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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PAULO CESAR DORIA DE ALMEIDA JUNIOR

CRIAÇÃO DE UM ÓRGÃO PÚBLICO:


Assembleia Legislativa do Estado do Pequil

Palmas
2015
PAULO CESAR DORIA DE ALMEIDA JUNIOR

CRIAÇÃO DE UM ÓRGÃO PÚBLICO:


Assembleia Legislativa do Estado do Pequil

Produção Textual sobre Criação de um Órgão Público


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral na disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório.

Orientadora: Prof.(a) Rosinéia Alves Corsog.

Palmas
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO – CRIAÇÃO DO ÓRGÃO PÚBLICO....................................4


2.1 JUSTIFICATIVA......................................................................................................4
2.2 HISTÓRICO.............................................................................................................4
2.3 TRIBUTAÇÃO.........................................................................................................4
2.3.1 Função dos Tributos ............................................................................................4
2.3.2 Tipos de Tributos .................................................................................................4
2.4 ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS............................................................4
2.5 SIAFEM...................................................................................................................4
2.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.........................................................................4
2.6.1 Balanço Orçamenário...........................................................................................4
2.6.2 Balanço Financeiro...............................................................................................4
2.6.3 Demonstração das Variações Patrimoniais.........................................................4
2.6.4 Balanço Patrimonial.............................................................................................4
2.6.4.1 Anexo ao Balanço Patrimonial - Demonstrativo do Superávit/Déficit
Financeiro Apurado no Balanço Patrimonial.................................................................4
2.6.4.2 Definições..........................................................................................................4
2.6.4.2.1 Ativo Circulante..............................................................................................4
2.6.4.2.2 Ativo Não-Circulante......................................................................................4
2.6.4.2.3 Passivo Circulante.........................................................................................4
2.6.4.2.4 Passivo Não-Circulante..................................................................................4
2.6.4.2.5 Patrimônio Líquido.........................................................................................4
2.6.4.2.6 Ativo Financeiro..............................................................................................4
2.6.4.2.7 Ativo Permanente...........................................................................................4
2.6.4.2.8 Passivo Financeiro.........................................................................................4
2.6.4.2.9 Passivo Permanente......................................................................................4
2.6.4.2.10 Contas de Compensação.............................................................................4
2.6.4.2.11 Superávit Financeiro....................................................................................4
2.6.5 Demonstração dos Fluxos de Caixa....................................................................4
2.6.5.1 Pelo Método Direto............................................................................................4
2.6.5.2 Pelo Método Indireto.........................................................................................4
2.6.6 Demonstração do Resultado Econômico.............................................................4
2.6.7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido..........................................4
2.7 PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE.........................................................................4
2.7.1 Estrutura de Capital..............................................................................................4
2.7.2 Estrutura Física....................................................................................................4
2.7.3 Estrutura de Pessoal............................................................................................4
2.7.4 Projeção de Compras...........................................................................................4
2.7.5 Projeção de Fluxo de Caixa.................................................................................4

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO...........................................5


3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO.......................................................................................5
3.2 EXEMPLO DE FIGURA..........................................................................................5
3.3 EXEMPLO DE QUADRO........................................................................................6
3.4 EXEMPLO DE TABELA..........................................................................................6

4 CONCLUSÃO............................................................................................................7

REFERÊNCIAS.............................................................................................................8

APÊNDICES..................................................................................................................9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados.....................10

ANEXOS.....................................................................................................................11
ANEXO A – Título do anexo.......................................................................................12
3

1 INTRODUÇÃO

Esta produção textual abordará a criação da Assembleia Legislativa


do Estado do Pequil, resultante da divisão do estado do Tocantins e descreverá sua
atividade nos dois meses iniciais. Um detalhamento será exposto evidenciando
características históricas mundiais e locais do poder legislativo, aspectos tributários
para órgãos públicos, livros fiscais para registro das operações e principais encargos
trabalhistas incidentes sobre a remuneração dos empregados.
Sequencialmente, serão expostos os livros contábeis obrigatórios e
auxiliares, suas utilidades, formalidades e formas de registros. Também serão
descritas todas as demonstrações contábeis necessárias para a atividade, seus
conceitos e finalidades, conforme normas e legislação vigente.
Por fim, considerando 01/03/2015 como data de início da atividade,
será minudenciado o planejamento da atividade nos dois meses iniciais, abordando
o orçamento público, a estrutura de capital, a estrutura física e de pessoal, seu
orçamento e projeções de compras e de fluxo de caixa.
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2 DESENVOLVIMENTO – CRIAÇÃO DO ÓRGÃO PÚBLICO

A Assembleia Legislativa do Estado do Pequil foi criada pelo Ato das


Disposições Constitucionais Transitórias através de uma emenda à Constituição
Federal do Brasil em março de 2014, iniciando suas atividades em 1º de março de
2015. Sua atividade foi estudada para fins de produção desta dissertação.

2.1 JUSTIFICATIVA

Pesquisar essa atividade é importante devido à necessidade do


entendimento do gerenciamento das contas públicas, pois a Assembleia Legislativa,
parte do Poder Legislativo, é mantida com o dinheiro do contribuinte. As disciplinas
Introdução ao Direito Público e Privado e Contabilidade do Setor Público, também
despertaram interesse por esta área.

2.2 HISTÓRICO

Para o entendimento da origem do Poder Legislativo no mundo, é


preciso verificar a origem do Parlamento. Sua ideia é anterior à criação do Estado
organizado, existindo por volta de 1400 a.C., entre os hebreus como órgão
consultivo quando Moisés, ao liderar o seu povo na busca da terra prometida,
buscava entre os mais idosos, opiniões e soluções que facilitassem aquela
peregrinação. O mais antigo órgão institucional do Estado é o conselho de anciãos,
a consulta aos mais idosos era uma prática comum na História Antiga e uma
maneira de reconhecer que a experiência de vida proporciona o saber que
capacita os anciãos para se anteciparem na percepção de problemas futuros e, foi
dessa necessidade de consultar os mais experientes que surgiu o Senado, que
ao longo dos tempos se aperfeiçoou originando o Parlamento ou o Poder
Legislativo.
Segundo Montesquieu, o Poder Legislativo ou o Parlamento
Contemporâneo tem sua origem histórica na Inglaterra de 1215, momento em
que a nobreza feudal inglesa, querendo dificultar o processo de centralização
política, impôs ao Rei João-Sem-Terra a Magna Carta.
Considerada a primeira constituição dos tempos modernos a Magna
5

Carta exigia que o soberano convocasse o grande conselho formado por diferentes
setores da sociedade inglesa, com a finalidade de aprovar ou não os impostos
propostos pelo Rei, surgindo assim o embrião do futuro Parlamento que na
atualidade é o representante das aspirações da sociedade num regime democrático.
De acordo com o princípio da separação dos poderes, Poder
Legislativo é o poder do Estado ao qual é atribuída a função legislativa, ou seja, criar
leis. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é
representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o
Estado. O poder legislativo, na maioria das repúblicas e monarquias, é bicameral,
isto é, o Parlamento ou Congresso, como no Brasil, é formado por uma Câmara e
um Senado.
O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de
abrangência geral ou individual que são aplicadas à toda sociedade, com o objetivo
de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria
causa. Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou
pela câmara legislativa nomeada por ele.
Entre as funções elementares do poder legislativo está a de
fiscalizar o poder executivo, votar leis relativas aos orçamentos e, em situações
específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da República ou os
próprios membros da assembleia.
No Brasil, a Assembleia Legislativa de um estado é o órgão de
representação do Poder Legislativo dos estados através dos deputados estaduais. É
do formato unicameral, isto é, uma só casa, e é composta por deputados estaduais
eleitos a cada quatro anos em voto direto e secreto e o número de "cadeiras" é de
acordo com número de habitantes de cada estado.
Compete à Assembleia Legislativa dar posse ao governador e vice-
governador, bem como julgar as contas e crimes de responsabilidade do executivo
estadual, solicitar intervenção federal para garantir o cumprimento das constituições
(federal e estadual), votar projetos de lei vindos do governador e de qualquer
deputado, nomear e demitir seus funcionários.
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2.3 TRIBUTAÇÃO

Nenhuma tributação incide sobre a atividade da Assembleia


Legislativa, pois ela compõe um dos poderes do estado, o Legislativo, sendo assim
mantida pelos tributos, que são contribuições monetárias impostas pelo Estado às
pessoas físicas e jurídicas devido à ocorrência regular de um fato.

2.3.1 Função dos Tributos

No Brasil, os tributos podem ter função:

 Fiscal: Quando tem como objetivo a arrecadação de recursos


financeiros para o Estado. Imposto de Renda, por exemplo;
 Extrafiscal: Quando o objetivo é interferir no domínio
econômico, buscando regular determinados setores da
economia. As mudanças no IPI possuem essa função;
 Parafiscal: Quando ocorre a delegação, pela pessoa política
(União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios),
mediante lei, da capacidade tributária ativa à terceira pessoa
(de direito público ou privado), de forma que esta arrecade o
tributo, fiscalize sua exigência e utilize-se dos recursos
auferidos para a consecução de seus fins. Por exemplo, a
contribuição anual paga pelos advogados à OAB.

2.3.2 Tipos de Tributos

Segundo BANDEIRA (2012, p. 820), a teoria pentapartida, teoria


majoritariamente aceita pelos doutrinadores e pelo Supremo Tribunal Federal, é
aquela que além de aceitar as três espécies clássicas que o Código Tributário
Nacional (CTN) mostra, também aceita o empréstimo compulsório e as contribuições
especiais, institutos que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
(CRFB/88) trouxe.
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Abaixo, uma definição sobre os tipos de tributos:

 Impostos - pagamento efetuado pelo cidadão para manter o


funcionamento e prestação de serviços do Estado, mas que
independe de qualquer atividade estatal específica em
relação ao cidadão contribuinte;
 Taxas - relacionada diretamente a um serviço prestado ou
posto a disposição ao contribuinte, ou mesmo ao exercício do
poder de polícia;
 Contribuição de melhoria - pode vir a ser cobrada para fazer
face ao custo de obras públicas, como a construção de uma
praça próxima à residência do contribuinte.
 Empréstimo compulsório (art. 148 da Constituição)
 Contribuições denominadas "Especiais", constantes do artigo
149 e 149-A da Constituição, onde se incluem as
contribuições sociais, as contribuições previdenciárias, as
contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) e
as contribuições de interesse das categorias profissionais.

Uma lista de todos os tributos cobrados no Brasil pode ser verificada


no site http://www.impostometro.com.br/posts/relacao-dos-tributos-cobrados-no-
brasil e os tributos estaduais no site http://www2.sefaz.to.gov.br/LEIS/Lei1287-
01.htm. A forma de recebimento de parte destes tributos pela Assembleia Legislativa
do Pequil será abordada no item Estrutura de Capital.
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2.4 ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Os custos indiretos do trabalho abrangem os encargos sociais e os


encargos trabalhistas, conforme as definições seguintes.
Encargos Sociais - Taxas e contribuições pagas pelo empregador
para financiamento das políticas públicas que beneficiam de forma indireta o
trabalhador. Incluem:
 Seguridade e Previdência Social – INSS;
 Plano de Seguridade Social do Servidor Público – PSS;
 PIS/PASEP;
 Contribuição Sindical.

Encargos Trabalhistas - Valores pagos diretamente ao empregado


mensalmente ou no final de seu contrato de trabalho, incluem também benefícios
não expressos em valores. Incluem:
 Décimo-terceiro Salário;
 Adicional de Remuneração;
 Adicional de Férias;
 Ausência Remunerada;
 Férias;
 Licenças;
 Repouso Remunerado e Feriado;
 Rescisão contratual;
 Salário Família ou Auxílio Pré-Escolar;
 Vale Transporte ou Auxílio Transporte.

Os custos indiretos para os servidores públicos podem ser


cortejados com base na tabela seguinte:

Quem Paga
Encargo
Órgão Servidor
INSS/PSS 18,38% 11%
INSS - RAT 2,00% não recolhe
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INSS - FAP 1,00% não recolhe


PIS/PASEP 1% não recolhe
FGTS não recolhe não recolhe
Contribuição Sindical -- 1 dia de trabalho
Férias 30 dias --
Adic. Férias 1/3 salário --
13º Salário 1 salário --
Sal. Família R$ 37,18* --
*Para salários até R$ 725,02

2.5 SIAFEM

Nos órgãos públicos é utilizado o sistema para administração e


controle das finanças públicas estaduais, SIAFEM, integrando setores de
planejamento, contabilidade e finanças e substituindo o registro em livros físicos.
Desenvolvido pelo SERPRO, que se baseia no SIAFI do Governo Federal, tem como
missão racionalizar, simplificar e organizar a execução orçamentária, financeira e
contábil dos Estados e Municipios, de forma integrada, reduzindo os custos e
propiciando maior eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos.
O SIAFEM é um produto que tem demonstrado êxito como
instrumento de gestão, de tomada de decisões e nos processos financeiros ligados
ao controle operacional. É uma solução que abriga utilização de um modelo
inteligente de automação e integração de informações em tempo real, de todas as
etapas que compõem a execução orçamentária e financeira, desde a aprovação do
orçamento ate a efetivação do pagamento no momento em que os fatos e atos
ocorrem.
O SIAFEM fundamenta –se na lei 4.320 de 1964 que institui normas
gerais de direito financeiro para a elaboração, execução e controle dos orçamentos
e balanços da União dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
É aderente a lei de responsabilidade fiscal na medida que atende
aos requisitos de controle e transparência dos atos e fatos econômicos-financeiros,
de forma a não transgredir, voluntaria ou involuntária as determinações previstas em
lei.
O SIAFEM tem os seguintes objetivos:
 Simplificar e uniformizar a execução orçamentária, financeira
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e contábil de Estados e Municípios de forma integrada.


 Otimizar a utilização dos recursos financeiros por meio da
Conta Publica.
 Assegurar que a contabilidade seja fonte segura e real de
informações para todos os níveis da administração publica e
órgãos de controle externo (Tribunais de Contas dos Estados
e Municípios).
 Modernizar e padronizar os procedimentos administrativos
como a execução orçamentária, contábil e financeira,
fornecendo meios para agilizar a programação financeira e
otimizando a utilização de seus recursos.
 Buscar a minimização dos custos, eficiência, eficácia e
transparência na gestão dos recursos públicos e a redução
dos custos.

O gráfico a seguir demonstra sua abrangência:

Módulos do SIAFEM:
 Execução Orçamentária – EXEORC.
 Execução Financeira – EXEFIN.
 Contabilidade – CONTAB.
 Comunica – COMUNICA.
 Auditoria e Controle – AUDICON.
 Cadastro Básico – CADBASICO.
 Tabelas – TABELAS.
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O sistema contempla as seguintes funções:


 Plano de Contas: Estrutura ordenada e sistematizada das
contas, de acordo com as leis e regulamentações.
 Eventos: Códigos estruturados que transformam os atos e
fatos administrativos em registros contábeis automáticos.
 Conta Única: Os recursos depositados no banco são
distribuídos contabilmente para as unidades gestoras
integradas ao Sistema. Com isto, as transparências
financeiras entre órgãos do SIAFEM são eletrônicas,
imediatas e sem papel. Não transitam pela rede bancaria, e
podem ser feitas inclusive após fechamento dos Bancos. As
ordens bancarias emitidas são consolidadas diariamente,
obtendo-se o conhecimento prévio dos desembolsos efetivos
a serem honrados no dia seguinte.
 Consultas: O SIAFEM dispõe de transações que permitem, a
qualquer momento, consultar dados relacionados a um
determinado documento, registros contábeis, tabelas,
cadastros e as demais informações existentes no Sistema.

São sete os documentos eletrônicos que dinamizam a Execução


Orçamentária e Financeira, gerando registros contábeis imediatos, em tempo real.
 ND – Nota de Dotação;
 NC – Nota de Crédito;
 NE – Nota de Empenho;
 NL – Nota de Lançamento;
 PD – Programação de Desembolso;
 OB – Ordem Bancária;
 GR – Guia de Recebimento.
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2.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos


contábeis nos três níveis de governo, com o objetivo de orientar e dar apoio à
gestão patrimonial na forma estabelecida na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal; elaborar demonstrações contábeis
consolidadas e padronizadas com base no Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público, a ser utilizado por todos os entes da Federação, conforme o disposto
no inciso II do art. 1º da Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008, do Ministério da
Fazenda; e considerando a necessidade de proporcionar maior transparência
sobre as contas públicas, foi aprovado o Volume V – Demonstrações Contábeis
Aplicadas ao Setor Público como parte integrante da 2ª edição do Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP. (PORTARIA Nº 751, DE 16 DE
DEZEMBRO DE 2009.)
De acordo com a Lei 4.320/1.964, art. 101, os resultados gerais
do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço
Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais,
além de outros quadros demonstrativos.
Assim, as demonstrações contábeis das entidades definidas no
campo de aplicação da Contabilidade do Setor Público, disciplinadas por este
manual, incluindo as exigidas pela Lei 4.320/64, são: verificar o que é facultativo
 Balanço Patrimonial (BP);
 Balanço Orçamentário (BO);
 Balanço Financeiro (BF);
 Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);NO
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e NO
 Demonstração do Resultado Econômico (DRE).no

As demonstrações contábeis previstas neste manual devem ser


divulgadas da seguinte forma:
 Demonstrações Contábeis Consolidadas - devem compor a
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Prestação de Contas Anual de Governo, que recebe parecer


prévio pelo Tribunal de Contas competente;
 Demonstrações Contábeis Não-Consolidadas - devem
compor a tomada ou prestação de contas anual dos
administradores públicos.

2.6.1 Balanço Orçamentário

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas


previstas em confronto com as realizadas. Em sua estrutura, deve evidenciar as
receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica, confrontar o
orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrar o
resultado orçamentário e discriminar as receitas por fonte (espécie) e as despesas
por grupo de natureza.
O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por
categoria econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a
previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar.
Demonstrará também as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da
despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o
exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, o crédito pago e o
saldo da dotação.

2.6.2 Balanço Financeiro

Segundo a Lei 4.320/64, O Balanço Financeiro demonstrará a


receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de
natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do
exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
Assim, o Balanço Financeiro é um quadro com duas seções:
Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extra-Orçamentários) e
Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extra-Orçamentários), que se
equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos
ingressos e o saldo em espécie pra o exercício seguinte na coluna dos dispêndios.
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O resultado financeiro do exercício corresponde à diferença entre o


somatório dos ingressos orçamentários com os extra-orçamentários e dos
dispêndios orçamentários e extra-orçamentários. Se os ingressos forem maiores que
os dispêndios, ocorrerá um superávit; caso contrário, ocorrerá um déficit. Este
resultado não deve ser entendido como superávit ou déficit financeiro do exercício,
cuja apuração é obtida por meio do Balanço Patrimonial. O resultado financeiro do
exercício pode ser também apurado pela diferença entre o saldo em espécie para o
exercício seguinte e o saldo em espécie do exercício anterior.
O Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira das
entidades do setor público no período a que se refere, e discrimina:
 a receita orçamentária realizada por destinação de recurso
(destinação vinculada e/ou destinação ordinária);
 a despesa orçamentária executada por destinação de recurso
(destinação vinculada e/ou destinação ordinária);
 os recebimentos e os pagamentos extra-orçamentários;
 as transferências ativas e passivas decorrentes, ou não, da
execução orçamentária; e
 o saldo inicial e o saldo final em espécie.

Deverão ser apresentadas as destinações ordinárias e as


destinações vinculadas. O detalhamento das vinculações deverá ser feito de acordo
com as características específicas de cada ente, como por exemplo, as vinculações
para a previdência social, transferências obrigatórias para outro ente e outras
vinculações constitucionais e legais. Caso o ente resolva agrupar algumas
vinculações em um grupo chamado de “Outras Vinculações”, esse não deverá
ultrapassar 10% do total da Receita Orçamentária ou da Despesa Orçamentária.
Tabela do balanço aqui.
O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes
classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público:
 Classe 6 para execução da receita e despesa orçamentária.
 Classes 4 (variações patrimoniais aumentativas) e 3
(variações patrimoniais diminutivas) para as transferências
financeiras recebidas e concedidas, respectivamente; e
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 Classes 1 (ativo) e 2 (passivo) para os recebimentos e


pagamentos extra-orçamentários, bem como para o saldo em
espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte;

2.6.3 Demonstração das Variações Patrimoniais

Segundo o art. 104 da Lei nº 4.320/1964,

“a Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações


verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução
orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações


quantitativas e qualitativas. As variações quantitativas são decorrentes de
transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as
variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a
composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as
variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.
Para um melhor entendimento da finalidade desse demonstrativo,
pode-se dizer que ele tem função semelhante à Demonstração do Resultado do
Exercício da área empresarial, qual seja a de apurar as alterações verificadas no
patrimônio. A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta apenas as
variações quantitativas, enquanto que a DVP apresenta as variações quantitativas e
qualitativas de forma separada.
É importante ressaltar também que a Demonstração do Resultado
do Exercício apura o resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos
principais indicadores de desempenho da empresa. Já no setor público, o resultado
patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um medidor do quanto o
serviço público ofertado exigiu de alterações quantitativas dos elementos
patrimoniais.
Tabela aqui.
Demonstração das Variações Patrimoniais será elaborada utilizando-
se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais
aumentativas) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público para as variações
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quantitativas e a classe 6 para as variações qualitativas.

