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GUIA RÁPIDO DE

ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR

CONHEÇA A ATUAÇÃO DO MEC JUNTO AO CONGRESSO NACIONAL

PÁTRIA AMADA
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
BRASIL
GOVERNO FEDERAL
GUIA RÁPIDO DE
ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR

CONHEÇA A ATUAÇÃO DO MEC JUNTO AO CONGRESSO NACIONAL

PÁTRIA AMADA
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
BRASIL
GOVERNO FEDERAL
Esta obra é resultado das discussões técnicas coordenadas pela Assessoria para
Assuntos Parlamentares (ASPAR/MEC).

O objetivo é promover as ações realizadas pela ASPAR do Ministério da Educação,


com base nos processos das casas legislativas e fortalecer a disseminação de práticas
voltadas às tratativas deste Ministério com o Parlamento.

Este Guia é uma ferramenta que busca assegurar que os órgãos de assistência direta e
imediata ao Ministro e as entidades vinculadas ao Ministério da Educação conheçam
as etapas e os padrões mínimos a serem observados quando das tratativas com os
parlamentares.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Ministro de Estado da Educação
Victor Godoy Veiga

Secretário-Executivo
José de Castro Barreto Júnior

Chefe da Assessoria para Assuntos Parlamentares


Marcelo Mendonça

Equipe técnica

Arliton Grangeiro Mezzeth Alencar


Cláudia Regina Tavares Canedo
Jessyca Caroline Gonzaga Silva
Luciana Pereira Fernandes
Mônica Rodrigues de Matos
Nathalia Moraes Amorim
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

CARTA DO MINISTRO 6

INTRODUÇÃO 8

O PODER LEGISLATIVO 9

FUNÇÕES DO PODER LEGISLATIVO 10

FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE LEGISLATIVA 12

ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS 14

FASES DAS SESSÕES PLENÁRIAS 17

COMISSÕES 18

COMISSÕES PERMANENTES DO SENADO FEDERAL 19

COMISSÕES PERMANENTES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 20

COMISSÕES TEMPORÁRIAS 21

COMISSÕES MISTAS 22

PROCESSO LEGISLATIVO 23

FASES DO PROCESSO LEGISLATIVO 24

TRAMITAÇÃO DE PROPOSIÇÕES 30

RITO ORDINÁRIO/COMUM 31

RITO CONCLUSIVO/TERMINATIVO 34

RITO ESPECIAL PARA TRAMITAÇÃO DE PEC 35

RITO ESPECIAL PARA TRAMITAÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA 38


SUMÁRIO

POSSÍVEIS RESULTADOS DA DELIBERAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO FEDERAL 41

CASA INICIADORA - CÂMARA DOS DEPUTADOS 43

CASA INICIADORA - SENADO FEDERAL 44

PROCESSO LEGISLATIVO - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO - CÂMARA


DOS DEPUTADOS 45

PROCESSO LEGISLATIVO - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO - SENADO


FEDERAL 46

PROCESSO LEGISLATIVO - MEDIDA PROVISÓRIA 47

ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DE PROPOSIÇÕES 48

ASSESSORIA PARA ASSUNTOS PARLAMENTARES 50

ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS INTERNOS E ENTIDADES VINCULADAS AO MINISTÉRIO DA


EDUCAÇÃO JUNTO À ASPAR 56

CONTATOS 60
APRESENTAÇÃO
A Assessoria para Assuntos Parlamentares (ASPAR/MEC) é responsável pela
viabilização das políticas do Ministério da Educação no plano legislativo e pela
assistência direta e imediata ao Ministro de Estado em sua representação política.
Em razão da complexidade estrutural e do elevado número de temas que são
abordados pelo Executivo junto ao Legislativo, eleva-se a necessidade do
aperfeiçoamento das atividades de relações governamentais desenvolvidas no âmbito
dos gabinetes ministeriais.

Nesse contexto, a ASPAR se utiliza de instrumentos técnicos e legais para fazer chegar
àqueles que tomam as decisões no Congresso Nacional as informações que auxiliarão
na legitimidade das políticas públicas e das normas por eles elaboradas. Para isso, os
profissionais precisam dominar algumas áreas do conhecimento, tais como processo e
técnica legislativa, orçamento público, ciência política, direito constitucional e
administrativo, como também valores firmados na ética, na responsabilidade social, na
transparência e no espírito republicano.

Esta cartilha foi desenvolvida para promover noções sobre a composição e as funções
do Poder Legislativo Federal, bem como o processo de produção legislativa para
assessores, gestores e servidores do Poder Executivo que atuam na assistência aos
Gabinetes de Ministros em assuntos legislativos. Seu conteúdo não pretende esgotar
os assuntos aqui abordados e tem como parâmetros a Constituição Federal, os sites da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Congresso Nacional, assim como seus
respectivos Regimentos Internos.

Importante ressaltar que para acompanhar e influenciar a tomada de decisão é


fundamental conhecer o processo decisório, ou seja, as regras, as ferramentas
existentes, as estratégias e os atores envolvidos no processo de elaboração de novas
leis.

Nosso objetivo é contribuir com subsídios técnicos para otimização dos trabalhos,
como também o fortalecimento das relações institucionais e governamentais entre o
Poder Executivo e Poder Legislativo na promoção de políticas públicas para o nosso
país.

5
CARTA DO MINISTRO
Em um Estado Democrático de Direito em que os Poderes da União devem
relacionar-se de maneira harmônica e independente, torna-se crucial a cooperação
entre aqueles que exercem as funções típicas e atípicas destinadas a cada um deles.

Não se pode olvidar que a educação, direito fundamental previsto


constitucionalmente, é de suma importância ao desenvolvimento de uma nação,
motivo pelo qual constitui pauta de grande relevância no âmbito do Poder Legislativo,
o qual busca, em diversos momentos, formular e aprimorar as Políticas Públicas
relativas à área.

Diante disso, visando ao relacionamento entre os Poderes, no âmbito do Ministério da


Educação (MEC), a Assessoria para Assuntos Parlamentares (ASPAR) é o setor
responsável pelas informações acerca das proposições legislativas em tramitação no
Congresso Nacional e articulações políticas para que as posições técnicas desta Pasta
Ministerial sejam ouvidas pelo Legislativo.

Nesse contexto, observa-se a importância de uma Assessoria Parlamentar bem


estruturada e constituída de profissionais qualificados, capaz de apresentar o ponto de
vista governamental àqueles que detém a função típica de legislar.

Assim, objetivando ao aprimoramento daqueles envolvidos com a atividade de


assessoria parlamentar, possibilitando o acesso rápido a informações relevantes ao
exercício da profissão, elaborou-se uma ferramenta norteadora acerca do tema.
Outrossim, importa destacar que o "Guia Rápido de Assessoramento Parlamentar" não
esgota todos os pontos relativos à matéria, nem substitui instrumentos normativos
vigentes.

Este Guia subsidiará as tomadas de decisões rápidas, tornando-se fonte acessível às


tratativas que permeiam o processo legislativo, a todos os servidores e dirigentes do
Ministério da Educação, que atuam em articulação com o Poder Legislativo.

VICTOR GODOY VEIGA


Ministro de Estado da Educação

6
GUIA RÁPIDO DE
ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR

CONHEÇA A ATUAÇÃO DO MEC JUNTO AO CONGRESSO NACIONAL


INTRODUÇÃO

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a República Federativa do Brasil é


composta pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal,
compondo o chamado Estado Democrático de Direito. Nesse contexto, observa-se
uma política descentralizada, tendo em vista que a forma do Estado brasileiro é
federativa.

Sendo assim, cada um dos entes federados está organizado a partir do princípio da
separação dos poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - que são independentes e
harmônicos entre si, com responsabilidades e atribuições específicas que se
complementam. Essa forma visa garantir a efetividade no cumprimento de suas
funções e promover maior controle da atuação estatal.

Sabe-se ainda que essa divisão não é rígida, já que é possível que um Poder
desenvolva, atipicamente, função típica de outro Poder, conforme podemos observar:

Funções típicas: Legislar (elaborar normas gerais e abstratas)


e Fiscalizar (fiscalização contábil, financeira, orçamentária e
patrimonial do Executivo).
LEGISLATIVO
Funções atípicas: Administrar (organizar os serviços
internos) e Julgar (Senado julga o Presidente da República
nos crimes de responsabilidade).

Função típica: Julgar (aplicar a lei para solução de conflitos).


JUDICIÁRIO
Funções atípicas: Administrar (organizar os serviços
internos) e Legislar (elaboração dos regimentos internos).

Função típica: Administrar (aplicar a lei para promover de


maneira imediata e concreta os interesses públicos).
EXECUTIVO
Funções atípicas: Legislar (editar medidas provisórias) e
Julgar (apreciar defesas e recursos administrativos).

Neste Guia aprofundaremos na composição e nas atribuições do Poder Legislativo,


bem como no processo de produção legislativa, que consiste em um conjunto
ordenado de atos por qual passa a matéria legislativa, até que se torne uma norma.

