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MBA em Infraestrutura de Rodovias e

Ferrovias

Engenheiro Cleiton Antônio da Silva


maio 2013
Especialização - Pós
Pós--Graduação Lato Sensu
MBA em Gestão Empresarial
FGV - Fundação Getúlio Vargas

Graduação - Engenharia Civil


Universidade Federal de Goiás - 1996

Atuação Profissional - 1996 à Atual


EMSA – EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS S/A.
Grupo EMSA S/A, constituída de empresas nos segmentos de:
Construção Civil e Pesada, Saneamento Básico, Incorporação,
Concessões, Transporte e Logística, Comércio Varejista, Mineração,
Táxi Aéreo, Agropecuária, Segurança e Vigilância Patrimonial.
Atividades desenvolvidas:

Engenheiro Residente - atuando na condução de serviços de terraplanagem,


pavimentação asfáltica, drenagem, obras de arte correntes, obras complementares,
galeria de água pluvial, saneamento básico.

Gerente de Logística - negociações e assessoramento comercial em: materiais


betuminosos e claros, máquinas e equipamentos para construção pesada, locação
de equipamentos e máquinas para construção pesada, logística de abastecimentos
das obras no Brasil, acompanhamento na expansão das atividades da empresa.

Gerente de Contratação / Contrato - gestão de contratos, contratações de


subempreiteiros e fornecedores de grande porte, responsável por locações de
equipamentos e máquinas para construção pesada, acompanhamento de
execução/andamento das obras.
EMENTA
 Introdução a Terraplanagem

 Tipos e Funções de Máquinas e


Equipamentos para Terraplanagem

 Índices Produtivos
Introdução à Terraplenagem

• De forma genérica, a terraplenagem ou movimento de terras pode ser


entendida como o conjunto de operações necessárias para remover a terra
dos locais em que se encontra em excesso para aqueles em que há falta,
tendo em vista um determinado projeto a ser implantado.
• Assim, a construção de uma estrada de rodagem, de uma ferrovia ou de um
aeroporto, a edificação de uma fábrica ou de uma usina hidrelétrica, ou
mesmo de um conjunto residencial, exigem a execução de serviços de
terraplenagem prévios, regularizando o terreno natural, em obediência ao
projeto que se deseja implantar.
• Pode-se afirmar, portanto, que todas as obras de Engenharia Civil de
Pode-
grande ou pequeno porte, exigem a realização de trabalhos prévios de
movimentação de terras. Por esta razão a terraplenagem teve o enorme
desenvolvimento verificado no último século.
O serviço de terraplenagem basicamente compreende seis etapas:

• Limpeza;
• Escavação;
• Carregamento;
• Transporte;
• Espalhamento;
• Compactação.

Essas operações básicas podem ser executadas pela mesma máquina ou por
equipamentos diversos.
Exemplificando, um trator de esteira provido de lâmina, executa sozinho todas as
operações acima indicadas, sendo que escavação, carga e transporte com
simultaneidade.
Estudo dos Materiais de Superfície
1 - Conceitos:

A superfície terrestre é constituída de vários elementos.


Mas, de uma maneira geral, para fins de terraplenagem, é constituída por:

ROCHAS e SOLOS.

a) Rochas - materiais constituintes essenciais da crosta terrestre provenientes da


solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da consolidação de
depósitos sedimentares, tendo ou não sofrido transformações metamórficas.
Esses materiais apresentam elevada resistência, somente modificável por
contatos com o ar ou a água em casos muito especiais;

b) Solos - materiais constituintes especiais da crosta terrestre provenientes da


decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes geológicos, ou pela
sedimentação não consolidada dos grãos elementares constituintes das rochas,
com adição eventual de partículas fibrosas de material carbonoso e matéria
orgânica coloidal.
coloidal.
2-Terminologia Segundo as Dimensões

2.1 – Rochas

a) Bloco de Rocha - pedaço isolado de rocha com diâmetro médio superior a 1 m;

b) Matacão - pedaço de rocha com diâmetro médio superior a 25 cm e inferior a 1m;

c) Pedra - pedaço de rocha com diâmetro médio compreendido entre 7,6 cm e 25 cm.

