa Catarina e ao Brasil;
IV - melhoria na renda média per capita do cidadão em relação ao Estado de Santa
Catarina e ao Brasil;
V - eficiência, relacionando os resultados obtidos com os recursos empregados;
VI - eficácia, relacionando os resultados obtidos com os resultados pretendidos.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção II
DA PROMOÇÃO SOCIAL

Art. 20 As diretrizes estratégicas relativas a Promoção Social têm como objetivo promover o
direito à cidade saudável e sustentável, entendido como o direito à terra urbanizada, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, à educação, ao trabalho e renda, ao lazer, para as presentes e futuras gerações.

Art. 20. As diretrizes estratégicas relativas à Promoção Social têm como objetivo promover o
direito à cidade saudável e sustentável, entendido como o direito à terra urbanizada, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, à educação, ao trabalho e renda, ao lazer, para as presentes e futuras gerações.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 21. São Diretrizes para a Promoção Social:

I - oportunidades de emprego e renda distribuídas de forma equilibrada pelo território;

II - políticas públicas que promovam o direito a propriedade e a habitação com qualidade;


o acesso igualitário à prevenção, promoção, proteção e ou recuperação da saúde e do bem-
estar social; o fortalecimento da educação infantil, fundamental e profissionalizante, o lazer,

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esporte e cultura à população;

II - políticas públicas que promovam o direito à propriedade e a habitação com qualidade;


o acesso igualitário à prevenção, promoção, proteção e ou recuperação da saúde e do bem-
estar social; o fortalecimento da educação infantil, fundamental e profissionalizante, o lazer,
esporte e cultura à população; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - equipamentos públicos e privados de saúde, assistência social, educação e lazer


bem distribuídos pelo território;

IV - serviços públicos de saneamento básico, abastecimento e transporte, em quantidade


e qualidade adequados às necessidades da população, distribuídos isonomicamente no
território urbano e rural;

Art. 22 Busca-se consolidar a Promoção Social com as seguintes ações:

I - utilizar planos, programas e projetos setoriais para solução de:

a) habitação - entendida como bem essencial à fixação do cidadão e configurada como


direito e como atividade econômica, estratégica no desenvolvimento urbano e rural por sua
condição de mandatária maior de espaço territorial, na qualidade do ambiente construído e na
atuação dos circuitos do mercado imobiliário;
b) educação e inovação - entendida como sendo um fazer que deve visar à construção de
cidadãos com base nos valores humanos e éticos contemplados nos pilares da educação: ver,
pensar, sentir, saber, agir, confiar e ser, através de uma atuação consciente, crítica e
participativa para uma sociedade sustentável e a transformação do conhecimento com
atuação criativa interagindo com a sociedade para o bem-estar comum;
c) saúde - entendida como direito do ser-humano de viver em um ambiente saudável,
digno e seguro e a ser informado sobre os riscos do ambiente em relação à saúde, bem-estar
e sobrevivência, definindo suas responsabilidades e deveres em relação à proteção,
conservação e ou recuperação do ambiente e da saúde;
d) assistência social - entendida como direito do cidadão e dever do Estado, que prevê os
mínimos sociais, realizados através de um conjunto de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir atendimento às necessidades básicas;
e) turismo, lazer, cultura, arte e esporte - entendido como o direito do
cidadão à acessibilidade, nos espaços públicos que contemple projetos que promovam o
convívio e a integração social, a afeição ao lugar e a cidade, a fruição, a diversão e ao
esporte, propiciando desenvolvimento sadio ao cidadão;

a) segurança - entendido como o direito natural à vida, à saúde, a propriedade e à


incolumidade das pessoas e do patrimônio, em todas as condições, especialmente em
circunstância adversas as condições de normalidades, intempé ries clim áticas, crises e
desequilíbrio do estado de bem-estar social.
g) proteção e defesa civil - entendida como um conjunto de ações preventivas, de
socorro, assistência e recuperação destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos
para a população e restabelecer a normalidade social, visando aumentar a resiliência da

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cidade nas ocorrências de calamidades.

II - instituir no Conselho da Cidade uma Câmara de Promoção Social;

III - instituir instrumentos que permitam a distribuição equilibrada e bem dimensionada


dos equipamentos públicos; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 23 As efetividades das ações relacionadas à Promoção Social deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:

I - redução da diferença do percentual de índice de desempregos entre bairros;

II - melhoria da acessibilidade aos equipamentos públicos;

III - melhoria do acesso à informação;

IV - ampliação do nível de participação da população nas políticas públicas;

V - qualificação e integração dos serviços públicos;

VI - ampliação e melhoria do atendimento pela efetiva descentralização dos serviços nos


territórios do Município de Corupá;

VII - melhoria da segurança de sobrevivência, autonomia, renda e das convivências


familiar e comunitária;

VIII - melhoria nos indicadores da educação e da saúde; (Revogado pela Lei


Complementar nº 108/2022)

SUBSECÇÃO I
DA HABITAÇÃO

Art. 24 As Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Habitação:

I - fortalecer o órgão municipal de habitação para concretizar sua competência na


formulação, implantação e gerenciamento de programas e instrumentos capazes de suprir as
demandas habitacionais e contribuir para a promoção do desenvolvimento urbano e a geração
de oportunidades econômicas;

II - integrar os projetos e ações da política habitacional com as demais políticas e ações


públicas de desenvolvimento urbano, econômico e social municipal, intermunicipal,
metropolitano, estadual e federal, favorecendo a implementação de ações integrais e
sustentáveis;

III - diversificar as ações de provisão, mediante a promoção pública, apoio às iniciativas


da sociedade e à constituição de parcerias, que proporcionem o aperfeiçoamento e a

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ampliação dos recursos, o desenvolvimento tecnológico e a produção de alternativas de


menor custo e com qualidade, considerando as realidades física, social, econômica e cultural
da população a ser beneficiada;

IV - democratizar o acesso ao solo urbano e a oferta de terras para a política


habitacional, a partir da disponibilidade de imóveis públicos e áreas dotadas de infraestrutura
e da utilização de instrumentos do Estatuto da Cidade;

V - promover o conhecimento do espaço urbano e da unidade residencial nas


comunidades de menor renda, para identificar possíveis modelos aplicáveis em futuros
empreendimentos habitacionais;

VI - elaborar pesquisas em zonas de ocupações irregulares ou com evidente processo de


adensamento informal, buscando identificar a origem do processo e promover mecanismos
para evitar novos adensamentos e ocupações inadequadas;

VII - evitar a produção de habitações sociais em zonas distantes da mancha urbana


consolidada e das oportunidades de geração de emprego e do empreendedorismo,
característica e vocação local, dos equipamentos públicos, das atividades de cultura e lazer da
cidade;

VIII - incentivar pesquisa buscando a identificação de novos padrões urbanísticos e de


unidades habitacionais com melhor desempenho funcional, promovendo o uso da eficiência
energética;

IX - coibir as ocupações em áreas de risco e não edificáveis, a partir da ação integrada


dos setores municipais responsáveis pelo planejamento, controle urbano, defesa civil, obras e
manutenção e as redes de agentes comunitários ambientais e de saúde;

X - consolidar os assentamentos ocupados pela população de baixa renda, quando


ambientalmente possível, mediante sua instituição como Setores Especiais de Interesse
Social, considerando os requisitos e critérios estabelecidos por lei;

XI - adequar as normas construtivas às condições socioeconômicas da população,


simplificando os processos de aprovação de projetos e o licenciamento de habitação social;

XII - implantar programas de assistência técnica à população de baixa renda que


forneçam orientações para a edificação de residências populares, mediante discussão com os
interessados, orientando o planejamento, a construção, reforma ou implantação;

XIII - implantar sistema único de informações territoriais e socioeconômicas que


subsidiem a elaboração de projetos e programas de habitação de interesse social;

XIV - garantir a transparência e divulgar, através dos protocolos nos meios de


comunicação, a relação dos inscritos e contemplados para o programa habitacional
respeitando os requisitos de cada programa;

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XV - elaborar o Plano Municipal de Habitação que, considerando as diretrizes e ações


estratégicas, deverá prever: a elaboração de diagnóstico sobre as necessidades habitacionais,
quantificando e qualificando as demandas por moradia, regularização urbanística, jurídico-
fundiária e de provisão; a definição de indicadores e de parâmetros para avaliação
permanente das necessidades, das ações e da qualidade das intervenções; e o
estabelecimento de critérios, prioridades e metas de atendimento. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Subseção II
DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO

Art. 25 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Educação e Inovação:

I - Introduzir e promover no município a rede de ensino superior;

II - fortalecer o órgão municipal de educação para concretizar sua competência na


formulação, implantação e gestão de políticas, programas e planos visando reformular e
aperfeiçoar os padrões educacionais, estimulando o aprender a aprender;

III - integrar os projetos e ações da política educacional com as demais políticas e ações
públicas de desenvolvimento urbano e rural, econômico e social municipal, intermunicipal,
estadual e federal, promovendo a captação, aplicação e distribuição de recursos para a
implementação de ações compatíveis e sustentáveis;

IV - integrar o planejamento das redes escolares públicas municipal e estadual, e o


ordenamento da rede escolar privada, ao planejamento urbano, promovendo a distribuição
espacial escolar, de forma a equalizar as condições de acessibilidade aos serviços
educacionais entre as diversas regiões da cidade, em todos os níveis e modalidades de
ensino;

V - expandir e manter em bom estado de conservação a rede física municipal de escolas


de ensino infantil, fundamental e profissionalizante;

VI - intensificar a política de melhoria de recursos humanos em educação;

VII - introduzir produtos orgânicos na merenda escolar para prevenção dos fatores de
riscos;

VIII - promover a erradicação total do analfabetismo e a elevação do tempo médio de


escolaridade da população, com qualidade;

IX - promover o acesso de jovens e adultos, que não tiveram oportunidade em idade


própria, ao ensino regular, adequando currículos e metodologias;

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X - ampliar a oferta de educação infantil, em creches e pré-escolas particulares, mediante


convênio com o Poder Municipal;

XI - ampliar a oferta de cursos profissionalizantes;

XII - intensificar a prática da educação ambiental conforme os paradigmas holístico e


ecológico;

XIII - elaborar o Plano Municipal de Educação que, considerando as diretrizes e ações


estratégicas, deverá ainda prever:

a) elaboração de diagnóstico educacional prospectivo para atender as demandas futuras


das vocações da região;
b) a definição de indicadores e de parâmetros para avaliação permanente das
necessidades, das ações e da qualidade do ensino no Município de Corupá;
c) reforma e aperfeiçoamento dos padrões educacionais, de forma inovadora;
d) desenvolvimento do espírito crítico e investigativo, bem como o estímulo e a promoção
de iniciativas inovadoras, empreendedoras e associativas;
e) oportunizar, com qualidade no atendimento e igualdade de direitos, formação
profissional em vários setores inclusive o rural;
f) ampliação do tempo de permanência na escola, promovendo gradativamente a
implantação do período integral, e a melhoria da qualidade do ensino, com a eliminação do
turno intermediário;
g) promoção de parcerias entre instituições educacionais e entidades empresariais, para
a implantação de pólos tecnológicos;
h) ampliação, aprimoramento e diversificação dos mecanismos de acesso e permanência
no ensino superior;
i) ampliação da oferta local de ensino presencial de mestrados e doutorados;
j) oportunizar a inclusão social de pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida ou
limitações no aprendizado;
k) criação de programas educacionais que conduzam à promoção humanística, científica,
tecnológica, ecológica e holística e que priorize a moral, os bons costumes e a ética;
l) implantação de núcleos comunitários visando desenvolver junto à comunidade
atividades integradas em áreas de vulnerabilidade social através da educação popular.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 26A efetividade das ações relacionadas à Promoção Social no que tange a Inovação e
Educação deverão ser avaliadas através de indicadores de desempenho que demonstrem:

I - aumento do percentual de cidadãos que acessam e permanecem na escola até o


término do curso em todos os níveis de ensino;

II - aumento do nível de qualificação profissional da população;

III - aumento do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH;

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IV - redução do percentual de jovens e adultos cursando modalidades de ensino não


condizentes com sua idade cronológica;

V - aumento do número de unidades de atendimento infantil;

VI - ampliação de número de incubadoras e polos tecnológicos;

VII - ampliação do número de parcerias produtivas entre instituições educacionais e


entidades empresariais. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção III
DA SAÚDE

Art. 27 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Saúde:

I - fortalecer o órgão municipal de saúde para concretizar sua competência na


formulação, implantação e gerenciamento de planos, programas, projetos e atividades,
garantir a produção social da saúde e um sistema de saúde equânime e de qualidade;

II - garantir o respeito aos princípios e diretrizes que orientam a saúde: universalidade e


equidade, fornecimento de serviços de qualidade, atendimento e acompanhamento
humanizado; integralidade no atendimento com ações simultâneas de promoção, proteção e
ou recuperação da saúde mediante:

a) a promoção dos meios para ampliar e facilitar o acesso dos usuários à rede do sistema
de saúde, de modo que possa ser utilizada, quando necessárias, em toda a sua
potencialidade, com centros de saúde e unidades especializadas funcionando 24 horas,
promovendo o acesso dos usuários aos hospitais, no que tange aos potenciais hoje existentes
e com o aumento de leitos e vagas de acordo com as necessidades;
b) a garantia de mecanismos concretos, objetivos de gerenciamento do parque
tecnológico, do diagnóstico, tratamento e recuperação da saúde;
c) a adequação dos procedimentos orçamentários e financeiros ao modelo assistencial e
de gestão, através de uma política de alocação de recursos subordinados à lógica de
Universalidade, Integralidade, Equidade, Descentralização e Hierarquização;
d) a valorização dos profissionais da área por meio de uma política de capacitação e de
remuneração adequada, instrumentos de avaliação e incentivos ao desempenho e à
produtividade, constante aperfeiçoamento e reciclagem e estímulo à formação de profissionais
ligados ao gerenciamento, manutenção e gestão do sistema de saúde;
e) a orientação do planejamento da saúde, baseada no modelo assistencial desenvolvido
para uma base populacional, onde o enfoque epidemiológico sirva para o controle dos
problemas de saúde e onde a produção social da saúde produza impactos positivos, tais
como: alimentação, renda, transporte, emprego, lazer, moradia, saneamento básico,
educação, dirigindo a atuação para medidas específicas que consigam prevenir a ocorrência
de doenças e agravos;
f) a integração dos órgãos públicos e privados para uma atuação mais efetiva sobre os

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agravos de doenças decorrentes das condições de saneamento do meio ambiente


(esgotamento sanitário, captação e tratamento e distribuição de água) inclusive para o
controle e soluções das reais causas;
g) o desenvolvimento e implementação de uma política de Alimentação e Nutrição, com
vistas à segurança alimentar e melhorias do estado nutricional da população, abrangendo
todo o ciclo: produção, distribuição e consumo.
h) considerar a tabela da OMS referente a classificação de itens carcínogênos no que
tange a distribuição de alimentação nos estabelecimentos de ensino no âmbito do município
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 28 Busca-se consolidar a Promoção Social no que tange a Saúde com as seguintes
ações:

I - atualizar e adequar o sistema único de cadastro e o sistema integrado de informações


da saúde, com vistas a uma maior confiabilidade e seletividade dos dados necessários ao
planejamento das ações e serviços de saúde, focando sempre e principalmente o perfil
epidemiológico, com ênfase na eco epidemiologia;

II - fomentar o efetivo controle social, através do Conselho Municipal de Saúde e de


movimentos organizados da sociedade civil, no planejamento e acompanhamento das ações e
metas definidas no Plano Municipal de Saúde;

III - assegurar mecanismos de assistência social enfatizando a saúde para pessoas com
necessidade de reabilitação;

IV - assegurar equipamentos adequados aos portadores de deficiências que possam


garantir o exercício da autonomia;

V - constituir Câmaras Técnicas específicas para o estabelecimento de medidas de


avaliação permanente de desempenho de forma a possibilitar o acompanhamento constante
dos resultados atingidos, e instituição de meios, mecanismos e instrumentos que permitam ao
órgão gestor da saúde sair da avaliação estritamente quantitativa das ações de saúde,
passando a avaliar os impactos e os aspectos positivos e negativos das ações implementadas
e assegurando a protocolização das intervenções adequadas, como:

a) oferta de serviço especial em campos de problemática acentuados pelas condições


sociais básicas tais como: doenças transmissíveis, dependência química, e outros;
b) ampliação do atendimento odontológico à rede de serviços do Município de Saúde do
Corupá;
c) prosseguimento das campanhas de medicina preventiva (campanha de vacinação
direcionada, diagnósticos precoces e campanhas educativas);
d) estímulo, em articulação como os agentes comunitários de saúde, à difusão de
conhecimentos básicos sobre a saúde;
e) intensificação e dimensionamento, segundo as especificidades municipais, dos
serviços de vigilância em saúde cujo caráter sistêmico orientará o planejamento e gestão das
diversas vigilâncias: epidemiológica, sanitária, em saúde do trabalhador e ambiental em

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saúde;
f) fortalecimento e expansão do modelo assistencial da saúde da família como eixo
estruturante da atenção primária: (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 29 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Assistência Social:

I - fortalecer o órgão gestor da Política Municipal de Assistência Social, para concretizar


sua competência na formulação, implementação, implantação e gerenciamento de serviços,
programas, projetos e benefícios, operando em rede e de forma hierarquizada os serviços de
Proteção Básica e Proteção Especial;

II - ordenar a Política Municipal de Assistência Social, segundo as diretrizes da


Constituição Federal, Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, Política Nacional de
Assistência Social - 2004, Norma Operacional Básica/Sistema Único de Assistência Social-
2005;

III - realizar diagnóstico social, para conhecer as demandas sociais, planejar e


reorganizar os serviços de forma a subsidiar a elaboração do Plano Municipal de Assistência
Social;

IV - descentralizar as ações de assistência social nos territórios, em zonas urbanas e


rurais de maior vulnerabilidade social, com a inclusão de cidadãos e grupos, possibilitando o
acesso aos bens e serviços básicos e especiais;

V - criar e implementar a política de recursos humanos específicas para zona de


assistência social, com participação dos trabalhadores sociais e suas entidades de classe;

VI - implementar política de capacitação continuada e valorização de profissionais,


conselheiros, gestores, técnicos, organizações não-governamentais e governamentais,
usuários, entre outros atores, orientada por princípios éticos, políticos e profissionais, para
garantir atendimento de qualidade na assistência social;

VII - integrar a assistência social, com as demais políticas públicas de modo a prover os
direitos sócio assistenciais para crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com
deficiência, assegurando o atendimento qualificado e melhorando a segurança de
sobrevivência, autonomia, renda, convivência familiar e comunitária;

VIII - garantir a proteção social aos cidadãos e grupos que por decorrência da pobreza,
privação pela ausência de renda, fragilidade de vínculos afetivos, relacionais e de
pertencimento social, desvantagem pessoal resultante de deficiências, discriminação etárias,
étnicas e de gênero, encontram-se em situação de vulnerabilidade e risco social;

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IX - garantir a proteção ao cidadão que por razões pessoais, sociais ou de calamidade


pública encontra-se, permanente ou temporariamente incapacitado de manter padrões básicos
de vida;

X - Intensificar a participação popular na formulação e controle da política de assistência


social através de conselhos deliberativos, conferências e fóruns ampliados de assistência
social, de direitos da criança e do adolescente, de direitos da pessoa idosa e de direitos da
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida e ou outras formas de organização;

XI - fomentar estudos e pesquisas para identificação de demandas e produção de


informações que subsidiem o planejamento, monitoramento e a avaliação das ações
desenvolvidas no âmbito da Política de Assistência Social;

XII - organizar e manter atualizado o cadastro dos serviços do governo, das


organizações, da sociedade civil, e dos usuários, estabelecendo parâmetros para o controle
de qualidade técnico e operacional dos processos de trabalho e para a relação custo-eficácia
dos referidos serviços;

XIII - implantar um sistema de informação geo-referenciado, mediante levantamento de


indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade social;

XIV - assegurar a realização a cada dois anos da Conferência Municipal de Assistência


Social;

XV - maximizar as informações sobre os direitos e serviços sócio - assistenciais da


assistência social em linguagem popular, facilitando o acesso aos cidadãos;

XVI - garantir o regular funcionamento dos Conselhos Municipais, de políticas e direitos,


vinculados ao órgão gestor municipal da assistência social, apoiando a capacitação
permanente de seus membros. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção V
DO LAZER E ESPORTE

Art. 30 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange ao Lazer e Esporte:

I - Fortalecer os órgãos municipais de esporte, lazer e eventos para concretizar sua


competência na formulação, implantação e gerenciamento de programas e planos visando
reformular e aperfeiçoar o lazer e o esporte no município de Corupá, considerando:

a) exploração do potencial paisagístico e ecológico do município, tornando-o


oportunidade de trabalho e renda para a comunidade residente;
b) promoção de forma integrada de eventos esportivos, de lazer e recreativos, articulando
os órgãos e entidades responsáveis pelos setores de saúde, lazer, esporte e educação, nas
vias de circulação pública e espaços públicos de eventos;

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c) implantação de novos e adequação dos espaços públicos existentes, para que se


tornem multifuncionais, possibilitando atividades de esporte e lazer constituindo-se como
espaços de integração social de diferentes faixas etárias;
d) a implantação de redes de parques urbanos e áreas de lazer como forma de garantir a
preservação do patrimônio paisagístico e ambiental da cidade;
e) a utilização das escolas públicas como espaços para a pratica de esportes e lazer pela
comunidade na qual elas se inserem, de modo a utilizar tais práticas como fator de
sociabilidade e integração social;
f) o incentivo de instalações de ruas de lazer;
g) a elaboração e implementação de programa específico para a conservação e
manutenção das áreas de lazer existentes;
h) o estímulo à formação de uma cultura de observância das regras de convívio social,
coibindo as transgressões de comportamento, notadamente aquelas que ocorrem durante a
prática esportiva.
i) A implantação de novos e adequação dos espaços públicos existentes, para que se
tornem multifuncionais, possibilitando atividades de turismo, cultura, esporte, arte e lazer.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção VI
DA CULTURA

Art. 31 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Cultura:

I - fortalecer o órgão municipal da cultura para concretizar a sua competência na


formulação, implantação e gerenciamento de programas e planos visando reformular e
aperfeiçoar a cultura no município, considerando:

a) maximizar e ampliar os recursos disponíveis para viabilizar projetos artísticos e


culturais à população de menor poder aquisitivo;
b) implementar projetos de inclusão digital, especialmente para crianças e idosos;
c) criar novos espaços geradores de debates, com acesso à informação e estímulo a
inclusão sócio - cultural;
d) criar centros culturais em diversos pontos da cidade, especialmente nos bairros mais
carentes, com oficinas, cursos e workshops de teatro, dança, música, cinema, artes plásticas,
literatura entre outros;
e) incentivar e implementar programas culturais nas escolas públicas do município;
f) promover oficinas e workshops itinerantes em todo o município;
g) buscar parcerias nas questões culturais junto à sociedade civil organizada;
h) implementar junto aos centros de referência ao idoso e aos deficientes, atividades
culturais;
i) estruturação dos roteiros turísticos programados pela gestão municipal de turismo, de
forma a difundir o patrimônio e os aspectos culturais de Corupá;
j) incentivar e implementar programas artísticos e culturais nas escolas públicas do
município.
k) assegurar a realização a cada dois anos da Conferência Municipal de

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Cultura; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção VII
DA SEGURANÇA DA CIDADE - PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Art. 32 São Diretrizes para a Promoção Social no que tange a Segurança da Cidade -
Proteção e Defesa Civil:

I - fortalecer o órgão municipal da gestão do serviço público de segurança e defesa civil,


para concretizar sua missão de contribuir para o desenvolvimento do município, executando e
fiscalizando obras de infraestrutura, serviços de qualidade e intensificando sua atuação para:

a) identificar, cadastrar, fiscalizar e coibir a ocupação de zonas de risco comprovadas,


faixas marginais de rios e lagoas, rodovias e zonas de proteção ambiental, considerando as
normas ambientais aplicáveis bem como as resoluções dos Comitês de Bacias Hidrográficas;
b) promover melhorias no sistema de iluminação pública;
c) apoiar e fortalecer a defesa civil, prevendo a criação de órgão específico e do Sistema
de Informações Geográficas - SIG, visando incentivar a adoção de medidas preventivas
contra desastres e catástrofes de qualquer natureza, tais como o monitoramento dos índices
pluviométricos e fluviométricos, contribuindo assim na definição da taxa de permeabilidade do
solo;

II - implantar de um programa de Educação Ambiental de prevenção contra riscos junto à


população, em especial nas áreas de eventual vulnerabilidade social;

III - atuar com efetividade nos casos de sinistros a fim de minimizar os danos causados;

IV - fortalecer as Vigilâncias Sanitária e Ambiental em Saúde, para a concretização de


sua competência na fiscalização da segurança alimentar, salubridade e segurança do meio
físico;

V - apoiar e estimular a capacitação do Corpo de Bombeiros de Corupá;

VI - desenvolver o Plano Municipal de Segurança, considerando:

a) reforçar a ordem pública, a prevenção e o controle da criminalidade no município;


b) promover campanhas públicas contendo medidas preventivas e de ação imediata de
defesa social focando a violência e os crimes contra o meio - ambiente urbano e rural;
c) integrar as ações municipais com as ações estaduais, federais e internacionais;
d) criar um órgão gestor municipal de segurança e buscar a cooperação da população na
fiscalização do estado da infraestrutura de serviços básicos, dos despejos industriais, da
descarga de aterros e das ações de desmatamento;

VII - priorizar a vida sobre os demais bens públicos e privados nas políticas públicas e
ações da municipalidade, com especial atenção à prevenção e redução dos riscos e

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vulnerabilidades socioambientais;

VIII - mapear e promover a gestão dos riscos e vulnerabilidades socioambientais, como


fundamento ao planejamento e controle do uso do solo;

IX - sensibilizar a população para práticas e atitudes de prevenção, como princípio à sua


proteção e defesa, com parcerias de organizações civis de voluntários;

X - gerenciar de forma integrada os processos de minimização de riscos e


vulnerabilidades socioambientais em áreas com probabilidade de ocorrência de incidentes ou
desastres;

XI - ampliar, organizar e capacitar os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil e


os Planos de Auxilio Mútuo;

XII - consolidar normas e parâmetros para autorização de construção e uso de


instalações industriais, comerciais e conglomerados habitacionais;

XIII - implementar, de forma integrada, um sistema de monitoramento, alerta e alarme de


incidentes e desastres;

XIV - atuar de forma integrada nas atividades de autorização, monitoramento e


fiscalização da produção, armazenamento, transporte e distribuição de produtos perigosos no
perímetro urbano, com vistas à preservação ambiental e redução de riscos para saúde
urbana;

XV - implementar ações integradas e articuladas com os municípios da região, visando a


minimização de riscos e vulnerabilidades socioambientais. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Seção III
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE NATURAL

Art. 33 As diretrizes estratégicas relativas à qualificação do ambiente natural têm por objetivo
promover a preservação da biodiversidade e da paisagem natural, promover a preservação
das áreas de produção agrosilvopastoril, garantindo ao cidadão uma cidade saudável do ponto
de vista do ambiente natural, com ênfase na harmonia socioambiental.