O Processo Legislativo está fundamentado na Constituição Federal (arts. 44 a 75) e


detalhado nos regimentos internos dos órgãos legislativos:

Regimento Comum
do Congresso Nacional (RCCN)
Regimento Interno
do Senado Federal (RISF)

Regimento Interno
da Câmara dos Deputados (RICD)

8
O PODER LEGISLATIVO

O Poder Legislativo é um órgão coletivo composto por deputados federais e


senadores, eleitos pelo povo, por meio do voto direto e secreto, cabendo a eles propor,
analisar, discutir, votar e aprovar as leis que regem o dia a dia de todos os brasileiros.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SENADO FEDERAL

COMPOSIÇÃO
O Poder Legislativo brasileiro, no âmbito federal, é bicameral, sendo exercido pelo
Congresso Nacional, composto pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados.

CONGRESSO NACIONAL

SENADO CÂMARA DOS


FEDERAL DEPUTADOS

Representa os estados brasileiros Representa o cidadão brasileiro

Cada um dos estados e o Distrito Cada um dos estados e o Distrito


Federal podem eleger 3 senadores. Federal podem eleger no mínimo 8
e no máximo 70 deputados
federais, proporcionalmente ao seu
número de habitantes.

SAIBA MAIS
O modelo bicameral permite que as duas casas legislativas
sejam simétricas e possuam prerrogativas equilibradas com
ausência de hierarquia entre elas.

9
FUNÇÕES DO PODER LEGISLATIVO

REPRESENTAR O CIDADÃO JULGAR CRIMES DE RESPONSABILIDADE

PROPOR LEIS FISCALIZAR O EXECUTIVO

FUNÇÃO O Poder Legislativo tem a função de reproduzir os


REPRESENTATIVA interesses, os valores e as ideologias existentes na
sociedade que ele representa.

EM SUA FUNÇÃO Discutem e deliberam em nome da


REPRESENTATIVA, OS população;
PARLAMENTARES: Participam de eventos;
Intermediam a relação entre
representantes da sociedade civil e do
governo; e
Mediam conflitos e articulam consenso.

FUNÇÃO Essa é a função que melhor identifica o Poder Legislativo,


LEGISLATIVA pois refere-se à competência do Congresso Nacional em
produzir novas normas primárias e modificar ou revogar
as já existentes.

Além de propor novas leis ou alterar as que estão em vigor,


compete, também, aos parlamentares, no desempenho de
suas funções legislativas, discutir e votar o orçamento da
União, o planejamento plurianual do governo federal (PPA) e
as diretrizes para o orçamento do ano seguinte (LDO).

10
FUNÇÃO Nos crimes de responsabilidade cometidos pelo
JULGADORA Presidente da República ou Ministros de Estado, a
Câmara dos Deputados é tribunal de pronúncia e o
Senado Federal, tribunal de julgamento; nos crimes de
responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal e do Procurador-Geral da República, o Senado
Federal é, simultaneamente, tribunal de pronúncia e
julgamento.

FUNÇÃO Ao Poder Legislativo, com o apoio do Tribunal de Contas


FISCALIZADORA da União (TCU), compete fiscalizar e controlar os atos do
Poder Executivo.

As casas legislativas do Congresso Nacional dispõem de mecanismos para exercer a


função de fiscalização e controle, entre os quais podemos mencionar:

Comparecimento ao Senado Federal ou à


Câmara dos Deputados para expor assunto
CONVOCAÇÃO DE
de relevância do Ministério. A ausência, sem
MINISTRO
justificação adequada, importa crime de
responsabilidade.

Pedido escrito de informação ao Ministro de


REQUERIMENTO DE Estado, importando crime de
INFORMAÇÃO AO responsabilidade a recusa, ou o não-
EXECUTIVO atendimento no prazo de trinta dias, bem
como a prestação de informações falsas.

Objetiva comprovar a probidade dos atos da


PROPOSTA DE administração, a regularidade dos gastos
FISCALIZAÇÃO E públicos, a aplicação de valores e bens
CONTROLE AO TCU públicos e a fiel execução da lei
orçamentária.

PROJETO DE Instrumento destinado a controlar a


DECRETO atividade legislativa exercida pelo Poder
Executivo, quando este exorbita do poder
LEGISLATIVO (PDL)
regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa.

COMISSÃO
PARLAMENTAR DE Investigação de fatos determinados em
comissões temporárias criadas para essa
INQUÉRITO (CPI)
finalidade.

11
FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE LEGISLATIVA
As casas legislativas do Congresso Nacional possuem uma série de órgãos e colegiados
imprescindíveis para o seu funcionamento, por exemplo: a Mesa Diretora, o Colégio de
Líderes, as comissões e o Plenário.

ESTRUTURA OPERACIONAL

PLENÁRIO
Colégio de Líderes
Comissões

Secretaria-Geral
Mesa Diretora
da Mesa

Plenário
É a instância máxima de deliberação da Casa. Nele, os parlamentares discutem e
votam as propostas em tramitação, cumprindo as funções constitucionais de elaborar
o ordenamento jurídico.

Mesa Diretora
É responsável por dirigir os trabalhos legislativos e os
serviços administrativos da Casa. Seus membros efetivos
são eleitos para mandato de dois anos e não podem fazer
parte de lideranças partidárias ou de comissões
permanentes, especiais ou de inquérito durante o período
do mandato. É composta por um presidente, dois vice-
presidentes e quatro secretários. As atribuições dos
membros da Mesa envolvem funções políticas, legislativas
e administrativas.

Secretaria-Geral da Mesa
Assessora a Mesa Diretora nos trabalhos legislativos, bem
como o presidente da Casa na condução das sessões, além
de ser responsável pela gestão do processo legislativo.

12
Comissões
São colegiados temáticos constituídos por um grupo menor
de parlamentares, onde se busca aprofundar o debate das
matérias antes de serem submetidas à análise do Plenário.
Podem ser permanentes, temporárias ou mistas.

Colégio de Líderes
Órgão de discussão e de negociação política, fundamental para
o processo legislativo, pois viabiliza a conciliação entre os
diferentes grupos de interesse. O Colégio de Líderes é composto
pelos líderes da Maioria, da Minoria, dos partidos, dos blocos
parlamentares e do governo.

Líderes
Representam os partidos ou blocos parlamentares,
encaminhando as votações nas comissões e no Plenário,
assim como tem a responsabilidade de indicar os
parlamentares que irão compor as comissões temáticas,
dentre outras atribuições.

Líder do Governo
Cargo escolhido pelo Presidente da República para
representar os interesses do Poder Executivo dentro do
Congresso Nacional.

SAIBA MAIS

Para entender melhor as atribuições dos líderes, acesse:


https://www.camara.leg.br/noticias/551027-entenda-as-funcoes-dos-lideres/

13
ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS
LEGISLATURA
É o período de quatro anos destinado para que as casas
legislativas exerçam sua função legiferante.

Um deputado é eleito para exercer um mandato de


quatro anos, ou seja, uma legislatura. Já um senador, por ELEIÇÕES

sua vez, é eleito para um mandato de oito anos, isto é,


duas legislaturas.

A Câmara dos Deputados se renova integralmente ao fim de cada legislatura. O


Senado Federal também se renova a cada 4 anos, mas alternadamente em 2/3 e 1/3 de
sua composição.

A legislatura é dividida em quatro sessões legislativas de um ano cada.

SAIBA MAIS
Além de designar o tempo de duração dos trabalhos legislativos
coinscidentes com um mandato, o termo legislatura também é
utilizado para designar o "corpo de parlamentares" em atividade em
uma casa legislativa.

Sessão Legislativa
É o período de atividade do Congresso Nacional a cada ano. Cada sessão legislativa
ordinária se divide em dois períodos legislativos que vão de 2 de fevereiro a 17 de julho
e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

Dá-se o nome de recesso parlamentar aos períodos compreendidos entre 18 a 31 de


julho e 23 de dezembro a 1º de fevereiro,

LDO O Congresso Nacional poderá ser convocado a se reunir


extraordinariamente nos períodos destinados ao recesso
parlamentar. Entretanto, a sessão legislativa ordinária não será
interrompida no mês de julho até que o Congresso Nacional
delibere sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

14
FIQUE ATENTO

*Recesso Parlamentar

Os dias compreendidos entre os dois períodos da


sessão legislativa ordinária configuram o recesso
parlamentar. Quando as datas constitucionais de
início dos períodos legislativos recaírem em sábados,
domingos ou feriados, as reuniões serão transferidas
para o primeiro dia útil subsequente.

FIXAR
OS
AM
V

Quadro-Resumo

Intervalo entre as Intervalo entre as


Sessões Primeiro Período Segundo Período
sessões sessões

18/07 a 31/07
23/12 a 1º/02
Recesso
Ordinária 02/02 a 17/07 1º/08 a 22/12 Recesso
Parlamentar
Parlamentar
(LDO)

Extraordinária 18/07 a 31/07 (*) 23/12 a 1º/02 (*)

(*) Quando da convocação de sessões legislativas extraordinárias não há que se falar em intervalo entre as sessões,
uma vez que elas são covocadas para funcionar durante o recesso parlamentar.

Mandato 8 anos Mandato 4 anos


(2 legislaturas) (1 legislatura)

81 513
SENADORES DEPUTADOS

15
SESSÃO PLENÁRIA
É cada uma das reuniões realizadas no Plenário destinadas a desenvolver os trabalhos
legislativos no âmbito da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Congresso
Nacional.

