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Ministério da Educação José de A. Freitas Jr.

| Materiais de Construção
Tecnologias
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil

Materiais de Construção
( TC-031)
NOVAS TECNOLOGIAS EM CONCRETO

Prof. José de Almendra Freitas Jr.


freitasjose@terra.com.br
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CONCRETO MASSA

Peças muito volumosas:


• Agregados com DMC de 75 a 150 mm;
• Consumo de cimento baixo – 120 a 200 kg/m3;
• Cimentos com adição de pozolanas;
- Calor de hidratação menor;
- Concretos menos permeáveis;
- Menos reações álcali-sílica.

• Aditivos plastificantes e/ou incorporadores de ar;

• Abatimento relativamente baixo: 20 a 40 mm.


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CONCRETO MASSA BARRAGENS Itaipú

(Scandiuzzi , L.; ABCP, 2004)

Camadas
Barragem principal limitadas
concebida empor formas
blocos de gravidade aliviada.
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CONCRETO MASSA BARRAGENS Tucuruí

(Scandiuzzi , L.; ABCP, 2004)

Camada de concreto de 2,5 m de altura subdividida em subcamadas de 50 cm.


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CONCRETO MASSA BARRAGENS Tucuruí

(Scandiuzzi , L.; ABCP, 2004)

Camadas estendidas de 50 cm de altura, juntas posteriormente cortadas


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CONCRETO MASSA BARRAGENS


Itaipú – Brasil/Paraguai - Rio Paraná
Capacidade 14.000 MW – 20 unidades 700 MW
Dimensões: 196 x 7.700 m (concreto, enrocamento e terra)
Volume do Concreto:
•Total 12.570.000 m3
Cada ano ITAIPÚ gera 75
TWh de eletricidade e evita
67,5 milhões de toneladas
em emissões de CO2,
comparando com
termoelétricas a carvão
mineral.
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CONCRETO MASSA BARRAGENS

Itaipú – Brasil/Paraguai - Rio Paraná


Capacidade 14.000 MW – 20 unidades 700 MW
Dimensões: 196 x 7.700 m (concreto, enrocamento e terra)

Volume do Concreto:
• Total 12.570.000 m3

• 30 000 trabalhadores;

• Produção mensal de
concreto alcançou
338 000 m³.
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CONCRETO MASSA BARRAGENS


Jupiá – SP/MS - Brasil - Rio Paraná
Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias
Capacidade 1,551 MW – 14 unidades 111 KW
Dimensões: 38 x 5.495 m (concreto e terra)

Volume de
Concreto:
•Total 1.500.000 m3
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CONCRETO MASSA BARRAGENS

Tucuruí – PA - Brasil - Rio Tocantins


Capacidade 8,125 MW – 12 unidades 330 KW
Dimensões: 77 x 1.321 m (parte de concreto)

Volume de

www.abcp.org.br/hot_site_barragens
Concreto:
•Total 8.800.000 m3

THEMAG Engenharia
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CONCRETO MASSA Calor de hidratação


ACI - Concreto em grande volume requer meios especiais para
combater a geração de calor e posterior mudança de volume.

Queda gradual da temperatura do concreto leva a tenções de


tração que poderão causar fissuras, caso ultrapassem a tensão
admissível do concreto.
Controle do calor de hidratação:
Pré-resfriamento: Refrigeração dos materiais, ou do próprio
concreto antes da aplicação;

Pós-resfriamento: Refrigeração do concreto já nas formas,


através da circulação de água fria por “serpentinas” dentro da
massa de concreto.
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CONCRETO MASSA Calor de hidratação


Pré-resfriamento:
• Parte da água de amassamento na forma de gelo;
• Refrigeração da parte líquida da água;
• Refrigeração dos agregados.

Esquema da
central de
produção de
concreto de
Itaipú

(F. Andriolo e T.M. Skwarczynski, 1988)


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CONCRETO MASSA
Tucuruí: Central de produção de concreto e refrigeração
para Pré e Pós-resfriamento

(C. Herweg, F. E. Fernandes, H. R. Gama, O. M. Bandeira e S. L. Lacerda)


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CONCRETO MASSA
Esquema de Central de Pré-resfriamento
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CONCRETO MASSA

Pré-resfriamento:
Refrigeração do concreto
dentro do caminhão betoneira
com nitrogênio líquido.
(Gajda e Van Geem)

LINDE
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CONCRETO PRÉ-RESFRIADO Pré-resfriamento


Ed. Villa Serena Residence – Camboriú- SC - 2007
Bloco de fundações: 550 m3 - 16,5 x 16,5 x 2,2 m
fck 32 a 25 MPa - A/C 0,55 - CPII Z 32 - SP Daracem 19

55 T de gelo ou 100 Kg/m3


Cálculo calorimétrico c/ gelo 18 a 22oC
Temp. ambiente entre 30 e 35oC.
Controle de temperatura “termopares“
em 6 pontos nos primeiros 7 dias.
Lâmina de água de 4 cm sobre o
bloco, p/ cura e controle da elevação
da temperatura 1os dias.
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CONCRETO PRÉ-RESFRIADO Pré-resfriamento


Ed. Villa Serena Residence – Camboriú- SC - 2007
Bloco de fundações: 550 m3 - 16,5 x 16,5 x 2,2 m

CONCREBRAS CONCREBRAS
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CONCRETO PRÉ-RESFRIADO Pós-resfriamento


Liberação do calor de hidratação do cimento Portland

Período de bombeamento de água resfriada


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CONCRETO MASSA Pós-resfriamento


Centrais fixas:
Instalações para
Esquema de resfriamento e
8)
tubulações para ki ,
19
8
bombeamento da
ns
zy
circulação de água Sk
wa
rc
água
.
e T.M
ol o
(F. Andriolo e T.M. Skwarczynski, 1988) ndri
A
(F.

