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2) O peso específico seco de uma areia (G = 2,65 ) é γd=15 kN/m3. Qual o seu peso
específico submerso γsub?. Considerar γw=9,81 kN/m3.
Respostas
z σvo u σ’vo
(m) (kN/m2) (kN/m2) (kN/m2)
0 0,0 -19,6 19,6
2 35,0 0,0 35,0
10 179,8 78,5 101,3
12 211,2 98,1 113,1
15 258,3 127,5 130,8
20 358,3 176,6 181,7
COMPACTAÇÃO
→ Processo manual ou mecânico que visa reduzir o volume de vazios do solo, melhorando
as suas características de resistência, deformabilidade e permeabilidade.
→ Jet Grounting
→ Solo Reforçado (terra armada)
→ Solo Grampeado
→ Geossintéticos (geotêxteis, geogrelhas, geomembranas, etc.)
FUNDAMENTOS DA COMPACTAÇÃO
Datam de 1930 e foram desenvolvidas por Ralph Proctor (E.U.A)
Proctor postulou que a compactação é função:
1. Peso específico seco (γd)
2. umidade (w)
3. Energia de compactação (Ec)
4. Tipo de solo (solos grossos, solos finos)
COMPACTAÇÃO X ADENSAMENTO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
O ensaio Proctor Normal consiste em compactar o solo, em três camadas, em um molde de
dimensões e forma especificadas, por meio de golpes de um soquete, também especificado,
que se deixa cair livremente de uma altura prefixada.
PRINCÍPIO:
→ Ramo úmido, devido à umidade elevada à água absorve grande parte da energia
de compactação.
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
P.h.N .n
EC= V
Ec – Energia de compactação; P – peso do soquete; N - número de golpes por camada; n – Nº de camadas;
V – volume do solo compactado.
→ Solos Finos ⇒ As C.C são mais “abertas” do que aquelas obtidas para solos grossos.
- Para Tensões mais elevadas (o oposto)
ENTENDO A UMIDADE ÓTIMA
resistência
Ri
Ri'
Rf'
Rf
γd
S=
10
0%
w1 wót w2 w
EXECUÇÃO E CONTROLE EM CAMPO
Exemplo: Os dados de um ensaio de laboratório para um ensaio Proctor Normal estão abaixo.
Encontre o peso específico seco máximo e a umidade ótima.
Volume do Molde (cm3) Massa de solo úmido no molde (kg) Teor de umidade (%)
943,3 1,76 12
943,3 1,86 14
943,3 1,92 16
943,3 1,95 18
943,3 1,93 20
943,3 1,90 22
CÁLCULOS
Resolução:
O volume e a massa do cilindro são respectivamente 0,942 litros e 3375 g. Traçar a curva de
compactação deste solo, determinando sua umidade ótima e o peso específico seco máximo.
Resp.: γdmáx = 15,2 kN/m3 ; wót = 22,4 %
5) Com um a amostra de solo argiloso, com areia fina, a ser usada num aterro, foi feito um Ensaio Normal de
Compactação (Ensaio de Proctor). Na tabela abaixo estão as massas dos corpos de prova, determinadas nas
cinco moldagens de corpo de prova, no cilindro que tinha 992 cm3 (A recomendação da Norma é de 1,0
dm3). Estão, também, indicadas as umidades correspondentes a cada moldagem, obtidas por meio de
amostras pesadas antes e após a secagem em estufa. A massa específica dos grãos é de 2,65 kg/dm3.
a) Obtenha a curva de compactação, bem como o peso específico máximo (ou massa específica máxima) e
a umidade ótima.
b) Determinar o grau de saturação do ponto máximo da curva.
c) No mesmo desenho, representar a “curva de saturação” e a “curva de igual valor de saturação” que passe
pelo ponto máximo da curva.
Ensaio no 1 2 3 4 5
Massa do corpo de prova, kg 1,748 1,817 1,874 1,896 1,874
Umidade do solo compactado, 17,73 19,79 21,59 23,63 25,75
%
PROBLEMAS CAUSADOS POR
DEFORMABILIDADE
CONSOLIDAÇÃO E RECALQUE DE CONSOLIDAÇÃO
COMPRESSIBILIDADE
é a propriedade que tem certos corpos (solos) de mudarem de forma ou volume
quando lhes são aplicadas forças externas
Define-se DISTORÇÃO
O processo pelo qual uma massa de solo sob ação de cargas, troca de
forma, mantendo seu volume constante.
TENSÃO DEFORMAÇÃO
E O QUE É RECALQUE ?
qo.B
Si = I . .(1 − ν 2 )
E
Onde:
qo – é a tensão distribuída uniformemente na superfície;
E, ν - são o módulo de Elasticidade e o Coeficiente de Poisson respectivamente;
B – é a largura (ou diâmetro) da área carregada;
I – Coeficiente de forma que leva em conta a geometria e a rigidez da fundação
Recalque por adensamento primário (Sc)
** MATERIAIS GRANULARES
S = Si+Sc+Ss
Sc e Ss → Negligenciados
Si → Fundações (Schultze & Sharif (1973); Schmertmann et alli (1978))
CONCLUSÃO
a)
P – é um pistão carregado com
uma tensão σv que comprimirá
uma mola dentro de uma câmara,
que está preenchida por água.
b)
Agora o solo é carregado por um
acréscimo de tensão Δσ (de início
válvula fechada) imediatamente a
tensão é transferida para a água
dentro do cilindro → a leitura do
extensômetro será (uo + Δu)
E portanto (Δσ=Δu)
Abrindo-se a válvula (lentamente – simulando k↓) com o TEMPO a água fluirá para fora e a
poro pressão diminuirá e GRADUALMENTE o acréscimo de tensão Δσ é transferido para a
MOLA que comprimirá sob este acréscimo de tensão Δσ.