Art. 33. As diretrizes estratégicas relativas à qualificação do ambiente natural têm por objetivo
promover a preservação da biodiversidade e da paisagem natural, promover a preservação
das áreas de produção agrossilvipastoril, garantindo ao cidadão uma cidade saudável do
ponto de vista do ambiente natural, com ênfase na harmonia socioambiental. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 34. São Diretrizes para a Qualificação do Ambiente Natural:

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I - Reconhecer e preservar as áreas de interesse ambiental;

II - Definir as Unidades de Conservação (UC), cujos espaços territoriais incluem os seus


recursos ambientais, com características naturais relevantes, e que têm a função de assegurar
a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes
populações, habitats e ecossistemas do território e das águas jurisdicionais, preservando o
patrimônio biológico existente;

III - Nas áreas de interesse ambiental impedir a ocupação irregular ao longo dos rios,
lagos, lagoas, nascentes e preservar a vegetação existente as suas margens em
conformidade com a legislação em vigor;

III - Nas áreas de interesse ambiental impedir a ocupação irregular ao longo dos rios,
lagos, lagoas, nascentes e preservar a vegetação existente às suas margens em
conformidade com a legislação em vigor; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

IV - Garantir a acessibilidade aos parques públicos existentes e a serem

criados instalando equipamentos de sinalização e orientação da população de forma


consciente;

V - Disponibilizar à população opções de lazer, recreação e educação ambiental


planejados na forma de usufruir das características próprias das áreas identificadas como área
de interesse ambiental;

VI - Ter cem por cento de esgoto doméstico tratado nas áreas urbana e rural, excluir das
ligações das redes possíveis ligações clandestinas ou residências que não estejam legalmente
ligadas;

VII - Delimitar as áreas ambientalmente frágeis ou estratégicas, necessárias para a


sustentabilidade da cidade;

VIII - Preservar os corredores de biodiversidade nas áreas urbana e rural;

IX - Reduzir ou eliminar os conflitos entre as zonas ambientalmente frágeis, estratégicas


para sustentabilidade; da cidade, e as atividades urbanas;

X - Controlar a expansão urbana;

XI - Integrar regionalmente o município no âmbito ambiental;

XII - Implantar o sistema de saneamento básico, com redes estanques e tratamentos


adequados, visando à melhoria do meio ambiente e a redução dos custos da medicina
curativa;

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XIII - Preservar os ecossistemas de morros e da mata nativa indicadas no


macrozoneamento ou protegidos pelas leis federais ambientais vigentes;

XIV - Dar provimento municipal de mecanismos de acesso rápido a informação e


agilização nas providências judiciais cabíveis;

XV - Preservar as nascentes e a conservação dos cursos d´água, em especial os de


abastecimento público;

XVI - Introduzir princípios do Consumo Responsável;

XVII - Fiscalizar adequadamente a implantação de obras de infraestrutura e


equipamentos públicos, nas invasões em áreas de interesse ambiental e na implementação de
ações corretivas;

XVIII - Preservar, conservar e fiscalizar as áreas de relevância paisagística nas áreas


urbanas do município, como patrimônio ambiental protegido por legislação municipal;

XIX - Preservar, conservar e fiscalizar as áreas de relevância econômica nas áreas


urbana e rural do município, como patrimônio econômico protegido por legislação municipal.

Art. 35 Busca-se consolidar a Qualificação do Ambiente Natural com as seguintes ações:

I - reformulação da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo:

a) identificando e delimitando as áreas vocacionadas à preservação ambiental;


b) identificando e delimitando as áreas vocacionadas para atividades primárias e
assentamento da população responsável pelo processo produtivo;
c) identificando e delimitando, na zona urbana e rural, os corredores de biodiversidade;
d) promovendo o adensamento nas áreas urbanas consolidadas, adequando o perímetro
urbano a expectativa do crescimento populacional desejado;
e) promovendo a redução ou eliminação dos conflitos existentes entre as atividades
rurais, urbanas e as zonas ambientalmente frágeis;
f) identificando e delimitando zonas de recuperação de ecossistemas locais;
g) identificar e cadastrar as nascentes dos cursos d`água existentes no município;
h) elaborar plano setorial para a preservação de mata atlântica;

II - revisão do Código Municipal do Meio Ambiente;

III - instituição do instrumento de democratização da gestão do planejamento com a


criação do Conselho da Cidade e uma Câmara de Qualificação do Ambiente Natural;

IV - instituição dos instrumentos do Estatuto da Cidade para aplicação na preservação e


conservação do patrimônio ambiental do Município;

V - elaboração de planos regionais, propondo medidas que reduzam ou eliminem os

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eventuais conflitos ambientais existentes entre o município de Corupá e municípios vizinhos;

VI - instituir o Plano Diretor de Recursos Hídricos, considerando:

a) preservação de nascentes e conservação dos cursos d´água;


b) recuperação de mananciais degradados;
c) estudo da dinâmica das bacias visando implantar mecanismos de conservação;
d) o monitoramento através de laudos técnicos, com o registro no respectivo Conselho
Profissional, conforme critérios estabelecidos na legislação nas atividades potencialmente
poluidoras dos recursos hídricos; e
e) definir um plano de cooperação entre o município de Corupá e municípios vizinhos;
f) definir os principais mananciais do município de Corupá com a finalidade da produção
de água potável com independência;

VI - fortalecer o órgão municipal do meio ambiente para concretizar suas ações no


monitoramento, fiscalização e licenciamento das atividades potencialmente causadoras de
impacto ambiental, bem como na formulação, implantação e gerenciamento de planos e
programas voltados para a qualidade do meio ambiente;

VII - fortalecer o órgão municipal de assistência técnica ao agricultor para concretizar


suas ações no desenvolvimento de planos, pesquisas tecnológicas e incentivos ao
desenvolvimento do setor primário do município de Corupá;

VIII - implantar a vigilância e a educação ambiental e sanitária e sensibilizar a população


para as temáticas do desenvolvimento sustentável, em particular para a preservação da
biodiversidade, redução de produção de resíduos e lixos, reciclagem e reaproveitamento,
economia de energia, reuso e racionalização do uso da água, dentro das normas de
segurança estabelecidas pelos órgãos competentes;

IX - fortalecer a vigilância das águas, considerando as bacias hidrográficas como as


unidades principais de planejamento e gestão da água e do território, promovendo a gestão
integrada do domínio hídrico, incluindo as águas interiores, de superfície, subterrâneas, as
águas costeiras, de transição, os respectivos leitos, margens, e zonas adjacentes;

X - promover a integração dos objetivos da política de gestão da água com as políticas de


desenvolvimento urbano e rural à escala de cada bacia hidrográfica, a fim de alcançar um bom
estado dos estoques e do uso eficiente da água;

XI - promover pesquisas sobre a viabilidade técnica e econômica da captação e o


aproveitamento de água da chuva no ambiente construído urbano e rural, para fins não
potáveis, bem como de incentivo ao uso racional da água, visando principalmente a redução
do uso e a ampliação do reuso;

XII - promover e fiscalizar a destinação dos resíduos sólidos e líquidos urbanos e rurais,
visando a redução, reutilização e reciclagem, bem como a destinação final dos resíduos
tóxicos ou perigosos; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

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Art. 36 As efetividades das ações relacionadas à Qualificação do Ambiente Natural deverão


ser avaliadas através de indicadores de desempenho que demonstrem:

I - redução de conflitos entre as zonas ambientalmente frágeis e as demais atividades


urbanas e rurais;

II - a manutenção ou ampliação da biodiversidade no município;

III - redução do percentual de zonas ambientalmente degradadas;

IV - disponibilidade qualitativa e quantitativa de recursos hídricos;

V - redução das perdas de água no sistema de abastecimento público;

VI - redução da geração de resíduos sólidos;

VII - qualidade do ar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção IV
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, DA PAISAGEM URBANA E DO
ESPAÇO PÚBLICO

Art. 37. As diretrizes estratégicas relativas à qualificação do ambiente construído, da


paisagem urbana e do espaço público têm como objetivo garantir a otimização do uso da
infraestrutura básica, dos equipamentos e serviços públicos; disciplinar o uso do espaço
público, a comunicação visual, a preservação do patrimônio cultural entendido como a
configuração visual dos espaços livres e construídos, nos seus contextos históricos,
ambientais, sociais, culturais e econômicos.

Art. 38.São Diretrizes para a Qualificação do Ambiente Construído, da Paisagem Urbana e


do Espaço Público:

I - o adensamento urbano nos vetores de presença de infraestrutura urbana;

II - a distribuição equilibrada e dimensionada dos equipamentos públicos;

III - ampliação dos programas de incentivo para a implantação e manutenção de áreas


verdes de lazer.

Art. 39Busca-se consolidar a Qualificação do Ambiente Construído, da Paisagem Urbana e


do Espaço Público com as seguintes ações:

I - reformulação das disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando


as áreas construídas:

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a) Promovendo a ampliação dos programas de incentivo para a implantação e


manutenção de áreas verdes de lazer;
b) Aprimorando as políticas públicas de uso do espaç o p ú blico;
c) Fortalecendo o conceito de que a paisagem urbana é inerente e fundamental ao direito
à cidade, sendo componente na produção do espaço urbano;
d) Garantindo ao cidadão o direito de usufruir a paisagem;
e) Possibilitando ao cidadão a identificação e leitura da paisagem e de seus elementos
constitutivos, naturais e culturais;
f) Qualificando o espaço urbano para fortalecer a identidade da cidade;
g) Respeitando a diversidade no tratamento da paisagem urbana pela importância do
lugar no contexto social, histórico, cultural, urbano e ambiental, ressaltando e identificando as
características que lhe conferem singularidade ou especialidade.
h) Desenvolvendo, articular e implementar instrumentos técnicos, institucionais e legais
para o planejamento e a gestão da paisagem urbana;
i) Assegurando a qualidade visual dos diversos elementos que constituem a paisagem
urbana;
j) Instituindo instrumentos de avaliação e monitoramento da paisagem urbana;
k) Instituindo mecanismos de participação da população na identificação, valorização,
preservaçã o, conserva çã o e prote ção da paisagem urbana e marcos referenciais.

II - reformulação do Código de Obras, como instrumento orientativo para incentivar a


adoção de padrões urbanísticos e arquitetônicos condizentes com as características climáticas
e culturais, visando à melhoria das condições ambientais das edificações e à criação de uma
nova identidade urbanística para a cidade;

III - instituir no Conselho da Cidade uma Câmara de Qualificação do Ambiente


Construído;

IV - priorizar a reabilitação dos espaços urbanos, tornando-os competitivos e atrativos, e


da qualificação da zona central tradicional, dos centros de bairros e dos corredores de
transporte coletivo, respeitando e qualificando o patrimônio cultural;

V - elaborar planos setoriais de qualificação dos espaços urbanos e rurais, de drenagem,


de resíduos sólidos, de resíduos líquidos, de mobilidade e acessibilidade e de Implantação de
equipamentos públicos urbano e rural;

VI - priorizar a melhoria das condições ambientais e da paisagem urbana, com os


seguintes objetivos:

a) Fortalecer o conceito de espaço público como área de fruição coletiva de forma


saudável e segura;
b) Ordenar o uso dos espaços públicos, de superfície, aéreo e subsolo, de forma a
qualificar a paisagem urbana;
c) Ampliar, preservar e diversificar os espaços públicos e seus usos:

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VII - Controlando a expansão urbana horizontal da cidade, visando à preservação dos


ambientes naturais e à otimização dos serviços e equipamentos urbanos;

VIII - Qualificando os usos na zona central tradicional, nos centros de bairros, e os


corredores previstos neste plano para o sistema de mobilidade de cargas e pessoas;

IX - Minimizando conflitos de ocupação territorial;

X - Promovendo o adequado ordenamento territorial e da paisagem urbana através de:

a) ações educativas de valorização e respeito ao patrimônio natural e edificado;


b) definindo critérios para a implantação de atividades, mobiliário urbano e outros
elementos nos espaços públicos;
c) mantendo o cadastro atualizado das concessões, permissões e autorizações
expedidas pelo Poder Público Municipal;
d) pactuando junto às concessionárias de energia e comunicação programas
contemplando prazos e condições para a substituição gradual das redes de distribuição no
território rural pelo sistema aéreo sobre a via pública;
e) revisando a regulamentação da publicidade ao ar livre, sob a forma de anúncios,
letreiros e demais formas congêneres, priorizando a visualização, a percepção e a valorização
dos diferentes espaços urbanos pelo cidadão;
f) compatibilizando a implantação de sinalização de trânsito com a paisagem urbana, a
capacidade de suporte local e a legislação em vigor;
g) desenvolvendo zonas de proteção nos entornos de parques e praças;
h) estimulando a diversidade do desenho do mobiliário urbano, observando a disposição
desses elementos nos diferentes compartimentos da paisagem urbana, em atendimento à
acessibilidade universal;
i) promovendo e incentivando a implantação e a reforma de calçadas na cidade, em
atendimento à acessibilidade universal;
j) identificando os padrões e desenhos de piso de calçadas para preservação,
manutenção ou adaptação das suas condições, conforme o caso;
k) promovendo estudos para a adoção de sistemas de sensoriamento eletrônico em
mobiliário urbano, equipamentos públicos e pavimentos da rede viária, para a geração de
dados ao planejamento e gestão urbana;
l) promovendo estudos de tecnologias de Realidade Aumentada no espaço urbano,
considerando o potencial de intervenção das projeções no ambiente e na paisagem da cidade,
bem como das novas economias baseadas na camada virtual local;
m) promovendo a preservação de espaços públicos que proporcionam à população o
contato com ambientes naturais;
n) promovendo ações de apoio a exposição e comercialização de produtos de ordem
artística e social em espaços públicos;
o) promovendo estudos para fomentar o centro tradicional com novas tecnologias;
p) Implementando ações integradas sobre a importância da separação adequada do lixo
e o descarte em locais apropriados;
q) promovendo meios e estudos para a ocupação dos espaços públicos e do mobiliário
urbano para a realização de atividades de natureza cultural, social, esportiva, artística e afins,

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com respeito à universalidade de acesso, de forma integral e gratuita, mediante prévia


comunicação e de forma desburocratizada, na forma da lei;
r) aprimorando a articulação com as demais esferas do governo, órgãos e entidades,
públicos e privados, para o desenvolvimento de medidas e políticas que promovam a
ocupação dos espaços públicos, como meio de redução da violência urbana;
s) promovendo estudos para a implantação de calçadas em áreas de interesse social
mediante o pagamento de contribuição de melhoria;
t) qualificando os usos de espaços urbanos para instalação de internet gratuita, via wi-fi
ou tecnologia superior, implantando o acesso nas escolas e bibliotecas municipais, e nos
demais equipamentos públicos conforme plano de ação e metas; (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 40As efetividades das ações relacionadas a Qualificação do Ambiente Construído, da


Paisagem Urbana e do Espaço Público deverão ser avaliadas através de indicadores de
desempenho que demonstrem:

I - a otimização da infraestrutura básica, dos equipamentos públicos e dos serviços


públicos;

II - a otimização do uso a ocupação e a preservação do patrimônio cultural;

III - redução de conflitos entre vizinhanças;

IV - a redução da poluição visual e eventuais conflitos entre vizinhanças (Revogado pela


Lei Complementar nº 108/2022)

Seção V
DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAMENTO TERRITORIAL

Art. 41 As diretrizes estratégicas relativas Estruturação e Ordenamento Territorial têm por


objetivo promover o equilíbrio entre as áreas urbanizadas consolidadas, áreas passíveis de
urbanização, áreas destinadas à produção primária e áreas de preservação e conservação,
bem como a redução dos conflitos de parcelamento, uso e ocupação do solo. (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 42 São Diretrizes para a Estruturação e Ordenamento Territorial:

I - vocações territoriais, sejam elas rurais ou urbanas;

II - ajustamento da ocupação urbana a demanda populacional desejada;

III - preservação e conservação das grandes áreas e corredores de biodversidade;

IV - controle da expansão urbana;

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V - adequação e manutenção de perímetro urbano, na forma prevista no mapa do


perímetro urbano e da estruturação territorial, anexos a esta lei complementar (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 43 Busca-se consolidar a Estruturação e Ordenamento Territorial com as seguintes


ações:

I - reformulação das disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando


as zonas vocacionadas ao ordenamento do território:

a) identificando e delimitando as áreas vocacionadas à preservação e conservação


ambiental, as vocacionadas para desenvolvimento de atividades primárias e as áreas urbanas
e de expansão urbana;
b) promovendo as centralidades rurais;
c) identificando e delimitando os corredores vocacionados à integração regional;
d) adequando a ocupação urbana à expectativa de crescimento populacional desejada;
e) reduzindo ou eliminando conflitos existentes entre atividades rurais e as áreas
ambientalmente frágeis;

II - implantação no Conselho da Cidade de uma Câmara de Estruturação e Ordenamento


Territorial inserida. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 44 A efetividade das ações relacionadas a Estruturação e Ordenamento Territorial


deverão ser avaliadas através de indicadores de desempenho que demonstrem:

I - eliminação de conflitos entre:

a) atividades primárias e ocupações urbanas;


b) atividades primárias e zonas ambientalmente frágeis;
c) ocupações urbanas e zonas ambientalmente frágeis;

II - equilíbrio no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios que compõem


a região Nordeste do Estado de Santa Catarina. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Seção VI
DA MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

Art. 45. As diretrizes estratégicas relativas à Mobilidade e Acessibilidade, têm como objetivo
qualificar a infraestrutura de circulação e os meios para os serviços de transporte, visando
promover deslocamentos de pessoas e bens de forma ágil, segura e econômica e que
atendam aos desejos de destino e provoquem baixo impacto ao meio-ambiente.

Art. 46. São Diretrizes para a Mobilidade e Acessibilidade:

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I - o favorecimento dos modos não motorizados sobre os motorizados nas áreas urbanas
e passíveis de urbanização;

II - a priorização do transporte coletivo sobre o individual;

III - a promoção da fluidez com segurança.

IV - a garantia de acessibilidade à pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,


atendendo a Lei 13.146/2015 e Lei 10.741/2003, através do cumprimento dos critérios
estabelecidos pela NBR 9050. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 47 Busca-se consolidar a Mobilidade e Acessibilidade: com as seguintes ações:

I - reformulação das disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e delimitando


as áreas para a mobilidade e acessibilidade sustentáveis:

a) promovendo o adensamento em futuros corredores de transporte coletivo e


restringindo, se necessário for, o adensamento em outras regiões da cidade;
b) priorizando nos novos corredores de centralidade a distribuição das atividades
econômicas e sociais;
c) setorizando os usos de alto impacto na mobilidade urbana e rural;
d) revisando o sistema viário básico, definindo a hierarquia dos acessos segundo a sua
vocação ou necessidade;
e) implantando o sistema cicloviário básico, reforçando os deslocamentos casa-trabalho-
lazer;
f) garantindo um fracionamento de quadras e lotes que priorize a circulação através do
transporte não motorizado;
g) garantindo a implantação e manutenção permanente da infraestrutura básica
necessária aos deslocamentos através do transporte não motorizado: passeios e ciclovias;

II - instituir uma Câmara de Mobilidade e Acessibilidade inserida no Conselho da Cidade;

III - implantar Instrumentos Complementares, propondo a elaboração do Plano de


Mobilidade e Acessibilidade, promovendo o planejamento, dimensionamento e
regulamentação dos sistemas viários urbano e rural e de transportes, garantindo medidas de
acessibilidade a todas as formas de deslocamento. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 48 Na abrangência do Plano Diretor buscar-se-á consolidar a mobilidade e acessibilidade


através de planos e programas que contemplem:

I - a fluidez da circulação dos diversos modos de transportes nas vias públicas:

a) adequando as características físicas das vias em áreas consolidadas, de forma a


induzir o surgimento de um novo padrão viário;
b) pavimentando as vias visando à qualificação da malha viária, reduzindo o tempo de

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deslocamento, aumentando o nível de conforto e segurança e, melhorando a regularidade e a


confiabilidade do sistema de transporte coletivo;
c) implantando, reformulando e mantendo a sinalização viária e dispositivos de segurança
em todo o sistema viário principal e secundário no município;
d) implantando novas ligações e trechos viários municipais e regionais, necessários à
estruturação do sistema;
e) definindo a sistemática para elaboração e análise de relatórios de impactos de
vizinhança, na implantação de equipamentos geradores de tráfego;

II - a qualificação do sistema de transporte de pessoas, prevendo:

a) estudos para a implantação de um modal de transporte coletivo;


b) integração dos modos de transportes;
c) redução das distâncias entre as intenções de viagens;

III - a disciplina do uso dos diversos modos de transportes:

a) definindo critérios de utilização do sistema viário para o transporte logístico;


b) estimulando a melhoria de qualidade da prestação do serviço de transporte escolar
com o estabelecimento de parâmetros operacionais;

IV - a qualificação do sistema de circulação de pedestres priorizando a acessibilidade de


pessoas portadoras de restrição à mobilidade;

V - a implementação do sistema cicloviário, reforçando os deslocamentos casa-trabalho-


lazer nas zonas urbanas; (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 49 A efetividade das ações relacionadas à mobilidade e acessibilidade deverá ser


avaliada através de indicadores de desempenho que demonstrem:

I - o tempo das viagens intra-urbanas;

II - o número e grau de gravidade dos acidentes de trânsito;

III - os custos nos diversos modos de transportes;

IV - as opções de acessibilidade;

V - a poluição atmosférica

VI - a frequência da oferta de viagem. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VII
DA GESTÃO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Art. 50.