Tubulação para
circulação de
água gelada

(José Marques Filho) (José Marques Filho)


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CONCRETO Pós-resfriamento
San Francisco-Oakland Bay Bridge
Vigas (peças) de grandes dimensões tem necessidade do controle de
temperatura nos primeiros dias. Durante este período as
temperaturas do concreto foram mantidas abaixo dos 65°C através
do bombeamento de água gelada para evitar fissurações.

Vida de serviço prevista de 150 anos Distribuição de água gelada, azul


saída, vermelho retorno.
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CONCRETO MASSA
Pós-resfriamento
Represa Hoover,1933

Tubulação de aço para


circulação de água gelada
www.usbr.gov/lc/hooverdam/faqs/damfaqs.html
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CONCRETO MASSA Pós-resfriamento

O resfriamento pós-lançamento do concreto pode ser feito


através do bombeamento de água gelada através de uma
rede instalada dentro da barragem. A temperaturas de
bombeamento da água da água é por volta de 5°C.
“Chillers” containerizados móveis podem ser relocados com
o andamento das obras.

www.kti-plersch.com
www.kti-plersch.com
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):


Usado como blindagem de radiação em: CONCRETEX

Instalações nucleares,
Unidades de pesquisa atômica
Unidades médicas,
Opções (como chapas de chumbo), são
menos econômicas.
Agregados pesados - britas de minérios
de metais
Granalha de aço
Hematita Bariita
M.E. do concreto - 3.360 a 3.840 kg/m³.

Cuidados c/ segregação, traço com muita areia fina e consumo


elevado de cimento (+ de 360 kg/m³ de concreto).
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):


Trabalhabilidade pode ser problema, só pode ser bombeado ou
transportado por calhas a pequena distância devido a problemas de
segregação e aumento da argamassa reduz a densidade.

Alguns minerais pesados contendo bório provocam retardo na pega e


endurecimento.

Concreto
pesado

CNEN
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):

CNEN
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):

Agregado Composição M.E. ou γ do M.E. ou δ do


agregado concreto
(kg/m3) (kg/m3)
Waterita BaCO3 4290 2320
Barita BaSO4 4500 2560
Magnetita Fe3O4 5170 2720
Hematita Fe2O3 4900 - 5300 3040
Lepidocrocita Óxidos de Fe com 3400 – 4000 2240
Geotita 8-12% de água
Limonita
Ilmenita FeTiO3 4720 2560
Fosfetos de ferro Fe3P, Fe2P, FeP 5700 - 6500 3680
Agregados de aço Fe/Fe3C 7800 4480
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):

Paredes
Blocos de concreto
pesado (ME 4,8
kg/l) p/ barreira
radiológica em
instalações
médicas, utilizando
agregados de Pisos
hematita (Fe2O3),
Iimenita (Fe.TiO3),
magnetita (Fe3O4) e
granalha de aço.

www.pittslittle.com/high_density_concrete.html
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):

(CONCRETEX)

Restrições:
Cuidados adicionais com falhas de concretagem para não
diminuir a barreira contra radiações.
Quanto maior a massa específica, menor a quantidade que
um caminhão betoneira pode transportar.
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):


ARGAMASSA BARITADA

Produzida com agregado pesado de barita (BaSO4).

Atenuar radiação ionizante em salas com raios-X.

Composta de carbonato de bário extrafino, areia fina e cimento Portland.

OSMED
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CONCRETO PESADO (blindagem para radiação):


ARGAMASSA BARITADA

Material de fácil aplicação que substitui o laminado de chumbo,


(10 mm de argamassa baritada equivalem a 1,7 mm de chumbo).

Utilização na área médica, veterinária, odontológica e industrial (Raios X,


tomografia, medicina nuclear, radioterapia, etc.).

OSMED
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE


Concreto armado - peso específico muito alto (+- 2,40 tf/m³).
Solução - uso de agregados leves:
Argila expandida, Pedra pome, Folhelhos expandidos,
Vermiculita, Pérolas de isopor
Possível obter concretos estruturais com peso específico
mais baixo.
Avanço ainda maior:
Aditivos SP + Sílica Ativa + Agregados Leves = CLED
Concretos Leves de Alto Desempenho – fck ≈ 70 MPa.
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED


CONCRETEX

Pérolas de
isopor

Vermiculita
www.portcement.org

Argila expandida

(Tommy Y.Lo and H. Z. Cui)


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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED


Características específicas quanto aos agregados leves:

• São muito porosos, exigem cuidados: saturar parcialmente e


previamente os grãos, para que não absorvam água de
amassamento.

• Saturados aumentam a massa específica do concreto.

• Tendem a segregar para cima, “flutuar”.

• CLE/CLED tem baixa resistência à abrasão e sofrem


significativa deformação lenta.

• Módulo de elasticidade é dependente do módulo dos


agregados.
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

(José Freitas Jr.)


Correlação fc x M.E.
Aspecto de concreto com
(Gomes Neto, 1998.)
argila expandida
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED


Agregados x Densidade do concreto
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

Estruturas
mais
leves

www.portcement.org www.portcement.org

Lake Point Tower, Water Tower Place, Library Tower,


Chicago Chicago, Los Angeles,
65 pavimentos 287 m de altura. 310 m de altura.
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED


Peças em concreto leve.
Facilita transporte;
Maximiza capacidade das gruas.

(L.S.Franco) (Tommy Y.Lo and H. Z. Cui)

(L.S.Franco)
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

Alternativa ao concreto leve..