2.6.4 Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia,


qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio
de contas representativas do patrimônio público, além das contas de compensação,
conforme as seguintes definições:
 Ativo - são recursos controlados pela entidade como resultado
de eventos passados e dos quais se espera que resultem
para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial
de serviços.
 Passivo - são obrigações presentes da entidade, derivadas de
eventos passados, cujos pagamentos se esperam que
resultem para a entidade saídas de recursos capazes de
gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
 Patrimônio Líquido - é o valor residual dos ativos da entidade
depois de deduzidos todos seus passivos.
 Contas de Compensação - compreende os atos que possam
vir a afetar o patrimônio.
No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período
segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores, além de outros itens.
A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação
em "circulante" e "não circulante", com base em seus atributos de conversibilidade e
exigibilidade.
Os ativos devem ser classificados como circulantes quando
satisfizerem a um dos seguintes critérios:
 estarem disponíveis para realização imediata;
 tiverem a expectativa de realização até o término do exercício
seguinte.
Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
Os passivos devem ser classificados como circulantes quando
satisfizerem um dos seguintes critérios:
 corresponderem a valores exigíveis até o final do exercício
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seguinte;
 corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome
deles, quando a entidade do setor público for a fiel
depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
Os demais passivos devem ser classificados como não circulantes.
As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de
grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de
exigibilidade.
A Lei nº 4.320/1.964, artigo 105, confere viés orçamentário ao
Balanço Patrimonial, já que separa o Ativo e Passivo em dois grandes grupos em
função da dependência ou não de autorização orçamentária para realização dos
itens que o compõem:

“O Balanço Patrimonial demonstrará:


I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja
mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros
pagamento independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras
que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores,
obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que,
imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.” (Lei nº
4.320/1.964)

Pode-se dizer que o Balanço Patrimonial é estático, pois apresenta a


posição patrimonial em determinado momento, funcionando como uma “fotografia”
do patrimônio da entidade para aquele momento.
Tabela aqui.
O Balanço Patrimonial será elaborado utilizando-se as classes 1
(ativo) e 2 (passivo e patrimônio líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público, além da classe 8 (controles credores) para o quadro referente às
compensações.
Os ativos e passivos financeiros e permanentes e o saldo
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patrimonial serão apresentados pelos seus valores totais, podendo ser detalhados.
No quadro referente às compensações, deverão ser incluídos os
atos potenciais do ativo e do passivo que possam, imediata ou indiretamente, vir a
afetar o patrimônio, como por exemplo, direitos e obrigações conveniadas ou
contratadas; responsabilidade por valores, títulos e bens de terceiros; garantias e
contragarantias de valores recebidas e concedidas; e outros atos potenciais do ativo
e do passivo.

2.6.4.1 Anexo ao Balanço Patrimonial - Demonstrativo do Superávit/Déficit


Financeiro Apurado no Balanço Patrimonial

Como anexo ao Balanço Patrimonial, deverá ser elaborado o


demonstrativo do superávit/déficit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do
exercício.
O parágrafo único do artigo 8º e o artigo 50 da Lei Complementar nº
101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece:

“Art. 8º – Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade


específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua
vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o
ingresso.”
“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a
escrituração das contas públicas observará as seguintes:
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os
recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem
identificados e escriturados de forma individualizada;” (Lei Complementar
101/2000)

Para atendimento desses mandamentos legais, existe o mecanismo


denominado DESTINAÇÃO DE RECURSOS (DR) ou FONTE DE RECURSOS (FR).
Ela identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos vinculados, indica
a sua finalidade, o que poderá ser verificado por este demonstrativo.
Nesse anexo, podem ser apresentadas algumas fontes com déficit e
outras com superávit financeiro, de maneira que o total seja igual ao superávit
financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício.
Segue a estrutura básica do demonstrativo:
Tabela aqui.
19

2.6.4.2 Definições

2.6.4.2.1 Ativo Circulante

Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes


critérios: sejam caixa ou equivalente de caixa; sejam realizáveis ou mantidos para
venda ou consumo dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos para
fins comerciais; sejam realizáveis dentro dos doze meses seguintes à data da
publicação das demonstrações contábeis. O Ativo Circulante é dividido da seguinte
maneira:
a) Caixa e Equivalentes de Caixa - Compreende o somatório dos
valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que
representam recursos com livre movimentação para aplicação
nas operações da entidade e para os quais não haja
restrições para uso imediato.
b) Créditos Realizáveis de Curto Prazo - Compreende os valores
a receber por fornecimento de bens, serviços, créditos
tributários e demais transações pertinentes ao objeto principal
da entidade, com vencimento dentro dos doze meses
seguintes à data da publicação das demonstrações contábeis.
c) Demais Créditos e Valores de Curto Prazo - Registra os
valores a receber por transações que não representam o
objeto principal da entidade, mas são normais e inerentes às
suas atividades, com vencimento dentro dos doze meses
seguintes à data da publicação das demonstrações contábeis.
d) Investimentos Temporários – Compreendem as aplicações de
recursos em títulos, valores mobiliários e imobiliários, não
destinadas à negociação e que não façam parte das
atividades operacionais da entidade, resgatáveis dentro dos
doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.
e) Estoques - Compreendem o valor dos bens adquiridos,
produzidos ou em processo de elaboração pela entidade com
20

o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal das


atividades.
f) Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente –
Compreendem pagamentos de variações patrimoniais
diminutivas (VPD) antecipadas, cujos benefícios ou prestação
de serviço à entidade ocorrerão dentro dos doze meses
seguintes à data de publicação das demonstrações contábeis.

2.6.4.2.2 Ativo Não-Circulante

Compreende os bens e direitos realizáveis após os doze meses


seguintes à data de publicação das demonstrações contábeis, composto por ativo
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, conforme segue:
a) Ativo Realizável a Longo Prazo – Compreende os bens,
direitos e despesas antecipadas realizáveis dentro dos doze
meses seguintes à data de publicação das demonstrações
contábeis.
b) Investimento - Compreende as participações permanentes em
outras sociedades, bem como os bens e direitos não
classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à
manutenção da atividade da entidade.
c) Imobilizado - Compreende os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da
entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios,
os riscos e o controle desses bens.
d) Intangível - Compreende os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou
exercidos com essa finalidade.

2.6.4.2.3 Passivo Circulante

Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a


qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados
21

dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos para fins comerciais;


tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro dos doze meses após a data de
publicação das demonstrações contábeis; sejam valores de terceiros ou retenções
em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária,
independentemente do prazo de exigibilidade, dividido da seguinte forma:
a) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Curto
Prazo - Compreendem as obrigações referentes a salários ou
remunerações, bem como benefícios aos quais o empregado
ou servidor tenha direito, aposentadorias, reformas, pensões
e encargos a pagar, quando pagos em data posterior à qual
forem incorridos.
b) Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo -
Compreendem as obrigações da entidade junto a instituições
financeiras do país e do exterior, bem como as aquisições
efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos
dentro dos doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.
c) Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo -
Compreende os valores de credores decorrentes das
atividades operacionais da entidade, bem como as obrigações
decorrentes do fornecimento de utilidades e da prestação de
serviços, tais como de energia elétrica, água, telefone,
propaganda, aluguéis e todas as outras contas a pagar com
vencimento dentro dos doze meses seguintes à data de
publicação das demonstrações contábeis.
d) Obrigações Fiscais de Curto Prazo - Compreendem as
obrigações das entidades com o Governo relativas a
impostos, taxas e contribuições, com vencimento dentro dos
doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.
e) Demais Obrigações de Curto Prazo - Compreendem as
obrigações da entidade terceiros não inclusas nos subgrupos
anteriores, com vencimento dentro dos doze meses seguintes
à data de publicação das demonstrações contábeis.
22

f) Provisões de Curto Prazo - Compreendem os passivos de


prazo ou de valor incertos, com prazo provável dentro dos
doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.

2.6.4.2.4 Passivo Não-Circulante

Compreende as obrigações conhecidas e estimadas, cujos prazos


estabelecidos ou esperados situem-se após os doze meses seguintes à data de
publicação das demonstrações contábeis.
a) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Longo
Prazo - Compreendem as obrigações referentes a salários ou
remunerações, bem como benefícios aos quais o empregado
ou servidor tenha direito, aposentadorias, reformas, pensões
e encargos a pagar, com vencimento após os doze meses
seguintes à data de publicação das demonstrações contábeis.
b) Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo -
Compreendem as obrigações da entidade junto a instituições
financeiras do país e do exterior, bem como as aquisições
efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos
após os doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.
c) Fornecedores de Longo Prazo - Compreende os valores de
credores decorrentes das atividades operacionais da
entidade, com vencimento após o exercício seguinte.
d) Obrigações Fiscais de Longo Prazo - Compreendem as
obrigações das empresas com o Governo relativas a
impostos, taxas e contribuições, com vencimento após o
término do exercício seguinte.
e) Demais Obrigações de Longo Prazo - Compreendem as
obrigações da entidade terceiros não inclusas nos subgrupos
anteriores, com vencimento após os doze meses seguintes à
data de publicação das demonstrações contábeis.
f) Provisões de Longo Prazo - Compreendem os passivos de
23

prazo ou de valor incertos, cujo prazo seja provável após os


doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis.
g) Resultado Diferido - Compreende o saldo existente na antiga
conta Resultado de Exercícios Futuros em 31 de dezembro
de 2008, composto de receita diferida e o respectivo custo
diferido.

2.6.4.2.5 Patrimônio Líquido

Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos


os passivos.Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é
denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve
ser substituída por Passivo a Descoberto. Seguem as definições:
a) Patrimônio Social/Capital Social - Compreende o patrimônio
social das autarquias, fundações e fundos e o capital social
das demais entidades da administração indireta.
b) Reservas de Capital - Compreende os valores acrescidos ao
patrimônio que não transitaram pelo resultado como receitas.
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial – Compreende as
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor
atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência
da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei
6.404/76 ou em normas expedidas pela comissão de valores
mobiliários, enquanto não computadas no resultado do
exercício em obediência ao regime de competência.
d) Reservas de Lucros - Compreende as reservas constituídas
com parcelas do lucro líquido das entidades para finalidades
específicas.
e) Resultados Acumulados – Compreende o saldo
remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas
e os superávits ou déficits acumulados da administração
direta, autarquias, fundações e fundos.
f) Ações em Tesouraria – Compreende o valor das ações ou
24

cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade.

2.6.4.2.6 Ativo Financeiro

Compreende os créditos e valores realizáveis independentemente


de autorização orçamentária e os valores numerários.

2.6.4.2.7 Ativo Permanente

Compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou


alienação dependa de autorização legislativa.

2.6.4.2.8 Passivo Financeiro

Compreende as dívidas fundadas e outros compromissos exigíveis


cujo pagamento independa de autorização orçamentária, como os restos a pagar, os
serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria (operações de
crédito por antecipação de receita).

2.6.4.2.9 Passivo Permanente

Compreende as dívidas fundadas e outras que dependam de


autorização legislativa para amortização ou resgate.

2.6.4.2.10Contas de Compensação

São contas representativas dos atos que possam vir a afetar o


patrimônio, compreendendo as compensações do ativo e do passivo:
a) Atos potenciais do ativo - Compreende contas relacionadas
às situações não compreendidas no patrimônio, mas que,
direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, exclusive as
que dizem respeito a atos e fatos ligados à execução
orçamentária e financeira e as contas com função precípua de
controle.
b) Atos potenciais do passivo - Compreende contas relacionadas
25

às situações não compreendidas no patrimônio, mas que,


direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, exclusive as
que dizem respeito a atos e fatos ligados à execução
orçamentária e financeira e as contas com função precípua de
controle.

2.6.4.2.11Superávit Financeiro

Corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo


financeiro. Para fins de abertura de crédito adicional, deve-se conjugar, ainda, os
saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles
vinculadas, em cumprimento ao parágrafo 2º do artigo 43 da lei nº 4.320/64.

2.6.5 Demonstração dos Fluxos de Caixa

A demonstração dos fluxos de caixa tem o objetivo de contribuir para


a transparência da gestão pública, pois permite um melhor gerenciamento e controle
financeiro dos órgãos e entidades do setor público.
As informações dos fluxos de caixa são úteis para proporcionar aos
usuários da informação contábil instrumento para avaliar a capacidade de a entidade
gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez.
Assim, a Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários
projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais
mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos
serviços públicos.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo
método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus
equivalentes, nos seguintes fluxos:
a. das operações;
b. dos investimentos; e
c. dos financiamentos.
O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive
decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com
a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou
26

financiamento.
O fluxo de caixa dos investimentos inclui os recursos relacionados à
aquisição e à alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro
por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e
outras operações da mesma natureza.
O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os recursos relacionados
à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos.
A demonstração dos fluxos de caixa pode ser levantada pelo método
direto ou indireto.
Deverão ser elaboradas notas explicativas detalhando os recursos
ordinários e vinculados que compõem o caixa e fluxo de caixa do exercício anterior e
para o exercício seguinte.

2.6.5.1 Pelo Método Direto

Tabela aqui.

2.6.5.2 Pelo Método Indireto

Tabela aqui.

2.6.6 Demonstração do Resultado Econômico

A crescente exigência popular acerca da transparência na gestão


dos recursos públicos, objetivando a verificação da otimização dos benefícios
gerados à sociedade, revela a necessidade de implantação de um sistema de
informações que permita a evidenciação de resultados alcançados sob à égide da
eficiência, eficácia e efetividade da gestão.
No Brasil, a maioria dos gestores não sabe dizer se ações
oferecidas à sociedade são bem sucedidas ou não. Quando eles, por exemplo,
impõem cortes ao orçamento, não sabem se estão cortando “supérfluos” ou
“essenciais”. Faltando-lhes, muitas vezes, informações objetivas quanto aos
resultados alcançados.
A busca de alternativas que reduzam os custos e otimizem a
27

efetividade e a eficiência, (preceito instituído pela Carta Constitucional de 1988 em


seu art. 74, inciso II: comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado) dos serviços prestados à sociedade, pelos órgãos
públicos, tem sido o grande desafio dos estudiosos e administradores da área
pública no Brasil, pois, em realidade, a preocupação até então se restringia,
fundamentalmente, a procedimentos mais voltados ao atendimento das
prerrogativas legais vigentes no país, não se analisando os aspectos concernentes à
gestão de custos e consequentes resultados, fenômenos esses que já são
demasiadamente conhecidos no setor privado. Para tanto, a NBCT 16.6 criou um
novo demonstrativo, a Demonstração do Resultado Econômico (DRE), que
evidencia eficiência na gestão dos recursos no serviço público.
Surge, pois, a necessidade de implementação de um sistema que
objetive resultados. Sugere-se que, no mínimo, as ações e/ou serviços públicos
sejam monitoradas passo a passo por um sistema de contabilidade e controladoria
estritamente técnico e dotado de instrumental normativo perfeitamente definido; caso
contrário, poderão ensejar evasão de recursos oriundos dos cidadãos, que os
entrega à instituição Estado para serem aplicados nas necessidades essenciais de
uma sociedade.
Neste contexto, o Conselho Federal de Contabilidade, através da
Resolução nº 1.129/08, que aprovou a NBCT 16. 2 – Patrimônio e Sistemas
Contábeis, estabeleceu o Subsistema de Custos que tem como objetivo registrar,
processar e evidenciar os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à
sociedade pela entidade pública.
Segunda a norma, o subsistema de custos, integrado com os demais
– orçamentário, financeiro, patrimonial e compensação – deve subsidiar a
Administração Pública sobre:
a. desempenho da unidade contábil no cumprimento da
sua missão;
b. avaliação dos resultados obtidos na execução dos
programas de trabalho com relação à economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade;
c. avaliação das metas estabelecidas pelo planejamento;
28

d. avaliação dos riscos e das contingências.


De igual modo, a Resolução CFC nº 1.133/08, que aprovou a NBC T
16.6 – Demonstrações Contábeis, apresenta Demonstração do Resultado
Econômico (DRE), cujo objetivo é evidenciar o resultado econômico das ações do
setor público, considerando sua interligação com o subsistema de custos.
A Demonstração do Resultado Econômico, cuja elaboração é
facultativa, tem como premissa os seguintes conceitos:
Custo de oportunidade (CO) - valor que seria desembolsado na
alternativa desprezada de menor valor entre aquelas consideradas possíveis para a
execução da ação pública. Receita Econômica (RE) - valor apurado a partir de
benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da multiplicação
da quantidade de Serviços Prestados (N), bens ou produtos fornecidos, pelo Custo
de Oportunidade (CO), daí: RE = N x CO Custo de Execução (CE) - valor econômico
despendido pela Entidade na ação objeto da apuração do Resultado Econômico
Apurado. É dividido em custos diretos e indiretos.
O Resultado Econômico Apurado (REA) é, pois, o incremento líquido
de benefícios gerados à sociedade a partir da ação eficiente e eficaz do gestor
público, calculado a partir da diferença entre a Receita Econômica (RE) e o Custo de
Execução (CE) da ação, conforme fórmula a seguir:
REA = RE – CE, ou REA = (N*CO) – CE
Em realidade, o REA pode ser considerado como um “termômetro”,
que, se corretamente aferido, evidenciará o quanto, de fato, houve de economia na
ação pública.
Tabela aqui.

2.6.7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido será


obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes e para os entes que as
incorporarem no processo de consolidação das contas.
A entidade deve apresentar a demonstração das mutações no
patrimônio líquido - DMPL, que objetiva demonstrar:
a) o déficit ou superávit patrimonial do período;
b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente
29

no mesmo; e
c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os
efeitos decorrentes da retificação de erros cometidos em
exercícios anteriores.
d) as contribuições dos proprietários e distribuições recebidas
por eles como proprietários;
Alterações no patrimônio líquido de uma entidade entre as datas de
duas demonstrações financeiras consecutivas refletem o aumento ou diminuição da
riqueza durante o período.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido - DMPL
contemplará, no mínimo, os itens contidos na estrutura descrita no item 8.2 do
presente manual, segregados em colunas, discriminando:
a) Patrimônio Social/Capital Social
b) Reservas de Capital
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
d) Reservas de Lucros
e) Ações/Cotas em Tesouraria
f) Resultados Acumulados.
Tabela aqui.
30

2.7 PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE

A Assembleia Legislativa do Pequil, nasceu junto com a criação do


estado, com início de suas atividades em 01/03/2015, conforme descrito no início
desta produção textual. Como em toda atividade, um planejamento é necessário
para a execução das políticas públicas. Em qualquer órgão público, como a
Assembleia Legislativa, estas políticas só poderão ser atendidas após a elaboração
do orçamento público e este engloba os três poderes.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu
artigo 165, determina:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados
com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à lei complementar:
31

I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e


a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de
caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)”

2.7.1 Estrutura de Capital – O Orçamento Público

O orçamento público compreende a elaboração e execução de três


leis que, em conjunto, materializam o planejamento e a execução das finanças
públicas:
 o Plano Plurianual (PPA);
 as Diretrizes Orçamentárias (LDO); e
 o Orçamento Anual (LOA).

O orçamento contém estimativa das receitas e autorização para


realização de despesas da administração pública direta e indireta em um
determinado exercício, coincidindo com o ano civil no Brasil.

2.7.1.1 Plano Plurianual (PPA)

O PPA é um plano de médio prazo, através do qual se procura


ordenar as ações do governo que levem a atingir as metas e objetivos fixados para o
período de quatro anos, tanto no governo federal como nos governos estaduais e
municipais. Ele deverá ser elaborado no primeiro ano de mandato do Executivo com
vigência de 4 anos. Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de
crime de responsabilidade.
É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados
de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final
do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo,
durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos
32

ou a instituir no médio prazo.


Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar
todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele
contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos
previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição,
também é sugerido que a iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento
para as áreas abordadas pelo plano vigente.
O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter:
objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de
conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano
visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto,
ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc.
Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma
unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos
várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um
gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação
direta da Administração Pública Federal. O decreto que regulamentou o PPA prevê
que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público
(federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.
Como o estado do Pequil foi criado a partir da divisão do estado do
Tocantins, ele seguiu no seu primeiro ano o PPA 2012-2015 deste estado, conforme
Anexo A.

