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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS E EMPRESARIAIS


Curso: Contabilidade e Auditoria

MATERIAL DE APOIO

DISCIPLINA: Contabilidade Pública

Tema: Orçamentação

Conceitos.

 Orçamento

Segundo o dicionário Michaelis, orçamento é a acção ou efeito de orçar. Cálculo dos


gastos com a realização de qualquer obra ou empresa. Cálculo prévio da receita e
despesa.

Welsch (1973) define orçamento como um plano administrativo que abrange todas
as fases das operações para um período futuro definido. É a expressão formal das
políticas, planos, objectivos e metas estabelecidas pela alta administração como um
todo, bem como para uma de suas subdivisões.

Para Catelli (1972), o orçamento pode ser sumarizado como um plano de acção
detalhado, desenvolvido e distribuído como guia para as operações e como uma
base para parcial para subsequente avaliação de desempenho. Zdanowicz (1983)
também define orçamento como um instrumento que descreve um plano geral de
operações e/ou de investimentos por determinado período, orientado pelos
objectivos e metas propostas pela alta administração. Tung (1994) assevera que o
orçamento consiste, essencialmente, em um plano de trabalho coordenado e no
controlo desse plano.

Um orçamento é a expressão de um plano de acção futuro da administração para


determinado período. Ele pode abranger aspectos financeiros e não financeiros
desses planos e funciona como um projecto para ser seguido no período vindouro.

Existem vários tipos de orçamentos, dentre tantos abordaremos o orçamento


público.

Elaborado por: Nassone Raimundo 1|Page


Nos Estados Unidos, no início do século XX, foram desenvolvidos conceitos e uma
série de práticas para planeamento e administração financeira que vieram a ser
conhecidas como o “movimento do orçamento público”. O orçamento público
consistia em um plano elaborado contendo todas as actividades do governo. Ele
compreendia todas as receitas e todas as despesas para um período fiscal definido,
para tanto, usava um número limitado de contas-padrão para promover o controlo
dos gastos. Além de permitir a flexibilidade administrativa, o mais importante era
desenvolvido e proposto por um único executivo, que ajudado por seus assessores
trabalhava para atingir os objectivos previamente definidos. Em 1907, Nova Iorque
tornou-se a primeira cidade a implementar o orçamento público.

Em 1921, o Congresso norte-americano aprovou a obrigatoriedade do orçamento


público. Ele estabelecia para o Presidente a exigência de submeter proposta de
orçamento anual ao congresso, cobrindo todas as receitas e despesas federais
durante o próximo ano fiscal.

Orçamento Público

O que o Governo faz com os impostos, as taxas e os serviços que são pagos pelos
cidadãos? Esse dinheiro é bem aplicado? Os gastos são realizados aleatoriamente ou
existe um planeamento? Quais as prioridades da sociedade? O que é mais importante:
saúde, educação, habitação ou saneamento?

O Orçamento Público é um instrumento de maior relevância e provavelmente o mais


antigo da Administração Pública. É utilizado pelos Governos para organizar os recursos
financeiros.

Inicialmente, deve-se relacionar o orçamento e o planeamento. Isso porque o Governo,


todos os anos, deve elaborar um documento que demonstre o que se pretende
arrecadar e como tal arrecadação será aplicada. Para tanto, é necessário vincular a
aplicação desses recursos em metas e os programas necessários para atender a
demanda da sociedade ou para solucionar uma dificuldade diagnosticada.

Para melhor compreensão, vamos comparar o orçamento público, do qual está sendo
abordado com o orçamento doméstico. Você pode receber dinheiro de várias fontes:
salário, prestação de serviços, juros de aplicações financeiras, empréstimo bancário ou
“cheque especial”, venda do carro, etc. Com esse dinheiro, deverá fazer compras e
pagamentos: compra do carro, compra de material de construção da casa, pagamento
do aluguel, da conta de luz, do telefone, do condomínio, da escola e, talvez, fazer um
empréstimo bancário para outros fins.

Elaborado por: Nassone Raimundo 2|Page


Relacionar em um documento cada um desses itens com seus respectivos valores
significa prever os valores a receber (receita) e determinar as contas a pagar
(despesa). Isso pode ser chamado de orçamento (doméstico). Nessa visão financeira,
o enfoque se dá somente na movimentação de dinheiro.

O orçamento não pode ser compreendido apenas em função do factor financeiro. O


orçamento deve estar vinculado às actividades de planeamento. Na realidade, o
orçamento é um modo de materializar um planeamento, ou seja, de estabelecer de
forma discriminada todas as fontes e aplicações de dinheiro.

O Orçamento Público é um documento que dá autorização para se receber e para se


gastar recursos financeiros. Diferencia-se daquela relação doméstica de valores em
razão de estar fundamentado legalmente. Como trata de recursos financeiros públicos,
é necessário que a aplicação desses recursos esteja prevista na lei.