..concreto de alta resistência ....
com fibras aguenta impactos
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

(J.A.Rossingnolo,2003) (J.A.Rossingnolo,2003)

Russia (1967) Áustria (1968)

Construções em pré-fabricados de concreto leve.


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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

Ponte flutuante em
concreto leve,
Noruega,
Nordhordland.

(J.A.Rossingnolo,2003)

Vista geral

Estrutura
flutuante (J.A.Rossingnolo,2003)
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED

Ponte flutuante em concreto leve, Noruega, Nordhordland.

EuroLightCon
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL – CLE e CLED


Nova ponte Benicia-Martinez, São Francisco – Califórnia - EUA

California Department of Transportation

3.300m em 20 vãos de 160 a 201m, o uso de agregados graúdos


leves, possibilitou produzir concretos de ME 2.000kg/m3.
O uso de concreto leve minimiza o esforço gerado por ações
sísmicas e permite vãos maiores para facilitar a navegação.
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CONCRETO LEVE ESTRUTURAL

www.cee.engr.ucdavis.edu
CLE e CLED
Nova ponte Benicia-Martinez
San Francisco – California - USA

Fck de projeto – 45 MPa,


fc obtidos entre 69 e 76 MPa

www.cee.engr.ucdavis.edu

Concretos - Materiais kg/m3

California Department of Transportation


Cimento, Tipo II-V (ACI) 494
Cinza volante, Classe F 29
Metacaolim 58
Areia natural 509
Agregado graúdo leve 731
Água 180
Relação a/c 0,31
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)


Concreto (não autoclavado), produzido com uma ampla faixa de
densidades, diversos tipos de agregados, traços e dosagens.
Utilizado em:
• Painéis monolíticos leves empregados em técnicas “tilt-up”.
• Estruturas tipo caixão.
• Enchimento leve isolante térmico para pisos.
Produzido através da inclusão de enorme quantidade de micro
bolhas de ar em uma mistura baseada em cimento Portland.
Esta mistura é conseguida através do uso de aditivos que geram
espuma pela adição de água e ar comprimido.
Gerador de espuma é usado p/ injetar espuma dentro do misturador,
onde é completada com areia, cimento e água.
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)


Propriedades variam conforme a densidade:

www.litebuilt.com
Bom isolamento térmico.
Peso de 10 a 87% menor, comparado aos concretos comuns.
Redução do peso de peças pré-fabricadas, facilita montagens e
transporte.
Possível utilizar concreto celular com fibras orgânicaa ou de aço.
Relação água/cimento varia de 0,4 a 0,6.
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)


Faixas de densidades e aplicações de concreto celular:

• 300 a 600 kg/m3 – Só cimento e espuma.


Isolamento e enchimento de baixa densidade.
• 600 a 900 kg/m3 – Areia, cimento e espuma.
Blocos pré-fabricados, estruturas caixão e isolamento
térmico.
• 900 a 1200 kg/m3 – Areia, cimento e espuma.
Blocos e peças pré-fabricadas.
• 1200 a 1600 kg/m3 - areia, cimento e espuma.
Uso estrutural e painéis pré-fabricados.
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)

Colocação de
espuma direto
dentro da
betoneira

LITEBUILT® (Granato- BASF)

Aspecto de concreto celular

Dois A Eng. e Tec. Ltda. Celular Systems


Eng. A. M. de Oliveira
Misturadora com bomba para uso com concreto celular
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)

www.litebuilt.com www.litebuilt.com

Blocos pré-fabricados e painéis pré-fabricados


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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)


Lajes em concreto Aberturas e tubulações
armado comum elétricas embutidas no
Elevações em concreto leve Hiperestaticidade
concreto leve armado infinita, suporta
c/ tela, já acabadas terremotos
pela forma

Western Forms Western Forms

Estruturas “caixão” com formas de alumínio


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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)

Concreto pintado imitando tijolinho

Western Forms

Estruturas “caixão”
com formas de alumínio
Western Forms
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CONCRETO CELULAR
(aerado ou espumoso)

(L.S.Franco)

Estruturas “caixão”

(L.S.Franco)
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)

Sistema
“TILT-UP”,
concreto celular
em peças leves
e fáceis de
erguer e montar

Concretagem das
peças verticais na
horizontal, no chão

(Florida News)
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CONCRETO CELULAR (aerado ou espumoso)


Sistema em concreto aerado, com 16 cm de espessura, (90 x 70 m),
(Engineered Materials Arresting System -EMAS), aplicado no aeroporto
JFK – NY, para desaceleração de aeronaves instalados no final da pista
para desaceleração de emergência.
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - CCA


CCA tem 60 % a 85 % de seu volume total em ar.
A fração sólida - estruturas C-S-H + grãos de quartzo.
Matérias Primas comuns: cal, areia de quartzo e água.
Algumas vezes: Cimento Portland + gesso e cinzas volantes.
P/ gerar vazios - pequena quantidade de alumínio em pó que atua
como produtor de gás (bolhas de 1 mm) inicialmente preenchidas
por hidrogênio que rapidamente se dissipa no ar.

Aircrete
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CONCRETO CELULAR
AUTOCLAVADO - CCA

Esquema de
produção de
CCA
Endurecimento

www.pb-aac.de
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - CCA


Autoclave

Autoclave - vapor de alta-pressão (15 atmosferas) à 180°C p/ acelerar


hidratação do concreto. 8 a 14 horas = 28 dias a 21°C a uma atmosfera.
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - CCA

Produção de CCA

CCA lançado nos moldes

www.understanding-cement.com
Molde com CCA “verde”
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - CCA

Produção de CCA

Molde de CCA cortado


por arames

Peças cortadas entrando


na autoclave

www.understanding-cement.com
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - CCA

Produção de CCA

Detalhe do CAA

Peça de CAA

www.understanding-cement.com
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO – CCA


CCA - material c/ baixa massa específica e bom isolamento térmico.