2.7.1.2 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Norteia a elaboração do orçamento de forma a adequar às diretrizes


e objetivos estabelecidos no plano plurianual, restrito ao ano a que se refere. Define
as metas em termos de programas.
A LDO estabelece parâmetros para a aplicação do recurso
orçamentário anual, por meio do PPA, para garantir o objetivo-fim, sem prejudicar o
controle do Tesouro do Estado. O PPA compreenderá três exercícios do atual
mandatário e o primeiro exercício do próximo. Da mesma forma, irá procurar nortear
o comportamento da Receita, bem como especificar - em detalhamentos setoriais,
indicadores e ações - os gastos da Despesa no mesmo período.
33

De acordo com o parágrafo 2º do art. 80 da Constituição Estadual, a


LDO:
 compreenderá as metas e prioridades da administração
pública, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente;
 orientará a elaboração da LOA;
 disporá sobre as alterações na legislação tributária;
 estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
A iniciativa do projeto da LDO é exclusiva do chefe do Poder
Executivo.
A Constituição não admite a rejeição do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias, porque declara, expressamente, que a sessão legislativa não será
interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (art. 57,
§ 2º.). O ANEXO B – LDO 2015 traz a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado.

2.7.1.3 Lei Orçamentária Anual (LOA)

A LOA é uma lei que estabelece as despesas e as receitas que


serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve
ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa).
Compete ao Chefe do Poder Executivo enviar ao Poder Legislativo o PPA, o projeto
da LDO e as propostas de orçamento previstos;
A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e fixa as despesas do
Governo para ano subsequente. Se durante o exercício financeiro houver
necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, o
Poder Executivo emite medida provisória, submetendo-a a aprovação do Legislativo
solicitando crédito especiais ou suplementares, ou nos casos especiais, como:
guerra, calamidade, comoção internas, dentre outros, emite créditos extraordinários,
sem autorização prévia do legislativo, apenas anuência posterior. No caso dos
créditos suplementares, estes podem ser solicitados através da própria LOA.
Por outro lado, a necessidade de contenção dos gastos obriga o
Poder Executivo muitas vezes a editar Decretos com limites orçamentários e
financeiros para o gasto, abaixo dos limites autorizados pelo Legislativo. São os
34

intitulados Decretos de Contingenciamento, que limitam as despesas abaixo dos


limites aprovados na lei orçamentária.
O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas
no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).
A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
 o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).
 o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto;
 o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público.

2.7.2 Estrutura Física

Para a Assembleia Legislativa iniciar suas atividades, foram


necessárias as aquisições de bens imóveis e móveis. O imóvel principal é um edifíco
administrativo com 12.224 m² de área construída com quatro pavimentos, sendo:
subsolo, térreo, 1º e 2º andar, com plenário projetado para 34 deputados, auditório
com capacidade para 200 pessoas e garagem para 44 veículos. Este e os demais
itens serão demonstrados a seguir.
Tabela ? - Demonstrativo dos Bens Imóveis

ESPECIFICAÇÕES Valores

Prédios R$ 6.374.359,16
Terrenos  
Estudos e Projetos R$ 14.760,00
Obras e Rodoviárias  
Obras e Urbanizações  
Construção de Edifícios Públicos  
Reformas, Benfeitorias ou Melhorias R$ 3.737.191,09
Instalações R$ 790.000,00
Instalações e Equip. para Obras  
Obras em Andamento  
35

TOTAL R$ 10.916.310,25

Tabela ? - Demonstrativo dos Bens Móveis


CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO QTD
AUTOMÓVEL TOYOTA-COROLLA XEI A/T 2.0L FLEX 2010/2011
1
PRETO
PICK UP 4X4 A DIESEL - FORD RANGER ANO 2013 - 3.2 COR
1
PRETO
VEÍCULOS ROD.TRAÇÃO MEC. E EQUIP...
PICK-UP ZERO KM, MARCA FORD, MODELO COURIER 2012
1
1.6 FLEX
VEÍCULO TIPO PICKUP, ZEROKM, MARCA MITSUBISHI,
1
TRITON L200
APARELHO DE FAX PANASONIC KXFT932BRB 50
BANCO DE BATERIAS 1
CARTÃO CONVERSOR DE VÍDEO ANÁLOGICO - COMPOSTO 3
CARTÃO CONVERSOR DE VÍDEO DIGITAL - SDI SD/HD 2
CARTÃO DE FRAME SYNCHRONIZER 3
COMPUTADOR ALL-IN-ONE,TELA TFT WIDESCREEN 1
COMPUTADOR SERVIDOR-PRO DIG PEQ CAP SERVER
3
DL380 G6 E5530
COMUTADOR DE VÍDEO SDI SD/HD E AUDIO (EMBEDDED) 1
CPU-GRAVADOR, REPRODUTOR, EDITOR DE IMAGENS -
1
DIGISMASTER
ESTABILIZADOR 300VA 300
ESTABILIZADOR 300VA ETERNITY PRETO FORCELINE 6
ESTAÇÃO DE RETRABALHO DIGITAL COM FERRO DE SOLDA 1
ESTAÇÃO DE SOLDA 1
ESTAÇÃO DE TRABALHO BASEADA EM ARQUITETURA
1
DESKTOP
FIREWALL/VPN-6 INTERFACES DE REDE 10/100/1000-MBPS 2
GABINETE/FRAME 1
GERADOR DE CARACTERES BASEADO EM COMPUTADOR 1
HARDWARE BLADE 460C G. 6
HARDWARE BLADE 460C G7 6
HARDWARE ENCLOUSURE C 700 1
EQUIP. P/ PROCESSAM. DE DADOS
HARDWARE SWTTCHES HP-GBE2C LAVER 2/3 ETHERNE-
4
C700.
HD EXTERNO DE 1/2 TERRABYTE 1
IMPRESSORA HP JT D2460 PRATA 1
IMPRESSORA HP PHOTOSMART MULTIFUNCIONAL PLUS
1
EAIO CN 216A
LEITOR HOMEBANK USB PRETO 4
MICRO COMPUTADORES TIPO I, HP, COMPAQ 6200 200
MICROCOMPUTADOR C/ HD, MONITOR LG 18,5", MOUSE E
1
TECLADO
MONITOR LCD 15" TOUCH SCREEN TYCO NACIONAL 1
MONITOR LCD 18,5" SAMSUNG 933SN 8
MONITOR LCD 46" SAMSUNG 12
MONITOR LED E2043FK SUPER SLIM DVI 200
MULTIFUNCIONAL HP OFFICE-JET J4660 5
NO BREAK DE 60 KVA 2
NO BREAK SMS POWER SINUS II 2400VA BI 115 SENOIDAL 2
NO-BREAK 1.400VA-SMS-NET4 MICROPROCESSADOR
3
CISC/FLASH
NOTEBOOK C/ MICROPROC. 2.40GHZ,4GB MEMORIA-SONY
30
VAIO
NOTEBOOK HP PROBOOK 6360B 35
PROJETOR MULTIMIDIA XGA 1024X768 2
RACK 10642 G2 (42U DE ALTURA) HP 1
36

RACK 42U 1
RACK BANDEJA FIXA 68KG 253449-B21 HP 1
RACK PDU 252663-B24 HP 2
SERVIDOR DE ARQUIVO EVA 6400 1
TERMINAL DE VOTAÇÃO COM TECLADO DE MEMBRANA 24
TERMINAL MULTIMIDIA PARA AUTOS-SERVIÇOS DE
14
INFORMACÕES.
UNIDADE ROBOTICA DE BACKUP MSL 4048 1
BOMBA VACUO SUCTRON ELETRONIC PLUS 2 1
CANETA DE ULTRASSOM COM CABO 1
APARELHO DE PRESSÃO COM ESTET-KIT ACADÊMICO 1
APARELHO PARA PROFILAXIA - COMPOSTO DE ULTRA SOM 1
BANCO GIRATORIO PINTADO-ASSENTO ESTOFADO 1
BICICLETA ADVANCED 330BV 1
APAR. EQUIP. E UTENS. MED.ODONT.
BIOMBO TRIPLO EM TECIDO. 1
ELIPTICO ADVANCED 330E 1
ESTEIRA ADVANCED 430EE 1
MESA PARA EXAME GINECOLOGICO-LEITO ESTOFADO 1
PLATAFORMA VIBRATÓRIA ADVACEND 900 VM 1
REFLETOR/FOCO AUXILIAR C/ RODAS 1
EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE ÁGUA
1
PRESSURIZADA 10LTS
EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE PÓ QUIMICO 6
6
KGS PQS
EQUIP.PROT.SEG.SOCOR.COMB.PREV.SINIS.
EXTINTOR AP 10 LITROS 2
EXTINTOR CO2 06 KG 2
EXTINTOR PQS 06 KG 3
APAR. E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT 12000BTUS
11
WESTHINGHOUSE
APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT 18000BTUS
10
WESTHINGHOUSE
APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT 24000BTUS
1
FUJITSU
APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT 9000BTUS
3
WESTHINGHOUSE
APARELHO DE AR SPLIT DE 12000 BTUS -
13
WESTHINGHOUSE.
APARELHO DE AR SPLIT DE 12000 BTUS, CLASSE A,
4
WESTHINGHOUSE.
APARELHO DE AR SPLIT DE 18000 BTUS -
2
WESTHINGHOUSE.
APARELHO DE AR SPLIT DE 9000 BTUS - WESTHINGHOUSE. 1
AR CONDICIONADO SPLIT 12000 BTUS 32
AR CONDICIONADO SPLIT 18000 BTUS 6
AR CONDICIONADO SPLIT 24000 BTUS 1
AR CONDICIONADO SPLIT HITACHI 60.000 BTUS 1
AR-CONDICIONADO SPLIT ELETROLUX 48.000 BTUS 2
AR-CONDICIONADO SPLIT ELETROLUX 60.000 BTUS 6
AR-CONDICIONADO SPLIT GREEN 12.000 BTUS 6
AR-CONDICIONADO SPLIT WESTHINGHOUSE 12.000 BTUS 58
AR-CONDICIONADO SPLIT WESTHINGHOUSE 18.000 BTUS 2
AR-CONDICIONADO SPLIT WESTHINGHOUSE 24.000 BTUS 3
AR-CONDICIONADO SPLIT WESTHINGHOUSE 9.000 BTUS 4
BEBEDOURO ESMALTEC EGC35B ESTILO BRANCO 220V 10
BEBEDOURO VERTICAL PARA GALÃO DE 20 LITROS 4
BOTIJÃO DE GÁS R-22 13,6 KG 4
CAFETEIRA ELÉTRICA INDUSTRIAL EM AÇO INOX - 20
2
LITROS-UNIVERSAL
CAFETEIRA ELETRICA INOX DE 50 LITROS 1
CARRO UTILITÁRIO COM 3 PRATELEIRAS - CAPACIDADE DE 1
ATÉ 136KGS
37

CONDICIONADOR DE AR 12000BTUS CLASSE A, LG 2


CONDICIONADOR DE AR 12000BTUS CLASSE A,CONSUL 2
CONDICIONADOR DE AR 18.000 BTUS HW ELECT 1
CONDICIONADOR DE AR 7000 BTUS CLASSE A, CONSUL 1
FORNO DE MICROONDAS 220 V 31 LTS 1
FORNO ELÉTRICO 220 V 42 LTS - SUGGAR 1
FORNO ELÉTRICO, 58 LITROS 2
FRAGMENTADORA DE PAPEL - 50 FOLHAS 1
FREEZER HORIZONTAL 2 PORTAS 500 LITROS - ELETROLUX 1
FREEZER VERTICAL CVU 30D 246 LITROS 1
FRIGOBAR - INCORPORAÇÃO POR ACERTO CONTÁBIL 1
FRIGOBAR 120 LITROS - ELETROLUX 2
FRIGOBAR RE 120 LITROS 3
FRIGOBAR, 110 E 130 LITROS COR BRANCA - 220V - CONSUL 80
LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL ALTA ROTAÇÃO 2 LTS 1
LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL DE 4 LITROS METVISA 1
MICROONDAS 30 LITROS - BRANCO 1
PULPITO EM ACRÍLICO TRANSPARENTE 1
REFRIGERADOR DUPLEX FROST FREE 400 LITROS -
1
CÔNSUL
REFRIGERADOR FRIGOBAR 110-130 LITROS - BRANCO -
24
ELETROLUX
UTENSÍLIO DE COZINHA - RECHAUD REDONDO 8 LTS
1
SAVOY
UTENSÍLIO DE COZINHA - RECHAUD RETANGULAR 220
1
BRINOX
VENTILADOR DE ELEVADOR 30 CM MARCA MONDIAL. 2
VENTILADOR DE PAREDE 50CM MARCA AGE 1
VENTILADOR DE PE 50 CM MARCA ARGE. 1
FURADEIRA DE IMPACTO 1/2 DWD502B2 1
MOTOR BOMBA SUBMERSIVEL -TSB,DE 1.0 CV. MODELO
MÁQ., APAR., FERRAM., UTENS.OFICINA 4
120/220V.
PARAFUSADEIRA S/FIO 12V DEWALT 1
APARADOR COM TAMPO DE VIDRO E ESTRUTURA
2
CROMADA
ARMÁRIO AÉREO-MDF-PORTAS-600X600X500MM-PORTAS-
1
600X500X500MM
ARMÁRIO ALTO C/ 2 PORTAS 99
ARMÁRIO ALTO COM DUAS PORTAS - BORTOLINI 3
ARMÁRIO ALTO DE APOIO-1200X500X2150-MARCA CBA-
19
MOD.ESPECIAL
ARMÁRIO ALTO DE APOIO-1200X500X2150mm 1
ARMÁRIO ALTO P/INFORMÁTICA - CALL CENTER 8
ARMÁRIO ALTO P/INFORMÁTICA-3200X600X2150-MARCA
7
CBA
ARMÁRIO BAIXO C/ 2 PORTAS 69
ARMÁRIO BAIXO COM DUAS PORTAS - BORTOLINI 1
MOBILIÁRIO EM GERAL ARMÁRIO BAIXO COM UMA PORTA - BORTOLINI 1
ARMÁRIO BAIXO COM UMA PORTA E RODINHAS -
1
BORTOLINI
ARMÁRIO CREDENZA - MARTINUCCI 2
ARMÁRIO CREDENZA, 3 PORTAS, 10 GAVETAS-MDF-
1
2050X450X870MM
ARMÁRIO DE APOIO VOLANTE 2
ARMÁRIO DE APOIO VOLANTE -450X472X540mm 5
ARMÁRIO DE APOIO VOLANTE-1000X600X300-MARCA CBA-
19
MO. ESPECIAL
ARMÁRIO EMBUTIDO 3
ARMÁRIO EMBUTIDO - 1500X450X600 - MARCA CBA 18
ARMÁRIO FRIGOBAR 4
ARMÁRIO FRIGOBAR - 1400X600X850mm 7
38

ARMÁRIO MÉDIO C/ 2 PORTAS 12


ARMÁRIO P/ FRIGOBAR-1400X600X850-MARCA CBA-MODELO
7
ESPECIAL
ARMÁRIO PARA IMPRESSORA 1
ARMÁRIO PARA PASTA SUSPENSA 1
ARMÁRIO PARA TELEFONE E FAX 2
ARMÁRIO SUSPENSO 16
ARMÁRIO SUSPENSO - BORTOLINI 2
BALCÃO TIPO TELEMARKETING C/TAMPO 25MM C/ 3
1
REPARTIÇÕES
BANCADA DE PRODUÇÃO 1
BANCOS PARA PORTA DE PASSAGEM 2
BANQUETA COURO ECOLOGICO MARCA LINE. 16
BASE PARA MESA RETANGULAR EM AÇO INOX 1
CADEIRA APROXIMAÇÃO FIXA COM BRAÇO "U" - CAVALETTI 10
CADEIRA EXECUTIVA MULTIREGULÁVEL A GÁS GIRATÓRIA -
5
CAVALETTI
CADEIRA GIRATORIA 77X70X105, ASS.E ENCOSTO
40
C/DENSIDADE 26-27590.
CADEIRA GIRATORIA C/BRAÇO-77X70X105, AS. E EN. C/
1
DENS.26-10571C.
CADEIRAS EXECUTIVAS MULTIREGULÁVEL A GAS BASE
216
GIRATÓRIA
CADEIRAS FIXAS EXECUTIVAS TIPO APROXIMAÇÃO 120
ESCADA DE ALUMÍNIO 2 DEGRAUS 1
ESCADA DE ALUMÍNIO 6 DEGRAUS 1
ESCADA DE ALUMINIO 7 DEGRAUS ALLFORT 2
ESTAÇÃO DE TRABALHO ANGULAR ERGONÔMICA 1
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERG. ANGULAR C/ DIÁLOGO
18
1200/800x1400/600x730mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERG. ANGULAR C/ DIÁLOGO
23
1400/800x1200/600x730mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERG. ANGULAR C/ DIÁLOGO
3
1600/800x1200/600x730mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA 10
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA - BORTOLINI 1
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
3
1200x1200x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
60
1200x1400x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
9
1400x1200x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
92
1400x1600x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
3
1600x1400x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICA EM "L"
3
1600x1600x600x740mm
ESTAÇÃO DE TRABALHO LINEAR - BORTOLINI 8
ESTAÇÃO DE TRABALHO MONOBLOCO LINEAR - BORTOLINI 9
ESTANTE DE AÇO COM 06 PRATELEIRAS
1
2000MMX900MMX300MM
EXTENSÃO TERMINAL CIRCULAR PÉ CILINDRO 18
GAVETEIRO MÓVEL COM 3 GAVETAS 183
GAVETEIRO MÓVEL COM 3 GAVETAS - BORTOLINI 12
GAVETEIRO PEDESTAL COM 4 GAVETAS 51
GAVETEIRO VOLANTE 9
GAVETEIRO VOLANTE, 410X610X472, MARCA CBA, MODELO
18
ESPECIAL
GAVETEIRO VOLANTE, 410X610X472mm, MARCA CBA 16
GUARDA VOLUME DIGITAL 96
LONGARINA EXECUTIVA 3 LUGARES COM BRAÇOS -
2
CAVALETTI
LONGARINAS DIRETOR EXECUTIVA C/ TRÊS LUGARES 3
39

MESA DE CENTRO 1000X600X300 4


MESA DE CENTRO-1000X600X300-MARCA CBA-MODELO
6
ESPECIAL
MESA DE CENTRO-1000X600X300mm 5
MESA DE REUNIÃO CIRCULAR 15
MESA DE REUNIÃO OVAL VIP - BORTOLINI 1
MESA DE REUNIÃO REDONDA 2
MESA DE TRABALHO LINEAR 5
MESA DE TRABALHO LINEAR 1200x600x740mm 21
MESA DE TRABALHO LINEAR 1400x600x740mm 13
MESA DE TRABALHO RETA LINEAR 1200X600X750mm 13
MESA DE TRABALHO-1200X600-MARCA CBA-MODELO
24
ESPECIAL
MESA DIRETORA 1600X900X750 7
MESA DIRETORIA 1600X900X750, MARCA CBA, MODELO
20
ESPECIAL
MESA ERGONÔMICA DIRETOR C/ ANEXO 3
MESA GRANDE 1
MESA PARA SCANNER - BORTOLINI 2
MESAS ERGONÔMICA AUTOPORTANTE TAMPO REGULÁVEL 6
PAINEL DIVISÓRIA ALTO CEGO C/ CONECTORES E RODAPÉ
12
1200x1600x50mm
PAINEL DIVISÓRIA ALTO CEGO C/ CONECTORES E RODAPÉ
6
600x450x25mm
PAINEL DIVISÓRIA ALTO CEGO C/ CONECTORES E RODAPÉ
72
700x1600x50mm
PAINEL MURAL COM MOLDURAS 1
PAINEL SUPERIOR DIVISOR FRISADO 15
PAINEL SUPERIOR DIVISOR FRISADO 1200X450x25mm 48
PAINEL SUPERIOR DIVISOR FRISADO 1400X450x25mm 18
PAINEL SUPERIOR DIVISOR FRISADO 600X450x25mm 69
PEDESTAL UNIFILA INOX 100CM – RETRÁTIL 15
POLTRONA APROXIMAÇÃO EXECUTIVA FIXA COM BRAÇO -
5
CAVALETTI
POLTRONA DIRETOR COM BRAÇOS 16
POLTRONA DIRETOR COM GOMOS GIRATÓRIA COM COM
10
BRAÇOS - CAVALETTI
POLTRONA FIXA 7
POLTRONA FIXA, MARCA CBA, MODELO CYGNUS 20
POLTRONA GIRATÓRIA PRESIDENTE 13
POLTRONA GIRATORIAS PRESIDENTE 15
POLTRONA PARA AUDITÓRIO DE ESPALDAR MÉDIO 213
POLTRONA PRESIDENTE EXECUTIVA COM APOIO DE
4
CABEÇA - CAVALETTI
POLTRONA PRESIDENTE EXECUTIVA VIP - CAVALETTI 15
POLTRONA PRESIDENTE GIRATÓRIA COM BRAÇOS -
39
CAVALETTI
POLTRONA PRESIDENTE MODELO C30, 19 PRG01 3
POLTRONAS APROXIMAÇÃO BASE "S" 11
POLTRONAS DIRETOR APROXIMAÇÃO BASE "Y" GIRATÓRIA 6
POLTRONAS DIRETOR ENCOSTO ALTO, BASE ESTAMPADA 3
POLTRONAS DIRETOR ENCOSTO MÉDIO, BASE ESTAMPADA 54
POLTRONAS FIXAS, MARCA CBA, MODELO CYGNUS 18
POLTRONAS GIRATÓRIAS DE ESPALDAR ALTO - COURO
9
NATURAL - CBA
POLTRONNAS APROXIMAÇÃO BASE "S" 97
QUADRO BRANCO 200X120, COM MOLDURA 1
QUADRO COM MOLDURA - 152X51 1
QUADRO COM MOLDURA - 29X34 1
QUADRO COM MOLDURA - 34X34 3
40

