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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JÉSSYCA TALINE PEREIRA DA SILVA


PAULO CESAR DORIA DE ALMEIDA JUNIOR
SOLIANY D´ARC TERRA
SYNARA DE ARAUJO REIS

TÓPICOS AVANÇADOS

Palmas
2015
JÉSSYCA TALINE PEREIRA DA SILVA
PAULO CESAR DORIA DE ALMEIDA JUNIOR
SOLIANY D´ARC TERRA
SYNARA DE ARAUJO REIS

TÓPICOS AVANÇADOS

Trabalho sobre Tópicos Avançados da Contabilidade


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral na disciplina de Atividades
Interdisciplinares.

Orientadora:
Prof. Adalson Abster Sousa Mendes;
Prof.(a) Rosinéia Alves Corsog.

Palmas
2015
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – DFC pelo método direto da Cia. Baby Joy.................................................6


Tabela 2 – Índices De Rentabilidade.........................................................................13
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
2.1 RELATÓRIO DE CONSULTORIA..........................................................................5

3 CONCLUSÃO..........................................................................................................14

REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório abordará questões referentes às análises de


demonstrações financeiras, definição dos índices e indicadores de rentabilidade e
como são calculados.
Será mostrado ainda, que através da análise destes indicadores, é
possível mensurar o retorno do capital investido e identificar os fatores da
rentabilidade obtida pelos investimentos, desenvolvendo ações que permitem
analisar a situação econômico-financeira da organização, como a estrutura e
evolução do patrimônio, os resultados, a liquidez, o endividamento e o retorno do
investimento e lucratividade.
Assim para calcular quanto uma empresa está sendo lucrativa ou
não, através dos capitais investidos, serão analisados os índices de rentabilidade, ou
seja, o ROA (Retorno sobre o Ativo), ROI (Retorno sobre o Investimento) e ROE
(Retorno sobre o Patrimônio Líquido), que buscam medir a atuação da organização
no mercado e a capacidade de obter retorno do valor investido.
Portanto, será visto no decorrer desta dissertação que através
desses índices poderemos prever o sucesso ou insucesso de qualquer empresa.
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2 DESENVOLVIMENTO

A Cia. Baby Joy é uma das maiores empresas do ramo de sua


região, atuando no segmento de automação industrial. O Sr. Otávio diretor da Cia.
Baby Joy não sabe para onde está indo o dinheiro do seu empreendimento, isto no
mês a mês. Seu gerente financeiro afirma constantemente que a empresa está
gerando lucro, porém o Sr. Otávio argumenta: “todo mês ele me diz que tivemos
lucro, porém não sei para onde está indo o dinheiro”.
Diante desta situação foram contratados os serviços do escritório de
contabilidade FORTES ASSESSORIA LTDA, para apresentar para o Sr. Otávio um
relatório de consultoria empresarial, e neste relatório a equipe de profissionais
contratados esclarecerão algumas duvidas apontadas pelo diretor da Cia. Baby Joy.

2.1 RELATÓRIO DE CONSULTORIA

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) expõe as atividades


operacionais, de investimentos e de financiamentos que alteram o caixa. Ela passou
a ser obrigatória no Brasil a partir da Lei nº 11.638/07, permitindo assim o avanço da
contabilidade nacional em busca da adoção das normas internacionais vigentes.
A grande vantagem para o gerente financeiro, além de ter
informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro,
ocorridos durante determinado período, é saber mais claramente o destino do
dinheiro adquirido, podendo justificar o que está sendo feito com o lucro da empresa.
A DFC pode ser elaborada pelo Método Direto ou Método Indireto. O
Método Direto demonstra as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais
componentes das atividades operacionais, como recebimento pelas vendas dos
produtos e serviços e os pagamentos aos fornecedores e empregados. Neste
método podem ser verificados com maior facilidade os valores gastos com compras
e vendas.
O Método Indireto faz conciliação entre o lucro líquido e o caixa
gerado pelas operações, assim também chamado de método da reconciliação. A
vantagem deste método é explicar melhor o saldo de caixa em períodos que a
empresa tenha um bom lucro, mas que o caixa não tenha reduzido ou apresente
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dificuldades.
Tabela 1 – DFC pelo método direto da Cia. Baby Joy
Ano 2014 - R$ Orçamento Anual
SALDO INICIAL 14.300,00
Saldo de Caixa, Bancos e Aplic. Financ. Liquidez Imediata 31/12/13 14.300,00
ATIVIDADES OPERACIONAIS 108.000,00
Entradas 400.000,00
Recebimentos de Clientes 400.000,00
Saídas 292.000,00
Pagamentos a Fornecedores 150.000,00
Pagamentos de Impostos sobre Vendas 100.000,00
Pagamento de Despesas Administrativas e com Vendas 30.000,00
Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social 10.000,00
Pagamento de Juros a Fornecedores 2.000,00
-
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
85.000,00
-
Pagamento de investimento
15.000,00
-
Pagamento de Aquisição de Imobilizado
80.000,00
Recebimento de Venda de Imobilizado 10.000,00
-
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
8.000,00
Aplicações 22.000,00
Pagamento de financiamentos 12.000,00
Aplicação Financeira 10.000,00
Captações 30.000,00
Recebimento de financiamento 30.000,00
Saldo de Caixa, Bancos e Aplic. Financ. Liquidez Imediata 31/12/14 45.300,00

