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Tipos Construtivos
Tipos Construtivos
Tipos Construtivos
• As peças tracionadas podem ser constituídas por barras de seção
simples ou composta, como por exemplo:
– barras redondas (a);
– barras chatas (b);
– perfis laminados simples (L, U, I) (c);
– perfis laminados compostos (d).
Tipos Construtivos
Tipos Construtivos
Critérios de
dimensionamento
Regime elástico
Após escoamento
• Sendo:
– ga2 = 1,35 para esforço normal solicitante decorrente de
combinação normal de ações;
– fu = tensão resistente à tração do aço;
– An,ef = área líquida efetiva.
𝑠2
𝐴𝑛 = 𝑏 − 𝑑 + 3,5𝑚𝑚 + .𝑡
4𝑔
– Onde:
• t = espessura da chapa
adotar o menor valor obtido nos diversos
percursos pesquisados.
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Cisalhamento de Bloco
• No caso de perfis de chapas finas tracionados e ligados por
conectores, além da ruptura da seção líquida o colapso por
rasgamento ao longo de uma linha de conectores pode ser
determinante no dimensionamento.
• Nesse tipo de colapso, ocorre ruptura do segmento do perfil que
recebe a ligação, envolvendo cisalhamento nos planos paralelos à
força (áreas Av) e tração no plano normal à força (área At).
Cisalhamento de Bloco
• A ruptura da área tracionada pode estar acompanhada da ruptura ou do
escoamento das áreas cisalhadas, o que fornece a menor resistência. Dessa
forma, a resistência é calculada com a seguinte expressão:
1
. 0,60. 𝑓𝑢 . 𝐴𝑛𝑣 + 𝐶𝑡𝑠 . 𝑓𝑢 . 𝐴𝑛𝑡
𝛾𝑎2
𝑅𝑑 ≤
1
. 0,60. 𝑓𝑦 . 𝐴𝑔𝑣 + 𝐶𝑡𝑠 . 𝑓𝑢 . 𝐴𝑛𝑡
• Onde: 𝛾𝑎2
– 0,60fu e 0,60fy são respectivamente as tensões de ruptura e escoamento a
cisalhamento do aço;
– Anv e Agv são respectivamente as áreas líquida e bruta cisalhadas;
– Ant é a área líquida tracionada;
– Cts = 1,0 quando a tensão de tração na área Ant é uniforme;
– Cts = 0,5 para tensão não uniforme.
• Observa-se que a resistência Rd é obtida com a soma das resistências à
ruptura das áreas cisalhadas Anv e da área tracionada Ant sendo que a
resistência da área cisalhada deve ser limitada pelo escoamento a
cisalhamento.
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 1
Exemplo 1 – fy e fu
Diagrama tensão-deformação (s, e)
Figuras retiradas da página 14
(capítulo 1) do livro base. Figuras
1.12 e 1.13
fu
fy
fy
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 1 - solução
Exemplo 2
Exemplo 2 - solução
• Admitindo-se que o esforço de tração seja provocado por uma carga
variável de utilização, a solicitação de cálculo vale:
𝑁𝑑 = 𝛾𝑞 . 𝑁 = 1,5.100 = 150𝑘𝑁
• Área bruta necessária:
𝑁𝑑 150
𝐴𝑔 = = = 6,60𝑐𝑚2
𝑓𝑦 25
𝛾𝑎1 1,10
• Espessura necessária
6,60
𝑡= = 0,66𝑐𝑚 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 7,94𝑚𝑚 = 5/16"
10
• Verifica-se que no caso de tração centrada devida a uma carga
variável, o método dos Estados Limites e o de Tensões Admissíveis
fornecem o mesmo dimensionamento.
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 3
Exemplo 3 - solução
• Área bruta:
𝐴𝑔 = 30.2,22 = 66,6𝑐𝑚2
• A área líquida na seção furada é obtida deduzindo-se
quatro furos com diâmetro 22 + 3,5 = 25,5 mm.
