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Resumo: A intervenção humana no seu próprio ambiente é essencial para a sua utilização e desenvolvimento
no local, com a engenharia sendo o principal alicerce para qualquer obra, edificação, empreendimento, dentre
outros. Contudo, não se pode ignorar os fatores naturais do entorno ou sua própria natureza durante o
processo executivo. Quando se deseja alterar a inclinação natural do solo e converter em plano reto para
habilitar uma construção, há de ser feito estudo prévio do tipo de solo e das cargas atuantes para promover,
além do melhor custo-benefício, segurança, agilidade e desempenho. Para o presente trabalho, foi feita a
escolha de se estudar o muro de arrimo tipo gabião por se tratar de um método com melhor custo-benefício
do mercado e por ser possível utilização em variados tipos de obras. Como forma de se comprovar o
aprofundado estudo teórico realizado, fez-se também visita de campo em um trecho rodoviário em construção
na cidade de Nova Lima – MG. Desta forma, pôde-se perceber in loco informações primordiais ao processo
construtivo do gabião e os resultados atingidos, podendo-se concluir que realmente se trata de um método
eficaz e com custo-benefício melhor.
1. Introdução
Nos últimos anos, a necessidade quanto a discussão de danos ambientais tornou-se ainda
mais relevante devido a expansão populacional em áreas urbanas e rurais, gerando também debate
quanto a segurança cada vez mais necessário. Estes acontecimentos podem ser ocasionados por
diversos fatores, principalmente pelo excesso de chuvas e também pelo processo de
desmatamento.
Conforme os ensinamentos de Possato (2021), a água da chuva infiltra no solo e, devido a
saturação, a estrutura do solo ou da rocha é desfeita, há perda de resistência e com isso acontecem
os deslizamentos de solos. Não são raros os casos de acidentes causados pelo alto volume de
chuvas aliado à interferência humana, e a compreensão destes danos ambientais são necessárias
para prevenção de acidentes tanto no momento da execução de alguma obra ou posteriormente,
as quais causam danos a população em geral.
Maccaferri (2019) diz que a erosão é o simples deslocamento de terra que acontece de um
ponto a outro, sendo feito por ação natural do solo, de ventos e, principalmente, da água da chuva.
Já Camapum et al. (2006) ensinam que a erosão é o processo de desgaste do solo ou da rocha,
por meio da superfície terrestre ocasionados pelo vento, água, organismos
naturais, topografia, vegetação ou até mesmo ações humanas. Os mesmos autores dividem erosão
como sendo geológica ou natural, e em erosão acelerada ou antrópica.
No primeiro caso, entende-se erosão geológica/natural como aquela que não sofre
interferência humana, sendo uma combinação de várias ações erosivas que, no final, irá modelar
uma paisagem. Já a erosão antrópica ou acelerada é causada quando o ser humano age no relevo,
com ocupações inadequadas, descoordenação ambiental, alta impermeabilização, desmatamento,
técnicas agrícolas inadequadas, dentre outros.
Nestes casos, as obras de infraestrutura de engenharia civil necessitam de estruturas
hidráulicas para prevenir que os deslizamentos de terra aconteçam, caso contrário ocorrerá custos
ambientais, humanitários e econômicos à sociedade, como: enchentes, escassez de água, perda
de qualidade da água, dentre outros. Para evitar estes acontecimentos, surge a necessidade de
executar-se estruturas de contenção, e no presente trabalho dar-se-á ênfase em contenção com
muros de arrimo feitos de gabião, estrutura utilizada na obra que será feito um estudo de caso.
As estruturas utilizando gabiões são bastante populares no Brasil desde a década de 60
porque, de acordo com Arcelormittal (2014), une características essenciais para obras de
engenharia: baixo custo e execução rápida, sem necessidade de mão de obra especializada ou
maquinários sofisticados. O material geralmente é preenchido por pedras ou rochas encontrado no
próprio local em que a obra está sendo realizado, sendo totalmente adaptável ao terreno e
adequando-se às especificações de projeto.
No presente trabalho optou-se por aplicar metodologias de estudo teórico visando
ambientação sobre os conhecimentos específicos que serão vistos nas visitas de campo, sempre
com auxílio de registro fotográfico e de dados para caracterizar as realidades in loco. Quis-se
levantar um cenário geral e estudar a execução e projeto de uma estrutura de contenção formada
por muros de gabiões. Por fim, foi realizado uma explicação dando ênfase na importância da
elaboração e respeito ao projeto executivo desta estrutura de contenção, além de relatar se a obra
em análise respeitou as normas técnicas e o projeto.
