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OBRAS GEOTÉCNICAS
Novembro de 2019
INTRODUÇÃO
A ÁREA DE EMPRÉSTIMO
1
O ATERRO
O solo residual jovem (areia siltosa) deve ser lançado primeiro, por ser um
solo mais erosivo, enquanto o solo residual maduro (argiloso) é mais resistente,
sendo lançado posteriormente e ficando na parte superior do aterro, evitando um
processo acelerado de erosão superficial do aterro.
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COMPACTAÇÃO
O impacto cria uma força de compactação muito maior que uma carga
estática equivalente. Isto acontece porque o peso em queda transforma a sua
velocidade em energia quando do impacto, gerando uma onda de pressão para
dentro do solo.
Onde,
𝑃𝑥𝑁
𝐸 = 𝑓( 𝑣𝑥𝑒 )
P = peso do rolo;
N = número de passadas;
v = velocidade do rolo;
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e = espessura da camada.
O peso específico a ser atingido com o solo utilizado é dado pelo ensaio de
Compactação e através dele se dá o Grau de Compactação (G) e a determinação
dos parâmetros que permitam atingi-lo com uma compactação bem feita e de forma
econômica.
𝛾𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜
𝐺=
𝛾𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
Onde,
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A determinação da densidade de campo compreende a execução de um furo
na camada controlada, com determinação do peso e da umidade do solo extraído.
Determina-se o volume do furo feito e calcula-se o peso seco do solo e a densidade
aparente seca.
A determinação do teor de umidade é o ponto que mais atrasa o cálculo da
densidade, e, no entanto, é fundamental o conhecimento rápido do grau de
compactação para que se possa prosseguir com os serviços de terraplanagem.
A umidade do solo pode ser determinada pelo Speedy que é um aparelho
simples que permite em poucos minutos conhecer o teor de umidade do solo.
Consiste num frasco de aço, à prova de pressão, provido de um manômetro
comunicado com o seu interior. Para seu funcionamento é necessário o uso de
determinada quantidade de “carbureto de cálcio”, que vem em ampolas de vidro
para um único uso.
Após o espalhamento da camada de solo a ser compactada, a primeira
verificação a ser feita é a umidade existente. Para isso utiliza-se o “Speedy”.
Verificada a necessidade de água, providencia-se a molhação com o caminhão-pipa,
cuidando antes de regularizar a superfície para evitar empoçamentos de água.
Havendo excesso de umidade, deve ser feita a aeração do solo, utilizando-se
para isso a grade de discos. A motoniveladora deve ser utilizada para soltar o solo,
facilitando o trabalho da grade.
O lançamento do material deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda a
largura da seção transversal, e em extensões tais, que permitem seu umedecimento
e compactação, quando especificada. A espessura da camada solta (não
compactada) não deverá ultrapassa 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura
não deverá ultrapassar 0,20 m.
CONCLUSÃO
- ORTIGAO, J A R. Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. 3ª Ed. Terratek. São
Paulo, 2007.
- PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de Mecânica dos solos. 3ª Ed. 2006.
Editora Oficina de Textos.