Tempo t=0
Tempo 0<t<∝
Tempo t=∝
MUDANÇAS EM UM SOLO QUANDO OCORRE A CONSOLIDAÇÃO
ENSAIO DE ADENSAMENTO (Oedométrico)
Utiliza-se carregamentos do tipo (50, 100, 200, 400, 800, l600 kN/m2. As
leituras são feitas em intervalos de (0, 1/4, 1/2, 1, 2, 4, 8, 15, 30 e 60 min, e
2, 4, 8 e 24 hrs depois da aplicação da tensão.
( εv x σ’v) ou ( εv x logσ’v)
( e x σ’v) ou ( e x logσ’v)
RESULTADOS DO ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL
e1 − e 2 Δe e1 − e 2 e1 − e 2
=− =
av =
σ '2 − σ '1 Δσ '
Cc = log σ '2 − log σ '1 σ '2
log
σ '1
SI (1/kPa) – m2/N ** Reta Virgem do Adensamento**
av = ___________
Cc= ___________
TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO
*Método de Casagrande
Voids. The top of Fig. 2.17 shows large white areas, which are the locations of soil
voids. The causes of such voids are often due to sampling and transporting
process. The open voids can be caused by many different factors, such as gravel or
shells which impact with the cutting end of the sampling tube and/or scrape along
the inside of the sampling tube and create voids. The voids and highly disturbed
clay shown at the top of Fig. 2.17 are possibly due to cuttings inadvertently left at
the bottom of the borehole. Some of the disturbance could also be caused by tube
friction during sampling as the clay near the tube wall becomes remolded as it
travels up the tube.
FIGURE 2.18 Radiograph of Orinoco clay within a Shelby tube. (From Day, 1980; Ladd et al.,1980.)
Soil cracks. Figures 2.17 and 2.18 show numerous cracks in the clay. For example,
the arrows labeled 1 point to some of the soil cracks in Figs. 2.17 and 2.18. Some of
the cracks appear to be continuous across the entire sampling tube (e.g., arrow
labeled 2, Fig. 2.17). The soil cracks probably developed during the sampling
process. A contributing factor in the development of the soil cracks may have been
gas coming out of solution, which fractured the clay.
EFEITO DO AMOLGAMENTO DE SOLOS
EFEITOS DO AMOLGAMENTO:
• ↓ Cc ; σ’p
• ↑ Cr
HISTÓRIA DE TENSÕES DO SOLO
σ'p
OCR=
σ 'v
OCR = 1 – Solo N.A
** Notar que σ’p e σ’v referem-se ao mesmo ponto e o OCR é definido neste ponto
somente **
su
σ ’p ≅
0,11 + 0,0037.IP
CAUSAS DO PRÉ-ADENSAMENTO
D – módulo oedométrico – D ≅ E
retornar
(retornarà àpágina 34eecalcular
Pag. 11 calcularmmv
v)
EXERCÍCIO –
Δe av
av = (2) (2) em (1) Sc = ( Δσ ') .H (3)
Δσ ' 1+ e
mv =
av
(4) → Sc = mv. ( Δσ ' ) .H
1+ e
Cc σ 0 '+ Δσ '
Sc = .H .log
1+ e σ 0'
Sc = Recalque de consolidação
σ'0 = tensão efetiva média na camada;
Δσ' = acréscimo de tensão médio na camada;
H = espessura da camada
e = índice de vazios inicial da amostra de argila
Cc = Índice de Compressão ( Oedômétro )
⎛ 1 + eo ⎞
2 , 38
Efeito 3D *
Resolução:
1 – Cálculo de Cc (Terzaghi e Peck )
Cc = 0,009(LL-10) = e=
2 – Espessura da Camada Compressível ( independe do número de faces drenantes
H=
3 – Tensão efetiva no meio da camada compressível
σ’v = (σ-u) =
4 – Cálculo do acréscimo de tensão no centro da fundação (regra de Simpson)
Δσtopo + 4.Δσmeio + Δσbase Acréscimos de Tensão:
Δσm= = Topo: 20 kPa ; Meio: 11,5 kPa ; Base: 7,4 kPa
6
5 – Camada compressivel N.A – Logo
Cc σ 0 '+ Δσ '
Sc = .H .log
1+ e σ 0'
Δσtopo + 4.Δσmeio + Δσbase
Acréscimo Médio (Simpson): 12,2 kPa
Δσm=
6
Carregamento Retangular / Quadrado
Fator de Influência ( I )
n1 m1 =L/B
Δσ = q . I
q = Q/A
Carregamento Circular
Logo:
Cr.H ⎛ σ '0 + Δσ ⎞
Sc= . log⎜ ⎟ → (Se σ’0+Δσ ≤ σ’p)
1 + e0 ⎝ σ '0 ⎠
1 1
Cr ≅ a de Cc
5 10
⎡ LL (%) ⎤
Nagaraj e Murty (1985) → Cr=0,0463. ⎢ .Gs
⎣ 100 ⎥⎦
Valores de Cr fora do intervalo [0,005 a 0,05] devem ser questionáveis
2008
QUESTÃO 35
Será executado um aterro de 3 m de altura sobre um perfil geotécnico composto de uma camada de areia de 1,5 m de
espessura sobrejacente a 4 m de solo mole, conforme esquema a seguir.