OBS.: Rocha Alterada - é a que apresenta, pelo exame macroscópico ou microscópico,


indícios de alteração de um ou vários de seus elementos
mineralógicos constituintes, tendo geralmente diminuídas as
características originais de resistência.
resistência.
2.2 - Solos - são os materiais da crosta terrestre constituídos por
partículas de diâmetros inferiores a 76 mm

a) Pedregulho - solos cujas propriedades dominantes estão relacionadas aos grãos minerais
de diâmetros superiores a 2,00 mm e inferiores a 76 mm;

b) Areia - solos cujas propriedades dominantes estão relacionadas aos grãos


minerais de diâmetro máximo superior a 0,06 mm e inferior a 2,00 mm;

c) Silte - solo que apresenta apenas a coesão para formar, quando seco, torrões
facilmente desagregáveis pela pressão dos dedos;
suas propriedades dominantes estão relacionadas aos grãos de diâmetros
máximos superiores a 0,002 mm e inferiores a 0,06 mm;

d) Argila - solo que apresenta características marcantes de plasticidade;


quando suficientemente úmido molda-
molda-se facilmente em diferentes formas;
quando seco apresenta coesão bastante para constituir torrões
dificilmente desagradáveis por pressão dos dedos;
suas propriedades dominantes são ditadas pelos grãos de diâmetros
máximos inferiores a 0,002 mm;
2.2 – Solos (continuação)

e) Solos Misturados - Os solos em que não se verifique nitidamente a


predominância de propriedades anteriormente referidas
serão designados pelo nome do tipo de solo cujas
propriedades forem mais acentuadas, seguido de
adjetivos correspondentes aos que o completam. Por
exemplo: argila arenosa, argila silto-
silto-arenosa, solo silto-
silto-
argiloso, solo micáceo com areia fina;

f) Solos c/ Matéria Orgânica - caso um dos tipos acima apresente teor


apreciável de matéria orgânica será anotada
sua presença. Exemplo: argila arenosa com
matéria orgânica;

g) Turfas - solos com grandes porcentagens de partículas fibrosas de material


carbonoso ao lado de matéria orgânica do estado coloidal;
2.2 – Solos (continuação)

h) Alteração de Rocha - é o solo proveniente da desagregação das rochas in


situ pelos diversos agentes geológicos. Será descrito
pela respectiva textura, plasticidade e consistência ou
compacidade, sendo indicados ainda o grau de
alteração e, se possível, a rocha de origem;

i) Solos Superficiais - a zona abaixo da superfície do terreno natural,


igualmente constituída de mistura de areias, argilas e
matéria orgânica - exposta à ação dos fatores
climáticos e de agentes de origem vegetal e animal
será designada simplesmente como solo superficial.
3 - Desmonte

Sob o ponto de vista da terraplenagem, os fatores que influenciam


no desmonte são:

a) Rochas
• Grau de Compacidade (Estado de alteração, provocado por diversos agentes naturais,
reduzindo as suas características originais de resistência mecânica).

b) Solos
•Teor de umidade
• Tamanho e forma das partículas
• Vazios
4 - Classificação

Após a mecanização, a classificação passou a se basear no


equipamento capaz de realizar economicamente o desmonte.

1a Categoria - os solos que podem ser escavados com auxílio de


equipamentos comuns: trator de lâmina, “motoscraper”.

2a Categoria - são os materiais removidos com equipamentos, mas que pela


sua maior consistência exigem um desmonte prévio feito com
escarificador ou emprego descontínuo de explosivos de baixa
potência.

OBS.: Atualmente o material de 2a categoria está sendo subdividido:


a) 2a Categoria com material pré-
pré-escarificável
b) 2a Categoria com o emprego descontínuo de explosivos e pré-
pré-escarificação

3a Categoria - materiais de elevada resistência mecânica que só podem ser


tratados com o emprego exclusivo de explosivos de alta potência.
5 - Comportamento do Solo
As propriedades físicas do material que devem ser consideradas são:

• Peso • Empolamento • Redução

a) Peso:
Peso: Depende de seu peso específico: γ= P
V
b) Empolamento:
Empolamento: Pode ser definido como o aumento de volume sofrido por
um material ao ser removido de seu estado natural. É
expresso como sendo a percentagem do aumento de
volume em relação ao volume original.
(Aumento do índice de vazios).

V
V’
P P P
V1 V2 V3
Empolamento

Pela definição, temos:

E (%) = V × 100
V1

b.1 - Fator de Conversão:


Conversão: Pode ser definido como a relação entre o peso
específico no estado solto e o peso específico no
estado natural ou corte.

Fator de Conversão = Peso Específico no Estado Solto


Peso Específico no Corte

b.2 - Relação entre Empolamento e Fator de Conversão


FcE = . 100 .
100 + E
C - Redução

É a redução de volume sofrida por um


material por efeito de compactação de
rolos, vibradores, etc., compactando o
material em grau maior do que ele é
encontrado em seu estado natural.
Essa redução depende, naturalmente, do
grau de compactação exigido e do
material.