Para que sua empresa seja bem-sucedida, é necessário saber quais


são suas metas e como alcançá-las. Criar um plano de negócios exige a definição
de objetivos, determina os recursos necessários para a realização do plano e prevê
problemas que você normalmente enfrenta.
Se o plano de negócios não estiver sendo usado para solicitar
financiamento, será possível criar um plano informal cuja principal função é uma
ferramenta de planejamento e um dispositivo para mantê-lo no caminho correto. Um
plano informal também pode ser mostrado aos possíveis associados e sócios da
empresa.
Deve se ter muito cuidado em analisar se o plano de negócios deve
ser bem abrangente para ser usado em uma de suas funções mais importantes,
ajudá-lo a refletir antecipadamente sobre o desenvolvimento de seu negócio. Todos
os planos de negócios, mesmo os informais, devem incluir pelo menos: descrição da
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empresa, mercado alvo, concorrentes, posicionamento, clientes, distribuição de


vendas e marketing, e declaração de fluxo de caixa.
Um plano de negócios é um instrumento de gestão concebido para
mapear o curso de uma empresa ao longo de um período específico de tempo.
Muitas empresas preparam planos anuais de negócios, que focalizam com maior
detalhe os12 próximos meses e dão atenção mais geral ao período seguinte de um
a cinco anos. Poucos planos de negócios fazem projeções além de cinco anos.
O plano de negócios pode ser concebido como uma das primeiras
iniciativas da empresa em planejamento estratégico, ele pode ser usado para testar
simuladamente de como a empresa poderia ser dirigida e para prever os possíveis
resultados.
Deste modo, o plano pode ser checado à medida que aquelas ideias
são implementadas, para se verificar suas projeções eram exatas. Esta etapa
fornece um sistema de alarme, permitindo ações rápidas para a correção
dos problemas. Assim, este item deve responder perguntas como: Trata-se de um
plano para uma nova empresa, para lançamento de um produto ou serviço, para
expandir instalações, para abertura de uma nova loja, para investimento em
determinada área.
Caso a empresa vise expandir seus negócios com a abertura de
novas filiais, e para isto busque novos investidores é viável e o Plano de Negócios.
O Plano de Negócios pode ser utilizado para desenvolver ideias a
respeito de como o negócio deve ser conduzido. É uma oportunidade para refinar
estratégias e cometer erros no papel em lugar de na vida real, examinando a
viabilidade da empresa sob diferentes pontos de vista, tais como o mercadológico, o
financeiro e o operacional.
Pode ser uma ferramenta prospectiva, em relação à qual um
empresário pode avaliar o desempenho desejado de uma empresa ao longo do
tempo. Por exemplo, a parte financeira de um plano de negócios pode ser usada
como base para um orçamento operacional e pode ser cuidadosamente monitorada,
para se verificar o quanto à empresa está se mantendo dentro do orçamento.
A este respeito, o plano pode e deve ser usado como base para
um planejamento estratégico. Depois de decorrido algum tempo e, a partir de então,
periodicamente, o plano de negócios deve ser examinado, para ser verificado onde a
empresa se desviou do rumo, se esse desvio foi benéfico ou danoso e como ela
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deverá operar no futuro.


