(MEC I) Aula 05

5) Esforço de corte puro e
cisalhamento em ligações
1. Tensão de cisalhamento média
2. Deformação por cisalhamento
3. Lei de Hooke para o cisalhamento
4. Cisalhamento nas falhas
5. Emendas entalhadas em madeira
6. Peças com ligações parafusadas ou
rebitadas
7. Ligações soldadas
5.1) Tensão de cisalhamento média
Nesta aula estudaremos problemas estruturais onde o
esforço cortante tem maior magnitude e importância
que os outros esforços até aqui estudados.
Ligações entalhadas para Chapas de ligações de barras

emenda de madeira em aço
Mais uma vez vamos admitir a distribuição de tensão
uniforme, e calcular o esforço cortante (V) a partir
desta tensão média:
𝑉 = න 𝜏𝑚𝑒𝑑 𝑑𝐴
𝐴
𝑉 = 𝜏𝑚𝑒𝑑 . න 𝑑𝐴
𝐴
𝑉 = 𝜏𝑚𝑒𝑑 . 𝐴
𝑉 𝑄
𝜏𝑚𝑒𝑑 = ou simplesmente 𝜏𝑚𝑒𝑑 =
𝐴 𝐴
Podemos dividir o cisalhamento em duas modalidades:
o simples e o duplo. Sendo a única diferença entre um e
outro o número de planos de corte.
Cisalhamento simples Cisalhamento duplo

5.2) Deformação por cisalhamento
Assim como a tensão normal, a tensão cisalhante
também causa uma deformação, que chamamos de
deformação por cisalhamento (𝛾), que é uma grandeza
angular.
O motivo dessa deformação ser uma deformação
angular se dá pelo equilíbrio de esforços que é causado
pela atuação das cortantes σ𝑀 = 0 𝑥
−𝜏𝑧𝑦 . ∆𝑥. ∆𝑦 . ∆𝑧 + 𝜏𝑦𝑧 . ∆𝑥. ∆𝑧 . ∆𝑦
𝜏𝑧𝑦 = 𝜏𝑦𝑧
σ 𝐹𝑦 = 0
𝜏𝑧𝑦 . ∆𝑥. ∆𝑦 − 𝜏′𝑧𝑦 . ∆𝑥. ∆𝑦
𝜏𝑧𝑦 = 𝜏′𝑧𝑦
Portanto:
𝜏𝑧𝑦 = 𝜏′𝑧𝑦 = 𝜏𝑦𝑧 = 𝜏′𝑦𝑧
A esta distorção angular causada pela ação de forças
cisalhantes, podemos calcular uma nova configuração
do ângulo interno, usando a seguinte fórmula:
𝜋
𝛼 = −𝛾
2
Esta distorção nas seções transversais gera
deformações como mostradas na figura a seguir, que
causarão uma tensão chamada de cisalhamento
transversal.
5.3) Lei de Hooke para o cisalhamento
Se temos uma tensão e uma deformação atrelados a
um esforço, também teremos uma lei elástico-linear
para relacionar os dois, a lei de Hooke ainda é válida,
neste caso apenas utilizando o módulo elasticidade
transversal (G):
𝜏 = 𝐺. 𝛾
Sendo o módulo de elasticidade transversal uma
propriedade mecânica característica do material, ela
também se relaciona com as outras duas: E e 𝜈, pela
seguinte fórmula:
𝐸
𝐺=
2. (1 + 𝜈)
Onde G sempre será menor do que E

Assim podendo ser feitos ensaios e obtenção de
diagramas de tensão-deformação assim como no
esforço normal.
5.4) Cisalhamento nas falhas
Macroscopicamente o efeito do cisalhamento causaria
um “fatiamento” do elemento estudado.
O cisalhamento é um dos fatores levados em
consideração na hora de projeto por ter uma
contribuição específica para ruptura das peças.
Trincas causadas por cisalhamento são