R(%) =.
=. V' x 100
V1
A Tabela 7.1 apresenta uma lista parcial do peso específico aproximado (Kgf/m3), porcentagem de empolamento e
fator de conversão dos tipos mais comuns de materiais.
Tabela 7.1 - Peso específico aparente para diversos materiais
3 3
Peso* dos materiais solto (Kgf/m ) no corte (kgf/m )
Basalto 1960 2970
Bauxita 1420 1900
Salitre 1250 2260
Carnotite, minério de urânio 1630 2200
Cinzas 560 860
Argila leito natural 1660 2020
seca 1480 1840
úmida 1660 2080
Argila e cascalho secos 1420 1660
úmidos 1540 1840
Carvão, antracito natural 1190 1600
lavado 1100
cinza de carvão betuminoso 530-650 590-890
betuminoso: natural 950 1280
Rocha decomposta
75% rocha 25% terra 1960 2790
50% rocha 50% terra 1720 2280
25% rocha 75% terra 1570 1960
Terra seca, compactada 1510 1900
úmida escavada 1600 2020
marga 1250 1540
Granito fragmentado 1660 2730
Cascalho bruto 1930 2170
seco 1510 1690
seco, de 6-50 mm (1/4”-2”) 1690 1900
úmido de 6-50 mm (1/4”-2”) 2020 2260
Gesso fragmentado 1810 3170
triturado 1600 2790
Hematita, minério de ferro 1810-2450 2130-2900
Calcário fragmentado 1540 2610
triturado 1540
Magnetita, minério de ferro 2790 3260
Pirita minério de ferro 2580 3030
Areia seca, solta 1420 1600
úmida 1690 1900
molhada 1840 2080
Areia e argila soltas 1600 2020
compactadas 2400
Argila e cascalho secos 1720 1930
úmidos 2020 2230
Arenito 1510 2520
Xisto 1250 1660
Escória fragmentada 1750 2940
Neve seca 130
úmida 520
Pedra britada 1600 2670
Taconita 1630-1900 2360-2700
Terra orgânica 950 1370
* Varia conforme o teor de umidade, tamanho das partículas, grau de compactação, etc. Testes devem ser feitos para
determinar as características exatas do material.
Máquinas e Equipamentos para Terraplenagem

• Há na construção civil uma diversidade


de equipamentos capazes de atuar na
terraplenagem.

• Alguns desses equipamentos têm a


capacidade de poder executar serviços
semelhantes, porém com rendimentos e
custos distintos.

• Devido as diferenças dos custos de


produção, existe necessidade de se
conhecer as potencialidades e
limitações dessas máquinas para se
viabilizar um bom planejamento dos
serviços com movimento de terras.

• Como tem elevado valor de mercado,


exige operadores bem treinados.
Classificação dos Equipamentos

A) Unidades de tração (tratores);

B) Unidades escavo-
escavo-empurradoras;

C) Unidades escavo-
escavo-transportadoras;

D) Unidades escavo-
escavo-carregadeiras

E) Unidades aplainadoras;

F) Unidades compactadoras;

G) Unidades de transporte.
Descrição dos Equipamentos

A) Unidades de Tração ou Trator

• Representa a máquina matriz da terraplenagem.

• Trator – Unidade autônoma. Executa a tração ou empurra outros equipamentos para o


aumento da tração de carga ou realiza atividades que não exijam o transporte de
terras. Pode receber diversos implementos destinados a diferentes tarefas.

• Todos os equipamentos à nossa disposição, são tratores devidamente modificados ou


adaptados.
Características dos Tratores

1) Esforço Trator:
Trator: É a força que o trator possui na barra de tração ( no caso de esteiras) ou nas
rodas motrizes ( no caso de tratores de rodas) para executar as funções de
rebocar ou de empurrar outros equipamentos ou implementos;

2) Velocidade
Velocidade:: É a velocidade de deslocamento da máquina que depende, sobretudo, do
dispositivo de montagem, sobre esteiras ou sobre rodas;

3) Aderência
Aderência:: É a maior ou menor capacidade do trator de deslocar-
deslocar-se sobre os diversos
terrenos ou superfícies revestidas, sem haver o patinamento da esteira ( ou dos
pneus) sobre o solo ( ou revestimento) que o suporta;

4) Flutuação
Flutuação:: É a característica que permite ao trator deslocar-
deslocar-se sobre terrenos de baixa
capacidade de suporte, sem haver o afundamento excessivo da esteira, ou dos
pneus, na superfície que o sustenta;

5) Balanceamento
Balanceamento:: É a qualidade que deve possuir o trator, proveniente de uma boa
distribuição de massas e de um centro de gravidade a pequena altura do
chão, dando-
dando-lhe boas condições de equilíbrio, sob as mais variadas
condições de trabalho.
Tipos de Montagem dos Tratores:
A.1) Esteiras
A.2) Pneumáticos

A.1) Tratores de Esteiras:

Campo de Aplicação

 Esforço trator elevado.

 Rampas de grande declividade.

 Terrenos com topografia


acidentada.

 Terrenos de baixa capacidade


de suporte.
A.2) Tratores com Rodas - Pneumáticos:

Campo de Aplicação:
Aplicação:

• Topografia favorável.

• Terreno com boas condições de suporte.

• Terreno com boas condições de


aderência.

