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Na execução orçamental das despesas públicas visto tratar-se de Orçamento público que
é o planeamento e execução dos gastos públicos de cada exercício financeiro, que
compreende sempre o ano civil.
Ainda assim, a instituição orçamental contínua a existir modernamente, e até não só nas
economias de mercado, em relação as quais foram inicialmente concebidas, mas
também, embora com adaptações muito especiais, nas economias que se reclamam de
uma inspiração socialista. É então possível definir o orçamento, em finanças públicas,
como uma previsão, em regra anual das despesas a realizar pelo estado e dos processos
de as cobrir, incorporando a autorização concedida á administração financeira para
cobrar receitas e realizar despesas e limitando os poderes financeiros da administração
em cada ano.
Âmbito de aplicação
As duas principais zonas que podem ser indicadas como escapando á disciplina
orçamental são:
Actividade patrimonial do Estado: o Estado tem um património que tem que ser
gerido através de um conjunto de operações. Esta zona de actividade financeira,
que se relaciona com os elementos permanentes e duradouros, não se prende
propriamente com a gestão dos dinheiros públicos, a entrada e saída de fundos
durante o ano que o orçamento pretende disciplinar.
A actividade de tesouro: a outra grande zona que nos estados modernos decorre
á margem do Orçamento é a actividade de tesouro ou tesouraria do Estado,
apesar do tesouro ter nascido ao mesmo tempo e pelas mesmas razões que o
Orçamento, e com ele estar intimamente relacionados.
Dos Orçamentos das despesas privadas: que são meras estimativas relacionais
sem qualquer poder vinculativo próprio (pelo menos externamente);
Da conta do Estado: que possui um registo ‟ ex post ” da execução orçamental, e
não uma previsão como sucede com o orçamento;
Do balanço do Estado: que constitui uma avaliação do activo e do passivo do
estado num determinado momento;
De um plano económico geral: que na generalidade das economias de mercado,
não tem força cogente em relação aos sujeitos privados e por vezes mesmo em
relação ao sector público, em que constitui uma mera selecção de um conjunto
de projectos de investimento, relativa a toda a economia, e não apenas á
actividade do Estado (á qual se restringe o Orçamento estadual).
Funções Económicas
Funções Políticas
O Orçamento é uma autorização política que visa conseguir duas ordens de efeitos:
A crise económica liberal, onde e como quer que ocorra, opõe sempre em crise estes
princípios.
Funções Jurídicas
No que respeita a estrutura interna do orçamento do Estado, determina a lei que, quanto
as receitas, devem as mesmas ser inscritas segundo um código de classificação
económica, que as agrupa em receitas correntes e de capital; relativamente as
despesas, a sua inscrição orçamental obedece a códigos de classificação económica e
funcional.
1. Impostos directos, que abrange dois grupos, referentes aos impostos sobre o
rendimento (IRPS e IRPC) e outros onde se integram a SISA, o imposto sobre as
sucessões e doações, o imposto sobre veículos e outros impostos de menor
relevo;
2. Impostos indirectos, que compreendem três grupos. Transacções internacionais,
sobre o consumo (em que avulta o IVA) e outros;
3. Taxas, multas e outras penalidades;
4. Rendimentos da propriedade, repartidos por doze grupos, em que assumem
especial relevo de juros, os dividendos e participações em lucros de sociedades e
empresas públicas e participadas e as rendas de terrenos;
5. Transferências;
6. Venda de bens e serviços correntes;
7. Outras receitas correntes.
O orçamento do Estado inclui ainda na receita três outros capítulos residuais, relativos
aos recursos próprios comunitários (em que se destacam os direitos aduaneiros e os
direitos niveladores), as reposições não abatidas nos pagamentos e as contas de ordem.
A despesa pública
Uma primeira distinção, segundo esse critério – que se aproxima, aliás , bastante da
classificação de despesas correntes e de capital -, separa as despesas de funcionamento
dos gastos de investimento.
Despesas em bens e serviços são aquelas que asseguram a criação de utilidades, por
meio de compra de bens ou serviços do Estado, enquanto despesas de transferência são
aquelas que se limitam a proceder a uma redistribuição de recursos, atribuindo – os a
novas entidades que se situam no sector público ou sector privado.
Claro que em todas despesas realizadas pelo Estado há, em sentido lato, uma
transferência. Só que nuns casos – despesas em bens e serviços – essa transferência é
acompanhada de uma contrapartida de utilidade (compra de bens ou serviços –
incluindo factores de produção), enquanto noutros – despesas de transferência – não há
qualquer contrapartida directa de utilidade final.
Todas estas transferências internas, que não alteram o rendimento nacional. E há ainda
transferências para o exterior, que beneficiam economias externas e diminuem o
rendimento nacional.
O Processo Orçamental vem evoluindo a muitos anos e esta evolução deve-se, entre
outros factores, às mudanças operadas nos sistemas políticos, nas teorias económicas, as
abordagens de gestão orçamental, os princípios contabilísticos e na conduta da
administração pública. O processo orçamental compreende um conjunto complexo de
fazes, que não tem necessariamente um carácter sequencial.
O PO deve ainda ser visto como um processo contínuo, não se limitando a cada ano
económico. Por outras palavras, não é um processo que se esgota no próprio ano
económico, mas que tem continuidade ao longo do tempo.
a) Um PO mais amplo, com uma dimensão temporal mais vasta, que inclui não só
a orçamentação anual de recursos e a sua execução, mas também o
estabelecimento de objectivos, politicas, e programas de curto, médio e longo
prazo que estão na base dos orçamentos anuais; (Ex: PQG, PARAP, CFMP, etc)
b) Um PO mais estrito, que tem apenas a ver com a orçamentação e execução anual
das receitas e das despesas, e que se repete todos anos. (Ex: PES, OE ect)
Estes dois processos não são independentes entre si, o 1º engloba e determina o 2º, mas
também, por sua vez, influenciado por este.
Os programas terão então, que ter uma expressão anual. A orçamentação anual dos
recursos – de acordo com as metas, os objectivos e os programas – e sua execução
constitui a terceira fase do PO (em sentido lato).
Esta avaliação servirá, de base para a revisão dos objectivos, metas, politicas e
programas do governo. O acompanhamento e avaliação dos programas e do orçamento,
por ex., deverão ser realizados de forma permanente, e não apenas a posteriori, de forma
a permitir a introdução de correcções a medida que vão sendo implementados.
Conclusão
Chegado ao fim da pesquisa conclui-se que Orçamento Público deve ser elaborado de
acordo com o plano traçado para os exercícios financeiros visando sempre o dispêndio
de recursos com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população Portanto é
necessário que se obtenha as prioridades e necessidades do país para que o Orçamento
Público seja elaborado, o que norteia este processo é a escolha de uma política fiscal
adequada às necessidades da nação que podem ser diversas, por exemplo, crescimento
do económico do país ou o aumento de empregos.
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