De acordo com Mota (2009), o Orçamento Público, portanto, é o acto administrativo


revestido de força legal que estabelece um conjunto de acções a serem realizadas,
durante um determinado período de tempo, estimando o montante das fontes de
recursos a serem arrecadados pelos órgãos e pelas entidades públicas e fixando o
montante dos recursos a serem aplicados por eles na consecução dos seus programas
de trabalho, a fim de manter ou de ampliar os serviços públicos, bem como de realizar
obras que atendam as necessidades da população.
Nos termos da lei, o Orçamento do Estado, constitui um subsistema do Sistema de
Administração Financeira do Estado, designado abreviadamente por SOE.
Segundo o artigo 12 da Lei 09/2002 de 12 de Fevereiro, o Orçamento do Estado é o
documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a
realizar num determinado exercício económico e tem por objecto a prossecução da
política financeira do Estado.

Orçamento – Programa

O programa orçamental inclui as despesas correspondentes a um conjunto de medidas


ou projectos ou acções de carácter plurianual que concorrem, de forma articulada e
complementar, para a concretização de um ou vários objectos específicos, relativos a
uma ou mais políticas públicas, dele fazendo necessariamente parte integrante um
conjunto de indicadores que permitam avaliar a economia, a eficiência e a eficácia da
sua realização. Portanto, o programa orçamental pode ser executado por uma ou
várias entidades gestoras. (Artigo 19, Lei 09/2002)

Elaborado por: Nassone Raimundo 3|Page


Plano Plurianual (PPA), Lei e Princípios Orçamentais

Plano Plurianual (PPA)

O Quadro Plurianual de Programação Orçamental estabelece os limites de despesa


financiada por receitas gerais para o conjunto da Administração Central e para cada um
dos seus Programas Orçamentais. Está previsto na Lei e na fundamentação do
Orçamento, e é considerado uma prioridade no âmbito da respectiva aprovação e
execução (Lei no 09/2002, de 12 de Fevereiro), que aprova a criação do Sistema de
Administração Financeira do Estado, (SISTAFE). A programação orçamental plurianual
integra os limites de despesa para o ano e seguintes são indicativos. Ainda são
apresentados os valores de despesa por área de intervenção – agrupamentos de
Programas, e para o conjunto dos Programas dos anos subsequentes.

O PPA objectiva dentre outros fins:


 Organizar os programas para melhor equilíbrio entre custo, qualidade e prazo;
 Assegurar compatibilidade com a orientação estratégica e com os recursos
disponíveis;
 Proporcionar alocação de recursos nos orçamentos compatibilizados com
planos;
 Melhorar o desempenho gerencial da Administração Pública (custo/resultado);
 Estimular parcerias internas e externas;
 Permitir a avaliação do desempenho físico e alcance dos objectivos;
 Criar condições para o aperfeiçoamento constante, quanto à qualidade e
produtividade;
 Oferecer elementos para que os controlos internos e externos possam relacionar
a execução física e financeira com os resultados da actuação do governo;
 Explicitar a distribuição gastos; e
 Dar perfeita transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.

A Lei no 09/2002, de 12 de Fevereiro de 2002, Título I, Capítulo I, em seu artigo 1º, cria
o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), que compreende
diferentes subsistemas tais como: Subsistema do Orçamento do Estado, Subsistema
da Contabilidade Pública, Subsistema do Tesouro Público, Subsistema do Património
do Estado e Subsistema do Controlo Interno.

Elaborado por: Nassone Raimundo 4|Page


E o artigo 12o, trata do objecto do Orçamento do Estado no qual estão previstas as
receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado exercício
económico, de forma a evidenciar a política financeira do Estado, observando de entre
outros, os seguintes princípios: anualidade, unidade, universalidade, especificação, não
compensação, não consignação, equilíbrio e publicidade (SISTAFE, Lei no 09/2002).

Em Moçambique, o orçamento reveste-se de formalidades constitucionais, sendo


assim, a proposta orçamental somente terá validade após sua transformação em lei, na
qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar. Devido a
rigidez legal, as despesas só poderão ser realizadas se forem incorporadas no
Orçamento do Estado.

Orçamento Público é um instrumento chave com o qual, se autoriza o recebimento dos


recursos financeiros e a realização dos gastos, conforme os princípios orçamentários
conjugados com a lei orçamental.