• Velocidade elevada, significando maior


produção.
Comparativo dos Tipos de Tratores:

Trator de Esteira Trator de Rodas

Esforço Trator Elevado Elevado, Limitado pela aderência

Aderência Boa Ruim

Flutuação Boa Regular a ruim

Balanceamento Bom Bom

Velocidade Baixa * Alta **

Obs.: * menor que 10 km/h


** entre 10 a 70 km/h
Descrição dos Equipamentos
B) Unidades Escavo-Empurradoras

• Corresponde ao trator de rodas ou


esteira adaptado com o implemento de
uma lâmina à frente do trator que o
transforma numa unidade capaz de
escavar e empurrar a terra.

• Denomina-
Denomina-se TRATOR DE LÂMINA
ou BULLDOZER.

• Capacidade da lâmina: até 3,00 m³


B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras

Tipos de Unidades

B1) Trator de esteira com lâmina: para trabalhos que exigem maior necessidade
de aderência e flutuação das máquinas.

B2) Trator de pneus com lâmina: para serviços que exigem maiores velocidades
e maior mobilidade das máquinas.
B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras

Tipos de Lâminas e Acessórios

Lâmina fixa ou Reta: escavação e transporte para a frente.

Partes da lâmina – lâmina, faca da lâmina, cantos da lâmina, braços laterais.


B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras

Tipos de Lâminas e Acessórios

Angledozer (lâmina angulável) :

Tem um movimento horizontal que permite empurrar a terra lateralmente para facilitar a
escavação e o transporte de material.
Pode formar ângulos diferente de 90º até 25º com o eixo longitudinal do trator.
Ex: Corte de meia encosta - escavação de secções mistas.
B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras

Tipos de Lâminas e Acessórios

Tiltdôzer/ Tip-dozer (lâminas anguláveis e inclináveis)

Permite o movimento da lâmina, podendo ser inclinada lateralmente em relação ao eixo


vertical do trator.
B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras
Tipos de Lâminas e Acessórios

Placas para Pusher:

É uma lâmina bastante reforçada, usada para empurrar o “scraper” durante a operação de
carga.
Sua função principal não é a de movimentar terras, mas sim auxiliar outros equipamentos
no aumento do seu esforço de tração.
B) Unidades Escavo-
Escavo-Empurradoras
Tipos de Lâminas e Acessórios
Escarificador ou Ripper:

• São “dentes” cortantes, instalados na parte traseira do trator, usados para romper solos
compactos.
• Utilizado em material de 2a categoria.
• Munidos de pistões hidráulicos, de duplo sentido com bomba de alta pressão.
Descrição dos Equipamentos

C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras

As unidades Escavo-Transportadoras são as que escavam, carregam, transportam e


espalham os materiais de consistências média a distâncias médias.

São representadas por dois tipos básicos:


a) Scraper Rebocado;
b) Scraper automotriz ou motoscraper.
Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras
C 1) Scraper Rebocado

O scraper rebocado consiste numa caçamba montada sobre um eixo com dois
pneumáticos, rebocada por um trator.

Atualmente, já se constitui num tipo de equipamento tecnologicamente superado.


Sendo por isso muito pouco utilizado nos canteiros de obras.
Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras

C 2) Scraper automotriz ou Motoscraper

O scraper automotriz ou moto-scraper consiste em um scraper de único eixo que se apóia


sobre um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço.

A razão dessa montagem reside no ganho de aderência que as rodas motrizes do trator
passam a ter, em conseqüência do aumento do peso que incide sobre elas (Peso Aderente).

O moto-scraper é um dos equipamentos responsáveis pela viabilização da utilização maciça


da terraplenagem mecanizada. O que possibilitou a diminuição do preço do m3
transportado foi o invento do pescoço, que, quando o moto-scraper está em movimento,
transmite aproximadamente 60% do peso da carga para a roda motriz,
conseqüentemente aumentando a aderência, possibilitando a utilização de grande potência
usável.
Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras
C 2) Scraper automotriz ou Motoscraper

Os comandos de acionamento são executados por pistões hidráulicos de duplo sentido e


acionados por bomba hidráulica de alta pressão.

A escavação é feita pelo movimento sincronizado da Lâmina de Corte que entra em


contato com o terreno pelo abaixamento da caçamba, ao mesmo tempo que o Avental é
elevado com a movimentação gradual do Ejetor.
A carga se faz pelo arrastamento do scraper, com o qual a lâmina penetra no solo,
empurrando-o para o interior da caçamba.

7 - Avental
8 - Ejetor
9 - Lâmina de Corte
10 - Pistão Hidráulico
Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras
C 2) Scraper automotriz ou Motoscraper

Observações:

1- A eficiência da operação depende da experiência do operador para executar o


movimento sincronizado da lâmina, avental e ejetor.

