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Introdução........................................................................................................................................3
Conclusão......................................................................................................................................15
Refereência bibliograca...............................................................................................................16
Introdução
Neste presente irei abordar acerca da função pública e entre outros temas: categoria da
Classificado Económico das despesas públicas, Contexto da revisão do orçamento do
estado Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a
previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício
(período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado, pessoa
jurídica ou física.
1. Explique as Funções do Orçamento
Políticas – Assegura direitos fundamentais dos cidadãos, impedindo que tenham de pagar
impostos sem autorização dos seus representantes legítimos. Garante também o equilíbrio
e separação dos poderes. Sem a aprovação da Assembleia da República, o Governo não
pode executar medidas.
Elementos
O Orçamento do Estado engloba uma primeira parte, dedicada às previsões económicas para o
ano seguinte. Neste capítulo é antecipada a evolução de indicadores como: o Produto Interno
Bruto, o défice, as exportações e importações, o consumo interno, a inflação, etc.
As regras clássicas
Por norma, o Orçamento do Estado deve respeitar cinco regras orçamentais clássicas, apesar de
nem todas serem seguidas:
Anualidade: O Orçamento tem um ano de validade e, por isso, uma execução orçamental
anual. Esta análise é publicada mensalmente no site da Direção-Geral do Orçamento,
onde é possível consultar, ao longo do ano, a evolução das receitas e despesas do Estado.
Integridade (unidade e universalidade): É o princípio de “um só orçamento e tudo no
orçamento”. À partida, deve existir apenas um orçamento por ano (unidade), onde todas
as despesas devem estar incluídas (universalidade).
Discriminação orçamental, que inclui três normas relativas à forma como as receitas e
as despesas surgem no Orçamento:
– Regra da especificação (cada receita e cada despesa devem ser especificadas e
individualizadas) – Regra da não-compensação (as verbas devem surgir no Orçamento na
forma bruta e não líquida, isto é, sem qualquer compensação ou desconto) – Regra da
não-consignação (todas as receitas deverão servir para cobrir todas as despesas)
Publicidade: O Orçamento do Estado tem que ser oficialmente publicado.
Equilíbrio orçamental: As receitas previstas devem cobrir, na totalidade, as despesas
estimadas.
I – Categoria Econômica;
A revisão do Orçamento do Estado de 2016 teve como objetivo ajustar os limites fixados na
Lei, como resultado da alteração da conjuntura macroe- conómica internacional e nacional, com
destaque para a revisão em baixa do crescimento económico, subida generalizada do nível de
preços e o fortalecimento contínuo do dólar norte-americano. Este ajustamento consistiu na
redução das despesas com combustíveis, lubrificantes e comunicação em geral; redução de
despesas com passagens aéreas e ajudas de custo dentro e fora do país; cancelamento de projetos
de Apoio Institucional Administrativo; cancelamento-de novos projetos de natureza
administrativa não iniciados no ano em curso, com destaque para, construções, reabilitações e
apetrechamento de edifícios públicos. A par destes ajustamentos, a proposta de revisão do
Orçamento do Estado assegura recursos suficientes para o pagamento de salários e pensões
dos funcionários e agentes do Estado, bem como o prosseguimento dos programas de produção
de alimentos, geração de emprego e de renda, no meio rural e dos programas de combate a
pobreza urbana.
A Constituição da República estabelece nos seus Artigos 128 a 130, que, o Plano Económico e
Social (PES) tem como objetivo orientar o desenvolvimento económico e social, no sentido de
um crescimento sustentável, sendo o Orçamento do Estado (OE) unitário e especificando as
receitas e as despesas.
Instrumentos e mecanismos
Médio Prazo
A presente proposta procura igualmente responder dentre vários aspectos, aos principais desafios
da descentralização em curso no país, o qual irá requerer uma maior abertura das instituições e o
alargamento do espaço para a participação mais ativa do cidadão, assegurar a provisão dos
serviços sociais básicos para a população, através da identificação, priorização e implementação
de medidas e políticas estratégicas que induzam o crescimento.
Como em qualquer outra atividade e pelo facto desta atividade envolver complexas arbitragens
de interesses e uma estrutura institucional articulada em razão de fins públicos e do exercício do
poder político de autoridade pública esta é regida por princípios e mecanismos jurídicos próprios.