Princípios Orçamentais

Como mencionado anteriormente, o orçamento por ser instrumento utilizado pelos


Governos para organizar os recursos financeiros, requer de responsáveis pela
elaboração do orçamento e controlo na sua execução, para tal, necessita-se da
observância de certas regras, isto é, das linhas norteadoras de acção, que chamamos
de princípios. Segundo o artigo 13, da Lei no 09/2002 de 12 de Fevereiro de 2002,
considera que na sua preparação e execução, o Orçamento do Estado observa, de entre
outros, os seguintes princípios e regras:

Anualidade: nos termos do qual o Orçamento tem um período de validade e de execução


anual, sem prejuízo da existência de programas que impliquem encargos plurianuais;

Unidade: na base do qual o orçamento é apenas um;

Universalidade: pelo qual todas as receitas e todas as despesas que determinem


alterações ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas;

Especificação: segundo o qual cada receita e cada despesa deve ser suficientemente
individualizada;

Não compensação: através do qual as receitas e as despesas devem ser inscritas de


forma ilíquida;

Elaborado por: Nassone Raimundo 5|Page


Não consignação: por força do qual o produto de quaisquer receitas não pode ser afectado
à cobertura de determinadas despesas específicas, ressalvadas as excepções;

Equilíbrio: com fundamento no qual todas as despesas previstas no Orçamento devem ser
efectivamente cobertas por receitas nelas inscritas;

Publicidade: em conformidade com o qual a Lei Orçamental, as tabelas de receitas e as


tabelas de despesas e bem assim as demais informações económicas e financeiras
julgadas pertinentes devem ser publicadas em Boletim da República.

Exceptuam-se do princípio da não consignação os casos em que:

 Por virtude de autonomia administrativa e financeira, as receitas tenham de ser


afectadas a determinado fim específico ou a determinada instituição ou instituições;
 Os recursos financeiros sejam provenientes de operações específicas de crédito
público;
 Os recursos provenientes decorram de donativos, heranças ou legados a favor do
Estado com destino específico; e
 Os recursos tenham, por lei especial, destino específico.

Constitui excepção ao princípio da especificação a inscrição no Orçamento do Estado


de uma dotação provisional, sob gestão do Ministro que superintende a área das
Finanças, por forma a permitir a sua afectação, em momento oportuno e atempado, à
realização de despesas não previsíveis e inadiáveis.

Alterações do orçamento durante a execução

As alterações dos limites fixados no Orçamento do Estado são efectuadas por Lei sob
proposta do Governo devidamente fundamentada.

O Governo pode efectuar reforços de verbas no Orçamento do Estado, utilizando, para


o efeito, a dotação provisional prevista no n.º 3 do artigo 13 da presente Lei, desde que
as mesmas sejam devidamente fundamentadas.

É ainda da competência do Governo a redistribuição das verbas dentro dos limites


estabelecidos pela Assembleia da República.
A transferência de verbas de um órgão ou instituição do Estado para outro deve ser
tratada no Orçamento do Estado a crédito daquele e a débito deste.

Execução do orçamento aprovado

Elaborado por: Nassone Raimundo 6|Page


Após a aprovação do Orçamento do Estado pela AR, a DNPO procede a sua
divulgação no BR e a emissão das respectivas tabelas de despesas, separadas em
classificadores orgânicos, funcional, territorial e económico. As tabelas de despesas
apresentam a dotação inicial em cada rubrica orçamental classificada, a partir da qual é
deduzido o cativo obrigatório resultando na dotação disponível. Assim, os DAF
solicitam junto da DNCP ou das DPPF o primeiro adiantamento de recursos no valor de
dois duodécimos da dotação disponível. Através do Modelo M3 Vermelho. A seguir, a
DNT ou DPPF disponibilizam os recursos solicitados nas contas bancárias dos DAF
Co-titulares com o tesouro. Deste modo, dispondo dos recursos, os DAF, iniciam a
aplicação desses recursos na realização de despesas. No fim de cada mês, os DAF
preparam o processo da prestação de contas e o encaminha à DNCP ou às DPPF.

EXERCICIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO

1. Defina o Orçamento Público.

Resposta: O Orçamento Público, é o acto administrativo revestido de força legal


que estabelece um conjunto de acções a serem realizadas, durante um
determinado período de tempo, estimando o montante das fontes de recursos a
serem arrecadados pelos órgãos e pelas entidades públicas e fixando o montante
dos recursos a serem aplicados por eles na consecução dos seus programas de
trabalho, a fim de manter ou de ampliar os serviços públicos, bem como de realizar
obras que atendam as necessidades públicas.

2. O que estabelece o Quadro Plurianual de Programação Orçamental?

Resposta: O Quadro Plurianual de Programação Orçamental estabelece os limites


de despesa financiada por receitas gerais para o conjunto da Administração Central
e para cada um dos seus Programas Orçamentais.

3. Descreva o procedimento que deve ser seguido após a aprovação do


Orçamento do Estado pela Assembleia da República.

Resposta: Após a aprovação do Orçamento do Estado pela AR, a DNPO procede a


sua divulgação no BR e a emissão das respectivas tabelas de despesas, separadas
em classificadores orgânico, funcional, territorial, e económico.