2- O Esforço de Tração é consumido:


a) Resistência oposta ao movimento
# cortar o solo
# empurrá-lo para dentro da caçamba
# arrumar o solo dentro da caçamba

b) Atritos gerados pelo solo em contatos laterais, de fundo e interno com a caçamba.
# Esses esforços são de 10 a 20 vezes maiores que a resistência ao rolamento.

3- Aumento de densidade de 15% a 25% em relação ao carregamento com uma


carregadeira.

4- Melhora da aderência (pescoço): menor balanceamento e menor flutuação


Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras
Push

Quando a aderência estiver baixa (patinagem das rodas) ou a potência disponível for
insuficiente, usa-se trator de esteira para auxiliar no carregamento, denominando-se esta
operação de Pusher.
Descrição dos Equipamentos
C) Unidades Escavo-
Escavo-Transportadoras
Moto Scraper Push-Pull (empurra e puxa)

Na operação Pusher-Pull são utilizados motoscrapers com dois motores e tração nas
quatro rodas. Como a força de tração nas quatro rodas ainda não é suficiente, criou-se um
dispositivo em forma de gancho que acopla um motoscraper ao outro. Dessa forma o
esforço das 8 rodas dos dois motoscrapers acoplados é utilizado para carregar um dos
scrapers e em seguida o outro.
Os motoscrapers se acoplam e se ajudam mutuamente na operação de carregamento.
Enquanto a máquina da frente carrega, é auxiliada pela outra que fornece o esforço trator
adicional necessário. Posteriormente a máquina da frente traciona o outro motoscraper,
para o seu carregamento.
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras
São as unidades que “escavam” e carregam o material sobre um outro equipamento, que o
transporta até o local da descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem,
compreendendo as operações básicas, é executado por máquinas distintas (escavação, carga,
transporte, espalhamento e compactação).

São representadas por dois tipos de equipamentos:

a) Carregadeiras (com esteiras ou com pneus)


b) Escavadeiras

Embora bastante diferentes, ambas executam as mesmas operações de escavação e carga.


Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.1) Carregadeiras

- Também chamadas de PÁS-CARREGADEIRAS.


- São tratores de pneus ou esteiras, com caçambas na dianteira que escavam,
levantam e descarregam material a uma altura de até 3,00m.
- Deve-se tomar cuidado para não utilizar uma caçamba que seja grande a ponto
de causar instabilidade na máquina durante a operação
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.1.1) Carregadeiras com Esteiras

Tem maior eficiência de escavação, devido ao maior esforço trator.


São recomendadas para terrenos com baixo suporte ou umedecidos, devido sua boa
capacidade de flutuação e maior dificuldade de patinamento.
Velocidade máxima: 10Km/h
É um tipo de máquina que somente se desloca à curtas distâncias, até as unidades de
transporte.
Recomendações Operacionais:

# Escavação de cortes e
preparação de aterros;

# São também utilizadas na abertura de


valas rasas, espalhamento de terra,
remoção de rochas, raízes e
terra vegetal.
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras
D.1.2) Carregadeiras com Pneus

• Grande mobilidade no canteiro do obras


• Deslocamento a grande distância (elimina transporte em carreta)
• Alta velocidade de deslocamento (até 38km/h)
• Direção articulada
• Tração nas quatro rodas
• Peso próprio elevado - Motor sobre o eixo traseiro
• Capacidade da caçamba: 1,6 a 3,0m³
• Baixa flutuação
• Menor tração - principalmente na escavação, risco de patinamento (deve ser evitado)

Recomendações Operacionais:

# Somente são utilizadas em terrenos firmes,


com pouca umidade devido sua má flutuação e
aderência.
# Sua aplicação se limita ao corte e carga de
materiais com fácil desagregação, tais como
areias, pedregulhos, cascalhos e pedras britadas
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras
D.2) Escavadeiras

É um equipamento que trabalha parado.


Podem ser montadas sobre esteiras, pneumáticos ou trilhos.
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras
D.2) Escavadeiras

CARACTERÍSTICAS DAS ESCAVADEIRAS

• Normalmente sobre esteiras;


• Giro de 360º;
• Esteiras Lisas, sem garras e de maior largura;
• Boa flutuação;
• Deslocamento apenas através das esteiras – vel. 1,5 km/h ;
• Trabalha parada, não participando do ciclo de terraplenagem durante o transporte e
descarga;
• O balanceamento é deficiente ocorrendo tombamento elevado. Atualmente
utilizam-se um motor de contrapeso para contrabalançar o levantamento da
caçamba carregada.
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.2) Escavadeiras

Principais tipos de lança:

1- Lança com caçamba pá frontal ou shovel;

2- Lança com caçamba de arrasto ou com caçamba “drag-line”;

3- Lança com caçamba de mandíbulas; e

4- Lança com caçamba retro-escavadeira / escavadeira hidráulica.