Trinca inclinada próxima do apoio inclinadas
Para combater esse tipo de efeito os engenheiros já
tem técnicas bem definidas. No caso das estruturas de
concreto a proteção da peça é pensada na armadura.
Estribos costumam costurar as

trincas inclinadas A ancoragem também visa os efeitos da
cortante
5.5) Emendas entalhadas em madeira
As estruturas de madeira comumente são usadas nas
situações onde o concreto não pode ser empregado, e
não se quer onerar um projeto.
As treliças como em tesouras de Se a estrutura na figura fosse de aço

telhados tem barras tracionadas o custo da cobertura aumentaria
Nesse tipo de construção são muito comuns os
entalhos como formas de ligação nas estruturas.
A peça ligante é cortada e/ou colada As vezes as peças são

para transmitir o esforço até encaixadas
E é justamente nessas emendas que pequenas seções
apresentam perigo quando submetidos a cisalhamento,
como temos em vários exemplos de ligações a seguir.
5.6) Peças com ligações parafusadas ou
rebitadas
Outra maneira de vincular duas ou mais peças muito
utilizada é parafusar elementos estruturais, usando
parafusos, pinos ou rebites.
Ligação com rebites em aço

Ligação com pinos em madeira
rebitadas
Estas podem ser ligados a uma chapa que receberá
todas as tensões e fará a transmissão entre barras:
Projeto de ligação em estrutura

de aço Ligação parafusada
rebitadas
Ou pode ser diretamente fixado nas barras que se quer
criar uma aderência:
Detalhe de parafuso embutido Cisalhamento duplo combatido

por pino
rebitadas
Para fins de cálculo partiremos de 3 hipóteses:
1ª Hipótese: O cisalhamento é resistido em conjunto
por todos os parafusos.
𝐹
𝜏=
𝑛. (𝜋. 𝑟 2 )
rebitadas
2ª Hipótese: A chapa será esmagada por todos os
parafusos.
𝐹
𝜎𝑐 =
𝑛. (𝑑. 𝑡)
rebitadas
3ª Hipótese: Com os parafusos posicionados a chapa
perde área de seção para a tração em um único plano.
𝐹
𝜎𝑡 =
𝐴𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 − 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠
𝜎ഥ𝑡 ≥ 𝜎𝑡
5.7) Ligações soldadas
As estruturas de aço são as que guardam as melhores
relações material utilizado / resistência, sendo possível
usar pouquíssimo material para se alcançar resistências
por vezes impossíveis para outras estruturas.
As seções de aço geralmente tem uma Formatos que resistem a

área menor que as de outras estruturas diversos esforços
Nesses tipos de estrutura com solicitação normal um
tipo de ligação específica é a solda. Que consiste na
fundição de uma liga metálica geralmente com tensão
admissível entre 126 MPa (compressão) e 91 MPa
(tração).
A solda é um processo perigoso que