Um plano de negócios é aquela da qual as pessoas se lembram em
primeiro lugar, isto é, levantar dinheiro. A maior parte dos financiadores ou
investidores não colocará dinheiro em uma empresa, sem antes ver um plano
de negócios. Se um empreendedor apresentar uma ideia a um financiador, ou um
investidor em potencial em busca de recursos sem ter em mãos um plano de
negócios, certamente lhe será pedido que preparasse um e volte depois.
Ou, ainda pior, poderá não ser levado a sério, nem mesmo
convidado a voltar. O plano pode ser usado como uma ferramenta de negociação. O
empreendedor deve ser claro a respeito do que deseja do investidor, mas vago a
respeito do que está disposto a ceder.
Por isso, normalmente quando se escreve um plano para este fim,
preparam-se duas versões: Uma versão para uso interno, que contém todos os
dados pertinentes ao negócio, independentemente de serem pontos positivos ou
negativos, e outra versão para ser apresentada para o investidor, que possui uma
configuração de venda de um projeto.
Os índices de Rentabilidade medem o quanto uma empresa está
sendo lucrativa ou não, através dos capitais investidos, o quanto renderam os
investimentos e, qual o resultado econômico da empresa. O seu conceito analítico é
o quanto maior melhor.
Segundo Borinelli (1998), ao se comparar o Balanço Patrimonial de
duas diferentes empresas e dizer que "A" gerou lucros de $ 100.000,00 em um
período X e "B" de $ 300.000,00, no mesmo período, e por isso "B" foi melhor que
"A", nem sempre é real, podendo ser um tanto arriscado. Os índices de rentabilidade
procuram evidenciar qual foi a rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o
resultado das operações realizadas por uma organização, por isso, preocupa-se
com a situação econômica da organização.
Hoji apud Camelo et al. (2007), afirma que os índices de
rentabilidade:

“São muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso)


empresarial. Os índices de rentabilidade são calculados, geralmente, sobre
as receitas líquidas (alguns índices podem já ter sido calculados em análise
vertical), mas, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as
Receitas Brutas deduzidas somente das vendas canceladas e abatimentos.”
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Ao se trabalhar com análise de rentabilidade, é importante verificar


se os lucros estão relacionados com valores que possam expressar a "dimensão"
dos mesmos dentro das atividades da empresa.
IUDÍCIBUS (1995) apud BORINELLI (1998) observa: "O melhor
conceito de "dimensão" poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total,
ora valor do ativo operacional, ora valor do patrimônio líquido, ora valor do capital
social etc. Todos têm suas vantagens e desvantagens".
Para se calcular a análise de rentabilidade, é necessária a
verificação dos lucros que estejam relacionados com valores que possam dar a
entender o tamanho destes lucros dentro das atividades da empresa. Para isso
adotaremos os métodos de cálculo dos índices ROA, ROI e ROE.
Os indicadores de rentabilidade ou índices de rentabilidade servem
para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito
econômico obtido pelo capital investido da empresa. Segundo Assaf Neto (2009, p.
228), “esses indicadores têm por objetivo avaliar os resultados auferidos por uma
empresa em relação a determinados parâmetros que melhor revelam suas
dimensões”.
O embasamento adotado para comparar o estudo dos resultados
empresariais são o ativo total, o patrimônio líquido e as receitas de vendas (ASSAF
NETO, 2009).
Seguindo a mesma ideia, Wernke (2008), afirma:

Os quocientes da “rentabilidade” objetivam demonstrar o retorno


proporcionado pelos investimentos realizados na empresa. Destarte, ao
avaliar a rentabilidade os investidores terão condições de decidir se vale a
pena manter o empreendimento, se é interessante economicamente aplicar
mais capital no negócio ou se a companhia está proporcionando retorno
inferior a outras oportunidades de investimento disponíveis.