Dois tipos de produtos:

Blocos - diferentes tamanhos, para alvenarias ou lajes.

Peças pré-fabricadas – tamanho de até alguns metros.

CONTEC CONTEC
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO – CCA


Blocos de CCA dimensões muito precisas e necessitam de camadas
muito finas de argamassa para assentamento e em especial para
revestimento.
Peças pré-fabricadas podem
Propriedades do CCA variam com ser reforçadas com aço como
a densidade: no concreto armado.

CONTEC
CONTEC
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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO – CCA

CONTEC CONTEC

Blocos e peças pré-fabricadas.


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CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO – CCA

CONTEC CONTEC

Blocos e peças pré-fabricadas.


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


Self-Consolidating Concrete – SSC NBR 15823

Desenvolvido no Japão década de 80, p/ resolver problemas da dificuldade


de adensamento do concreto e minimizar mão de obra.

CAA – concreto que preenche cada espaço das formas


exclusivamente através de seu peso próprio, sem necessidade de
qualquer forma de compactação ou vibração externa.
CAA - Vantagens:
• Concretagem mais rápida
• Possível produção fck de 90 M.Pa.
• Ausência de vibração reduz a mão-de-obra no canteiro
• Melhor acabamento final da superfície (lajes e pré-fabricados).
• Maior durabilidade por ser mais fácil de adensar.
• Grande liberdade de formas e dimensões e peças de seções reduzidas.
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


Só é considerado auto-adensável se apresentar:
Fluidez - coesão necessária para que a mistura escoe
intacta entre as barras de aço ou habilidade passante, é
a resistência à segregação. Caracteriza a capacidade do
concreto fluir dentro da forma e preencher todos os
espaços.
Habilidade passante - capacidade de escoar pela
forma, passando por entre as armaduras sem obstrução
do fluxo ou segregação.
Sem segregação - capacidade de se manter coeso ao
fluir dentro das formas, passando ou não por obstáculos.
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


MATERIAIS:
Cimento: Qualquer tipo, maior finura mais indicado. Variações no
cimento afetam as propriedades do CAA.

Adições: Redução do teor de argamassa. Maior coesão. Menos calor.


Benefícios quanto à durabilidade. Uso implica em aumento do
consumo do superplastificante.

Adições mais utilizadas:


•Filer de calcário calcítico - é o mais indicado.
•Cinzas volantes - com finura de 500 a 600 m2/kg.
•Sílica ativa - usual com fck acima de 60 MPa. aumenta a coesão e a
demanda de superplastificante.
•Metacaulin aumenta a coesão e a demanda de superplastificante.
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA

MATERIAIS:
Aditivos:
Superplastificantes a base de policarboxilato são os
mais empregados, em percentuais da ordem de 1 a
1,6% do peso de cimento utilizado.

Promotores de viscosidade ou modificadores de


viscosidade, produtos a base de polisacarídeos que
formam grandes reticulados que prendem água.
Causam diminuição da exsudação e o aumento da
viscosidade da pasta evitando a segregação dos
agregados.
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA

MATERIAIS:
Agregado miúdo:
Todo tipo de agregado usado em concreto
convencional pode ser usado em CAA. Os naturais
são preferíveis por possuírem grãos arredondados.
Agregado graúdo:
Preferível agregados graúdos com formato regular e
dimensão máxima característica (DMC) de 20 mm. Em
geral para o CAA agregados graúdos com DMC <
10mm gera composições mais econômicas.
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA

ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE ESPECÍFICOS

(B. F. Tutikian, 2004)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE slump-flow
Fluidez e escoamento:
Permite observar se está havendo segregação ou não
Variante - medição de tempo que o concreto atinge uma marca de 50cm
de diâmetro (2 a 5 segundos).

Wellington L. Repette Wellington L. Repette


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
Caixa–L:
Objetiva medir a fluidez simultaneamente com a capacidade do concreto
passar por obstáculos permanecendo coeso, verifica-se a relação entre a
altura H1 e H2, depois de realizada a intercomunicação do CAA entre as
partes.

(B. F. Tutikian, 2004)


(B. F. Tutikian, 2004)
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
Caixa–U:
Avalia a habilidade do concreto em resistir ao bloqueio por obstáculos
sem segregar

(B. F. Tutikian, 2004)

(B. F. Tutikian, 2004)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
Funil-V & Funil-V 5 min:
Tempo que o concreto leva para escoar neste aparelho é uma medida de
fluidez do CAA em passar por espaços restritos. Ao preencher o funil
novamente, aguardando-se 5 minutos, tem-se informações importantes
quanto a resistência à segregação.
(R. Alencar e P. Helene, 2006)

(B. F. Tutikian, 2004)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
Tubo-U:
Método para a avaliação da resistência à segregação.

(R. Alencar e P. Helene, 2006) (B. F. Tutikian, 2004)

Corta o tubo e mede a segregação


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
Fill Box:
Mede a capacidade do concreto passar coeso, sem segregar, por
obstáculos, como armaduras e eletrodutos.

(B. F. Tutikian, 2004)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE
J Ring:
Normalizado pela ASTM, é um ensaio muito fácil de executar, testa
a habilidade passante do CAA. O índice é a média de dois
diâmetros ortogonais formados pelo espalhamento.

(Alencar, R., Helene, P.; Honda, J.;CONCRETO e construções, n.51,2008)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


A aplicação do CAA exige uma qualidade muito maior dos equipamentos
envolvidos bem como um controle mais rigoroso de todo o processo de
produção.
O CAA pode ser um material altamente favorável, tornando-se uma
excelente opção.