Solda em treliça precisa da atenção do engenheiro
As soldagens podem ser divididas em dois tipos
dependendo da sua disposição na forma como ligam as
chapas:
Soldagem de topo
Soldagem lateral
O cálculo de tensão na soldagem de topo é o mais
simples, como a área de soldagem é a
aproximadamente a mesma área da chapa, basta
encontrar a tensão na chapa e igualar a tensão na
solda.
𝑃
𝜎𝑠 = 𝜎 =
𝐴
No caso da solda lateral, por métodos experimentais,
sabe-se que o plano de falha do cisalhamento se
encontra a 45º, portanto usaremos este como área na
tensão do esforço atuante.
Sabendo do comprimento L da solda, e que o plano de
𝜋
cisão tem uma altura igual a espessura 𝑡 = ℎ. cos( ),
4
definimos a tensão de solda:
𝑃
𝜏𝑠 =
ℎ. 0,707. 𝐿
Exercícios da aula 05
[HIBBELER, EXEMPLO 1.13]Os dois elementos estão interligados por pinos em
B como mostra a Figura, que também apresenta vistas de cima dos
acoplamentos em A e B. Se a tensão admissível de cisalhamento para os pinos
for 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 90 MPa e a tensão de tração admissível para a haste CB 𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 =
115 MPa, determine, com aproximação ele 1 mm, o menor diâmetro dos
pinos A e B e o diâmetro ele haste CB necessários para suportar a carga.
[HIBBELER, 1.80]O elemento B está sujeito a uma força de
compressão de 4 kN. Se A e B forem feitos de madeira e tiverem
10 mm de espessura, determine, com aproximação de 5 mm, a
menor dimensão h do apoio de modo que a tensão de
cisalhamento média não exceda 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 2,1 MPa.
[HIBBELER, 1.81]A junta está presa por dois parafusos.
Determine o diâmetro exigido para os parafusos se a tensão de
ruptura por cisalhamento para os parafusos for 𝜏𝑟𝑢𝑝 = 350 MPa.
Use um fator de segurança para cisalhamento FS = 2,5.
[HIBBELER, 1.87]A estrutura está sujeita a carga de 8 kN.
Determine o diâmetro exigido para os pinos em A e B se a tensão
de cisalhamento admissível para o material for 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 42 MPa. O
pino A está sujeito a cisalhamento duplo, ao passo que o pino B
está sujeito a cisalhamento simples.
[HIBBELER, 1.92]A estrutura está sujeita ao carregamento
distribuído de 2 kN/m. Determine o diâmetro exigido para os
pinos em A e B se a tensão de cisalhamento admissível para o
material for 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 100 MPa. Ambos os pinos estão sujeitos a
cisalhamento duplo.
[HIBBELER, 1.97]O conjunto consiste em três discos A, B e C
usados para suportar a carga de 140 kN. Determine o menor
diâmetro d1 do disco superior, o diâmetro d2 do espaço entre os
apoios e o diâmetro d3 do orifício no disco inferior. A tensão de
apoio admissível para o material é 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝑎 = 350 MPa e a
tensão de cisalhamento admissível é 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 125 MPa.
[HIBBELER, 1.98]As tiras A e B devem ser coladas com a utilização
das duas tiras C e D. Determine a espessura exigida t para C e D
de modo que todas as tiras falhem simultaneamente. A largura
das tiras A e B é 1,5 vezes a das tiras C e D.
[HIBBELER, 1.109]O pino está submetido a cisalhamento duplo, visto que é
usado para interligar os três elos. Devido ao desgaste, a carga é distribuída
nas partes superior e inferior do pino como mostra o diagrama de corpo livre.
Determine o diâmetro d do pino se a tensão de cisalhamento admissível for
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 70 MPa e a carga P = 40 kN. Determine também as intensidades das
cargas w1 e w2.
[HIBBELER, 1.110]O pino está submetido a cisalhamento duplo, visto que é usado para
interligar os três elos. Devido ao desgaste, a carga é distribuída nas partes superior e
inferior do pino como mostra o diagrama de corpo livre. Determine a carga máxima P
que o acoplamento pode suportar se a tensão de cisalhamento admissível para o
material for 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 56 MPa e o diâmetro do pino for 12,5 mm. Determine também as
intensidades das cargas w1 e w2.
[HIBBELER, 3.32]As sapatas do freio do pneu de uma bicicleta são
feitas de borracha. Se uma força de atrito de 50 N for aplicada de
cada lado dos pneus, determine a deformação por cisalhamento
média na borracha. As dimensões da seção transversal de cada
sapata são 20 mm e 50 mm. 𝐺𝑏 = 0,20 MPa.
1) A figura mostra duas barras de madeira, coladas por um
entalho de emenda a tração. Determine a carga P admissível na
emenda. [ 𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 = 180 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² e 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 16,6 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²]
𝐴 = 𝐴′ . cos 45
𝐴 10.20
𝐴′ = = = 282,84 𝑐𝑚²
cos(45) cos(45)
𝑃𝑁
𝜎𝑡𝑎𝑑𝑚 = 𝑃𝑁 = 𝑃. cos 45
𝐴′ 𝑃𝑄 = 𝑃. sen(45)
𝑃𝑄
𝜏 𝑎𝑑𝑚 =
𝐴′
45º
𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 . 𝐴′ 180.282,84
𝑃= = = 72.103 𝑘𝑔𝑓
cos(45) cos(45)
𝜏 𝑎𝑑𝑚 . 𝐴′ 16,6.282,84
𝑃= = = 6,64.103 𝑘𝑔𝑓
sen(45) 𝑠𝑒𝑛(45)
2) A figura mostra duas barras de madeira, coladas por um
entalho de emenda a tração. Determine a tensão normal e
cisalhante atuante no entalho da barra, se a carga P = 500 kgf e A
= 600 cm².
𝐴 = 𝐴′ . 𝑠𝑒𝑛(20) 𝑃𝑁 = 𝑃. sen 20
𝐴 𝑃𝑄 = 𝑃. cos(20)
𝐴′ =
sen(20)
𝑃𝑁 𝑃. sen 20 𝑃 2
500
𝜎= = = . s𝑒𝑛(20) = . sen(20)2 = 0,1 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝐴′ 𝐴 𝐴 600
𝑠𝑒𝑛(20)
𝑃𝑄 𝑃. cos(20) 𝑃 𝑠𝑒𝑛(2.20) 500 𝑠𝑒𝑛(40)