A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado,
preceitua, no seu artigo 45, que “A Conta Geral do Estado tem por objecto evidenciar a execução
orçamental e financeira, bem como apresentar o resultado do exercício e a avaliação do
desempenho dos órgãos e instituições do Estado”. Nos termos do n.º 1 do artigo 46 da mesma
lei, “A Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de
modo a possibilitar a sua análise económica e financeira”. Por sua vez, o n.º 3 do mesmo artigo
dispõe que “... a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com base nos princípios e regras de
contabilidade geralmente aceites”. Quanto ao conteúdo, e segundo dispõe o artigo 47 da citada
lei, “A Conta Geral do Estado deve conter informação completa relativa a: a) receitas cobradas e
despesas pagas pelo Estado; b) financiamento ao défice orçamental; c) fundos de terceiros; d)
balanço do movimento de fundos entrados e saídos na Caixa do Estado; e) activos e passivos
financeiros e patrimoniais do Estado; f) adiantamentos e suas regularizações”
B) A Lei nº 4.320/1964 prevê os estágios nos quais acontecem a execução da despesa orçamentária
pública, também conhecidos como as fases da despesa pública.
Como você já sabe, o dinheiro usado em qualquer investimento público vem dos impostos que
pagamos para o governo e por isso é muito importante acompanharmos onde estão sendo
investidos.
Neste artigo vamos explicar quais são as fases da despesa pública para que você entenda como
esse processo funciona e possa cobrar corretamente ações do governo da sua cidade ou estado.
Ordinário: Quando as despesas têm valor fixo e determinado antes, só é pago uma vez.
Estimativo: Usado quando o valor não pode ser determinado antes (água, luz,
combustível e afins entram aqui).
Global: Utilizado para despesas sujeitas a parcelamento que podem ser contratuais ou de
valor determinado, como aluguel.
De acordo com o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a segunda etapa da despesa pública consiste na
“verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se
deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação”.
Ou seja, representantes do poder público avaliam se a reforma do hospital cumpriu o que estava
no acordo feito com a Prefeitura, conferindo se tudo está de acordo.
“Despesa Liquidada” se refere a essa etapa, ao “ok” dado pelo governo para dizer que recebeu a
obra e tudo estava conforme o esperado.
Após verificar a reforma no hospital, o poder público libera o valor para os responsáveis pela
obra e os fornecedores. Mas, se os serviços contratados não são entregues até o final do ano, o
governo pode:
- Cancelar o empenho;
Caso o governo não consiga pagar ou o empenho seja prorrogado para o ano seguinte, ele entra
no orçamento como Restos a Pagar.
Nas operações ativas, em que o banco é o credor, a obrigação do cliente do banco consiste na
obrigação de dar - pagar os juros e o principal.
Menciona o conjunto de dívidas que mantém o Estado em relação a outro país ou a particulares.
Trata-se de um mecanismo para obter recursos financeiros através da emissão de títulos de
valores.
O Estado, por conseguinte, contrai dívida pública para solucionar problemas de liquidez (quando
o dinheiro em caixa não é suficiente para fazer face aos pagamentos imediatos) ou para financiar
projetos a médio ou a longo prazo.
A dívida pública pode ser contraída pela administração municipal, provincial ou nacional. Ao
emitir títulos de valores e ao colocá-los nos mercados nacionais ou estrangeiros, o Estado
promete um futuro pagamento com juros em função dos prazos estipulados pela obrigação.
A emissão de dívida pública, à semelhança da criação de dinheiro e dos impostos, são meios que
o Estado tem para financiar as suas atividades. A dívida pública, de qualquer forma, também
pode ser usada como um instrumento da política económica, de acordo com a estratégia
escolhida pelas autoridades.
Função da divida
A dívida surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os
impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado
por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc), dando origem à dívida pública.
Assim como o bom uso do crédito por um cidadão facilita o alcance de grandes conquistas (a
compra de sua casa própria, por exemplo), o endividamento público, se bem administrado,
permite ampliar o bem-estar da sociedade e favorece o bom funcionamento da economia.
5.
Conclusão
Neste presente trabalho conclui que o Orçamento Geral do Estado é uma lei onde estão
previstas as receitas e fixadas despesas a serem feitas ao longo do ano pelo Estado, é ainda
anual, de inteira e exclusiva capacidade de elaboração pelo governo e depende da
Assembleia da Republica para sua aprovação e consequentemente execução.
Neste contexto é importante e imperioso que se fixem as despesas para que não ofereçam
faculdades subjetivas de fixação a favor dos governantes ou funcionários públicos.
Casos há que o orçamento atrasa devido a necessidade de uma reformulação devido a sua
rejeição pela Assembleia da República; caso isto aconteça o Orçamento antecedente deverá
permanecer em vigor para que não possa interromper o funcionamento da máquina
administrativa.
Refereência bibliograca
2. TEXEIRA, António Braz. Finanças Publicas e Direito Financeiro. Coimbra. 1992.
3. WATY, Teodoro Andrade. Direito Financeiro e Finanças Publicas. W&W Editora, Lda.
2009.
Legislação