Retorno Sobre o Ativo (ROA)

O ROA significa a “taxa de retorno gerado pelas aplicações


realizadas por uma empresa em seus ativos. Indica o retorno gerado por cada $ 1,00
investido pela empresa” (ASSAF NETO, 2008, p. 229). Logo, é calculado da
seguinte forma:
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ROA = Lucro Operacional


Ativo Total Médio

O autor (2009) afirma que o lucro operacional trata-se do resultado


da empresa antes das despesas financeiras, ou seja, “é o resultado gerado
exclusivamente pelas decisões de ativos” (ASSAF NETO, 2009). E, continua
atestando que por critério de decisão, o retorno sobre o ativo (ROA), pode ser
“interpretado como custo financeiro máximo que uma empresa poderia incorrer em
suas captações de fundos” (p. 229).
Wernke (2008, p.281), define ROA como “o indicador que evidencia
o retorno conseguido com o dinheiro aplicado pela empresa em ativos num
determinado período”.
O uso do ROA pode proporcionar alguns benefícios segundo
Wernke (2008, p. 284- 285), os quais são: a identificação de como a margem do
lucro aumenta ou se deteriora; a possibilidade de medir a eficiência dos ativos
permanentes em produzir vendas; possibilidade de avaliar a gestão do capital de
giro por intermédio de indicadores mensurados em dias; faculta o estabelecimento
de medidas que aferem a habilidade do gestor para controlar custos e despesas em
função do volume de vendas; propicia a comparação das medidas de eficiência
citadas anteriormente e estabelece o patamar máximo de custo de captação de
recursos que a empresa pode suportar.

Retorno Sobre o Investimento (ROI)

Para Assaf Neto (2009), o ROI “é uma alternativa ao uso do ROA


para avaliar o retorno produzido pelo total dos recursos aplicados por acionistas e
credores nos negócios”.
De acordo com Wernke (2008), “o interesse por este indicador deve-
se ao fato de que este combina fatores de lucratividade (como receitas, custos e
investimentos) e os transforma em taxa percentual.” Por isso, é possível o comprá-lo
com a taxa de retorno de outros investimentos, internos ou externos à companhia.
O capital investido é composto pelos recursos (passivos) onerosos
(dívidas da empresa que produzem juros) captados pela mesma junto a credores, e
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os recursos próprios aplicados por seus proprietários (acionistas), cujos valores são
registrados em contas do Patrimônio Líquido (ASSAF NETO, 2009).
No que concerne ao cálculo do ROI, não há um consenso a respeito
dos fatores que devem ser considerados para a determinação do ROI (WERNKE,
2008). Logo, o ROI pode ser apurado através da seguinte equação:

ROI =Lucro operacional (antes do Imposto de Renda)


Investimento Médio (Passivos Onerosos + PL)

Onde, para encontrar o investimento médio calcula-se:

Investimento = Ativo Total – Passivo de Funcionamento


ou
Passivo Oneroso + Patrimônio Líquido

O Passivo de Funcionamento são aqueles recursos que não são


efetivamente investidos na empresa como salários, encargos sociais, fornecedores,
impostos, etc.

Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE)

Segundo Wernke (2008, p.267), “o ROE evidencia o retorno do


capital próprio (PL) aplicado na empresa.” Ou seja, os acionistas são os que mais se
interessam em acompanhar o desempenho desse indicador, uma vez que este se
trata do retorno do investimento que foi feito, analisando se foi superior às outras
alternativas ou se ultrapassou as taxas de rendimento do mercado financeiro
(WERNKE,2008).
Já para Assaf Neto (2009), o ROE trata-se da mensuração do
retorno que a empresa tem dos recursos aplicados por seus proprietários
(acionistas), ou seja, para cada $ 1,00 de recursos próprios (patrimônio líquido)
investido na empresa, quanto os acionistas embolsam de retorno.
Para calculá-lo usa-se a seguinte expressão:
ROE = Lucro Líquido
Patrimônio Líquido Médio
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O ROE, segundo Assaf Neto (2009), “deve ser comparado sempre


com a taxa de retorno mínima exigida pelo acionista”. Por isso, para tornar-se
atraente, “todo o investimento deve oferecer uma rentabilidade pelo menos igual à
taxa de oportunidade” (p. 231).
Os índices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os
investimentos efetuados pela empresa. A rentabilidade pode ser entendida como o
grau de remuneração de um negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa.
Por isso, pode ser analisada a lucratividade de um negócio e
também as condições em que o lucro é gerado, os indicadores de rentabilidade são,
dentre outros, os que mais interessam aos sócios, pois demonstram a remuneração
dos recursos aplicados.
Segundo Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de
rentabilidade, o analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao
lucro líquido): 
• A receita líquida corresponde à receita bruta deduzida as
devoluções de clientes, impostos sobre as vendas e outros. 
• O Ativo Operacional Líquido compreende os ativos aplicados na
atividade principal do negócio, ou seja, o imobilizado (saldos
líquidos da depreciação), ativo circulante (clientes, disponível e
estoques), e o realizável em longo prazo. 
• O Lucro Operacional Líquido é o lucro decorrente das operações
antes do IR, diminuídas todas as despesas e receitas
associadas à atividade financeira (ajuste extra contábil). 