2. Referencial Teórico
Conforme ensina Barros (1992), estruturas de contenção ou de arrimo são obras civis ou de
infraestrutura que tem o objetivo de garantir a estabilidade e o suporte de maciços de terra ou de
rochas. Por se tratar de substratos com enormes volumes, consequentemente o peso próprio é
muito elevado. Aliado a isso, soma-se os carregamentos externos e laterais que aumentam ainda
mais a carga. Pode-se citar como exemplo as cortinas de estacas, paredes diafragma e os muros
de arrimo.
A norma ABNT NBR 11682 (1991) fixa as condições exigíveis no estudo e controle da
estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos, componentes de encostas naturais ou resultantes
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de cortes; abrange, também, as condições para projeto, execução,
controle e conservação de obras de estabilização.
Visto que existem vários tipos possíveis de contenção em obras de engenharia civil, no
presente trabalho optou-se por dar ênfase na explicação teórica do uso de muro de arrimo com
gabião, por ser uma estrutura de contenção flexível, permeável e com a possibilidade de integração
com a vegetação. Sendo dada uma breve explicação sobre os demais tipos.
Gabiões do tipo caixa, de malha galvanizada a) Montagem - os gabiões do tipo caixa devem
ser entregues pelas fábricas no local das obras, dobrados e reunidos em pacotes. Na obra,
as caixas dos gabiões devem ser abertas e montadas, costuradas pelas arestas e fixados os
diafragmas às paredes laterais. Agrupam-se mais gabiões vazios, lado a lado e
sucessivamente, amarrados àqueles vizinhos pelas arestas, formando uma estrutura
contínua no sentido horizontal, antes do enchimento; b) Enchimento – deve ser efetuado
manualmente ou com auxílio de qualquer meio mecânico, com as pedras posicionadas de
forma a permitir a mínima porcentagem de vazios; c) Fechamento – completado o enchimento
das caixas, devem ser feitos o fechamento da tampa das mesmas e a amarração das caixas
ao longo das bordas pelas arestas dos diafragmas. (DNIT 103/2009)
Gerscovich (2020) diz que as estruturas de gravidade se diferem das cortinas e paredes pela
não necessidade de métodos auxiliares para manter a estabilidade. Quando se utiliza estrutura de
gravidade, o peso próprio é o que garante sua estabilidade. Normalmente é utilizado corpo maciço
construído em concreto ciclópico, pedras argamassadas, gabiões ou até a combinação de materiais.
A figura 1 ilustra um Muro de Gravidade e os elementos que o compõem.
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Fonte: Página da Escola Engenharia, 2017.1
Já como vantagens, a autora diz que deste tipo de estrutura de contenção é a facilidade
executiva, por não ser necessária mão de obra especializada. Porém, por se tratar de um consumo
alto de material, aconselha-se a utilizar em obras de pequeno a médio prazo.
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Na escolha do material, Carluc(2020) diz que há a diferenciação do
tipo de agregado a ser utilizado. Se formado por materiais rígidos, não aceita qualquer tipo de
deformação, como: concreto ciclópico (figura 2), rochas, pedras argamassadas, dentre outros. Isso
causa algumas peculiaridades executivas, como a boa drenagem e boa necessidade de um terreno
de fundação. Caso seja material deformável, como gabiões ou blocos articuláveis, permitem maior
adaptação e acomodação de acordo com a movimentação do terreno.
Por se tratar de um muro de gravidade, Schneider (2020) acrescenta que a sustentação das
solicitações, empuxos, deslizamentos e tombamentos é realizada pelo próprio peso próprio da
estrutura, sem necessidade de elementos externos. São comumente utilizados em obras de
infraestruturas, como: pontes, obras viárias, viadutos, ferrovias, bacias, rios, drenagem, dentre
outros. Abaixo o mesmo autor explica as vantagens e desvantagens de utilização deste tipo de
contenção:
peso elevado;
deve-se encontrar uma fundação capaz de resistir às solicitações;
necessita de grande espaço.
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Conforme ensinado por Schneider (2020) existem três tipos de
gabiões utilizados como contenção, divididos em caixa, saco e colchão – cada tipo de gabião
apresenta uma diferença de utilização e de acomodação das pedras dentro da gaiola.
b) Saco: Neste caso, a tela com a pedra de gabião é moldada em forma de cilindro,
com as extremidades amarradas após o preenchimento com a pedra, como visto na
figura 4. É recomendado para projetos que exigem soluções rápidas, como
engenharia hidráulica, barragens, estradas próximas a locais aquáticos etc.
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Página Tudo Construção, 202. Disponível em <https:// https://www.tudoconstrucao.com/>. Acesso em: 29 de maio de
2022.