QUADRO COM MOLDURA - 34X41 1


QUADRO COM MOLDURA - 76X91 1
QUADRO COM MOLDURA - 85X64 1
RACK FIXO DE TV 29 POLEGADAS 6
RACK FIXO DE TV 32 POLEGADAS 28
REVESTIMENTO DE PAREDE EMBUTIDO 1
REVESTIMENTO EM TECA WOOD 36
REVESTIMENTO PAINEL SUSPENSO-MARCA CBA- MODELO
59
ESPECIAL
SISTEMA DE ARQUIVOS DESLIZANTES P/ ARQUIVAMENTO P/
3
DIGILETOS
SOFÁ 3 LUGARES COM BRAÇO E COM PÉS DE ALUMÍNIO 1
SOFÁ COM 1 ASSENTO, MARCA CBA, MODELO ANDROMEDA 10
SOFÁ COM 2 ASSENTOS, MARCA CBA, MODELO
20
ANDROMEDA
SOFÁ COM 3 ASSENTOS, MARCA CBA, MODELO
16
ANDROMEDA
SOFÁ COM TRÊS ASSENTOS 1
SUPORTE PARA CPU EM CHAPA DE AÇO E BASE DE
235
MADEIRA C/ RODAS
TRIBUNA DE HONRA - PÚLPITO - BORTOLINI 2
APAR. INST. TEC. DE MEDIÇÃO TESTE E C. CONJUNTO TERMÔMETRO PARA CPD 2
TRANSMISSOR DE ÁUDIO SEM FIO SENNHEISER EW-172 G3 1
ANTENA PARABOLICA 1.5 MTS CHAPA ZIROK. 1
ANTENA UHF 75 OHMS ALTO GANHO, INDUSAT 1
ANTENA VHF SELADA 75 OHMS-ALTO GANHO, INDUSAT 1
CONJUNTO DE RADIO ENLACE EM MICRO-ONDAS DIGITAL 2
DEMODULADOR DM-102 SATSUL 2
DIVISORES 1X2 ALTA FREQ.-SATELITE, TECSYS 3
APARELHO E EQUIP. DE COMUNICAÇÃO DIVISORES 1X4 ALTA FREQ. SATELITE. 2
MISTURADOR UHF 4/1,SATSUL 3
MODULADOR UM 104 ESPECIAL-C/3 ENTRADAS AV. 1
MODULADOR UM-104 SATSUL 3
RECEPTORES DIGITAIS FULL - HDBMPEG-4-LEMON. 2
RECEPTORES DIGITAIS VIA SATELITE MPEG-2 10
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE IMAGENS - 5 VIDEOS CÂMERAS
5
- 1 CENTRAL
DFH - COLEÇÃO - ESCALA - SISTO. 1
EAC-IJ - COLEÇÃO. 1
ESA - COLEÇÃO. 1
ESI - COLEÇÃO. 1
ETPC - COLEÇÃO. 1
G-36 - COLEÇÃO. 1
COLEÇÕES, MAT.BIBLIOG.EDUCAT. E CULT.
IFP - COLEÇÃO. 1
IFVD - COLEÇÃO. 1
QUATI - COLEÇÃO. 1
R1 - FORMA B - COLEÇÃO. 1
TDAH - COLEÇÃO. 1
WISC III - COLEÇÃO. 1
FRAGMENTADORA 8 FOLHAS 220 VOLTS, MARCA PROCACK 2
FRAGMENTADORA DE PAPEL 220V 30
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS
FRAGMENTADORA DE PAPEL 7342 LEADERSHIP 2
MÁQUINA CORTADEIRA DE PAPEL 320 T 127V 1
APARELHO DE DVD PLAYER COMPACTO COM DYSPLAY
2
FRONTAL
EQUIPAM. P/ AUDIO VIDEO E FOTO CAIXA ACÚSTICA ATIVA ATACK VERSA 206A 12
CAIXA ATIVA LF15F-LF 1000 AF, MARCA ANTERA. 1
CAIXA PASSIVA LF15FP LF 1000F, MARCA ANTERA. 1
41

CÂMARA DE VIDEO COM GRAVAÇÃO HDV/DVCAM/DV 3


CÂMERA COM CAPACIDADE DE CAPTURAR VIDEO HD E SD 2
CÂMERA DIGITAL SONY DSC-HX1 9.1 MP, MEMORY CARD E
1
BOLSA
CONJUNTO AUDIOVISUAL P/PROSPECÇÃO DE MÍDIAS DE 32
28
POLEGADAS
CONJUNTO AUDIOVISUAL P/PROSPECÇÃO DE MÍDIAS DE 42
32
POLEGADAS
CONJUNTO MINI ESTUDIO 2 FLASHES 1
FLASH DIGITAL DEDICADO ITTL PROFISSIONAL 3
FRIGOBAR 120 LITROS BRANCO 1
GRAVADOR DE VÍDEO EM HD - COM REPRODUÇÃO E
2
GRAVAÇÃO
HD 6TB LACIE EXTERNO 2BIG NAS SERVER PN:90000226. 2
ILHA DE EDIÇÃO PARA STREAMING 1
INTERCOMUNICADOR 12VDC OPERACAO COM MICROFONE
1
E LUZ
MÁQUINA FOTOGRÁFICA NIKON D-800 1
MESA DE SOM DIGITAL YAMAHA 01V96VCM 2
MONITOR 21" LED FULL HD 2
MONOPÉ COMPOSTO DE TRÊS MÓDULOS TELESCOPICOS
1
EM ALUMÍNIO
PARES DE MONITORES DE AUDIO, CAIXAS ACUSTICAS 14W 2
PROCESADOR DCX249. MARCA BEHRINGER. 2
PROCESSADOR DIGITAL PARA MICROFONES 2
PROJETOR DE MIDIA, MODELO PJ WX 4130N, MARCA:
3
RICOH.
SISTEMA DE PROJECAO TIPO 1, PJ WX 4130N, RICOH, TM-
4
ECR-2313W.
SISTEMA DE PROJECAO TIPO-2. PJ WX 4130N, RICOH, TM-
1
ECR-2916W.
TELA BRANCA PARA PROJEÇÃO DESLIZANTE 1600X1395 1
TELEVISÃO LED 40" 3
TELEVISOR LED 3D FULL HD COM CONVERSOR DIGITAL 1
TELEVISOR LED 42 3D FULL HD COM CONVERSOR DIGITAL 1
TRIPE CABEÇA HIDRÁULICA, MOLA ULTRA RESISTENTE 2
TV LCD 32 POLEGADAS INFINITY DIG. TECH HDMI SEMP
1
TOSHIBA
BOMBA CENTRIFUGA SUBMERSIVEL - COM SISTEMA ANTI
4
BLOQUEIO.
BOMBA D'ÁGUA SUBMERSA MONOFASÍCA 900 ANAUGER 4
BOMBA SUBMERSA ANAUGER 700 1
ESTABILIZADOR 300VA 20
EQUIP.HIDR. ELÉT. E ENERGETICOS
ESTABILIZADOR MONOVOLT 115V-300VA-SMS- REVOLUTION
20
SPEED
MOTOBOMBA SCHNE. 3CV BC-92SGA MONO 1
MOTOR ELÉTRICO TRIFASICO 2HP 4P VOGES 12
MOTOR PECCININ SUPER FLESH, PARA PORTÃO 1
MÁQUINA CALCULADORA C/ BOBINA 12 DIGITOS CASSIO 1
MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITÓRIO MÁQUINA CALCULADORA C/ BOBINA 14 DIGITOS ELGIN 1
SISTEMA INTERATIVO DIGITAL P/ PROSP. DE CONTEÚDO
1
PEDAGOGICO
  Total geral 3766
42

2.7.3 Estrutura de Pessoal

2.7.4 Projeção de Compras

2.7.5 Projeção de Fluxo de Caixa

Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas


sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e
pela cura das doenças sempre foi tentada.

Entretanto, a história demonstra que a sociedade, ao adquirir algum grau de


desenvolvimento, conhecendo melhor o organismo, suas enfermidades e
tratamentos, trata de normatizar a formação dos médicos e disciplinar o
exercício da Medicina (SOUZA, 2001, p. 39).

2.8 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA

Assim, é importante definir...

2.8.1 Título Nível 3 – Seção Terciária

Como...
43

2.8.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária

Toda alínea deve ser precedida de texto explicativo, precedida de


dois pontos:
a) alínea 1;
b) alínea 2:
- subalínea 1;
- subalínea 2.
c) alínea 3.

2.8.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária

Parágrafo,...
44

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO

Segue abaixo um exemplo de apresentação de um gráfico.

Gráfico 1 – Faixa etária

4% 4% 8%

De 18 a 25 anos
De 26 a 35 anos
De 36 a 45 anos
De 46 a 55 anos
36% Acima de 56 anos

48%

Fonte: da pesquisa (2007)

É importante observar que, dentre as pessoas pesquisadas...

3.2 EXEMPLO DE FIGURA

Segue abaixo um exemplo de apresentação de uma figura.

Figura 1 – Hierarquia das necessidades humanas

Fonte: Chiavenato (1994, p. 170)


45

3.3 EXEMPLO DE QUADRO

Segue abaixo um exemplo de apresentação de um quadro.

Quadro 1 – Níveis do trabalho monográfico


Trabalho monográfico
Nível acadêmico Subnível Título
Escrito Apresentação
Bacharel
Graduação Não há Obrigatório Obrigatório
Licenciado
Lato sensu
- Especialização Especialista Obrigatório Facultativo

Stricto sensu
Pós-Graduação
- Mestre
- Mestrado
- Doutor Obrigatório Obrigatório
- Doutorado
- Livre-docente
- Livre-docente

Fonte: Silveira (2012, p. 30)

3.4 EXEMPLO DE TABELA

Segue abaixo um exemplo de apresentação de uma tabela.

Tabela 1 – Atitudes perante os direitos civis


RESULTADOS FAVORÁVEIS CLASSE TRABALHADORA
CLASSE MÉDIA
AOS DIREITOS CIVIS
N % N %
ALTO 11 55 15 75
MÉDIO 6 30 3 15
BAIXO 3 15 2 10
TOTAL 20 100 20 100
Fonte: Mazzini (2006, p. 75)

É importante salientar que a fonte da tabela deve ser apresentada


rente à sua margem esquerda, conforme recomendação do IBGE (1993).
46

4 CONCLUSÃO

Responde-se aos objetivos sem, no entanto, justificá-los.


47

REFERÊNCIAS

MONTESQUIEU, Charles de Secondat. O Espírito das Leis. São Paulo: Ed. Martins
Fontes, 1996.

CAMPOS, Francisco I; DUARTE, Arédio T. O Legislativo em Goiás, vol. I.


Goiânia, Assembléia Legislativa de Goiás, 1996.

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ed. Amazonas.

BANDEIRA, Milton. Direito Tributário. In: Flávia Cristina (org.). Exame da OAB.
Salvador: JusPODIVM, 2012.

http://www.observarh.org.br/nesp/projetos/rhsus/encargos.htm

http://www2.sefaz.to.gov.br/LEIS/Lei1287-01.htm

LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.


http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L4320.htm

Brasil. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade aplicada ao


setor público: aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios:
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público / Ministério da Fazenda,
Secretaria do Tesouro Nacional – 2. ed. – Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional,
Coordenação - Geral de Contabilidade, 2009.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

http://www.seplan.to.gov.br/Arquivos/download/revisaoPPA2014/Lei
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http://www.mpcinformatica.com.br/file/siafem.pdf

SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de


Publicação.

AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo:


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ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-


município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em:
<http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
48

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de


maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed.
atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia


cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.

CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.

______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São


Paulo: Martins Fontes, 1996.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e


pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.

REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação.


Lisboa: Centro Atlântico, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para


apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
49

APÊNDICES

APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados


50
51

ANEXOS
52

ANEXO A – PPA 2012-2015

LEI Nº 2.538, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011. § 2º Nos programas temáticos, cada ação orçamentária está
Publicada no Diário Oficial nº 3.526
Institui o Plano Plurianual do Estado para operíodo 2012-2015.
vinculada a única iniciativa, exceto as ações padronizadas.
O Governador do Estado § 3º Na lei orçamentária anual está detalhado o valor dos
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado decreta e eu programas para o exercício de sua vigência.
sancionoa seguinte Lei § 4º Os vínculos entre as ações orçamentárias e as iniciativas
CAPÍTULO I constam da Lei Orçamentária Anual.
DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO Art. 7º O valor total dos programas, as metas e os enunciados dos
PLANO PLURIANUAL objetivos não constituem em limites à programação e à execução das
Art. 1º Esta Lei institui o Plano Plurianual do Estado para o despesas expressas nas leis orçamentárias e nas leis que as modifiquem.
período 2012-2015 - PPA 2012-2015, em cumprimento ao disposto no CAPÍTULO IV
§1o do art. 80 da Constituição do Estado. DA GESTÃO DO PLANO
Art. 2º O PPA 2012-2015 é instrumento de planejamento Seção I
governamental que define diretrizes, objetivos e metas com a finalidade Da gestão, do monitoramento e da avaliação
de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, convergir Art. 8º A gestão do PPA 2012-2015 consiste na articulação dos
a ação governamental e orientar a definição de prioridades para buscar o meios necessários a viabilizar a consecução das suas metas, de maneira a
desenvolvimento sustentável, a infraestrutura econômica e social e o aperfeiçoar os mecanismos de integração de políticas públicas,
cuidado com as pessoas. implementação, monitoramento, avaliação e revisão dos programas.
Art. 3º O PPA 2012-2015 tem como valores a: Parágrafo único. Incumbe à Secretaria do Planejamento e da
I - Ética; Modernização da Gestão Pública definir as normas, os prazos, as
II - Justiça Social; diretrizes e as orientações técnicas para a gestão, o monitoramento e a
III - Sustentabilidade; avaliação do PPA 2012-2015.
IV - Transversalidade; Seção II
V - Participação Social; Da Revisão e da Alteração do Plano
VI - Gestão para Resultados; Art. 9º A Revisão do PPA 2012-2015 refere-se à inclusão,
VII -Transparência. exclusão ou alteração de programas, por meio de projeto de lei de revisão,
CAPÍTULO II sempre que necessário.
DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO PLANO § 1º A alteração de programa refere-se à inclusão, exclusão ou
*Art. 4º. O PPA 2012-2015 reflete as políticas públicas e organiza alteração de objetivos, iniciativas, metas e indicadores.
a atuação governamental por meio do diálogo da dimensão estratégica, § 2º O Poder Executivo, para compatibilizar as alterações
organizada em Eixos Estruturantes, Macrodesafios e Mapa Estratégico promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis que as
com a dimensão tática constituída por programas classificados como modifiquem, fica autorizado a:
temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado, assim definidos: I - alterar o valor total dos programas;
*Art. 4º com redação determinada pela Lei nº 2.699, de 21/12/2012. II - incluir, excluir e alterar iniciativas;
I - Programa Temático: expressa a agenda de governo por meio III - adequar as vinculações entre ações orçamentárias e
de políticas públicas, orientando a ação governamental para a entrega de iniciativas.
bens e serviços; § 3º A criação de ações no orçamento é orientada para:
II - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: reúne I - o alcance das metas dos objetivos;
um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da II - a viabilização da execução das iniciativas;
atuação governamental. III - o apoio, a manutenção e a gestão do órgão.
Parágrafo único. Não integram o PPA os programas destinados § 4º O Poder Executivo é autorizado a incluir, excluir ou alterar as
exclusivamente a operações especiais. informações gerenciais e os seguintes atributos:
*Art. 5º O Programa Temático é composto por objetivos, valor I - indicador;
total e indicador. II - metas;
*Art. 5º com redação determinada pela Lei nº 2.699, de 21/12/2012. III - órgão responsável;
§ 1º O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as IV - iniciativas sem financiamento orçamentário.
situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de CAPÍTULO V
iniciativas e tem por atributos: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - órgão responsável: o que as atribuições mais contribuem para a Art. 10. O investimento plurianual, de que trata o §1 o do art. 82 da
implementação do objetivo; Constituição do Estado, está incluído, para o período 2012-2015, no valor
II - meta: medida de alcance do Objetivo, podendo ser de natureza total do programa por meio de suas iniciativas, que incorporam, na Lei
quantitativa ou qualitativa; Orçamentária Anual, as respectivas ações orçamentárias.
III - iniciativa: declara as entregas de bens e serviços à sociedade, Parágrafo único. Na Lei Orçamentária Anual e em seus anexos
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e de outras de caráter estão detalhados os investimentos, tratados no caput deste artigo, para o
não orçamentário. ano de sua vigência.
§ 2º O valor total indica a estimativa de recursos orçamentários e Art. 11. Cumpre à Secretaria do Planejamento e da Modernização
não orçamentários necessários à obtenção dos objetivos, por fontes de da Gestão Pública divulgar as informações constantes do Plano
recursos. Plurianual.
§ 3º Integram o PPA 2012-2015 os seguintes anexos: Art. 12. As emendas parlamentares individuais constam apenas da
I - Anexo I - Eixos Estruturantes e Macrodesafios; Lei Orçamentária Anual, desde que contribuam com as iniciativas do
II - Anexo II - Programas Temáticos; PPA 2012-2015.
III - Anexo III - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Estado; Palácio Araguaia, em Palmas, aos 16 dias do mês de dezembro de
IV - Anexo IV - Metas e Prioridades da Administração Pública. 2011; 190º da
*§ 4º O indicador é referência que permite identificar e aferir, Independência, 123º da República e 23º do Estado.
periodicamente, aspectos relacionados a programa, de modo a facilitar o JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS
monitoramento e a avaliação. Governador do Estado
*§4º acrescentado pela Lei nº 2.699, de 21/12/2012.
CAPÍTULO III *OBS. Alteração nos Anexos II, III e IV pela Lei nº 2.699, de 21/12/2012.
DA INTEGRAÇÃO COM OS ORÇAMENTOS DO *Alteração nos Anexos II, III e IV pela Lei nº 2.815, de 27/12/2013.
ESTADO *Alteração nos Anexos II e III pela Lei nº 2.941, de 25/03/2015, no
Art. 6º Os programas do PPA 2012-2015 estão expressos nas leis Suplemento I do D. O. nº
orçamentárias anuais e nas leis que a modifiquem. 4.346.
§ 1º As ações orçamentárias de todos os programas são *Anexo IV revogado pela Lei nº 2.941, de 25/03/2015.
discriminadas exclusivamente nas leis orçamentárias anuais.
53

