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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Explique as Funções do Orçamento................................................................................................4

As atividades relevantes a proposta e elaboração da proposta do plano e econômica e social anual


e do orçamento do estado................................................................................................................6

Noções e termos da dotação orçamental prevista o cativo obrigatório para as despesas


correntes e de capital da a dotação orçamental disponível duodécimo.........................................10

Formas e obrigações da dívida publica..........................................................................................13

Conclusão......................................................................................................................................15

Refereência bibliograca...............................................................................................................16
Introdução

Neste presente irei abordar acerca da função pública e entre outros temas: categoria da
Classificado Económico das despesas públicas, Contexto da revisão do orçamento do
estado Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a
previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício
(período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado, pessoa
jurídica ou física.
1. Explique as Funções do Orçamento

O Orçamento do Estado cumpre três grandes funções:

 Económicas – Destina-se a permitir uma melhor gestão dos dinheiros públicos e, ao


mesmo tempo, possibilitar ao Governo estar a par da política económica global do
Estado.

 Políticas – Assegura direitos fundamentais dos cidadãos, impedindo que tenham de pagar
impostos sem autorização dos seus representantes legítimos. Garante também o equilíbrio
e separação dos poderes. Sem a aprovação da Assembleia da República, o Governo não
pode executar medidas.

 Jurídicas – A Administração Pública está limitada por um conjunto de normas que


regulam o seu funcionamento e organização, bem como o seu relacionamento com os
cidadãos.

Elementos

O Orçamento do Estado engloba uma primeira parte, dedicada às previsões económicas para o
ano seguinte. Neste capítulo é antecipada a evolução de indicadores como: o Produto Interno
Bruto, o défice, as exportações e importações, o consumo interno, a inflação, etc.

São também apresentadas, em pormenor, as previsões para as receitas e despesas públicas. É no


Orçamento do Estado que o Governo apresenta a sua política económica para o ano seguinte. São
indicadas as medidas que pretende implementar, como, por exemplo, mudanças nas prestações
sociais ou nos impostos cobrados a famílias e empresas. É também o Orçamento do Estado que
autoriza a Administração Financeira a cobrar impostos e realizar despesas.

As regras clássicas

Por norma, o Orçamento do Estado deve respeitar cinco regras orçamentais clássicas, apesar de
nem todas serem seguidas:
 Anualidade: O Orçamento tem um ano de validade e, por isso, uma execução orçamental
anual. Esta análise é publicada mensalmente no site da Direção-Geral do Orçamento,
onde é possível consultar, ao longo do ano, a evolução das receitas e despesas do Estado.
 Integridade (unidade e universalidade): É o princípio de “um só orçamento e tudo no
orçamento”. À partida, deve existir apenas um orçamento por ano (unidade), onde todas
as despesas devem estar incluídas (universalidade).
 Discriminação orçamental, que inclui três normas relativas à forma como as receitas e
as despesas surgem no Orçamento:
– Regra da especificação (cada receita e cada despesa devem ser especificadas e
individualizadas) – Regra da não-compensação (as verbas devem surgir no Orçamento na
forma bruta e não líquida, isto é, sem qualquer compensação ou desconto) – Regra da
não-consignação (todas as receitas deverão servir para cobrir todas as despesas)
 Publicidade: O Orçamento do Estado tem que ser oficialmente publicado.
 Equilíbrio orçamental: As receitas previstas devem cobrir, na totalidade, as despesas
estimadas.

B) categoria da Classificado Económico das despesas públicas

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA

A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: 

I – Categoria Econômica;

II – Grupo de Natureza da Despesa; e 

III – Elemento de Despesa. 