4. Estudo de Caso.
Por razões de natureza estratégica da administração, o Conselho de
Administração da TVM, Empresa Pública, com autonomia administrativa e
financeira, extinguiu o Departamento Comercial, optando por transformá-lo numa
Elaborado por: Nassone Raimundo 7|Page
direcção provincial, com existência jurídica própria. Contudo, não existe nenhum
documento aprovado pela Assembleia da República em termos do orçamento do
Estado. A mesma, presta serviços e emite facturas, sem que exista uma
formalidade legal conforme as regras e procedimentos na administração pública.
De acordo com os conhecimentos adquiridos neste tema, e nas condições de
um servidor público, quais seriam as recomendações mais adequadas que devia
emitir tomando como base os princípios orçamentais e a Lei Orçamental na sua
fundamentação.

Despesa Pública

Segundo o artigo 15 da Lei 09/2002, Constitui despesas Públicas todo o dispêndio de


recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência ou natureza,
gastos pelo Estado, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado
à reposição dos mesmos.

Os códigos das contas de despesas iniciam-se com o número 3, sendo que os demais
dígitos correspondem à Classificação Económica da Despesa.

Despesas Públicas podem ser agrupadas em:


 Despesas correntes; e
 Despesas de Capital.
Despesas Correntes: compreende as contas desdobradas em transferências e
aplicações directas, despesas com pessoal, bens e serviços, encargos da dívida,
subsídios, outras despesas correntes e exercícios findos;

Despesas de Capital: Compreende as contas desdobradas em transferências e


aplicações directas, de despesas de capital, operações financeiras e outras despesas
de capital.

A despesa resultante da execução orçamentária é aquela que depende de autorização


orçamental para acontecer.
Exemplo: despesa com salário, despesa com serviço, etc.
Nesse sentido, a despesa pode ser subdividida em despesa orçamental e despesa
extra-orçamental.

Despesa Orçamental

A Despesa Orçamental: é aquela despesa executada por entidade pública e que


depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamental
Anual ou de Créditos Adicionais, pertencente ao exercício económico, da emissão do
respectivo empenho.

A despesa orçamental, também pode ser subdividida em despesa orçamental efectiva


e não efectiva.

Elaborado por: Nassone Raimundo 8|Page


Em geral, a Despesa Orçamentária Efectiva coincide com a Despesa Corrente.
Entretanto, há despesa corrente não-efectiva como, por exemplo, a despesa com a
aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam
factos permutativos.

Despesa Orçamental Não Efectiva – aquela que, no momento da sua realização, não
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui facto permutativo. Neste
caso, além da despesa orçamental, regista-se concomitantemente conta de variação
activa para anular o efeito dessa despesa sobre o património líquido da entidade. Em
geral, a despesa não efectiva coincide com a despesa de capital. Entretanto, há
despesa de capital que é efectiva como, por exemplo, as transferências de capital que
causam decréscimo patrimonial e, por isso, classificam-se como despesa efectiva.

Despesa Extra-Orçamental: Se determinado recurso financeiro entra nos órgãos


públicos de forma extra-orçamental, como é o caso de recebimento de depósitos de
terceiros, a devolução ao seu proprietário se dará sob a forma de dispêndio extra-
orçamental. Exemplo: devolução de caução em dinheiro. Essas devoluções de
numerário pertencentes a terceiros não necessitam de autorização orçamental para se
efectivarem, pelo simples motivo de não serem de propriedade dos órgãos públicos.

Se o desembolso é extra-orçamental, não há registo de despesa orçamental, mas sim,


uma desincorporação de passivo ou uma apropriação de activo.

Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal,
se encontre inscrita devidamente no Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento
na correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade,
eficiência e eficácia.
As despesas só podem ser assumidas durante o ano económico para o qual tiverem
sido orçamentadas, e as dotações orçamentais constituem limite máximo a utilizar na
realização de despesas públicas, no corrente exercício.

Como o Orçamento do Estado é anual, as verbas orçamentais não utilizadas em um


exercício não poderão ser transferidas para o próximo exercício.

Fases da Execução da Despesa


A realização da despesa compreende três fases:

Cabimento: O Cabimento representa a 1ª fase da despesa pública. É definido


como acto administrativo de verificação, registo e comprometimento do valor do
encargo a assumir pelo Estado. Este acto só pode ser efectuado pelo gestor
público se a Unidade Gestora possuir saldo suficiente nas contas denominadas
Dotação Disponível e Quota de Limite Orçamental a Utilizar.

Liquidação – A Liquidação da Despesa representa a 2ª fase da despesa pública


e é onde se verifica a entrega dos bens ou serviços contratados, bem como o

Elaborado por: Nassone Raimundo 9|Page


apuramento do valor que efectivamente há a pagar para emissão da competente
ordem de pagamento.