ANEXO B – PEQUIL LDO 2015


LEI Nº 2.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014. do capital social com direito a voto e que recebam recursos do
Publicada no Diário Oficial nº 4.271 Tesouro Estadual destinados ao
Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou
de 2015, e adota outras providências.
de capital, excluídos, no último caso,
O Governador do Estado do Pequil
aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Pequil
Art. 5º Para efeito desta Lei, entende-se por:
decreta e eu sanciono a
I - unidade orçamentária, o menor nível da classificação
seguinte Lei:
institucional;
CAPÍTULO I
II - órgão orçamentário, o maior nível da classificação
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
institucional que tem por finalidade
Art. 1º Esta Lei estabelece as diretrizes orçamentárias do Estado
agrupar unidades orçamentárias;
para o exercício de 2015, na
III - concedente, o órgão ou a entidade da Administração Pública
conformidade do art. 165, §2o, da Constituição Federal, do art.
Federal direta ou indireta
80, §2o, da Constituição Estadual e da
responsável pela transferência de recursos financeiros, inclusive
Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000,
os decorrentes de
compreendendo:
descentralização de créditos orçamentários;
I - as metas e prioridades da Administração Pública Estadual;
IV - convenente, o órgão ou a entidade da Administração
II - a estrutura e a organização dos orçamentos;
Pública Federal direta ou indireta
III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos
dos governos federal, estaduais, municipais ou do Distrito
do Estado e suas alterações;
Federal e as entidades
IV - as disposições referentes às transferências voluntárias aos
privadas, com os quais a Administração Pública Federal pactue a
Municípios e ao setor privado;
execução com
V - as disposições relativas:
transferência de recursos financeiros;
a) à dívida pública Estadual;
V - produto, o bem ou serviço que resulta da ação orçamentária;
b) às despesas com pessoal e encargos sociais;
VI - unidade de medida, utilizada para quantificar e expressar as
VI - a política de aplicação de recursos da agência oficial de
características do produto;
fomento;
VII - meta física, quantidade estimada para o produto no
VII - as disposições sobre alterações na legislação tributária
exercício financeiro.
estadual;
§1º As categorias de programação serão identificadas na Lei
VIII - as disposições finais.
Orçamentária de 2015, bem assim
CAPÍTULO II
nos créditos adicionais, com indicação, quando for caso, do
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
produto, da unidade de medida e da meta
PÚBLICA ESTADUAL
física.
Art. 2º As metas e prioridades da Administração Pública
§2º A meta física deve ser indicada na ação orçamentária e
Estadual para o exercício de 2015
agregada segundo o respectivo
guardam consonância com o mapa estratégico, eixos
projeto, atividade ou operação especial.
estruturantes, macrodesafios e programas
§3º A ação orçamentária, entendida como atividade, projeto ou
temáticos constantes do Plano Plurianual 2012-2015.
operação especial, deve
Parágrafo único. As metas e prioridades de que trata este artigo,
identificar a função e a subfunção as quais se vincula e referir-se
atendidas as despesas que
a um único produto.
configurem obrigação constitucional ou legal do Estado e as de
Art. 6º Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de
funcionamento dos órgãos, têm
Investimento discriminarão a despesa
precedência na alocação dos recursos no Projeto, na Lei
por unidade orçamentária, detalhando-a por categoria de
Orçamentária de 2015 e na sua execução, não
programação, com as respectivas dotações,
se constituindo limite à programação da despesa.
especificando a esfera orçamentária, o grupo de natureza da
Art. 3º Os resultados fiscais são os constantes dos Anexos de
despesa, a modalidade de aplicação, e a
Metas e de Riscos Fiscais desta
fonte de recursos.
Lei, conforme manual aprovado pela Portaria STN 637, de 18 de
§1º A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o
outubro de 2012.
orçamento é Fiscal - 1, da
Parágrafo único. As metas fiscais podem ser ajustadas no Projeto
Seguridade Social - 2 ou de Investimento - 3.
de Lei Orçamentária para
§2º Os Grupos de Natureza de Despesa (GND) constituem
2015, se verificado, quando da sua elaboração, alterações da
agregação de elementos de despesas
conjuntura nacional e estadual e dos
de igual característica quanto ao objeto de gasto, da forma a
parâmetros macroeconômicos utilizados na estimativa das
seguir:
receitas e despesas, do comportamento da
I - grupo 1 - pessoal e encargos sociais;
execução dos orçamentos de 2014, bem assim modificações na
II - grupo 2 - juros e encargos da dívida;
legislação que venham afetá-las.
III - grupo 3 - outras despesas correntes;
CAPÍTULO III
IV - grupo 4 - investimentos;
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
V - grupo 5 - inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas
DOS ORÇAMENTOS
referentes à constituição ou
Art. 4º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
ao aumento de capital de empresas;
compreendem o conjunto das receitas
VI - grupo 6 - amortização da dívida;
públicas, bem assim as despesas dos Poderes, do Ministério
VII - grupo 9 - reserva de contingência, prevista no art. 8o desta
Público, da Defensoria Pública, seus
Lei.
órgãos, fundos especiais, autarquias, empresas estatais
§3º A Modalidade de Aplicação tem por finalidade indicar que
dependentes e fundações instituídas e mantidas
os recursos serão aplicados:
pelo Poder Público.
I - diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário
Parágrafo único. São consideradas empresas estatais
da esfera estadual;
dependentes, nos termos do inciso III do
II - indiretamente mediante transferências financeiras a outras
art. 2º da Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000,
esferas de Governo, seus
as empresas públicas, as sociedades
órgãos, fundos especiais ou para entidades privadas com intuitos
de economia mista e as demais entidades em que o Estado, direta
não lucrativos e outras
ou indiretamente, detenha a maioria
instituições.
54

§4º A especificação da modalidade de que trata o §3o deste artigo I - constantes da Lei Orçamentária de 2013 e dos créditos
observa, no mínimo, o adicionais;
seguinte detalhamento: II - empenhados no exercício de 2013;
I - 20 - transferência à União; III - constantes da Lei Orçamentária de 2014;
II - 40 - transferência a Municípios; IV - propostos para o exercício de 2015.
III - 50 - transferência a Instituições Privadas sem fins Art. 8º A reserva de contingência, considerada,
Lucrativos; preferencialmente, despesa primária para efeito
IV - 60 - transferência a Instituições Privadas com fins de apuração do resultado fiscal, é constituída de recursos
Lucrativos; exclusivos do orçamento fiscal, equivalendo,
V - 71 - transferência a Consórcios Públicos mediante contrato no mínimo:
de rateio; I - a 2% no Projeto de Lei Orçamentária;
VI - 90 - aplicações diretas; II - a 1,5% na Lei Orçamentária anual, da receita corrente
VII - 91 - aplicação direta decorrente de operações entre Órgãos, líquida.
Fundos e Entidades Parágrafo único. Para efeito deste artigo, não se considera a
integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. reserva levada à conta de receitas
§5º O Identificador de Uso - IU tem por finalidade indicar que os próprias e receitas vinculadas de autarquias, fundações e fundos
recursos compõem especiais.
contrapartida estadual de empréstimos ou de doações ou se são CAPÍTULO IV
destinados a outras aplicações, DAS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO E
constando da Lei Orçamentária de 2015 e dos créditos EXECUÇÃO DOS
adicionais, no mínimo, pelos seguintes dígitos, ORÇAMENTOS E SUAS ALTERAÇÕES
que antecederão o código das fontes de recursos: Seção I
I - recursos não destinados à contrapartida (IU- 0); Das Diretrizes Gerais
II - contrapartida de outros empréstimos (IU-4); Art. 9º A programação orçamentária do Poder Executivo para o
III - contrapartida de doações (IU- 52). exercício de 2015 contempla os
Art. 7º A Lei Orçamentária de 2015 compreende: programas estabelecidos no Plano Plurianual 2012/2015, e as
I - o texto da lei; ações correlatas, compatibilizada, física
II - os quadros orçamentários consolidados, inclusive os e financeiramente, aos níveis da receita e da despesa
complementos referenciados no art. preconizados nas metas fiscais.
22, inciso III, da Lei Federal 4.320, de 17 de março de 1964, Parágrafo único. Até o sexagésimo dia após a publicação da Lei
conforme o Anexo I desta Orçamentária de 2015, a
Lei; Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão
III - os anexos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, Pública, via internet, publica cadastro
contendo: contendo, no mínimo, o código, a descrição e a finalidade de
a) receitas, discriminadas por natureza, identificando as fontes cada uma das ações constantes dos
de recursos correspondentes Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social, que são atualizadas,
a cada cota-parte da receita, o orçamento a que pertence e a sua quando necessário, desde que as
natureza financeira (F) ou alterações não ampliem ou restrinjam a finalidade da ação,
primária (P), atendido o disposto no art. 6o da Lei Federal consubstanciada no seu título constante da
4.320/64; referida lei.
b) despesas discriminadas na forma prevista no §1o do art.5o e nos Art. 10. No Projeto de Lei Orçamentária, as receitas e as
demais dispositivos despesas são orçadas a preços
pertinentes desta Lei; correntes, considerando os efeitos decorrentes de modificações
IV - discriminação da legislação da receita e da despesa, da legislação, da variação dos índices
referente aos Orçamentos Fiscal e da de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator
Seguridade Social; relevante.
V - o anexo ao Orçamento de Investimento a que se refere o art. Art. 11. A Secretaria do Planejamento e da Modernização da
80, §4o, inciso II, da Gestão Pública, com base na
Constituição Estadual, na forma definida nesta Lei. estimativa da receita, efetuada em conjunto com a Secretaria da
§1º Todo e qualquer crédito orçamentário deve ser consignado Fazenda, e visando o equilíbrio fiscal,
diretamente à unidade estabelece o limite global máximo para a elaboração da proposta
orçamentária à qual pertencem as ações correspondentes, orçamentária de cada órgão da
vedando-se a consignação de crédito a título Administração Direta do Poder Executivo, incluindo as
de transferência a outras unidades orçamentárias integrantes dos entidades da Administração Indireta e os
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Fundos a ele vinculados.
Social. Art. 12. Os recursos ordinários do Tesouro Estadual são
I - não caracteriza infringência ao disposto no caput deste artigo, alocados para atender adequadamente,
bem assim à vedação em ordem de prioridade, às seguintes despesas:
contida no inciso VI do caput do art. 167 da Constituição I - transferências e aplicações vinculadas previstas em
Federal, a descentralização de dispositivos constitucionais e legais;
créditos orçamentários para execução de ações pertencentes à II - pessoal e encargos sociais, observados os limites previstos na
unidade orçamentária Lei Complementar Federal
descentralizadora; 101/2000;
II – as operações entre órgãos, fundos e entidades integrantes III - juros, encargos e amortizações da dívida pública estadual,
dos Orçamentos Fiscal e da interna e externa;
Seguridade Social, ressalvado o disposto no §1o, serão IV - débitos constantes de precatórios judiciários, com trânsito
executadas, obrigatoriamente, por julgado, inclusive de pequeno
meio de empenho, liquidação e pagamento, nos termos da Lei valor, atendido o disposto na Lei Complementar Estadual 69, de
Federal 4.320/64, 17 de novembro de
utilizando-se a modalidade de aplicação 91. 2010, e no Decreto Estadual 3.997, de 4 de março de 2010;
2º Os anexos da despesa prevista na alínea "b" do inciso III do V - contrapartidas previstas em contratos de empréstimos
caput deste artigo deverão internos e externos, em convênios
conter, no Projeto de Lei Orçamentária de 2015, quadros-síntese ou outros instrumentos similares, observados os respectivos
por órgão e unidade orçamentária, cronogramas de desembolso;
discriminando os valores por função, subfunção, grupo de VI - outras despesas administrativas e operacionais;
natureza de despesa e fonte de recursos:
55

VII - ações vinculadas às prioridades constantes do Anexo de controle dos valores transferidos e dos custos das ações e a
Metas e Prioridades; avaliação dos resultados dos programas de
VIII - outros investimentos e inversões financeiras. governo.
Art. 13. As receitas próprias de fundos especiais, autarquias, Parágrafo único. O controle de custos de que trata o caput deste
fundações, empresas públicas, artigo será orientado para o
sociedades de economia mista e demais entidades controladas estabelecimento da relação entre a despesa pública e o resultado
direta ou indiretamente pelo Estado, obtido, de forma a priorizar a análise
respeitadas as normas legais específicas, são programadas para da eficiência na alocação dos recursos, permitindo o
atender as despesas, obedecendo à acompanhamento das gestões orçamentária,
mesma ordem de prioridade estabelecida no art. 12 desta Lei, financeira e patrimonial.
ressalvados os incisos I e IV do mesmo Art. 18. É proibida a utilização, pelos ordenadores de despesa,
dispositivo. de quaisquer procedimentos que
§1º O atendimento total de qualquer das despesas referidas neste viabilizem a execução de despesas sem a comprovada e
artigo, com recursos do suficiente disponibilidade de dotação
Tesouro Estadual, deve ser compensado mediante a alocação dos orçamentária.
recursos próprios na despesa Seção II
subsequente, observada a ordem de prioridade estabelecida. Das Diretrizes Específicas para os Poderes Legislativo,
§2º Os recursos referidos no caput deste artigo não podem ser Judiciário, o
utilizados para transferências a Ministério Público e a Defensoria Pública
título de subvenções, auxílios e contribuições. Art. 19. O Chefe do Poder Executivo colocará à disposição dos
Art. 14. Os recursos oriundos de contratos, convênios ou outros demais Poderes, do Ministério
ajustes são programados em Público e da Defensoria Pública, a estimativa da receita para o
conformidade com o estabelecido nos respectivos termos, exercício de 2015, destacando-se a
independentemente da ordem de prioridade Receita Líquida de Impostos - RLI.
prevista nos arts. 12 e 13 desta Lei. Art. 20. As propostas orçamentárias dos Poderes Executivo,
Art. 15. A inclusão de novos projetos na lei orçamentária e em Legislativo e Judiciário, do
seus créditos adicionais somente Ministério Público, e da Defensoria Pública, elaboradas de
é viabilizada se: acordo com o estabelecido nesta Lei, na
I - houverem sido contemplados todos os projetos em andamento forma e no conteúdo, e em consonância com as disposições
e as despesas destinadas à sobre a matéria, contidas na Constituição
preservação do patrimônio público; Federal, na Constituição Estadual e nas normas legais
II - forem alocados, no caso dos projetos, recursos para a complementares, são enviadas à Secretaria do
conclusão de uma etapa ou a Planejamento e da Modernização da Gestão Pública, por meio
obtenção de uma unidade completa; do Sistema de Elaboração do Plano
III - for compatível com o Plano Plurianual 2012-2015. Plurianual e do Orçamento, no prazo determinado, para fins de
Parágrafo único. Os investimentos em obras públicas e demais consolidação e encaminhamento do
projetos, sempre que possível, Projeto de Lei Orçamentária.
são discriminados observada a regionalização estabelecida no Parágrafo único. As propostas encaminhadas em desacordo com
Plano Plurianual. o disposto nesta Lei são
Art. 16. Não se destinam recursos para atender a despesas com: devolvidas à origem para correção.
I - sindicato, associações ou clube de servidores públicos; Art. 21. Os Poderes Legislativo, Judiciário, do Ministério
II - previdência complementar ou congênere; Público e da Defensoria Pública terão
III - ações que não sejam de competência exclusiva do Estado, como limites para as despesas financiadas com a fonte de
salvo em programas que recursos Tesouro, para efeito de elaboração
atendam às transferências em virtude de convênio; de suas propostas orçamentárias, o conjunto das dotações fixadas
IV - ajuda financeira a militar ou servidor público, da ativa, ou a na Lei Orçamentária de 2014, com
empregado de empresa essa fonte de recursos, acrescidos de 6,48% de correção para o
pública para curso de graduação, à exceção de professores da exercício de 2015.
rede pública em formação Seção III
inicial e continuada; Das Disposições sobre Débitos Judiciais
V - pagamento, a qualquer título, a militar ou a servidor público, Art. 22. A Lei Orçamentária de 2015 somente inclui dotações
da ativa, ou a empregado de para o pagamento de precatórios
empresa pública ou de sociedade de economia mista, por relacionados a processos que contenham certidão de trânsito em
serviços de consultoria ou julgado da decisão exequenda e pelo
assistência técnica, inclusive os custeados com recursos menos um dos seguintes documentos:
provenientes de convênios, I - certidão de trânsito em julgado dos embargos à execução;
acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com II - certidão sobre a ausência de embargos ou impugnação aos
órgãos ou entidades de direito respectivos cálculos.
público ou privado, nacionais ou internacionais, ressalvadas as Art. 23. O Poder Judiciário Estadual, sem prejuízo do envio dos
situações autorizadas em precatórios aos órgãos ou
lei específica. entidades devedores, encaminha à Procuradoria-Geral do Estado
Parágrafo único. Os serviços de consultoria somente são a relação dos débitos constantes de
contratados para execução de precatórios judiciários a serem incluídos na Proposta
atividades que comprovadamente não possam ser Orçamentária de 2015, conforme determina o art.
desempenhadas por servidores ou empregados da 100, §§1o, 1o-A, 2o e 3o e o disposto do art. 78 dos Atos das
Administração Estadual, no âmbito do respectivo órgão ou Disposições Constitucionais Transitórias -
entidade, publicando-se no Diário Oficial ADCT, da Constituição Federal, discriminada por órgão da
do Estado, além do extrato do contrato, a justificativa e a Administração Direta, Autarquias e
autorização da contratação, da qual consta o Fundações, e por grupo de natureza de despesa, conforme
quantitativo médio de consultores, o custo total dos serviços, a detalhamento constante do §1o do art. 5o
especificação dos serviços e o prazo de desta Lei, especificando:
conclusão. I - número da ação originária;
Art. 17. Além de observar as demais diretrizes estabelecidas II - data do ajuizamento da ação originária;
nesta Lei, à alocação dos recursos III - número do precatório;
na Lei Orçamentária de 2015 e em créditos adicionais, e a IV - espécie de causa julgada;
respectiva execução, deverão propiciar o V - data da autuação do precatório;
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VI - nome do beneficiário e o número de sua inscrição no Art. 30. As propostas de modificação da Lei Orçamentária Anual
Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e as relativas a créditos
ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ do Ministério adicionais, inclusive as suas solicitações, são:
da Fazenda; I - apresentadas na forma e no detalhamento da Lei
VII - valor individualizado por beneficiário e total do precatório Orçamentária Anual;
a ser pago; II - formalizadas à Secretaria do Planejamento e da
VIII - data do trânsito em julgado; Modernização da Gestão Pública,
IX - indicação da Vara ou Comarca de origem. acompanhada de exposição de motivos circunstanciada que as
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral do Estado encaminha à justifique e indique as
Secretaria do Planejamento e da consequências dos cancelamentos de dotações propostas sobre a
Modernização da Gestão Pública a relação dos débitos oriundos execução das atividades,
de sentenças transitadas em julgado, dos projetos e das operações especiais;
constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de III - realizadas em conformidade com o art. 41, incisos I e II, da
julho de cada exercício, para serem Lei Federal 4.320/1964.
incluídos no Projeto de Lei Orçamentária, na conformidade da Art. 31. O Poder Executivo pode abrir créditos adicionais
Emenda Constitucional 62, de 9 de suplementares, na conformidade do
dezembro de 2009. inciso I do art. 7o da Lei Federal 4.320/1964, e mediante a
Seção IV utilização dos recursos previstos no art. 43,
Dos Empréstimos, Financiamentos e Refinanciamentos §1o, incisos I, II e III, da mesma Lei, e no art. 166, §8o, da
Art. 24. Os empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, Constituição Federal.
com recursos dos Orçamentos Art. 32. Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar, mediante
Fiscal e da Seguridade Social, atendem o disposto no art. 27 da decreto, transposição,
Lei Complementar Federal 101/2000. remanejamento e transferências de dotações orçamentárias.
Art. 25. As prorrogações e composições de dívidas decorrentes §1º A transposição, o remanejamento e a transferência são
de empréstimos, financiamentos instrumentos de flexibilização
e refinanciamentos concedidos com recursos dos Orçamentos orçamentária, diferenciando-se dos créditos adicionais que têm a
Fiscal e da Seguridade Social dependem função de corrigir desvios de
de autorização em lei específica. planejamento.
Seção V §2º A transposição, o remanejamento ou a transferência não
Das Diretrizes Específicas do Orçamento da Seguridade podem resultar alteração dos
Social valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de
Art. 26. O Orçamento da Seguridade Social abrange os recursos 2015 ou em seus créditos adicionais,
e as dotações destinados aos podendo haver, excepcionalmente, ajuste na classificação
órgãos e às entidades da Administração direta e indireta do funcional.
Estado, inclusive aos respectivos fundos Art. 33. Os Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
especiais e fundações para atender às ações de saúde, Ministério Público e da Defensoria
previdência e assistência social, e conta com Pública ficam autorizados a efetuar transferências das dotações
recursos provenientes de: orçamentárias do mesmo
I - receitas próprias dos fundos especiais e entidades que projeto/atividade e grupo de despesa, mediante detalhamento da
integram, exclusivamente, o Natureza da Despesa.
orçamento de que trata esta Seção; Seção VIII
II - transferência de recursos do orçamento fiscal, oriundos da Da Limitação Orçamentária e Financeira
receita ordinária do Tesouro Art. 34. Os Poderes do Estado, o Ministério Público e a
Estadual; Defensoria Pública devem elaborar e
III - transferências federais. publicar, por ato próprio, até trinta dias da vigência da Lei
Art. 27. A proposta orçamentária inclui os recursos necessários Orçamentária de 2015, cronograma anual
ao atendimento: de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8o da Lei
I - do reajuste dos benefícios da seguridade social, de forma a Complementar Federal 101/2000, com
possibilitar o cumprimento da vistas ao cumprimento da meta de superávit primário
norma do art. 7o, inciso IV, da Constituição Federal; estabelecida nesta Lei.
II - da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, §1º No caso do Poder Executivo, o ato referido neste artigo e os
em cumprimento ao disposto que o modificarem contêm:
na Emenda Constitucional 29, de 13 de setembro de 2000. I - metas quadrimestrais para o superávit primário dos
Seção VI Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Do Orçamento de Investimento Social, demonstrando que a programação atende à meta
Art. 28. O Orçamento de Investimento previsto no art. 80, §4o, estabelecida no art. 2o desta Lei;
inciso II, da Constituição II - metas bimestrais de realização de receitas, em atendimento
Estadual, abrange as empresas em que o Estado, direta ou ao disposto no art. 13 da LRF;
indiretamente, detenha maioria do capital III - cronograma de pagamentos mensais de despesas à conta de
social com direito a voto e que recebem, exclusivamente, a título recursos do Tesouro Estadual
de aumento de capital, recursos à e de outras fontes.
conta do orçamento fiscal. §2º Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais,
Parágrafo único. As empresas integrantes do orçamento de precatórios e sentenças judiciais, os
investimento atendem, no que cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes
couber, às normas gerais da Lei Federal 4.320/1964, inclusive Legislativo e Judiciário, do Ministério Público
para fim de consolidação dos e da Defensoria Pública têm como referencial o repasse previsto
orçamentos e da prestação das contas da Administração Pública no art. 83 da Constituição Estadual,
Estadual. na forma de duodécimos.
Seção VII §3º Os Poderes do Estado, o Ministério Público e a Defensoria
Das Alterações da Lei Orçamentária Pública, com base na informação
Art. 29. As fontes de recursos e as modalidades de aplicação a que se refere o caput deste artigo, quando necessário, editam,
aprovadas na Lei Orçamentária de até o trigésimo dia subsequente ao
2015 e seus créditos adicionais podem ser modificados, encerramento do respectivo bimestre, ato que evidencie a
justificadamente, para atender às necessidades limitação de empenho e movimentação
de execução, se autorizados, por ato do Chefe do Poder financeira.
Executivo.
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§4º O Poder Executivo encaminha à Assembleia Legislativa e V - voltadas ao atendimento de pessoas em situação de
aos órgãos referidos no art. 20 da vulnerabilidade social, risco pessoal e
LRF, no mesmo prazo previsto no caput deste artigo, relatório a social, violação ou diretamente alcançadas por programa e ações
ser apreciado pela Comissão de de redução da pobreza e
Finanças, contendo: geração de trabalho e renda.
I - a memória de cálculo das novas estimativas de receitas e Subseção IV
despesas primárias e a Das Disposições Gerais
demonstração da necessidade da limitação de empenho e Art. 39. Sem prejuízo das disposições contidas nos arts. 35, 36 e
movimentação financeira nos 38 desta Lei, a transferência de
percentuais e montantes estabelecidos por órgão; recursos prevista na Lei Federal 4.320/64, feita a entidade
II - os cálculos relativos à frustração das receitas primárias, que privada sem fins lucrativos, depende da
têm por base demonstrativos justificação, pelo órgão concedente, de que a entidade
atualizados e, no caso das demais receitas, demonstrativos complementa de forma adequada os serviços
equivalentes, justificando os prestados diretamente pelo setor público, e ainda de:
desvios em relação à sazonalidade originalmente prevista. I - identificação do beneficiário e do valor transferido no
§5º O restabelecimento dos limites de empenho e movimentação respectivo convênio ou instrumento
financeira pode ser efetuado a congênere;
qualquer tempo, devendo o relatório a que se refere o §4o deste II - execução na modalidade de aplicação 50 - entidade privada
artigo ser encaminhado à Assembleia sem fins lucrativos;
Legislativa e aos órgãos referidos no art. 20 da Lei III - compromisso da entidade beneficiada em disponibilizar
Complementar Federal 101/2000. para o cidadão, na internet ou em
§6º O decreto de limitação de empenho e movimentação sua sede, consulta ao extrato do convênio ou instrumento
financeira, ou de restabelecimento congênere, contendo, pelo
desses limites, deve ser editado nas hipóteses previstas no caput menos, o objeto, a finalidade e o detalhamento da aplicação dos
e no §1o do art. 9o da Lei recursos;
Complementar Federal 101/2000. IV - apresentação da prestação de contas de recursos
CAPÍTULO V anteriormente recebidos, nos prazos e nas
DAS TRANSFERÊNCIAS condições fixados na legislação e inexistência de prestação de
Seção I contas rejeitada;
Das Transferências ao Setor Privado V - publicação, pelo Poder respectivo, de normas, a serem
Subseção I observadas na concessão de
Das Subvenções Sociais subvenções sociais, auxílios e contribuições correntes, que
Art. 35. A transferência de recursos a títulos de subvenções definam, entre outros
sociais, nos termos do art. 16 da Lei aspectos, critérios objetivos de habilitação e seleção das
Federal 4.320/64, atenderá às entidades privadas sem fins entidades beneficiárias e de
lucrativos que exerçam: alocação de recursos e prazo do benefício, prevendo-se, ainda,
I - atividades de natureza continuada nas áreas de assistência cláusula de reversão no
social, saúde ou educação; caso de desvio de finalidade;
II - prestem atendimento direto ao público; VI - comprovação, pela entidade, da regularidade do mandato de
III - tenham certificação de entidade beneficente de assistência sua diretoria, além da
social nos termos da legislação comprovação da atividade regular nos últimos três anos, por
vigente. meio da declaração de
Subseção II funcionamento regular da entidade beneficiária, inclusive com
Das Contribuições Correntes e de Capital inscrição no CNPJ,
Art. 36. A transferência de recursos a titulo de contribuição emitida no exercício de 2013 por três autoridades locais sob as
corrente somente será destinada a penas da lei;
entidades sem fins lucrativos que não atuem nas áreas de que VII - cláusula de reversão patrimonial, válida até a depreciação
trata o caput do art. 35 desta Lei. integral do bem ou a
Art. 37. A alocação de recursos para entidades privadas sem fins amortização do investimento, constituindo garantia real em favor
lucrativos, a título de do concedente em
contribuições de capital, fica condicionada à autorização em lei montante equivalente aos recursos de capital destinados à
especial anterior de que trata o § 6º do entidade, cuja execução ocorre
art. 12 da Lei Federal 4.320, de 1964. caso se verifique desvio de finalidade ou aplicação irregular dos
Subseção III recursos;
Dos Auxílios VIII - manifestação prévia e expressa do setor técnico e da
Art. 38. A transferência de recursos a título de auxílios, previstos assessoria jurídica do órgão
no § 6º do art. 12 da Lei no concedente sobre a adequação dos convênios e instrumentos
4.320, de março 1964, somente poderá ser realizada para congêneres às normas afetas
entidades privadas sem fins lucrativos e à matéria;
desde que: IX - manutenção de escrituração contábil regular;
I - prestem atendimento direto e gratuito ao público e sejam X - apresentação pela entidade:
voltadas para a educação a) de certidão negativa ou certidão positiva com efeito de
especial, ou representativa da comunidade escolar das escolas negativa de:
públicas estaduais e 1. débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da
municipais da educação básica; Receita Federal do Brasil e
II - prestam atendimento direto e gratuito ao público na área de pela Secretaria da Fazenda do Estado;
saúde; 2. inscrição na dívida ativa Estadual;
III - qualificadas ou registradas e credenciadas como instituições b) de certificado de regularidade do Fundo de Garantia do
de apoio ao desenvolvimento Tempo de Serviço - FGTS.
da pesquisa científica e tecnológica e mantenham contrato de §1º A exigência constante do inciso II do caput deste artigo não
gestão firmado com órgãos se aplica quando a transferência
públicos; dos recursos ocorre por intermédio de fundos estaduais, a fundos
IV - qualificadas para o desenvolvimento de atividades municipais, nos termos da legislação
esportivas que contribuam para a pertinente.
capacitação de atletas em geral; §2º As entidades qualificadas como Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público -
58

