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MECÂNICA DOS SOLOS APLICADA

AULA 12 e 13
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Planejamento da Aula
• Compactação dos Solos
• Histórico. Definição. Objetivos. Medida da
Compactação. Fatores influenciantes.
• Curvas de Compactação, de Resistência e de
Saturação.
• Formas de transferência da energia para o solo.
• Compactação no laboratório.
• Compactação no campo. Equipamentos (noções).
Controle.
• Resistência de solos compactados (CBR e outros).
FONTES DE CONSULTA:

 Aulas Mecânica dos Solos – Prof. Dr. Romero César Gomes


 PINTO, C.S. CURSO BÁSICO DE MECÂNICA DOS SOLOS. 3 ED.
SÃO PAULO: OFICINA DE TEXTOS, 2006.
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAhVcAH/compactacao-
solos
 http://reengenharia.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html
 https://www.youtube.com/watch?v=qOomrkSj5ew
 http://www2.dec.fct.unl.pt/seccoes/S_Geotecnia/Mecanica_solos_C/
pratico.htm
 http://finslab.com/enciclopedia/letra-e/ensaio-de-compactacao-
proctor.php
Figuras: Prof. Dr. Romero César Gomes
(Mestrado Profissional em Geotecnia – UFOP-MG)
COMPACTAÇÃO DOS
SOLOS
Fonte: Civilização Engenheira
PROCESSO DE COMPACTAÇÃO DOS SOLOS:
EXPULSÃO DO AR PRESENTE NOS VAZIOS

Grãos

Vazios preenchidos pelo ar


Vazios
preenchidos
pelo água

Ar será expulso dos vazios


Os grãos se aproximam
Quase não varia de volume da água
Em construção civil, se desejarmos que um solo
resista às cargas, devemos minimizar os vazios, isto é,
compactá-los. Quando se compacta o solo, tem-se
como objetivo deixá-lo com o menor índice de vazios (=
tamanho de vazios) possível. Assim, quando receber
carga ele irá apresentar uma menor deformação.
Na prática, o estado do solo, após compactação,
é expresso pelo seu peso específico seco, , por ser
um índice de fácil obtenção, que não se altera,
praticamente, se ocorrer pequena variação do teor de
umidade.
Índice de Vazios

Relação entre o volume de vazios e o volume das


partículas sólidas. É expresso pela letra ε (épsilon) ou
“e”. Não pode ser determinado diretamente, mas é
calculado a partir dos outros índices. Nas argilas
orgânicas podem ocorrer com índices de vazios
superiores a 3 (volume de vazios, no caso com água,
superior a três vezes o volume de partículas sólidas).
Índice de Vazios
Este índice foi introduzido por Terzaghi ao
estudar o “fenômeno do adensamento dos solos”, pois
a variação do ε, indicando uma variação de volume só
depende de uma variável Vv, uma vez que Vs, não varia,
ou varia pouco, durante o fenômeno.

Fisicamente representa o tamanho dos vazios


 Peso Específico = P/V: relação entre peso e
volume

 Densidade ou massa específica (rô) = m/V

Se o Peso Específico for alto, lembramos de uma


esfera de chumbo (vazios tende a zero), equivalente a
solo de laterítico (minério de ferro). Se o Peso
Específico for baixo, lembramos de uma bola de isopor
(mais vazios), equivalente a solo orgânico.
Considerando o mesmo volume, os Pesos Específicos
serão diferentes.
Peso Específico natural = P solo não saturado/Vtotal
(em torno de 19 a 20 kN/m³ ou 1,9 a 2,0 tf/m³ ) ou seja,
considera-se a água e o ar. Refere-se ao solo em seu
estado natural (sem saturação)
Quando G (grau de saturação) = 100% todos os vazios
estão preenchidos por água Peso Específico Saturado
= P solo saturado/Vtotal
sat
Quando G = “0%” ”não existe” água nos vazios Peso
Específico Aparente “Seco” – ver fórmula a seguir
Peso Específico Aparente Seco