Descrição dos Equipamentos

D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.2) Escavadeiras
Principais tipos de lança:

Lança com Caçamba Frontal ou Shovel

• Usada nos cortes de material, escavando taludes à cima do nível da máquina.


• A caçamba se movimenta de baixo para cima.
• A descarga do material é realizada pelo fundo móvel da pá
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.2) Escavadeiras
Principais tipos de lança:

Lança com Caçamba de Arrasto ou Drag-Line

• Usada em terrenos pouco consistentes para escavar à baixo do nível da máquina.


• Em alguns casos é preciso inserir abaixo das máquinas com esteiras, estrados de
madeira para melhorar a distribuição de carga no solo.
Recomendações de Uso:

• Limpeza de cursos d’água com o


uso de caçambas perfuradas;
• Remoção de solos úmidos;
• Remoção de solos submersos;
• Abertura de canais de drenagem;
• Abertura de valas com grandes
dimensões, sem escoramento;
• Execução de taludes
Descrição dos Equipamentos
D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras
D.2) Escavadeiras
Principais tipos de lança:

Lança com Caçamba de Mandíbulas ou Clam Shell

• É semelhante à caçamba drag-line, porém com menor raio de ação;


• Caçamba suspensa por cabo vertical, usadas em valas escoradas;
• Remoção do material verticalmente, podendo escavar dentro de valas escoradas;
• Caçamba abre e fecha como mandíbula;

• Comando de abrir e fechar a


mandíbula.
• Apropriado para uso dentro
d’água – material solto
Descrição dos Equipamentos

D) Unidades Escavo-
Escavo-Carregadeiras

D.2) Escavadeiras
Principais tipos de lança:

Lança com Caçamba retro-escavadeira / Escavadeira Hidráulica

• É geralmente utilizada em escavações abaixo do nível da máquina;


• Caçamba com abertura voltada para baixo;
• É limitada à abertura de valas em profundidade ou corte de altura elevada;
Descrição dos Equipamentos

E) Unidades aplainadoras (Motoniveladoras)


• As unidade aplanadoras destinam-se especialmente ao acabamento final da
terraplenagem, isto é, executam as operações para conformar o terreno aos greides
finais do projeto.
• As principais características destes equipamentos são a grande mobilidade da
lâmina de corte e a sua precisão de movimentos, permitindo o seu posicionamento
nas situações mais diversas.
• A lâmina pode ser angulada em relação
a um eixo vertical e também inclinada
lateralmente, buscando alcançar a
posição vertical.
•Para compensar as forças excêntricas
surgidas por estes movimentos, as rodas
dianteiras podem ser inclinadas, de maneira
a contrabalançar aqueles esforços.
• Entre a lâmina e o eixo dianteiro, pode ser
encontrado um escarificador, usado para
romper um solo compacto.
Descrição dos Equipamentos
E) Unidades aplainadoras (Motoniveladoras)
Recomendações operacionais:
#-São imprescindíveis em serviços de acabamento (conformar o terreno aos greides
finais do projeto);
#-Espalhamento, arejamento e secagem de materiais úmidos para compactação;
# Espalhamento de misturas, em camadas,nas pistas na terraplenagem e pavimentação;
# Corte, transporte e espalhamento em trabalhos de raspagem - escavações com pequenas
altura e distâncias;
# Escarificações leves para a remoção de camadas de pavimentos.
# Regularização de pistas, reabaulamento de pistas;
# Limpeza de faixas com vegetação
rasteira;
# Abertura de pequenas valas
de drenagem;
# Realização de acabamento dos
cortes de taludes e plataformas;
# Manutenção de pistas e
caminhos de serviço...
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

• Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplenagem,
devem preencher certos requisitos, ou seja, devem ter seu comportamento técnico
melhorado, para que se transformem em verdadeiro material de construção. Esse
objetivo é atingido de maneira rápida e econômica através das operações de
compactação.

• As unidades compactadoras destinam-se a efetuar a operação denominada


compactação, isto é, o processo mecânico de compressão dos solos, resultando em um
índice de vazios menor.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras
• Compactação é o processo pelo qual se obtém mecanicamente o aumento de resistência
do solo.
• Efetuam o adensamento do material de terraplenagem, reduzindo o índice de vazios.
• Viabilizam a compactação dos materiais, conforme as especificações de projeto.
• Desenvolvem trabalhos tanto na compactação das primeiras camadas de aterro, quanto
na fase de pavimentação das vias.
• A compactação tem em vista dois aspectos:Aumentar a intimidade de contato entre os
grãos, e Tornar o aterro mais homogêneo melhorando as suas características de
resistência, deformabilidade e permeabilidade.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

• A energia de compactação no campo pode ser aplicada, de três maneiras diferentes:


por meios de esforços de pressão, impacto, vibração ou, por uma combinação destes.