Considerações:
Nível d’água (N.A.) na superfície do terreno natural.
A tensão total é constante com o tempo após a execução do aterro.
Peso específico saturado médio da camada mole = 14 kN/m3.
Peso específico do aterro = 18 kN/m3.
Peso específico da água = 10 kN/m3.
Peso específico saturado da areia = 16 kN/m3.
Tensão de sobreadensamento ou pressão de pré-adensamento da argila = 25 kN/m2 ( s ’vm).
Índice de vazios inicial médio da camada de argila (e0) = 1,8.
Coeficiente de compressão da argila (Cc) = 1,0.
Coeficiente de recompressão da argila (Cs) = 0,1.
H = espessura da camada de argila.
s ’vf = Tensão efetiva final (kN/m2).
s ’vo = Tensão efetiva inicial no meio da camada de argila (kN/m2).
A magnitude do recalque a tempo infinito pode ser estimada a partir da equação:
Qual será o recalque primário no ponto R, ao final do adensamento dessa camada de argila mole?
22
ENGENHARIA - GRUPO I
2) Uma camada de argila de 1,5 m de espessura está localizada entre 2
camadas de areia. No centro da camada de argila, a tensão total vertical é
de 200 kPa e a poro pressão é 100 kPa. O aumento de tensão vertical
causado pela construção de uma estrutura, no centro da camada de argila
será de 100 kPa. Assume-se: solo saturado, e = 0,9; Cr = 0,05; Cc = 0,3.
Estimar o recalque primário da argila, considerando as seguintes situações:
(1) Solo normalmente adensado,
(2) Solo pré-adensado (OCR = 2)
(3) Solo pré-adensado (OCR = 1,5).
Exercicios:
1)
av
Nome:_________________________________________________________
Calcule o máximo recalque por adensamento primário que ocorre na camada de argila
mostrada no perfil abaixo, devido à construção de um tanque de óleo com fundação em
radier flexível circular, com 15.0 m de diâmetro, sabendo-se:
* peso específico do óleo = 8 kN/m3
* o radier apóia-se na cota 3
* deve-se admitir o tanque completamente cheio de óleo
* peso próprio de 3150 kN.
* deve-se levar em conta o alívio devido à escavação
EXERCICIO – FUNDAMENTOS DE MECÂNCIA DOS SOLOS II
Aluno(a): _______________________________________matrícula:______________
Pede-se:
Pede-se:
a) Plote os dados como e versus log σ’v
b) Avalie a razão de pré adensamento
c) Determine o indice de compressão (Cc) do campo usando o procedimento de
schmertmann.
d) Este ensaio é representativo de uma camada de argila de 12m de espessura.
Determine o recalque desta camada se um acréscimo de tensão de 220 kPa for
adicionada
CORREÇÃO DE SCHMERTMANN
Schmertmann estudou a influência do amolgamento causado pela amostragem
e moldagem da amostra na curva de compressibilidade. Propôs uma correção
na curva de laboratório que recuperaria a curva de campo:
CONDIÇÕES DE DRENAGEM:
DUAS FACES DRENANTES UMA FACE DRENANTE
CONDIÇÕES DE FLUXO
# O Fluxo de água para fora dos cilindros (vazios do solo) é devido ao
Δh Δu
GRADIENTE HIDRÁULICO ( i= = )
l γw
Δu
# A inclinação das isócronas segmentadas em (c) é
Δz
Δu
# No centro da camada Não há Fluxo pois o GRADIENTE é zero =0
Δz
# A quantidade de recalque do sistema (Mola-Pistão) ou camada argilosa
experimentará está diretamente relacionado com a qde de água expulsa dos
DEDUÇÃO DA TEORIA
Seja dz a espessura de um elemento infinitesimal de argila saturada o qual é
atravessado no tempo dt por um fluxo de água. De acordo com a lei de Darcy:
∂u ∂ 2u k
= cv 2 →→ cv é o coeficiente de Adensamento cv =
Tem-se: ⇒
∂t ∂z mv.γ w
Equação de derivadas parciais de 2ª ordem que rege o fenômeno do adensamento
unidimensional
SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DIFERENCIAL DO ADENSAMENTO
CONDIÇÕES DE CONTORNO - DUAS FACES DRENANTES TÊM-SE
z=0 → ue=0
∂u ∂ 2u
z= 2Hd → ue=0 = cv 2
∂t ∂z
t=0 → ue=u0=Δσ
Aplicando-se o método de separação de variáveis obtém-se uma solução
particular da equação na forma de uma série de Fourier em senos
m=∞
⎡ 2u 0 ⎛ Mz ⎞⎤
ue= m∑=0 ⎢⎣ M ⎝ Hd ⎠⎥⎦
sen ⎜ ⎟ exp − M 2Tv
Cv.t
Tv= ( Fator Tempo ) Tv é um número adimensional
Hd 2
π
Onde: M= (2m + 1) “m ” é sempre um número INTEIRO (m=1,2,3,4....)