Pagamento – O Pagamento da Despesa representa a 3ª fase da despesa


pública e significa a entrega de uma importância em dinheiro ao titular do
documento de despesa.

Fundo de Maneio.

Pode ser autorizada a realização de despesas sob o regime de adiantamentos em


numerário, denominado fundo de maneio, para atender despesas cujos valores seja de
pequeno montante e para as quais se dispense o cumprimento do normal processo de
realização de despesas.

O Fundo de Maneio pode ser executado por meio de duas modalidades:


 Fundo de Maneio para Despesas Sigilosas;
 Fundo de Maneio para Despesas Gerais.

O limite máximo para concessão de fundos sob o regime de fundo de maneio é definido
no e-Sistafe em tabela própria, pela Direcção Nacional de Contabilidade Pública.

Despesas por Pagar

Constituem despesas por pagar as despesas liquidadas e não pagas até 31 de


Dezembro do exercício económico em curso, sendo que as despesas por pagar devem
ser anuladas, caso não sejam pagas, decorrido um ano.

Anulação de Despesa

Em função da adopção do regime de compromissos para o registo da despesa pública,


os valores das despesas anulados no exercício reverte à respectiva dotação.

Quando a anulação ocorrer após o encerramento do respectivo exercício económico, o


valor anulado deverá ser considerado receita do ano em que a anulação se efectivar.

Dívida Pública ou Dívida Passiva

A divida publica surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada.
Assim, quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as
despesas, o governo é financiado por seus credores (pessoas singulares e/ou
colectivas, Instituições financeiras entre outras), dando origem à dívida pública.

Do latim debita, dividida é a obrigação que um sujeito tem de reembolsar, devolver,


satisfazer ou pagar, especialmente dinheiro. Publico, por outro lado, é um adjectivo que
qualifica aquilo que pertence a toda sociedade.

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A divida publica, menciona o conjunto de dividas que mantem o Estado em relação a
outro pais ou a particulares (singulares). Trata-se de um mecanismo para obter
recursos financeiros através da emissão de títulos de crédito.

Assim, como o bom uso do crédito por cidadão facilita o alcance de grandes conquistas
(a compra de casa própria, por exemplo), o endividamento público, se bem
administrado, permite ampliar o bem-estar da sociedade e favorece o bom
funcionamento da economia.

Os economistas destacam a importância da função que o endividamento público


exerce ao garantir níveis adequados de investimento e de prestação de serviços pelo
governo à sociedade, ao mesmo tempo em propícia maior equidade entre gerações.

As receitas e as despesas de um governo passam por ciclos e sofrem choques


frequentes. Na ausência do crédito publico, esses choques teriam de ser absorvidos
por aumento na carga tributaria ou por cortes em outros gastos, penalizando dessa
forma a geração actual.

Além da atenuação ao longo do tempo, do padrão de gastos de consumo e


investimento do governo, o acesso ao endividamento publico, permite atender às
despesas de emergências tais como: as relacionadas com as calamidades e desastres
naturais; e assegurar o financiamento tempestivo de grandes projectos com horizonte
de retorno a médio e longo prazos (na área de infra-estrutura, por exemplo).

O endividamento público pode exercer funções ainda mais amplas para o bom
funcionamento da economia, auxiliando a condução da política monetária e
favorecendo a consolidação do sistema financeiro.

Títulos de divida pública são instrumentos essenciais na actuação diária do Banco


Central para o alcance de seu objectivo de garantir a estabilidade da moeda, servindo
de lastro para as operações típicas de política monetária além de referencial importante
para emissões de títulos privados. O desenvolvimento do mercado de títulos, públicos e
privado, pode ampliar a eficiência do sistema financeiro na alocação de recursos e
fortalecer a estabilidade financeira e macroeconómica de um país.

Receita pública

As entradas da Receita aos cofres públicos, o código identificador da natureza da


receita é desmembrado em níveis. Dessa forma, na elaboração do orçamento público,
a codificação económica da receita orçamental é composta dos seguintes níveis:

Elaborado por: Nassone Raimundo 11 | P a g e


Fases da Execução da Receita.

O Processo Administrativo para o cumprimento da obrigação do imposto é constituído


por três fases:

1. Fase de Lançamento;
2. Fase de Liquidação; e
3. Fase de Cobrança.

Lançamento: A 1ª fase compreende o procedimento administrativo de verificação da


ocorrência do facto gerador da obrigação correspondente, isto é, consiste na
identificação do Sujeito Passivo do Imposto.

Pode ocorrer através das formas que se seguem:

 Por declaração do Sujeito Passivo;


 Por declaração por terceiros que, em regra, se cumula a do contribuinte;
 Por simples actividade sujeito ao fisco; e
 Por indicação de certos serviços públicos.

Liquidação: A 2ª fase compreende o cálculo do montante da receita devida (colecta) e


identificação do respectivo sujeito passivo, aplicando-se a matéria colectável à taxa do
imposto.