A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade


de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por
órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro Ente da Federação e
suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla
contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
c) Contexto da revisão do orçamento do estado

A revisão do Orçamento do Estado de 2016 teve como objetivo ajustar os limites fixados na
Lei, como resultado da alteração da conjuntura macroe- conómica internacional e nacional, com
destaque para a revisão em baixa do crescimento económico, subida generalizada do nível de
preços e o fortalecimento contínuo do dólar norte-americano. Este ajustamento consistiu na
redução das despesas com combustíveis, lubrificantes e comunicação em geral; redução de
despesas com passagens aéreas e ajudas de custo dentro e fora do país; cancelamento de projetos
de Apoio Institucional Administrativo; cancelamento-de novos projetos de natureza
administrativa não iniciados no ano em curso, com destaque para, construções, reabilitações e
apetrechamento de edifícios públicos. A par destes ajustamentos, a proposta de revisão do
Orçamento do Estado assegura recursos suficientes para o pagamento de salários e pensões
dos funcionários e agentes do Estado, bem como o prosseguimento dos programas de produção
de alimentos, geração de emprego e de renda, no meio rural e dos programas de combate a
pobreza urbana.

2. As atividades relevantes a proposta e elaboração da proposta do plano e econômica e


social anual e do orçamento do estado

 A ação Governativa no Quinquénio 2015-2019 iniciou com a elaboração e a aprovação


de novos instrumentos de gestão, designadamente o Programa Quinquenal do Governo
(PQG) 2015 – 2019 operacionalizado pelos respectivos instrumentos anuais,
designadamente, o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PES e OE),
monitorados pelo Balanço do Plano Económico e Social (BdPES) e pelos Relatórios de
Execução Orçamental (REO) à todos os níveis (Central, Provincial e Distrital).
 A ação Governativa no Quinquénio 2015-2019 iniciou com a elaboração e a aprovação
de novos instrumentos de gestão, designadamente o Programa Quinquenal do Governo
(PQG) 2015 – 2019 operacionalizado pelos respectivos instrumentos anuais,
designadamente, o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PES e OE),
monitorados pelo Balanço do Plano Económico e Social (BdPES) e pelos Relatórios de
Execução Orçamental (REO) à todos os níveis (Central, Provincial e Distrital).

Objetivos 4. O presente guião tem como objetivos:


 Geral Orientar os Órgãos e Instituições Públicas a todos os níveis, Central, Provincial e
Distrital, no processo de Planificação, Orçamentação, Monitoria e Avaliação e apoiar na
elaboração do PES/OE, BdPES e REO, assegurando uma abordagem metodológica
comum.
 Específicos  Contribuir para afirmar o PES/OE, BdPES e REO como os principais
instrumentos de Planificação, Orçamentação, Monitoria e Avaliação das ações do
Governo; Uniformizar os conteúdos e procedimentos considerados cruciais para um
melhor alinhamento e harmonização do PQG com os instrumentos operacionais (PES/OE
, BdPES e REO).

A Constituição da República estabelece nos seus Artigos 128 a 130, que, o Plano Económico e
Social (PES) tem como objetivo orientar o desenvolvimento económico e social, no sentido de
um crescimento sustentável, sendo o Orçamento do Estado (OE) unitário e especificando as
receitas e as despesas.

O Balanço do Plano Económico e Social (BdPES) e o Relatório de Execução Orçamental (REO)


constituem os principais instrumentos de monitoria da ação governativa que retrata o progresso
dos indicadores e metas do PES e do OE e avaliam os progressos alcançados, constituindo deste
modo, um instrumento importante para o desenho de intervenções com vista a melhoria do
desempenho, assim como para orientar a planificação e orçamentação subsequentes. De acordo
com o nº 1 do Artigo 35 da Lei nº9/2002, de 9 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração
Financeira do Estado (SISTAFE), o Governo presta informação sobre a implementação do PES e
respectiva execução do Orçamento de Estado (OE), à Assembleia da República, 45 dias após o
semestre.

Instrumentos e mecanismos

8. Em Moçambique, o processo de Planificação, Orçamentação, Monitoria e Avaliação, tem


como referência os vários compromissos e agendas regionais e internacionais destacando-se:

 Agenda 2063 – A África Que Queremos;


 Nova Parceria para o Desenvolvimento de África – NEPAD;
 Mecanismo Africano de Revisão de Pares - MARP;
 Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável;
 Declaração de Busan sobre Eficácia da Ajuda ao Desenvolvimento.

Entretanto, para o processo de planificação e orçamentação são considerados como os principais


instrumentos tendo em conta os horizontes temporais, os seguintes:

 Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2015-2035;


 Agenda 2025; Planos Estratégicos Setoriais, Provinciais e Distritais.