𝜏= = = . = . = 0,27 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝐴′ 𝐴 𝐴 2 600 2
𝑠𝑒𝑛(20)
3) Determine o fator de segurança FS para a estrutura de forma
que ela não rompa, assumindo que a carga atuante é a carga
admissível. (𝜏𝑟𝑢𝑝 = 180 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²)
𝜏𝑟𝑢𝑝 𝑄 𝜏𝑟𝑢𝑝 . 𝐴
𝜏ҧ = = 𝐹𝑆 =
𝐹𝑆 𝐴 𝑄
180. (8.1,5)
𝐹𝑆 = =3
720
4) Determine o diâmetro dos pinos usados na ligação da chapa
sabendo que a carga admissível 𝐹𝑑 = 7200 kgf, 𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 =
1400 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² é a tensão admissível da chapa e as tensões
admissíveis a seguir são dos pinos: 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 = 1200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² e
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 1050 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚².
𝐹𝑑
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 𝐹𝑑 7200
𝐴𝑐 𝑟 = = = 0,42 𝑐𝑚
𝐴𝑐 = 𝑛′. 𝐴1𝑝 𝜏𝑎𝑑𝑚 . 𝑛′. 𝜋 1050.12. 𝜋
𝐴1𝑝 = 𝜋. 𝑟²
𝐹𝑑 7200
𝐹𝑑 𝑑1 = = = 0,45 𝑐𝑚
(𝜎𝑐 )𝑎𝑑𝑚 = (𝜎𝑐 )𝑎𝑑𝑚 . 𝑛. 𝑡1 1200.6.2,2
𝐴 𝑇𝐸
𝐴 𝑇𝐸 = 𝑛. 𝐴𝐸 𝐹𝑑 3600
𝐴𝐸 = 𝑑. 𝑡 𝑑2 = (𝜎 ) . 𝑛. 𝑡
=
1200.6.1,25
= 0,40 𝑐𝑚
𝑐 𝑎𝑑𝑚 2
𝐹𝑑 𝐴𝐶 = 2,2.30 = 66 𝑐𝑚²
(𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 = 𝐹𝑑 7200
𝐴𝐶 ′ 𝐴 𝑇𝐸 = 3. 0,84.2,2 = 5,544 𝑐𝑚² (𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 ≥ 1400 ≥
𝐴𝐶 ′ = 66 − 5,544 = 60,456 𝑐𝑚² 𝐴𝐶 ′ 60,456
𝐴𝐶 ′ = 𝐴𝐶 − 𝐴 𝑇𝐸
5) Dimensione a ligação especificando quantos rebites de d = 10
mm devem ser usados no encontro das chapas de largura 30,5
cm. Sabendo que 𝐹𝑘 = 5000 𝑘𝑔𝑓, a tensão admissível da chapa
é 𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 = 1400 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚², as tensões referentes ao rebite
são 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 = 1200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² e 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 1050 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚².
