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Universidade Federal de Alagoas

Campus do Sertão
Eixo de Tecnologia

Mecânica dos Solos I

Aula 07 – Compactação
Prof. Alexandre Nascimento de Lima
Delmiro Gouveia, abril de 2023.
Introdução

Compactação: processo manual ou mecânico que visa reduzir


o volume de vazios do solo, melhorando as suas características
de resistência, deformabilidade e permeabilidade.
Na prática da engenharia geotécnica, o solo de um
determinado local pode não apresentar as condições requeridas
pela obra: pouco resistente, muito compressível, etc. Pareceria
razoável em tais circunstâncias, simplesmente relocar a obra.
Introdução

Para resolver este problema, uma possibilidade é tentar


melhorar as propriedades de engenharia do solo local.
Nesta aula será apresentado um método de estabilização e
melhoria do solo por vias mecânicas.
Deve-se ressaltar que existem diversos outros métodos de
estabilização dos solos (misturas solo-cimento, "jet-grouting",
misturas solo-cal, incorporação no solo de elementos
estruturais).
Introdução

Os fundamentos da compactação de solos foram


desenvolvidos por Ralph Proctor, (1920’s), que postulou ser a
compactação uma função de 4 variáveis:
a) peso específico seco;
b) umidade;
c) energia de compactação;
d) tipo de solo.
A compactação consegue promover no solo um aumento de
sua resistência estável e uma diminuição da sua
compressibilidade e permeabilidade.
Emprego da compactação

Em diversas obras (aterros rodoviários, barragens de terra,


etc) o solo é o próprio material resistente ou de construção.
Um dos métodos de estabilização ou de melhoria das
características de resistência, deformabilidade e
permeabilidade dos solos é a compactação.
O objetivo da compactação é obter um solo estruturado, que
possua e mantenha um comportamento mecânico adequado ao
longo de toda a vida útil da obra.
Adensamento e compactação

Pelo processo de compactação, a compressão do solo se dá


por expulsão do ar contido em seus vazios, de forma diferente
do processo de adensamento, onde ocorre a expulsão de água
dos interstícios do solo.
Além do mais, as cargas aplicadas quando compactamos o
solo são geralmente de natureza dinâmica e o efeito
conseguido é imediato, enquanto que o processo de
adensamento é diferido no tempo (pode levar muitos anos para
ocorra por completo, a depender do tipo de solo) e as cargas
são normalmente estáticas.
Ensaio de compactação

O ensaio de compactação tem como objetivo oferecer um


efetivo controle da qualidade de todos os solos que foram
compactados. Também é conhecido como Ensaio Normal de
Proctor.
Em 1933, o engenheiro americano Ralph Proctor postulou os
procedimentos básicos para a execução do ensaio de
compactação. A energia de compactação utilizada na
realização destes ensaios é hoje conhecida como energia de
compactação "Proctor Normal".
Ensaio de compactação

Equipamentos:
Ensaio de compactação

Equipamentos:
Ensaio de compactação

Equipamentos:
Ensaio de compactação

Procedimentos
Com reuso do material:
1) Fixar o molde cilíndrico (com o complementar) à sua base,
Para o cilindro grande, colocar o disco espaçador. Colocar uma
folha de papel filtro, de modo a evitar a aderência do solo
compactado com a superfície metálica da base ou do disco
espaçador;
2) Tomar a amostra preparada para ensaios com reuso de
material com umidade higroscópica;
Ensaio de compactação

3) Numa bandeja metálica, adicionar água destilada com a


proveta de vidro gradativamente, e revolvendo continuamente
o material, de forma a se obter teor de umidade em torno de 5
% abaixo da umidade ótima presumível;
4) Após completa homogeneização do material, proceder à sua
compactação, atendo-se ao soquete, número de camadas e
número de golpes por camada correspondentes à energia
desejada, como especificado na Tabela a seguir.
Ensaio de compactação
Ensaio de compactação

5) Aplicar os golpes do soquete perpendicularmente,


certificando-se de que o soquete deslize na haste em queda
livre, distribuídos uniformemente sobre a superfície de cada
camada, sendo que as alturas das camadas compactadas devem
resultar aproximadamente iguais;
6) Após a compactação da última camada, retirar o cilindro
complementar, remover e rasar o material em excesso com
auxílio de régua biselada. Remover o molde cilíndrico de sua
base e, no caso do cilindro pequeno, rasar também a outra
face;
Ensaio de compactação