(Granato, BASF)

Grande densidade de armaduras


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA

Concreto comum

(Granato - BASF)

Pouco pessoal no
serviço de concretagem
CAA
(Granato - BASF)
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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


GOIÂNIA – GO
Ed. Camila – Residencial Sorelle - Arcel Engenharia

fck 20 MPa;

Flow Test - 65 a 70 cm;

Materiais utilizados:
•areia natural,
•brita de gnais,
•Cimento CPII F– 32
•aditivos superplastificantes
•modificadores de viscosidade

( Geyer, André e Sá,Rodrigo Resende)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


FLORIANÓPOLIS - SC
Residencial Serra Negra - Zita Empreendimentos Imobiliários

(Repette, Wellington L; UFSC)


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA


PORTO ALEGRE – RS - Museu Iberê Camargo – 2007
Concreto aparente de CPB (Cimento Portland Branco)
Formas curvas e necessidade de excelente acabamento.

Aspecto do CAA

(Tutikian,Bernardo Fonseca, Dal Molin, Denise e Cremonini, Ruy )


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CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA

(http://obras.rio.rj.gov.br)
Cidade da Música Roberto Marinho RJ - R$ 482 milhões (2008)
Área 87.403 m2 - CA 50 7.941 t - Cabos de protensão 800 t
CAA e CAD resfriado fck 50 MPa 63.566 m3 - Formas 270.467 m2
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CONCRETO
AUTO-ADENSÁVEL
CAA

Cidade da Música
Roberto Marinho - RJ

(http://obras.rio.rj.gov.br)
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CONCRETO
AUTO-ADENSÁVEL
CAA

Cidade da Música
Roberto Marinho - RJ

(http://obras.rio.rj.gov.br)
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CONCRETO PROJETADO

Processo de aplicação de concreto sem a necessidade de formas,


bastando apenas uma superfície para o seu lançamento.

Sistema utilizado em:

• Túneis;

• Paredes de contenção;

• Recuperação e reforço estrutural;

Projeção sob pressão, por meio de mangote e bico projetor, lança


o material com grande velocidade. O impacto promove a
compactação, sem a necessidade de vibradores, resultando em
um concreto de alta compacidade e resistência.
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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via seca :
Mistura feita a seco, cimento e agregados.
O transporte da mistura é efetuado através de fluxo aerado (ar
comprimido), com a utilização de bombas a rotor ou bombas de
câmara de compressão ou bombas helicoidais.

aditivo

água
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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via seca :
No bico projetor existe entrada de água e aditivos, controlada pelo
operador.
Operador controla a consistência da mistura, durante a aplicação.
A velocidade de projeção entre 15 m/s e 35 m/s.
O teor de umidade do concreto recém-fabricado entre 3% e 6,5%.
Abaixo de 3% - gera muita poeira;
Acima de 6,5% - pode entupir o magote de projeção .

Aplicação
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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via seca :
O controle da água feito pelo mangoteiro pode provocar uma grande
variabilidade na mistura.

Produz muito pó.


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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via úmida:
Efetua-se uma mistura plástica de cimento, areia, pedriscos, água,
aditivos plastificantes e superplastificantes.
A mistura é levada pelo mangote
até o bico projetor.

O transporte da mistura é
efetuado através de fluxo SIKA PM 402
denso (bombeamento),
com a utilização de
bombas duplas (pistões)
ou bombas a rotor ou
bombas helicoidais.
SIKA Shotcrete Systems
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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via úmida: •Menor reflexão que o via seca (menor que 15%);
•Menor produção de poeira;
•Requer menor volume de ar que o via seca;
•Relação a/c constante (qualidade uniforme do concreto);
•Grande produção (até 20 m³/h).
www.rocscience.com

Equipamento típico de projeção por via úmida.


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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:


Via úmida:
•Alto custo do equipamento (3 x mais que o via seca);
•Interrupções podem causar grandes perdas de concreto;
•Relação a/c maior que no via seca;
•Resistências iniciais e finais são menores.

SIKA Shotcrete Systems


20 mm ar
comprimido

75 mm
concreto
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CONCRETO PROJETADO Tecnologias de projeção:

CP-3 CP-10 SU

www.este.com.br www.este.com.br

Máquinas para concreto projetado CP-3, por via seca e


CP-10 SU que funciona por via úmida ou seca
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CONCRETO PROJETADO
Materiais:
Cimento: 300 e 375 kg/m3, casos se até 500 kg/m3.
Agregados: tamanho superior a 10 mm p/ possibilitar a
redução de cimento e diminuição da retração.
Relação água/cimento: 0,35 e 0,50 p/ garantir aderência e
resistência do material.
Aditivos: p/ diminuir a reflexão, aumentar a resistência
(plastificantes), aceleradores de pega e impermeabilizantes.
Fibras: minimizam reflexão;
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CONCRETO PROJETADO
Detalhes:
Espessura das camadas não deve ultrapassar 150 mm.
Antes da aplicação a superfície deve estar limpa e úmida.
Aspecto inconveniente - reflexão do material.
A quantidade de reflexão depende de:
hidratação da mistura, a relação a/c e agregado, granulometria
dos agregados, a velocidade de saída, a vazão do material, o
ângulo da superfície de base, a espessura aplicada e a destreza
do mangoteiro.
A reflexão varia entre 10 e 30% em superfícies verticais e 20 a
50% em tetos.
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CONCRETO PROJETADO APLICAÇÕES


Concreto projetado por via seca em cortinas armadas, nos
intervalos das estacas escavadas. Wal-Mart, Cabral - Curitiba

(José Freitas Jr.) (José Freitas Jr.)