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Art. 50. As diretrizes estratégicas relativas à Gestão do Planejamento Participativo têm por
objetivo promover canais de comunicação entre os munícipes e os dirigentes municipais,
garantindo de forma transparente, dinâmica, flexível e contínua a gestão e aplicação das
políticas urbana, rural e regional.

Art. 51. São Diretrizes para a Gestão do Planejamento Participativo

I - criar canais de participação da sociedade na gestão da política urbana, rural e regional;

II - aplicar os diversos instrumentos de gestão do planejamento preconizados no Estatuto


da Cidade;

III - instituir um processo permanente e sistematizado de detalhamento, atualização e


revisão do Plano Diretor;

IV - promover parcerias entre o setor público, privado e as diferentes entidades do tecido


social do município visando garantir a justiça social, a harmonia ecológica e a geração de
riquezas econômicas sustentáveis.

Art. 52 Na abrangência do Plano Diretor buscar-se-á consolidar a Gestão do Planejamento


Participativo através de planos e programas que contemplem:
I - implantar a Conferência Municipal da Cidade, o Conselho da Cidade e suas Câmaras
Comunitárias Setoriais, as Audiências Públicas; as iniciativas populares de projetos de lei, de
planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano e rural, de plebiscitos e referendos
populares; o Sistema de Informações Municipais e a Câmara de Integração Regional;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 53 A efetividade das ações relacionadas a Gestão do Planejamento Participativo deverá


ser avaliada através de indicadores de desempenho que demonstrem:
I - a participação da comunidade no processo de planejamento do município. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VIII
DA INTEGRAÇÃO REGIONAL

Art. 54.As diretrizes estratégicas relativas à integração regional têm por objetivo orientar as
ações do governo e dos diferentes agentes da sociedade para a promoção do
desenvolvimento sustentável e integrado na região Nordeste do Estado.

Art. 55. São Diretrizes para a Integração Regional:

I - instituir mecanismos de articulação permanente com a administração entre o município


de Corupá e municípios vizinhos, visando a fomentação das atividades produtivas, a
integração das funções urbanas e a gestão de serviços de interesse comum;

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II - formação de parcerias visando à implementação de projetos integrados de


preservação e conservação do meio ambiente;

III - o equilíbrio do Índice de Desenvolvimento Humano entre os vários municípios que


compõem a região nordeste do Estado de Santa Catarina.

Art. 56 Busca-se consolidar a Integração Regional com as seguintes ações:

I - reformulação das disposições de Uso e Ocupação do Solo, identificando e:

a) delimitando e adequando as áreas sob pressão de conurbação;


b) delimitando e adequando as áreas de interesse especial para o desenvolvimento
integrado;
c) delimitando e adequando os corredores vocacionados à integração regional;
d) reduzindo ou eliminando conflitos existentes entre as funções urbanas nas áreas
periféricas do município;

II - implantar no Conselho da Cidade uma Câmara de Integração Regional;

III - elaboração de planos regionais integrando entre o município de Corupá e municípios


vizinhos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 57 As efetividades das ações relacionadas à Integração Regional deverão ser avaliadas
através de indicadores de desempenho que demonstrem:
I - eliminação de conflitos entre o Município de Corupá e municípios vizinhos;
II - equilíbrio no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios que compõem
a região Nordeste do Estado de Santa Catarina. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA - ESTATUTO DA CIDADE

Seção I
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS

Art. 58.Fica determinado que o Município de Corupá deverá, a seu tempo e de acordo com a
vontade popular, determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos
para implementação da referida obrigação. Para tal deverá considerar subutilizado o imóvel:

I - cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido em lei complementar a esta lei
complementar ou em legislação dele decorrente; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação

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municipal específica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 59 O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da
obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis. A
notificação far-se-á:
I - por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário do
imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou
administração;
II - por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso I. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 60 Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:


I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal
competente;
II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 61 Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a lei municipal


específica poderá prever a conclusão em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado
compreenda o empreendimento como um todo.
Parágrafo único. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à
data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização
previstas nesta Lei, sem interrupção de quaisquer prazos. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Seção II
DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO

Art. 62 Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput
da Lei complementar ao Plano Diretor ou não sendo cumpridas as etapas previstas dos
parágrafos e artigos do Estatuto da Cidade, o município de Corupá procederá à aplicação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo,
mediante a majoração da alíquota pelo prazo de 05 (cinco) anos consecutivos.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se
refere o caput do art. 5º desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano
anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos,
o município de Corupá manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a
referida obrigação, garantida as prerrogativas previstas no Estatuto da Cidade.
§ 3º Fica vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva
de que trata este artigo.

Em caso de descumprimento na legislação específica de que trata o artigo anterior ou


Art. 62.
não sendo cumpridas as etapas previstas pelo Estatuto da Cidade, o município de Corupá
procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

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progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de 05 (cinco) anos


consecutivos.

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção III
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS

Art. 63.Decorridos 05 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário
tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município de Corupá
poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 2º O valor real da indenização:


I - refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, descontado o montante incorporado em
função de obras realizadas pelo Poder Público na Zona onde o mesmo se localiza após a
notificação de que trata os artigos do Estatuto da Cidade
II - não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 64 Os títulos da dívida pública não terão poder liberatório para pagamento de tributos.

§ 1º O município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de


05 (cinco) anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

§ 2º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou


por meio de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido
procedimento licitatório.

§ 3º Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos dos artigos e parágrafos do
Estatuto da Cidade, as mesmas obrigações de parcelamento, edificação ou utilização
previstas no Estatuto da Cidade (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção IV
DO USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO

Art. 65.

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Art. 65.Aquele que possuir como sua zona ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta
metros quadrados, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.

§ 1º O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos,


independentemente do estado civil. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de
uma vez. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse
de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 4º Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de 05 (cinco) anos e


cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta
metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde
que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 66 São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:

I - o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente;

II - os possuidores, em estado de composse;

III - como substituto processual, a associação de moradores da comunidade,


regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada
pelos representados. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 67 Na ação de usucapião especial urbana é obrigatória a intervenção do Ministério


Público. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção V
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE

Art. 68. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno,
por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de
registro de imóveis.

§ 1º O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço

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aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação


urbanística. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 2º A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa. (Revogado pela


Lei Complementar nº 108/2022)

§ 3º O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem


sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de
ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre a Zona objeto da concessão do direito de
superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

§ 4º O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do


contrato respectivo. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 5º Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.


(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 6º Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário e o


proprietário, respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta
de terceiros. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 7º Extingue-se o direito de superfície:

I - pelo advento do termo;

II - pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário.


(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 69.Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno,


bem como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de
indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato.

§ 1º Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o


superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual for concedida.

§ 2º A extinção do direito de superfície será averbada no cartório de registro de imóvel.

Seção VI
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 70. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para

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aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

§ 1º A Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o


direito de preempção e fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir
de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

§ 2º O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma


do Estatuto da Cidade, independentemente do número de alienações referentes ao mesmo
imóvel. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 3º O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de


áreas para:

I - regularização fundiária;

II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

III - constituição de reserva fundiária;

IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

V - Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

VI - criação de espaços públicos de lazer e Zonas verdes;

VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras Zonas de interesse


ambiental;

VIII - proteção de Zonas de interesse histórico, cultural ou paisagístico; (Revogado pela


Lei Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 71A lei municipal prevista no § 1º do art. 25 do Estatuto da Cidade deverá enquadrar
cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades
enumeradas por este artigo.

§ 1º O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município
de Corupá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito seu interesse em
comprá-lo.

§ 2º À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por


terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de
pagamento e prazo de validade.

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§ 3º O Município de Corupá fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal


local ou regional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do
caput e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.

§ 4º Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário


autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada.

§ 5º Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao


município de Corupá, no prazo de 30 (trinta) dias, cópia do instrumento público de alienação
do imóvel.

§ 6º A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de


pleno direito.

§ 7º O Município de Corupá deverá adquirir o imóvel pelo valor da base de cálculo do


IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VII
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 72.O Plano Diretor, em lei complementar deve fixar áreas nas quais o direito de construir
poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante
contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área


edificável e a área do terreno. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 2º O plano diretor poderá fixar coeficiente de aproveitamento básico único para toda a
área urbana ou diferenciado para áreas específicas dentro da área urbana. (Revogado pela
Lei Complementar nº 108/2022)

§ 3º O plano diretor definirá os limites máximos a serem atingidos pelos coeficientes de


aproveitamento, considerando a proporcionalidade entre a infraestrutura existente e o
aumento de densidade esperado em cada área. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

§ 4º O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do
solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

§ 5º Lei municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a


outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, determinando:

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I - a fórmula de cálculo para a cobrança;

II - os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

III - a contrapartida do beneficiário. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 73 Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir e de


alteração de uso serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a IX do art. 26 do
Estatuto da Cidade (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VIII
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Art. 74. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar áreas para
aplicação de operações consorciadas.

§ 1º Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas


coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores,
usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

§ 2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e
subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas
decorrente;
II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo
com a legislação vigente.
III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a
redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de
edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem
recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.

§ 2º A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação municipal


específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 75Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de
operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

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III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada


pela operação;

IV - finalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores


privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2º do art.
32 desta Lei;

VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação


da sociedade civil.

VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários


permanentes e investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2º do art.
32 do Estatuto da Cidade. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 76 Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal serão aplicados exclusivamente na
própria operação urbana consorciada.

§ 1º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e
autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de
operação urbana consorciada.

§ 2º A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a


emissão pelo município de Corupá de quantidade determinada de certificados de potencial
adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no
pagamento das obras necessárias à própria operação.

§ 3º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados,


mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação.

§ 4º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional


será utilizado no pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela
legislação de uso e ocupação do solo, até o limite fixado pela lei específica que aprovar a
operação urbana consorciada. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção IX
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 77. Lei municipal, baseada no Plano Diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o
direito de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística dele decorrente,
quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:

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I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

I - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental,


paisagístico, social ou cultural;

III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de Zonas ocupadas por


população de baixa renda e habitação de interesse social.

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 78A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público
seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos no Estatuto da Cidade.

Parágrafo único. A lei municipal estabelecerá as condições relativas à aplicação da


transferência do direito de construir. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção X
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art. 79.Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área


urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para
obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do
Poder Público municipal.

Parágrafo único. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e


negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente
na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
I - adensamento populacional;
II - equipamentos urbanos e comunitários;
III - uso e ocupação do solo;
IV - valorização imobiliária;
V - geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI - ventilação e iluminação;
VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Parágrafo único. A regulamentação do instrumento será definida por meio de legislação


municipal específica. (Redação daida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 80 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para
consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.
Parágrafo único. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo
prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

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Capítulo III
DA ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL DETERMINADOS PELA
DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO; PELO MACROZONEAMENTO URBANO E RURAL;
PELA DEFINIÇÃO DE SETORES, ZONAS ESPECIAIS, FAIXAS RODOVIÁRIA E VIÁRIAS
URBANAS E RURAIS E PELA DEFINIÇÃO DOS PERÍMETROS DE BAIRROS

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL DETERMINADOS PELA
DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO; PELO MACROZONEAMENTO URBANO E RURAL;
PELA DEFINIÇÃO DE ZONAS E CORREDORES URBANOS E RURAIS, E PELA DEFINIÇÃO
DOS PERÍMETROS DE BAIRROS (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção I
DAS DIRETRIZES PARA A ESTRUTURAÇÃO E O ORDENAMENTO TERRITORIAL

Art. 81 Fica definida a Estruturação Territorial do município de Corupá através da instituição


do Macrozoneamento Urbano e Rural, que estabelece o referencial do zoneamento, ao
identificar as unidades espaciais do município, definindo suas características e indicando suas
vocações. Ao mesmo tempo define o destino que o município pretende dar à área de sua
abrangência legal, em concordância com as diretrizes estratégicas que norteiam o
ordenamento territorial de Corupá.

Art. 81. Fica definida a Estruturação Territorial do município de Corupá através da instituição
do Macrozoneamento Urbano e Rural, que estabelece o referencial do zoneamento, ao
identificar as unidades espaciais do município, definindo suas características e indicando suas
vocações, determinando o destino que o município pretende dar à área de sua abrangência
legal, em concordância com as diretrizes estratégicas que norteiam o ordenamento territorial
de Corupá. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção I
ESTRUTURAÇÃO TERRITORIAL

Art. 82. O Município de Corupá fica estruturado em Área Urbana e Área Rural, assim
orientada a sua estruturação primando por:

I - Proteger e conservar as áreas de ocorrência da biodiversidade, fauna e flora nativas e


nascentes do município;

II - Incentivar as atividades agrícolas, principalmente a agricultura orgânica;

III - Compatibilizar a expansão urbana com a proteção do patrimônio ambiental do


Corupá e com os condicionantes dos meios físicos e bióticos.

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IV - Ordenar as atividades primárias (agrosilvopastoris), secundárias (industrial) e


terciárias (comércio e serviços) no Município.

IV - Ordenar as atividades primárias (agrosilvipastoris), secundárias (industrial) e


terciárias (comércio e serviços) no Município. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 83 Para efeito desta lei complementar considerou-se a Estruturação Territorial e o


Macrozoneamento Urbano e Rural como os primeiros níveis de definição das diretrizes
espaciais, estabelecendo um referencial para o uso e a ocupação do solo no âmbito da área
municipal.

Art. 83. Para efeito desta lei complementar considerou-se a Estruturação Territorial e o
Macrozoneamento Urbano e Rural como os primeiros níveis de definição das diretrizes
espaciais, estabelecendo um referencial para o uso e a ocupação do solo no âmbito da área
municipal. (Anexo I - Mapa Macrozoneamento). (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 84 São Diretrizes Gerais para as Áreas Urbanas, Rurais e de Expansão Urbana para o
Município de Corupá:

I - Redução ou eliminação de conflitos ambientais de uso e ocupação do solo urbano e


rurail e litígios eventuais com os municipios vizinhos;

II - Manter intactos e sem poluição os rios do municipio;

III - Propiciar a visão global de uso e ocupação do solo municipal, visando a elaboração
de plano de infraestrutura e saneamento básico adequado a realidade da expansao urbana e
da qualificação ambiental. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 85 São Diretrizes Específicas para a Área Urbana do Município de Corupá:

I - Serão as áreas destinadas a construções de moradias definitivas; sistema viário


pavimentado, providas de infraestrutura para transporte coletivo; providas de distribuição de
água e energia; saneamento básico instalado; dotadas de equipamentos comunitários
essenciais e ocupadas pela maior parcela da população (densidade mais alta) desenvolvendo
prioritariamente atividades dos setores secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços)
da economia.

II - São as áreas definidas em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência


de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou
mantidos pelo Poder Público, ou seja meio-fio ou calçamento, com canalização de águas
pluviais; abastecimento de água; sistema de esgotos sanitários; rede de iluminação pública,
com ou sem posteamento para distribuição domiciliar e escola primária ou posto de saúde a
uma distância máxima de três quilômetros do local considerado. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

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Art. 86 Para as áreas urbanas e o ambiente construído do município de Corupá as diretrizes


tem a funcão de garantir a otimização do uso da infraestrutura de equipamentos e servicos
públicos, disciplinar o uso do espaco público e privado, garantir o uso social do solo, preservar
o patrimonio cultural do municipio e garantir a expansão ordenada da área urbana.

§ 1º Constituem-se ainda diretrizes para a área urbana e o ambiente construido do


municipio de Corupá:

I - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a otimização dos servicos,


infraestrutura e equipamentos urbanos disponiveis;

II - O controle da expansao horizontal da área urbana visando a preservação do ambiente


natural de preservação ambiental;

III - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a integridade das zonas
disponiveis para as atividades do setores primário (agricultura e pecuaria) da economia;
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 87 São Diretrizes Gerais para a Área Rural do Municipio de Corupá:

Parágrafo único. São as áreas ambientalmente frágeis destinadas a atividades


agropecuárias, de extrativismo, de preservação do ambiente natural, atividades de turismo e
lazer e moradias unifamiliares, não compatíveis para o desenvolvimento pleno de atividades
do setor secundário ou terciário de médio e alto impacto. Para as zonas rurais as diretrizes
tem a funcão de promover a preservacão da biodiversidade e da paisagem natural e garantir a
harmonia socio-ambiental e a qualificacao economica da região visando a sustentabilidade
através da preservação e do controle de uso do ambiente natural. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 88 São Diretrizes Específicas para a Área Rural do Munícipio de Corupá:

I - Delimitar as zonas ambientalmente frágeis e as estratégicas para a sustentabilidade


econômica do muncipio reduzindo os conflitos entre estas áreas;

II - Preservar os corredores de biodiversidade;

III - Controlar a expansão urbana;

IV - Integrar o municipio no âmbito regional;

V - Preservar os ecossistemas de encostas, morros e margens de rios;

VI - Preservar as nascentes e cursos de água do municipio necessarios para atender os


múltiplos usos da agua;

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VII - Propiciar a elaboração de estudos para o manejo bacias hidrograficas, planos de


mineracao e planos de recursos hidricos do municipio; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 89 As Macrozonas Rurais - As macrozonas rurais tem a funcão de:

I - promover a preservacão da biodiversidade e da paisagem natural;

II - garantir a harmonia socio-ambiental e a qualificação econômica da região visando a


sustentabilidade através da preservação e do controle de uso do ambiente natural para as
atvidades produtivas;

Parágrafo único. A macrozona rural, estabelecida e delimitada no Macrozoneamento de


Corupá caracteriza-se principalmente por áreas não ocupadas ou não prioritárias para
ocupação por funções urbanas, sendo destinadas à manutenção das atividades
agrosilvopastoris, de reflorestamento, extrativismo sustentável, de incentivo às atividades de
turismo, lazer rural e ecológico, à conservação e preservação da natureza. e ainda a
residências unifamiliares daqueles que se dedicam às atividades de produção agrícola

§ 1º A Macrozona Rural está dividida em:

I - Zona Rural de Preservação Ambiental da Mata Nativa e dos Mananciais (ZRPA) - A


Zona Rural de Proteção Ambiental de Mata Nativa e dos Mananciais tem por objetivo propiciar
o equilíbrio entre o remanescente de vegetação da floresta Atlântica e a ocupação rural de
subsistência; proteger as nascentes, os rios, lagoas e as cachoeiras que formam as bacias e
sub bacias hidrográficas do município, evitando a erosão dos terrenos; evitando a destruição
do solo, e protegendo da fauna e flora nativos, além de proteger a dinâmica hídrica do
município e região; conforme a Lei 12.651/12

II - Zona Rural de Produção (ZRP) - A Zona Rural de Produção tem por objetivo
consolidar novos padrões tecnológicos de produção primária que racionalizem a utilização dos
recursos ambientais e ainda disciplinar as atividades nas bacias e sub bacias hidrográficas do
município para a preservação da quantidade e qualidade da água utilizada e, ainda servirem
como zonas de amortecimento contra impactos dos setores secundários e terciários da
economia que possam gerar desconforto ambiental sobre as zonas rurais. A área rural do
município de Corupá deve destinar-se prioritariamente às atividades agropastoris em geral, ao
reflorestamento, ao extrativismo sustentável, ao turismo rural e ecológico e ainda a
residências unifamiliares daqueles que se dedicam às atividades referidas.

§ 1º As atividades não descritas no caput desta lei complementar dependerão de licença


especial e estarão sujeitas a regulação do Poder Público Municipal que avaliará, em concreto,
se estas atividades pretendidas podem acarretar riscos ao meio ambiente ou às atividades
próprias da área rural, já aprovadas e em desenvolvimento. O uso para atividades do setor
terciário (Comércio e Serviços) serão admitidas na Zona Rural de Produção (ZRP) e estão
definidas no anexo de Uso e Ocupação do solo, parte integrante desta lei complementar.

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§ 2º O uso da Área Rural de Produção (ZRP) para atividades do setor secundário


(Indústria) será admitido quando a atividade industrial for identificada como suporte para o
pleno desenvolvimento das atividades prioritárias do setor primário local. Deverá ser
apresentado o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV); aprovado pelo Conselho da Cidade,
pela ASBANCO e pelos órgãos ambientais de âmbito municipal, estadual e federal.

§ 3º Deverão ser preservadas as áreas de APP´s definidas por lei federal e APA´s
definidas por leis ou planos de âmbito federal, estadual ou municipal.

§ 4º As Áreas de Preservação Permanente (APP´s) não poderão ser parceladas nem


desmatadas, exceto o suficiente para a construção de reservatórios de água, torres
telefônicas ou linhas de transmissão de energia elétrica, estes com projetos aprovados pelos
órgãos competentes de âmbito municipal, estadual e federal.

III - Zona Rural Passível de Urbanização (ZRPU 1) - É a zona onde está prevista uma
ampliação da área urbanizada. Tem o objetivo de programar e planejar projetos de expansão
urbana e disciplinar a pressão por parcelamento e edificações residenciais e/ou comerciais
em áreas tecnicamente não indicadas para funções urbanas, mediante o estabelecimento de
critérios urbanísticos capazes de assegurar a preservação de suas características
socioambientais.

IV - Zona Rural Passível de Urbanização (ZRPU 2) - É a zona onde está prevista uma
ampliação da área urbanizada. Tem o objetivo de programar e planejar projetos de expansão
urbana e disciplinar a pressão por parcelamento e edificações industriais em áreas
tecnicamente não indicadas para funções urbanas, mediante o estabelecimento de critérios
urbanísticos capazes de assegurar a preservação de suas características socioambientais.

§ 1º A ZRPU 2 está compreendida por uma faixa linear igual a 250(duzentos e cinquenta)
metros de largura do lado esquerdo da Rua Abílio Lunelli, sentido Corupá - Jaraguá do Sul,
contado a partir do eixo da rua e a divisa do rio itapocú pelo lado direito da mesma rua e no
mesmo sentido.. É a zona destinada prioritáriamente para a instalação de atividades do setor
secundário de pequeno e médio impactos e terciário complementar, admitindo-se o uso
residencial unifamiliar e multifamiliar conforme regulamentação e projeto urbanístico
específico para a área.

§ 2º Na ZRPU 2 está inserido o Setor Especial de Predominância Industrial e Logística 2


(SEP indlog 2) - setor destinado à instalação de atividades ligadas aos setores secundário e
terciário de pequeno, médio e alto impactos, de acordo com suas características conforme
tabela de uso e ocupação do solo, anexo integrante desta lei complementar, admitindo-se o
uso residencial unifamiliar e multifamiliar conforme regulamentação e projeto urbanístico
específico para a área.