Geralmente são públicas, podendo ser secretas quando, assim, forem convocadas pelo
presidente, deliberado pelo Plenário ou, obrigatoriamente, ao apreciar assuntos
especificados nos Regimentos Internos ou na Constituição Federal.

As sessões plenárias podem ser:

Conjuntas: reúnem deputados federais e senadores para inaugurar a sessão


legislativa, elaborar o regimento comum, receber compromisso do Presidente
e Vice-Presidente da República, promulgar Propostas de Emenda à
Constituição, deliberar sobre matérias orçamentárias e apreciar e votar vetos
presidenciais.

Deliberativas ordinárias: são previstas no regimento para discussão e votação


das proposições. Possuem dia, horário e pauta previamente designados.

Deliberativas extraordinárias: também destinadas a discussão e votação de


proposições, porém, ocorrem em horário diverso do previsto para as sessões
ordinárias.

Não deliberativas: destinadas a pronunciamentos de parlamentares, leitura de


proposições, comunicados e debates temáticos.

Especiais/Solenes: dedicadas a comemorações e homenagens.

16
FASES DAS SESSÕES PLENÁRIAS

NO SENADO FEDERAL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

AS
ªF

E
1
Período do Expediente Pequeno Expediente

Com duração de 2 horas. Destina-se à Com duração máxima de 60 minutos.


apresentação de proposições, Destinado à leitura da matéria do
comunicações enviadas à Mesa, leitura expediente e às comunicações de
de ofícios e outros documentos parlamentares previamente inscritos.
recebidos pela Casa, pronunciamentos
e comunicações inadiáveis. Também
são feitas nesse tempo manifestações
de pesar, comemorações e
homenagens.
AS
ªF
E
2

Ordem do Dia Grande Expediente

Fase da sessão em que são discutidas e Fase da sessão que sucede ao


votadas as matérias incluídas na pauta. pequeno expediente com duração
improrrogável de 50 minutos.
Destina-se aos pronunciamentos de
parlamentares previamente
inscritos, com duração de até 25
minutos, incluídos aí os apartes por
eles concedidos.
AS
ªF
E
3

Após a ordem do dia Ordem do Dia

O tempo restante para o término da Fase da sessão em que são


sessão será destinado ao uso da discutidas e votadas as matérias
palavra pelas lideranças e incluídas na pauta.
pronunciamentos de oradores
inscritos.
AS
ªF
4

Comunicações
Parlamentares

Pronunciamentos de, no máximo, 10


minutos feitos por parlamentares
indicados pelas lideranças para esse
fim. Realizado ao término da ordem
do dia e somente se ainda houver
tempo até o horário previsto para o
encerramento.

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COMISSÕES
São órgãos colegiados técnicos que prestam auxílio ao funcionamento do
Poder Legislativo realizando uma análise mais aprofundada das
proposições apresentadas, objetivando otimizar e garantir tecnicidade ao
processo legislativo. Cada casa legislativa possui suas comissões temáticas
definidas pelos respectivos Regimentos Internos. Cada uma dessas
comissões é composta por parlamentares indicados pelos líderes
partidários.

As comissões exercem funções legislativas e fiscalizadoras, elaborando leis e


fiscalizando a atuação do Poder Executivo.

Podem ser permanentes


ou temporárias

Compostas por
grupos de parlamentares
São divididas
em grandes temas

Comissões Permanentes
As comissões permanentes são responsáveis pela instrução de todas as proposições
apresentadas no âmbito das casas legislativas, ou seja, examinam todas as matérias
em tramitação, suas informações, seus antecedentes e sua conveniência política, por
intermédio de ampla discussão, que podem incluir a participação da sociedade civil,
por meio de audiências públicas, para em seguida deliberar sobre a proposta.

14 25
SENADO CÂMARA

CDEICS - CD
DC- HM
C - CMULHER
E
-T

M -
DC
LU

CTA
C

- CDH - C - S
C - EC - U
-

SF
DERC - DP
CC

CT D
D

UTC - P
SC

C
CTF -
AMC - PLC
C

- ICTCC -
- EC - R

- OCCP
- JC SAC
-E -

C- C
FS
R

-R
C-

SC
P SE
C

- TVC
-N

AR
C- PS
- IC

AR
DI
C
CJ

-O
-

-E C DN
AC - AM IC - OSO
CC

-R F
C

DA CF
PAC - TFC -

18
COMISSÕES PERMANENTES DO SENADO FEDERAL
CAE Comissão de Assuntos Econômicos

CAS Comissão de Assuntos Sociais

CCJ Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

CCT Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática

CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

CDR Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo

CE Comissão de Educação, Cultura e Esporte

CI Comissão de Serviços de Infraestrutura

CMA Comissão de Meio Ambiente

CRA Comissão de Agricultura e Reforma Agrária

CRE Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional

CTFC Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor

CSF Comissão Senado do Futuro

CSP Comissão de Segurança Pública

SENADO FEDERAL

SAIBA MAIS

A criação de novas comissões permanentes só se


dará mediante a aprovação de Projeto de
Resolução da respectiva casa legislativa:

PRS - No Senado Federal;


PRC - Na Câmara dos Deputados; e
PRN - No Congresso Nacional.

19
COMISSÕES PERMANENTES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
CAPADR Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural

CCJC Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

CCTCI Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

CCULT Comissão de Cultura

CDC Comissão de Defesa do Consumidor

CDEICS Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços

CDHM Comissão de Direitos Humanos e Minorias

CDU Comissão de Desenvolvimento Urbano

CE Comissão de Educação

CESPO Comissão de Esporte

CFFC Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

CFT Comissão de Finanças e Tributação

CIDOSO Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa

CINDRA Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia

CLP Comissão de Legislação Participativa

CMADS Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

CME Comissão de Minas e Energia

CMULHER Comissão dos Direitos da Mulher

CPD Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência

CREDN Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

CSPCCO Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

CSSF Comissão de Seguridade Social e Família

CTASP Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

CTUR Comissão de Turismo

CVT Comissão de Viação e Transportes

20
COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Criadas para apreciar assunto específico e extintas


ao término da Legislatura ou quando alcançado sua
finalidade. Estão incluídas nesse caso:

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): destinadas a investigar


acontecimento ou fato de relevância nacional ou que impacte a ordem
constitucional, legal, econômica ou social do país. Essas comissões têm poderes de
investigação equiparados aos das autoridades judiciais.

As Comissões Externas: criadas com a finalidade de cumprir missão fora da sede


da casa legislativa.

As Comissões Especiais: criadas com a finalidade de analisar as Propostas de


Emenda à Constituição, os Projetos de Lei de Código, os projetos que alteram o
Regimento Interno, as denúncias contra o Presidente da República ou Ministros,
além de propostas que versem sobre matéria de competência de mais de três
comissões de mérito.

ATENÇÃO

Somente na Câmara dos Deputados são


criadas Comissões Especiais para apreciação
de Propostas de Emenda à Constituição e
análise de proposições distribuídas a mais de
três comissões de mérito.

21
COMISSÕES MISTAS
Criadas no âmbito do Congresso Nacional, compostas
simultaneamente por deputados federais e senadores,
podendo ser permanentes ou temporárias.

COMISSÕES MISTAS PERMANENTES DO CONGRESSO NACIONAL


CMO Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

CCAI Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência

Comissão Mista Representativa do Congresso Nacional no Fórum Interparlamentar das


FIPA
Américas

CMMC Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas

CMCVM Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher

Comissão Mista do Congresso Nacional de Assuntos Relacionados à Comunidade dos Países


CMCPLP
de Língua Portuguesa

CPCMS Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul

CMCF Comissão Mista de Consolidação da Legislação Federal

CMMIR Comissão Mista Permanente sobre Migração Internacional e Refugiados

Reuniões de Comissões

Os encontros para desenvolver os trabalhos legislativos nas comissões são chamados


de reuniões. As reuniões das comissões não podem coincidir com o período da ordem
do dia das sessões deliberativas ordinárias ou extraordinárias.
As comissões podem convocar reuniões ordinárias, nos dias e horários fixados pelo
Regimento Interno da respectiva casa, ou extraordinárias, com dia, horário e pauta
estabelecidos na convocação.

22
PROCESSO LEGISLATIVO

Aplicado no dia a dia do Congresso Nacional, o processo legislativo observa ritos


formais que são previstos na Constituição Federal, na Lei Complementar nº 95/1998,
nos Regimentos Internos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e no
Regimento Comum.

O processo legislativo compreende a elaboração, a análise e a votação de vários tipos


de propostas, tais como:

SIGLA PROPOSTA DESCRIÇÃO

PL Projeto de Lei Ordinária Instrumento utilizado para


propor a elaboração de leis gerais ou comuns.

Instrumento utilizado para


PLP Projeto de Lei Complementar elaboração de espécie normativa que
regulamenta dispositivos constitucionais.

Projeto de Lei do Congresso


PLN Dispõe sobre matéria orçamentária de
Nacional iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo.

Instrumento de caráter provisório,


MPV Medida Provisória com força de lei, editada exclusivamente pelo
Presidente da República em situações de relevância
e urgência.

PLV Projeto de Lei de Conversão Instrumento oferecido


à Medida Provisória com o objetivo de modificá-la.

Proposta de Emenda à
PEC Instrumento destinado
Constituição a modificar o texto constitucional.

Instrumento utilizado para regular


PDL Projeto de Decreto Legislativo as matérias de competência exclusiva do Poder
Legislativo.