Médio Prazo

 Programa Quinquenal do Governo 2015-2019;


 Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP).
 Curto Prazo
 Plano Económico e Social Orçamento do Estado; e
 Balanço do Plano Económico e Social e Relatório de Execução.

B) principais orçamentos que condicionam a provação do orçamento do estado

A proposta do Orçamento do Estado para o ano de 2020 operacionaliza o primeiro ano do


Programa Quinquenal Governo (2020-2024), cujo objetivo central, é a adopção de uma
economia mais diversificada e competitiva, intensificando os sectores produtivos com potencial
para elevar a geração de renda e a criação de mais oportunidades de emprego, sobretudo, para
jovens.

2. Para a materialização do objetivo central, as prioridades na afetação de recursos da presente


proposta, incidirão sobre as três Prioridades do PQG (2020-2024), nomeadamente: (i)
Desenvolver o Capital Humano e a Justiça Social; (ii) Impulsionar o Crescimento Econômico, a
Produtividade e a Geração de Emprego; e (iii) Fortalecer a Gestão Sustentável dos Recursos
Naturais e do Ambiente. E sobre os três Pilares de suporte, designadamente: (i) Reforçar a
Democracia e Preservar a Unidade Nacional; (ii) Promover a Boa Governação e
descentralização; e (iii) Reforçar a Cooperação Internacional.

A presente proposta procura igualmente responder dentre vários aspectos, aos principais desafios
da descentralização em curso no país, o qual irá requerer uma maior abertura das instituições e o
alargamento do espaço para a participação mais ativa do cidadão, assegurar a provisão dos
serviços sociais básicos para a população, através da identificação, priorização e implementação
de medidas e políticas estratégicas que induzam o crescimento.

A implementação do Orçamento do Estado para 2020 coincide com a implementação do Plano


de Reconstrução pós Ciclones Idai e Kenneth,

C- as atividades relevantes a gestão do orçamento do estado

A Atividade Financeira do Estado corresponde a utilização de meios económicos (meios


objetivamente raros susceptíveis de aplicações alternativas) por entidades públicas ou pela
própria comunidade, afim de satisfazer necessidades comuns.

Como em qualquer outra atividade e pelo facto desta atividade envolver complexas arbitragens
de interesses e uma estrutura institucional articulada em razão de fins públicos e do exercício do
poder político de autoridade pública esta é regida por princípios e mecanismos jurídicos próprios.

A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado,
preceitua, no seu artigo 45, que “A Conta Geral do Estado tem por objecto evidenciar a execução
orçamental e financeira, bem como apresentar o resultado do exercício e a avaliação do
desempenho dos órgãos e instituições do Estado”. Nos termos do n.º 1 do artigo 46 da mesma
lei, “A Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de
modo a possibilitar a sua análise económica e financeira”. Por sua vez, o n.º 3 do mesmo artigo
dispõe que “... a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com base nos princípios e regras de
contabilidade geralmente aceites”. Quanto ao conteúdo, e segundo dispõe o artigo 47 da citada
lei, “A Conta Geral do Estado deve conter informação completa relativa a: a) receitas cobradas e
despesas pagas pelo Estado; b) financiamento ao défice orçamental; c) fundos de terceiros; d)
balanço do movimento de fundos entrados e saídos na Caixa do Estado; e) activos e passivos
financeiros e patrimoniais do Estado; f) adiantamentos e suas regularizações”

a) receitas cobradas e despesas pagas pelo Estado;


b) financiamento ao défice orçamental;
c) fundos de terceiros;
d) balanço do movimento de fundos entrados e saídos na Caixa do Estado;
e) activos e passivos financeiros e patrimoniais do Estado;
f) adiantamentos e suas regularizações”