O volume de vendas é um fator fundamental do sucesso de uma


empresa. Existe uma relação direta entre o volume de vendas e o montante de seus
investimentos, ou o montante de Ativo. 
É um indicador de margem de lucro. Este indicador evidencia o lucro
obtido pela empresa em relação às suas vendas líquidas. Pode-se também calcular
a margem de lucro bruto, que consiste na capacidade de mercado da empresa em
absorver preços.
A margem de lucro bruto mostra a capacidade das receitas em
absorver as despesas operacionais, o desempenho da produção no controle dos
custos. E indica o impacto do custo da mercadoria vendida sobre o lucro. 
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Além disso, pode-se calcular a margem operacional, que consiste na relação entre o
lucro operacional e as vendas líquidas.
Evidencia o impacto das despesas e custos operacionais sobre o
desempenho da empresa em sua atividade operacional. Indica o quanto a empresa
obtém de lucro comparado com o seu investimento total, ou seja, o total de seu
Ativo. É o retorno sobre o investimento (do inglês Return On Investiment).
Segundo Marion (2002), investimento é toda a aplicação realizada
pela empresa com o objetivo de obter lucro (retorno). As aplicações estão
evidenciadas no ativo. Assim, temos as aplicações em disponíveis, estoques,
imobilizados, investimentos etc.
A combinação de todas essas aplicações proporciona resultado para
a empresa: lucro ou prejuízo. Esses índices permitem que se identifique, por meio
da contabilidade, o número de dias que a empresa espera para receber as suas
duplicatas, bem como o prazo médio de pagamento para os fornecedores e o prazo
médio para renovação do seu estoque. Estes índices são também conhecidos como
índices de atividade.

Tabela 2 – Índices De Rentabilidade


ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Retorno sobre o investimento ROI = LL / AT
Retorno sobre o patrimônio líquido ROE = LL / PL
Margem de lucro operacional (lucratividade) ML = LO / RB
Margem de lucro líquido (lucratividade) ML = LL / RB
Giro do ativo GIRO = RB / AT
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3 CONCLUSÃO

Como pôde ser observado neste relatório, a rentabilidade é o


resultado das operações da empresa em um determinado período em relação aos
investimentos realizados. Envolve todos os elementos econômicos, operacionais e
financeiros do empreendimento.
Como ela está diretamente relacionada ao resultado da empresa,
primeiramente foi apurada a lucratividade obtida com a realização das atividades
para posteriormente ser analisada a rentabilidade, onde relaciona o lucro obtido com
o investimento feito ou existente.
Diante da analise dos indicadores podemos concluir sobre a
situação econômico-financeira da empresa comparando seu desempenho com o de
outras empresas do mesmo ramo de atividade.
Portanto, os indicadores de rentabilidade são, dentre outros, os que
mais interessam aos sócios, pois demonstram o resultado dos recursos aplicados e
dá suporte a tomada de decisão, podendo direcionar o negócio ao sucesso
empresarial.
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REFERÊNCIAS

Ainda completaremos as referências

Modelos

NOGUEIRA, Daniel Ramos; COSTA, José Manoel da. ANÁLISE DAS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

PORTAL TRIBUTÁRIO. IRPJ CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO


LÍQUIDO. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/tributos/csl.html>.
Acesso em 20 abr. 2015.

BATOCCHIO, Antonio e BIAGIO, Luiz. Arnaldo. Plano de Negócios . Ed. Manole, 2005.

AIUB, George et al. Plano de Negócios. Sebrae, Porto Alegre, 1998.

NEVES, Silvério das e VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Avançada e Análise


das Demonstrações Financeiras. 11º ed. São Paulo: Frase, 2002.

BARATA, Pablo Vinícius Alho. Rentabilidade. Disponível em: <


http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo_-_Rentabilidade.pdf>.
Acesso em: 20 de Out. 2007. Índices de Rentabilidade.

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