Relação entre o peso dos sólidos e o volume


total. Corresponde ao peso específico que o solo teria
se viesse a ficar seco, se isto pudesse ocorrer sem que
houvesse variação de volume. Expresso pelo símbolo
. Não é determinado diretamente em laboratório, mas
calculado a partir do peso específico e natural e da
umidade.
Peso Específico Aparente Seco

Situa-se entre 13 e 19 kN/m³ (4 a 5 kN/m³ no caso


de argilas orgânicas moles).
Compactação
É o processo mecânico de aplicação de forças
externas, destinadas a reduzir o volume dos vazios do
solo, até atingir a massa específica máxima (ou peso
específico máximo), obtendo uma maior resistência
(capacidade de carga) e estabilidade (quando ocorre
chuvas intensas a resistência “diminui pouco”).
Relaciona-se com a engenharia de pavimentação e
barragens de terra;
Visa melhorar suas características de resistências
(aumentar), bem como permeabilidade (diminuir),
compressibilidade (diminuir) e absorção de água
(diminuir).
CompactaçãoAR ≠ AdensamentoH20 =
Consolidação
Adensamento: expulsão da água
presente nos vazios do solo.

Exemplo: Torre de Pisa


TORRE DE PISA

Fonte: Yago Perna (2014)


TORRE DE PISA

Fonte: Yago Perna (2014)


TORRE DE PISA - ITÁLIA

Fonte: Rotas De Viagem (2020)


Princípio Geral
Muitas obras geotécnicas (barragens, muros de arrimo,
estradas, aeroportos, etc.) implicam na utilização de
aterros compactados.

Compactar um material significa torná-lo mais denso ou


seja, diminuir o volume de vazios ou índices de vazios
(ar intersticial), com pequena ou nenhuma variação do
teor de umidade.
= m/V

A compactação pode ser feita em superfície ou em


profundidade, utilizando solicitações estática, impacto
ou vibração, por meio de equipamentos manuais ou
mecânicos
Objetivos
Visa melhorar as seguintes propriedades geotécnicas:

 resistência (melhora a estabilidade dos taludes; aumenta a


capacidade de suporte);
 permeabilidade (reduz a tendência do solo em “absorver” água);
 compressibilidade (reduz o recalque);
 variação volumétrica (pouca expansão e contração =
estabilidade).

Consequências Positivas
 Redução de recalques futuros
 Aumento da resistência ao cisalhamento
 Redução da permeabilidade
• Capacidade de carga de fundações

São situações que envolvem


sempre em sua análise, o
deslizamento de uma parte do
maciço em relação a outra.
• Estabilidade de taludes (aterros, cortes e barragens)
Campo de aplicação
Obras de:
• barragens de terra, de rejeito de mineração, diques,
canais, rodovias, ferrovias, aeroportos, encontro de
pontes, fechamento de valas, aterros sanitários,
aterros em geral.
Ensaios de Compactação em Laboratório

Histórico: os fundamentos da teoria de


compactação são relativamente recentes (início da
década de 30) e foram estabelecidos a partir dos
trabalhos pioneiros do eng. Ralph Roscoe Proctor
(1894 EUA). Em sua homenagem, o ensaio de
compactação-padrão em Mecânica dos Solos é
chamado de Ensaio de Proctor.
Objetivos e Princípios

O objetivo é determinar para uma dada energia


de compactação aplicada, a quantidade de água a
ser incorporada ao solo (“umidade ótima”), de
forma a se obter o estado correspondente a sua
densidade seca máxima.
O ensaio Proctor é um ensaio de compactação
por impacto padronizado, da seguinte forma: um
soquete é aplicado várias vezes sobre uma amostra
de solo acondicionada em um molde, sendo
especificados os seguintes parâmetros de ensaio:
massa do soquete, altura de queda do soquete,
número de golpes, número de camadas e volume do
solo compactado.
Em laboratório
Objetivo é determinar uma curva UMIDADE x PESO
ESPECÍFICO SECO comparável à que corresponde ao mesmo
material quando compactado por meio de equipamentos e
procedimentos empregados na obra.
O ensaio padronizado PROCTOR NORMAL (ou AASHTO
Standard), normalizado pela ABNT/NBR 7182, por exemplo, fornece
uma energia próxima de 6 kg.cm/cm³ (26 golpes, 3 camadas, cilindro
soquete 2,5 kg, caindo de 30,5 cm de altura).