Em regra, a liquidação é um acto estável e definitivo e é feita nos impostos directos


pela Administração Fiscal e nos impostos indirectos pelo contribuinte. A liquidação está
sujeita a caducidade. Ocorrido o facto gerador do imposto, a caducidade só poderá ter
lugar dentro de um prazo de cinco anos, salvo casos específicos previstos para
determinados impostos.

De referir que o prazo de liquidação difere-se do prazo de cobrança. Na fase de


liquidação pode-se encontrar três tipos de liquidação:

 Liquidação Adicional:

Caso a primeira liquidação tenha erros de facto e de direito ou quaisquer omissões, de


que haja resultado prejuízo para o sujeito activo, pode-se proceder à uma nova
liquidação da importância em dívida, que se acrescerá à primeira.

Havendo retardamento na liquidação por facto imputável ao contribuinte, à contribuição


devida, serão acrescidos juros compensatórios.

 Anulação da Liquidação:

Será feita oficiosamente quando, por motivos imputáveis à administração fiscal tenha
sido liquidado imposto superior ao devido, ou em virtude de decisão judicial.

Elaborado por: Nassone Raimundo 12 | P a g e


 Reforma da Liquidação:

Ocorre quando há uma nova liquidação pelo facto de anterior não estar de acordo com
as condições de facto a que se refere.

Cobrança: A 3ª fase corresponde a acção de cobrar, receber ou tomar posse da


receita e subsequente entrega ao Tesouro Público. Portanto, consiste no cumprimento
de operações destinadas à arrecadação do imposto para os cofres do Estado.

Formas de Pagamento do Imposto:

 A pronto;
 Em prestações;
 Em anuidades.

EXERCICIO DEMONSTRATIVO

A TVM é um Órgão de Comunicação Social, com natureza de Empresa Pública, dotada


de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A mesma
apresentou a sua planificação nos finais do ano de 2017 para a operacionalidade do
plano de actividades da Instituição em 2018, com objectivo de cumprir as suas
obrigações no âmbito do seu funcionamento integral. Dadas as limitações financeiras,
as aplicações de fundos do orçamento para 2018, centram do ponto de vista de
investimento e na manutenção da capacidade instalada. Para o Exercício de 2018, a
TVM necessita de um volume de Receita total de 481.649.043,40Mt, assim distribuídas:
 Receitas Próprias: 105.080.000,00
 Investimento Interno: 163.940.000,00
O orçamento de funcionamento é o seguinte:
 Vencimento Base do pessoal do quadro: 152.380.304,33;
 Vencimento do pessoal fora do quadro: 8.014.100,63;
 Outras remunerações: 4.897.083,44;
 Combustíveis e Lubrificantes: 9.414.212,74;
 Manutenção e Reparação de Equipamentos: 2.883.092,12;
 Material não duradouro de escritório: 8.554.746,64;
 Fardamento e calçado: 5.155.043,91;
 Outros bens não duradouros: 10.436.268,84;
 Comunicações: 62.413.460,08;
 Passagens dentro do país: 6.532.533,78;
 Renda de instalações: 5.153.162,84;
 Manutenção e Reparação de imóveis: 8.437.512,29;
 Transporte e carga: 1.589.626,10;
 Seguros: 1.525.730,38;

Elaborado por: Nassone Raimundo 13 | P a g e


Água e energia: 7.129.075,91;

Outros serviços: 12.319.636,57;

Direitos Aduaneiros: 2.691.478,43;

Outros impostos indirectos: 2.366.644,83;

Despesas sociais (Bolsas de estudo e outras): 1.308.260,40 e 1.028.582,80

respectivamente; e
 Organismos Internacionais sectoriais: 3.478.486,31.
Nota: as receitas próprias provem da venda de serviços e receitas financeiras
(105.000.000,00 e 80.000,00 respectivamente).
Pretende-se:
a) Mapa das receitas próprias detalhado por Classificação Económica;
b) Mapa de custos de funcionamento detalhado por Classificação Económica;
c) Demonstração do Défice de Exploração detalhada.
d) Mapa das receitas próprias sintético por Classificação Económica;
e) Mapa de despesas de funcionamento sintético por Classificação Económica;
f) Demonstração do Défice de Exploração sintético.