§ 3º Na ZRPU 2 será admitida aprovação de projetos e a instalação de plantas industriais


imediatamente após a entrada em vigor desta lei complementar

Art. 89. A Macrozona Rural - A macrozona rural tem a função de:

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I - promover a preservação da biodiversidade e da paisagem natural;

II - garantir a harmonia socio-ambiental e a qualificação econômica da região visando a


sustentabilidade através da preservação e do controle de uso do ambiente natural para as
atividades produtivas;

III - conservar áreas ambientalmente frágeis e de grande potencial paisagístico;

IV - incentivar o ecoturismo;

V - incentivar o manejo sustentável e práticas de baixo impacto.

§ 1º A macrozona rural, estabelecida e delimitada no Macrozoneamento de Corupá


caracteriza-se principalmente por áreas não ocupadas ou não prioritárias para ocupação por
funções urbanas, sendo destinadas à manutenção das atividades agrossilvipastoris, de
reflorestamento, extrativismo sustentável, de incentivo às atividades de turismo, lazer rural e
ecológico, à conservação e preservação da natureza. e ainda a residências unifamiliares
daqueles que se dedicam às atividades de produção agrícola.

§ 2º A área rural do município está dividido nas seguintes zonas e corredores (Anexo II-A
- Mapa Zoneamento Municipal):

I - Zona Rural de Ocupação Controlada (ZROC) - São áreas rurais cujas características
geológicas, geomorfológicas, paisagísticas e ambientais exigem extrema atenção quanto ao
uso e à ocupação, destinadas ao uso e ocupação de baixo impacto, voltado preferencialmente
ao ecoturismo e o uso sustentável, concentrando grandes áreas de preservação permanente
definidas por lei federal, como margens de rios e demais curso d`água, no entorno de
nascentes, topos de morros, montes, montanhas e serras, nas encostas ou parte destas com
declividade superior a 45º

II - Corredor Especial de Interesse Turístico 2 (CEIT 2) - Com o objetivo de fortalecer o


turismo rural e ecológico do município, o Corredor flexibiliza os usos para os imóveis que
fazem frente para o mesmo, com o intuito de desenvolver a região que contempla o percurso
utilizado para a visitação da Rota das Cachoeiras, permitindo a implantação do setor hoteleiro,
pequenos comércios e serviços voltados ao turismo e gastronomia, usos recreacionais e
demais usos constantes no Anexo VII - Tabela de Uso do Solo, ao qual os índices definidos
para parcelamento e ocupação do solo, deverão seguir os exigidos pela zona na qual o
Corredor se localiza. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 90 As macrozonas Urbanas - A divisão territorial da área urbana, estabelecida e


delimitada nesta lei complementar caracteriza-se pela predominância dos conjuntos edificados
representados pelo uso residencial e comercial, prestação de serviços e industrial, distribuídos
de modo a atender às funções econômica, social e ambiental do Município de Corupá, e esta
subdividida em:

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I - Zona Urbana de Adensamento Prioritário (ZUAP) - São as regiões que não


apresentam fragilidade ambiental, possuem as melhores condições de infraestrutura, sistema
viário estruturado, possibilidade de absorver sistemas de transporte individual e/ou coletivo e
equipamentos públicos. São regiões comprovadamente capazes de absorver adensamento
pleno e maior volume de atividades voltadas ao setor secundário e terciário de baixo impacto
ambiental.

II - Zona Urbana de Adensamento Secundário (ZUAS) - São as regiões que não


apresentam fragilidade ambiental, possuem médias condições de infraestrutura, sistema viário
parcialmente estruturado, possibilidades de absorver sistemas de transporte individual e/ou
coletivo e equipamentos públicos. São regiões capazes de absorver adensamento médio,
maior volume de atividades voltadas ao setor terciário, porém com possibilidades de absorver
atividades ligadas ao setor secundário de baixo impacto ambiental e ainda, existência de
vazios urbanos propícios para adensamento.

III - Zona Urbana de Adensamento Terciário (ZUAT) - São as regiões que não
apresentam fragilidade ambiental, possuem poucas condições de infraestrutura, sistema viário
pouco estruturado, sem possibilidades atuais de absorver sistemas de transporte coletivo e o
mínimo de equipamentos públicos. São regiões capazes de absorver pouco adensamento e
apresentam predominância de residências unifamiliares, não sendo recomendáveis para o
adensamento populacional pleno.

IV - Zona Urbana de Adensamento Especial (ZUAE) - são as regiões que apresentam


eventual fragilidade ambiental, possuem médias condições de infraestrutura, sistema viário
parcialmente estruturado, com possibilidades de absorver sistemas de transporte coletivo.
Estas regiões apresentam características paisagísticas e históricas com predominância de
residências unifamiliares e edificações de valor histórico. Apresentam ainda características de
uso e ocupação atuais por atividades do setor primário, não sendo recomendáveis para o
adensamento populacional pleno.

IV - Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) - São as zonas que, pela sua situação e
atributos naturais, devam ser protegidas e/ou requeiram um regime de ocupação especial,
podendo constituir unidades de relevância paisagística, unidades de conservação, zonas de
lazer, complexos turísticos e de recreação ou faixas de amortecimento.

Art. 90. A Macrozona Urbana - Para a macrozona urbana e o ambiente construído do


município de Corupá as diretrizes têm a função de garantir a otimização do uso da
infraestrutura de equipamentos e serviços públicos, disciplinar o uso do espaço público e
privado, garantir o uso social do solo, preservar o patrimônio cultural do município e garantir a
expansão ordenada da área urbana.

§ 1º Constituem diretrizes para as zonas urbanas e o ambiente construído do município


de Corupá:

I - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a otimização dos serviços,


infraestrutura e equipamentos urbanos disponíveis;

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II - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a preservação do ambiente


natural de preservação ambiental;

III - O controle da expansão horizontal da área urbana visando a integridade das zonas
disponíveis para as atividades dos setores primários (agricultura e pecuária) da economia;

§ 2º A divisão territorial da área urbana, estabelecida e delimitada nesta lei complementar


(Anexo II-B - Mapa Zoneamento Perímetro Urbano) caracteriza-se pela predominância dos
conjuntos edificados representados pelo uso residencial e comercial, prestação de serviços e
industrial, distribuídos de modo a atender às funções econômica, social e ambiental do
Município de Corupá, e esta subdividida em:

I - Zona Urbana de Adensamento Prioritário (ZUAP) - São as regiões que não


apresentam fragilidade ambiental, possuem as melhores condições de infraestrutura, sistema
viário estruturado, possibilidade de absorver sistemas de transporte individual e/ou coletivo e
equipamentos públicos, considerando ser comprovadamente capazes de absorver
adensamento pleno e maior volume de atividades voltadas ao setor secundário e terciário de
baixo impacto ambiental.

II - Zona Urbana de Adensamento Secundário (ZUAS) - São as regiões que não


apresentam fragilidade ambiental, possuem médias condições de infraestrutura, sistema viário
parcialmente estruturado, possibilidades de absorver sistemas de transporte individual e/ou
coletivo e equipamentos públicos, considerando ser capazes de absorver adensamento
médio, maior volume de atividades voltadas ao setor terciário, porém com possibilidades de
absorver atividades ligadas ao setor secundário de baixo impacto ambiental e ainda,
existência de vazios urbanos propícios para adensamento.

III - Zona Urbana de Adensamento Terciário (ZUAT) - São as regiões que possuem
menores condições de infraestrutura, sistema viário pouco estruturado, sem possibilidades
atuais de absorver sistemas de transporte coletivo e poucos equipamentos públicos, e são
capazes de absorver menor adensamento, não sendo recomendáveis para o adensamento
populacional pleno, ao qual permite-se a instalação de usos diversos, com coeficientes de
ocupação baixos por serem áreas mais afastadas das centralidades e com maior proximidade
a áreas ambientalmente frágeis necessitando maior controle da ocupação.

IV - Zona Urbana de Adensamento Especial 01 (ZUAE 01) - são as regiões que


apresentam eventual fragilidade ambiental, possuem médias condições de infraestrutura,
sistema viário parcialmente estruturado, e com possibilidades de absorver sistemas de
transporte coletivo, ao qual também apresentam características paisagísticas e históricas com
predominância de residências unifamiliares e edificações de valor histórico, bem como
características de uso e ocupação atuais por atividades do setor primário, não sendo
recomendáveis para o adensamento populacional pleno.

V - Zona Urbana de Adensamento Especial 02 (ZUAE 02) - Área localizada na porção


central do município, ao qual trata de uma zona de amortecimento entre a Zona de

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Adensamento Prioritário (ZUAP) e a Zona de Preservação Ambiental (ZUPA), apresentando


eventual fragilidade ambiental e características paisagísticas com predominância de ambiente
natural, residências unifamiliares e edificações de valor histórico, não sendo recomendáveis
para o adensamento populacional pleno.

VI - Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) - São as zonas que, pela sua situação e
atributos naturais, devam ser protegidas e/ou requeiram um regime de ocupação especial,
podendo constituir unidades de relevância paisagística, unidades de conservação, zonas de
lazer, complexos turísticos e de recreação ou faixas de amortecimento.

VII - Zona de Recreação 1 (ZRec 1) - Área localizada na região central do município que
compreende as margens dos rios Humboldt, Rio Novo e Rio Itapocu, que possui alta
suscetibilidade a inundações, assim restringindo qualquer tipo de uso e ocupação, salvo
equipamentos para apoio de atividades recreacionais ecológicas e esportivas, desde que
situados fora das áreas de preservação permanente (APP`s) determinadas por lei federal,
considerando o objetivo da zona que consiste em fomentar o cuidado e estabelecer a
valorização dos corpos d`água, compatibilizando a preservação de suas margens e o uso
recreativo das áreas inundáveis;

VIII - Zona de Recreação 2 (ZRec 2) - Localizada na área hoje ocupada pelo Ginásio
Municipal de Esportes Willy Germano Gessner, destinada à instalação de complexo esportivo,
podendo-se ampliar para áreas de cultura e lazer e possuir uma área compatível com a
finalidade.

IX - Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT) - Situada no Centro de Corupá, assume


um papel de transição entre a Zona Recreacional 1 e a Zona Urbana de Adensamento
Prioritário, caracterizada também pela fragilidade ambiental em relação às inundações,
diferenciando-se da ZRec1 por já possuir ocupação consolidada, restringindo seu uso apenas
para comércio e serviços de pequeno porte voltados ao turismo e gastronomia, equipamentos
para apoio de atividades recreacionais ecológicas e esportivas, tolerando o uso residencial,
desde que misto, com uso comercial no térreo e tipologia construtiva que previna os impactos
das inundações (construção sob pilotis).

X - Zonas Urbanas Industriais Norte 1 e 2 (ZUI-N 1 e ZUI-N 2) - são zonas que priorizam
o uso industrial, de baixo adensamento populacional e visam concentrar indústrias de maior
porte, como forma de fomentar a economia municipal no provimento da infraestrutura
necessária, estando localizadas na porção norte da área urbana do município, entre o Rio
Hunboldt e a Rua Ano Bom.

XI - Zona Urbana Industrial Sul (ZUI-S) - Compreende a porção Sul do Município e tange
às margens da BR-280, caracterizada pelo uso consolidado do setor industrial, admitindo
também o setor logístico e serviços especiais que exigem grandes áreas de pátio, como
previsto no Anexo VII - Tabela de Uso do Solo.

XII - Zona Urbana Industrial Controlada (ZUIC) - localizada ao longo da Estrada Abílio
Lunelli, possui características que permitem a ocupação controlada do setor industrial, setor

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logístico e atividades comerciais e de prestação de serviços de médio e grande porte, cujo


nível de interferência possa produzir incômodos ou ser incompatível com o uso
predominantemente residencial, considerando ainda que, por possuir características rurais,
admite atividades agrossilvipastoris em geral, reflorestamento e produção de mudas frutíferas
e ornamentais, extrativismo sustentável e turismo rural e ecológico.

XIII - Setor Especial de Interesse Social (SEis) - São as regiões contidas dentro do
perímetro urbano constituídas por porções do território destinadas prioritariamente à
regularização fundiária, urbanização e à produção e manutenção de Habitação de Interesse
Social - HIS, bem como à produção de loteamentos de interesse social. Serão áreas
constituídas para a implantação de ZEIS, conforme lei 10.257/01.

§ 3º A ocupação de áreas na ZUAT que apresentem quaisquer fragilidades ambientais,


previamente identificadas pelo município através dos Mapas de Suscetibilidade a Movimentos
Gravitacionais de Massa, Inundações e Enxurradas fornecido pela CPRM (Serviço Geológico
do Brasil) (Anexo IV) e classificadas como áreas suscetíveis ao risco, deverá possuir laudos
técnicos que atestem a segurança da área.

§ 4º Nas Zonas Industriais admitem-se as atividades industriais cujo porte e/ou nível de
interferência possam produzir incômodos ou possam ser incompatíveis com o uso
predominantemente residencial de acordo com índices e parâmetros de uso e ocupação
apresentados no Anexo VII - Tabela de Uso do Solo.

§ 5º Nas Zonas Industriais é proibido o parcelamento para uso habitacional.

§ 6º No caso em que houver loteamentos e desmembramentos concebidos para uso


residencial aprovados nas Zonas Industriais, anteriormente à aprovação desta lei, é permitido
o uso residencial, desde que permitido pela legislação anterior.

§ 7º A ocupação da ZUIC se designa como controlada por suas características


ambientais e geológicas, onde a instalação de empreendimentos que venham ocorrer em
áreas identificadas nos Mapas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa,
Inundações e Enxurradas fornecido pela CPRM (Serviço Geológico do Brasil) (Anexo IV) e
classificadas como áreas suscetíveis ao risco, deverão possuir laudos técnicos que atestem a
segurança da área.

§ 8º Para as áreas suscetíveis a inundações localizadas na ZUIC, apresentadas pelos


mapas do CPRM, medidas preventivas na tipologia construtiva deverão ser previstas, caso a
área edificada se encontre dentro de alguma das manchas de suscetibilidade a inundações.

§ 9º Deverão ser preservadas as áreas de APP´s definidas por lei federal e APA´s
definidas por leis ou planos de âmbito federal, estadual ou municipal.

§ 10 As Macrozonas Urbanas serão ainda subdivididas em corredores de uso e ocupação


específicos:

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I - Corredor Especial de Desenvolvimento Econômico (CEDE) - Localizado ao longo da


Rodovia Federal Engelbert Oechsler - BR 280, destina suas margens à contenção da intensa
ocupação de caráter residencial e à localização preferencial de usos compatíveis com as
atividades rodoviárias, de forma a atenuar seu impacto sobre a malha urbana, sendo admitido
usos compatíveis às atividades industriais de pequeno, médio e grande porte e com variados
níveis de interferência ambiental, dentro de uma faixa de 150,00m a partir do eixo da rodovia
para ambos os lados.

II - Corredor Especial de Interesse Turístico 1 (CEIT 1) - Com os mesmos objetivos do


Corredor Especial de Interesse Turístico 2, o CEIT 1 localiza-se dentro do perímetro urbano
municipal de Corupá, permitindo maior flexibilidade de usos em relação à zona na qual o
corredor se insere, porém mantendo os mesmos índices de ocupação, dentro de uma faixa de
50,00m a partir do eixo da rodovia para ambos os lados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 91 As Macro Zonas Urbanas serão ainda subdivididas em setores de uso e ocupação
específicos:

I - Faixa Viária (FVc) - São as zonas dentro da macrozona urbana constituídas por eixos
comerciais ao longo das principais vias públicas. Será compreendida por uma faixa linear igual
a 100 m (cem metros) de largura para ambos os lados das vias, contados a partir do eixo
destas. São destinadas prioritariamente para a instalação de atividades do setor terciário,
admitindo-se o uso residencial unifamiliar e multifamiliar.

II - Faixa Rodoviária (Fr) - São as zonas dentro da macrozona urbana constituídas por
eixos comerciais e industriais ao longo da Rodovia Federal Engelbert Oechsler - BR 280. Será
compreendida por uma faixa linear igual a 250 m (duzentos e cinquenta metros) de largura
para ambos os lados da rodovia, contados a partir do seu eixo. São áreas destinadas à
proteção da paisagem, contenção da intensiva ocupação de caráter residencial e à localização
preferencial de usos compatíveis com as atividades rodoviárias, de forma a atenuar seu
impacto sobre a malha urbana. Será admitido usos compatíveis às atividades industriais de
pequeno, médio e grande porte e com variados níveis de interferência ambiental.

III - Setor Especial de Predominância Industrial (SEP ind) - É a região dentro da


macrozona urbana constituída por área destinadas à instalação de atividades ligadas ao setor
secundário de pequeno, médio e alto impactos, de acordo com suas características conforme
tabela de uso e ocupação do solo, anexo integrante desta lei complementar.

IV - Setor Especial de Predominância Industrial e Logística 1 (SEP indlog 1) - É a região


dentro da macrozona urbana constituída por área destinadas à instalação de atividades
ligadas ao setor primário complementar e setores secundário e terciário de pequeno, médio e
alto impactos, de acordo com suas características conforme tabela de uso e ocupação do solo,
anexo integrante desta lei complementar..

V - Setor Especial de Predominância Industrial e Logística 2 (SEP indlog 2) - É a região


dentro da macrozona urbana constituída por área destinadas à instalação de atividades

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ligadas aos setores secundário e terciário de pequeno, médio e alto impactos, de acordo com
suas características conforme tabela de uso e ocupação do solo, anexo integrante desta lei
complementar.

VI - Setor Especial de Interesse Social (SEis) - São as regiões contidas dentro do


perímetro urbano constituídas por porções do território destinadas prioritariamente à
regularização fundiária, urbanização e à produção e manutenção de Habitação de Interesse
Social - HIS, bem como à produção de loteamentos de interesse social. Serão áreas
constituídas para a implantação de ZEIS, conforme lei 10.257/01. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA AS LEIS URBANÍSTICAS

Seção I
INSTRUMENTOS DE CONTROLE URBANÍSTICO

Art. 92. São Instrumentos de Controle Urbanístico do Plano Diretor do município de Corupá:

I - Perímetro Urbano: O perímetro urbano será definido em função do adensamento


populacional e da distribuição equitativa dos serviços urbanos, assim definidos:

a) A densificação das zonas centrais estão definidas em torno da possibilidade da


existência de eixos de transporte de massa de passageiros, mobilidade urbana ou a presença
de infraestrutura urbana.
b) A articulação de usos mistos é definida para favorecer uma diversificação de atividades
de comércio, serviços e indústria, evitando a tendência para a mono funcionalização e
contribuindo para a vitalidade do território durante todo o dia.
c) A regulação escalonada da altura das edificações dentro do tecido urbano é definida de
forma que permita capitalizar sua maior capacidade de carga na demanda de espaço público.
d) A dotação prioritária de espaços públicos, infraestruturas e equipamentos em áreas de
centralidades, são definidas de acordo com a densificação potencial de cada setor.

I - Perímetro urbano; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

II - Parcelamento do solo; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - Sistema viário; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

IV - Uso e ocupação do solo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 93 Para efeito desta lei complementar, o adensamento obedecerá prioritariamente às


premissas estabelecidas para um planejamento ocupacional do território em função da
existência ou possibilidades de instalação de infraestrutura urbana plena.

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Parágrafo único. Entende-se por adensamento a relação que indica a intensidade do uso
e ocupação do solo expressa pela:
I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixo por hectare, a fim de
controlar o uso dos equipamentos públicos;
II - densidade populacional, através do número total de habitantes por hectare, residentes
ou não, e número de economias por hectare, a fim de controlar o uso da infraestrutura básica
e dos serviços públicos.

Art. 93. Perímetro Urbano: O perímetro urbano será definido em função do adensamento
populacional e da distribuição equitativa dos serviços urbanos, assim definidos:

I - A densificação das zonas centrais estão definidas em torno da possibilidade da


existência de eixos de transporte de massa de passageiros, mobilidade urbana ou a presença
de infraestrutura urbana.

II - A articulação de usos mistos é definida para favorecer uma diversificação de


atividades de comércio, serviços e indústria, evitando a tendência para a mono
funcionalização e contribuindo para a vitalidade do território durante todo o dia.

III - A regulação escalonada da altura das edificações dentro do tecido urbano é definida
de forma que permita capitalizar sua maior capacidade de carga na demanda de espaço
público.

IV - A dotação prioritária de espaços públicos, infraestruturas e equipamentos em áreas


de centralidades, são definidas de acordo com a densificação potencial de cada setor.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 94 O monitoramento do adensamento de uma zona deverá acarretar na avaliação


permanente dos equipamentos públicos, segundo parâmetros e critérios de qualidade
ambiental no que se refere ao dimensionamento, carências e tipologias.
II - Parcelamento do Solo: o parcelamento do solo é a subdivisão da terra, em unidades
juridicamente independentes, dotadas de individualidade própria e destinadas à ocupação por
funções urbanas ou rurais. No que se refere ao parcelamento do solo, esta lei complementar
deverá estabelecer normas complementares da Lei Federal 6.766/79 alterada pela
Lei 9.785/99, relativas aos fracionamentos e loteamentos e Lei Estadua117.492/18

Art. 94. Parcelamento do Solo: o parcelamento do solo é a subdivisão da terra, em unidades


juridicamente independentes, dotadas de individualidade própria e destinadas à ocupação por
funções urbanas ou rurais. No que se refere ao parcelamento do solo, esta lei complementar
deverá estabelecer normas complementares da Lei Federal 6.766/79 alterada pela
Lei 9.785/99, relativas aos fracionamentos e loteamentos e Lei Estadual 17.492/18.

Parágrafo único. as diretrizes e critérios para o parcelamento do solo urbano são regidos
por lei municipal complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 95 Para assegurar o equilíbrio da densidade urbana e ainda favorecer a estética urbana

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deverão ser utilizados os seguintes parâmetros limitadores para o lote:

a) Testada mínima de lote;


b) Área mínima de lote.

III - Sistema Viário: O sistema viário decorre do planejamento físico e funcional do espaço
urbano e rural destinado à circulação e se processará em observância às normas técnicas
indicadas em lei, quanto à sua função, hierarquia e execução. O Sistema Viário compreende a
rede de vias de circulação de veículos motorizados, de bicicletas e de pedestres e sua
consecução se processará com observância das normas indicadas em lei complementar que
tem por finalidade definir critérios funcionais e urbanísticos. Os critérios funcionais, de que
trata este artigo, referem-se ao tipo de tráfego e de veículos preferenciais para determinado
sistema viário e a facilidade por este oferecida com relação à acessibilidade.

§ 1º Todas as vias públicas deverão ser arborizadas, utilizando-se sempre para esta
finalidade espécies nativas da região.

§ 2º As modificações no traçado do sistema viário existente, decorrentes do estudo de


detalhe para a sua execução, desde que não modifiquem a estrutura geral do Plano Diretor
nem suas disposições de ordem legal, poderão ser introduzidas nas plantas aprovadas,
mediante decisão do Conselho da Cidade, devendo ser homologadas pelo Prefeito Municipal.

§ 3º Para efeito de projetos de loteamentos e/ou condomínios urbanísticos horizontais ou


verticais deverão ser atendidas as seguintes orientações:

I - as vias urbanas classificadas como Arteriais e Coletoras terão no mínimo 10 m (dez


metros) de caixa de rolamento e calçadas de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros)
cada, totalizando 15 m (quinze metros);

II - as vias urbanas classificadas como locais e interiores de condomínios terão no


mínimo 8 m (oito metros) de caixa de rolamento e calçadas de 2,00m (dois metros),
totalizando 12 m (doze metros);

III - As estradas vicinais rurais terão seção mínima de 10 m (dez metros) de caixa de
rolamento sendo facultativo o acostamento.