2
u0 _ é o excesso de poro pressão inicial ( tempo t=0 )
ue _ é o excesso de poro pressão ( tempo t )
z = profundidade contada a partir do topo da camada analisada
Hd = comprimento de drenagem
GRAU DE ADENSAMENTO
⎛ AC ⎞ ⎛ Δσ − u e ⎞
Uz (%)=100 ⎜ AB ⎟ =100. ⎜ Δσ ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
⎛ ue ⎞
Uz (%)= ⎜1 − Δσ ⎟ .100
⎝ ⎠
Combinando as Equações de ue e Uz pode-se determinar o Grau
de Adensamento em função da profundidade (z) e do fator tempo
(Tv) em uma camada argilosa duplamente drenada
Exemplo:
Determine a porcentagem de Adensamento para:
z
1) =1 Fator Tempo = 0,2 Uz = _______
Hd
z 1
2) = Fator Tempo = 0,2 Uz = _______
Hd 2
z 1
3) = Fator Tempo = 0,2 Uz = _______
Hd 10
Cv.t
Tv= ( Fator Tempo ) Tv é um número adimensional
Hd 2
z = profundidade contada a partir do topo da camada analisada
Hd = comprimento de drenagem
Exemplo:
Uma camada de argila de 12m de espessura é duplamente drenada e possui
coeficiente de consolidação cv=8.10-8 m2/s.
Pede-se:
A) Determinar o grau (ou porcentagem) de adensamento para a argila 5 anos após
um carregamento nas profundidades 3,6,9 e 12m.
SOLUÇÃO:
1) Determine o Fator Tempo (Tv)
Cv.t 8.10 −8 m 2 / s.(3,1536.10 7 s / ano).5anos
Tv= 2 = = 0,35
Hd 62
⎛ ue ⎞
Uz (%)= ⎜1 − ⎟ .100 ue=(Δσ)*(1-Uz)
⎝ Δσ ⎠
z (m) Uz ue (kPa)
3 0,61 39
6 0,46 54
9 0,61 39
12 1 0
** Notar na figura acima que ue representa valores de poro pressão acima da poro
pressão hidrostática (uo), representando portanto acréscimos de poro pressão
Solução:
Δσ = 2,5 x 20 = 50 kPa
Δu0= Δσ = 50 kPa
1 10 60
2 20 70
3 30 80
50
4 40 90
5 50 100
6 60 110
2) APÓS 3 MESES
PORCENTAGEM MÉDIA DE ADENSAMENTO (U)
Mais importante, na maioria dos casos, é determinar o adensamento médio de uma
camada inteira e não pontualmente. U é a medida de quanto a camada inteira irá
adensar e assim está diretamente relacionada com o recalque total de uma camada
para um dado tempo depois do carregamento.
∫ (Δσ − u )dze
St ∞
2 − M 2 .Tv
S =1- m∑
U (%) =
0
100 = e
Δ σ .H
2
=0 M
Onde:
St= recalque da camada no tempo “ t “
S= recalque de consolidação
Variação do Grau de Adensamento médio U com o Fator Tempo Tv
6 3
0.5. U
3 6
Tv
U Tv
3 6
Tv 0.5 ⇒ 1 U
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE
ADENSAMENTO Cv (via Ensaio Oedométrico)
k
cv é o coeficiente de Adensamento →→→ cv =
mv.γ w
∂u ∂ 2u
= cv 2
∂t ∂z
Drenagem - TOPO
t*=(Tv.Hd2)/Cv
Exercícios:
3
1) Um aterro com 4,60m de altura e peso específico γ=22 kN/m é colocado numa
extensa área cujo perfil do subsolo está representado na figura. Determinar, na
profundidade-6.30m, após 4 meses após do carregamento:
SOLUÇÃO
b) Poro pressão
σ´v0 = 61,19 kN/m2 σ´ = σ´0 + 0,24 × 101,2 = 61,19 + 24,29 = 85,48 kN/m2
2) O coeficiente de adensamento (Cv) de uma argila é 0,955mm2/min. O recalque final de uma
camada dessa argila com 5m de espessura foi estimado em 280 mm. Admitindo que haja
camadas de areia abaixo e acima da argila e que a distribuição do excesso de poro pressão
inicial é uniforme, calcular o tempo para:
SOLUÇÃO
H = 5m
ρ∞ = 280mm
Hd = 5/2 = 2,5m
b) ρ = 100 mm
t35,7 = 0,100(2,5 × 103)2/0,955 = 6,544.105 min ≈ 1,245 ano t35,7 = 1,245 ano
3) Considere a sequência estratigráfica mostrada na Figura abaixo e suponha que o recalque de
consolidação estimado é igual a 1 m. Encontre o tempo requerido para alcançar uma quantidade
de recalque de 0,3 e 0,5 m. Além disso, avalie o tempo requerido para que o excesso de poro
pressão alcance um valor igual a 0,75 do seu valor inicial, para a profundidade de 6,25 m desde
o topo da camada de argila.
SOLUÇÃO:
U = _________ [ 0,3 ]
U = _________ [ 0,5 ]
7) Tempo requerido para que o excesso de poro pressão alcance um valor igual a 0,75 do seu
valor inicial, para a profundidade de 6,25 m desde o topo da camada de argila.