Solução:

Mapa de Receitas Próprias

Classificação Económica
Código Descrição 2018

105080000.0
7.1 Receitas Próprias 0
105000000.0
7.1.1 Venda de Serviço 0
7.1.2 Receitas Financeiras 80000.00

Mapa de Despesas de Funcionamento

Classificação Económica 2018


Código Descrição

165291488.
1.1.1 Salários e Remunerações 4
1.1.1.0.01 Vencimento Base do Pessoal do 152380304

Elaborado por: Nassone Raimundo 14 | P a g e


Quadro
Vencimento Base do Pessoal Fora
1.1.1.0.02 do Quadro 8014100.63
1.1.1.0.09 Outras remunerações 4897083.44

36443364.2
1.2.1 Bens 5
1.2.1.0.01 Combustíveis e Lubrificantes 9414212.74
Manutenção e Reparação de
1.2.1.0.03 Equipamentos 2883092.12
1.2.1.0.05 Material não duradouro de escritório 8554746.64
1.2.1.0.07 Fardamento e calçado 5155043.91
10436268.8
1.2.1.0.08 Outros bens não duradouros 4

1.2.2 Serviços 105100738


1.2.2.0.01 Comunicações 62413460.1
1.2.2.0.02 Passagens dentro do país 6532533.78
1.2.2.0.04 Renda de instalações 5153162.84
Manutenção e Reparação de
1.2.2.0.05 imóveis 8437512.29
1.2.2.0.07 Transporte e carga 1589626.1
1.2.2.0.08 Seguros 1525730.38
1.2.2.0.12 Água e energia 7129075.91
1.2.2.0.13 Outros serviços 12319636.6

10873452.7
1.4 Transferências Correntes 7
1.4.1 Administrações Públicas 5058123.26
1.4.1.0.03 Direitos Aduaneiros 2691478.43
1.4.1.0.04 Outros Impostos Indirectos 2366644.83

1.4.3.3 Despesas Sociais 2336843.2


1.4.3.3.99 Outras 1028582.8
1.4.3.4.01 Bolsas de Estudo 1308260.4

1.4.4 Exterior 3478486.31


Organismos Internacionais
1.4.4.0.02 Sectoriais 3478486.31

317709043.
Total de Funcionamento 4

Elaborado por: Nassone Raimundo 15 | P a g e


Demonstração do Défice de Exploração

Classificação Económica
Código Descrição 2018

105080000.0
7.1 Receitas Próprias 0

1.1.1 Salários e Remunerações 165291488.4


1.2.1 Bens 36443364.25
1.2.2 Serviços 105100738
1.4.1 Administrações Públicas 5058123.26
1.4.3 Despesas Sociais 2336843.2
1.4.4 Exterior 3478486.31
1. Total de Funcionamento 317709043.4
212629043.0
Défice de Exploração 0