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Página DFD Construção, 2022. Disponível em <https://www.dfdconstrutora.com.br/>. Acesso em: 01 de junho de 2022
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c) Colchão: como ilustrado na figura 5, tem características
semelhantes ao gabião de caixa, porém apresenta dimensões ainda maiores, exceto
na altura. Em estruturas de cursos d’água é bastante utilizado para auxiliar na
dissipação de energia.
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Página Geossintec, 2022. Disponível em < https://www.geossintec.com.br/portfolio/colchao-reno/>. Acesso em: 01
de junho de 2022
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Figura 6 – Estrutura completa com gabiões
Conforme ensina Oliveira (2010), o aço utilizado deve apresentar alta resistência à corrosão,
visando não causar danos a estrutura. O mesmo autor salienta que as rochas são normalmente
basalto, seixos e granito, com granulometria pelo menos 1,5 vezes maior que as aberturas da malha
de aço utilizada. O fato de o material escolhido fornecer peso, rigidez e resistência à estrutura deve
ser considerado. A figura 6 apresenta uma estrutura completa de gabiões.
3. Materiais e Métodos
Para elaboração do presente trabalho foram utilizadas duas linhas de pesquisa, sendo a
bibliográfica e qualitativa. A primeira foi um dos pontos primordiais para contextualizar o tema em
análise, que por intermédio da leitura de livros, teses, dissertações e artigos científicos, mostram-
se primordiais para o entendimento teórico que engloba o completo estudo sobre contenções
utilizando muros de arrimo, contendo: tipos, vantagens, desvantagens, aplicações práticas,
execuções, normas etc.
No segundo estudo realizado sobre contenções utilizando muros de arrimo, utilizou-se a
pesquisa qualitativa e investigativa sendo esta necessária para investigar erros comumente
encontrados no decorrer de uma visita técnica em um canteiro de obras. Observações in loco
completaram as informações.
As interpretações foram realizadas a partir de dados de projetos e de análises relacionados
com um estudo de caso envolvendo a execução de um trecho de estrada de acesso no Morro do
Gama, na cidade de Nova Lima - MG. O prazo previamente determinado para realização deste
trecho de estrada foi estimado em 45 dias. Para análise e interpretação da obra em estudo, abaixo
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Página da LF Ambiental, 2022. Disponível em <https://www.lfambiental.com.br/gabiao>. Acesso em 05 de junho de
2022.
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relata-se todos os serviços verificados apenas nos dias de visita do trecho
in loco e descrita no diário de obra:
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Na obra do estudo de caso foi realizada uma regularização do
terreno na preparação da base do gabião, com 10% de inclinação no sentido do talude, desta forma,
quando o talude deformar e empurrar o muro, ele ficará totalmente verticalizado.
4. Resultados e Discussões
A partir dos dados coletados através dos levantamentos qualitativos e fotográficos foi
possível identificar in loco o que foi estudado na bibliografia pesquisada sobre a execução de muros
de contenções utilizando gabiões. Esse estudo em obra faz-se necessário para verificar o respeito
às normas técnicas executivas, as leis locais, a escolha de materiais e aos projetos necessários.
Primeiramente, conforme ilustrado na figura 8, pôde-se acompanhar a mobilização dos
materiais necessários para execução: os contêineres e das ferramentas.
O contêiner inicial foi mobilizado em dezembro de 2021 e, após dois meses, o restante foi
mobilizado também porque as chuvas prejudicaram o início das obras. Em obras deste porte, é de
extrema importância o uso de contêineres para armazenamento e proteção das ferramentas a
serem utilizadas na obra, além de facilitar a organização e transporte dos materiais. Sem a utilização
de contêineres, a armazenagem torna-se desorganizada e não padronizada, agregando custos de
mão de obra, tempo de transbordo, além de perda de carga por avaria, furto ou desvio.
A segunda etapa envolveu o acompanhamento da entrega do material para a execução de
contenção de gabião. Conforme determinado em projeto e de acordo com a norma DNIT 103/2009
optou-se por utilizar pedra rachão, obtida artificialmente(britada em pedreira), originária de rocha
sã e estável com granulometria uniforme – conforme representada na figura 9 por se tratar de um
material relativamente barato e de boa acessibilidade, com isso há a ratificação do gabião, como
uma estrutura com ótimo custo-benefício. Além disso, normalmente é encontrando nas regiões
próximas a obra, facilitando, assim, a logística.
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Figura 9 – Entrega das pedras rachão
Além do recebimento das pedras rachão para formar a estrutura do gabião, foi necessário a
utilização de equipamento de grande porte, como retroescavadeira e pá carregadeira, para
movimentação dos materiais na encosta e regularização das áreas.