23
FASES DO PROCESSO LEGISLATIVO
São seis as fases do processo legislativo brasileiro, sendo que, a supressão de uma
delas, contamina o devido processo legislativo, colocando a proposição em situação
de inconstitucionalidade.
Vejamos a seguir o conceito de cada uma das fases dentro do processo legislativo:

INICIATIVA DISCUSSÃO VOTAÇÃO SANÇÃO/VETO PROMULGAÇÃO PUBLICAÇÃO

Iniciativa
Ato que desencadeia o processo legislativo, dando início à produção de novas normas
jurídicas. Nada mais é do que o ato de apresentar ao Poder Legislativo uma
proposição para regulamentar determinada matéria.

QUEM PODE PROPOR LEIS?


Qualquer deputado federal ou senador;
Qualquer comissão da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal ou do Congresso Nacional;
O Presidente da República;

O Procurador-Geral da República;

O Supremo Tribunal Federal;

Os tribunais superiores; e

O povo (obedecidas as regras da iniciativa


popular).

QUEM PODE PROPOR EMENDAS À CONSTITUIÇÃO?

Um terço ou mais dos deputados federais (no


mínimo 171 assinaturas);
Um terço ou mais dos senadores (no mínimo 27
assinaturas);

O Presidente da República; e

Mais da metade das Assembleias Legislativas,


manifestando-se cada uma pela maioria dos seus
membros.

24
A INICIATIVA PODE SER:

Comum ou geral: casos em que a Constituição Federal não


especifica autoria, portanto, a apresentação pode ocorrer por
qualquer um dos legitimados citados acima.

Concorrente: é aquela atribuída a mais de um legitimado. (Ex:


Matéria Tributária tem iniciativa concorrente do Poder Legislativo
e do Poder Executivo).

Privativa/Exclusiva: estabelece a competência de determinado


tema a um único legitimado (Ex: Edição de Medida Provisória é de
iniciativa privativa do Presidente da República).

Vinculada: propostas que tem caráter obrigatório e compulsório


imposto na Constituição. (Ex: Orçamento Anual da União - LOA).

Discussão

Fase em que as comissões temáticas e/ou o Plenário devem


verificar a conveniência e a oportunidade da lei, se
pronunciando quanto ao mérito, aos aspectos jurídicos e
orçamentários das proposições.

Votação

Fase decisória no processo legislativo, cabendo às comissões temáticas e/ou ao


Plenário a aprovação ou não das proposições. Uma vez iniciada, a votação não poderá
ser interrompida.

As votações podem ser:

Nominais: Há necessidade do registro individual dos votos, ou


Ostensivas seja, é possível identificar os votantes e seus respectivos votos.
ou Simbólicas: Não é exigida a manifestação individual de todos
Abertas os presentes, isto é, não é possível identificar os votantes e
seus respectivos votos.

Secretas: Modalidade de votação em que os parlamentares registram seus votos de


maneira secreta nos casos previstos na Constituição Federal.

25
As votações, em regra, ocorrem pelo processo simbólico, ou seja, os parlamentares
favoráveis permanecem como se encontram e os contrários se manifestam.

ATENÇÃO

Havendo dúvida quanto ao resultado


de uma votação simbólica, é possível
aferir o resultado mediante votação
nominal, por meio de um pedido de
verificação de votação.

Sanção/Veto

Fase em que o Presidente da República concorda ou não com os termos da lei


proposta. Em caso de concordância, ocorre a sanção da lei e, no caso de discordância,
o Presidente da República poderá oferecer veto à matéria.

A sanção pode ser:

Expressa: Quando o próprio Presidente da


República sanciona a lei; e

Tácita: Quando o Presidente da República não se


pronuncia em até 15 dias úteis, a matéria é
automaticamente sancionada.

O veto pode ser:

Total: Quando o Presidente da República discorda


integralmente do texto a ser convertido em lei; e

Parcial: Quando o Presidente da República


discorda apenas de parte da proposição a ser
sancionada.

FIXAR
OS
AM
V

O prazo para sancionar ou vetar uma proposição é de 15 dias


úteis após o recebimento da matéria pelo Presidente da
República. Não havendo manifestação do Poder Executivo nesse
período, o projeto de lei é considerado sancionado. Enquanto o
veto é expresso, a sanção pode ser tácita (art. 66, § 3º, da CF/88).

26
Promulgação
Fase na qual se reconhece a autenticidade da lei, ou seja, é o momento em que se
atesta que o ordenamento jurídico está sendo inovado, e que a lei está apta a produzir
efeitos no mundo jurídico.

Publicação
Fase que complementa a promulgação, sendo condição
indispensável para que a lei entre em vigor, é nesse momento
que o conteúdo da lei se torna público e nenhum cidadão
poderá alegar o seu desconhecimento.

Quórum
É a quantidade mínima de parlamentares exigido pela Constituição Federal ou pelos
regimentos internos para a prática de determinados atos, como o início de uma
reunião, a abertura da sessão ou a aprovação de uma proposição.

Quórum para aprovação de matérias:

Maioria Simples: Exige número de votos favoráveis


maior que a metade dos presentes no colegiado, desde
que presente a maioria absoluta de seus membros.

Maioria Absoluta: Exige número de votos favoráveis


maior que a metade da composição do colegiado.

Qualificado: É qualquer quórum superior ao da maioria


simples, só será exigido para as votações ocorridas em
Plenário.

Abaixo, apresentamos quadro com o número de parlamentares necessários para a


maioria dos quóruns existentes no Senado Federal e na Câmara dos Deputados:

SENADO FEDERAL CÂMARA DOS DEPUTADOS


QUÓRUM
(81 senadores) (513 deputados)

Maioria Simples Mais da metade dos presentes Mais da metade dos presentes

Maioria Absoluta 41 257

Três Quintos (3/5) 49 308

Dois Terços (2/3) 54 342

Um Sexto (1/6) 14 86

Um Décimo (1/10) 9 52

Um Terço (1/3) 27 171

Dois Quintos (2/5) 33 206

27
Em regra, o quórum para aprovação de proposições legislativas é de maioria simples,
contudo, existem matérias que necessitam de quórum diferenciado para sua
aprovação ou rejeição.

No quadro a seguir abordaremos o quórum exigido para aprovação das proposições


mais corriqueiras:

PROPOSIÇÃO QUÓRUM PARA APROVAÇÃO

Proposta de Emenda à Constituição 3/5 de votos favoráveis

Projeto de Lei Complementar Maioria Absoluta

Projeto de Lei Ordinária Maioria Simples

Medida Provisória Maioria Simples

Projeto de Decreto Legislativo Maioria Simples

RITOS REGIMENTAIS
Ordinário/Comum

O rito ordinário ou comum é aquele em que o projeto passa pela discussão e


apreciação das comissões e depois segue obrigatoriamente para apreciação do
Plenário.

Conclusivo/Terminativo

O rito conclusivo ou terminativo surgiu como forma de descentralizar o processo


decisório, garantindo mais agilidade e maior qualidade na deliberação das matérias
legislativas. A ideia é que instâncias decisórias menores e mais especializadas têm
melhores condições de debater os temas específicos e assim chegar a resultados mais
rapidamente, sem que haja a necessidade de deliberação do Plenário.

Especial

O rito especial é adotado para a tramitação de determinadas proposições, tais como


Medidas Provisórias e Propostas de Emenda à Constituição.

VOCÊ SABIA?

Mais de 80% das proposições não


precisam necessariamente ser
votadas no Plenário, bastando ser
apreciadas pelas comissões.

28
SAIBA MAIS

As propostas aprovadas em caráter conclusivo ou terminativo


podem ser submetidas à análise do Plenário, por meio da
apresentação de recurso, que necessita da assinatura de um décimo
(1/10) dos parlamentares da respectiva casa legislativa.

O prazo para apresentação do recurso para que a matéria aprovada


ou rejeitada em comissão possa ser deliberada pelo Plenário difere
de uma casa para outra, sendo de:

Após o encerramento desse prazo, sem que tenha sido apresentado


recurso, a matéria aprovada será remetida à casa revisora e rejeitada
ao arquivo.

Caso haja apresentação de recurso, a matéria


deverá ser submetida à análise do Plenário
antes de seguir seu destino.
O

NT
FIQ U E ATE
Projetos de Código;

Existem algumas matérias que Projetos de Lei Complementar;


não podem tramitar pelo rito
conclusivo/terminativo: Projetos de Lei de iniciativa popular;

Projetos de Lei de autoria de comissão;

Projetos tramitando em regime de urgência;

Projetos aprovados pelo Plenário de uma das casas;

Projetos que tenham recebido pareceres divergentes nas comissões; e

Projetos que de acordo com a Constituição não podem ser objetos de delegação.

29
TRAMITAÇÃO DE PROPOSIÇÕES

CASA INICIADORA
No sistema bicameral é chamada de
CASA REVISORA
casa iniciadora a casa legislativa
onde se inicia a tramitação de uma
proposição passível de revisão pela
outra casa. Tanto o Senado Federal como a Câmara
dos Deputados funcionam como casa
As proposições apresentadas por
revisora uma da outra.
senadores terão o Senado Federal
como casa iniciadora e, as Durante a revisão de uma proposição os
apresentadas por deputados, a parlamentares podem fazer mudanças de
Câmara dos Deputados. mérito ou redação no texto da matéria.