Mapa de Receitas Próprias Sintético

Classificação Económica
Código Descrição 2018

105080000.0
7.1 Receitas Próprias 0

Mapa de Custos de Funcionamento Sintético

Classificação Económica 2018


Código Descrição

1.1.1 Salários e Remunerações 165291488

1.2.1 Bens 36442764

1.2.2 Serviços 105100738

Elaborado por: Nassone Raimundo 16 | P a g e


1.4.1 Administrações Públicas 5058123.26

1.1.3 Despesas Sociais 2336843.2

1.4.4 Exterior 3478486.3


Total de Funcionamento 317708443.6

Demonstração do Défice de Exploração Sintético

Classificação Económica
Código Descrição 2018

105080000.0
7.1 Receitas Próprias 0

1. Despesas de Funcionamento 317708443.6

Défice de Exploração 212628443.4

EXERCICIOS DE APLICAÇÃO

1. A TVM é um Órgão de Comunicação Social, com natureza de Empresa Pública,


dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A
mesma apresentou a sua proposta do orçamento em 2017 para a operacionalidade do
plano de actividades da Instituição em 2018, com objectivo de cumprir as suas
obrigações no âmbito do seu funcionamento integral. Dadas as limitações financeiras,
as aplicações de fundos do orçamento para 2018, centram do ponto de vista de
investimento e na manutenção da capacidade instalada. Assim, para o exercício de
2018 as rubricas encontram-se distribuídas da seguinte maneira:
 Receitas Próprias: 210.160.000,00
 Investimento Interno: 327.880.000,00
O orçamento de funcionamento é o seguinte:
 Vencimento Base do pessoal do quadro: 304.760.608,66;
 Vencimento do pessoal fora do quadro: 16.028.201,63;
 Outras remunerações: 8.897.083,44;
 Combustíveis e Lubrificantes: 19.414.212,74;
 Manutenção e Reparação de Equipamentos: 12.883.092,12;
 Material não duradouro de escritório: 16.554.746,64;
 Fardamento e calçado: 10.155.043,91;
Elaborado por: Nassone Raimundo 17 | P a g e
 Outros bens não duradouros: 10.436.268,84;
 Comunicações: 62.413.460,08;
 Passagens dentro do país: 6.532.533,78;
 Renda de instalações: 5.153.162,84;
 Manutenção e Reparação de imóveis: 8.437.512,29;
 Transporte e carga: 1.589.626,10;
 Seguros: 1.525.730,38;
 Água e energia: 7.129.075,91;
 Outros serviços: 12.319.636,57;
 Direitos Aduaneiros: 2.691.478,43;
 Outros impostos indirectos: 2.366.644,83;
 Despesas sociais (Bolsas de estudo e outras): 1.308.260,40 e 1.028.582,80
respectivamente; e
 Organismos Internacionais sectoriais: 3.478.486,31.
Nota: as receitas próprias provem da venda de serviços e receitas financeira
(210.000.000,00 e 160.000,00 respectivamente).
Pretende-se:
a) Mapa das receitas próprias detalhado;
b) Mapa de custos de funcionamento detalhado;
c) Mapa de custos de funcionamento sintético;
d) Demonstração do Défice de Exploração detalhada.
2. A TVM é um Órgão de Comunicação Social, com natureza de Empresa Pública,
dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A
mesma apresentou a sua proposta do orçamento em 2017 para a operacionalidade do
plano de actividades da Instituição em 2018, com objectivo de cumprir as suas
obrigações no âmbito do seu funcionamento integral. Dadas as limitações financeiras,
as aplicações de fundos do orçamento para 2018, centram do ponto de vista de
investimento e na manutenção da capacidade instalada. Assim, para o exercício de
2018 as rubricas encontram-se distribuídas da seguinte maneira:
 Receitas Próprias: 250.150.000,00
 Investimento Interno: 327.880.000,00
O orçamento de funcionamento é o seguinte:
 Vencimento Base do pessoal do quadro: 30.760.608,66;
 Vencimento do pessoal fora do quadro: 12.028.201,63;
 Outras remunerações: 7.897.083,44;
 Combustíveis e Lubrificantes: 9.414.212,74;
 Manutenção e Reparação de Equipamentos: 12.883.092,12;
 Material não duradouro de escritório: 15.554.746,64;
 Fardamento e calçado: 12.155.043,91;
 Outros bens não duradouros: 15.436.268,84;
 Comunicações: 86.413.460,08;

Elaborado por: Nassone Raimundo 18 | P a g e


 Passagens dentro do país: 10.532.533,78;
 Passagens fora do país: 15.532.533,78;
 Renda de instalações: 5.153.162,84;
 Manutenção e Reparação de imóveis: 8.437.512,29;
 Transporte e carga: 2.589.626,10;
 Seguros: 11.525.730,38;
 Água e energia: 10.129.075,91;
 Outros serviços: 10.319.636,57;
 Direitos Aduaneiros: 4.691.478,43;
 Outros impostos indirectos: 2.366.644,83;
 Despesas sociais (outras): 11.308.260,40
 Organismos Internacionais sectoriais: 3.478.486,31.
Nota: as receitas próprias provem da venda de serviços e receitas financeira
(250.000.000,00 e 150.000,00 respectivamente).

Pretende-se:
a) Mapa das receitas próprias detalhado;
b) Mapa de custos de funcionamento detalhado;
c) Mapa de custos de funcionamento sintético;
d) Demonstração do Défice de Exploração detalhada.

3. A RM é um Órgão de Comunicação Social, a mesma apresentou a sua proposta do


orçamento em 2016 para a operacionalidade do plano de actividades da Instituição em
2017, com objectivo de cumprir as suas obrigações no âmbito do seu funcionamento
integral. Dadas as limitações financeiras, as aplicações de fundos do Orçamento de
Estado para 2017, centram do ponto de vista do orçamento corrente.
 Receitas Próprias: 105.080.000,00
O orçamento de funcionamento é o seguinte:
 Vencimento Base do pessoal do quadro: 152.380.304,33;
 Vencimento do pessoal fora do quadro: 8.014.100,63;
 Outras remunerações: 4.897.083,44;
 Combustíveis e Lubrificantes: 9.414.212,74;
 Manutenção e Reparação de Equipamentos: 2.883.092,12;
 Material não duradouro de escritório: 8.554.746,64;
 Fardamento e calçado: 5.155.043,91;
 Outros bens não duradouros: 10.436.268,84;
 Comunicações: 62.413.460,08;
 Passagens fora do país: 6.532.533,78;
 Renda de instalações: 5.153.162,84;
 Manutenção e Reparação de imóveis: 8.437.512,29;
 Transporte e carga: 1.589.626,10;

Elaborado por: Nassone Raimundo 19 | P a g e


 Seguros: 1.525.730,38;
 Água e energia: 7.129.075,91;
 Outros serviços: 12.319.636,57;
 Direitos Aduaneiros: 2.691.478,43;
 Outros impostos indirectos: 2.366.644,83;
 Despesas sociais (Bolsas de estudo e outras): 1.308.260,40 e 1.028.582,80
respectivamente

Pretende-se:
a) Mapa das despesas de funcionamento por classificação económica;
b) Demonstração do Défice de Exploração detalhada.

Elaborado por: Nassone Raimundo 20 | P a g e

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