• Os processos de compactação de campo geralmente combinam a vibração com a pressão,


já que a vibração utilizada isoladamente se mostra pouco eficiente, sendo a pressão
necessária para diminuir, com maior eficácia, o volume de vazios inter-partículas do solo.

• Os equipamentos de compactação são divididos em três categorias:


os soquetes mecânicos; os rolos estáticos e os rolos vibratórios.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

• Soquetes Mecânicos
São compactadores de impacto utilizados em locais de difícil acesso para os rolos
compressores, como em valas, trincheiras, etc. Possuem peso mínimo de 15Kgf, podendo
ser manuais ou mecânicos (sapos). A camada compactada deve ter 10 a 15cm para o caso
dos solos finos e em torno de 15cm para o caso dos solos grossos.campo

•1 De percussão tipo sapo


•2 Tipo placa vibratória (frente)
•3 Tipo placa reversível.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras
• Rolos Estáticos
Os rolos estáticos compreendem os rolos pé-de-carneiro, os rolos lisos de roda
de aço e os rolos pneumáticos.
Pé-de-Carneiro
Os rolos pé-de-carneiro são constituídos por cilindros metálicos com protuberâncias
(patas) solidarizadas, em forma tronco-cônica e com altura de aproximadamente de
20cm.
Podem ser alto propulsores ou arrastados por trator.
É indicado na compactação para todos os tipos de solo com exceção da areia e
promove um grande entrosamento entre as camadas compactadas.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

• Rolos Estáticos

Pé-de-Carneiro

A camada compactada possui geralmente 15cm, com número de passadas variando entre
4 e 6 para solos finos e de 6 e 8 para solos grossos.

As características que afetam a performance dos rolos pé-de-carneiro são:

• Velocidade de operação;
• a pressão de contato;
• a área de contato de cada pé;
• o número de passadas por cobertura e estes elementos dependem do peso total do rolo;
• o número de pés em contato com o solo;
• do número de pés por tambor.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras
•Rolos Estáticos
Rolo Liso

Trata-se de um cilindro oco de aço, podendo ser preenchido por areia úmida ou água, a
fim de que seja aumentada a pressão aplicada.

São usados em bases de estradas, em capas e são indicados para solos arenosos,
pedregulhos e pedra britada, lançados em espessuras inferiores a 15cm.

Este tipo de rolo compacta bem camadas finas de 5 a 15cm com 4 a 5 passadas.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

•Rolos Estáticos

Rolo Liso

• os rolos lisos possuem pesos de 1 a 20t;


• freqüentemente são utilizados para o acabamento superficial das
camadas compactadas.
• para a compactação de solos finos utilizam-se rolos com pesos em torno
de 7t para materiais de baixa plasticidade e 10t, para materiais de alta
plasticidade.
• os rolos lisos possuem certas desvantagens como, pequena área de
contato e em solos mole afunda demasiadamente dificultando a tração.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras
•Rolos Estáticos
Rolo Pneumático
Os rolos pneumáticos são eficientes na compactação de capas asfálticas, bases e sub-
bases de estradas e indicados para solos de granulação fina e arenosa.
Os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas de até40 cm e possuem
área de contato variável, função da pressão nos pneus e do peso do equipamento.
Pode-se usar rolos com cargas elevadas obtendo-se bons resultados. Neste caso, muito
cuidado deve ser tomado no sentido de se evitar a ruptura do solo.
São máquinas com 2 eixos, com 3 a 6 unidades de pneus/eixo, com os alinhamentos
distintos.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras
•Rolos Vibratórios
Nos rolos vibratórios, a freqüência da vibração influi de maneira extraordinária no
processo de compactação do solo.
São utilizados eficientemente na compactação de solos granulares (areias), onde os pé-de-
carneiro não atuam com eficiência.
Este tipo de rolo quando não são usados corretamente produzem super compactação.
A espessura máxima da camada é de 15cm.
Para a maior produtividade dos serviços, a operação deve se dar à baixa velocidade.
Contam com um motor vibratório, cuja, freqüência e amplitude se propagam pelo
tambor até o terreno.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

Alguma indicações dos equipamentos de compactação


• Solos Coesivos:
há uma parcela preponderante de partículas finas e muito finas (silte e argila), nas quais
as forças de coesão desempenham papel muito importante, sendo indicado a utilização de
rolos pé-de-carneiro e os rolos conjugados.

• Solos Granulares:
há pouca ou nenhuma coesão entre os grãos, existindo entretanto atrito interno entre
eles, sendo indicado a utilização rolo liso vibratório.

• Mistura de Solos:
encontra-se materiais coesivos e granulares em porções diversas, não apresenta
característica típica nem de solo coesivo nem de solo granular, sendo indicado a utilização
de pé-de-carneiro vibratório.