7) Pesar o conjunto, com resolução de 1 g, e, por subtração da


massa do molde cilíndrico, obter a massa úmida do solo
compactado (Mu);
8) Com auxílio do extrator, retirar o corpo de prova do molde e
do seu centro, e tomar uma amostra para determinação da
umidade (w);
9) Destorroar o material, com auxílio da desempenadeira e da
espátula, até que passe integralmente na peneira de 4,8 mm ou
na de 19 mm, conforme a amostra;
Ensaio de compactação

10) Juntar o material assim obtido com o remanescente na


bandeja e adicionar água destilada, revolvendo o material, de
forma a incrementar o teor de umidade em aproximadamente 2
%;
11) Repetir o processo até que sejam obtidos 5 pontos, sendo 2
no ramo seco, um próximo à umidade ótima, de preferência
no ramo seco e 2 no ramo úmido da curva de compactação.
Ensaio de compactação

Sem reuso do material:


1) Tomar a amostra preparada para ensaio sem reuso de
material e dividi-la em cinco porções iguais;
2) Com cada uma dessas porções, proceder como descrito
anteriormente;
3) As porções ensaiadas devem ser desprezadas e dos 5 pontos
obtidos ao final do ensaio, 2 devem estar no ramo seco, 1
próximo à umidade ótima, preferencialmente no ramo seco, e 2
no ramo úmido da curva de compactação.
Ensaio de compactação

Cálculos:

Onde:
ρd = massa específica aparente seca (g/cm3);
Mu = massa úmida do solo compactado (g);
V = volume útil do molde cilíndrico (cm3);
w = teor de umidade do solo compactado (%).
Ensaio de compactação

Curva de Compactação
A partir dos pontos experimentais obtidos, traça-se a curva de
compactação do solo.
Na curva de compactação a massa específica seca aumenta
com o teor de umidade até atingir um valor máximo,
decrescendo com a umidade a partir de então.
O teor de umidade para o qual se obtém o maior valor de ρd
(𝜌d,max) é denominado de teor de umidade ótimo (ou
simplesmente umidade ótima).
Ensaio de compactação
Curva de Saturação

