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CONTABILIDADE
GOVERNAMENTAL
CONTEXTUALIZANDO
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Relembrando: esse balancete encontra-se segregado em níveis, que
refletem em cada grupo estrutural (ou conjunto de grupos) o subsistema a que
pertence, conforme o quadro apresentado a seguir.
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Tabela 3 – Balanço orçamentário da Prefeitura de CGU do Sul
RECEITA DE DESPESAS
CAPITAL DE CAPITAL
Investimentos
Operações de
10.000 10.000 - – Compra 8.000 8.000 -
Crédito
Equipamento
Alienação de Amortização
15.000 15.000 - 10.000 10.000 -
bens da Dívida
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Entretanto, considerando a administração propriamente dita em relação às
Receitas e Despesas Orçamentárias, poder-se-ia chegar às seguintes
considerações.
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Tabela 4 – Balanço financeiro da Prefeitura de CGU do Sul relativo ao exercício de
20X1
Execução Execução
Título Título
(R$) (R$)
RECEITAS CORRENTES
Tributária – impostos 50.000 DESPESAS CORRENTES
Cobrança da Dívida Ativa - Pessoal e Encargos 50.000
Outras Despesas Correntes –
7.000
Material de Consumo
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Tabela 5 – Levantamento do balanço patrimonial da Prefeitura de CGU do Sul para
o exercício de 20X1
Ativo Passivo
ATIVO CIRCULANTE 7.000 PASSIVO CIRCULANTE
IMOBILIZADO 16.000
- Equipamentos 16.000
Algumas contas foram mantidas, ainda que com saldo zero, para recordar
que essas rubricas apresentaram movimentação, conforme o Balancete de
Verificação, embora, ao final do exercício, o saldo tenha zerado. Um exemplo vem
a ser a conta Caixa e Equivalentes, que foi totalmente utilizada para pagamento
das despesas do exercício. Além disso, as contas de Tributos a Receber,
Fornecedores e Contas a Pagar, que embora tenham sido integralmente pagas,
poderiam ter saldos remanescentes se fosse esse o caso.
Prosseguindo, é possível evidenciar com base no Balanço Patrimonial que,
embora todas as dívidas do exercício tenham sido pagas, pois não existe Passivo
Circulante ou Não circulante remanescente, a empresa ainda dispõe de
patrimônio no montante de R$ 23 mil, composto por Estoque de Material de
Consumo e Equipamentos de natureza permanente.
Esses itens no ativo estão sendo integralmente financiados pelo Patrimônio
Líquido, conforme ilustrado a seguir.
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Figura 1 – Ativos financiados pelo patrimônio líquido
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TEMA 4 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS:
LEVANTAMENTO E ANÁLISE
Gráfico 1 – Despesas
Doações
(Superveniencias
Ativas); 23
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Nesse caso, com base nas demonstrações apresentadas, algumas
conclusões e inferências que podem ser realizadas sobre a Administração da
Prefeitura de CGU do Sul, no que se refere à esfera orçamentária, poderiam ser:
FINALIZANDO
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Procurou-se, nesse caso, evidenciar o Balancete com seus respectivos níveis, e
por fim, vincular a origem de cada informação e sua influência no levantamento
dos demonstrativos.
Por fim, procurou-se aferir sobre os resultados do ente público e da
administração desse ente, com base nos resultados divulgados acerca das
esferas orçamentárias, financeiras e patrimoniais, chegando-se à conclusão de
que essa administração foi eficaz, embora alguns pontos precisem ser revistos
para o orçamento do exercício seguinte.
Assim, considerando o questionamento apresentado sobre qual seria o
demonstrativo que poderia refletir efetivamente os resultados da administração,
se o Balanço Orçamentário ou a Demonstração das Variações Patrimoniais,
chega-se à conclusão de que é impraticável aferir tal resultado com apenas uma
dessas demonstrações.
As oscilações no orçamento e na disponibilidade (Balanço Orçamentário)
indicam eficácia na gestão financeira, enquanto as movimentações patrimoniais
(Demonstração das Variações Patrimoniais) aferem os resultados, presentes e
futuros, no patrimônio público. Ou seja, ambos são de estrema importância na
gestão de um ente governamental, e devem ser observados.
LEITURA COMPLEMENTAR
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REFERÊNCIAS
KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2017.
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