No caso das matérias de iniciativa do Quando a mudança for de mérito, a


Presidente da República ou proposição deve retornar à casa iniciadora
qualquer outro órgão externo, para exame das alterações introduzidas.
deverão sempre iniciar sua Quando a mudança for apenas de redação,
tramitação pela Câmara dos a proposição segue para sanção/veto ou
Deputados. promulgação, conforme o caso.

DESPACHO INICIAL
Após apresentada uma proposição, é competência da Mesa Diretora, por meio da
Secretaria-Geral de cada uma das casas legislativas, a análise temática das propostas,
com o objetivo de definir para que comissões as matérias deverão ser distribuídas.

Na Câmara dos Deputados podem ser escolhidas até três comissões de mérito por
onde deverão tramitar as propostas. Caso seja identificada a necessidade do projeto
tramitar por mais de três comissões de mérito, deverá ser criada uma comissão
especial para análise e deliberação da matéria. Já no Senado Federal, não existe essa
limitação do número de comissões por onde tramitará a proposição.

Além de definir as comissões que irão instruir a matéria, também compete à


Secretaria-Geral da Mesa fazer a apensação de matérias iguais ou semelhantes.

Na Câmara dos Deputados esses apensamentos se dão de forma automática, ou seja,


a Secretaria-Geral da Mesa ao identificar matérias análogas determina a tramitação
conjunta das proposições. No caso do Senado Federal, os apensamentos só ocorrem
por meio da apresentação de requerimento de autoria de qualquer senador e
depende de deliberação da Mesa Diretora.

SAIBA MAIS
A Apensação é um instrumento que permite a tramitação conjunta
de proposições que tratam de assuntos iguais ou semelhantes.
Assim, quando são apensadas, as matérias seguirão a mesma
tramitação e serão analisadas e deliberadas conjuntamente.

30
RITO ORDINÁRIO / COMUM

Como já dito, rito ordinário é aquele em que as proposições devem passar por uma
fase de análise e deliberação das comissões antes de seguir para votação em Plenário.

Conforme já víamos anteriormente, a Câmara dos Deputados é composta por 25


comissões permanentes, mas dentre elas existe uma diferenciação:

Comissões de mérito: são aquelas cuja


competência é analisar a viabilidade e a
relevância das matérias para a sociedade.

Comissões de admissibilidade: são aquelas


responsáveis por analisar se a proposição
está compatível com a Constituição
Federal e com as regras de finanças
públicas.

Dentre as comissões permanentes existentes na Câmara dos Deputados, duas são


responsáveis pela admissibilidade das proposições, são elas:

análise da adequação
orçamentária e
financeira

análise de
CFT
constitucionalidade,
CCJC
legalidade, juridicidade,
regimentalidade e de
técnica legislativa

Dessa forma, se a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) ou a Comissão de


Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) derem seu parecer pela inadequação
orçamentária e financeira ou pela inconstitucionalidade da proposta,
respectivamente, a proposição terá sua tramitação encerrada.

Já no Senado Federal, não há essa divisão entre comissões de mérito e comissões de


admissibilidade, todas as 14 comissões são consideradas de mérito, embora as
Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos
(CAE), tenham competência regimental para analisar os aspectos constitucionais e
orçamentários, respectivamente, não há uma obrigatoriedade que essas comissões
analisem a proposição, como acontece na Câmara dos Deputados. No Senado
Federal, a última comissão por onde tramitar o projeto será responsável por analisar,
além do mérito, os aspectos orçamentários e constitucionais da proposta.

31
Cada uma das Comissões por onde a proposição tramitar
deverá designar um relator que analisará o assunto proposto e
apresentará um parecer. Nesse parecer deverá constar a
descrição do projeto, a análise do mérito e o voto do relator,
que poderá concluir pela aprovação ou rejeição do projeto, ou
ainda, pela aprovação da matéria com emendas ou
substitutivo. Todos os pareceres aprovados pelas comissões são
opinativos e serão enviados à Mesa Diretora para publicação.

No rito ordinário estabelecido na Câmara dos Deputados, apenas os relatores poderão


apresentar emendas ao texto na fase de tramitação nas comissões, todos os outros
deputados somente poderão propor emendas quando a matéria estiver tramitando
no Plenário. Já no Senado Federal, podem apresentar emendas na fase de comissões,
todos os senadores que forem membros titulares ou suplentes da comissão onde a
proposição estiver tramitando, os demais senadores somente poderão oferecer
emendas quando a matéria estiver na fase de deliberação do Plenário.

Todas essas emendas apresentadas à proposição deverão ser analisadas pelo relator
da matéria, que deverá se manifestar em seu relatório, individualmente, sobre cada
uma delas.

SAIBA MAIS
Emendas são sugestões que modificam o texto inicial da proposição,
sendo sugeridas como condição para que a proposição possa ser
aprovada. Uma emenda é chamada de substitutivo quando o relator
propõe uma nova redação ao projeto, alterando-o de maneira
substancial.

Após a apresentação do parecer pelo relator, a comissão se reunirá para discutir e


deliberar sobre a matéria.

Nas comissões, durante a fase de discussão da matéria, qualquer parlamentar poderá


solicitar VISTA do projeto para que possa analisar melhor seu conteúdo antes de
decidir seu voto.

Quando há pedido de vista, a matéria sairá da pauta de deliberações da comissão e


retornará após encerrado o período da vista concedida.

Somente após deliberação de todas as comissões indicadas no despacho inicial, a


proposição estará em condição de ser encaminhada ao Plenário para apreciação.

Como vimos anteriormente, nem todos os parlamentares tiveram a oportunidade de


apresentar emendas ao projeto, quando de sua tramitação pelas comissões, então, na
fase de plenário abre-se prazo para que possam fazê-lo.

32
No Senado Federal, antes mesmo de que a matéria
entre na ordem do dia, há a abertura de um prazo
de cinco dias úteis para que qualquer senador
ofereça emendas de plenário.

Na Câmara dos Deputados, é durante a dicussão da


matéria em plenário que qualquer deputado poderá
apresentar emendas à proposição.

Caso sejam apresentadas emendas em plenário, a proposta retornará às comissões,


que emitirão parecer, simultaneamente, apenas sobre as emendas apresentadas.
Assim que todas as comissões tiverem emitido parecer sobre as emendas, a matéria
retornará ao Plenário para que seja inserida na ordem do dia para deliberação.

Após a discutida, a matéria a proposição é colocada em votação. Uma vez iniciada, a


votação não poderá ser interrompida.

Durante as votações nas comissões ou no plenário, é possível obter os seguintes


resultados:

Se aprovada, com ou sem emendas, a matéria seguirá para a casa revisora ou para
sanção presidencial, conforme o caso. Quando rejeitada, a proposta será remetida ao
arquivo e não poderá ser objeto de nova proposição na mesma sessão legislativa em
que tiver sido rejeitada.

RTANTE
IMPO

Se a proposição estiver tramitando na casa


revisora e a matéria for aprovada com
mudança de mérito, deverá retornar à casa
iniciadora que deliberará apenas sobre as
mudanças sugeridas, não cabendo mais
inovações ao texto proposto. Caso o projeto
seja aprovado sem mudanças de mérito, a
matéria será remetida à sanção ou veto do
Presidente da República.

33
RITO CONCLUSIVO / TERMINATIVO

Como já vimos anteriormente, no rito


conclusivo/terminativo, não há a obrigatoriedade de
que a proposição seja deliberada pelo Plenário,
então, o prazo regimental para apresentação de
emendas à proposição é de cinco dias úteis (no
Senado Federal) e de cinco sessões deliberativas (na
Câmara dos Deputados) perante a primeira
comissão por onde tramitará a matéria. Essas
emendas deverão, obrigatoriamente, ser analisadas
por todas as comissões constantes no despacho
inicial.

Encerrado o prazo de emendamento, a proposição seguirá as mesmas regras


estabelecidas para a fase de deliberação das comissões no rito ordinário.

Na Câmara dos Deputados, após apreciada pelas comissões de mérito, a proposição


passará por deliberação da CFT (quando envolver aspecto orçamentário e financeiro) e
por último na CCJC (em todos os casos). Se aprovada por todas as comissões, a
proposição seguirá para a casa revisora.

Se a matéria for rejeitada em uma das comissões de admissibilidade, será remetida


ao arquivo, mesmo que tenha sido aprovada por todas as comissões de mérito. Caso
as comissões de mérito deem pareceres divergentes sobre a mesma proposição, a
conclusividade se extingue e a matéria deverá, obrigatoriamente, ser deliberada pelo
plenário.

No caso do Senado Federal, a decisão terminativa será sempre da última comissão,


definida no despacho inicial, por onde a proposta tramitar, essa comissão terá o poder
de deliberar definitivamente sobre a proposição, mesmo que as comissões anteriores
tenham emitido pareceres divergentes.

Tanto na Câmara dos Deputados quanto no


Senado Federal, caso os parlamentares não
concordem com a decisão conclusiva das
comissões, será necessário a apresentação de
Senado Câmara dos
um recurso assinado por, no mínimo, um
Federal Deputados
décimo da composição da Casa para que a
matéria seja apreciada pelo plenário.