Utiliza-se ainda, de acordo com as situações, energias superiores a


esta:
• Proctor Intermediário (do antigo DNER)  E = 13 kg.cm/cm³
(26 golpes, 5 camadas, soquete grande – uso em camadas
intermediárias de pavimentos)

• Proctor Modificado  E = 27 kg.cm/cm³


(55 golpes, 5 camadas, soquete grande – uso em camadas
importantes de pavimentos)
PROCTOR NORMAL

Cilindro padrão
• 10 cm de diâmetro
• Altura 12,73 cm
• Volume de 1000 cm³

Soquete
• Massa 2,5 kg
• Em queda de 30,5 cm

Fonte: Manutenção e Suprimento (2018)


Comportamento
do solo

Curvas de compactação
de um solo com diferentes
energias.
Energia de Compactação

Onde:

P = peso do soquete compactador (g)


H = altura (vertical) de queda do soquete compactador
(cm)
N = número de golpes do soquete por camada
compactada
n = número de camadas dos solos dentro do cilindro de
compactação
V = volume do cilindro de compactação (cm³)
Ensaio de Compactação em Laboratório
ETAPAS DO ENSAIO
Acréscimo de água e homogeneização.

Fonte: imagem retirada do vídeo “Standard Proctor Test” por Clutch Martin (2016)
Colocação do solo no cilindro padrão.

Fonte: imagem retirada do vídeo “Standard Proctor Test” por Clutch Martin (2016)
Compactação do solo com soquete padrão

Fonte: Reengenharia
Ensaio de Compactação em Laboratório

Ensaio Proctor Normal Ensaio Proctor Normal


L • Altura de queda: 30,5 cm • Altura de queda: 45,7 cm
m • Peso do soquete: 2,5 kg • Peso do soquete: 4,5 kg
N • Número de golpes p/ • Número de golpes p/
camada: 26 camada: 55
N • Número de camadas: 3 • Número de camadas: 5
V • Volume do molde: 1000 • Volume do molde: 2000
cm³ cm³
EC • Energia: 595 kJ/m³ • Energia: 2828 kJ/m³
Grau de compactação recomendados
Finalidade Recomendação
Aterro rodoviário 90-95% do Proctor modificado (topo
do aterro, 60 cm)
90-100% do Proctor normal

Barragens de terra 95-100% do Proctor modificado

Aterros p/ fundação de prédios 90-95% do Proctor modificado (topo


do aterro)
95-100% do Proctor normal

Camadas de base de pavimentos 95-100% do Proctor modificado


Ver vídeo 1
• (i) Diferentes amostras do mesmo solo, preparadas sob diferentes teores
de umidade, são compactadas de acordo com as prescrições técnicas
recomendadas.

• (ii) As densidades (pesos específicos ou massas específicas) do solo


úmido e os respectivos teores de umidade são determinados para cada
ensaio realizado.

• (iii) Os valores das densidades (pesos específicos ou massas


específicas) do solo seco, obtidas para cada ensaio, são plotadas em
função dos respectivos teores de umidade, obtendo-se a chamada curva
de compactação.
Peso específico aparente seco

Onde:

γh = peso específico aparente úmido (g/cm³)


γd = peso específico aparente seco (g/cm³)
h = teor de umidade (%)
Peso Específico aparente úmido

Onde:

= peso específico aparente úmido (g/cm³)


P = peso do solo úmido contido no molde (g)
V = volume do molde (cilindro) de compactação (cm³)
EXEMPLO DO ENSAIO
PROCTOR
Peso da cápsula: 35 g
Peso do solo úmido com a cápsula: 135 g
Portanto,
Peso do solo úmido = 135 – 35 = 100 g
Após estufa:
Peso do solo seco com cápsula: 75 g
Portanto,
Peso do solo seco = 75 – 35 = 40 g
Se antes da estufa tínhamos 135 g e depois da estufa
temos 75g, o peso da água será
135 – 75 = 60 g
Desta forma, o teor de umidade será:
h= Pa/Ps h=60/40 = 1,5 = 150%
Volume do cilindro = volume do solo após extração: 0,98
dm3