OSCIP podem receber recursos oriundos de transferências SERVIDORES, EMPREGADOS E SEUS DEPENDENTES
previstas na Lei Federal 4.320/64, por meio Art. 44. Para fins de apuração da despesa com pessoal, prevista
de termo de parceria, caso em que deve ser atendida a legislação no art. 18 da Lei Complementar
específica dessas entidades e ao Federal 101/2000, devem ser incluídas as despesas relativas à
processo seletivo de ampla divulgação, não se lhes aplicando as contratação de pessoal por tempo
condições constantes dos arts. 35, 36 e determinado para atender a necessidade temporária de
38 desta Lei. excepcional interesse público, bem assim as
Seção II despesas com serviços de terceiros quando caracterizarem
Das Transferências Voluntárias substituição de servidores e empregados
Art. 40. A realização de transferências voluntárias, conforme públicos, atendido o disposto no parágrafo único do art. 49 desta
definidas no caput do art. 25 da Lei.
Lei Complementar Federal 101/2000, depende da comprovação, Art. 45. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o
por parte do convenente, da Ministério Público e a Defensoria
existência de previsão de contrapartida. Pública têm como limite na elaboração de suas propostas
§1º A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida orçamentárias, para pessoal e encargos
em termos percentuais do sociais, a despesa com a folha de pagamento calculada de acordo
valor previsto no instrumento de transferência voluntária, com a situação vigente em julho de
considerando-se a capacidade financeira da 2014, projetada para o exercício de 2015 considerando os
respectiva unidade beneficiada e seu Índice de Desenvolvimento eventuais acréscimos legais, ou outro limite
Humano- IDH, tendo como limite que vier a ser estabelecido por legislação superveniente.
mínimo e máximo: Art. 46. No exercício de 2015, observado o disposto no art. 169
I - 0% a 2% para Municípios com até cinco mil habitantes; da Constituição Federal,
II - 2% a 4% para Municípios acima de cinco mil habitantes. somente podem ser admitidos servidores se, cumulativamente:
§2o Os limites mínimos de contrapartida comentadas neste artigo I - existirem cargos e empregos públicos vagos a preencher;
podem ser estabelecidos II - houver prévia dotação orçamentária suficiente para o
mediante justificativa do titular do órgão concedente, que deve atendimento da despesa;
constar do processo correspondente, III - for observado o disposto nos arts. 16 e 17 da Lei
quando os recursos transferidos pelo Estado. Complementar Federal 101/2000.
Art. 41. O ato de entrega dos recursos correntes e de capital a Art. 47. Os projetos de lei e medidas provisórias relacionados a
outro ente da Federação, a título aumento de gastos com pessoal
de transferência voluntária, nos termos do art. 25 da Lei e encargos sociais devem ser acompanhados de:
Complementar Federal 101/2000, é I - premissas e metodologia de cálculo utilizadas, conforme
caracterizado no momento da assinatura do respectivo convênio estabelece o art. 17 da Lei
ou contrato de repasse, bem como na Complementar Federal 101/2000;
assinatura dos correspondentes aditamentos de valor, e não se II - simulação que demonstre o impacto da despesa com a
confunde com as liberações financeiras medida proposta, destacando
de recurso, que devem obedecer ao cronograma de desembolso ativos, inativos e pensionistas;
previsto no convênio ou contrato de III - manifestação da Secretaria do Planejamento e da
repasse. Modernização da Gestão Pública, no
§1º A demonstração, por parte dos Municípios, do cumprimento caso do Poder Executivo, e dos órgãos próprios dos Poderes
das exigências para a Legislativo e Judiciário, do
realização de transferência voluntária dá-se exclusivamente no Ministério Público e da Defensoria Pública sobre o mérito e o
momento da assinatura do respectivo impacto orçamentário e
convênio ou contrato de repasse, ou na assinatura dos financeiro.
correspondentes aditamentos de valor, e deve Art. 48. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, §1o,
ser feita por meio de apresentação, ao órgão concedente, de incisos I e II, da Constituição
documentação comprobatória da Federal, ficam autorizadas as concessões de quaisquer
regularidade da instituição proponente. vantagens, aumentos de remuneração, criação
§2º O concedente comunica ao convenente e ao interveniente, de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de
quando houver, quaisquer carreiras, bem assim admissões ou
irregularidades decorrentes do uso dos recursos ou outras contratações de pessoal a quaisquer títulos previstas na Lei
pendências de ordem técnica ou legal, Orçamentária 2015, cujos valores devem
fixando prazo de até quarenta e cinco dias, prorrogável por igual ser compatíveis com os limites da Lei Complementar Federal
período, para saneamento ou 101/2000.
apresentação de informações e esclarecimentos. Art. 49. O disposto no §1o do art. 18 da Lei Complementar
§3º A Secretaria de Planejamento e da Modernização da Gestão Federal 101/2000 aplica-se
Pública e a Controladoria Geral exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total
do Estado em conjunto, mantêm na internet, para consulta, com pessoal, independentemente da
relação atualizada das exigências legalidade ou validade dos contratos.
cumpridas pelos Municípios para a realização de transferências Parágrafo único. Não são considerados como de substituição de
voluntárias, bem assim daquelas servidores e empregados
exigências que demandam comprovação por parte desses entes. públicos, para efeito deste artigo, os contratos de terceirização
Art. 42. Os empenhos da despesa, referentes a transferências de relativos a atividades que,
que trata esta Seção, são feitos, simultaneamente:
obrigatoriamente, em nome do consórcio público ou do ente da I - sejam acessórias, instrumentais ou complementares de
Federação convenente. assuntos da competência do órgão
CAPÍTULO VI ou entidade;
DA DÍVIDA PÚBLICA ESTADUAL II - não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por
Art. 43. A gestão da dívida pública estadual interna e externa plano de cargos do quadro de
tem por objetivo a racionalização pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em
e minimização dos desembolsos relativos à amortização do contrário, ou quando se
principal, com juros e demais encargos tratar de cargo ou categoria extinta, total ou parcialmente;
referentes às operações de crédito contraídas pelo Estado. III - não caracterizem relação direta de emprego.
CAPÍTULO VII Art. 50. Fica autorizada, nos termos de legislação específica, a
DAS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS revisão geral das remunerações,
E BENEFÍCIOS AOS
59

subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos §1º Se estimada a receita na forma deste artigo, no Projeto de
dos Poderes Executivo, Legislativo e Lei Orçamentária de 2015:
Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, das I - são identificadas as proposições de alterações na legislação, e
autarquias e fundações públicas especificada a variação
estaduais, cujo percentual é definido em lei específica. esperada na receita, em decorrência de cada uma das propostas;
Art. 51. O pagamento de quaisquer aumentos de despesa com II - se identifica a despesa condicionada à aprovação das
pessoal decorrente de medidas respectivas alterações na legislação.
administrativas ou judiciais que não se enquadrem nas §2º Caso as alterações propostas sejam rejeitadas ou
exigências dos arts. 44, 48 e 50 desta Lei parcialmente aprovadas até 30 de junho de
depende de abertura de créditos adicionais. 2015, não permitindo a integralização dos recursos previstos, as
Art. 52. Fica autorizada a realização de concursos públicos dotações relativas a tais recursos são
gerais para as vagas existentes, canceladas, por decreto, até 31 de julho de 2015, atendidos os
observado o disposto no art. 17 e no inciso II do art. 20 da Lei seguintes critérios de aplicação
Complementar Federal 101/2000. sequencial obrigatória e cancelamento linear, até completar-se o
CAPÍTULO VIII valor necessário para cada fonte de
DA POLÍTICA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS DAS receita:
AGÊNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO I - de até 100% das dotações relativas aos novos projetos;
Art. 53. A Agência de Fomento do Estado do Pequil S.A. - II - de até 60% das dotações relativas aos projetos em
FomenTO obedece às seguintes andamento;
prioridades: III - de até 25% das dotações relativas às ações de manutenção;
I - impulsionar o desenvolvimento sustentável do Estado, IV - dos restantes 40% das dotações relativas aos projetos em
promovendo, através do fomento, andamento;
a inclusão social, gerando emprego e renda por intermédio da V - dos restantes 75% das dotações relativas às ações de
concessão de crédito a manutenção.
empreendimentos nos diversos segmentos produtivos; CAPÍTULO X
II - financiar projetos de desenvolvimento, no Estado do Pequil, DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
que promovam Art. 56. A execução da Lei Orçamentária de 2015 e dos créditos
benefícios econômicos e sociais nas áreas de sua influência, em adicionais obedecem aos
consonância com o Plano princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
do Governo e com as necessidades e potencialidades locais; moralidade, publicidade e eficiência na
III - atuar de forma a identificar, estimular, potencializar ou criar Administração Pública, não podendo ser utilizada para influir na
vantagens competitivas para apreciação de proposições
o Estado; legislativas em tramitação na Assembleia Legislativa.
IV - contemplar programas de recuperação de setores e Art. 57. A despesa não poderá ser realizada se não houver
atividades econômicas, de modo a comprovada e suficiente
devolver-lhes condições de crescimento e competitividade. disponibilidade de dotação orçamentária para atendê-la, sendo
§1º Os projetos e empreendimentos apoiados pela Agência de vedada a adoção de qualquer
Fomento devem gerar benefícios procedimento que viabilize a sua realização sem observar a
diretos e mensuráveis para o Estado e sua população, atendendo referida disponibilidade.
aos requisitos de promoção de §1º A contabilidade registra todos os atos e fatos relativos à
empregos e renda justa para os trabalhadores e produtores. gestão orçamentária, financeira e
§2º Têm prioridade os empreendimentos: patrimonial, independentemente de sua legalidade.
I - com maior valor agregado no Estado atendidos os requisitos §2º Para o efeito da composição patrimonial a que se refere o art.
de qualidade, produtividade, 85 da Lei Federal 4.320/64, a
tecnologia e modernização; contabilidade reconhece o ativo referente aos créditos tributários
II - pioneiros com processo de produção simples e que e não tributários a receber.
substituam as importações estaduais; Art. 58. Para efeito do art. 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal,
III - que utilizem matéria-prima local e proporcionem a considera-se contraída a
ampliação da oferta de energia obrigação no momento da formalização do contrato
elétrica, a construção e ampliação de armazéns, silos e administrativo ou instrumento congênere.
frigoríficos, o desenvolvimento do Parágrafo único. No caso de despesas relativas à prestação de
turismo, a exploração sustentável dos recursos naturais e a serviços já existentes e destinados
constituição e ampliação de à manutenção da Administração Pública, consideram-se
empresas privadas para exploração de serviços de utilidade compromissadas apenas as prestações cujos
pública, bem assim outros pagamentos devem ser realizados no exercício financeiro,
serviços de interesse público estadual. atendido o cronograma pactuado.
CAPÍTULO IX Art. 59. A ordem bancária ou outro documento por meio do qual
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA se efetue o pagamento de
LEGISLAÇÃO E despesa, inclusive de restos a pagar, indica a correspondente
SUA ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA nota de empenho.
Seção Única Art. 60. As emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou
Alterações na Legislação Tributária e aos projetos que o modifiquem
Das Demais Receitas são admitidas desde que:
Art. 54. A receita renunciada pode ser compensada mediante I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual 2012-2015 e com
cancelamento de despesas em esta Lei;
valor equivalente, no mesmo período. II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
Art. 55. Na estimativa das receitas do Projeto de Lei provenientes de anulação de
Orçamentária de 2015 e da respectiva Lei, despesas, excluídas as que incidam sobre:
podem ser considerados os efeitos de proposta de alteração na a) dotações para pessoal e seus encargos;
legislação tributária e das contribuições, b) serviços da dívida, transferências do Estado, convênios,
inclusive quando se tratar de desvinculação de receitas, que operações de crédito, contratos,
sejam objeto de proposta de emenda acordos, ajustes e instrumentos similares, desde que vinculados à
constitucional, de projeto de lei e de medida provisória que programação específica;
estejam em tramitação na Assembleia III - sejam relacionadas à correção de erros ou omissões e aos
Legislativa do Estado do Pequil. dispositivos do texto do Projeto
de Lei.
60