Via seca – mangote e Misturador Betoneira colocando


mangueira de água material seco
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CONCRETO PROJETADO APLICAÇÕES

Fibersmesh (FOSROC, 1999)

Proteção de talude Revestimento de teto


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CONCRETO PROJETADO APLICAÇÕES

Revestimento de túneis
Rodoanel - SP
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CONCRETO PROJETADO APLICAÇÕES


Refinaria Petrobras – SP, contenção de talude

Tirantes
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CONCRETOS CONTENDO POLÍMEROS

Polímeros são macromoléculas formadas pela combinação de


monômeros, constituindo uma cadeia.

A polimerização é a reação de síntese que converte um monômero


em polímero.

Concretos contendo polímeros podem ser classificados nas


seguintes categorias:

• Concreto polímero (ou concreto de resina)

• Concreto polímero de cimento – dividido em:

Concreto polímero de cimento Portland

Concreto impregnado com polímero


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CONCRETO POLÍMERO
Monômeros que polimerizam após a moldagem e adensamento
misturados com com agregado. São utilizadas resinas termoestáveis
de condensação.
O polímero é o único aglomerante.

Alto custo - uso limitado

Características interessantes:

ƒ Alta resistência mecânica, até 80 MPa em horas;

ƒ Alta aderência a outros materiais, como concretos


antigos, aço ou fibras de carbono;

ƒ Alta resistência química;

ƒ Baixíssima permeabilidade.
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CONCRETO POLÍMERO

Inconvenientes das resinas:

• Módulo de Deformação (E) bastante baixo;

• Decompõe-se ou entram em fusão a menos de 100°C;

• Sofrem muita relaxação ou deformação lenta.

Minimiza-se a quantidade de polímero aglomerante obtendo-se a


máxima massa compactada seca possível do agregado,
misturando-se diversas frações granulométricas.
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CONCRETO POLÍMERO
Principais polímeros: (Bi-componente = polímero ou agente ativo + catalisador)
Epóxi: Bi-componente, 50 MPa em 48 h, polimeriza em baixo da água.
Enxofre: Termoplástico, 50 MPa em minutos com o resfriamento.
Poliéster: Bi-componente, endurece em minutos, mais de 100 MPa em 7
dias, pode ser usado sob a água.
Aplicações:
• Reparos estruturais de pequeno volume;
• Colagens de peças estruturais;
• Onde necessite de alta aderência e alta resistência em horas;
• Colagem de reforços estruturais de aço ou fibra de carbono;
• Execução de revestimentos impermeáveis, até subaquáticos.
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CONCRETO POLÍMERO

Aduelas pré-moldadas da ponte Rio-


Niteroi coladas com resina epóxi.

(FOSROC, 1999)

Resina de poliéster
utilizada para ancorar os
parafusos de fixação

(Walter Pfeil, 1975)


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CONCRETO POLÍMERO

(FOSROC, 1999) (Granato- BASF)

Assentamento de estrutura Resina epóxi injetada para


metálica com graute a base epóxi. reintegralização de viga fissurada.
Fórum de Curitiba.
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CONCRETO POLÍMERO DE CIMENTO


Emprego dos polímeros minimizar permeabilidade.
Interessante quando se procura maior durabilidade.
Minimizando:
•Entrada de ar, reduzindo a carbonatação;
•Penetração de cloretos;
•Ataque por ácidos e sulfatos;
•A probabilidade de corrosão das armaduras.

Forma da introdução dos polímeros no concreto:


•Mistura do monômero na betoneira;
•Impregnação em concreto comum já endurecido.
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CONCRETO POLÍMERO DE CIMENTO PORTLAND


Concretos de cimento Portland “aditivados” com polímeros.
Adiciona-se o monômero (ou polímero) na betoneira durante a
produção do concreto.
A polimerização ocorre durante o endurecimento do concreto.
Propriedades:
• Melhor aderência - material ideal para reparos;
• Melhor resistência química;
• Menor porosidade e a permeabilidade.
Polímeros usados em 10 a 25% do peso de cimento, cujo consumo
gira em torno dos 400 kg/m³ de concreto.
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CONCRETO POLÍMERO DE CIMENTO PORTLAND

(Enio Pazin, 2004)


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CONCRETO POLÍMERO DE CIMENTO PORTLAND

(FOSROC) (Wilson Krause)

Estádio do Morumbi-SP, Argamassa polímérica projetada


argamassa não retrátil, base de para reparos em silo da Cimento
CP e polímeros para reparos Rio Branco – Votorantim.
estruturais superficiais.
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CONCRETO IMPREGNADO COM POLÍMERO


Monômeros de baixa viscosidade impregnados em pequenas peças
de concreto pré-moldadas por imersão
Posteriormente polimeriza por ação de calor ou raios gama.
Espessura de alguns milímetros.

A seqüência de operações é:
• Moldagem da peça de concreto;
• Endurecimento e cura por 7 a 28 dias;
• Secagem da peça a 110°C por 3 a 7 dias para saída e evaporação
da água;
• Imersão da peça no monômero;
• Polimerização por calor ou aplicação de raios gama.
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CONCRETOS COM RETRAÇÃO REDUZIDA – CRR e


CONCRETOS COM RETRAÇÃO COMPENSADA - CRC
Fissuração devido retração prejudica as estruturas de concreto.
Afeta pisos, pavimentos, reservatórios, estruturas marinhas ......
Formas da retração:
• Plástica – decorre da evaporação da água do concreto fresco;
• Autógena – resultado da hidratação do cimento;
• Por secagem – saída da água dos poros do concreto endurecido.
Formas mais usuais para minimizar à retração:
• Aplicação de procedimentos de cura;
• Redução dos consumos de cimento e água nos concretos;
• Utilização de fibras misturadas ao concreto fresco;
• Uso de CRR ou CRC.
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RETRAÇÃO

Fissuração de retração
por secagem:
Fissuras maiores que atingem
maior profundidade

(Granato- BASF)

Fissuração por retração


plástica:
Fissuras menores e paralelas

(Granato- BASF)
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RETRAÇÃO

(Granato- BASF)
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CONCRETOS COM RETRAÇÃO REDUZIDA - CRR

Obtidos através do uso de aditivos redutores de retração


(ARR).