9 52
SENADORES DEPUTADOS

34
RITO ESPECIAL PARA TRAMITAÇÃO DE PEC

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tem como objetivo alterar partes do texto
constitucional sem a necessidade de se convocar nova Assembleia Nacional
Constituinte.

Conforme já visto anteriormente, a PEC pode ser apresentada por:

PRESIDÊNCIA
DA REPÚBLICA

QUEM PODE
PROPOR?

>50%

m m
ni o ni o
íM

íM

27 171
Mais da metade das
SENADORES DEPUTADOS
Assembleias Legislativas

Uma PEC para ser admitida não pode violar cláusulas pétreas da Constituição, quais
sejam:

A forma federativa de Estado;


O voto direto, secreto, universal e periódico;
A separação dos Poderes; e
Os direitos e garantias individuais dos cidadãos.

Na Câmara dos Deputados

Após apresentada, a PEC será despachada, inicialmente, à Comissão de Constituição e


Justiça e de Cidadania (CCJC), que deliberará apenas sobre a admissibilidade da
proposta.

Sendo admitida na CCJC, será criada uma Comissão Especial para análise do mérito
da matéria, que terá o prazo regimental de quarenta sessões plenárias para votar a
proposta, findo esse prazo sem que a Comissão Especial tenha deliberado sobre a
matéria, a PEC poderá ser pautada diretamente no Plenário.

O prazo para propor emendas à PEC perante a Comissão Especial instituída para
análise e deliberação da proposta é de dez sessões plenárias.

35
Na comissão especial, assim como nas comissões permanentes, o presidente
designará um relator para fazer a análise da proposta e apresentar um parecer
concluindo pela aprovação, com ou sem emendas/substitutivo, ou pela rejeição da
PEC.

Caso a proposta seja rejeitada pela comissão especial, fica sujeita ao arquivamento se
não houver recurso para que seja apreciada pelo Plenário.

Se aprovada na comissão especial, a PEC seguirá para apreciação do Plenário da


Câmara dos Deputados.

A deliberação no Plenário é dividida em dois turnos, sendo:

1º Turno: composto por 5 sessões de discussão


e a votação se dá na última sessão de
discussão.
2º Turno: composto por 3 sessões de discussão
e a votação se dá na última sessão de
discussão.

Para ser aprovada em Plenário, a PEC necessita de, no mínimo, 308 votos favoráveis
(três quintos do total de deputados federais), em cada turno.

Quando iniciada na Câmara dos Deputados, após aprovada nos dois turnos, será
remetida ao Senado Federal para análise e deliberação daquela casa legislativa.

Caso a PEC tenha se iniciado no Senado Federal, se aprovada pela Câmara dos
Deputados, com alterações, será devolvida ao Senado para análise das mudanças
propostas e, sem alterações, será promulgada em sessão solene do Congresso
Nacional e transformada em Emenda Constitucional.

FIQU
EA
TE
NT
O

As Propostas de Emenda à Constituição,


de autoria do Presidente da República,
se iniciam pela Câmara dos Deputados.

36
No Senado Federal

Após apresentada, a PEC será despachada à Comissão de Constituição, Justiça e


Cidadania (CCJ), que deliberará sobre a admissibilidade e o mérito da proposta.

LEMBRETE
No Senado não existe criação de comissão
especial para analisar o mérito da PEC,
tanto a admissibilidade quanto o mérito
serão analisados pela CCJ.

Se aprovada pela CCJ, com ou sem alterações, a PEC seguirá para apreciação do
Plenário do Senado Federal.

Da mesma forma como acontece na Câmara dos Deputados, a deliberação no


Plenário do Senado Federal também é dívida em dois turnos:

1º Turno: composto por 5 sessões de discussão


e a votação se dá na última sessão de
discussão.
2º Turno: composto por 3 sessões de discussão
e a votação se dá na última sessão de
discussão.

No Senado Federal, para ser aprovada em plenário, a PEC necessita de, no mínimo, 49
votos favoráveis (três quintos do total de Senadores), em cada turno.

Caso a PEC tenha se iniciado na Câmara dos Deputados, se aprovada pelo Senado
Federal, com alterações, será devolvida à Câmara dos Deputados para análise das
mudanças propostas e, sem alterações, será promulgada em sessão solene do
Congresso Nacional e transformada em Emenda Constitucional.

ATENÇÃO

Enquanto não houver consenso entre a


Câmara dos Deputados e o Senado Federal
sobre a integralidade do texto a ser
promulgado, a matéria ficará tramitando
entre uma casa e outra toda vez que
houver alterações, é o que chamamos de
efeito “ping-pong”.

37
RITO ESPECIAL PARA TRAMITAÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA

A apresentação de Medida Provisória (MPV) é de competência exclusiva do Presidente


da República e possui efeito imediato no ordenamento jurídico, porém, depende de
posterior apreciação pelas duas casas do Congresso Nacional para se converter
definitivamente em lei.

A partir da publicação no Diário Oficial da União, a MPV vigorará por um prazo de


sessenta dias, podendo ser prorrogado automaticamente por igual período, caso não
tenha sido deliberada pelas duas casas legislativas.

Caso a MPV não seja deliberada até o quadragésimo quinto dia, contados de sua
publicação, entrará em regime de urgência e sobrestará a pauta de deliberações da
casa legislativa em que estiver tramitando.

O prazo para que qualquer parlamentar, seja da Câmara dos Deputados ou do


Senado Federal, possa apresentar emendas à MPV é de seis dias, a contar da data de
sua publicação.

Após a publicação da MPV, o Presidente do Congresso Nacional tem 48 horas para


constituir uma Comissão Mista, que será responsável por analisar previamente os
pressupostos constitucionais de relevância e urgência, o mérito e a adequação
financeira e orçamentária da matéria.

Comissão Mista para apreciação de Medida Provisória

As comissões mistas destinadas a apreciar e deliberar sobre medidas provisórias serão


constituídas por doze senadores e doze deputados titulares, e igual número de
suplentes.

Senado Câmara dos


Federal Deputados

12 12
SENADORES DEPUTADOS

38
Após a instalação da comissão mista, serão eleitos seu presidente e vice-presidente,
que deverão pertencer a casas distintas, ou seja, se o presidente eleito for um
deputado federal, o vice-presidente deverá ser um senador, e vice-versa.

Depois de eleito, o presidente designará o relator e relator revisor da matéria que


também devem pertencer a casas diferentes.

Presidente: Parlamentar designado para consuzir os


trabalhos da comissão mista.

Vice-Presidente: Parlamentar designado para substituir


o presidente em suas ausências ou impedimentos.

Relator: Parlamentar designado para examinar a


Medida Provisória e suas emendas, em sua forma e
conteúdo, e elaborar parecer recomendando sua
aprovação ou rejeição.

Relator Revisor: Parlamentar pertencente à Casa diversa


da do relator da medida provisória, com funções de
relatoria na Casa à qual pertence.

O parecer oferecido pelo relator deverá ser discutido e votado pelo colegiado e, após
aprovado, passará a constituir o parecer da comissão mista destinada a apreciar a
Medida Provisória.

Esse parecer poderá concluir:

Qualquer que seja a conclusão do parecer aprovado pela Comissão Mista, a matéria
deverá ser remetida ao Plenário de ambas as casas legislativas para deliberação.

LEMBRETE:

PLV é o instrumento a ser apresentado


pelo relator quando este tem a intenção
de alterar o texto original da Medida
Provisória.

39
Após apreciada pela comissão mista, a MPV e o PLV, se houver, seguem para discussão
e deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados (casa iniciadora) e,
posteriormente, do Senado Federal (casa revisora).

Via de regra, a deliberação de medidas provisórias, tanto na comissão mista quanto no


Plenário se dará pelo processo de votação simbólica e exigirá um quórum de maioria
simples (mais da metade dos parlamentares presentes) em ambas as casas
legislativas.

ATENÇÃO

Sempre que o Senado Federal modificar


o texto aprovado pela Câmara dos
Deputados, a matéria deverá retornar à
casa iniciadora para análise e
deliberação das alterações propostas
pela casa revisora.

Possíveis resultados da deliberação no Plenário da Câmara dos Deputados

Se a MPV for aprovada na íntegra (sem


alterações), será remetida para apreciação do
Senado Federal.

Se a MPV for rejeitada, terá sua vigência e


tramitação encerrada e será reetida ao arquivo
sem a necessidade de ser submetida à
apreciação do Senado Federal.

Se a MPV for aprovada na forma de PLV, também


será remetida para apreciação do Senado
Federal.

40
Possíveis resultados da deliberação no Plenário do Senado Federal

Se a matéria for aprovada nos termos da MPV editada, será enviada à


promulgação, tornando-se lei.

Se a MPV for rejeitada, terá sua vigência e tramitação encerrada e será


remetida ao arquivo.

Se a MPV for aprovada nos termos do PLV recebido da Câmara dos


Deputados, sem alterações de mérito, será remetida à sanção do
Presidente da República.

Se o PLV recebido da Câmara dos Deputados for aprovado com


alterações de mérito, a matéria retornará à Câmara dos Deputados, que
deliberará, exclusivamente, sobre as alterações propostas pelo Senado
Federal.

Se a MPV for aprovada em decorrência da preferência sobre o PLV


aprovado na Câmara dos Deputados, a matéria também retorna à
Câmara dos Deputados, que deliberará, exclusivamente, sobre a Medida
Provisória.