3. Noções e termos da dotação orçamental prevista o cativo obrigatório para as despesas


correntes e de capital da a dotação orçamental disponível duodécimo

O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas


as despesas a realizar num determinado exercício económico e tem por objeto a prossecução da
política financeira do Estado”, segundo dispõe o artigo 12 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro,
que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado - SISTAFE. Os princípios e regras da
elaboração do Orçamento do Estado são fixados pela já citada lei. A execução do Orçamento
obedece à Lei do Orçamento e às disposições atinentes aprovadas pelo Governo para o exercício
económico, nos termos do artigo 28 da lei que cria o SISTAFE. Para o exercício económico em
apreço, a Assembleia da República aprovou dois diplomas legais relativos ao orçamento, sendo o
primeiro, o Orçamento do Estado inicial - Lei n.º 1/2011, de 5 de Janeiro, e o segundo, o
Orçamento do Estado retificativo - Lei n.º 9/2011, de 13 de Junho. Através destes diplomas, a
Assembleia da República incumbe o Governo a arrecadar as receitas nelas previstas e a efetuar
as despesas aí elencadas, dentro dos limites fixados para o ano económico de 2011.

B) A Lei nº 4.320/1964 prevê os estágios nos quais acontecem a execução da despesa orçamentária
pública, também conhecidos como as fases da despesa pública.

Como você já sabe, o dinheiro usado em qualquer investimento público vem dos impostos que
pagamos para o governo e por isso é muito importante acompanharmos onde estão sendo
investidos.

Neste artigo vamos explicar quais são as fases da despesa pública para que você entenda como
esse processo funciona e possa cobrar corretamente ações do governo da sua cidade ou estado.

Etapa 1 da Despesa Pública: Empenho ou Comprometido

O Empenho é a primeira etapa da despesa pública e representa a reserva no orçamento do valor


para a reforma do hospital. Pode ser classificado em três tipos:

 Ordinário: Quando as despesas têm valor fixo e determinado antes, só é pago uma vez.
 Estimativo: Usado quando o valor não pode ser determinado antes (água, luz,
combustível e afins entram aqui).

 Global: Utilizado para despesas sujeitas a parcelamento que podem ser contratuais ou de
valor determinado, como aluguel.

Etapa 2 da Despesa Pública: Liquidação ou Execução

De acordo com o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a segunda etapa da despesa pública consiste na
“verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se
deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação”.

Ou seja, representantes do poder público avaliam se a reforma do hospital cumpriu o que estava
no acordo feito com a Prefeitura, conferindo se tudo está de acordo.

“Despesa Liquidada” se refere a essa etapa, ao “ok” dado pelo governo para dizer que recebeu a
obra e tudo estava conforme o esperado.

Etapa 3 da Despesa Pública: Pagamento

O Pagamento nada mais é do que pagar pelo serviço ou produto recebido.

Após verificar a reforma no hospital, o poder público libera o valor para os responsáveis pela
obra e os fornecedores. Mas, se os serviços contratados não são entregues até o final do ano, o
governo pode:

- Cancelar o empenho;

- Prorrogar a execução do empenho para o ano seguinte.

Caso o governo não consiga pagar ou o empenho seja prorrogado para o ano seguinte, ele entra
no orçamento como Restos a Pagar.

c) distingue as operações financeiras ativas do estado e das operações financeiras passivas do


estado?
Nas operações ativas, a obrigação do banqueiro tem por objeto imediato da relação a
intermediação do crédito, e o objeto mediato é o crédito em si, com a disponibilização de
numerário ou a entrega da moeda.

Nas operações ativas, em que o banco é o credor, a obrigação do cliente do banco consiste na
obrigação de dar - pagar os juros e o principal.

Nas operações passivas, como no contrato de depósito ou de aplicações em títulos bancários


(CDB, RDB, etc.), há a especificidade de ser do banqueiro a conduta esperada quanto ao
pagamento de juros, acessórios e restituição do capital.

4. Formas e obrigações da dívida publica

Menciona o conjunto de dívidas que mantém o Estado em relação a outro país ou a particulares.
Trata-se de um mecanismo para obter recursos financeiros através da emissão de títulos de
valores.

O Estado, por conseguinte, contrai dívida pública para solucionar problemas de liquidez (quando
o dinheiro em caixa não é suficiente para fazer face aos pagamentos imediatos) ou para financiar
projetos a médio ou a longo prazo.

A dívida pública pode ser contraída pela administração municipal, provincial ou nacional. Ao
emitir títulos de valores e ao colocá-los nos mercados nacionais ou estrangeiros, o Estado
promete um futuro pagamento com juros em função dos prazos estipulados pela obrigação.