Uma vez obtido o valor de Cα, o recalque por compressão secundária pode ser obtido
conforme:
Determinação de Ss:
1) Determine Cc ; Determine Cα
2) Ho é a espessura da camada compressível;
3) tp pode ser tomado como igual ao tempo requerido para que ocorra 95% do
recalque de consolidação;
4) tf é o tempo final para o qual o recalque secundário é desejado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II
Lista de Exercícios
ALUNO(a)...................................................................................................
Matrícula N.º..............................................
Prof.: Gérson Miranda
1) Um ensaio de adensamento foi realizado em uma amostra de argila. O tempo necessário para
atingir 50% de dissipação do excesso de poro pressão é de 20 minutos. A amostra tem 2,5 cm de
espessura e seu teor de umidade inicial é de 40%.
a) Calcule o coeficiente de adensamento
b) Qual o tempo necessário para ocorrer 90% de dissipação da poro-pressão em uma
camada de 3m de espessura e permitir drenagem por ambas as faces.
3) Do problema anterior pergunta-se. Quando tempo (em dias) levaria no campo para 30% de
consolidação primária ocorrer.
4) Para um ensaio de consolidação (adensamento) sob uma amostra de solo ( drenado em ambas
as faces) obteve-se os seguinte resultados:
• espessura da camada argilosa = 25mm
• σ’1 = 50 kN/m2 e1 = 0,92
• σ’2 = 120 kN/m2 e2 = 0,78
• tempo para 50% de consolidação = 2,5min
Determine a condutividade hidráulica deste solo para o intervalo de tensões apresentadas
4) Dado o perfil abaixo determinar:
a) O recalque ocorrido em 4 anos sabendo-se que o recalque total é de 80 cm e o
cv=1x10-5 cm2/seg. (160 mm)
b) Em quanto tempo ocorrerão 95% dos recalques ? (143 anos)
H = 2 .0 m
Argila H=2.0m
Areia
6 - Um ensaio de adensamento executado em uma amostra de 2.0 cm de espessura
drenada por ambas as faces, atingiu 95% do adensamento em 2:00 h. Calcule em quanto
tempo ocorrerá 95% de adensamento no maciço argiloso mostrado abaixo, do qual a
amostra foi retirada, quando sujeito à carga de um terrapleno.
Calcule o máximo recalque por adensamento primário que ocorre na camada de argila mostrada
no perfil abaixo e quando ocorrerão 95% deste recalque, devido à construção de um tanque de
óleo com fundação em radier flexível circular, com 15.0 m de diâmetro, sabendo-se:
* peso específico do óleo = 8 kN/m3
* o radier apóia-se na cota 3
* deve-se admitir o tanque completamente cheio de óleo
* peso próprio de 3150 kN.
* deve-se levar em conta o alívio devido à escavação
Aterro
Resistência ao Cisalhamento (Atrito entre superfícies)
R φ N
V=N.tan φ →
V N
= . tan φ → τ = σ . tan φ solo puramente granular
A A
Onde:
c
σ
τ = c’+ σ’.tan(φ’)
σ1+σ 3 σ1 −σ 3
σα = + cos(2α )
2 2
σ 1 −σ 3 σ 1 −σ 3
τα = sen(2α ) ; τ max =
2 2
σ x+ σ y 1
σ 1, σ 3 = ± (σ y − σ x) 2 + 4.(τ xy) 2
2 2
1
τ max = (σ y − σ x) 2 + 4.(τ xy) 2
2
Plano de Ruptura (Ângulo Crítico)
OU
RELAÇÃO ENTRE OS VÁRIOS ÂNGULOS DO CÍRCULO
EXEMPLO
Dadas as Tensões sobre um elemento abaixo. Determine as tensões normais e
cisalhantes sobre um plano inclinado de 35° com a horizontal
σ1+σ 3 σ1−σ 3
σα = + cos(2α ) =
2 2
σ 1 −σ 3
τα = sen(2α ) =
2
σ 1 −σ 3
τ max = =
2
www.mdsolids.com
Exemplo: Uma série de ensaios de cisalhamento foi então feitos nas
amostras. Valores de c’ e φ’ foram obtidos. Usando os dados obtidos, calcule
a resistência ao cisalhamento nos planos vertical e horizontal nos pontos A,
B e C.
τ
ASSIM:
Resposta: 16,8o
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Em campo destaca-se o ensaio de Palheta (Vane) que fornece a resistência não drenada
de argilas, a partir do torque necessário para cisalhar uma amostra in situ, ao longo de
uma superfície definida pelo tipo de palheta utilizado.
Ensaio de Cisalhamento Direto;
Consiste em determinar, sob uma tensão normal σ (Ν/Α), qual a tensão de cisalhamento
τ (Τ/Α∗), capaz de provocar a ruptura de uma amostra de solo colocada dentro de uma
caixa composta de duas partes deslocáveis entre si. Diferentes tensões normais em
amostras do mesmo solo com a respectiva resistência ao cisalhamento obtida, fornecem a
envoltória de ruptura e os parâmetros de resistência.