Onde:
ρd = massa específica aparente seca (g/cm3);
S = grau de saturação, igual a 100 %;
w = o teor de umidade, arbitrado na faixa de interesse (%);
ρs = massa específica dos grãos do solo (g/cm3);
ρw = massa específica da água (g/cm3) – considerar 1,00 g/cm3.
Ensaio de compactação
Curva de Compactação
Ensaio de compactação
Curva de Compactação
Como no processo de compactação não conseguimos nunca
expulsar todo o ar existente nos vazios do solo, todas as curvas
de compactação (para diferentes energias) se situam à
esquerda da curva de saturação.
Energia de compactação
Embora mantendo-se o procedimento de ensaio descrito
anteriormente, um ensaio de compactação poderá ser realizado
utilizando-se diferentes energias.
À medida em que se aumenta a energia de compactação, há
uma redução do teor de umidade ótimo e uma elevação do
valor do peso específico seco máximo.
Energia de compactação
Energia de compactação
Tendo em vista o surgimento de novos equipamentos de
campo com possibilidade de elevar a energia de compactação e
dar uma maior velocidade na construção de aterros, houve a
necessidade de se criar em laboratório ensaios com maiores
energias que a do Proctor Normal.
Surgiram então as energias do Proctor Modificado e
Intermediário, superiores à energia do Proctor Normal. As
energias de compactação usuais são de 6 kgf·cm/cm3 para o
Proctor normal, 12,6 kgf·cm/cm3 para o Proctor Intermediário
e 25 kgf·cm/cm3 para o Proctor Modificado.
Influência do tipo de solo na compactação
Influência do tipo de solo na compactação
Conforme se pode observar desta figura, os solos grossos
tendem a exibir uma curva de compactação com um maior
valor de ρd,max e um menor valor de wot do que solos contendo
grande quantidade de finos.
Pode-se observar também que as curvas de compactação
obtidas para solos finos são bem mais "abertas" do que aquelas
obtidas para solos grossos.
Resistência de um solo
Resistência de um solo
A compactação do solo deve proporcionar a este, para a
energia de compactação adotada, a maior resistência estável
possível.
Não basta que o solo adquira boas propriedades de resistência
e deformação, elas devem permanecer durante todo o tempo de
vida útil da obra.
Equipamentos de campo
Os princípios que estabelecem a compactação dos solos no
campo são os mesmos para os ensaios em laboratório.
Assim, os valores de ρd,max são função do tipo do solo,
quantidade de água utilizada e energia aplicada pelo
equipamento utilizado, que depende do tipo e peso do
equipamento, da espessura da camada de compactação e do
número de passadas sucessivas aplicadas.
A compactação de campo se dá por meio de esforços de
pressão, impacto, vibração ou por uma combinação destes.
Equipamentos de campo
1. Soquetes: São compactadores de impacto utilizados em
locais de difícil acesso para os rolos compressores, como
valas, trincheiras, etc. Possuem peso mínimo de 15 kgf,
podendo ser manuais ou mecânicos (sapos). A camada
compactada deve ter 10 a 15 cm para o caso dos solos finos e
em torno de 15 cm para o caso dos solos grossos.
Equipamentos de campo
2. Rolos Estáticos
2.1. Pé-de-Carneiro: É um tambor metálico com
protuberâncias (patas) solidarizadas, em forma tronco-cônica e
com altura de ± 20 cm.
Podem ser auto propulsivos ou arrastados por trator. É
indicado na compactação de solo que não a areia e promove
um grande entrosamento entre as camadas compactadas.
A camada compactada possui geralmente 15 cm, com número
de passadas variando entre 4 e 6 para solos finos e de 6 a 8
para os solos grossos.
Equipamentos de campo
2. Rolos Estáticos
2.1. Pé-de-Carneiro:
Equipamentos de campo
2.2. Rolo Liso: É um cilindro oco de aço, podendo ser
preenchido por areia úmida ou água (aumenta a pressão
aplicada).
São usados em bases de estradas e capeamentos e são
indicados para solos arenosos, pedregulhos e pedra britada,
