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2 - Conceitos:
Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade;
Pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; Pelo surgimento de um passivo,
sem o correspondente ativo.
O fulcro (ponto de apoio) está na qualificação das variações diante do Patrimônio Líquido, isto é,
na decisão sobre se estas o alteram ou não. A compreensão do cerne do Princípio da
COMPETÊNCIA está diretamente ligada ao entendimento das variações patrimoniais e sua
natureza. Nestas encontramos duas grandes classes:
A daquelas que somente modificam a qualidade ou a natureza dos componentes patrimoniais, sem
repercutirem no montante do Patrimônio Líquido, e a das que o modificam.
3 – Orçamento Publico:
Plano Plurianual (PPA): Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio
prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem
realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado
criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. O PPA inclui
uma série de programas temáticos, em que são colocadas as metas (expressas em números) para os
próximos anos em diversos temas. Para ilustrar melhor isso, vamos usar um exemplo: o governo
federal elencou como objetivo no PPA do período 2012-2015 promover a implantação de novos
projetos em áreas com potencial de ampliação da agricultura irrigada. Para atingir tal objetivo,
estipulou uma meta: ampliar a área irrigada em 200 mil hectares até 2015.
No caso da União, a LOA também deve ser enviada ao Congresso até o dia 31 de agosto de cada
ano. Deve ser aprovada pelos parlamentares até o fim do ano (22 de dezembro), mas não chega a
adiar o recesso parlamentar se não for aprovada até lá.
Princípio Orçamentário: O orçamento federal é elaborado todos os anos e nele estão previstos
os cortes e os gastos que o país terá naquele ano. Esse orçamento é muito importante e pode conter
medidas que afetam diretamente nosso dia a dia, é nele que se encontram os cortes de dinheiro a
programas públicos, redução ou aumento de verbas para determinados setores e a previsão
de quanto deve ser gasto naquele ano. Mas para sua aprovação o orçamento deve seguir
algumas regras básicas, chamadas de princípios orçamentários. Sem esses princípios, um
orçamento não pode sequer ser aprovado.
Os princípios orçamentários são regras básicas que todo orçamento federal deve seguir estando
previsto na constituição federal desde 1964 e funciona como uma forma de padronizar e garantir
que o dinheiro público seja usado de maneira correta. Eles foram criados para garantir a
racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração de um orçamento e são eles que são
levados em conta na hora da avaliação de um orçamento público. Eles são válidos para qualquer
órgão e estado do nosso país, sendo aplicados não somente no orçamento geral, mas em todos os
orçamentos individuais de estado.
Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a fim de saldar
gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento
dos serviços públicos. A despesa faz parte do orçamento e corresponde às autorizações para
gastos com as várias atribuições governamentais (JUND, 2008). Também pode ser definida como
o conjunto de gastos realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas
correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital).
As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, através do ato administrativo
chamado orçamento público. Exceção são as chamadas despesas extra orçamentarias.
C.1- Despesa efetiva: reduzem a situação líquida patrimonial (SLP) do Estado, provocando
um fato contábil modificativo diminutivo. Exemplos: pessoal e encargos; juros e encargos da
dívida interna e externa; outras despesas correntes, salvo aquelas de material de consumo para
estoque.
C.2- Despesa não efetiva (ou por mudança patrimonial): não provocam alteração na
Situação Líquida Patrimonial (SLP) do Estado. Exemplo: investimentos, inversões financeiras,
amortização da dívida interna e externa, outras despesas de capital, salvo aquelas destinadas a
auxílios e contribuições de capital bem como os investimentos em bens de uso comum do
povo; despesa corrente para formação de estoque de material de consumo.
D- Quanto à Regularidade:
5 – CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA:
Modalidade de Licitação:
Concorrência- A concorrência é a modalidade de licitação que possui maiores formalidades,
pois é exigida, normalmente, para contratações de grande vulto econômico, sendo estes definidos
no art. 23, I, “c”, e II, “c”, da Lei 8.666/1993. Exemplo simples seria obras e serviços de
engenharia com valores acima de R$ 1.500.000,00.