𝐹𝑑 5000
𝐹𝑑 𝑛1 = = = 3,28
(𝜎𝑐 )𝑎𝑑𝑚 = 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 . (𝑑. 𝑡1 ) 1200. (1.1,27)
𝐴 𝑇𝐸
𝐹𝑑 2500
𝐴 𝑇𝐸 = 𝑛. 𝐴𝐸 𝑛2 = = = 2,19
𝐴𝐸 = 𝑑. 𝑡 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 . (𝑑. 𝑡2 ) 1200. (1.0,953)
𝐹𝑑
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 𝐹𝑑 5000
𝐴𝑐 𝑛 ′ = 2 = 2 = 6,06
𝐴𝑐 = 𝑛′. 𝐴1𝑝 𝜏 𝑎𝑑𝑚 . 𝜋. 𝑟 1050. 𝜋. 0,5
𝐴1𝑝 = 𝜋. 𝑟²
𝑛′ 6,06
𝑛= = = 3,03
2 2
𝐹𝑑
(𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 = 𝐴𝐶 = 1,27.30,5 = 38,735 𝑐𝑚²
𝐴𝐶 ′ 𝐹𝑑 5000
𝐴 𝑇𝐸 = 2. 1.1,27 = 2,54 𝑐𝑚² (𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 ≥ 1400 ≥
𝐴𝐶 ′ = 𝐴𝐶 − 𝐴 𝑇𝐸 𝐴𝐶 ′ 36,195
𝐴𝐶 ′ = 38,735 − 2,54 = 36,195 𝑐𝑚²
6) Determine as tensões normais e cisalhantes admissíveis
atuantes nos rebites da ligação especificada e na chapa, sabendo
que a espessura da chapa U 250 x 29,8 é 2,5 cm e da chapa de
ligação 2 cm, e que a carga atuante é a admissível (Considere que
a carga atua em apenas uma barra):
𝑁 720 720.10³
𝜎ത = = =
𝐴 𝑇𝐸 𝑛. (𝑑. 𝑡) 10. (12,7.25)
𝑁
𝜎ത = 226,77
𝑚𝑚2
𝑄 1440 1440.10³ 𝑁
𝜏ҧ = = = = 569,38
𝐴𝑐 𝑛′. (𝜋. 𝑟²) 20. (𝜋. 6,35²) 𝑚𝑚2
7) Determine a carga admissível 𝑁 que pode ser aplicada a
ligação das chapas metálicas. Tendo as tensões admissíveis da
chapa 𝜎𝑡 𝑎𝑑𝑚 = 1400 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 e dos parafusos: 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 =
1200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² e 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 1050 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚².
𝑁
(𝜎𝑐 )𝑎𝑑𝑚 =
𝐴 𝑇𝐸 𝑁 = 𝜎𝑐 𝑎𝑑𝑚 . 𝑛.
𝑑. 𝑡 = 1200.9. 2,2.2
𝐴 𝑇𝐸 = 𝑛. 𝐴𝐸 𝑁 = 47520 𝑘𝑔𝑓
𝐴𝐸 = 𝑑. 𝑡
𝑁
𝜏𝑎𝑑𝑚 =
𝐴𝑐 𝑁 = 𝜏𝑎𝑑𝑚 . 𝑛. 𝜋. 𝑟 2 = 1050.9. 𝜋. 2,22
𝐴𝑐 = 𝑛. 𝐴1𝑝 𝑁 = 143690,16 𝑘𝑔𝑓
𝐴1𝑝 = 𝜋. 𝑟²
𝑁 𝐴𝐶 = 2.20 = 40 𝑐𝑚² (𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 . 𝐴𝐶 ′ = 𝑁

(𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 =
𝐴𝐶 ′ 𝐴 𝑇𝐸 = 3. 2,2.2 = 13,2 𝑐𝑚²
𝐴𝐶 ′ = 𝐴𝐶 − 𝐴 𝑇𝐸 𝐴𝐶 ′ = 40 − 13,2 = 126,8 𝑐𝑚² 1400. 26,8 = 𝑁
𝑁 = 37520 𝑘𝑔𝑓
8) Determine a carga admissível P admissível nessa ligação,
despreze a solda no seguimento AD e considere uma altura de
solda (h) de 5 mm . [ 𝜎𝑠 𝑎𝑑𝑚 = 1400 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²e (𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚 =
790 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²]
𝑃 𝑃 = 𝜎𝑠 𝑎𝑑𝑚. 𝐴
𝜎𝑠 𝑎𝑑𝑚 =
𝐴 𝑃 = 1400. 5.0,5 = 3500 𝑘𝑔𝑓
𝑃 𝑃 = (𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚. (ℎ. 0,707. 𝐿)

(𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚 =
(ℎ. 0,707. 𝐿) 𝑃 = 1050. 0,5.0,707.5 = 1855,88 𝑘𝑔𝑓
9) Dimensione a solda lateral no encontro das chapas, sabendo
que a força solicitante é de 720 kN, e o comprimento l = 100 mm.
[(𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚 = 790 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²]
𝑃
(𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚 =
2. (ℎ. 0,707. 𝐿)
𝑃 720.10²
ℎ= = = 6,45 𝑐𝑚
2. 0,707. 𝐿 . (𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚 2. 0,707.10 . 790
10) Determine a tensão cisalhantes de ruptura, sabendo que a
carga P atuante é a admissível de 720kN e que o fator de
segurança é 2 para a tensão cisalhante. Considere que a altura
de solda é igual a espessura da chapa.
𝑃
𝜏ഥ𝑆 =
2. (ℎ. 0,707. 𝐿)
𝜏𝑅 𝐹𝑆. 𝑃 2.720.10³ 𝑁
𝜏ഥ𝑆 = 𝜏𝑅 = = = 561,07
𝐹𝑆 2. (ℎ. 0,707. 𝐿) 2. (7,94.0,707. (3.76,2) 𝑚𝑚2

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5) Esforço de corte puro e

Ligações entalhadas para Chapas de ligações de barras

Cisalhamento simples Cisalhamento duplo

Onde G sempre será menor do que E

Trincas causadas por cisalhamento são

Estribos costumam costurar as

As treliças como em tesouras de Se a estrutura na figura fosse de aço

A peça ligante é cortada e/ou colada As vezes as peças são

Ligação com rebites em aço

Projeto de ligação em estrutura

Detalhe de parafuso embutido Cisalhamento duplo combatido

As seções de aço geralmente tem uma Formatos que resistem a

A solda é um processo perigoso que

𝑃𝑄 𝑃. cos(20) 𝑃 𝑠𝑒𝑛(2.20) 500 𝑠𝑒𝑛(40)

𝑁 𝐴𝐶 = 2.20 = 40 𝑐𝑚² (𝜎𝑡 )𝑎𝑑𝑚 . 𝐴𝐶 ′ = 𝑁

𝑃 𝑃 = (𝜏𝑠 )𝑎𝑑𝑚. (ℎ. 0,707. 𝐿)

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