IV - Uso e Ocupação do Solo: o uso do solo é a identificação que as edificações


assumem em atendimento às funções básicas urbanas e rurais que são: morar, trabalhar,
recrear e circular, estando aqui denominados e divididos em: residencial, comercial, industrial
e institucional, podendo ainda estar subdivididos quanto as suas características peculiares:
uni ou multifamiliares, atacadistas ou varejistas, privativo ou conjunto. A ocupação do solo diz
respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de edificação que pode comportar, quer
isolada ou agrupada, visando favorecer a estética urbana e assegurar a insolação, a
iluminação e a ventilação da cidade e realizar o equilíbrio da densidade urbana. Os usos
estarão ordenados em categorias que se especificam segundo a sua natureza e
características e a indicação dos usos apropriados a cada setor deverá ser feita através do

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atendimento simultâneo quanto a espécie, ao porte e a periculosidade. Será adotada a


Classificação Nacional de Atividades Econômicas - Fiscal da CONCLA - Comissão Nacional
de Classificação. Os usos serão ainda identificados como:

a) usos permitidos: são os adequados e que se enquadram nas categorias de usos


estabelecidas para o setor determinado;
b) usos proibidos: são aqueles incompatíveis com a destinação do setor determinado por
prováveis riscos às pessoas, propriedades circunvizinhas e aos recursos naturais

§ 1º A delimitação física das Zonas e dos Setores é determinada pelo perímetro definido
por linha imaginária que percorre vias de circulação, poligonais topográficas, formas
geométricas circulares ou elementos naturais, assim caracterizada:

I - nas vias de circulação a delimitação será definida por uma linha que coincide com o
eixo da via;

II - nos elementos naturais, a linha perimetral coincidirá com uma linha imaginária
equidistante às margens dos rios, lagoas e canais, ou com divisores de água;

III - todos os pontos de inflexão das poligonais das Faixas e Setores serão representados
ao longo das descrições e serão identificados por um par de coordenadas georreferenciadas
(x, y) com as seguintes especificações:

Base Cartográfica SIRGAS 2000, UTM zone 22s


Projeção Transversal de Mercartor
Falso Norte: 10.0000.000,0000
Falso Leste: 500.000,0000
Fator de Escala: 0,9996
Unidade: metro

§ 2º A delimitação física das Faixas Viárias (FVc) é determinada pelo perímetro definido
por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes 100m (cem metros) ao eixo da via.

§ 3º Os lotes atingidos pela Faixa Viária (FVc) somente poderão aplicar o regime
urbanístico definido para esta faixa se tiverem sua testada inserida parcial ou totalmente na
respectiva faixa.

§ 4º Os lotes atingidos parcialmente pela Faixa Viária (FVc) poderão aplicar em toda a
sua área o regime urbanístico definido para esta faixa, desde que a parte atingida
corresponda a no mínimo 50% (cinquenta por cento) da área do lote, limitando-se, neste caso
a 100m (cem metros) de profundidade.

§ 5º Quando uma Faixa Viária (FVc) interceptar um Setor Especial (SE) prevalecerá o
regime urbanístico do Setor Especial.

§ 6º A delimitação física da Faixa Viária é determinada pelo perímetro dos imóveis

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registrados no Cartório de Registro de Imóveis e que possuem suas testadas para via em
questão, vedado o aproveitamento de áreas originadas de remembramentos realizados após
a data de publicação da Lei do Plano Diretor

§ 7º Quando uma Faixa Viária (FVc) dividir dois setores de adensamento de potenciais
construtivos diferentes, os lotes de frente para a rua que deu origem à Faixa Viária localizados
no setor de menor potencial construtivo passam a ter potencial equivalente a 50% (cinquenta
por cento) do setor com o qual faz divisa, desde que não acarrete a diminuição do potencial
construtivo.

§ 8º Quando a distância entre os limites de duas ou mais Faixas Viárias for menor que
100m (cem metros), aplicar-se-á aos imóveis situados nestas zonas, o zoneamento das
Faixas Viárias lindeiras

§ 9º Quando uma Zona, Setor ou Faixa se sobrepor ou interceptar zona pertencente a


uma Unidade de Conservação (UC) ou sua zona de amortecimento, prevalecerão os
zoneamentos e índices urbanísticos estabelecidos em seu respectivo Plano de Manejo ou, na
sua ausência, pelo que definir seu Conselho Gestor, dentro dos objetivos da Unidade de
Conservação.

§ 10 A delimitação física das Faixas Rodoviárias é determinada pelo perímetro definido


por duas linhas imaginárias paralelas equidistantes 250m (duzentos e cinquenta metros) ao
eixo da rodovia.

Art. 95. Sistema Viário: O sistema viário decorre do planejamento físico e funcional do espaço
urbano e rural destinado à circulação e se processará em observância às normas técnicas
indicadas em lei, quanto à sua função, hierarquia e execução, em que compreende a rede de
vias de circulação de veículos motorizados, de bicicletas e de pedestres e sua consecução se
processará com observância das normas indicadas em lei complementar que tem por
finalidade definir critérios funcionais e urbanísticos.

§ 1º Todas as vias públicas deverão ser arborizadas, utilizando-se sempre para esta
finalidade espécies nativas da região.

§ 2º As modificações no traçado do sistema viário existente, decorrentes do estudo de


detalhe para a sua execução, desde que não modifiquem a estrutura geral do Plano Diretor
nem suas disposições de ordem legal, poderão ser introduzidas nas plantas aprovadas,
mediante decisão do Conselho da Cidade, devendo ser homologadas pelo Prefeito Municipal.

§ 3º Sobre a hierarquia viária:

I - As vias urbanas classificadas como Arteriais são vias que têm a finalidade de canalizar
o tráfego de um ponto a outro do Município ligando dois ou mais distritos ou bairros, e
constituem-se como vias estruturantes da expansão urbana, ao qual estas, alimentam e
coletam o tráfego das vias Coletoras e locais;

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II - As vias urbanas classificadas como Coletoras são as que partem das vias arteriais e
coletam o tráfego, distribuindo-o nas vias locais dos bairros;

III - As vias urbanas classificadas como Locais são as demais vias oficiais, destinadas ao
fluxo e acesso local, caracterizadas por tráfego menos intenso, e por possuírem poucas
comunicações com o restante do sistema viário.

§ 4º As vias que compõem o sistema viário básico do Município de Corupá estão


relacionadas no Anexo IX - Tabela de classificação do sistema viário urbano - Hierarquia e
gabaritos, e representadas no Anexo III - Mapa Hierarquia do Sistema Viário, parte integrante
da presente Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 95-A Uso e Ocupação do Solo: o uso do solo é a identificação que as edificações
assumem em atendimento às funções básicas urbanas e rurais que são: morar, trabalhar,
recrear e circular, estando aqui denominados e divididos em: residencial, comercial, industrial
e institucional, podendo ainda estar subdivididos quanto às suas características peculiares:
uni ou multifamiliares, atacadistas ou varejistas, privativo ou conjunto.

§ 1º A ocupação do solo diz respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de


edificação que pode comportar, quer isolada ou agrupada, visando favorecer a estética urbana
e assegurar a insolação, a iluminação e a ventilação da cidade e realizar o equilíbrio da
densidade urbana, ao qual os usos estarão ordenados em categorias que se especificam
segundo a sua natureza e características, conforme Anexo V - Tabela de Classificação das
Atividades, e a indicação dos usos apropriados a cada zona e corredor, está prevista no
Anexo VII - Tabela de Uso do Solo.

§ 2º A delimitação física das Zonas e dos Setores é determinada pelo perímetro definido
por linha imaginária que percorre vias de circulação, poligonais topográficas, formas
geométricas circulares ou elementos naturais, assim caracterizada:

I - nas vias de circulação a delimitação será definida por uma linha que coincide com o
eixo da via;

II - nos elementos naturais, a linha perimetral coincidirá com uma linha imaginária
equidistante às margens dos rios, lagoas e canais, ou com divisores de água;

III - todos os pontos de inflexão das poligonais das Faixas e Setores serão representados
ao longo das descrições e serão identificados por um par de coordenadas georreferenciadas
(x, y) com as seguintes especificações:

Base Cartográfica SIRGAS 2000, UTM zone 22s Projeção Transversal de Mercartor
Falso Norte: 10.0000.000,0000
Falso Leste: 500.000,0000 Fator de Escala: 0,9996 Unidade: metro

§ 3º Para os casos em que um imóvel urbano se situe em mais de uma zona, caberá o
atendimento aos índices urbanísticos previstos para a zona ao qual o imóvel faz testada, com

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exceção a ZRec1 e ZEIT, por considerar suas fragilidades ambientais, devendo nessas,
proceder estudo técnico específico para sua aprovação. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 96. A ocupação do solo regulará a implantação do edifício no lote visando o equilíbrio da
densidade e ainda favorecendo a estética urbana e assegurando a insolação, a iluminação e
a ventilação do entorno.

§ 1º Deverão ser utilizados os seguintes parâmetros limitadores da ocupação de um lote


aqui denominados índices urbanísticos:

I - Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL): corresponde a um número, pré-definido,


que indica quantas vezes a área total do terreno pode ser edificada;

II - Área Total Edificável (ATE): determina a área máxima de construção das edificações;
é o resultado da multiplicação do Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) pela área total
do lote;

III - Taxa de Ocupação (TO): é a relação entre a projeção horizontal máxima da


edificação e a área total do lote, expressa em percentual;

I - V - Gabarito (G): corresponde ao número máximo de pavimentos permitidos;

V - Recuos Frontais (RF) e Afastamentos Laterais (AL) e de Fundos (AF): correspondem


às distâncias entre os planos de fachada da edificação e os respectivos limites dos lotes;

VI - Taxa de Permeabilidade (TP): corresponde ao percentual da área do lote a ser


deixado livre de pavimentação ou construção em qualquer nível, para garantia de
permeabilidade do solo;

VII - Coeficiente de Adensamento (Q): é o índice pelo qual se divide a área do terreno
para se obter o número máximo de unidades residenciais admitidas no lote;

VIII - Número Mínimo de Vagas para Estacionamento (E): indica o número mínimo de
vagas de estacionamento que deve ser destinado para atender à demanda de ocupação por
uso. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 2º Código de Posturas, Usos Especiais, Mensagens Visuais e Patrimônio Histórico e


Cultural: o Código de Posturas Municipal, estabelece regras urbanísticas e edilícias para a
implantação de usos de infraestrutura urbana e especiais e a regulamentação para os
formadores da Paisagem Urbana a saber: Paisagens Notáveis, Patrimônio Cultural,
Arborização Pública e Mensagens Visuais. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 3º O Código de Posturas é o instrumento que define as medidas administrativas a


cargo do Município de Corupá, em relação a higiene, a segurança, a ordem pública, ao bem-
estar público, ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestadores

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de serviços. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

§ 4º A Lei de Usos Especiais será o instrumento que definirá as regras urbanísticas e


edilícias que determinará parâmetros para a implantação de usos de infraestrutura urbana e
especial tais como: cemitérios, torres para antenas de transmissão de radiação
eletromagnética, depósitos e postos de revenda dos derivados de petróleo, embasamento de
edifícios e outros objetivando a sua segurança, higiene e salubridade. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

§ 5º Os formadores da Paisagem Urbana objetivam garantir:

I - o direito do cidadão à fruição da paisagem;

II - a qualidade ambiental do espaço público;

III - a possibilidade de identificação, leitura e apreensão da paisagem e de seus


elementos construtivos;

IV - o equilíbrio visual entre os diversos elementos que compõem a paisagem urbana;

V - a preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental;

VI - disciplinar o uso do espaço público e privado, em caráter excepcional, subordinando-


o a projetos urbanísticos previamente estabelecidos, segundo parâmetros legais
expressamente discriminados em lei. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 96-A Para efeito desta lei complementar, o adensamento obedecerá prioritariamente às
premissas estabelecidas para um planejamento ocupacional do território em função da
existência ou possibilidades de instalação de infraestrutura urbana plena.

Parágrafo único. Entende-se por adensamento a relação que indica a intensidade do uso
e ocupação do solo expressa pela:

I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixo por hectare, a fim de


controlar o uso dos equipamentos públicos;

II - densidade populacional, através do número total de habitantes por hectare, residentes


ou não, e número de economias por hectare, a fim de controlar o uso da infraestrutura básica
e dos serviços públicos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 96-B O monitoramento do adensamento de uma zona deverá acarretar na avaliação


permanente dos equipamentos públicos, segundo parâmetros e critérios de qualidade
ambiental no que se refere ao dimensionamento, carências e tipologias. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 97 Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta Lei para o

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encaminhamento ao legislativo do Projeto de Lei Complementar - Código de Posturas de


Corupá.

Parágrafo único. O Código Municipal do Meio Ambiente objetiva manter o meio-ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade, o dever de promover sua proteção,
controle, conservação e recuperação para as presentes e futuras gerações. Orientarão esta
diretriz:

I - A proteção e conservação sustentável das zonas de ocorrência da biodiversidade,


fauna e flora nativas e nascentes do Corupá;

II - A priorização da utilização sustentável dos recursos naturais e dos serviços gerados


pelo meio ambiente;

III - A necessidade de evitar os processos erosivos e a contaminação dos mananciais


hídricos superficiais e subterrâneos e do solo, bem como a poluição atmosférica;

IV - Procurar incentivar as atividades agrícolas;

V - Compatibilizar a expansão urbana com a proteção do patrimônio ambiental do Corupá


e com os condicionantes dos meios físicos e bióticos.

VI - Ordenar as atividades primárias (agrosilvopastoris), secundárias (industrial) e


terciárias (comércio e serviços) no Corupá.

VII - Procurar incentivar as atividades agrícolas, principalmente a (Revogado pela Lei


Complementar nº 108/2022)

Art. 98 Código de Obras: o Código de Obras, apresenta indicações das técnicas edilícias,
atuando apenas como agente dos costumes construtivos por tratar das questões relativas à
estrutura, função, forma, segurança e salubridade das construções.

§ 1º Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação da Lei do Plano
Diretor para o encaminhamento ao legislativo do Projeto de revisão da Lei Complementar do
Código de Obras de Corupá (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção II
SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - SEIS

Art. 99 SEIS são os setores destinadas à procedimento de delimitação das Zonas Especiais
de Interesse Social - ZEIS e estarão submetidos aos critérios previstos nesta Lei, na
Lei 11.977 de 7 de julho de 2009, na Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, e nas condições
especificadas nesta lei complementar, para propiciar às famílias com menor poder aquisitivo
acesso à terra urbanizada e à moradia digna.

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Art. 99. SEIS são os setores destinadas à procedimento de delimitação das Zonas Especiais
de Interesse Social - ZEIS e estarão submetidos aos critérios previstos nesta Lei, na Lei
14.118 de 12 de janeiro de 2021, na Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, e nas condições
especificadas nesta lei complementar, para propiciar às famílias com menor poder aquisitivo
acesso à terra urbanizada e à moradia digna. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Parágrafo único. O Programa de Regularização Fundiária estabelece uma relação


compartilhada entre o Poder Público Municipal e as comunidades beneficiárias, visando
alcançar de forma integrada a promoção do desenvolvimento pessoal e comunitário daquele
grupo social.

Seção III
PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Art. 100. O Programa de Regularização Fundiária tem como objetivos específicos:

I - integrar à cidade formal as áreas marginalizadas da cidade, bem como seus


moradores, possibilitando a ocupação do solo urbano dentro das regras legais;

II - previsão de serviços públicos, infraestrutura, equipamentos comunitários e áreas


livres de lazer e integração do tecido urbano informal à cidade formal, sempre que possível e
houver viabilidade técnica, melhorando as condições de vida dos moradores do local;

III - introdução de mecanismos de gestão participativa para a sustentabilidade dos


assentamentos que serão regularizados;

IV - comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano ambiental a


partir de ações direcionadas, tanto à educação ambiental, quanto a requalificação das áreas
degradadas, quando existir;

V - estabelecimento de padrões desejáveis de uso e ocupação do solo com parâmetros


de ocupação dos lotes, recuos e coeficientes de aproveitamento de acordo com as
características das ocupações locais e perfil social dos ocupantes, funcionando como um
instrumento de inibição contra as ações especulativas do mercado;

VI - enfraquecer o estigma existente em relação aos assentamentos precários, fortalecer


a autoestima, reconhecendo os direitos de cidadania de seus moradores;

Subseção I
DELIMITAÇÃO DOS SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - SEIS

Art. 101. Os Setores Especiais de Interesse Social - SEIS e seus respectivos Planos

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Urbanísticos Específicos serão delimitadas por ato do Chefe do Poder Executivo, para
implementação do Programa de Regularização Fundiária, tendo como objetivos gerais:

I - aumentar a oferta de moradia para as famílias de baixa renda;

II - combater os fenômenos de segregação social e espacial e o desenvolvimento


desordenado das periferias e assentamentos precários;

III - induzir e otimizar o aproveitamento das áreas centrais ociosas e vazias para
produção de habitação popular, otimizando a infraestrutura urbana existente, notadamente
àquelas áreas públicas inferiores a 1.000,00m² (mil metros quadrados);

IV - promover o acesso ao solo urbano e à moradia legalizada;

V - a inclusão social a partir de ações de promoção de geração de emprego e renda, a


cargo do órgão municipal competente;

VI - prever a implantação de infraestrutura e equipamentos comunitários e de lazer,


quando possível e houver viabilidade técnica, regulamentando as interfaces entre as relações
sociais e as formas de ocupação urbana.

Art. 102. Os SEIS poderão ser delimitadas em zonas públicas ou privadas, de todo o
perímetro urbano do Município de Corupá.

Art. 103. Os proprietários de lotes ou glebas e as entidades representativas dos moradores


poderão apresentar ao Executivo municipal, propostas de implantação de SEIS e seu
respectivo Plano Urbanístico Específico, bem como quaisquer exigências para sua efetiva
aprovação.

Art. 104. A delimitação dos SEIS para efeito de implementação de Programa de


Regularização Fundiária, somente será realizada após o cumprimento das seguintes etapas:

I - cadastro do grupo familiar, com a identificação de seus membros e da sua condição


socioeconômica;

II - levantamento topográfico cadastral da área de intervenção e respectivos lotes;

III - situação fundiária;

IV - condições topográficas;

V - caracterização das áreas de risco;

VI - caracterização das áreas de preservação permanente (APP´s), mesmo nas áreas


urbanas consolidadas;

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VII - definição dos instrumentos possíveis de serem utilizados para a solução das
irregularidades;

VIII - plano de realocação dos moradores para a mesma região, quando necessário e
somente em caso de impossibilidade da manutenção das famílias na área.

Art. 105.São requisitos essenciais para que o Poder Público Municipal delimite a SEIS e
promova o Programa de Regularização Fundiária:

I - que a renda familiar não exceda ao valor legal vigente na época da aprovação do
projeto;

II - que a área ocupada pelo grupo familiar a ser beneficiado não ultrapasse a 360,00m²
de área projetada, tendo em vista a declividade de até 30% (trinta por cento);

III - que o beneficiário titular não possua outro imóvel, rural ou urbano;

IV - comprovação, através de provas documentais ou testemunhais do tempo de posse.

V - que o beneficiário titular não foi beneficiado anteriormente por nenhum Programa de
Regularização Fundiária, bem como atendido pela Secretaria de Habitação.

VI - O beneficiário titular deverá assinar declaração acerca da veracidade das


informações prestadas.

VII - O limite previsto no inciso II deste artigo não se aplica aos lotes e áreas destinadas
à implantação de atividades institucionais ou de uso coletivo promovidas pelo Poder Público.

Art. 106. Após o cumprimento das exigências legais o Chefe do Poder Executivo, por Decreto,
delimitará os SEIS e fixará o prazo para a apresentação à comunidade do Plano Urbanístico
Especifico para implementação do Programa de Regularização Fundiária.

Art. 107. Após a aprovação, pela comunidade, do Plano Urbanístico Específico serão
elaborados os projetos de parcelamento do solo e os projetos complementares, bem como a
forma de regularização das edificações existentes.

Art. 108. O Plano Urbanístico Específico de cada SEIS será estabelecido por Decreto do
Poder Executivo Municipal e deverá seguir as regulamentações estabelecidas neste capítulo,
desta lei complementar, prevendo ainda:

I - índices e parâmetros urbanísticos para o uso e ocupação do solo, respeitadas as


normas básicas estabelecidas nesta lei complementar;

II - forma de participação da população na implementação e gestão das intervenções


previstas;

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III - fontes de recursos para a implementação das intervenções e;

IV - plano de ação social.

V - Delimitado o Setor Especial de Interesse Social, somente será permitida a


permanência de ocupações irregulares já existentes, desde que estas não acarretem risco à
vida, ao meio ambiente e nem impossibilitem a execução do Plano Urbanístico Específico
para Regularização Fundiária.

VI - Nas áreas incluídas no Setor Especial de Interesse Social, as edificações, para


serem regularizadas, deverão apresentar estabilidade estrutural e ausência de qualquer tipo
de risco que possa comprometer a edificação, verificadas por profissional competente.

VII - O órgão municipal competente deverá apresentar à Comissão de Regularização


Fundiária, com ciência do Conselho Municipal de Habitação, o Plano Local de Habitação de
Interesse Social (PLHIS) a ser implementado.

VIII - Nas áreas de intervenção, referentes ao Programa de Regularização Fundiária,


após a delimitação do SEIS e aprovado o Plano Urbanístico Específico, serão garantidos o
fornecimento de serviços básicos de energia elétrica, abastecimento de água potável e
tratamento ou coleta de esgoto sanitário (quando disponível), autorizados pela Comissão de
Regularização Fundiária.

Art. 109.Fica o Poder Executivo autorizado a assinar convênios, a título de cooperação, com
entidades públicas com o objetivo de viabilizar o Plano Local Habitacional de Interesse Social
(PLHIS), bem como demais trabalhos técnicos necessários à implementação dos Programas
de Regularização Fundiária.