Peso do solo após extração do corpo de prova: 1,700 Kgf

Portanto, o peso específico do solo úmido será:


= 1,700 kgf/0,98 dm3 = 1,73 kgf/dm3

Desta forma, peso específico seco será:

= (1,73)/ (1 + 1,5) = 0,69 kgf/dm3

Obs: o teor de umidade sempre vai entrar em unidade


decimal
Definição do Ponto 1 do gráfico:
(h x 𝒅 = (150 e 0,69)

0,69
Procedimentos e Resultados

G=grau de saturação
G= +ou– 75%

Chuvas intensas

Densidade seca máxima

h ótima
A compactação se processa principalmente pela redução do ar
existente no solo. Com o aumento da quantidade de água, a saída do ar
vai ficando cada vez mais difícil, provocando a geração de ar ocluso. A
partir desta umidade, a adição de água ao sistema só tende a aumentar o
volume de vazios saturados e em consequência diminuir o peso
específico seco. (GEOFAST)
Ensaio de Compactação em Laboratório
Proctor estabeleceu que a compactação é função direta de 4
variáveis:

(1) massa específica (ρd) ou peso específico (γd) do solo seco


(2) teor de umidade w.
(3) energia de compactação (EC)
(4) tipo de solo (natureza, graduação, presença de finos, etc.)

• Nas obras pioneiras, os esforços de compactação eram menores


e os ensaios de laboratório reproduziam tais condições
utilizando menores energias de compactação.

• Com o aumento das obras e do porte dos equipamentos e,


consequentemente, das energias de campo, os ensaios de
laboratório tiveram que ser readaptados para maiores energias
de compactação  ex.: Ensaio Proctor Modificado.
• Ponto máximo da curva de compactação

A ordenada do ponto de pico da curva de compactação corresponde ao


valor da massa específica máxima ρdmax (peso específico máximo γdmax) do
solo seco e sua abcissa corresponde ao valor da chamada umidade ótima
do solo. Estes valores constituem parâmetros característicos do solo
somente para as condições e para a energia de compactação adotados no
ensaio. Quanto maior a energia de compactação, maior é o valor de ρdmax e
menor é o valor da wot do solo.

• Curva de Saturação

Curva correspondente à condição de saturação (G ou S = 100%) ou de


aeração nula (A = 0%) do solo; esta condição não pode ser alcançada pela
compactação.

• Linha de Pontos Ótimos

Linha traçada através dos pontos máximos das diferentes curvas de


compactação, obtidas para os ensaios realizados em um mesmo solo sob
diferentes energias de compactação; sua posição tende a ser
aproximadamente paralela à linha de saturação.
Exercício 1
Com uma amostra de solo argiloso, com areia
fina, a ser usada num aterro, foi feito um ensaio
normal de compactação (ensaio de Proctor). Na tabela
a seguir estão os pesos dos corpos de prova,
determinadas nas cinco moldagens, cujo volume é de
981 cm3. Estão também indicadas as umidades
correspondentes a cada moldagem, obtidas por meio
de amostras pesadas antes e após a secagem em
estufa. O peso específico dos grãos ( =Ps/Vs) é de
2,65 kgf/dm3.
Ensaio Número 1 2 3 4 5
Peso do corpo de prova, Kgf 1,728 1,800 1,870 1,887 1,870
Umidade do solo compactado, % 17,70 19,72 21,54 23,61 25,70

a) Desenhar a curva de compactação e determinar a


densidade máxima e a umidade ótima.

b) Determinar o grau de saturação do ponto máximo


da curva.

c) No mesmo desenho, representar a curva de


saturação
SOLUÇÃO Letra a)