Em seguida foi realizada a montagem da área de convivência de funcionários com material
metálico, conjuntamente com a sinalização do tráfego, conforme mostra a figura 10.
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para proteger a face a montante de barragens de terra contra a erosão
causada pelas ondas que se formam no reservatório e pelo movimento do lençol freático para cima
e para baixo.
Por se tratar de uma etapa de extrema importância, foi necessário mobilizar sete operários
para garantir a execução correta do enrocamento, caso não fosse feito a estrutura ficaria totalmente
comprometida.
Após o enrocamento realizado, foi realizada a instalação da caixa dissipadora de energia.
Esta tem a função de dissipar a energia decorrente do maciço de terra, sem transferir o processo
erosivo para áreas adjacentes e sem interferir na dinâmica de transferência de cargas, conforme
representado na figura 12.
Figura 12 – Execução da caixa dissipadora de energia
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Figura 13 – Instalação da malha metálica de gabião
São gaiolas metálicas formadas por fios de aço galvanizado (maior resistência às
intempéries) de malhas hexagonais. As gaiolas foram preenchidas com pedras e dispostas
manualmente ou com maquinário específico. São continuamente "costurados" por fio para formar
uma estrutura monolítica, preenchida com pedras à mão. As peças foram então produzidas uma a
uma no local definitivo da obra. Para representar, a figura 14 mostra o momento do preenchimento
das telas.
Por fim, foi realizado o acompanhamento da instalação da manta geotêxtil no gabião. Esta
manta tem a função de auxiliar na drenagem, por permitir a filtragem, separação e proteção do solo,
além de apresentar tecido composto por fibras de poliéster de alta tenacidade. Sua principal função
é proteger e reforçar a área em que é aplicado e melhorar o local e evitar possíveis danos aos bens
em uso.
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5. Conclusões
No presente trabalho, por se utilizar a metodologia de análise de campo, foi escolhida uma
determinada obra com a necessidade de se construir muro de contenção, e no caso optou-se por
utilizar de gabiões. A empresa que realizou o projeto pode ter escolhido este tipo por:
Flexibilidade: Por ser flexível, a estrutura permite que a parede sofra diferentes recalques
sem perder sua estabilidade;
Permeabilidade: Pois os espaços vazios deixados pela colocação das pedras permitem que
a água do talude escorra sobre a parede, provocando o encharcamento necessário para evitar o
aumento da poropressão;
Bom desempenho ambiental: Possibilita crescimento de vegetação e percolação de água,
além de sua aparência ser bem mais integrada à natureza;
Viabilidade econômica: Em alguns casos, visto que a estrutura é composta por materiais
menos complexos do que outros tipos de muros de contenção;
Além de ser possível acompanhar todas as etapas construtivas desta contenção, também
foi possível comprovar a eficácia de um gabião na prática. Para esta escolha, foi realizado
previamente um profundo estudo sobre o terreno do local e foi possível perceber a importância do
projeto e também da execução correta do método.
Com o objetivo de ratificar os estudos teóricos sobre utilização de muros de contenção com
gabiões, escolheu-se uma obra de trecho rodoviário na cidade de Novo Lima – MG para pesquisa
de campo. No local, verificou-se que havia a necessidade de contenção do maciço de solo a fim de
estruturar e contê-lo para evitar deslizamentos de terra, para não causar danos à estrada e nem a
comprometer a segurança dos operários e transeuntes.
O acompanhamento in loco mostrou a importância quanto ao respeito e execução ao projeto.
Caso aconteça, consegue-se verificar êxito do que foi planejado e de que a estrutura será resistente
às solicitações. Caso não seja feito, haverá prejuízo para o usuário, tanto estético quanto à
segurança e vida útil do gabião.
O principal motivo da escolha dos muros de gabiões, além do custo-benefício, foi a maior
possibilidade de reparos em trechos onde há a possibilidade de rompimento da tela devido às
pressões das pedras. Para isso, bastaria realizar amarração de outra tela que a estrutura estaria
novamente protegida. Caso não seja feito, um possível rompimento poderia apresentar riscos para
a segurança dos transeuntes.
Na obra em estudo, a aplicação do gabião mostrou-se eficiente, proporcionando segurança
e estabilidade do solo que receberá um trecho de estrada. Desta forma, pode-se verificar que, além
de seguro, o gabião foi de fácil execução e com ótimo custo-benefício.
6. Referências Bibliográficas
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682:
Estabilidade de taludes – procedimento. Rio de Janeiro, 1991.
OLIVEIRA, R.F.V. Análise de dois solos modificados com cimento para dimensionamento de
pavimentos. Dissertação (Mestrado em engenharia Geotécnica) Ouro Preto: Escola de
Minas/UFOP, 2011.
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