§1º Não são admitidas emendas aos orçamentos que tenham por *III - amortização da dívida;
finalidade transferir dotações *IV -transferências constitucionais a municípios;
cobertas com receitas próprias de autarquias, empresas públicas, *V - compromissos correntes nas áreas de saúde,
sociedades de economia mista,
educação e segurança pública;
fundações e fundos especiais para atender programação a ser
desenvolvida por outra entidade, que não *VI - contrapartida do Estado;
aquela geradora dos recursos e, ainda, incluindo quaisquer *VII -contratos que versem sobre serviços de natureza
despesas que não sejam de competência e continuada.
atribuição do Estado. *Caput do Art. 62 com redação determinada pela Lei nº 2.947, de
§2º As eventuais propostas de remanejamento de valores entre 29/04/2015,
dotações oriundas de emendas *Art. 62. Na hipótese de o Projeto de Lei Orçamentária Anual
parlamentares são objeto de crédito suplementar especifico, no não ser devolvido para sanção até
decorrer do exercício de 2015. 31 de dezembro de 2014, é autorizada a execução da proposta
§3º Os valores financeiros das emendas parlamentares devem ser orçamentária originalmente
suficientes para atender à encaminhada, para os grupos de despesas de pessoal e encargos
cobertura das atividades e dos projetos que se pretendam sociais, juros e encargos da dívida,
executar, em compatibilidade com os amortização da dívida e para as despesas com transferências
padrões de custos usualmente praticados no Estado, vedada, em constitucionais a municípios.
qualquer hipótese, a aprovação de Parágrafo único. Para as demais despesas não especificadas
emendas com valor individual inferior a R$ 50.000,00. neste artigo, fica autorizada a
§4º Os programas de trabalho referentes às emendas execução na razão de um duodécimo de cada dotação
parlamentares devem ser encaminhados orçamentária por mês.
formalmente pelo parlamentar, no decorrer do exercício de 2015, Art. 63. Com o fim de garantir o acesso à informação previsto no
contendo o plano detalhado da inciso XXXIII do art. 5o, no
aplicação de recursos, que tenha no mínimo, objeto, valor total, inciso II do §3o do art. 37 e no §2o do art. 216 da Constituição
fonte de recursos, base legal, Federal, os órgãos e entidades do Poder
justificativa, órgão ou entidade, e ação orçamentária específica, à Executivo Estadual, bem assim as entidades privadas sem fins
Secretaria do Planejamento e da lucrativos que recebem, para a
Modernização da Gestão Pública, para análise e providências realização de ações de interesse público, recursos públicos
necessárias à respectiva execução. diretamente do orçamento ou mediante
§5º A programação orçamentário-financeira das emendas subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria,
parlamentares é estabelecida em convênios, acordos, ajustes ou outros
cronograma mensal de desembolso, elaborado pelas Secretarias instrumentos congêneres, devem obedecer aos preceitos da Lei
do Planejamento e da Modernização Federal 12.527, de 18 de novembro de
da Gestão Pública e da Fazenda. 2011 (Lei de Acesso à Informação).
§6º As emendas parlamentares ao projeto de lei do orçamento Art. 64. Integram esta Lei:
anual devem ser destinadas I - Anexo I - Relação dos Quadros Orçamentários Consolidados;
preferencialmente a investimentos nas áreas de saúde e II - Anexo II - Relação das Informações Complementares ao
educação, e constituem dotações específicas a Projeto de Lei Orçamentária de
serem discriminadas na programação de cada entidade executora 2015;
das mesmas, não sendo permitido o III - Anexo III - Despesas que não Serão Objeto de Limitação de
seu cancelamento no decorrer do exercício financeiro de 2014, Empenho;
salvo para atendimento a outras IV - Anexo IV - Metas Fiscais;
dotações oriundas de emendas de autoria do mesmo parlamentar V - Anexo V - Riscos Fiscais.
e em situação de calamidade pública. VI - Anexo VI - Metas e Prioridades da Administração Pública
§7º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão Estadual.
aprovadas em conformidade Art. 65. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
com o disposto na emenda Constitucional nº 27, de 15 de Palácio Araguaia, em Palmas, aos 3 dias do mês de dezembro de
outubro de 2014, que altera os arts. 80 e 81 2014; 193º da Independência,
da Constituição Estadual, para tornar obrigatória a execução da 126º da República e 26º do Estado.
programação orçamentária que SANDRO COELHO
especifica. Governador do Estado
Art. 61. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar Federal
ANEXO I À LEI Nº 2.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014.
101/2000: RELAÇÃO DOS QUADROS ORÇAMENTÁRIOS
I - as especificações nele contidas integram o processo CONSOLIDADOS
administrativo de que trata o art. 38 2015
da Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, bem assim os I - receita e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,
procedimentos de isoladas e conjuntamente,
desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §3o do art. segundo categorias econômicas, conforme o Anexo I da Lei 4.320, de
182 da Constituição 1964;
II - resumo das receitas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,
Federal; isolado e conjuntamente,
II - as despesas irrelevantes, relacionadas a bens e serviços, por categorias econômicas;
aquelas cujo valor não ultrapasse III - receitas de todas as fontes, por órgão e unidade orçamentária;
os limites contidos nos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal IV - resumo das despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,
8.666/1993. isolado e conjuntamente,
*Art. 62. Na hipótese de o Projeto de Lei Orçamentária por categorias econômicas e grupos de natureza de despesa;
V - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e
Anual não ser devolvido para conjuntamente, segundo o
sanção até 31 de dezembro de 2014, é autorizada a Poder, órgão e unidade orçamentária, por fontes de recursos e grupos de
execução do Orçamento aprovado pela Lei natureza de despesa;
VI - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e
2.816, de 27 de dezembro de 2013, até a aprovação do conjuntamente, segundo a
Projeto de Lei do Orçamento de 2015, função e subfunção e programa;
para os grupos de despesas com: VII - fontes de recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,
*I - pessoal e encargos sociais; isoladas e conjuntamente,
por grupos de natureza de despesa;
*II - juros e encargos da dívida;
61

VIII - programação referente à manutenção e ao desenvolvimento do


ensino, nos termos do art.
212 da Constituição, em nível de órgão, detalhando fontes de recursos e
valores por categoria de programação;
IX - fontes de recursos que financiam as despesas do Orçamento da
Seguridade Social,
destacando-se as vinculadas, as próprias e as transferências do Orçamento
Fiscal;
X - resumo das fontes de financiamento e da despesa do Orçamento de
Investimento, por órgão,
função, subfunção e programa.
1 – METAS ANUAIS DE 2015 A 2017
Em cumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF no
ANEXO II À LEI Nº 2.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014.
§1o do art. 4o, o Anexo
RELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentária 2015, estabelece as
AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2015
metas anuais, em valores constantes e
I - despesa com pessoal e encargos sociais, por Poder, órgão e total, correntes, relativas às receitas, despesas, resultado primário e nominal, e o
executada nos exercícios de
montante da dívida pública, para o
2012 e 2013, a execução provável em 2014 e o programado para 2015, exercício de 2015, e indica as metas para 2016 e 2017. O art. 4o, §2o,
com a indicação da representatividade
inciso II, da LRF, estabelece que o
percentual do total e por Poder em relação à receita corrente líquida, tal demonstrativo das metas anuais deva ser instruído com memória e
como definida na LRF, demonstrando a
metodologia de cálculo, visando à forma de
memória de cálculo; obtenção dos valores.
II - Orçamento de Investimento, indicando, por empresa, as fontes de
Os valores correntes identificam os valores das metas fiscais para o
financiamento, distinguindo exercício orçamentário a que
os recursos originários da empresa controladora;
se referem, utilizando o cenário macroeconômico de forma que os valores
III - plano de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de apresentados sejam claramente
fomento, contendo os
fundamentados.
valores realizados nos exercícios de 2012 e 2013, a execução provável Os valores constantes equivalem aos valores correntes extraídos da
para 2014 e as estimativas para 2015;
variação do poder aquisitivo da
IV - relação das operações de crédito incluídas no Projeto de Lei moeda, ou seja, expurgando os índices de inflação ou deflação aplicados
Orçamentária de 2015, pendentes
no cálculo do valor corrente, trazendo
de contratação, especificando a finalidade, o valor da operação, a os valores das metas anuais para valores praticados no ano de referência
respectiva programação custeada com essa
da LDO.
receita e, quando possível, o agente financeiro; Para se chegar aos valores constantes, às metas anuais dos anos de 2015,
V - evolução da receita Ordinária do Tesouro, segundo as categorias
2016 e 2017 foram
econômicas e seu deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –
desdobramento em fontes;
IPCA, medido pelo IBGE. Índices
VI - evolução da despesa Ordinária do Tesouro, segundo as categorias estimados conforme tabela 1.1.
econômicas e grupos de
A relação percentual entre valores correntes e Produto Interno Bruto do
natureza de despesa; Estado – PIB foi calculada
VII - demonstrativo dos resultados primário e nominal do Estado,
com base nos valores do PIB – Estadual projetada pela Diretoria de
implícitos no Projeto de Lei Pesquisas e Informações da Secretaria do
Orçamentária de 2015, evidenciando-se receitas e despesas primárias e
Planejamento e da Modernização de Gestão Pública, tendo como
financeiras, de acordo com a metodologia referência a evolução dos indicadores
apresentada, identificando a evolução dos principais itens,
calculados pelo IBGE, conforme tabela abaixo.
comparativamente aos três últimos exercícios;
VIII - demonstrativo com as medidas de compensação às renuncias de
receitas, conforme disposto
no inciso II do art. 5o da LRF;
IX - demonstrativo da receita corrente líquida prevista na Proposta
Orçamentária de 2015,
explicitando a metodologia utilizada.
As metas fiscais previstas para os próximos três exercícios consistem na
ANEXO III À LEI Nº 2.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014. obtenção de resultados
DESPESAS QUE NÃO SERÃO OBJETO DE LIMITAÇÃO DE voltados à manutenção do equilíbrio fiscal de forma a assegurar o
EMPENHO, NOS TERMOS DO ART. crescimento de um Estado que busca o
9o, §2o, DA LRF, POR CONSTITUIREM OBRIGAÇÕES desenvolvimento sustentável, infraestrutura econômica e social e o
CONSTITUCIONAS OU LEGAIS DO cuidado com as pessoas.
ESTADO
2015
I - As despesas com Pessoal e Encargos Sociais dos servidores públicos
Estaduais;
II - Os gastos com as ações e serviços públicos de Saúde;
III - Os gastos com as ações e serviços públicos de Educação;
IV - As Transferências aos Municípios;
V - Os pagamentos do serviço da dívida, inclusive aquelas destinadas aos
pagamentos de
Sentenças Judiciais e Precatórios;
VI - Despesas com vinculação de recursos específicos;
VII - As contrapartidas de convênios e operações de crédito, nos quais
eventuais
contingenciamentos possam comprometer a sua execução e o
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF estabeleceu, em seu art. 4o, §2o,
cumprimento de cláusulas contratuais.
inciso I, que o Anexo de
Metas Fiscais conterá, além do demonstrativo de metas anuais, a
ANEXO IV À LEI Nº 75, de 2 de dezembro de 2014.
avaliação do cumprimento das metas relativas
ANEXO DE METAS FISCAIS
ao ano anterior.
2015
A finalidade desse demonstrativo é estabelecer uma comparação entre as
metas fixadas e o
resultado obtido no exercício financeiro do segundo ano anterior ao ano
de referência da LDO, incluindo análise
dos fatores determinantes para o alcance ou não dos valores estabelecidos
como metas.
As metas fiscais do Estado do Pequil para o exercício de 2013 foram
originalmente
estabelecidas através da Lei 2.645, de 8 de novembro de 2012 (LDO), que
dispôs sobre as diretrizes
62

orçamentárias para aquele exercício e validada na Lei 2.678, de 22 de financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
dezembro de 2012 (LOA) que instituiu o convênios ou tratados e da realização
Orçamento Geral do Estado para o exercício financeiro de 2013, de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze
compreendendo o Orçamento Fiscal, da meses, inclusive as operações de créditos
Seguridade Social e de Investimento, e englobando os poderes: Executivo, com prazo inferior, cujas receitas tenham constado no orçamento,
Legislativo, Judiciário e Ministério conforme o art. 29 da LRF.
Público. O Estado apresentou uma dívida consolidada de R$ 2.100.941 mil, e com
Na elaboração da LDO as metas estaduais são calculadas com base em as deduções pertinentes,
indicadores nacionais uma dívida consolidada líquida de R$ 1.364.071 mil, correspondendo a
projetados e divulgados anualmente pelo Governo Federal. As metas 25,62 % da Receita Corrente Líquida -
previstas para o ano de 2013 foram RCL, cumprindo na íntegra as disposições estabelecidas pela Resolução
estipuladas no primeiro semestre de 2012, período em que as expectativas do Senado Federal, que é de 2 vezes o
de crescimento econômico ainda valor da RCL.
permaneciam otimistas. Mas os resultados divulgados pelo Instituto A Lei Orçamentária para o exercício de 2013, elaborada em conformidade
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com as orientações da
revelaram um crescimento do PIB inferior ao projetado para 2013. Nos Lei de Diretrizes Orçamentárias e os preceitos técnico-formais das normas
parâmetros macroeconômicos utilizados do direito financeiro, estimou a
na elaboração da LDO 2013, as projeções foram feitas considerando uma receita em R$ 7.914.053 mil, e fixou a despesa em igual valor. Os
expansão do PIB nacional de 3,5% a.a. parâmetros fixados na Lei Orçamentária serão
para 2013. Entretanto, o crescimento efetivamente observado nesse ano objeto dos comentários a seguir:
foi de 2,3%a.a. A conjuntura econômica Análise do desempenho da receita total no exercício de 2013
brasileira apresentou em 2013 um cenário complexo com atividade As Receitas arrecadadas no ano de 2013, compreendidas as receitas
econômica em patamar inferior ao esperado, correntes, de capital e receitas
refletindo no desempenho de diversos setores da economia, com destaque correntes intra-orçamentárias, excluídas as deduções do FUNDEB e as
o setor industrial com crescimento de restituições, totalizaram um valor de R$
apenas 1,3% em relação a 2012. O País enfrentou ainda, entre os desafios, R$ 6.953.269 mil, correspondendo a 87,86% do previsto na Lei
a alta da inflação (IPCA = 5,91%) que Orçamentária Anual. Verifica-se uma frustração
excedeu o centro da meta oficial, embora dentro do intervalo estabelecido. na arrecadação no total de R$ 960.784 mil.
A expectativa era de que a série de As Receitas Correntes decorrem das receitas realizadas pelo Estado, suas
estímulos fiscais e monetários concedidos fosse compensada pela autarquias, fundações e
elevação dos investimentos e pela forte fundos, através de impostos, taxas, transferências constitucionais, legais e
retomada da atividade econômica. outras. Os valores realizados nesta
Cenário Econômico do Pequil categoria foram de R$ 6.892.087 mil, representando 98,76% do previsto
A economia tocantinense manteve-se aquecida e a expectativa é que o na LOA.
PIB do Pequil atinja em As Receitas Tributárias atingiram um montante de R$ 2.212.458 mil,
2013 os R$ 21,73 bilhões de reais (preços correntes). O mercado de correspondendo a 107,91%
trabalho formal celetista gerou 6.547 do volume previsto para o ano. O Imposto Sobre Operações de Circulação
empregos em 2013 tendo como base a série ajustada em dez/13, com de Mercadorias e Sobre Prestação de
81.460 admissões e 74.913 desligamentos Serviços – ICMS é o componente mais significativo dos impostos
conforme resultado apresentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego arrecadados pelo Estado. No ano de 2013,
(MTE/CAGED). arrecadou R$ 1.660.022 mil, o equivalente a 104,93% do valor previsto
Os principais setores econômicos que contribuíram com o saldo positivo para o período.
na geração de empregos As Transferências Correntes, que ainda representam a maior fonte do
em 2013 foram: Comércio, Construção Civil, Indústria de Transformação grupamento das Receitas
e Serviços. Correntes, arrecadou 3.591.759 mil, correspondendo a 85,51% do valor
Diante do cenário da economia brasileira apresentado em 2013 e das previsto para o período. O Fundo de
medidas sucessivas de Participação para Estados e Distrito Federal – FPE contribuiu com R$
renúncias fiscais promovidas pela União, as quais em termos de objetivos 2.688.873 mil com um percentual de
gerais visavam ao aquecimento da realização de 90,07%. Entretanto, destaca-se uma frustração da Receita
economia, fizeram com que a execução orçamentária no exercício de Arrecadada do FPE de R$ 296.583 mil
2013 fosse atingida por fatores com relação ao valor previsto para o exercício de 2012.
extremamente impactantes e ligados essencialmente a não efetivação de Compõem as Receitas de Capital as provenientes da realização de
receitas previstas. recursos financeiros da
O impacto sobre as contas foi significativo e obrigou a administração constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; e
estadual a acomodar as dos recursos recebidos de outras pessoas
receitas disponíveis e as despesas, de modo a manter o atendimento das de direito público ou privado, destinado a atender despesas classificáveis
demandas urgentes, bem como dos em Despesas de Capital.
compromissos inadiáveis e de cumprimento dos dispositivos legais e As Receitas de Capital atingiram o montante de R$ 500.052 mil no
constitucionais. exercício de 2013, enfatizando
A meta de resultado primário do Estado do Pequil prevista na Lei de as receitas de operações de créditos que totalizaram R$ 364.968 mil,
Diretrizes Orçamentária representando 73% do total da Receita de
foi de R$ 550,112 mil negativos para 2013 correspondendo a 3,71% Capital no exercício, sendo R$ 241.957 mil oriundos de operações de
negativo do PIB Estadual projetado de R$ crédito interna e R$ 123.010 mil de
14.836 milhões. O resultado alcançado pelo estado foi inferior ao previsto operação de crédito externa. E as Transferências de Capital que são
e correspondeu R$ recursos provenientes de transferências de
51.864 mil negativos, equivalente a 0,24% do PIB. Esse resultado outros entes ou entidades, destinados à aplicação em despesas de capital,
representa a diferença entre as receitas totalizou R$ 70.224 mil.
primárias, que totalizaram R$ 6.228.930 mil, e as despesas primárias, que Análise do desempenho da despesa total no exercício de 2013
encerraram o exercício com o total de As despesas empenhadas no exercício de 2013 corresponderam a R$
R$ 6.280.795 mil. 6.626.509 mil, equivalendo a
A meta do Resultado Nominal indica que a dívida consolidada líquida uma variação nominal negativa de 16,27% da meta prevista para o
poderia aumentar em até R$ exercício no Anexo de Metas Fiscais da LDO
480.264 mil. O Resultado Nominal demonstra a variação da dívida fiscal para 2013. Equivalendo a 83,73% do orçado na LOA/2013 (R$ 7.914,053
líquida entre dois períodos. No ano de mil).
2013, o Resultado Nominal apresentou um valor de R$ 335.262 mil, Dos Recursos aplicados 85,83% foram concentrados nas Despesas
abaixo da meta, Correntes e 14,17% aplicados
equivalendo a uma variação nominal de 1,54% do PIB Estadual. nas Despesas de Capital.
Receita Corrente Líquida – RCL, definida no art. 2o da LRF, serve como As Despesas Correntes agregam os gastos de caráter permanente e
base para apuração dos continuado da atividade
limites com: Despesa Total com Pessoal, Dívida Pública, Operações de governamental. Em 2013, totalizaram R$ 5.687.799 mil, representando
Créditos e Garantias e Contragarantias. 95,86% do orçamento atualizado.
Em 2013 totalizou um montante de R$ 5.323.440 mil, com um Nessa categoria de despesa apresentam as despesas com pessoal e
crescimento de 6,65% em relação a 2012 encargos que corresponderam
(4.991.475 mil). no exercício a R$ 3.437.708 mil apresentando um crescimento de 19,39%
A Dívida Consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem sobre o total fixado.
duplicidade, das obrigações
63