𝐴𝑛 = 30 − 4.2,55 . 2,22 = 43,96𝑐𝑚2
• Admitindo-se que a solicitação seja produzida por uma
carga variável de utilização, o esforço solicitante de
cálculo vale:
𝑁𝑑 = 𝛾𝑞 . 𝑁 = 1,5.300 = 450 𝑘𝑁
Exemplo 3 - solução
• Esforços resistentes:
– Área bruta:
𝐴𝑔 . 𝑓𝑦 66,6.25
𝑁𝑑𝑟𝑒𝑠 = 𝑅𝑑𝑡 = = = 1513𝑘𝑁
𝛾𝑎1 1,10
– Área Líquida
𝐴𝑛,𝑒𝑓 . 𝑓𝑢 44,0.40
𝑁𝑑𝑟𝑒𝑠 = 𝑅𝑑𝑡 = = = 1304𝑘𝑁
𝛾𝑎2 1,35
Os esforços resistentes são superiores aos esforços
solicitantes, concluindo-se que as dimensões
satisfazem com folga.
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 4
Exemplo 4 - solução
• A ligação por traspasse introduz excentricidade no esforço
de tração. No exemplo, esse efeito será desprezado,
admitindo-se as chapas sujeitas à tração axial. O diâmetro
dos furos, a considerar no cálculo da seção líquida, é:
20 + 3,5 = 23,5𝑚𝑚
• O esforço resistente de projeto poderá ser determinado pela
seção bruta ou pela seção líquida da chapa, e a menor seção
líquida deverá ser pesquisada nos percursos 1-1-1 , 2-2-2 e
3-3-3.
– Seção bruta:
𝐴𝑔 = 28.2 = 56𝑐𝑚2
Exemplo 4 - solução
– Seção bruta:
𝑠2 Horizontal 𝑠2
𝑔= 𝐴𝑛 = 𝑏 − 𝑑 + 3,5𝑚𝑚 + .𝑡
4𝑔 Vertical 4𝑔
• 1-1-1
𝐴𝑛 = 28 − 2.2,35 . 2 = 46,6𝑐𝑚2
• 2-2-2
7,52
𝐴𝑛 = 28 + 2. − 4.2,35 . 2 = 48,45𝑐𝑚2
4.5
• 3-3-3
7,52
𝐴𝑛 = 28 + 4. − 5.2,35 . 2 = 55,0𝑐𝑚2
4.5
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 4 - solução
Exemplo 5
Exemplo 5 - solução
Exemplo 6
Exemplo 6 - solução
– Percurso 1-2-2-1
762 762
178 − 102 − 12,7 + + − 3.25,4 = 222,6𝑚𝑚
4.76 4.115
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Exemplo 6 - solução
𝐴𝑛 = 21,6.1,27 = 27,4𝑐𝑚2
Exemplo 7
Exemplo 7 - solução
a) Escoamento da seção bruta
𝑓𝑦 25
𝑁𝑑𝑟𝑒𝑠 = 𝐴𝑔 . = 15,5. = 352𝑘𝑁
𝛾𝑎1 1,10
b) Ruptura da seção líquida
– Diâmetro do furo a se considerar no cálculo = 12,7 + 3,5 = 16,2mm
– Área líquida (seção 1-1) = 15,5 - 2 X 1,62 X 0,51 = 13,84cm²
– Área líquida efetiva, considerando-se fator de redução Ct:
𝑒𝑐 1,3
𝐶𝑡 = 1 − ≥ 0,60 = 1 − = 0,83 > 0,60 ∴ 𝑂𝑘
𝑙 8,0
𝐴𝑛,𝑒𝑓 = 𝐶𝑡 . 𝐴𝑛 = 0,83.13,84 = 11,49𝑐𝑚2
𝑓𝑢 40
𝑁𝑑𝑟𝑒𝑠 = 𝐴𝑛,𝑒𝑓 . = 11,49. = 341𝑘𝑁
𝛾𝑎2 1,35
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Exemplo 7 - solução
Exemplo 7 - solução
𝑵𝒅𝒓𝒆𝒔 = 𝟏𝟔𝟖𝒌𝑵
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Aula 03 – Peças Tracionadas
Bibliografia
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de
estrutura de aço e de estrutura mista de aço e concreto de edifícios.
Rio de Janeiro, 2008.
• PFEIL, W; PFEIL M. Estruturas de aço: dimensionamento prático. Rio de
Janeiro. LTC, 2009.
• SILVA, P. V.; PANNONI, F. D. Estruturas de aço para edifícios: aspectos
tecnológicos e de concepção. Editora Edgard Blucher, 2010.
• BELLEI, I. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. 5.ed.São Paulo:
Pini, 2006.
• BELLEI, I.; PINHO, F. O.; PINHO, M. O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. 2.ed. São Paulo:Pini, 2008.
• DIAS, L. A. M. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. Rio de
Janeiro. CBCA, 2006.
• PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas metálicas: cálculos, detalhes, exercícios
e projetos. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.