Seção IV
O PARCELAMENTO DO SOLO E DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS

Art. 110 O parcelamento do solo poderá ocorrer na forma de:

I - arruamento;

II - loteamento;

III - desmembramento;

IV - desdobro ou fracionamento;

V - remembramento;

VI - reparcelamento. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 111

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Art. 111 O parcelamento do solo na forma deste artigo, é a divisão de terras em unidades
juridicamente independentes, dotadas de individualidade própria, com acesso a logradouro
público, destinadas ao uso e ocupação de funções urbanas ou rurais, assegurados os
interesses públicos e as funções sociais da propriedade e da cidade. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 112 Admite-se o parcelamento do solo de forma simultânea ou consecutiva, no mesmo


imóvel ou em parte dele, desde que atendida a legislação em vigor, em especial os requisitos
desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 113 Admite-se o remembramento de lotes contíguos, desde que atendida a legislação em
vigor, em especial os requisitos desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 114 Na zona rural os parcelamentos do solo, procedidos de acordo com a legislação
agrária vigente, serão admitidos, mediante aprovação do órgão federal competente, e
autorizados pelo Executivo Municipal para os usos previstos nesta lei complementar.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 115Todo e qualquer parcelamento do solo, dentro dos limites do Município de Corupá, se
fará com prévia aprovação do Poder Executivo Municipal, observadas as disposições legais.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 116 Os Requisitos Ambientais - Não será permitido o parcelamento do solo nas

modalidades de loteamento, desmembramento e reparcelamento:

I - em área alagadiça ou sujeita a inundação, antes de tomadas as providências


estabelecidas para assegurar o escoamento ou a contenção das águas;

II - em área que a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;

III - em áreas com predomínio de inclinações superiores a 30% (trinta por cento);

IV - em área sujeita a deslizamento de encosta, abatimento do terreno, processo de


erosão linear ou outra situação de risco, antes de tomadas as providências para garantir sua
estabilidade;

IV - em área que integre unidades de conservação da natureza (UC), criadas na forma da


Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000;

V - em área delimitada como de manutenção de floresta ou de compensação ambiental


devidamente averbada na matrícula do imóvel; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 117 A

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dmite-se o parcelamento em áreas com inclinação natural superior a 30% (trinta por cento),
desde que seja apresentada solução técnica na implantação do empreendimento que garanta
a segurança contra situações de risco e rampa máxima de circulação de pedestres de 5%
(cinco por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 118 Admite-se o parcelamento do solo em unidades de conservação ambiental (UC)


desde que o mesmo esteja regulamentado no Plano de Manejo dessas unidades. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 119 Quando o parcelamento situar-se dentre um dos casos previstos no art. 13, da Lei
Federal nº 6.766/79, a aprovação pelo Município de Corupá dependerá de exame e prévia
anuência do Governo do Estado de Santa Catarina. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 120 Requisitos Urbanísticos - Consideram-se requisitos urbanísticos para efeito de


parcelamento do solo:

I - destinação de áreas para equipamentos urbanos e/ou comunitários, áreas de lazer e


recreação e espaços livres para uso público;

II - destinação de áreas para as vias de circulação e de sua integração ao sistema viário


do entorno, quando for o caso;

III - dimensionamento dos lotes e quadras, fixados quanto aos seus limites mínimos e
máximos;

IV - infraestrutura básica. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção I
A DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA EQUIPAMENTOS URBANOS E/OU COMUNITÁRIOS,
ÁREAS DE LAZER E RECREAÇÃO E ESPAÇOS LIVRES PARA USO PÚBLICO

Art. 121 O empreendedor deverá garantir, através do projeto de parcelamento do solo


aprovado pelo Município de Corupá, a destinação de áreas para implantação de
equipamentos urbanos e/ou comunitários e áreas de lazer e recreação e espaços livres para
uso público. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 122 Os parcelamentos de pequeno porte (inferior a 2.400 m²) ficam dispensados da
reserva de percentual de áreas destinadas a equipamentos urbanos e/ou comunitários.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 123 A abertura e/ou regularização de vias através de processos de arruamentos ficam
isentas de doações obrigatórias no momento da sua implantação, estando sujeita a doações
quando do seu parcelamento por interesse do empreendedor/proprietário. (Revogado pela Lei

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Complementar nº 108/2022)

Art. 124 Nos Setores Especiais (SE) e na Faixa Rodoviária (FR) o percentual mínimo
destinado a equipamentos urbanos e/ou comunitários será de10% (dez por cento). (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 125 As áreas de lazer, recreação e espaços livres para uso público e os equipamentos
públicos urbanos, conforme o uso e destinação, serão especificados pelo Poder Executivo
Municipal, em conformidade com o Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbanos
e Rurais. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 126 Caso não seja necessária a reserva de área destinada à infraestrutura básica e/ou a
equipamentos públicos urbanos na localidade do empreendimento, ou esta seja inferior à área
necessária para o equipamento previsto, a Comissão de Parcelamento, Uso e Ocupação do
Solo, com base no Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbano e Rural, e em
avaliação prévia do Município de Corupá, poderá exigir:

I - indenização em valor equivalente à área urbanizada, a ser destinada a investimentos


em infraestrutura e/ou a equipamentos públicos urbanos, cujo procedimento será
regulamentado por Decreto do Poder Executivo; ou,

II - permuta por outra área de valor equivalente, em outra localidade, visando acrescer
dimensões à área de equipamentos já instalados ou viabilizar novas áreas para
equipamentos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 127A indicação dos percentuais das áreas públicas mínimas destinadas à infraestrutura
básica e aos equipamentos urbanos e/ou comunitários, e áreas de lazer e recreação e
espaços livres para uso público está contida nos Anexos - Requisitos Urbanísticos para
Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Subseção II
DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA O SISTEMA VIÁRIO

Art. 128 O Empreendedor deverá garantir, no projeto de parcelamento do solo aprovado, a


destinação das áreas referentes ao sistema de circulação, considerando o traçado básico das
vias que integram o plano e as diretrizes viárias estabelecidas pelo órgão de planejamento
municipal, respeitadas as dimensões geométricas indicadas nos Anexos - Requisitos
Urbanísticos para Parcelamento do Solo e Sistema Viário Básico, parte integrante desta lei
complementar ou no Plano de Mobilidade Urbana. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 129Na aprovação de parcelamentos de solo será sempre considerada a urbanização da


área contígua ou limítrofe, devendo as vias de circulação previstas articularem-se com as vias
adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizarem-se com a topografia local.

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(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 130 As vias de circulação poderão terminar nas divisas da área a parcelar, quando seu
prolongamento estiver previsto no Plano Viário do Município de Corupá ou quando, a juízo do
setor competente do Poder Executivo Municipal, interessar à estruturação urbana do
município. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 131 As vias de circulação sem saída só serão permitidas se providas de praças de
retorno, e cuja forma permita, no mínimo, a manobra de um veículo de coleta pública de
resíduos sólidos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção III
DIMENSIONAMENTO DAS QUADRAS E LOTES

Art. 132 Os lotes resultantes do parcelamento do solo terão áreas e testadas mínimas
conforme definido no Anexo - Requisitos Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte
integrante desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 133 Os lotes escriturados em data antecedente a promulgação desta lei complementar
serão considerados urbanos se tiverem suas testadas voltadas para o sistema viário principal
(Rodovia Federal, Vias Arteriais, ou sistema viário secundário (Vias Coletoras e Vias Locais) e
no mínimo 75% da sua área inserida na Zona Urbana, definida pelo Macrozoneamento
Urbano - em Anexo, parte integrante desta lei complementar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 134 Os lotes que tiverem suas testadas voltadas para o sistema viário principal (Rodovia
Federal, Vias Arteriais ou sistema viário secundário (Vias Coletoras e Vias Locais) e tenham
no mínimo 50% da sua área inserida na Zona Urbana, definida pelo Macrozoneamento
Urbano - em Anexo, parte integrante desta lei complementar, poderão desmembrá-lo,
incorporando a área desmembrada a Zona Urbana mantendo a área remanescente na Zona
Rural. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 135As áreas mínimas dos lotes poderão ser alteradas pela Comissão de Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo, mediante parecer favorável do Poder Executivo, quando:

I - tratar-se de Programas Habitacionais de Interesse Social; neste caso, a área e testada


mínima de lote não poderão ser inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) dos índices
definidos para a macrozona;

II - for necessário para Regularização Fundiária, dentro dos parâmetros definidos por lei.

III - estiverem sujeitos aos índices de ocupação do solo determinados por legislação
específica por proximidade a rodovia, ferrovia ou aspectos naturais determinados pela
legislação ambiental vigente (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 136

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Art. 136 No Setor Especial de Predominância Industrial (SEPind), a área mínima de lotes será
de 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadrados) e a testada mínima será de 30,00 (trinta
metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 137 Na interseção das vias, os alinhamentos prediais deverão ser concordados por um
arco de círculo de no mínimo 6m (seis metros) de raio. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 138 Os lotes de esquina, em toda a macrozona urbana, terão sempre a testada mínima
de 15m (quinze metros) e área mínima de 375,00 m² (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 139 As quadras terão comprimento máximo de 200 m (duzentos metros) conforme
definido no Anexo - Requisitos Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte integrante
desta lei complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 140Os limites máximos de comprimento de quadra poderão ser alterados pela Comissão
de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, após parecer favorável do Poder Executivo,
quando:

I - localizadas em zonas onde a rede viária, existente ou projetada, torne viável a


restrição;

II - localizadas em Faixas Viárias (FVc) ou Rodoviárias (FR) onde se pretenda estimular a


circulação de veículos, desde que fique garantida a circulação de pedestres;

III - a necessidade de preservação do patrimônio ambiental desaconselhar a abertura de


vias ou logradouros públicos, seu prolongamento, modificação ou ampliação;

IV - se pretenda edificar equipamentos urbanos e/ou comunitários que exijam dimensões


superiores, desde que fique garantida a circulação de pedestres. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 141 A rampa máxima permitida nas vias de circulação de pedestres será de 5% (cinco por
cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 142 Em zonas excessivamente inclinadas, serão permitidas rampas de até 8,33% (oito
virgula trinta e treis por cento) de inclinação, desde que não ultrapassem a 1/3 (um terço) do
comprimento da via. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 143O parcelamento do solo, na forma de loteamento, somente será admitido com a
execução da seguinte infraestrutura básica:

I - numeração e demarcação dos lotes e quadras com marco de concreto ou similar;

II - estrutura e pavimentação definitiva em todas as vias - faixa de rolamento e passeio,

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incluindo meio fio, de acordo com projeto aprovado pelo Poder Executivo Municipal;

III - rede de drenagem pluvial, de acordo com projeto aprovado pelo Poder Executivo
Municipal;

IV - rede de distribuição de água potável, com ligações até o passeio e sua localização
devidamente identificada, de acordo com o projeto aprovado junto à concessionária
responsável pelo serviço;

V - rede de energia elétrica domiciliar, de acordo com projeto aprovado junto à


concessionária responsável pelo serviço;

VI - rede de iluminação pública em todas as vias e logradouros, de acordo com projeto


aprovado junto à concessionária responsável pelo serviço;

VII - rede de esgotamento sanitário, de acordo com projeto aprovado junto à


concessionária responsável pelo serviço;

VIII - arborização dos passeios públicos e dos canteiros das vias, conforme plano de
arborização e, na sua falta, mediante apresentação de projeto paisagístico de acordo com
especificação e normas do Município de Corupá;

IX - marco de concreto com a indicação da cota de base da área loteada; e

X - sinalização de logradouros, através de placas de indicação, conforme especificação


do Poder Executivo Municipal, das vias já definidas por lei. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 144 Aplica-se o disposto quando em processos de parcelamento do solo de outras


modalidades previstas nesta lei complementar que ficar evidenciada a finalidade de
implantação de urbanização, a critério da Comissão de Parcelamento, Uso e Ocupação do
Solo. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 145Quando a execução total do projeto de loteamento não for imediata, o proprietário do
loteamento firmará compromisso com o Executivo Municipal para sua execução, no prazo
máximo de 4 (quatro) anos, mediante cronograma de obras aprovado pelo órgão competente,
prestando, para tanto, caução real. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 146 A caução real será mediante hipoteca de um número de lotes, correspondente ao
valor das obras e benfeitorias aprovado pelo Executivo Municipal, mais 20% (vinte por cento),
a título de administração da obra, que poderá ser executada pela Prefeitura ou por empresa
particular, contratada mediante processo licitatório; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 147 A avaliação das obras e benfeitorias, a serem executadas pelo loteador, será
procedida pelo Executivo Municipal que, de comum acordo com o proprietário, definirá os

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lotes a serem hipotecados. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 148 Após a publicação do decreto de aprovação do projeto de parcelamento do


loteamento, o proprietário deverá fixar no local, uma placa indicativa constando o nome do
empreendedor, do proprietário e do responsável técnico, com o número do seu registro no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA ou Conselho de
Arquitetura e Urbanismo - CAU, o número do decreto de aprovação, a quantidade dos lotes
caucionados, o prazo da caução com a data do seu início e a informação de que as
construções só serão liberadas após a conclusão das obras de infraestrutura e vistoria do
Executivo Municipal. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 149 Os lotes caucionados não poderão ser comercializados até o levantamento da
caução. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 150Quando o loteamento for caracterizado como de interesse social, o prazo previsto
será ampliado para até 4(quatro) anos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 151 Fica dispensada da apresentação de caução de lotes como garantia da execução de
obras de infraestrutura, sob a responsabilidade do loteador, na forma prevista no presente
artigo, para os casos de construção de empreendimentos habitacionais de interesse social,
exclusivamente para famílias de baixa renda inscritas no Programa de Habitação do Município
de Corupá, dentro das faixas do "Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV". (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 152 Findo o prazo para a execução das obras e benfeitorias, e não tendo o loteador
cumprido o disposto, o Executivo executará a hipoteca e, com o valor levantado, executará as
benfeitorias referidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 153 Concluídos, pelo interessado, todos os serviços e obras exigidas, o Executivo

Municipal liberará a caução. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 154 À medida que os serviços e obras exigidas forem concluídos o Executivo Municipal
poderá, mediante requerimento, liberar proporcionalmente os lotes caucionados. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 155 Não será permitido o parcelamento onde for técnica ou economicamente inviável a
implantação de infraestrutura básica, serviços públicos de transporte coletivo ou equipamentos
urbanos e ou equipamentos comunitários, manifestado previamente pelo Poder Executivo
Municipal. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção IV
O CONDOMÍNIO HORIZONTAL

Art. 156 A instalação de condomínios horizontais no Município de Corupá dar-se-á mediante

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prévia aprovação do Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, bem como a
legislação Estadual e Federal pertinente. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 157 Não será permitido o condomínio horizontal:

I - em área alagadiça ou sujeita a inundação, antes de tomadas as providências


estabelecidas para assegurar o escoamento ou a contenção das águas;

II - em área que a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;

III - em áreas com predomínio de inclinações superiores a 30% (trinta por cento);

IV - em área sujeita a deslizamento de encosta, abatimento do terreno, processo de


erosão linear ou outra situação de risco, antes de tomadas as providências para garantir sua
estabilidade;

V - em área que integre Unidades de Conservação (UC), criadas na forma da Lei Federal
nº 9.985, de 18 de julho de 2000 ou Leis Estadual ou Municipal;

VI - em área delimitada como zona de manutenção de floresta ou de compensação


ambiental devidamente averbada na matrícula do imóvel;

VII - onde for técnica ou economicamente inviável a implantação de infraestrutura básica,


serviços públicos de transporte coletivo, equipamentos urbanos, ou equipamentos
comunitários, manifestado prévio pelo Executivo Municipal; (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 158 Admite-se a implantação de condomínios horizontais em zonas com inclinação


natural superior a 30% (trinta por cento), e inferior à 100% (cem por cento), apenas nos
condomínios integrados à edificação, e cujo empreendedor apresentar solução técnica na
implantação das edificações que garanta a segurança contra situações de risco. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 159Admite-se a implantação de condomínios horizontais em Unidades de Conservação


(UC), desde que o mesmo esteja regulamentado no Plano de Manejo dessas unidades.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 160 Consideram-se requisitos urbanísticos para efeito de implantação de condomínio


horizontal:

I - a destinação de área públicas para equipamentos urbanos e/ou comunitários; áreas de


lazer e recreação e espaços livres para uso público;

II - a destinação de áreas de uso comum dos condôminos para circulação viária interna;
áreas de lazer e recreação e espaços livres para uso público;

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III - o dimensionamento das suas unidades autônomas;

IV - a infraestrutura básica (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção V
A DESTINAÇÃO DE ÁREAS PARA EQUIPAMENTOS URBANOS E/OU COMUNITÁRIOS,
ÁREAS DE LAZER E RECREAÇÃO E ESPAÇOS LIVRES PARA USO PÚBLICO

Art. 161 O empreendedor deverá garantir, através do projeto aprovado pelo município de
Corupá, a destinação de áreas para implantação de equipamentos urbanos e/ou comunitários;
áreas de lazer e recreação e espaços livres para uso público, conforme o Anexo - Requisitos
Urbanísticos para Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 162 O empreendedor deverá garantir, ainda, a destinação de áreas referentes ao sistema
de circulação pública, conforme o traçado básico das vias, bem como as diretrizes viárias
estabelecidas pelo órgão de planejamento municipal. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 163O condomínio horizontal de pequeno porte fica dispensado da reserva de percentual
destinado a áreas públicas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 164 As áreas públicas em condomínio horizontal devem estar situadas externamente ao
seu perímetro, com testada para a via pública. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 165 Nos Setores Especiais de Interesse Industrial e nas Faixas Rodoviárias (FR) o
percentual mínimo destinados a equipamentos urbanos e/ou comunitários será de 5% (cinco
por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 166 Os tipos de equipamentos urbanos ou comunitários, conforme o uso e destinação, ou


áreas de lazer e recreação e espaços livres para uso público, conforme a localização do
empreendimento, serão especificados pelo Poder Executivo Municipal, de acordo com um
futuro Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbano e Rural. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 167Caso não seja necessária a reserva de área destinada à infraestrutura básica e/ou a
equipamentos públicos urbanos na localidade do empreendimento, ou esta seja inferior à área
necessária para o equipamento previsto, a Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo, com base no futuro Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos
Urbano e Rural, e em avaliação prévia do Município de Corupá, poderá exigir:

I - indenização em valor equivalente à área urbanizada, a ser destinada a investimentos


em infraestrutura e/ou a equipamentos públicos urbanos, cujo procedimento será
regulamentado por Decreto do Poder Executivo; ou,

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II - permuta por outra área de valor equivalente, em outra localidade, visando acrescer
dimensões à área de equipamentos já instalados ou viabilizar novas áreas para
equipamentos. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VI
AS ÁREAS DE USO COMUM EM CONDOMÍNIOS

Art. 168 O empreendedor deverá garantir, através de projeto aprovado pelo município de
Corupá, a destinação de áreas de uso comum, conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos
para Parcelamento do Solo, parte integrante desta lei complementar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Subseção VII
O DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 169 As unidades habitacionais de condomínio estão dispensadas do atendimento ao


requisito de testada mínima, exceto quando forem classificadas como edificações coletivas
horizontais ou como conjunto de edificações coletivas horizontais, e seu acesso veicular fizer
frente para a via pública, que neste caso será de 6m (seis metros). (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 170 Nas vias principais que configuram as Faixas Viárias (FVc) as testadas mínimas dos
condomínios horizontais serão de 10m (dez metros). (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 171 Para fins industriais, a fração mínima da unidade autônoma será de 450m²
(quatrocentos e cinquenta metros quadrados). (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 172 Nas vias que deram origem às Faixas Viárias (FVc) serão permitidos os usos uni e
multifamiliar e na Faixa Rodoviária(FR) será permitido o uso unifamiliar quando caracterizado
de apoio a setores agrícolas, não sendo vedado o uso multifamiliar (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 173O condomínio somente obterá a liberação do Certificado de Conclusão de Obra após
a execução da seguinte infraestrutura básica:

I - numeração e demarcação das unidades autônomas com marco de concreto ou similar;

II - sistema de circulação interna estruturada e pavimentada, inclusive com implantação


de seus respectivos passeios, de acordo com projeto aprovado junto ao Poder Executivo
Municipal;

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III - rede de drenagem pluvial, de acordo com projeto aprovado junto ao Poder Executivo
Municipal;

IV - rede de distribuição de água potável, de acordo com o projeto aprovado junto à


concessionária responsável pelo serviço;

V - rede de energia elétrica, de acordo com projeto aprovado junto à concessionária


responsável pelo serviço;

VI - rede e/ou sistema de tratamento de esgoto sanitário, de acordo com projeto aprovado
junto à concessionária responsável pelo serviço; e,

VII - espaço para coleta de resíduos sólidos, devidamente identificado, e com previsão de
coleta seletiva. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

A emissão do certificado de conclusão de obras deverá obrigatoriamente seguir as


Art. 174
normas de acessibilidade conforme Norma Brasileira NBR 9050/15. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Seção V
O USO DO SOLO

Art. 175.Os usos estão ordenados em categorias que se especificam segundo a sua natureza
e características, classificados em:

I - permitidos;

I - usos Adequados (A): são as atividades que se enquadram nas categorias de usos
estabelecidas para a zona e/ou corredor; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

II - proibidos.

II - usos Inadequados (I): são as atividades em desacordo com o estabelecido para a


zona e/ou corredor, por oferecer prováveis riscos, excessos de incômodos às pessoas,
propriedades circunvizinhas e aos recursos naturais; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

III - usos tolerados (TO): são as atividades que possuem permissão para sua instalação
condicionada ao cumprimento de alguma exigência por parte do poder público, levando em
consideração sua localização, risco ambiental ou grau de incompatibilidade para com o local
da inserção, prevendo medidas mitigadoras relacionadas a incomodidade da vizinhança.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Para o enquadramento dos usos será adotada a Classificação Nacional de Atividades


Art. 176
Econômicas e Fiscal, CNAE, da Comissão Nacional de Classificação, CONCLA.

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Art. 176. A classificação das atividades se dará em relação ao porte, levando em


consideração suas características urbanísticas, conforme Anexo V - Tabela de Classificação
das Atividades.

Parágrafo único. O órgão municipal do meio ambiente e/ou o órgão municipal de


saúde/vigilância sanitária competente fixará, de conformidade com sua legislação, as
atividades que dependerão de licenciamento ambiental e/ou sanitário. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 177 O interessado, caso não considere a classificação CNAE adequada para a sua
atividade, poderá solicitar à Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo o
seu possível reenquadramento.

Art. 177. Os usos e atividades industriais são classificados conforme a sua atividade
econômica e nível de potencial poluidor relacionados no Anexo VI - Classificação dos Usos e
Atividades Econômicas de Nível Industrial. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 178 Quando a empresa tiver mais de um CNAE, para fins de enquadramento dos usos,
será utilizado o CNAE da atividade principal, declarada pelo interessado, sendo as demais
consideradas complementares. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 179 O uso residencial, para efeito desta lei complementar, será classificado em unifamiliar
ou multifamiliar.

Art. 179. O uso residencial, para efeito desta lei complementar, será classificado em
unifamiliar (edificações isoladas, edificações geminadas - até duas no mesmo lote, edificações
em série paralelas ao alinhamento predial e edificações em série transversais ao alinhamento
predial - até seis unidades no mesmo lote), ou multifamiliar (edifícios de apartamentos, apart-
hotéis, condomínios horizontal e vertical, edificações em série transversais ao alinhamento
predial com acesso comum). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 180 Serão permitidos usos mistos em todas as Zonas, Setores e Faixas, desde que os
diferentes usos estejam em conformidade com os usos admitidos para a Zona, Setor ou Faixa
em que se situar.

Art. 180. Serão permitidos usos mistos em todas as Zonas, e Corredores, desde que os
diferentes usos estejam em conformidade com os usos admitidos para a Zona, ou Corredor
em que se situar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

O uso misto caracteriza-se pela existência de dois ou mais usos diferentes numa
Art. 181.
mesma edificação.

Art. 182.Não se considera uso misto o agrupamento, em uma mesma edificação, de usos
considerados complementares ou acessórios ao uso principal da edificação, tais como:

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I - residência de zelador ou guarda, em edificações de outros usos;

II - restaurantes e lanchonetes de uso restrito ou privativo em hospitais, instituições


educacionais e indústrias;

III - ambulatórios ou serviços de saúde em edificações para escola, esportes, oficinas e


indústrias;

IV - depósitos de combustíveis em oficinas e indústrias;

V - capela mortuária em cemitérios, hospitais, asilos ou entidades religiosas;

VI - oficinas e comércio de peças em concessionárias de veículos;

VII - atividades de lazer e recreação em bares, lanchonetes e restaurantes;

VII - Lojas de conveniência em postos de combustíveis

VIII - Lojas de conveniência em postos de combustíveis. (Redação acrescida pela Lei


Complementar nº 108/2022)

Art. 183 A indicação dos usos permitidos e proibidos está contida no Anexo - Requisitos
Urbanísticos para o Uso do Solo, parte integrante desta lei complementar.

Art. 183. A indicação dos usos adequados, inadequados ou tolerados, está contida no Anexo
VII - Tabela de Uso do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 183-A Para os estabelecimentos em funcionamento em que o uso esteja devidamente


habilitado pelo município anteriormente a esta lei, será tolerada a continuidade de suas
funções, desde que não ocorram ampliações, cabendo se adequar a legislação vigente aos
casos em que ocorrer alteração no uso/atividade do empreendimento. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VI
OCUPAÇÃO DO SOLO

Subseção I
A CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE OCUPAÇÃO

Art. 184. A ocupação do solo diz respeito à relação entre a área do lote e os parâmetros
definidos para a edificação, quer isolada ou agrupada, visando favorecer a estética urbana,
assegurar a insolação, iluminação, ventilação e permeabilidade do solo, a mobilidade urbana,

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promover o equilíbrio da densidade urbana, e está determinada por parâmetros denominados


índices Urbanísticos.

Parágrafo único. A ocupação do solo será definida através de categorias das edificações
que se especificam segundo a sua volumetria.