com espessuras < 15 cm.
Este tipo de rolo compacta bem camadas finas de 5 a 15 cm
com 4 a 5 passadas. Os rolos lisos possuem pesos de 1 a 20 t e
frequentemente são utilizados para o acabamento superficial
das camadas compactadas.
Equipamentos de campo
2.2. Rolo Liso:
Para a compactação de solos finos utilizam-se rolos com três
rodas com pesos em torno de 10 t (materiais de baixa
plasticidade) e 7 t (materiais de alta plasticidade).
Os rolos lisos possuem certas desvantagens como: pequena
área de contato. Em solos de pequena capacidade de suporte
afundam demasiadamente dificultando a tração.
Necessidade de melhoria do entrosamento entre camadas por
escarificação.
Equipamentos de campo
2.2. Rolo Liso:
Equipamentos de campo
2.3. Rolo Pneumático: Os rolos pneumáticos são eficientes
na compactação de capas asfálticas, bases e sub-bases de
estradas e indicados para solos de granulação fina a arenosa.
Os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas mais
espessas e possuem área de contato variável, função da pressão
nos pneus e do peso do equipamento.
Pode se usar rolos com cargas elevadas (muito cuidado deve
ser tomado para se evitar a ruptura do solo).
Equipamentos de campo
2.3. Rolo Pneumático:
Equipamentos de campo
3. Rolos Vibratórios:
Nos rolos vibratórios, a frequência da vibração influi de
maneira extraordinária no processo de compactação do solo.
São utilizados eficientemente na compactação de solos
granulares (areias), onde os rolos pneumáticos ou pé-de-
carneiro não atuam com eficiência.
A espessura máxima da camada é de 15 cm.
Equipamentos de campo
3. Rolos Vibratórios:
Controle de compactação
Para que se possa efetuar um bom controle da compactação
do solo em campo, temos que atentar para os seguintes
aspectos:
- tipo de solo
- espessura da camada
- entrosamento entre as camadas
- número de passadas
- tipo de equipamento
- umidade do solo
- grau de compactação alcançado
Controle de compactação
Cuidados que devem ser tomados:
1) A espessura da camada lançada não deve exceder a 30 cm,
sendo que a espessura da camada compactada deverá ser
menor que 20 cm;
2) Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais
próximo possível da umidade ótima;
3) Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado,
tanto no que se refere à umidade quanto ao material.
Controle de compactação
Procedimento usual de controle da compactação:
- Coletam-se amostras de solo da área de empréstimo e obtêm-
se em laboratório a curva de compactação e daí os valores de
ρdmax e o wot do solo.
- No campo, o aterro sendo executado, deve-se verificar, para
cada camada compactada, qual o w empregado e compará-lo
com a wot. Este valor deve atender a seguinte especificação:
wcampo = wot ± 2%. O solo a ser compactado deve passar por
uma etapa de repouso para equalização de umidade, de pelo
menos um dia.
Controle de compactação
Procedimento usual de controle da compactação:
- Coletam-se amostras de solo da área de empréstimo e obtêm-
se em laboratório a curva de compactação e daí os valores de
ρdmax e o wot do solo.
- No campo, o aterro sendo executado, deve-se verificar, para
cada camada compactada, qual o w empregado e compará-lo
com a wot. Este valor deve atender a seguinte especificação:
wcampo = wot ± 2%. O solo a ser compactado deve passar por
uma etapa de repouso para equalização de umidade, de pelo
menos um dia.
Controle de compactação
- Determina-se também a massa específica seca do solo no
campo, comparando-o com o obtido no laboratório. Define-se
então o grau de compactação do solo, dado pela razão entre as
massas específicas secas de campo e de laboratório (GC =
ρd,campo / ρd,max ) x 100.
Deve-se obter sempre valores de grau de compactação
superiores a 95%.
- Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo terá
de ser revolvido, e uma nova compactação deverá ser efetuada.
Controle de compactação