Encontre os valores de c e φ
As correspondentes tensões Normais e Cisalhantes são determinadas
como segue:
σ2 =
τ2 =
σ3 =
τ3 =
σ4 =
τ4 =
Resumo:
ENVOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA
σ x+ σ y 1 1
σ 1, σ 3 = ± (σ y − σ x) 2 + 4.(τ xy) 2 ; τ max = (σ y − σ x) 2 + 4.(τ xy) 2
2 2 2
Valores Típicos de Ângulo de Atrito
Areias
Argilas
SOLICITAÇÃO NÃO DRENADA × DRENADA
Em muitos problemas práticos, é possível separar os efeitos de um
carregamento no solo em 2 fases:
s → Resistência ao Cisalhamento
τ → Tensão Cisalhante = Fcisalhante/Área
FUNDAÇÃO SUPERFICIAL OU ATERRO (Solo argiloso saturado)
Condição:
NÃO DRENADA versus DRENADA
Pedras porosas nas extremidades de corpo-de-prova permitem sua comunicação com o
exterior da célula a fim de assegurar a drenagem da amostra nos ensaios drenados. Elas
também podem ser ligadas a um transdutor capaz de medir a pressão da água nos vazios
do solo nos ensaios não drenados.
O ensaio clássico consiste em fazer crescer a tensão-desvio (σd = σ1 - σ3) até a ruptura
do corpo de prova, mantendo-se constante a pressão hidrostática σ3.
São realizados três ou quatro ensaios sobre corpos-de-prova idênticos com pressões
hidrostáticas σ3 diferentes, determinando as tensões principais na ruptura. Traçam-se os
círculos de Mohr correspondentes a cada um dos estados de tensão dos corpos-de-prova
na ruptura.
ENSAIOS TRIAXIAIS: TIPOS DE ENSAIOS:
Tipicamente:
Ensaios drenados: Areias
Ensaios não drenados: Argilas
Φ =0
Su
σ
Δσ3-1 Δσ3-2 Δσ1-1 Δσ3-3 Δσ1-2 Δσ1-3 Δσ3-4 Δσ1-4
Argila su (KPa)
Mole (muito mole) 12 – 24
Média 24 – 48
Rija 48 – 96
• C.U. (consolidated undrained):
- Ensaio com fase (1) é permitido consolidar sob uma determinada σc.
- Fase (2) cisalhamento sem drenagem, logo há geração de poro pressão
no C.P.
- Tensões totais e efetivas são possíveis de serem medidas (su; Φ’, c’).
- Mais lento que o ensaio U.U.
- Tipicamente é o ensaio triaxial quando se deseja parâmetros efetivos (c’, Φ’).
τ
Φcu
σ3 σ1 σ
DESENVOLVIDO POR
DIAGRAMA p–q
45°
d c tg (φ )
Sen(φ)=tg(β) c= =
cos(φ ) d tg ( β )
Trajetória de tensões é o lugar geométrico dos pontos cujas coordenadas são dadas
por:
σ1 + σ3 σ1 - σ3
p= q= (Lambe; 1969)
2 2
τ, q
q1
q0 q1
p0 p1 σ, p
q' = q ; p’ = p - u
σv
Trajetória de tensões para ensaio triaxial em que σ3 ≅ cte e σ1
1 – Condição inicial: σv = σh = σc
σh
2 – Durante o carregamento: σ3 ≅ cte e σ1
T.T q
D C
45°
A: Δσh = Δσv
B D: Δσh = -Δσv
C: Δσh = 0; Δσv
1
B: Δσh = Δσv
2
A p
Em termos de trajetória de tensões, um elemento de solo rompe quando sua T.T.E,
toca uma reta denominada reta Kf.
τ,q
Φ’
α'
Reta Kf
r σ1 - σ3
r
2
c' a'
σ3’ σ1’ σ, p, σ’, p’
l2
l1
tanα' = sinΦ’
r
= tanα' = sinΦ’
l1
c' a'
= tanΦ’ = tanα'
l l
qr = p’r.tanα’+a’
Para um elemento de solo na natureza levado a ruptura a partir do seu estado de
tensão inicial, tem-se:
kf
q TTE1
TTT
TTE2
k0
. A
U0
• q’ = q; p’= p - u
P’0 P0 p’, p
EXERCÍCIO:
Solução:
Φ=?
173 388
tgΦ
36 36
48 80 .tg Φ Φ=31°
TRAJETÓRIA DE TENSÕES:
Nas argilas normalmente adensadas, durante o cisalhamento desenvolvem-se pressões neutras
positivas. A T T E será deslocada para a esquerda de um valor igual a (u). A pressão neutra, em
qua1quer etapa do carregamento pode ser obtida traçando-se uma horizontal entre a T T T e a T T E.
expandir-se quando cisalhadas, mas são impedidas de fazê-lo porque a drenagem não está permitida.
Como conseqüência, nas argilas fortemente adensadas desenvolvem-se pressões neutras negativas
(σ 1 – σ 3 ) Δu
49 35
73 57
86 72
94 82
100 88
No quadro estão registrados os valores dos acréscimos de pressão neutra desenvolvidos durante o
ensaio até a ruptura da amostra.( Tensões em kPa). Traçar as trajetórias total e efetiva deste ensaio.
Solução:
A tabela do ensaio será completada com as informações necessárias para o traçado do diagrama p-q.
No diagrama p-q obtém os valores das inclinações das envoltórias transformadas total e efetiva,
através dos quais determina-se os ângulos de atrito total e efetivo da argila normalmente adensada.
α' = 24,1° Φ’ = 26,6° envoltória transformada efetiva
α' = 14,1° Φ’ = 14,5° envoltória transformada total
TRAJETÓRIA DE TENSÕES: EXERCÍCIO 2
Os resultados mostrados na tabela foram obtidos na ruptura de uma série de ensaios adensados-não
drenados, com medida da pressão da água, em amostras de argila saturada. Determinar os valores
dos parâmetros efetivos da coesão e ângulo de atrito, usando a envoltória de resistência modificada,
em um diagrama p-q.