A rubrica Juros e Encargos da Dívida que agrupa o pagamento de juros, nos três exercícios anteriores e as projetadas para o período de 2015 a
comissões e outros 2017 e, a preços constantes, os valores
encargos de operações de crédito internas e externas, totalizaram R$ correntes extraídos da variação do poder aquisitivo da moeda, ou seja,
101.528 mil. foram expurgados os índices de inflação
As Outras Despesas Correntes que contemplam gastos relativos à ou deflação aplicados no cálculo do valor corrente, trazendo os valores
manutenção administrativa do das metas anuais para valores praticados
Estado e às Transferências Constitucionais aos Municípios atingiram o no ano, apresentando os valores a preços constantes que equivalem aos
montante R$ 2.2148.563 mil, o que valores correntes extraídos da variação
representa 94,48% do orçamento fixado. do poder aquisitivo da moeda.
As Despesas de Capital atingiram 47,83% do orçado para o exercício, A metodologia do cálculo dos valores constante conforme manual de
totalizando um valor de R$ elaboração do demonstrativo
938.710 mil. Esta categoria econômica é representada pelos Investimentos de metas fiscais comparadas com as fixadas nos três exercícios anteriores,
que alcançaram R$ 675.776 mil; publicado pela Secretaria do Tesouro
Inversões Financeiras R$ 35.062 mil; e Amortização da Dívida com valor Nacional – STN, seguindo a orientação abaixo indicada, as taxas de
de R$ 227.872 mil. inflação, conforme tabela 1.1 abaixo.
Despesas de Pessoal e Limites
A despesa de Pessoal para cálculo do limite resulta do total da despesa de
pessoal deduzida: as
indenizações por demissão de servidores, os incentivos à demissão
voluntária, as despesas de pessoal decorrentes 2012 – valor corrente x taxa de inflação de 2013 x taxa de inflação de 2014
de decisões judiciais e os inativos pagos com recursos de fundo 2013 – valor corrente x taxa de inflação de 2014
2014 – valor corrente
específico. Os limites da despesa com pessoal 2015 – valor corrente/ taxa de inflação de 2015
são fixados em percentuais da RCL. 2016 – valor corrente/ taxa de inflação de 2015 x taxa de inflação 2016
2017 – valor corrente/ taxa de inflação de 2015 x taxa de inflação 2016 x taxa de inflação 2017

ANEXO IV.4 - Evolução do Patrimônio Líquido

Conforme tabela acima, a despesa com pessoal e encargos sociais


consolidada de todos os Poderes e
também do Ministério Público resultou no comprometimento de 61,53%
da RCL e o total dos gastos com O demonstrativo da evolução do patrimônio líquido é exigido pelo inciso
pessoal do Poder Executivo atingiu no período o percentual de 51,69% da III, §2o do art. 4o da Lei
RCL. de Responsabilidade Fiscal – LRF, evidenciando as causas das variações
Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino ocorridas no patrimônio líquido. O
As despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino atingiram o Patrimônio Líquido representa a diferença entre a soma do Ativo
valor empenhado de R$ financeiro mais o Ativo Permanente e o
1.160.610 mil, em 2013, correspondendo a 25,55% da Receita Líquida de Passivo Financeiro mais o Passivo Permanente, após a apuração do
Impostos. resultado ocorrido no exercício.
Despesas Próprias com Saúde A cada exercício o resultado patrimonial do Grupo do Patrimônio Líquido
Os gastos com saúde no período atingiram o volume de R$ 937.783 mil, do Estado sem o
correspondendo a 20,65% Regime Próprio de Previdência – RPPS tem contribuído para a melhoria
da Receita Líquida de Impostos e Transferências, ultrapassando o limite econômica e financeira do Estado. No
de 12% estabelecido pela emenda exercício de 2013, o Patrimônio Líquido apresentou situação positiva de
Constitucional 29, de 13 de setembro de 2000. R$ 2.500.600 mil.
De acordo com o §2o, inciso II, do art. 4o da LRF, compõem ainda, o A respeito do patrimônio do RPPS, nos termos do Plano de Contas
anexo de Metas Fiscais, o vigente, trata-se de parcelas do
Demonstrativo das metas anuais comparadas com as metas fiscais fixadas Patrimônio Líquido que não constituem aumento de capital ou que não
nos três exercícios anteriores, transitam pelo resultado como receitas ou
evidenciando a consistência das mesmas com as premissas e os objetivos que se originam de acréscimos de valor de elementos do ativo ou de
da Política Econômica. lucros não distribuídos.
A fim de gerar maior consistência e subsídio a análise os valores das Quanto ao RPPS houve um decréscimo do patrimônio Líquido, decorrente
receitas, despesas, resultado da provisão do cálculo
primário, resultado nominal e dívida pública consolidada são apresentados atuarial do Fundo de Previdência, ocasionando assim, o aumento do
em correntes e constantes. passivo e consequentemente a diminuição
O demonstrativo apresenta na tabela 1, a preços correntes, o comparativo do Ativo Patrimonial, em conformidade com a legislação dos Regimes
das metas anuais fixadas Próprios de Previdência.
64

ANEXO C – PEQUIL LOA 2015


LEI Nº 2.942, DE 25 DE MARÇO DE 2015. - 1.313.555
Publicada no Diário Oficial nº 4.346 4.1 Restituição 1.313.555
Estima a receita e fixa a despesa do Estado do Pequil para o exercício de 2015. 4.2 Dedução das Receitas de 1.029.229.77 1.029.229.77
-
O Governador do Estado do Pequil Transferências da União - FUNDEB 3 3

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Pequil 5.328.115.55 4.396.497.57 9.724.613.12
5. RECEITAS TOTAL (1+2+3-4) 7 0 7
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
Seção II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Da Fixação da Despesa
Art. 1º Esta Lei estima a receita e fixa a despesa para o exercício
Art. 4º A despesa total é fixada no valor de R$ 9.724.613.127,00
financeiro de 2015, na conformidade do § 4o do art. 80 da
equivalente à receitaorçamentária, e detalhada na conformidade
Constituição Estadual, compreendendo:
do Anexo II a esta Lei.
I - Orçamento Fiscal, referente aos Poderes do Estado,
Parágrafo único. A despesa de que trata este artigo é aplicada em
respectivos fundos, Órgãos e Entidades da Administração Direta
conformidade com:
e Indireta, inclusive Fundações instituídas e mantidas pelo Poder
I - Orçamento Fiscal: R$ 6.558.446.222,00;
Público;
II - Orçamento da Seguridade Social: R$ 3.166.166.905,00.
II - Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as
Art. 5º A despesa fixada apresenta-se por Órgão atendendo ao
Entidades e Órgãos a ela vinculados, da Administração Direta e
seguinte desdobramento:
Indireta, bem como, os fundos e as fundações instituídos e
Quadro II - Demonstrativo dos Recursos por Órgãos e Fontes de
mantidos pelo Poder Público.
Recursos de Todas as Fontes
CAPÍTULO II
DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE       R$ 1,00

SOCIAL Recursos Recursos de


ÓRGÃOS Ordinários Outras
Seção I   do Tesouro Fontes
TOTAL
Da Estimativa da Receita  
 
Art. 2º A receita total do orçamento fiscal e da seguridade social    
PODER LEGISLATIVO DO
   

é estimada no valor de R$ 9.724.613.127,00 na conformidade do 1. ESTADO DO PEQUIL 272.015.663


485.000 272.500.663
         
Anexo I a esta Lei.
- 174.202.400
Art. 3ºA receita total estimada decorre da arrecadação efetuada 01010 Assembleia Legislativa 174.202.400

nos termos da legislação vigente, atendido o seguinte 03010 Tribunal de Contas 97.813.263
80.000 97.893.263
Fundo de Aperfeiçoamento
desdobramento: Profissional e Reequipamento    
04750 Técnico  
Quadro I - Resumo Geral da Receita   do Tribunal de Contas -
405.000 405.000
PODER JUDICIÁRIO DO
35.996.319 433.916.719
    R$ 1,00 2. ESTADO DO PEQUIL 397.920.400
         
Recursos Recursos de - 397.920.400
05010 Tribunal de Justiça 397.920.400
ESPECIFICAÇÃO Ordinários Outras Fundo Especial de
TOTAL
do Tesouro Fontes Modernização e    
06010 Aperfeiçoamento do Poder  
       
35.996.319 35.996.319
6.358.658.88 2.362.002.57 8.720.661.46   Judiciário - FUNJURIS-TO -
1. RECEITAS CORRENTES 5 7 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO
3. ESTADO DO PEQUIL 142.400.685 18.000 142.418.685
                 
2.469.685.47 2.608.938.06 142.400.685 - 142.400.685
139.252.590 07010 Procuradoria Geral de Justiça
1.1 Receita Tributária 9 9
Fundo Especial do Centro de
     
08050 Estudos e Aperfeiçoamento do
476.042.214 476.042.214
1.2 Receita de Contribuições   Ministério Público do Estado do
- 18.000 18.000
  Pequil - FUNCESAF
484.928.409 644.533.700
1.3 Receita Patrimonial 159.605.291 DEFENSORIA PÚBLICA DO
4. ESTADO DO PEQUIL 89.303.404 1.549.457 90.852.861
51.046.252 51.156.252          
1.4 Receita de Serviços 110.000
1.179.335.54 4.794.448.56 1.450.000 90.753.404
3.615.113.02 49010 Defensoria Pública 89.303.404
1.5 Transferências Correntes 4 1 5
Fundo Estadual da Defensoria
31.397.571 145.542.662 50350 Pública - FUNDEP  - 99.457 99.457
1.6 Outras Receitas Correntes 114.145.091
PODER EXECUTIVO - 2.901.685.64 1.386.580.23 4.288.265.88
    5. ADMINISTRAÇÃO DIRETA 3 8 1
   
         
1.186.620.41 1.186.620.41
2. RECEITAS DE CAPITAL - 4 4 13.579.347
09010 Secretaria-Geral da Governo 13.579.347 -
   
    2.790.119
09020 Casa Civil 2.790.119 -
796.026.742
2.1 Operações de Crédito - 796.026.742 Polícia Militar do Estado do 9.503.050 448.895.498
09030 Pequil - PM/TO 439.392.448
13.109.705
11.098.218
2.2 Alienação de Bens - 13.109.705 09040 Controladoria-Geral do Estado 11.098.218 -
35.000.000 35.000.000 Secretaria da Representação 2.855.234
2.3 Amortização de Empréstimos - 09050 do Estado em Brasília 2.855.234 -
342.483.967 342.483.967 49.240.111
2.4 Transferências de Capital - 09060 Procuradoria-Geral do Estado 49.240.111 -
    11.621.678
    09070 Casa Militar 11.621.678 -
3. RECEITAS CORRENTES 847.874.579 847.874.579 Corpo de Bombeiros Militar do 600.000 55.264.199
INTRAORÇAMENTÁRIAS - 09090 Estado do Pequil - CBMTO 54.664.199
    Secretaria da Comunicação
    11010 Social 11.737.229 - 11.737.229
3.1 Receitas de Contribuições - 842.776.737 - Secretaria do Planejamento e
Intraorçamentárias 13010 Orçamento 17.693.532 74.051.258 91.744.790
3.2 Outras Receitas Correntes - 5.097.842 - Secretaria de Defesa e
Intraorçamentárias 17010 Proteção Social 129.717.827 10.000.000 139.717.827

       
Secretaria de Desenvolvimento
19010 Econômico e Turismo 11.004.830 35.300.000 46.304.830
1.030.543.32 1.030.543.32
-
4. DEDUÇÕES DA RECEITA 8 8
    23010 Secretaria da Administração 39.785.718 - 39.785.718
   
65

Agência Tocantinense de
25010 Secretaria da Fazenda 260.899.000 21.474.305 282.373.305 38970 Saneamento - ATS 60.000 60.449.650 60.509.650

1.219.253.95 Fundo Estadual de Transportes


27010 Secretaria da Educação 348.116.762 871.137.191 3 38980 - FET 200.000 34.363.755 34.563.755
Agência Tocantinense de
Secretaria da Segurança Regulação, Controle e
31010 Pública 323.574.033 39.381.859 362.955.892 38990 Fiscalização      
Secretaria do Desenvolvimento
33010 da Agricultura e Pecuária 41.860.681 152.638.914 194.499.595   de Serviços Públicos – ATR 4.802.131 1.890.000 6.692.131

37010 Secretaria da Infraestrutura 17.934.751 1.000.000 18.934.751 40310 Instituto Natureza do Pequil 27.244.094 100.000 27.344.094
Secretaria do Meio Ambiente e Fundo Estadual de Meio
39010 Recursos Hídricos 9.855.966 37.614.757 47.470.723 40330 Ambiente - FUEMA - 17.554.367 17.554.367
Secretaria do Trabalho e Fundo Estadual de Recursos
41010 Assistência Social 33.565.787 3.000.000 36.565.787 40590 Naturais - FERH - 9.200.000 9.200.000
Administração Geral do Estado
- Recursos sob a Supervisão
973.015.043 42130 Banco do Empreendedor 5.490.361 420.000 5.910.361
45010 da SEFAZ 973.015.043 -
Reserva de Contingência sob a Fundo Estadual de Assistência
47010 Supervisão da SEPLAN 46.562.313 - 46.562.313 42650 Social - FEAS 4.444.000 1.798.307 6.242.307

Secretaria de Articulação Fundo Tocantinense de


59010 Política 1.665.976 - 1.665.976 42660 Economia Solidária - FTES 532.000 300.000 832.000

Secretaria do Esporte, Lazer e Fundo Social de Solidariedade


65010 Juventude 22.020.553 8.460.552 30.481.105 42890 do Estado do Pequil - FUST 3.115.000 - 3.115.000
Fundo de Apoio à Moradia
Secretaria do Desenvolvimento Popular, Desenvolvimento
69010 Regional, Urbano e Habitação 16.068.000 120.418.352 136.486.352 70250 Urbano e      
Preservação Ambiental -
71010 Secretaria da Cultura 11.366.288 2.000.000 13.366.288   FUNDEPAM - 7.649.942 7.649.942
PODER EXECUTIVO - 1.524.789.76 2.971.868.55 4.496.658.31
6. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 2 6 8          
         
Fundo de Modernização e 5.328.115.55 4.396.497.57 9.724.613.12
Aparelhamento do CBMTO - TOTAL 7 0 7
10070 FUCBM/ - 834.000 834.000
Fundo Estadual de Proteção e Art. 6º É facultado ao Chefe do Poder Executivo delegar
10090 Defesa Civil - FUNDPEC 50.000 - 50.000
atribuição ao Secretário de Estado do Planejamento e Orçamento
Fundo de Desenvolvimento
10110 Econômico e Social - FUNDES - 30.502.000 30.502.000 para movimentar, em cada Órgão, dotações do mesmo
Fundo de Fardamento do
Corpo de Bombeiros -
projeto/atividade e grupo de despesa no Quadro de
10150 FUNFARDA 50.000 - 50.000 Detalhamento da Despesa.
Fundo de Modernização da Art. 7º É fixado em R$ 67.906.721,00 o montante das emendas
10170 Polícia Militar - FUMPM - 2.250.000 2.250.000
parlamentares, mediante o cancelamento de dotações
Fundo de Fardamento da
10190 Polícia Militar - FUNFARDA/PM 100.000 - 100.000
orçamentárias consignadas à Unidade Reserva de Contingência
Fundo para as Relações de
sob a supervisão da Secretaria do Planejamento e Orçamento,
18370 Consumo - PROCON - 5.040.000 5.040.000 compreendendo:
Fundo Estadual para a Criança
o Adolescente e o Jovem - I - R$ 60.000.000,00, correspondente a R$ 2.500.000,00 em
18670 FECA - 100.000 100.000 favor de cada emenda Parlamentar individual, conforme disposto
18910 Fundo Estadual Sobre Drogas 1.250.000 500.000 1.750.000
nos §§ 3o a 7o do art. 60 da Lei no 2.923, de 3 de dezembro de
Fundo Estadual de Ciência,
2014, integrantes do Anexo das Despesas dos Orçamentos Fiscal
20290 Tecnologia e Inovação - FECT 12.348.427 45.000.000 57.348.427 e da eguridade Social, e discriminadas no Anexo VI desta Lei;
Fundação Universidade do II R$ 7.906.728,00, referente ao crédito suplementar em favor da
20320 Pequil 42.126.356 1.202.632 43.328.988
Fundação Radiodifusão
Unidade Orçamentária Assembleia Legislativa, a ser aberto em
Educativa do Estado do Pequil 1o de setembro de 2015, no grupo de despesa outras despesas
20340 - REDESAT 7.425.147 786.500 8.211.647
Agência Tocantinense de correntes.
20360
Ciência, Tecnologia e Inovação
- AGETEC 4.300.000 - 4.300.000
Art. 8º Ficam abertos créditos suplementares em favor das
Unidades Orçamentárias Assembleia Legislativa, Tribunal de
Junta Comercial do Estado do
20570 Pequil 4.927.738 4.800.000 9.727.738 Contas, Tribunal de Justiça, Procuradoria Geral de Justiça e
Defensoria Pública, no grupo de natureza pessoal e encargos
Fundo de Desenvolvimento sociais, nos valores de R$ 7.488.585,00, R$ 4.187.000,00, R$
20600 Econômico - FED
Agência de Metrologia,
540.000 16.970.000 17.510.000 17.078.300,00, R$ 6.061.700,00 e R$ 3.840.000,00,
Avaliação da Conformidade, respectivamente.
20610 Inovação    
Parágrafo único. Os créditos suplementares, especificados no
e Tecnologia do Estado do
  Pequil - AEM 3.559.729 1.900.000 5.459.729 caput deste artigo, deverão ser abertos em 1 o de setembro de
Fundo de Previdência do 1.489.424.54 1.489.424.54 2015 por meio do cancelamento de dotações orçamentárias
24830 Estado do Pequil - FUNPREV - 2 2 consignadas à Unidade Orçamentária Reserva de Contingência
Fundo de Assistência à Saúde
dos Servidores Públicos - sob a supervisão da Secretaria do Planejamento e Orçamento.
24870 FUNSAÚDE - 269.734.399 269.734.399
Fundo de Gestão de Recursos
Humanos e Patrimônio - Seção III
24950 FUNGERP - 12.709.200 12.709.200
Fundo de Modernização e Da Autorização para as Modificações Orçamentárias
Desenvolvimento Fazendário - Art. 9º É facultado ao Chefe do Poder Executivo:
26790 FUNSEFAZ - 4.634.314 4.634.314
I - transpor, remanejar ou transferir, total ou parcialmente, as
28720 Fundo Cultural 12.348.427 800.000 13.148.427 dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária e em
Fundo Estadual de Saúde - 1.206.004.70 1.639.053.09 seus créditos adicionais, em decorrência da extinção,
30550 FES 2 433.048.391 3 transformação, transferência, incorporação ou desmembramento
32470
Departamento Estadual de
Trânsito - DETRAN/TO - 90.704.712 90.704.712
de Órgãos e Entidades, bem como de alterações de suas
Agência de Defesa competências ou atribuições, mantida a estrutura programática e
Agropecuária do Estado do
34430 Pequil - ADAPEC 76.138.193 2.400.000 78.538.193 respectivo produto, assim como o correspondente detalhamento
Instituto de Desenvolvimento por categoria econômica, grupo de natureza da despesa e
34490 Rural do Estado do Pequil 43.243.972 4.722.918 47.966.890 modalidade de aplicação;
II - promover as alterações de sua competência ou atribuição,
34510 Instituto de Terras do Pequil 5.489.048 5.790.456 11.279.504
mantida a estrutura programática, expressa por categoria de
Fundo de Defesa Agropecuária
34530 - FUNPEC - 5.840.446 5.840.446 programação;
III - abrir créditos suplementares, com a finalidade de atender às
38960 Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado do Pequil 59.000.437 408.448.025 467.448.462 insuficiências nas dotações orçamentárias, até o limite
correspondente a 40% do total da despesa inicialmente fixada
66

em cada orçamento referido no art. 4 o desta Lei, em III - Anexo III: Quadros Consolidados da Despesa e
conformidade com o art. 43 da Lei Federal 4.320, de 17 de Demonstrativos da Despesa Detalhada;
março de 1964, mediante a utilização dos seguintes recursos: IV - Anexo IV: Iniciativas do Plano Plurianual - Programas de
a) reserva de contingência; Gestão e Manutenção e Temáticos;
b) excesso de arrecadação; V - Informações Complementares à LOA - Anexo II à Lei
c) anulação de dotações orçamentárias; 2.923/2014;
d) superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do VI - Discriminação das Emendas Parlamentares Individuais.
exercício anterior; Art. 11. A programação e a execução orçamentária e financeira
e) produto de operações de crédito internas e externas. dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, inclusive
Parágrafo único. Excluem-se do limite fixado no inciso III deste Autarquias, Fundações e Fundos do Estado do Pequil, são
artigo os créditos suplementares destinados a convênios, a operacionalizadas por meio do Sistema Integrado de
transferências constitucionais aos municípios, a pessoal e seus Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM.
encargos, à amortização da dívida e seus encargos e às Art. 12. Esta Lei entra vigor na data de sua publicação,
contrapartidas dos convênios e contratos firmados. retroagindo os seus efeitos a 1º de janeiro de 2015.
CAPÍTULO III Palácio Araguaia, em Palmas, aos 25 dias do mês de março de
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 2015, 194º da Independência, 127º da República e 27º do
Art. 10. Integram esta Lei, os seguintes anexos: Estado.
I - Anexo I: Quadros Consolidados e Detalhados da Receita - MARCOS CUNHA MELO
Administração Direta e Indireta; Governador do Estado
II - Anexo II: Programa de Trabalho por Unidade Orçamentária *Obs. Os Anexos desta Lei constam no Suplemento II à
– Administração Direta e Indireta; este Diário Oficial.

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