Corpo de prova 1
Cálculo do Peso Específico úmido

Onde:
γh = peso específico do solo úmido (Kgf/dm³)
P = peso do solo úmido contido no molde (g) = 1,728 Kgf
V = volume do molde (cilindro) de compactação (dm³) =
981 cm3 = 0,981 dm3

= 1,7614 Kgf/dm³
Corpo de prova 1
Cálculo do Peso Específico Seco

Onde:
γd = peso específico seco (Kgf/dm³)
h= teor de umidade = 17,7% = 0,17 (o valor que entra na
fórmula é em decimal, ou seja 17,7/100)

= 1,505 Kgf/dm³

Desta forma, o primeiro ponto do gráfico será:

( 𝒅 e h1) = (1,505 e 17,70)


Respostas:
Os cálculos indicam os valores apresentados
abaixo:
Ensaio Número 1 2 3 4 5
Densidade corpo de prova , Kg/dm³ 1,761 1,835 1,889 1,911 1,889
Densidade seca 𝒅, Kg/dm³ 1,505 1,542 1,554 1,546 1,502

Os valores calculados são representados na


figura, aos quais se ajusta a curva de compactação.
Geralmente assimilam-se retas correspondentes aos
trechos nitidamente crescente e decrescente e procura-
se ajuste aos pontos obtidos. No caso, tem-se: massa
específica seca máxima de 1,558 Kg/dm³ e umidade
ótima igual a 22,5% (=0,225).
1,505

17,70
Solução da letra b)

Cálculo do Grau de Saturação (G)

G (ou S)

𝒘 = 1,0 kgf/dm3 ou 1,0 tf/m3 ou 10 kN/dm3

Cálculo do índice de vazios


Aos valores dados, corresponde um índice de
vazios que pode ser obtido pela fórmula apresentada,
transposta de peso específico para massa específica:

Com este dado, pode-se calcular o grau de


saturação:

G 𝒔
= 85% (=85% dos vazios
𝒘
estão preenchidos por água, ou seja, o solo deverá ser
compactado nesta situação)
Solução da letra c)

A relação entre a densidade seca e a umidade para um


grau de saturação de 85%, pode ser determinada pelas
relações entre os índices físicos, temos:
Exercício 2

Represente, aproximadamente, no mesmo


gráfico, uma curva de compactação que seria obtida se
a energia de compactação fosse maior (por exemplo, se
propositadamente o número de golpes por camada
tivesse sido de 60 em vez de 26 golpes especificados na
Norma).
Solução:
A curva correspondente a este ensaio deve se
situar para cima e para a esquerda em relação à curva
do Ensaio Normal, porque a energia de compactação
era maior. Por outro lado, o ponto máximo desta curva,
deve aproximadamente coincidir com a curva de grau
de saturação 85%, porque se observa,
experimentalmente, que a curva de máximos é
semelhante a uma curva de igual grau de saturação.
Exercício 3
Foi especificado que o aterro deve ser
compactado com “grau de compactação” de pelo
menos 95% e com umidade no intervalo “hot – 2 < h <
hot + 1.
Em que umidades pode o solo estar na ocasião
da compactação e a que densidade ele deve ser
compactado?
Solução:
O solo deve ser compactado com umidade entre
20,5% e 23,5% devendo atingir uma densidade de pelo
menos 1,480 Kg/dm3. Estes valores se referem à
amostra ensaiada.
Exercício 4
Com o mesmo solo, foi feito um ensaio de
Proctor Modificado, em que o solo foi compactado em
cilindro com 2,085 dm3 de volume, com o soquete com
massa de 4,536 Kg e altura de queda de 45,7 cm,
aplicando-se 55 golpes por camada em cinco camadas.
Neste ensaio, determinou-se uma densidade seca
máxima de 1,657 Kg/dm3. Estime a umidade ótima que
este solo deve apresentar.
Solução:
Considera-se que a curva de saturação
correspondente a 85% de saturação pode ser
adotada como a curva dos máximos. No gráfico,
verifica-se que para a densidade seca de 1,657
Kg/dm3 a umidade ótima é da ordem de 19,2 %.

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