Se a MPV for aprovada na forma de um novo PLV, também retornará à


Câmara dos Deputados, que deliberará, exclusivamente, sobre o PLV
oferecido no Senado Federal.

FIQU
EA
TE
NT
O

Medida Provisória que tenha sido


rejeitada ou perdido sua eficácia não
pode ser objeto de reedição na mesma
sessão legislativa (art. 62, §10, da CF).

41
FLUXOS DOS
PROCESSOS LEGISLATIVOS
PROCESSO LEGISLATIVO
CASA INICIADORA - CÂMARA DOS DEPUTADOS
TEM IMPACTO
FINANCEIRO
Apresentação CFT
Comissões

Tem impacto
?
financeiro?

MÉRITO
NÃO TEM IMPACTO
FINANCEIRO

CCJC
Analisar
constitucionalidade
Votação em
turno único

Presença PRECISA IR Precisa ir ao


mínima: 257 AO PLENÁRIO ?
Plenário?

Aprovação:
Maioria de votos
NÃO PRECISA IR
AO PLENÁRIO

Passou pelo NÃO PASSOU


? PELO SENADO
Senado?

PASSOU
PELO SENADO
SIM! Aprovou com
VOLTA PARA A ? mudanças?
CÂMARA

APROVOU SEM
MUDANÇAS

Sanção
ou Veto?
VETOS VÃO PARA O
? CONGRESSO

SANCIONA SEM VETO SANCIONA COM VETO

PUBLICAÇÃO PARTE SANCIONADA


DA LEI VIRA LEI

43
PROCESSO LEGISLATIVO
CASA INICIADORA - SENADO FEDERAL
Apresentação

LEITURA DO
PROJETO DE LEI NO
PLENÁRIO

COMISSÕES MESA
Aprovado ou
Rejeitado?
REJEITADO REJEITADO ?

ARQUIVO APROVADO

Com ou sem
recurso?
SEM RECURSO ?
Aprovado ou
Rejeitado?
?
COM RECURSO

Com ou sem
APROVADO emenda?
SEM EMENDA ?

COM EMENDA

Mérito ? APROVADO
Alterado?

Aprovado ou
Rejeitado?
?

REJEITADO COMISSÃO
COMISSÃO

ARQUIVO APROVADO

COM ALTERAÇÃO

SEM ALTERAÇÃO

Sanção
ou Veto?
VETOS VÃO PARA O
SANCIONA SEM VETO ? CONGRESSO

SANCIONA COM VETO

PUBLICAÇÃO PARTE SANCIONADA


DA LEI VIRA LEI

44
PROCESSO LEGISLATIVO - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
CASA INICIADORA - CÂMARA DOS DEPUTADOS
Apresentação Análise de Análise
Admissibilidade de Mérito

CCJC COMISSÃO
ESPECIAL

Votação em
dois turnos

Aprovação:
308 votos
favoráveis

? Se

JÁ FOI APROVADA NO AINDA NÃO FOI VOTADA PELOS APROVADA COM


SENADO E NÃO FOI SENADORES, OU SE VEIO DO SENADO, MAS ALTERAÇÕES, VOLTA
ALTERADA NA CÂMARA FOI ALTERADA NA CÂMARA PARA A CÂMARA

APROVOU SEM
MUDANÇAS

CONGRESSO
PROMULGA

45
PROCESSO LEGISLATIVO - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
CASA INICIADORA - SENADO FEDERAL
Análise de
Apresentação Admissibilidade e
Mérito

CCJ

Votação em
dois turnos

Aprovação:
49 votos
favoráveis

? Se

JÁ FOI APROVADA NA AINDA NÃO FOI VOTADA PELOS APROVADA COM


CÂMARA E NÃO FOI DEPUTADOS, OU SE VEIO DA CÂMARA, ALTERAÇÕES, VOLTA
ALTERADA NO SENADO MAS FOI ALTERADA NO SENADO PARA O SENADO

APROVOU SEM
MUDANÇAS

CONGRESSO
PROMULGA

46
PROCESSO LEGISLATIVO - MEDIDA PROVISÓRIA

Apresentação
Comissão Votação em
turno único

Presença
mínima: 257

Aprovação:
MISTA Maioria de votos

ALTERADO TEXTO DA Se APROVADO TEXTO


CÂMARA ? ORIGINAL

APROVADO TEXTO DA
CÂMARA

CONGRESSO
PROMULGA

Sanção
ou Veto?
VETOS VÃO PARA O
? CONGRESSO

SANCIONA SEM VETO SANCIONA COM VETO

PUBLICAÇÃO PARTE SANCIONADA


DA LEI VIRA LEI

47
ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DE PROPOSIÇÕES

Toda proposição legislativa tem um ciclo de vida que se inicia com sua apresentação e
termina com sua transformação em norma jurídica ou arquivamento.

Serão arquivadas todas as proposições que forem definitivamente rejeitadas,


declaradas prejudicadas ou que não forem deliberadas até o término da legislatura.

Todavia, há proposições que não são arquivadas ao fim da legislatura, ainda que não
tenham sido objeto de deliberação, são elas:

SENADO CÂMARA DOS


FEDERAL DEPUTADOS

As originárias da Câmara dos As com pareceres favoráveis


Deputados; de todas as comissões;

As de autoria de senadores As já aprovadas em turno


que permaneçam no exercício único, em primeiro ou
de mandato ou que tenham segundo turno;
sido reeleitos;
As que tenham tramitado pelo
As apresentadas no último ano Senado Federal, ou dele
de mandato; originárias;
As de iniciativa popular; e
As com parecer favorável das
comissões;
As de iniciativa de outro Poder
As que tratem de matéria de ou do Procurador-Geral da
competência exclusiva do República.
Congresso Nacional;

As que tratem de matéria de


competência privativa do
Senado Federal; e

Os pedidos de sustação de
processo contra Senador em
andamento no Supremo
Tribunal Federal.

48
As proposições arquivadas ao fim de uma Legislatura poderão ser desarquivadas, de
acordo com as hipóteses previstas nos regimentos internos das casas legislativas, quais
sejam:

SENADO CÂMARA DOS


FEDERAL DEPUTADOS

As proposições que se encontrem em


tramitação há duas legislaturas,
incluindo as exceções citadas
anteriormente, são automaticamente
arquivadas e não poderão ser
As proposições podem ser
desarquivadas, salvo se requerida a
desarquivadas por requerimento de seus
continuidade de sua tramitação por 1/3
autores nos primeiros 180 dias da
dos senadores, até 60 dias após o início
primeira sessão legislativa ordinária da
da primeira sessão legislativa da
legislatura seguinte, retornando a
legislatura seguinte ao arquivamento, e
tramitação desde o estágio em que se
aprovado pelo Plenário do Senado
encontrava no momento em que foram
Federal.
arquivadas.
Se a proposição desarquivada não tiver a

sua tramitação concluída dentro da


(art. 105, parágrafo único, do RICD)
legislatura em que foi desarquivada, será
definitivamente arquivada, não cabendo
novo pedido de desarquivamento.

(art. 332, §§ 1º e 2º, do RISF)

49
ASSESSORIA PARA ASSUNTOS PARLAMENTARES
CONHEÇA O TRABALHO DA ASPAR

ASPAR

SE | SEB | SESU | SETEC


SEALF | SERES | SEMESP

PARLAMENTARES
FEDERAIS

ENTES PARLAMENTARES
SEGOV E
FEDERADOS ESTADUAIS E
LIDERANÇA DO
MUNICIPAIS
GOVERNO

A Assessoria para Assuntos Parlamentares (ASPAR) do Gabinete do Ministro de Estado


da Educação é responsável pela viabilização das políticas do MEC no plano legislativo.
O papel de interlocução entre os órgãos e as entidades vinculadas do MEC com os
representantes do Congresso Nacional é fundamental para a aprovação das matérias
de interesse da Pasta.

Essa relação está fundamentada pela Portaria MEC nº 1.998, de 12 de dezembro de


2019, que disciplina o processamento de temas legislativos e parlamentares de
interesse do Ministério, e objetiva assegurar que as manifestações submetidas à
aprovação do Ministro reflitam as diretrizes, políticas e orientações vigentes no âmbito
do Ministério da Educação.

50
Além da interlocução entre o Legislativo e o Executivo, no que corresponde às políticas
públicas e tratativas da Educação, compete exclusivamente à ASPAR:

Planejar, coordenar e supervisionar todas as atividades


relacionadas com assuntos parlamentares no âmbito do
Ministério da Educação;

Acompanhar o andamento das proposições legislativas de


interesse do Ministério da Educação em tramitação no
Congresso Nacional;

Providenciar o atendimento às consultas, às indicações e aos


requerimentos de informação formulados pelo Congresso
Nacional, observando os prazos legais para tanto;

Encaminhar documentos oriundos do


Congresso Nacional aos órgãos e às entidades
vinculadas competentes desta Pasta para
tempestivas análises e manifestações; e

Exercer outras atividades de natureza legislativa e


parlamentar federal determinadas pelo Ministro de
Estado da Educação.

ri
a:

o rt a
Ace
sse a q u iaP

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.998-de-12-de-novembro-de-2019-227653678

51
Estratégias de atuação

O trabalho da ASPAR objetiva identificar e implementar


estratégias que fortaleçam, ampla e nacionalmente, o
posicionamento do Ministério junto ao Congresso Nacional, por
meio do acompanhamento da tramitação de proposições e de
questões prioritárias discutidas no âmbito do Legislativo.