• Mistura de argila, silte e areia:


rolo pneumático com rodas.
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

Procedimentos gerais da compactação no campo - Seqüência de operações

1- escolha da área de empréstimo (problema técnico-econômico) - distância de transporte,


características geotécnicas e umidade do material em relação a umidade de compactação;

2- limpeza e regularização da área de trabalho;

3- lançamento e espalhamento do material - uso de unidades de transporte;

4- regularização da camada - uso de motoniveladora para acerto da altura da camada. É


aconselhável que a espessura das camadas seja menor que 30 cm de material fofo para se
ter 15 a 20 cm de solo compactado (incluindo 2 a 5 cm da camada anterior);

5- pulverização e homogeneização do material da camada - remoção ou desagregação de


torrões secos, material aglomerado ou fragmentos de rocha alterada por uso de
escarificadores ou arados de disco;
Descrição dos Equipamentos
F) Unidades Compactadoras

Procedimentos gerais da compactação no campo - Seqüência de operações

6- acerto da umidade - irrigação (caminhões pipa) ou aeração (arados de disco).


homogeneização e conferência da umidade;

7- compactação propriamente dita - uso de equipamentos escolhidos de acordo com o tipo


de solo e de serviço. Rolos -n°de passadas de acordo com as especificações de densidade
ou até atingida a espessura de camada esperada. rolagem em passadas longitudinais das
bordas ao centro com superposição de no mínimo 20 cm entre as passadas;

8- Controle de compactação - controle sobre os valores de teor de umidade (±2 a 3%) e


compactação especificado;

9- escarificação para a camada seguinte.


Descrição dos Equipamentos

F) Unidades Compactadoras

Alguns cuidados a serem tomados

• a espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm, sendo que a espessura da
camada compactada deverá ser menor que 20cm;

• deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade


ótima;

• deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à


umidade quanto ao material;

•deve-se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. Caso estas
especificações não sejam atendidas, o solo terá de ser revolvido, e uma nova compactação
deverá ser efetuada.
Descrição dos Equipamentos

G) Unidades de Transportes

• São equipamentos destinados ao transporte de material provenientes de cortes ou


pedreiras destinados à aterros, bota fora ou à pavimentação;

• As unidades transportadoras são utilizadas na terraplenagem quando as distâncias de


transporte são de tal grandeza que o emprego de Motoscrapers se torna antieconômico;

• Assim, para as grandes distâncias deve-se optar pelo uso de equipamentos mais
rápidos, de baixo custo, que tenham maior produção, ainda que com o emprego de um
número elevado de unidades;

São unidades de transportes:


Caminhões Basculantes Comuns
Vagões
Caminhões Fora de Estrada.
Descrição dos Equipamentos

G) Unidades de Transportes

Caminhão Basculante

• Adequa-se a maioria dos serviços, transportando boa parte dos materiais na maioria
dos terrenos, com bom rendimento de produção.
Descrição dos Equipamentos
G) Unidades de Transportes
Vagões
• São unidade de porte, com grande capacidade, geralmente rebocados por tratores de
pneus semelhantes aos utilizados nos motoscrapers.

• Executam apenas as operações de transporte e descarga, sendo carregados por unidades


escavo-carregadoras.

• Os vagões diferenciam-se entre si, já que podem fazer a descarga por:


Fundo móvel (“Bottom-dump”);
Traseira, por basculagem da caçamba (“rear-dump”);
Lateral (“side-dump”).

• O grande volume da caçamba e atinge a velocidade de 60 km/h.


Descrição dos Equipamentos

G) Unidades de Transportes

Caminhões Fora de Estrada


• São veículos usados para serviços pesados, de grande tonelagem de transporte.
• Têm caçambas com volumes superiores a 23m³.
• Devido suas dimensões, são impedidos de circular nas estradas, sendo restritos
aos canteiros de obras.
Descrição dos Equipamentos

Unidades de apoio

Retroescadeira
Descrição dos Equipamentos

Unidades de apoio

Caminhões Pipa
Descrição dos Equipamentos

Unidades de apoio

Pranchas
Descrição dos Equipamentos

Unidades de apoio

Guindastes (Munck), Comboios


MBA em Infraestrutura de Rodovias e Ferrovias

• Bibliografia
• DNIT, Manual de Pavimentação, Publicação IPR 726, Rio de Janeiro, 2006.;
• DNIT, Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviço,
Publicação IPR 726, Rio de Janeiro, 2006.
• UFBA - Escola Politécnica - Departamento de Transportes - Disciplina construção de estradas
• Terraplenagem e Escavação de Rocha.
Rocha. 3ºed. Editora PINI. 2007.
• Construção de Estradas e Vias Urbanas - Profa. Jisela Aparecida Santanna Greco.
• Volvo Constrution Equipment – Custo total de propriedade - 2008
• Manual de Produção da Caterpillar (1995). Edição 26.

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