Art. 185. Para efeito desta lei complementar, as edificações classificam-se em:

I - edificação Isolada;

II - edificação Coletiva Horizontal;

III - edificação Coletiva Vertical;

IV - conjunto de Edificações Isoladas;

V - conjunto de Edificações Coletivas Horizontais; e,

V - conjunto de Edificações Coletivas Horizontais; (Redação dada pela Lei Complementar


nº 108/2022)

VI - conjunto de Edificações Coletivas Verticais.

Art. 186. Para efeito desta lei complementar, os elementos morfológicos fundamentais das
edificações são:

I - subsolo;

II - embasamento;

II - torre; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - torre;

III - coroamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

IV - coroamento (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção II
OS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DA OCUPAÇÃO

Art. 187 A ocupação do solo dar-se-á segundo os dispositivos de controle urbanístico a seguir
relacionados, que variam segundo a Zona, Setor ou Faixa em que ocorrer, visando assegurar
racional distribuição da população, insolação, ventilação natural, proporção equilibrada entre
edificações e permeabilidade do solo:

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Art. 187. A ocupação do solo dar-se-á segundo os dispositivos de controle urbanístico a


seguir relacionados, que variam segundo a Zona, em que ocorrer, visando assegurar racional
distribuição da população, insolação, ventilação natural, proporção equilibrada entre
edificações e permeabilidade do solo: (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

I - coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL);

II - quota de Adensamento (Q);

II - gabarito (G); (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - gabarito (G);

III - taxa de Ocupação (TO); (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

IV - taxa de Ocupação (TO);

IV - recuo Frontal (RF) e Afastamentos Laterais (AL) e de Fundos (AF); (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

V - embasamento (EM);

V - taxa de Permeabilidade (TP); (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

VI - recuo Frontal (RF) e Afastamentos Laterais (AL) e de Fundos (AF);

VII - taxa de Permeabilidade (TP);

VII - vagas de Guarda de Veículo e Pátio de Carga e Descarga (E). (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2022)

VIII - vagas de Guarda de Veículo e Pátio de Carga e Descarga (E) . (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Parágrafo único. No caso das Faixas Viárias (FVc) e Rodoviárias (FR), os índices
urbanísticos a serem aplicados deverão considerar as macrozonas em que estão inseridas.

Parágrafo único. No caso dos Corredores Especiais de Desenvolvimento Econômico e


Interesse Turístico (1 e 2) os índices urbanísticos a serem aplicados deverão considerar as
zonas em que estão inseridas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção III
O COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO LOTE

Art. 188

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Art. 188 O Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) é um valor em unidade que indica
quantas vezes a área total do lote ou gleba pode ser edificada.

Art. 188.O Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) é um valor em unidade que indica
quantas vezes a área útil total do lote ou gleba pode ser edificada. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 189. O Coeficiente de Aproveitamento do Lote é obtido através da aplicação da relação


entre a Área Total Edificável (ATE) e a Área Total do Lote (ATL).

Art. 190. Para efeito desta lei complementar, a Área Total Edificável (ATE) é o somatório de
todas as áreas edificáveis, exceto as áreas relacionadas a seguir:

I - Área para guarda de veículos, tais como garagens, estacionamentos e bicicletários;

I - Área descoberta para guarda de veículos, tais como garagens, estacionamentos e


bicicletários; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

II - Áreas de lazer coletivo, cobertas e descobertas, tais como parque infantil, piscinas e
quadras desportivas;

II - Áreas de lazer coletivo descobertas, tais como parque infantil, piscinas e quadras
desportivas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - Áreas de apoio, tais como guaritas, portarias, zeladoria, lixeiras, central de gás,
depósito de lixo, casas de máquinas, reservatórios de água, estações de tratamento de esgoto
e centrais de ar condicionado;

III - Saliências nas fachadas destinadas a elementos estéticos, à colocação de aparelhos


de ar condicionados, quebra-sóis e jardineiras; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

IV - saliências nas fachadas destinadas a elementos estéticos, à colocação de aparelhos


de ar condicionados, quebra-sóis e jardineiras;

IV - Marquises, pérgulas, toldos e beirais; (Redação dada pela Lei Complementar


nº 108/2022)

V - marquises, pérgulas, toldos e beirais;

V - Áreas de circulação externa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

VI - Áreas de circulação externa (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 191O somatório das áreas referidas não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) da
área computável como Área Total Edificável, excetuando-se edifícios-garagens.

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Art. 191.O somatório das áreas referidas nos incisos do artigo 190 não poderá exceder a 50%
(cinquenta por cento) da área computável como Área Total Edificável, excetuando-se edifícios
- garagens. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 192.As áreas eventualmente atingidas por alargamentos de vias, contempladas no futuro
Plano Viário Municipal, não deverão ser computadas na Área Total de Lote (ATL).

Art. 193. O Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL), no Setor Especial de Interesse


Social Seis), destinado à produção de habitação de interesse social, poderá ter seu índice
incrementado em até 30% (trinta por cento).

Art. 194 Os índices urbanísticos referentes ao Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL)


estão definidos conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte
integrante desta lei complementar.

Art. 194. Os índices urbanísticos referentes ao Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL)


estão definidos conforme Anexo VIII - Tabela de Índices para a Ocupação do Solo, parte
integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção IV
A QUOTA DE ADENSAMENTO (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

A Quota de Adensamento estabelece a fração de área mínima de lote por unidade


Art. 195
autônoma edificada. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 196 O número máximo de unidades autônomas por lote é o resultado da divisão da área
do lote ou gleba pela Quota de Adensamento. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 197 Para efeito desta lei complementar, entende-se como unidade autônoma apenas as
edificações de uso residencial. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 198 Os índices urbanísticos referentes à Quota de Adensamento estão definidos


conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção V
O GABARITO

Art. 199. O Gabarito corresponde à altura máxima permitida para a edificação, medida em
metros, a partir da Referência de Nível (RN).

Art. 200. A referência de nível (RN) é o nível adotado em projeto para determinação da

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altura máxima da edificação, ou trecho da mesma, definida da seguinte forma:

I - a referência de nível (RN) é definida em qualquer ponto do Perfil Natural do Terreno


(PNT);

II - a distância vertical entre a referência de nível (RN) e o Perfil Natural do Terreno (PNT)
não poderá, em qualquer ponto do terreno, ser superior a 4m (quatro metros), caso venha
ocorrer, deverão ser definidos novos (RN) s.

A altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2m (dois metros), exceto nos
Art. 201
casos de construções junto as divisas do lote, para a definição da platibanda do telhado.

A altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2m (dois metros), exceto nos
Art. 201.
casos de construções junto às divisas do lote, para a definição da platibanda do telhado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 202 Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, afastado do perímetro externo da edificação, desde
que respeitadas as proporções de afastamentos mínimos, conforme representação gráfica
descrita no anexo, parte integrante desta lei complementar.

Art. 202.Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, afastado do perímetro externo da edificação, desde
que respeitadas as proporções de afastamentos mínimos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 203 Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, edificada junto ao perímetro externo da edificação, em
até 10% (dez por cento) do perímetro, e que não ultrapasse a 20% (vinte por cento) do
gabarito máximo estabelecido para o Setor ou Faixa em que estiver inserido o imóvel.

Art. 203.Não será considerada, para efeito da determinação do gabarito máximo, a parte
referente ao coroamento da edificação, edificada junto ao perímetro externo da edificação, em
até 10% (dez por cento) do perímetro, e que não ultrapasse a 20% (vinte por cento) do
gabarito máximo estabelecido para a Zona em que estiver inserido o imóvel. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 204 Nos Setores Especiais de Predominância Industrial a altura máxima permitida, para
uso exclusivamente industrial ou galpões de logística, poderá sofrer alterações no seu gabarito
máximo, mediante a apresentação de justificativa técnica à Comissão Municipal de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, referente à necessidade de gabarito diferenciado em
virtude do seu processo produtivo.

Art. 204. Nas Zonas Urbanas Industriais a altura máxima permitida, para uso exclusivamente
industrial ou galpões de logística, poderá sofrer alterações no seu gabarito máximo, mediante

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a apresentação de justificativa técnica à Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e


Ocupação do Solo, referente à necessidade de gabarito diferenciado em virtude do seu
processo produtivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 204-A O gabarito máximo definido para galpões (uso industrial e demais usos que
optarem por essa tipologia construtiva) fica definido em 9 (nove) metros, a partir da RN até a
cumeeira da cobertura. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 205. Edificações com características especiais, tais como torres de templos religiosos,
torres de unidades de segurança pública e torres de transmissão, a altura máxima permitida
poderá sofrer alterações, mediante a apresentação de justificativa técnica ou cultural à
Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.

Art. 206 O imóvel inserido nas vias que compõem o futuro traçado do Plano Viário - ou a que
vier substituí-la, terá a sua altura máxima mantida conforme os Requisitos Urbanísticos para a
Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar, até que seja efetuada a doação
da área atingida pelo traçado proposto; mesmo quando o anexo permitir alturas maiores.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 207 Os índices urbanísticos referentes ao Gabarito estão definidos conforme Anexo -
Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.

Art. 207.Os índices urbanísticos referentes ao Gabarito estão definidos conforme Anexo VIII
- Tabela de Índices para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção VI
A TAXA DE OCUPAÇÃO

Art. 208 A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a projeção horizontal máxima da
edificação e a Área total do terreno, expressa em percentual. Não serão computadas na taxa
de ocupação máxima:

Art. 208. A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a projeção horizontal máxima da
edificação e a Área total útil do terreno, excluindo eventuais áreas de servidão de passagem
averbadas em matrícula, expressa em percentual. Não serão computadas na taxa de
ocupação máxima: (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

I - Áreas abaixo da Referência de Nível (RN), desde que não ultrapassem em qualquer
ponto a 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) de altura em relação ao Perfil Natural do
Terreno (PNT);

II - projeções de beirais e marquises com até 1,20cm (um metro e vinte centímetros);

II - projeções de beirais e marquises com até 1,20m (um metro e vinte centímetros);

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(Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

III - projeções de pérgulas e toldos.

Art. 209 A taxa de ocupação, quando localizada nos Setores Especiais de Interesse Social
(Seis), destinados à produção de Habitação de Interesse Social, poderá ter a sua taxa elevada
para 80% (oitenta por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 210 A taxa de ocupação, nas edificações, quando localizadas nas vias que originaram as
Faixas Viárias (FVc) e que façam uso de fachadas ativas poderão ter a sua taxa elevada para
80%(oitenta por cento).

Art. 210.A taxa de ocupação para os imóveis que fazem frente para o Corredor Especial de
Interesse Turístico 1, somente quando localizados nas Zonas Urbanas de Adensamento
Primário e Secundário, e que façam uso de fachadas ativas poderão ter a sua taxa elevada
para 80%(oitenta por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 211Os índices urbanísticos referentes à Taxa de Ocupação estão definidos conforme
Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar.

Os índices urbanísticos referentes à Taxa de Ocupação estão definidos conforme


Art. 211.
Anexo VIII - Tabela de Índices para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção VII
O EMBASAMENTO (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 212 Embasamento é a parte da edificação vinculada ou não à torre, cuja altura, medida
da Referência de Nível (RN) até a laje do último piso, não ultrapasse a 3 (três pavimentos) e
9m (nove metros) de altura, podendo ser construído sobre parte das divisas laterais e/ou de
fundos, respeitado o recuo frontal. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 213 No caso das edificações verticais e com uso exclusivamente residencial, somente
será permitido embasamento quando a utilização for exclusivamente para usos
complementares da edificação, como portaria, zeladoria, subestação de energia elétrica,
reservatório de água, depósitos de uso exclusivo do condomínio, área de recreação e
garagens coletivas ou privativas. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 214 Não será permitido, em qualquer hipótese, o uso do 2º e 3º pavimentos do


embasamento para atividades de comércio ou serviços. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

A laje de cobertura do embasamento, fora da área de projeção do edifício, poderá ser


Art. 215
ocupada com áreas de lazer e/ou vagas de guarda de veículo regulamentares, desde que

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descobertas. No caso de ocupação da laje de cobertura do embasamento, deverá ser


construída uma proteção no seu perímetro, com 2m (dois metros) de altura, não sendo
computada na altura de 9m (nove metros) descrita nesta lei complementar e apresentado
projeto que contemple o recolhimento de águas pluviais que substitua tecnicamente a área de
permeabilidade determinada em Anexo, parte integrante desta lei complementar. (Revogado
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 216 A indicação da ocupação do solo através do uso do embasamento está definida
conforme Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção VIII
OS RECUOS FRONTAIS E DOS AFASTAMENTOS LATERAIS E DE FUNDOS

Art. 217. O Recuo Frontal (RF) corresponde à distância entre o plano de fachada frontal da
edificação e o respectivo alinhamento do terreno.

Art. 218 O Recuo Frontal deverá ser livre de construção, e deverá garantir uma distância
mínima de 3m (três metros) entre a linha frontal do imóvel e o alinhamento predial, não sendo
permitido o escalonamento desde o térreo até o último pavimento da edificação, exceto o
coroamento.

Art. 218. O Recuo Frontal deverá ser livre de construção, e deverá garantir uma distância
mínima de 5m (cinco metros) entre a linha frontal do imóvel e o alinhamento predial conforme
definido no Anexo VIII - Tabela de Índices para Ocupação do Solo, exceto para as vias
descritas no Anexo X - Vias com recuo frontal mínimo de 0m (zero) e recuo frontal de 7m (sete
metros) para áreas industriais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 219.Os Afastamentos Laterais e de Fundos correspondem às distâncias entre os planos


de fachada da edificação e os respectivos limites dos lotes.

Art. 220 As áreas da edificação ocupadas por subsolo deverão respeitar o recuo frontal de 3m
(três metros) previsto para a edificação.

Art. 220.As áreas da edificação ocupadas por subsolo deverão respeitar o recuo frontal de
5m (cinco metros) previsto para a edificação predial. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 221 Os Afastamentos Laterais e de Fundos deverão ser livres de construções, e não
poderão ser inferiores a um nono da altura da edificação (H/9), garantida uma distância
mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), sendo aplicados a partir da base da
edificação

Art. 221.Os Afastamentos Laterais e de Fundos deverão ser livres de construções, e não
poderão ser inferiores a um terço da altura da edificação (H/3), garantida uma distância

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mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), sendo aplicados a partir de 7m (sete
metros) de altura da edificação.

§ 1º Fica facultada a construção junto às divisas laterais e de fundos, com até 7m (sete
metros) de altura, ocupando o máximo de 60% (sessenta por cento) do perímetro do
lote, excluindo a extensão da testada, respeitado o Recuo Frontal obrigatório de acordo com a
Rua.

§ 2º Fica vedada a ocupação das Áreas de Recuos Frontais e Afastamentos Laterais e de


Fundos para a utilização de edificações com finalidade industrial.

§ 3º Fica vedada a ocupação das Áreas de Recuos Frontais e Afastamentos Laterais e de


Fundos, excetuando-se:

I - circulação de acesso coberto à edificação, com largura interna de até 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros);

II - ajardinamento e área de recreação desde que descobertos;

III - muros de arrimo construídos em função dos desníveis do terreno;

IV - beirais, marquises e toldos com projeção máxima de 0,80cm (oitenta centímetros),


exceto para os casos de recuo frontal, quando deverá respeitar a projeção máxima de 1,20m
(um metro e vinte centímetros).

V - pérgolas, desde que ocupem no máximo 20% (vinte por cento) da testada ou das
divisas laterais e fundos do lote;

VI - guaritas e lixeiras;

VII - central de gás e subestação de energia elétrica, observadas as disposições relativas


à segurança contra incêndio e às normas das concessionárias, desde que ocupem no máximo
20% (vinte por cento) da testada do lote;

VIII - garagens para uso residencial unifamiliar, quando a topografia do lote impedir o
acesso de veículos até a edificação, desde que ocupem no máximo 6m (seis metros) da
testada ou das divisas laterais e fundos do lote;

IX - vagas descobertas de guarda de veículo regulamentares;

X - abrigo/cobertura, sem vedação lateral, em edificações comerciais e/ou de serviços,


destinados à operação de embarque/desembarque de passageiros, desde que ocupem no
máximo 6m (seis metros) ou 20% (vinte por cento) da testada do lote;

XI - mensagens visuais, de acordo com legislação específica;

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XII - sacadas em balanço com projeção máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), exceto para os casos de sacadas localizadas nos afastamentos laterais e de
fundos, quando a mesma deverá respeitar o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 222 No caso de imóveis confrontantes com rodovia e ferrovia, estarão sujeitos a
legislação complementar para ocupação do solo.

Art. 222. No caso de imóveis confrontantes com rodovia e ferrovia, e/ou situados no CEDE
(Corredor Especial de Desenvolvimento Econômico), estarão sujeitos à legislação
complementar para ocupação do solo, estabelecido pelo órgão competente. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 223 Fica facultado às edificações com até 04(quatro) pavimentos, já considerada a
definição de ponto máximo de telhado, muros ou platibandas, ocupar as divisas laterais e/ou
de fundos do lote, numa extensão de 80% (oitenta por cento) do perímetro do lote, respeitado
o Recuo Frontal obrigatório. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 224Excetuam-se deste disposto as edificações situadas nas Faixas Rodoviárias (FR).
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 225 Fica facultada a construção de embasamento junto às divisas laterais e de fundos,
com até 9m (nove metros) de altura, ocupando no máximo 50% (cinquenta por cento) das
divisas laterais e 100% (cem por cento) da divisa de fundos do lote, numa extensão máxima
de 50% (cinquenta por cento) do perímetro do lote, respeitado o Recuo Frontal obrigatório.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 226Fica vedada a ocupação das Áreas de Recuos Frontais e Afastamentos Laterais e de
Fundos, excetuando-se:

I - circulação de acesso coberto à edificação, com largura interna de até 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros);

II - ajardinamento, Zona de recreação e piscina, desde que descobertos;

III - muros de arrimo construídos em função dos desníveis do terreno;

IV - beirais, marquises e toldos com projeção máxima de 0,80cm (oitenta centímetros),


exceto para os casos de recuo frontal, quando deverá respeitar a projeção máxima de 1,20m
(um metro e vinte centímetros).

V - pérgolas, desde que ocupem no máximo 20% (vinte por cento) da testada ou das
divisas laterais e fundos do lote;

VI - guaritas e lixeiras;

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VII - central de gás e subestação de energia elétrica, observadas as disposições relativas


à segurança contra incêndio e às normas das concessionárias, desde que ocupem no máximo
20% (vinte por cento) da testada do lote;

VIII - garagens para uso residencial unifamiliar, quando a topografia do lote impedir o
acesso de veículos até a edificação, desde que ocupem no máximo 6m (seis metros) da
testada ou das divisas laterais e fundos do lote;

IX - vagas descobertas de guarda de veículo regulamentares;

X - abrigo/cobertura, sem vedação lateral, em edificações comerciais e/ou de serviços,


destinados à operação de embarque/desembarque de passageiros, desde que ocupem no
máximo 6m (seis metros) ou 20% (vinte por cento) da testada do lote;

XI - mensagens visuais, de acordo com legislação específica;

XII - sacadas em balanço com projeção máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), exceto para os casos de sacadas localizadas nos afastamentos laterais e de
fundos, quando a mesma deverá respeitar o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 227Os Recuos Frontais e os Afastamentos Laterais e de Fundos estão descritos no


Anexo - Requisitos Urbanísticos para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar

Os Recuos Frontais e os Afastamentos Laterais e de Fundos estão descritos no


Art. 227.
Anexo VIII - Tabela de índices para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei
complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção IX
A TAXA DE PERMEABILIDADE

Art. 228. A Taxa de Permeabilidade corresponde ao percentual da Área do lote a ser deixada
livre de pavimentação ou construção em qualquer nível, para garantia de permeabilidade do
solo.

Art. 229.Na Área destinada ao cumprimento da Taxa de Permeabilidade, o solo não poderá
ser impermeabilizado, podendo ser recoberto com grama, brita ou outros materiais, desde que
permitam a drenagem natural do terreno.

Art. 230.A taxa de permeabilidade poderá ser convertida em um mecanismo de contenção de


águas pluviais, conforme regulamentação específica.

As Taxas de Permeabilidade estão descritas no Anexo - Requisitos Urbanísticos para


Art. 231
a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.

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As Taxas de Permeabilidade estão descritas no Anexo VIII - Tabela de índices para


Art. 231.
a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Subseção X
A VAGA DE GUARDA DE VEÍCULOS E PÁTIO DE CARGA E DESCARGA

Art. 232 Determina o número mínimo de vagas para guarda de veículos e pátio de carga e
descarga, cobertos ou não, no interior do imóvel, conforme o Anexo - Requisitos Urbanísticos
para a Ocupação do Solo, parte integrante desta lei complementar.

Art. 232.Determina o número mínimo de vagas para guarda de veículos e pátio de carga e
descarga, cobertos ou não, no interior do imóvel, conforme o Anexo - VII - Tabela de Uso do
Solo parte integrante desta lei complementar. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 233 No cálculo do número mínimo de vagas de guarda de veículos deverão ser
reservadas vagas para portadores de deficiência e idosos, conforme legislação específica.

Art. 233. Nos locais para estacionamento de uso privativo, coletivo ou comercial, acima de 10
(dez) vagas, será obrigatório a disponibilização de 5% (cinco por cento) do total de vagas para
idosos e 2% (dois por cento) do total de vagas de estacionamento para pessoas deficientes,
identificadas para esse fim, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinquenta
centímetros), sendo obrigatório no mínimo 01 (uma) vaga e com sinalização indicativa.

Parágrafo único. As vagas deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor


comodidade possível, podendo estar alocadas no recuo frontal, desde que respeitados os
índices urbanísticos, que sejam descobertas. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 234 Quando do uso residencial será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma residencial unifamiliar e 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma multifamiliar.

Art. 234. Quando do uso residencial será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma residencial unifamiliar e 1 (uma) vaga de guarda de
veículos para cada unidade autônoma multifamiliar com até 150m² (cento e cinquenta metros
quadrados) de área privada e 2 (duas) vagas para unidades com mais de 150m² (cento e
cinquenta metros quadrados). (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 235. No caso de uso residencial multifamiliar, vinculado a programas habitacionais oficiais
de interesse social ou cuja unidade habitacional tenha apenas um único dormitório, será
exigida 1 (uma) vaga de guarda de veículos para cada duas unidades autônomas.

Art. 236

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Art. 236 A reserva de vagas de guarda de veículos para estabelecimentos comerciais,


prestadores de serviços e prestadores de serviços públicos será de 01 (uma) vaga para cada
100 m² de área construída. Os índices previstos no Quadro de Ocupação do Solo, anexo
deste plano são apenas referenciais para o cálculo das vagas de guarda de veículos que
deverão ser reservadas para idosos e pessoas com deficiência.

Art. 236. A reserva de vagas de guarda de veículos para estabelecimentos comerciais,


prestadores de serviços e prestadores de serviços públicos será de 01 (uma) vaga para cada
100 m² de área construída. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 237 Quando do uso comercial, industrial, prestação de serviços e prestação de serviços
públicos, será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga para bicicletas para cada 25m (vinte e cinco
metros) de Área Total Edificada (ATE), com o respectivo paraciclo e espaço adequado para
seu abrigo.

Art. 237. Quando do uso comercial, industrial, prestação de serviços e prestação de serviços
públicos, será solicitado, no mínimo, 1 (uma) vaga para bicicletas para cada 25m (vinte e cinco
metros) de Área Total Edificada (ATE), com o respectivo paraciclo e espaço adequado para
seu abrigo, localizada dentro do imóvel. (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 238. Fica dispensada a reserva de vagas de guarda de veículos para os imóveis
existentes cadastrados no inventário do Patrimônio Histórico do Município, ou listados como
Unidades de Interesse de Preservação do Município, destinados a qualquer uso.