O acompanhamento dos debates e das deliberações que ocorrem


no Plenário e nas comissões das casas legislativas é essencial para
que o Ministério possa tomar conhecimento e influenciar no
processo decisório de formulação de leis relativas à sua
competência, visando à conquista de seus objetivos na
implementação e no aperfeiçoamento de políticas públicas
educacionais.

A ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DA ASPAR ENVOLVE AINDA OUTRAS AÇÕES, COMO:

a) Cartilha de Orientações para Emendas Parlamentares

Anualmente o Ministério da Educação divulga cartilha com


orientações para apresentação de emendas parlamentares ao
Orçamento Geral da União. Desenvolvida em parceria com a
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), objetiva
promover a cooperação entre o MEC e o Legislativo, orientando os
parlamentares quanto aos programas e projetos que poderão ser
objeto de destinação de emendas relacionadas com a educação
básica, educação profissional e tecnológica, educação superior e educação especial,
inclusive com referência à indicação das ações orçamentárias a serem objeto da
emenda.

b) Eventos com Parlamentares no MEC

É importante instrumento de atuação institucional, com o


objetivo de fortalecer o alinhamento de estratégias, o apoio
parlamentar, a destinação de emendas e a divulgação de
políticas públicas de educação junto à base do governo,
lideranças e bancadas parlamentares.

52
c) Relatório Anual de atividades

Elaborado em formato de painéis BI, cujo objetivo é divulgar a


atuação da ASPAR junto ao Legislativo, às áreas internas do MEC
e suas vinculadas.

d) Perfil Parlamentar

Elaborado em formato de painéis BI, com a intenção de


fornecer informações aos representantes e autoridades do MEC
sobre o trabalho desenvolvido pelos parlamentares no
Congresso Nacional, indicando as suas áreas de interesse,
atuação nas comissões, grupos e outros destaques relevantes.

e) Painéis de Indicadores - Inteligência de Negócios

Abordando os principais indicadores para tomadas de decisões,


os painéis estratégicos utilizam metodologia de análise de
negócios para alta direção. Sua utilização e aplicação se pautam
na gestão para alinhamento das políticas às atividades e
processos da Assessoria para Assuntos Parlamentares.

SAIBA MAIS EM:


a:

lh
r ti
Aces ca
s e a q ui a

https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/mec-publica-cartilha-
sobre-emendas-parlamentares

53
Distribuição das equipes na ASPAR

Para um acompanhamento eficiente e contínuo dos trabalhos legislativos, é


necessária uma equipe de profissionais capacitados, com domínio sobre a estrutura e
o funcionamento do Sistema Político Brasileiro; conhecimento sobre o funcionamento
do Congresso Nacional; processo legislativo; e os Regimentos Internos de cada Casa,
além de sensibilidade de perceber o momento político mais adequado para formular
estratégias.

CÂMARA SENADO ORÇAMENTO APOIO

Para o cumprimento de seu papel, a ASPAR conta com uma equipe de assessores
parlamentares que subsidiam a articulação política do Ministério, por meio do
acompanhamento legislativo, do relacionamento com o público interno e externo e
dos serviços de caráter burocrático, conforme elencado a seguir:

ACOMPANHAMENTO
LEGISLATIVO

Acompanhamento das proposições de interesse do MEC em tramitação na


Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Congresso Nacional;
Acompanhamento de sessões deliberativas ordinárias e extraordinárias realizadas
nos plenários e comissões das casas legislativas;
Acompanhamento de reuniões técnicas e grupos de trabalho no âmbito do
Congresso Nacional;
Estudo de perfil dos parlamentares;
Monitoramento das redes sociais dos parlamentares, sites de notícias, site da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Congresso Nacional; e
Atendimento às demandas circunstanciais de gabinetes parlamentares.

RELACIONAMENTO COM PÚBLICO


INTERNO E EXTERNO

Atuação estratégica e articulação para defesa dos interesses do MEC junto aos
gabinetes dos parlamentares e outros órgãos de governo;

Atendimento presencial de parlamentares e a seus assessores;

Comunicação com gabinetes para marcação de agendas, envio de respostas de


demandas e pleitos parlamentares;

Acompanhamento de agendas internas nas áreas técnicas;

Acompanhamento de eventos internos e externos com a presença de


parlamentares;

Assessoramento de autoridades e representantes do MEC em audiências públicas


nas casas legislativas;

54
SERVIÇOS
BUROCRÁTICOS

Captação de novas proposições nos sites do Congresso Nacional, da Câmara dos


Deputados e do Senado Federal;

Gestão dos processos no Sistema Eletrônico de Informações (SEI);

Análise processual e inclusão dos posicionamentos do MEC no Sistema Eletrônico


de Acompanhamento Legislativo (e-SIAL), da Secretaria de Governo da Presidência
da República;

Controle de agendas parlamentares, audiências públicas, sanções, requerimentos


de informação, indicações, pleitos parlamentares e proposições com temática na
educação; e

Elaboração de relatórios.

VAMOS
LEMBRAR

Não podemos esquecer que para uma


atuação eficaz da ASPAR é necessário
que as áreas técnicas participem e
saibam claramente quais são suas
demandas e expectativas em relação
às mudanças que podem ser feitas na
legislação educacional.

Somente com o subsídio técnico e manifestação de posicionamento dos órgãos e


entidades vinculadas é que existe legitimidade para o trabalho de articulação
parlamentar iniciar e, assim, assessorar o Ministério da Educação.

55
ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS INTERNOS E ENTIDADES VINCULADAS AO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO JUNTO À ASPAR

Os órgãos internos e as entidades vinculadas ao Ministério da Educação têm um papel


importante para a obtenção de bons resultados na atuação da ASPAR junto ao
Legislativo, pois cabe a eles analisar e manifestar posicionamento com referência às
proposições legislativas apresentadas no âmbito do Congresso Nacional. São essas
manifestações que subsidiarão a Secretaria de Governo e a Casa Civil da Presidência
da República a fecharem o posicionamento de governo quanto ao mérito das
matérias em tramitação, e, assim, atuarem junto ao Parlamento.

A ASPAR, sempre que necessário, demandará às Secretarias e entidades vinculadas


para que se manifestem em conformidade com as determinações da Portaria MEC nº
1.998, de 12 de novembro 2019.

As análises e manifestações elaboradas em desacordo com as


disposições da Portaria poderão não ser apreciadas pelo Ministro de
Estado da Educação ou pelo Secretário-Executivo, podendo ser
restituídas às áreas técnicas para as correções necessárias.

A marcação das agendas de reuniões nos órgãos internos e nas


entidades vinculadas, com representantes das casas legislativas,
deverão ser comunicadas à Assessoria para Assuntos
Parlamenatres com antecedência, para que sejam avaliadas a
oportunidade e a conveniência de sua participação.

ATUAÇÃO DA ASPAR JUNTO À SECRETARIA ESPECIAL DE ASSUNTOS


PARLAMENTARES

A Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares (SEPAR), órgão singular da Secretaria


de Governo da Presidência da República, embora não faça parte da estrutura do
Legislativo, representa a interlocução entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional,
sendo responsável pela articulação política do Governo Federal junto às casas
legislativas e às lideranças.

É função da SEPAR coordenar as demandas e o recebimento dos posicionamentos


dos órgãos da administração pública federal sobre as proposições em tramitação no
Congresso Nacional.

A articulação dos assessores parlamentares da ASPAR junto à SEPAR é fundamental


para a defesa do posicionamento do Ministério da Educação nas deliberações
realizadas no Congresso Nacional.

56
LINKS ÚTEIS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO


NACIONAL

REGIMENTO INTERNO DO SENADO REGIMENTO INTERNO DO SENADO


FEDERAL - VOL. 1 FEDERAL - VOL. 2

57
LINKS ÚTEIS

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA PORTARIA MEC Nº 1.998, DE 2019


DOS DEPUTADOS

GLOSSÁRIO DE TERMOS LEGISLATIVOS SITE OFICIAL DO CONGRESSO


NACIONAL

58
LINKS ÚTEIS

SITE OFICIAL DO SENADO FEDERAL SITE OFICIAL DA CÂMARA DOS


DEPUTADOS

SITE OFICIAL DO MINISTÉRIO DA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA


EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB

59
CONTATOS

A Assessoria para Assuntos Parlamentares se coloca à disposição dos órgãos internos e


das entidades vinculadas ao Ministério da Educação por meio do telefone (61) 2022-
7960 e do endereço eletrônico aspargm@mec.gov.br.

Para mais informações sobre:

Acompanhamento Legislativo junto à Câmara dos Deputados


Fone: (61) 2022-2655

Acompanhamento Legislativo junto ao Senado Federal


Fone: (61) 2022-7895

Orçamento e Emendas Parlamentares


Telefones: (61) 2022-2796
E-mail: emendasparlamentares@mec.gov.br

Pleitos Parlamentares
Telefone: (61) 2022-8798
E-mail: asparpleitos@mec.gov.br

Audiências Públicas
Telefone: (61) 2022-7589

60

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