Aditivos redutores de retração reduzem a tensão superficial da


água no interior dos vazios capilares, fenômeno que resulta na
minimização das tensões decorrentes da saída da água.
As principais aplicações:

•Peças protendidas – p/ diminuir a fluência,

•Pisos e pavimentos - p/ minimizar a necessidade de de juntas.


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CONCRETOS COM RETRAÇÃO COMPENSADA – CRC

Usa cimentos c/ adições de compostos expansivos que neutralizam


a retração – (cimentos - Tipo K - ACI)
Estes concretos, adequadamente dosados, devem ter uma expansão
igual ou ligeiramente maior que a retração por secagem prevista.
O ideal é que exista uma tensão residual de compressão para
eliminar o risco de fissuração.
Cimento Tipo K (ACI) ao hidratar, forma grande quantidade de
etringita. Simultaneamente que o concreto desenvolve resistência
ele aderirá as armaduras e estará expandindo.
Principais aplicações:
Peças protendidas, para diminuir a fluência,
Pisos e pavimentos, para minimizar a necessidade da confecção de
juntas.
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CONCRETOS COM RETRAÇÃO COMPENSADA – CRC

Revista Cemento, ano 6, no 26


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CONCRETOS COM RETRAÇÃO COMPENSADA – CRC

Cimentos Tipo K são utilizados em reparos de


lajes de pontes, “overlay”, para permitir uma
rápida liberação para o tráfego.

Cimentos com retração compensada (ASTM C 845 – Tipo K)


possibilitam um rápido endurecimento do concreto
minimizando os efeitos da retração.
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


High Volume Fly Ash Concrete - HVFA
Resíduos de usinas termoelétricas que queimam carvão, as cinzas
volantes são um problema ambiental.

US Army Corps of Engineers


HVFA foi desenvolvido no CANMET em 1985.
HVFA tem todos os atributos de concretos de alto desempenho
(CAD): excelentes propriedades mecânicas e durabilidade superior.
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


DEFINIÇÃO
•Altos volumes de cinzas volantes
•Baixo consumo de água
•Baixo consumo de cimento Portland
•Para baixas relações A/A
(água/aglomerante) e/ou grandes
abatimentos o uso de aditivos
superplastificantes é obrigatório.

(V.M.Malhotra, 2004)
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Estudos mostraram que excelentes resistências podem ser
alcançadas com a substituição de 60% (ou mais) do cimento
Portland por cinzas volantes com o uso de superplastificantes.

(V.M.Malhotra, 2004)
Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção

CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

Vantagens potenciais:

• Redução na demanda geral de energia;


• Economia de custos;
• Concreto melhor e mais durável;
• Conservação de recursos naturais;
• Redução em emissões de CO2;
• Utilização de um resíduo (não há outro uso).
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

(V.M.Malhotra, 2004)
Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção

CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO HVFA
1 dia – 8 a 12 MPa
28 dias – 35 a 45 MPa
91 dias – 43 a 55 MPa
365 dias – 55 a 70 MPa

(V.M.Malhotra, 2004)
Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção

CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

PROPRIEDADES
Módulo de elasticidade comparável aos dos concretos
comuns, da ordem de 35 MPa – 28 dias e 38 MPa aos 91
dias
Alta resistência a penetração de água e a absorção de íons
de cloro e excelente durabilidade
Resistência à flexão da ordem de 4,5 MPa - 14 dias e
6,0 MPa - 91 dias.
Resistência ao cisalhamento da ordem de 3,5 MPa
Calor de hidratação menor que nos concretos convencionais.
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


PROPRIEDADES
Fácil bombeamento
Não segrega
Quase auto-adensável

(Mehta, 2007)
(Mehta, 2007)
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

CITRIS Building – Universidade da Califórnia – Pilares

Concreto kg/m3
Cimento Tipo I = 200
CV Classe F = 200
Água = 140
a/c = 0.35-0.37
Slump = 150 - 200 mm
Resistências:
20 MPa 7 dias
30 MPa 28 dias
40 MPa 56 dias
50 MPa 90 dias
(K.P.Mehta,IBRACON, 2009)
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Templo Hindu Iraivan - Ilha de Kawai, Hawaii - EUA
Fundação em concreto para durar mil anos...
Aplicação, adensamento e acabamento de HVFA em monolito de
fundação, projetado para uma vida de 1.000 anos de serviço.
Sem juntas, Sem Armaduras, 20/25 MPa aos 90 dias

(Mehta e Monteiro, 2006)

(Mehta e Monteiro, 2006)

Base de HVFA Estrutura em granito esculpido


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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Templo Hindu Iraivan - Ilha de Kawai, Hawaii - EUA
Fundação em concreto para durar mil anos...
20/25 MPa aos 90 dias 1 ano 35/40 MPa

Materiais:
C = 106 kg/m3
Cinza Volante = 144 Kg/m3
Areia calcária = 945 kg/m3
Brita basalto = 1120 kg/m3
Água = 100 l/m3
Plastificante e
Incorporador de Ar
100 +- 25 mm abatimento
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Templo Hindu de Baps, Chicago - EUA
3800 m3 de concreto nas fundações (22 x 18 x 1 m) de HVFA

C = 105 kg/m3
a/aglomer. = 0,31
10 MPa – 3 dias
(K.P.Mehta,2007)