Subseção XI
A TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR OU OUTORGA ONEROSA DO DIREITO
DE CONSTRUIR (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 239 O gabarito máximo e o Coeficiente de Aproveitamento do Lote (CAL) em todos a


Zona Urbana de Adensamento Prioritário (ZUAP) e nas Faixas Viárias (FVc), poderá ser
acrescido em até 50% (cinquenta por cento) nos imóveis localizados em vias com seção
mínima de 12,00 m (doze metros) desde que esteja vinculado a um dos instrumentos de
promoção do Desenvolvimento Urbano - Transferência do Direito de Construir ou Outorga
Onerosa do Direito de Construir. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 240 O empreendedor estará isento do pagamento do valor relativo à Outorga Onerosa,
prevista no artigo anterior, nos seguintes casos:

I - empreendimentos, situados nas Faixas Viárias (FVc), onde no mínimo, os dois


primeiros pavimentos estejam destinados ao uso comercial ou de prestação de serviços e, no
mínimo 50% (cinquenta por cento) da ATE (Área Total Edificada), seja destinada ao uso
residencial multifamiliar;

II - empreendimentos, situados na Zona Urbana de Adensamento Prioritário (ZUAP) e


nas Faixas Viárias (FVc), com presença de Áreas de Fruição Pública, de interesse da

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municipalidade, manifestada através da Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e


Ocupação do Solo, sendo que, a área de isenção será proporcional a área cedida em fruição.
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 241 O empreendedor estará isento do pagamento da cobrança de Outorga Onerosa,


prevista no artigo anterior, nos seguintes casos:

I - em imóveis, situados nas Faixas Viárias, onde, no mínimo, os dois primeiros


pavimentos estejam destinados ao uso comercial ou de prestação de serviços e, no mínimo
50% (cinquenta por cento) da ATE, destinada ao uso residencial multifamiliar;

II - em imóveis, situados na Zona de Adensamento Prioritário, nas Faixas Viárias (FV)


com a presença de Zonas de Fruição Pública, de interesse da municipalidade, manifestada
através da Comissão de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, sendo que, a Zona de
isenção será proporcional a Zona cedida em fruição. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 242 O procedimento para a aplicação dos instrumentos de promoção do desenvolvimento


urbano de Transferência do Direito de Construir ou Outorga Onerosa do Direito de Construir
será criado por lei específica. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Seção VII
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO E APROVAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO,


AMPLIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO

Art. 243. O procedimento de aprovação de projetos de parcelamento do solo e/ou


implantação, ampliação ou alteração de edificação, pública ou privada será regulamentado por
Decreto do Poder Executivo.

Art. 244. A falta de cumprimento das disposições desta lei complementar, bem como de
qualquer exigência acessória para regularização do parcelamento ou edificação, verificada no
exercício da fiscalização, dará ensejo a aplicação das penalidades e procedimento
administrativo em lei complementar promulgada pelo Executivo ou posterior que vier a lhe
substituir.

Art. 245.As edificações, já concluídas, em conformidade com o projeto aprovado e/ou alvará
de construção estarão regulares, e poderão ser autorizadas para a ampliação, de acordo com
o disposto desta lei complementar.

Parágrafo único. Em conformidade com o caput deste artigo, as edificações poderão ser
admitidas como regulares, inclusive, para fins de emissão do Certificado de Vistoria e
Conclusão de Obras - CVCO. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 246

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Art. 246 Em conformidade com o caput deste artigo, as edificações poderão ser admitidas
como regulares, inclusive, para fins de emissão do Certificado de Vistoria e Conclusão de
Obras - CVCO. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 247. As edificações, iniciadas ou não, com projeto aprovado e Alvará de Construção
expedido até a data de início da vigência desta lei complementar e dentro do prazo de
validade dos mesmos, terão seus direitos preservados.

Art. 248.O prazo de validade de Projetos Aprovados é de 06 (seis) meses, com exceção das
obras públicas que poderão ter esse prazo dilatado mediante justificativa.

Art. 249. O prazo de validade do Alvará de Construção é de 12 (doze) meses para início da
obra.

Art. 250. Considera-se início da obra as atividades de execução das fundações.

Art. 251. Aos processos de licenciamento e/ou de aprovação de projeto iniciados, mediante
protocolo e aos pedidos de alteração de projetos com Alvarás expedidos e ainda em vigor,
cuja análise não tenha sido concluída pelo Executivo até a entrada em vigor da presente Lei,
aplicam-se as disposições da legislação anterior vigente até a data da publicação desta lei
complementar.

Art. 252 Para fins de aplicação do caput deste artigo, o processo de licenciamento e/ou
aprovação de projeto, ou de alteração de alvará só será considerado iniciado se presentes as
seguintes condições:

I - Requerimento devidamente protocolado até a entrada em vigor dos dispositivos desta


lei complementar;

II - O requerimento deverá estar acompanhado dos documentos mínimos necessários à


análise do pedido;

III - Os documentos deverão ser correspondentes ao imóvel e ao projeto em questão;

IV - Comprovação do pagamento das taxas e emolumentos correspondentes, se


houverem. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 253.Além de casos específicos e exceções previstas nesta lei complementar, todos os
futuros processos de licenciamento e/ou de aprovação de projeto estão sujeitos aos
procedimentos, prazos, parâmetros e demais disposições previstas nesta lei complementar.

Art. 254. Existindo projeto aprovado antes da vigência desta lei complementar, e sem a
licença de Construção correspondente quando da sua entrada em vigor, o titular do imóvel,
através do autor do projeto ou do responsável técnico pela futura execução da obra, poderá
protocolar o pedido de licenciamento, o qual será analisado:

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I - De acordo com a legislação anterior, caso o projeto aprovado, dentro do prazo de


validade, seja incompatível com os dispositivos desta lei complementar.

II - De acordo com o presente documento, caso o projeto aprovado esteja com o prazo de
validade vencido;

Art. 255. Os pedidos de reaprovação de projetos com alvará de construção expedido durante
a vigência da legislação anterior, que esteja em vigor, e que tenham sido protocolados após o
início da vigência desta lei complementar, poderão ser analisados pela legislação mais
benéfica para o requerente.

Art. 256. As edificações, iniciadas ou concluídas, antes da entrada em vigor dos dispositivos
desta lei complementar, sem Alvará de Construção correspondente ou sem o processo de
licenciamento e/ou aprovação de projeto iniciado, estarão sujeitas às exigências desta lei
complementar por ocasião da sua regularização.

Art. 257. Os processos de aprovação de projetos e licença para construção protocolados


anteriormente a vigência desta lei complementar, não finalizados e sem movimentação por
parte do requerente por mais de 1 (um) ano estarão automaticamente indeferidos.

Art. 258. A aplicação dos índices de regulação relativos ao regime urbanístico de


parcelamento, uso e ocupação do solo, se dará sobre as glebas ou lotes, identificados através
de códigos numéricos de acordo com a divisão territorial de Corupá, expressa conforme
Anexo, desta lei complementar.

Art. 259.Enquanto não homologado o Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos


Urbano e Rural do Município de Corupá, a Comissão Municipal de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo gozará de autonomia para decidir acerca das matérias de sua
competência.

Art. 260 As Zonas delimitadas nos Anexos como Zonas de Expansão de Urbana deverão
elaborar projeto específico, conforme a Lei Federal nº 12.608/12, ficando sujeitas, até a
aprovação do referido projeto, aos índices urbanísticos previstos para a Zona Rural de
Produção (ZRP). (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 261. Nas hipóteses de parcelamento do solo para atendimento de projetos habitacionais,
educacionais, de assistência social e saúde, de caráter exclusivamente social, a Comissão de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo poderá dispensar o atendimento dos requisitos
previstos nesta lei complementar.

CAPÍTULO V
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE INTEGRAÇÃO
REGIONAL E PLANOS SETORIAIS E DE ESPECIFICIDADES

Art. 262.Os Planos, Programas e Planos Setoriais e de Especificidades visam promover o


desenvolvimento sustentável e, elaborados e implementados de forma sistemática e contínua,

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capazes de orientar os sucessivos governos municipais na gestão do planejamento.

Parágrafo único. São Instrumentos Complementares do Plano do Município de Corupá:

I - Planos de Integração Regional;

II - Planos Diretores de Especificidades;

III - Planos Setoriais.

Seção I
PLANO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

Art. 263. O Plano de Integração Regional é aquele pactuado com um ou mais da região
Nordeste do Estado de Santa Catarina e que tem por objetivo promover o desenvolvimento
regional.

Seção II
PLANOS DIRETORES DE ESPECIFICIDADES

Art. 264. Os Planos Diretores de Especificidades são aqueles necessários para a promoção
do desenvolvimento da cidade por segmentos e tem por objetivo o atendimento das diretrizes
estratégicas estabelecidas nesta lei complementar e são:

I - Plano Diretor de Recursos Hídricos.

Art. 265Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação desta lei para o
encaminhamento ao Legislativo do Plano Diretor de Recursos Hídricos.

Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para o
Art. 265.
encaminhamento ao Legislativo do Plano Diretor de Recursos Hídricos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2022)

Seção III
PLANOS SETORIAIS

Art. 266.Os Planos Setoriais são aqueles necessários para a promoção da qualificação do
ambiente rural e urbano, e são:

I - Plano de Mobilidade e Acessibilidade;

II - Planos Urbanísticos;

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III - Plano de Saneamento Ambiental;

IV - Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos Urbano e Rural;

V - Plano Municipal de Habitação;

VI - Plano Municipal de Segurança Pública e Defesa Civil.

Art. 267Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) mêses após a publicação desta lei para o
encaminhamento ao Legislativo do Plano de Mobilidade e (2) dois anos para os Planos de
Saneamento Ambiental, de habitação e de Segurança Pública.

Fica definido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para o
Art. 267.
encaminhamento ao Legislativo do Plano de Mobilidade e (2) dois anos para os Planos de
Saneamento Ambiental, de habitação e de Segurança Pública. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Subseção I
PLANOS URBANÍSTICOS (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Planos Urbanísticos são instrumentos de prerrogativa do Poder Executivo Municipal


Art. 268
para qualificação e melhoria dos espaços públicos da cidade. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 269 Os Planos Urbanísticos deverão ser elaborados sempre que a Municipalidade
promover significativas intervenções urbanas para modificar, transformar ou alterar o desenho
urbano ou a melhoria da infraestrutura implantada. (Revogado pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 270 Programas Municipais poderão prever a implementação de Planos Urbanísticos


mediante o pagamento de Contribuição de Melhoria, nos termos estabelecidos pelo Estatuto
da Cidade, desde que seja ouvido o Conselho da Cidade, e lei municipal específica determine
definindo os seguintes aspectos:

I - a finalidade do plano;

II - a delimitação da Zona objeto da intervenção;

III - as características das intervenções previstas;

IV - a comprovação da anuência dos proprietários beneficiários pela intervenção;

V - o valor da contribuição e a forma de pagamento a serem feitos pelos proprietários


beneficiados;

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VI - o cronograma de execução das obras que compõem o plano urbanístico. (Revogado


pela Lei Complementar nº 108/2022)

Subseção II
PLANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 271 O Plano de Saneamento Ambiental tem por objetivo geral integrar as ações do Poder
Público Municipal no que se refere à preservação dos serviços de saneamento ambiental, para
garantia da qualidade de vida da população, de acordo com a estratégia de qualificação do
ambiente natural. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 272 São componentes do Plano de Saneamento Ambiental:

I - programa integrado de coleta, transporte e destino final de resíduos sólidos;

II - programa integrado de custódia, captação, tratamento e distribuição de água;

III - programa integrado de coleta, tratamento e destino final de resíduos líquidos;

IV - programa integrado de drenagem urbana e rural. (Revogado pela Lei Complementar


nº 108/2022)

Subseção III
PLANO DE IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
(Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 273 O Plano de Implantação de Infraestrutura e Equipamentos Públicos tem por objetivo
geral integrar e otimizar as ações do Poder Público Municipal no que se refere disponibilidade
democrática de infraestrutura e equipamentos públicos, para garantia da qualidade de vida da
população.

Parágrafo único. São componentes do Plano de Infraestrutura e Equipamentos Públicos:

I - programa de implantação de infraestrutura básica;

II - programa de implantação de equipamentos públicos, tais como escolas, centros de


referência de assistência social, centros de referência especializado de assistência social,
postos de saúde, creches, Zonas de segurança pública, de recreação e lazer;

III - programa de mobiliário urbano e rural. (Revogado pela Lei Complementar


nº 108/2022)

CAPÍTULO VI
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA O SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO POPULAR

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Art. 274. A participação da população na revisão e implementação desta lei se dará mediante
a regulamentação dos instrumentos que visam garantir esta participação na gestão das
políticas públicas e na tomada de decisões sobre os grandes empreendimentos a serem
realizados na cidade, a saber:

I - Conferência Municipal das Cidades;

II - Conselho da Cidade - CONCIDADE

Art. 275.Fica o Poder Público responsável pela convocação, organização e coordenação de


Conferências Municipais da Cidade, abertas à participação de todos os cidadãos, as quais
ocorrerão ordinariamente a cada dois (02) anos a partir da aprovação desta lei complementar,
respeitado o calendário das Conferências Estaduais e Nacionais.

Parágrafo único. O Conselho da Cidade poderá propor ao Chefe do Poder Executivo a


convocação de Conferências, em caráter extraordinário.

Art. 276. A Conferência Municipal da Cidade deverá, dentre outras atribuições:

I - apreciar e recomendar as diretrizes da política urbana do município de Corupá;

II - formular propostas para os programas federais e estaduais de política urbana;

III - debater os relatórios plurianuais de gestão da política urbana, apresentando críticas e


sugestões;

V - sugerir ao Poder Executivo adequações nas ações estratégicas, destinadas à


implementação dos objetivos, diretrizes, planos, projetos e programas;

V - apreciar e opinar sobre plano de trabalho para o biênio seguinte;

VI - sugerir propostas de alteração da Lei do Plano Diretor, a serem consideradas no


momento de sua modificação ou revisão;

VII - eleger os representantes da sociedade civil no Conselho Municipal de


Desenvolvimento Sustentável - Conselho da Cidade;

VIII - eleger os delegados para as Conferências Estaduais.

Art. 277. Fica criado, a partir da aprovação desta lei complementar, o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Sustentável - "Conselho da Cidade", órgão paritário, propositivo, consultivo e
deliberativo em matéria de política urbana relativa ao planejamento municipal, composto por
representantes do Poder Público e da sociedade civil, vinculado a Secretaria responsável pela
gestão desta lei.

Art. 278.

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Art. 278.Na sua atuação o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável respeitará a


autonomia constitucional dos Poderes Legislativo e Executivo, dos Conselhos Municipais em
suas respectivas áreas de atuação, bem como as diretrizes da Política Municipal
estabelecidas pela Lei Orgânica do município de Corupá.

Art. 279. O poder executivo deverá disponibilizar os recursos técnicos, administrativos e


logísticos necessários ao seu funcionamento.

Art. 280. Compete ao Conselho da Cidade:

I - acompanhar e avaliar a implementação do Plano Diretor e de suas leis


complementares, analisando e aconselhando sobre questões relativas à sua aplicação;

II - propor a edição de normas municipais de direito urbanístico e manifestar-se sobre


propostas de criação e de alteração da legislação pertinente ao desenvolvimento urbano;

III - emitir parecer sobre proposta de alteração das leis que constituem o Plano Diretor;

IV - acompanhar a execução de planos e projetos de interesse do desenvolvimento


urbano e rural, inclusive para os planos setoriais;

V - acompanhar a implementação dos instrumentos urbanísticos previstos no Plano


Diretor;

VI - zelar pela integração das políticas setoriais em consonância com as diretrizes do


Plano Diretor;

VII - avaliar sobre as omissões e contradições da legislação urbanística municipal;

VIII - acompanhar, avaliar e sugerir políticas e propostas elaboradas pelas Câmaras


Setoriais;

IX - acompanhar e avaliar as políticas urbanas, nacional e estadual, e sua interferência


com o Plano Diretor;

X - elaborar o regimento interno do Conselho e das Câmaras, no qual deverá constar, no


mínimo:

a) suas atribuições gerais;


b) definição da periodicidade das suas reuniões;
c) número e qualificação de seus membros;
d) modo de indicação, eleição e nomeação de seus membros e respectivos suplentes;
e) procedimentos para nomeação de sua presidência ou coordenação das câmaras;
f) procedimentos para a realização de sua sessão de instalação e posse;
g) procedimentos para a operacionalização das suas atribuições;
h) definição de parâmetros para a proposição da convocação das conferências

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municipais de caráter extraordinário e de audiências públicas.

Capítulo VII
DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
MUNICIPAIS (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 281 O Sistema de Informações Municipais tem por objetivo:

I - propiciar indicadores de desempenho que permitam um processo de avaliação


contínua do desenvolvimento sustentável municipal;

II - propiciar indicadores de desempenho que permitam um processo de avaliação


contínua da aplicação do Plano Diretor;

III - fornecer informações para a gestão e planejamento do município de Corupá, o


monitoramento, a avaliação e implementação das políticas urbana e rural, subsidiando a
tomada de decisões ao longo de seu processo;

V - conter e manter atualizados dados, informações e indicadores sociais, de saúde,


educacionais, culturais, econômicos, financeiros, patrimoniais, administrativos, físico-
territoriais, infraestrutura, inclusive cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante
interesse para o munícipio de Corupá;

VI - manter o Cadastro de Imóveis Municipal permanentemente atualizado através da


aplicação de técnicas de Sistema de Informação Georeferenciado;

VII - indicador de prazo para tramitação e aprovação de projetos. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 282Fica estabelecido o prazo de 02 (dois) anos após a publicação desta lei para a
elaboração e divulgação do Sistema de Informações Municipais, que deverá possuir os
seguintes elementos:

I - relação dos Indicadores de Desempenho e o embasamento para sua escolha;

II - descrição da metodologia aplicada a cada um dos indicadores de desempenho;

III - Periodicidade e forma de divulgação dos resultados. (Revogado pela Lei


Complementar nº 108/2022)

TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Integram ainda esta lei complementar os "Anexos", abaixo descriminados e que


Art. 283
passam a fazer parte desta lei:

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ANEXO I
ANEXO II - Mapa do perímetro urbano - coordenadas
ANEXO III - Mapa do macrozoneamento urbano
ANEXO IV - Mapa do macrozoneamento urbano - coordenadas
ANEXO V - Mapa do macrozoneamento rural
ANEXO VI - Mapa dos setores e zonas especiais
ANEXO VII - Mapa dos setores e zonas especiais - coordenadas
ANEXO VIII - Mapa das faixas viárias e rodoviária
ANEXO IX - Mapa das faixas viárias e rodoviária - coordenadas
ANEXO X - Mapa dos bairros
ANEXO XI - Mapa dos bairros - coordenadas
ANEXO XII - Mapa da estruturação territorial
ANEXO XIII - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (01 de 03)
ANEXO XIV - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (02 de 03)
ANEXO XV - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo (03 de 03)
ANEXO XVI - Requisitos urbanísticos para uso do solo (01 de 08)
ANEXO XVII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (02 de 08)
ANEXO XVIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (03 de 08)
ANEXO XIX - Requisitos urbanísticos para uso do solo (04 de 08)
ANEXO XX - Requisitos urbanísticos para uso do solo (05 de 08)
ANEXO XXI - Requisitos urbanísticos para uso do solo (06 de 08)
ANEXO XXII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (07 de 08)
ANEXO XXIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo (08 de 08)
ANEXO XXIV - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo (01 de 02)
ANEXO XXV - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo (02 de 02)
ANEXO XXVI - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo nas faixas e setores
especiais (01 de 02)
ANEXO XXVII - Requisitos urbanísticos para parcelamento do solo nas faixas e setores
especiais (02 de 02)
ANEXO XXVIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (01
de 08)
ANEXO XXIX - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (02 de
08)
ANEXO XXX - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (03 de
08)
ANEXO XXXI - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (04 de
08)
ANEXO XXXII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (05 de
08)
ANEXO XXXIII - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (06
de 08)
ANEXO XXXIV - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (07
de 08)
ANEXO XXXV - Requisitos urbanísticos para uso do solo nas faixas e setores especiais (08 de
08)
ANEXO XXXVI - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo nas faixas e setores especiais

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(01 de 02)
ANEXO XXXVII - Requisitos urbanísticos para ocupação do solo nas faixas e setores
especiais (02 de 02)
ANEXO XXXVIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do perímetro urbano
ANEXO XXXIX - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano -
ZUAP
ANEXO XL - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano - ZUAS
ANEXO XLI - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano - ZUAE
ANEXO XLII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do macrozoneamento urbano -
ZUPA
ANEXO XLIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep ind
ANEXO XLIV - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep indlog 1
ANEXO XLV - Tabela de coordenadas geográficas e utm do Sep indlog 2
ANEXO XLVI - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Seis 1
ANEXO XLVII - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Seis 2
ANEXO XLVIII - Tabela de coordenadas geográficas e utm das Faixas Viárias (Fvc)
ANEXO XLIX - Tabela de coordenadas geográficas e utm da Faixa Rodoviária (FR)
ANEXO L - Tabela de coordenadas geográficas e utm dos bairros - Mapa do perímetro urbano

Art. 283.Integram ainda esta lei complementar os "Anexos", abaixo discriminados e que
passam a fazer parte desta lei:

ANEXO I
ANEXO II - A) Mapa Zoneamento Municipal - Mapa Macrozoneamento
b) Mapa Zoneamento Perímetro Urbano
ANEXO III
ANEXO IV - A) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco do Município - Mapa Hierarquia Sistema Viário
b) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco da Área Urbana
c) Mapa de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa, Inundações e
Enxurradas e de Áreas de Risco sobreposto ao zoneamento - área urbana
ANEXO V
ANEXO VI - Tabela de classificação dos usos e atividades econômicas de nível Industrial
ANEXO VII - Tabela de Uso do Solo
ANEXO VIII - Tabela de Índices para Ocupação do Solo
ANEXO IX - Tabela de classificação do sistema viário urbano - Hierarquia e gabaritos
ANEXO X - Vias com recuo frontal mínimo de 0 m (zero) (Redação dada pela Lei
Complementar nº 108/2022) - Tabela de classificação das Atividades

Art. 284 Fica estabelecido o prazo de 36 (trinta e seis) meses após a publicação desta lei para
a elaboração e divulgação no Sistema de Informações Municipais das leis complementares do
Perímetro Urbano e Perímetro de Bairros, que deverá possuir os seguintes elementos:

I - Descrição das vias públicas, vias particulares, elementos naturais, propriedades


particulares e públicas que fazem divisas entre as áreas e zonas determinadas como urbanas

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e rurais e as poligonais que determinam as áreas dos bairros. (Revogado pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Art. 285 Fica revogada a lei nº 019, de 12 de janeiro de 2007, que instituiu o Plano Diretor de
Corupá. (Revogado pela Lei Complementar nº 108/2022)

Art. 286. Esta lei complementar entra em vigor na data da sua publicação, revogando as
demais disposições em contrário.

Art. 287. Fica definido o prazo de 12 meses para a regulamentação dos instrumentos da
política urbana definidos no Art. 70, que dispõe sobre o Direito de Preempção e no Art. 79, que
dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 108/2022)

Art. 288. Fica definido o prazo de 24 meses para o desenvolvimento do Plano Municipal de
Mobilidade Urbana, com o estabelecimento de diretrizes para o acompanhamento e o
monitoramento de sua implementação, bem como, avaliação e revisão periódica com o
objetivo de efetivar a Política Municipal de Mobilidade Urbana. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 108/2022)

Gabinete do Prefeito Municipal de Corupá, 25 de agosto de 2020.

1. JOÃO CARLOS GOTTARDI


1. PREFEITO MUNICIPAL DE CORUPÁ

Sancionada, Registrada e Publicada a presente Lei, nesta Secretaria de Administração e


Fazenda aos dezesete dias do mês deagosto de 2020.

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