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CONTABILIDADE
GOVERNAMENTAL
CONTEXTUALIZANDO
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TEMA 1 – INSTRUMENTOS PARA PLANEJAMENTO PÚBLICO
Figura 1 – Plano Plurianual (PPA), Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei
Orçamentária Anual (LOA): hierarquia
É nesse aspecto que procuramos esclarecer que “(...) toda ação do governo
está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, que é de quatro anos” (Haddad;
Mota, 2010, p. 18).
Isso significa dizer que todas as ações que o governo tende a adotar,
operacional e estrategicamente estruturadas na LDO e na LOA, têm por
instrumento basilar o PPA. Dessa feita, nos próximos itens, abordaremos os
conceitos relativos a esses instrumentos.
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Haddad e Mota (2010, p. 21), com base no parágrafo 2º do art. 165 da
Constituição Federal (Brasil, 1988), elencam que as principais finalidades da LDO
são:
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Isso posto, o art. 165, parágrafo 5º, da Constituição Federal (Brasil, 2018)
estabelece os elementos que devem ser contemplados na LOA, conforme
reproduzimos a seguir:
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não deverá conter consignação para dotação de investimento com duração
superior a um exercício financeiro, que não esteja previsto no Plano
Plurianual ou em lei que autorize sua inclusão.
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também deve estar embasado em todas as esferas que tenham vinculação para
com ele.
Adicionalmente, Silva (2016, p. 102) explica que um plano de contas bem
elaborado deve conter a seguinte estrutura:
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Outras contas do ativo não
financeiro
Contas do passivo não Dívida fundada interna
financeiro Outras dívidas não financeiras
Contas do patrimônio Patrimônio líquido-fundo social
líquido
Variação patrimonial Pessoal e encargos
diminutiva Benefícios previdenciários
Benefícios assistenciais
Financeiras
Transferências
Tributárias contributivas
Uso de bens, serviços e consumo
de capital fixo
Desvalorização e perdas de ativos
Outras variações patrimoniais
diminutivas
Variação patrimonial Tributárias e contributivas
aumentativa Vendas de mercadorias, produtos
e serviços
Financeiras
Transferências
Exploração de bens e serviços
Valorização de ganhos com ativos
Outras variações patrimoniais
aumentativas
Fonte: adaptado de Silva (2016, p. 103).
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3.2 Estágios da receita orçamentária
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TEMA 4 – DESPESA PÚBLICA
Silva (2016, p. 250) detalha bem quais são os enfoques sob os quais a
despesa pode ser classificada, conforme reproduzimos a seguir:
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O mesmo autor (2017, p. 109) explica que devemos entender por programa
os instrumentos por meio dos quais se fixam propósitos organicamente articulados
para o cumprimento das funções, e que a cada programa corresponde um produto
final ou certos produtos finais a alcançar com os meios disponíveis no período
considerado.
Por fim, quanto à sua natureza, a despesa pode ser classificada por
categoria, grupo de despesa, modalidade, elemento, item ou subelemento, cuja
explicação é semelhante ao Quadro 2, reproduzido no Tema 3 (“Receita pública”).
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Operacionalmente, o Manual de contabilidade aplicada ao setor
público (2018, 8ª edição, válida a partir de 2019) cita que o empenho será
formalizado por meio de documento denominado “Nota de empenho”, em
que consta o nome do credor, a especificação do credor e a importância
da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução
orçamentária.
Por fim, cumpre esclarecer que os empenhos podem ser classificados em
(Brasil, 2009):
ordinário: utilizado para despesas de valor fixo e previamente determinado;
seu pagamento é realizado uma única vez;
estimativo: despesas cujo montante não se pode determinar previamente
(energia elétrica, fornecimento de água etc.);
global: despesas contratuais ou de valor determinado, sujeitas a
parcelamento (aluguéis, por exemplo).
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públicas orçamentárias, seus respectivos agentes envolvidos e seu fato gerador
com os enfoques.
Primeiro, em relação às receitas públicas orçamentárias, podemos
apresentar a ilustração seguinte:
Fato Gerador
Estimativa
Obrigação
da Receita
Tributária
Por outro lado, as etapas das despesas públicas orçamentárias podem ser
resumidas conforme a ilustração a seguir
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Figura 3 – Etapas da despesa pública orçamentária
FINALIZANDO
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ao passo que o plano orçamentário precisa, necessariamente, evidenciar o que
foi previsto em contraste com o efetivamente realizado.
Em nossa próxima aula, abordaremos os demonstrativos contábeis
aplicados ao setor público, em que essa característica e distinção entre os
subsistemas deverá ficar ainda mais notória.
LEITURA COMPLEMENTAR
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REFERÊNCIAS
KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2017.
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