Solução:
Com a tabela relativa aos dados do ensaio, foi elaborada a tabela abaixo:
σ3 σ1 u σ' 3 σ' 1 (σ’ 1 – σ’ 3 )/2 (σ’ 1 + σ’ 3 )/2
150 342 80 70 262 96 166
300 691 154 146 487 170 316
450 954 222 128 732 252 480
As duas últimas colunas foram levadas para o diagrama p-q, ajustando-se a envoltória transformada:
1) Para uma argila Normalmente Adensada, estes são os resultados de um ensaio triaxial
drenado:
Tensão Confinante = 112 kPa
Tensão desviadora na Ruptura = 175 kPa
Encontre:
a) O ângulo de atrito, φ
b) Determine o ângulo θ que o plano de ruptura faz com o plano principal maior
RESOLUÇÃO:
Para uma argila N.A → τ = σ.tg(φ)
σ3 = σc = 112 kPa
σ1 = σc + σd = 112 + 175 = 287 kPa
Envoltória de Ruptura
2) A partir do Exercício Anterior Determine:
cisalhante
Resolução
σ1 + σ 3 σ1 −σ 3
a) σ’ ( sobre o plano de ruptura ) = + cos 2θ
2 2
σ1 −σ 3
τf = sen 2θ
2
σ3 = 112 kPa ; σ1 = 287 kPa; θ = 58°
⎛ φcu ⎞ 2⎛ φcu ⎞
σ 1 = σ 3.tg 2 ⎜ 45 + ⎟ ; 147,7 = 84.tg ⎜ 45 + ⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎡ −1 ⎛ 147,7 ⎞ 0,5 ⎤
φcu = 2.⎢tg ⎜ ⎟ − 45⎥ = 16°
⎢⎣ ⎝ 84 ⎠ ⎥⎦
σ’3 = σ3 - Δud = 84 – 47,6 = 36,4 kPa
σ1 = σ1 - Δud = 147,7 – 47,6 = 100,1 kPa
⎛ φ ⎞= 2⎛ φ ⎞= ⎡ −1 ⎛ 100,1 ⎞ 0,5 ⎤
σ '1 = σ '3.tg ⎜ 45 + ⎟ 100,1 = 36,4.tg ⎜ 45 + ⎟ φ = 2.⎢tg ⎜
2
⎟ − 45 ⎥ = 27,8°
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
⎢⎣ ⎝ 36, 4 ⎠ ⎥⎦
7) Uma amostra de solo não coesivo foi submetida a variações nas tensões efetivas
σ’1 e σ’3, sendo a ruptura observada para σ’1=300 kPa e σ’3=100 kPa.
Determinar o ângulo de atrito e a inclinação do plano de ruptura.
(Resp.= ’= 30º, θ=60º)
12) Num terreno arenoso, cujo peso específico natural é de 19,0 kN/m3, o nível
d'água se encontra a 2 m de profundidade. Deseja-se estudar o estado de tensões na
profundidade de 6 m. Estima-se que essa areia tenha um ângulo de atrito de 35°.
Calcular as tensões principais, totais a efetivas.
Solução: O coeficiente de empuxo em repouso pode ser estimado pelo ângulo de
atrito: K0 = 1 – sen() = 1 – sen 35 = 1 - 0,57 = 0,43
Calculam-se: tensão vertical total: 19 x 6 = 114 kPa; tensão vertical efetiva: 114 -
40 = 74 kPa; tensão horizontal efetiva: 0,43 x 74 = 32 kPa; tensão vertical total: 32
+ 40 = 72 kPa.
13) Por que, em geral, uma areia grossa tem maior ângulo de atrito interno do que
uma areia final? Solução: Porque geralmente as areias grossas são mais bem
graduadas do que as areias finas, e, também, porque as areias grossas normalmente
são mais compactas do que as areias finas.
Resolução
l.1) Construção do círculo de Mohr:
+
a) Cálculo de v (3) e h (1)
v = d.z
b) Círculo de Mohr:
= 120º, ângulo que a normal ao plano AA' forma com a direção da tensão principal
maior 1.
1 + 3 1 − 3
n = + cos 2
2 2
1 − 3
n = sen 2
2
294 − 196 3
n = . − = −42,4kN / m 2
2 2
Uma reta traçada de Op a qualquer ponto P do círculo de Mohr será paralela ao plano sobre
o qual atuam as tensões representadas por P".
Como determinar o polo:
d.1) Selecionar um ponto do círculo de Mohr que represente as tensões atuantes sobre um
plano cuja orientação seja previamente conhecida. Neste exemplo, podem ser escolhidos
os pontos A ou B.
d.2) Traçar a partir deste ponto uma reta paralela à direção do plano. Sua intersecção com
o círculo de Mohr determinará um ponto com as propriedades de polo. Verificar.
x − z −3
2
max = + xz = 1
2
2 2
max = 49 kN/m2
1 + 3 x + z
n = = = I 1 (primeiro invariante de tensões)
2 2
n = 245 kN/m2...
EMPUXOS DE TERRA
ESTRUTURAS DE ARRIMO
São utilizadas quando se necessita manter uma diferença de nível na superfície do terreno mas o
espaço disponível não é suficiente para vencer o desnível através, de taludes.