Aeração Umedecimento
Controle de compactação
Para a determinação da umidade no campo utiliza-se
normalmente o umidímetro “speedy".
Para a determinação da massa específica seca do solo
compactado, os métodos mais empregados são o do frasco de
areia e a cravação de um cilindro de volume interno conhecido
na camada de solo compactada.
Uma forma de se verificar a resistência do solo compactado é
através da cravação da Agulha de Proctor. Este aparelho
permite medir o esforço necessário para fazer penetrar a
agulha na camada compactada.
Controle de compactação

Agulhas de Proctor
Controle de compactação
Controle de compactação
Influência do Número de Passadas do Rolo
Com o progresso da compactação em campo, o número de
passadas do rolo vai perdendo a sua eficiência na
compactação.
Este número (normal <10) dependerá do tipo de solo e do tipo
de equipamento.
Caso com 15 passadas não se atinja o ρd,max determinado, é
recomendável que se modifique as condições antes fixadas
para a compactação.
CBR
Índice de Suporte Califórnia (ISC)
O ISC é utilizado como base para o dimensionamento de
pavimentos flexíveis. Para a realização do ensaio de ISC, são
confeccionados corpos de prova no valor da wot, utilizando-se
as três diferentes energias de compactação.
O ensaio visa determinar:
• Propriedades expansivas do material.
• Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio –
CBR).
Ensaio de CBR
1) Preparação da amostra
A quantidade recomendada de material para execução do
ensaio é de 50 kg. A amostra deve ser preparada de acordo
com a Tabela:
Ensaio de CBR
2) Moldagem dos corpos de prova
2.1) Fixar o molde cilíndrico à sua base e colocar o disco
espaçador. Se necessário, colocar uma folha de papel-filtro (Ø
do molde), para evitar a aderência do solo compactado à
superfície metálica do disco espaçador;
2.2) Na bandeja metálica, com auxílio da proveta de vidro,
adicionar água gradativamente e revolver continuamente o
material, de forma a obter um teor de umidade em torno de
cinco pontos percentuais abaixo da umidade ótima presumível;
Ensaio de CBR
2) Moldagem dos corpos de prova
2.3) Após completar a homogeneização do material, proceder
à compactação, em cinco camadas, atendo-se ao número de
golpes por camada correspondente à energia desejada (normal,
intermediária e modificada);
2.4) A determinação da umidade, w, deve ser feita com uma
porção de amostra remanescente na bandeja, retirada
imediatamente após a compactação da segunda camada;
Ensaio de CBR
2) Moldagem dos corpos de prova
2.5) Após a compactação da última camada, retirar o cilindro
complementar, depois de escarificar o material em contato
com a parede deste, com auxílio de espátula. Feito isso,
remover o molde cilíndrico de sua base;
2.6) Pesar o conjunto, com resolução de 1 g, e, por subtração
da massa do molde cilíndrico, obter a massa úmida do solo
compactado, Mu.
Ensaio de CBR
2) Moldagem dos corpos de prova
2.7) Repetir as operações descritas de 5.2.1 a 5.2.7 para teores
crescentes de umidade tantas vezes quantas necessárias para
caracterizar a curva de compactação com um mínimo de cinco
corpos de prova. Estes corpos de prova moldados são
utilizados nos ensaios de expansão e penetração.
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
3.1) Terminadas as moldagens necessárias para caracterizar a
curva de compactação, retirar o disco espaçador de cada corpo
de prova, inverter os moldes e fixá-los nos respectivos pratos-
base perfurados.
3.2) Colocar, em cada corpo de prova, no espaço deixado pelo
disco espaçador, o prato perfurado com a haste de expansão e
sobre ele dois discos anelares cuja massa total deve ser da
ordem de (4 540 ± 20) g.
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
3.3) Apoiar, na haste de expansão do prato perfurado, a haste
do relógio comparador (deflectômetro) acoplado ao suporte
para relógio comparador, colocado na borda superior do
cilindro. Anotar a leitura inicial e imergir o corpo de prova no
tanque. Cada corpo de prova deve permanecer no banho
durante no mínimo 4 dias, e as leituras no relógio comparador
devem ser efetuadas de 24 h em 24 h. Essas leituras podem ser
indicadas conforme sugestão da Tabela:
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
Ensaio de CBR
3) Ensaio de Expansão
3.4) Terminado o período de embebição, retirar cada corpo de
prova da imersão e deixar escoar a água durante 15 min. Após
esse tempo, o corpo de prova está preparado para a penetração.
Ensaio de CBR
4) Ensaio de Penetração
4.1) Colocar no topo de cada corpo de prova, dentro do molde
cilíndrico, as mesmas sobrecargas do ensaio de expansão;
4.2) Colocar o conjunto no prato da prensa e proceder ao
assentamento do pistão de penetração no solo, pela aplicação
de uma carga de aproximadamente 45 N (relógio comparador
ou célula de carga); zerar o relógio comparador ou a célula de
carga e o que mede a penetração do pistão no solo. Acionar a
manivela da prensa com a velocidade de 1,27 mm/min.
CBR
Determinação do CBR
Ensaio de CBR
4) Ensaio de Penetração
4.3) Cada leitura considerada no relógio comparador ou célula
de carga é função de uma penetração do pistão no solo e de um
tempo especificado para o ensaio. Essas leituras podem ser
indicadas conforme sugestão da Tabela;
4.4) As leituras efetuadas no relógio comparador ou célula de
carga medem encurtamentos diametrais provenientes da
atuação das cargas (Relatório de Calibração do anel
dinamométrico ou célula de carga).
Ensaio de CBR
4) Ensaio de Penetração
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.1) Massa específica aparente seca:

Onde:
ρd = massa específica aparente seca (g/cm3);
Mw = massa úmida do solo compactado (g);
V = volume útil do molde cilíndrico (cm3);
W = teor de umidade do solo compactado (%).
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.2) Expansão
Calcular a expansão de cada corpo de prova utilizando a
seguinte equação:
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.3) Índice de suporte Califórnia (ISC)
5.3.1) Traçar a curva de pressão aplicada pelo pistão versus
penetração do pistão;
5.3.2) Caso a curva de pressão-penetração apresente um ponto
de inflexão, deve ser corrigida;
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.3) Índice de suporte Califórnia (ISC)
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.3) Índice de suporte Califórnia (ISC)
5.3.3) Calcular o índice de suporte Califórnia correspondente a
cada corpo de prova de acordo com a Tabela 4, utilizando-se a
seguinte equação:
Ensaio de CBR
5) Cálculos
5.3) Índice de suporte Califórnia (ISC)

NOTA: Adotar o maior dos valores obtidos nas penetrações de 2,54 mm e 5,08 mm.
CBR
Ensaio de Expansão
O conjunto desta forma preparado é colocado num tanque
d'água por um período de quatro dias. Durante este
período, são feitas leituras no extensômetro de 24 em 24 horas.
Algumas especificações adotadas para os solos a serem
utilizados na construção de pavimentos flexíveis são:
- Sub-leitos: Expansão < 3%
- Sub-bases: Expansão < 2%
CBR
Determinação do CBR
O ISC representa a capacidade de suporte do solo se
comparada com a resistência à penetração de uma haste de Ø =
5 cm em uma camada de pedra britada, considerada como
padrão (CBR = 100%).
FIM
alexnlima@gmail.com

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