A emissão de dívida pública, à semelhança da criação de dinheiro e dos impostos, são meios que
o Estado tem para financiar as suas atividades. A dívida pública, de qualquer forma, também
pode ser usada como um instrumento da política económica, de acordo com a estratégia
escolhida pelas autoridades.

Função da divida

A dívida surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os
impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado
por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc), dando origem à dívida pública.
Assim como o bom uso do crédito por um cidadão facilita o alcance de grandes conquistas (a
compra de sua casa própria, por exemplo), o endividamento público, se bem administrado,
permite ampliar o bem-estar da sociedade e favorece o bom funcionamento da economia.

Especialistas costumam destacar a importante função que o endividamento público exerce ao


garantir níveis adequados de investimento e de prestação de serviços pelo governo à sociedade,
ao mesmo tempo em que propicia maior equidade entre gerações.

As receitas e as despesas de um governo passam por ciclos e sofrem choques frequentes. Em


momentos de crise, por exemplo, a economia produz menos e a arrecadação de impostos cai.

a) De um modo geral existem três razões principais para o endividamento


público interno [Johnson, 2001:7-8]:
Financiaro défice orçamental. Se o Governo não for capaz de fazer face aos seus
compromissos de despesas a partir de receitas mobilizadas a nível nacional, tais como
impostos e direitos, e de doações e empréstimos de fontes externas, pode então contrair
empréstimo a nível nacional.
A nossa experiência mostra que em muitos países menos desenvolvidos estas receitas
normais estão aquém do volume de despesas fixado, havendo então a necessidade de se
recorrer a outras fontes.

O recurso ao endividamento interno para o financiamento do défice é tomado como o


último recurso. Último recurso porque quando se recorre à dívida interna ao mesmo
tempo se esta perante um risco de penalização do sector privado, que fica sem recursos
suficientes para financiar os seus investimentos.
Implementar a Política Monetária. O Governo pode implementar a política monetária
através de uma alteração de oferta de moeda na economia. Fá-lo através da compra ou
venda de títulos do tesouro, isto é, através das operações de mercado aberto. A venda de
títulos do tesouro por parte do estado reduz a oferta de moeda e absorve a liquidez, pois
as pessoas e as instituições compram títulos de tesouro e ficam assim com menos
dinheiro, ao passo que as compras de títulos do tesouro por parte do estado injectam
dinheiro na economia, pois as pessoas vendem títulos do tesouro e ficam com mais
dinheiro.
Desenvolver o sistema financeiro. Para desenvolver e aprofundar os mercados do sector
financeiro é necessário haver uma oferta e uma gama firme de instrumentos de
instrumentos financeiros a transaccionar. No início deste processo o governo oferece
geralmente títulos do tesouro de curto prazo, que proporcionam uma rentabilidade certa e
desenvolvem a confiança dos investidores nos instrumentos públicos de dívida.
Consequentemente, o aprofundamento do mercado financeiro pode ser conseguido através
da oferta de instrumentos de mais longo prazo com estruturas diversas de taxas de juro
(fixas e flutuantes).

5.
Conclusão

Neste presente trabalho conclui que o Orçamento Geral do Estado é uma lei onde estão
previstas as receitas e fixadas despesas a serem feitas ao longo do ano pelo Estado, é ainda
anual, de inteira e exclusiva capacidade de elaboração pelo governo e depende da
Assembleia da Republica para sua aprovação e consequentemente execução.

Neste contexto é importante e imperioso que se fixem as despesas para que não ofereçam
faculdades subjetivas de fixação a favor dos governantes ou funcionários públicos.

Casos há que o orçamento atrasa devido a necessidade de uma reformulação devido a sua
rejeição pela Assembleia da República; caso isto aconteça o Orçamento antecedente deverá
permanecer em vigor para que não possa interromper o funcionamento da máquina
administrativa.
Refereência bibliograca

1.      Dicionário jurídico. Coimbra Editora.

2.      TEXEIRA, António Braz. Finanças Publicas e Direito Financeiro. Coimbra. 1992.

3.      WATY, Teodoro Andrade. Direito Financeiro e Finanças Publicas. W&W Editora, Lda.
2009.

Legislação

Constituição da República de Moçambique.

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