Convite- É a modalidade menos formal de licitação, exigida para contratações de menor vulto
econômico, assim definido no art. 23, I, “a”, e II, “a”, da Lei 8.666/1993. Exemplo seria obras e
serviços de engenharia no valor de até R$ 150.000,00.
Concurso- Modalidade utilizada para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
especificados no edital, publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (art.
22, § 4.º, da Lei 8.666/1993).
Leilão- Previsto no art. 22, § 5.º, da Lei de Licitações, é a modalidade de licitação adotada para
alienação dos seguintes bens: Bens móveis inservíveis; Produtos legalmente apreendidos ou
penhorados; Alienação de bens imóveis adquiridos em procedimentos judiciais ou mediante dação
em pagamento (art. 19, III, da Lei de Licitações). Destaca-se que o bem a ser leiloado deve ser
avaliado previamente para definir o valor mínimo de arrematação.
Pregão- Modalidade utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do
valor estimado do futuro contrato, estando prevista na Lei 10.520/2002.
Consulta- Esta modalidade está prevista no art. 37, caput e parágrafo único, da Lei 9.986/2000,
sendo utilizada para licitações realizadas pelas agências reguladoras. O procedimento deve
observar os arts. 55 a 58 da Lei 9.472/1997 (Lei da ANATEL).
Diante do exposto podemos dizer que as licitações são um processo administrativo, isonômico,
público e acessível, tendo como via de regra sua obrigatoriedade na qual a administração seleciona
a proposta mais vantajosa, menos onerosa e com melhor qualidade possível, para atender sua
necessidade, visando o interesse público.
Se esta restar inviável, o processo assim instruído deverá ser levado à autoridade superior para,
se for o caso, ratificar e publicar a justificativa acompanhada do ato de ratificação.
A inexigibilidade do procedimento licitatório não libera as demais exigências que se requer em
uma licitação, a saber: comprovação da capacidade jurídica, técnica, econômico-financeira e
regularidade fiscal do contratante.
Deve ainda preocupar-se com a emissão da nota de empenho, a celebração do contrato, bem
como a publicação do ato na imprensa oficial, em observância ao princípio da publicidade que
rege os atos da Administração Pública, consoante estatui o art. 37, caput, da CF/88.
C) Contratação De Artistas:
Profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde
que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Se o contrato estiver dentro do limite do Convite, é suficiente a crítica especializada ou a
opinião pública local; se estiver dentro do limite da Tomada de Preços, é suficiente a regional; se
estiver dentro do limite da concorrência, é necessária a nacional.
6 – EMPENHO:
b) Estimativa: quando a obrigação financeira assumida pela entidade ainda não tem o seu
valor líquido e certo, o qual é determinado no momento da liquidação. O valor total da despesa é
estimado, podendo ser liquidado e pago em parcelas mensais (exemplos: Pessoal e seus encargos;
Obras por medição; Energia Elétrica; Suprimento de fundos; Telefones; Água e Esgoto;
Combustíveis).
a) Global: efetuado para despesas contratuais, ou outras nas quais o pagamento será de
forma parcelada e fixa, em que já se conhece o valor da obrigação até o final do contrato
(exemplos: Convênios; Serviços de limpeza; Serviços de segurança; Aluguéis).
7- LIQUIDAÇÃO:
É o ato da administração que verifica o direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios.
Essa verificação tem por fim apurar: A origem e o objetivo do que se deve pagar; A
importância exata a pagar; A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
A LIQUIDAÇÃO, como verificação física da despesa, terá por base: O contrato, ajuste ou
acordo respectivo; A Nota de Empenho; Os comprovantes da entrega do material, da prestação de
serviços e outros.
8 – PAGAMENTO:
O pagamento é o último estágio da despesa. Por ele se extinguem as obrigações assumidas
com terceiros. O pagamento é ordenado pela autoridade competente, quando a despesa for
considerada liquidada ou processada.
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL:
Art. 6º- Incluem-se entre os bens do município os imóveis, por natureza ou acessão física,
e os imóveis que atualmente sejam do seu domínio, ou a ele pertençam, bem
assim os que lhe vierem a ser atribuídos por lei e os que lhe incorporarem ao
seu patrimônio por ato jurídico perfeito.