ESTRUTURA RÍGIDA
A forma da estrutura não se altera com a pressão lateral de terra e experimenta, somente , rotação e
translação como um todo.
Base
ESTRUTURA FLEXÍVEL
EMPUXO DE TERRA
Empuxo é a resultante das pressões laterais de terra ou de água, que atuam sobre uma estrutura de
arrimo.
ESTADOS DE EQUILÍBRIO
Na experiência da figura foi colocada areia pura, atrás de um anteparo vertical, que pode sofrer
movimentos de translação.
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II
o No estado ativo, o solo experimenta uma expansão e a tensão horizontal diminui até um valor σA-
O par de valores σA e σv definem um círculo tangente à envoltória de resistência ao cisalhamento
do solo.( centro O2).
o No estado passivo, o solo é comprimido e a tensão horizontal cresce até um valor σp. O par de
valores σp e σv define outro círculo tangente à envoltória de resistência ao cisalhamento do solo.
(centro O3).
o Deslocamentos adicionais no anteparo, para além daqueles que provocam as condições ativa e
passiva, não mais alteram os valores assumidos pelas tensões horizontais.
= =
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II
a) Teórico
b) Observado
COEFICIENTE DE EMPUXO
NO REPOUSO
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II
EMPUXO ATIVO
1
2
EMPUXO PASSIVO
EXERCÍCIOS
SOLUÇÃO:
Caso a):
1- sen 35
KA = 0,27
1+ sen 35
PA =57,4 kN/m
Caso b):
Área
1 1/2 x 0,27 x 17 x 2² = 9,2
2 0,27 x 17 x 2 x 3 = 27,6
3 1/2 x 0,27 (20-9,8) x 3² = 12,4
4 1/2 x 9,8 x 3² = 44,1
PA = 93,3 kN/m
CORTINA LIVRE:
Ea
d f Ep
f H+f
Σμ0 Σp. =Ep.
3 3
Reescrevendo:
3 3
ka .(H + f) - (kpf ) = 0
1-senΦ 1
ka = =
1+senΦ 3
1
Kp = =3
ka
H = 4m
1
3f3 - . 4+f 3 =0
3
3 9f3 – (4 + f)3 = 0 2f3 - 12f - 16 = 0 f = 3,7m d = 1,2.f = 4,4m
CORTINA ASSOCIADA A TIRANTE:
Ht
H T
d f
o
Equações:
2 2
ΣM0 Ep f+ H-Ht - Ea H+f - Ht = 0 (Equilíbrio em relação ao ponto “o”)
3 3
T + Ep – Ea = 0 (translação)
1 2
Ea = ka . γ . H+f
2
1
Ep = kp . γ . f 2
2
Td = n.St.T
- n = 1,2
- St = espaçamento entre tirantes
- m = 1,2 a 1,4
- Td = força do tirante (projeto)
EXERCICIOS:
1)
Ht
15°
T
Solo arenoso
Φ = 30°
d f O γ = 20 KN/m³
Determine: f, d, T, Td
Resolução:
1)
H = 7m I
2 2
Ep f+ H-Ht - Ea H+f - Ht = 0
Ht = 2m 3 3
1 II
Ep = kp . γ . f 2 = 30 .f 2
2
1 2 2
III
Ea = k . γ . H+f = 3,33 . 7+f
2 a
II + III I
17,17 . f³ + 109,87 . f² - 233,80f – 435,66 = 6
f ≅ 2,6 m d = m.f = (1,3).2,6 ≅ 3,4 m
2)
T + Ep - Ea = 0
187,2
Td = ≅ 194 KN/m
cos15°
2) Um muro de gravidade de concreto tem 6,6 m de altura e 3,2 m de largura. Se a
espessura do solo em frente ao muro é de 2 m, determine: Ea, Ep e Fs.
Propriedades do solo:
6,6 m
2m
3,2 m
1-senΦ Φ
1) ka = =0,271 ka = tan2 45-
1+senΦ 2
1 Φ
kp = =3,69 kp =tan2 45+
ka 2
3) Empuxo passivo
1
Ep = kp .γ . H2 =132,84 kPa
2
(2)
Ea
Ea
Ep 133
Fs= = =1,24 1,25
Ea 107
5) Peso do muro:
6,6.3,2.1.24 = 507 kN = w
(Provão 1998) - Um projeto de expansão de um pátio de estacionamento de um
shopping center, situado numa cidade brasileira, previu, devido à pouca disponibilidade
do terreno, um corte vertical com 3 m de altura e 60 m de comprimento, em um talude
de solo argiloso, cujos parâmetros geotécnicos determinados nas unidades do Sistema
Internacional foram os seguintes: Peso específico aparente úmido: 17 kN/m3; Teor de
umidade natural: 24%; Coesão: 30 kPa; Ângulo de atrito interno: 13°.
Levando-se em conta que o local está sujeito, durante parte do ano, a fortes
precipitações pluviométricas, verifique se este corte necessita de uma obra de
contenção, respondendo SIM ou NÃO e justificando sua resposta pelo cálculo do fator
de segurança.
As características mineralógicas do solo permitem que se admita como peso específico
dos sólidos o valor de 26,5 kN/m3 e, por outro lado, para este caso, considere que o
fator de segurança deve ser superior a 1,5