27 MPa – 7 dias
18 MPa – 56 dias
60 MPa – 1 ano

(K.P.Mehta,2007)

Estrutura em granito
esculpido
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Templo Hindu de Baps,
Chicago - EUA

Fator de clinquer = 0,33


Redução de CO2 = 800 toneladas

(Mehta,2007)

(Mehta,2007)

(Mehta,2007)
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES


Utah State Capitol Building – Salt Lake City
Fundações, vigas e paredes de travamento contra terremotos.
4500 m3 de HVFA 27 MPa
(0,44 de clinquer – redução de CO2 = 900 toneladas)

C = 160 kg/m3
CV = 200 kg/m3
Água = 130 l/m3
a/aglom. = 0,36
(K.P.Mehta,2007)

(K.P.Mehta,2007)
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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

BARKER HALL, Univ.of California, Berkeley, 2002


Fundações de concreto com 4,5 m de profundidade e 2 m de largura

C=160 kg/m3
CV=200 Kg/m3
água/aglom.=0,33
25 MPa – 7 dias
50 MPa – 56 dias
70 MPa – 3 anos

Fonte: Mehta, P.K.; IBRACON 2009


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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

CCTV Tower, Beijing, China


Rem Koolhaas, Ole Scheeren/Office
2008

Fonte: Mehta, P.K.; IBRACON 2009


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CONCRETO COM ALTO TEOR DE CINZAS VOLANTES

CCTV Tower, Beijing, China

Cimento: 205 kg/m3


Cinzas volantes: 205 kg/m3
Água: 150 l/m3
Relação Água/Aglomerante: 0,36
Abatimento: 200 a 220 mm

Fonte: Mehta, P.K.; IBRACON 2009


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ARMADURAS ESPECIAIS P/ CONCRETO ARMADO


Corrosão - principal causa da deterioração das estruturas de C.A.
Para ambientes muito agressivos – tecnologias especiais.
Técnicas caras comparadas ao custo de aumentar o cobrimento.

Proteção com técnicas eletroquímicas:


Proteção catódica espontânea por proteção galvânica.
Proteção catódica por corrente impressa.
Armaduras auto-protegidas:
Armaduras galvanizadas
Armaduras revestidas com epóxi
Armaduras revestidas com nylon
Armaduras resistentes à corrosão:
Armaduras plásticas reforçadas com fibras
Armaduras de aço inoxidável
Armaduras com revestimento em aços inoxidáveis
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PROTEÇÃO DE ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO

PROTEÇÃO COM TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS:


Delimita-se a célula de corrosão, separando o ânodo e o cátodo.

Cátodo - armaduras de aço


Ânodo - sofrerá corrosão -elemento metálico de sacrifício.

Proteção catódica espontânea ou proteção galvânica:


Instalação de ânodos de sacrifício feitos com metais que tem mais
facilidade de perder elétrons que o aço carbono, geralmente de
zinco, (pastilhas, barras ou telas), ligados por fios elétricos às
armaduras.
Ânodos são fixados na estrutura com argamassas de
preenchimento.
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PROTEÇÃO DE ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO


Proteção catódica espontânea ou proteção galvânica:

Utiliza anodos galvânicos para fornecer proteção à corrosão


do aço, distribuídos local ou globalmente nas armaduras;

Previne ou retarda início


de novas atividades de
corrosão em ambientes
contaminados por
cloretos. Pesquisas têm
demonstrado que 0,25 a
2mA/m2 é suficiente para
prevenir o início da
corrosão.
Patilha Z da Rogertec (David Whitmore, Vector Corrosion Technologies)
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PROTEÇÃO DE ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO


Proteção catódica por corrente impressa:
Utiliza uma fonte de alimentação externa; os anodos
inertes são utilizados para distribuir a corrente;

A polarização ânodo/cátodo é forçada por


uma fonte de corrente externa.
A proteção catódica
interrompe a atividade de
corrosão em curso,
100mV de diferença de
(Leonel Tula,2005)
potencial, a corrente
tipicamente aplicada de 5
a 15mA/m2
(David Whitmore, Vector Corrosion Technologies)
Proteção catódica por corrente impressa
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ARMADURAS ESPECIAIS P/ CONCRETO ARMADO


ARMADURAS AUTOPROTEGIDAS Armaduras galvanizadas:
Armaduras de aço comum galvanizadas por imersão em zinco fundido,
formando um revestimento de 500 g/m2. Quando expostas ao ar tem uma
resistência à corrosão muito grande. A aderência do aço com o concreto
fica ligeiramente prejudicada.
Cordoalhas galvanizadas (40 anos de idade) em “bicheira” numa das vigas
da ponte Leonel Vieira – “La Barra”, Maldonado/Uruguai.
Os estribos em aço carbono estão em condições muito piores.
Ponte Leonel Vieira, Maldonado / Uruguai

(Leonel Tula,2005)
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ARMADURAS ESPECIAIS P/ CONCRETO ARMADO


ARMADURAS AUTOPROTEGIDAS Armaduras galvanizadas:

www.galvanizeit.com www.portaldagalvanizacao.com.br

Devido a diferenças de potencial elétrico, o contato direto


entre vergalhões galvanizados e não galvanizados
promove a migração de íons de zinco para fora do concreto
gerando manchas em sua superfície
Caso sejam colocados em contato, estes materiais devem
ser isolados eletricamente.
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ARMADURAS ESPECIAIS P/ CONCRETO ARMADO


ARMADURAS AUTOPROTEGIDAS - Revestidas com epóxi
•Resina epóxi impermeabiliza e isola eletricamente o aço.
•Pintura a termo fusão - vergalhões são limpos por jateamento, depois
da aplicação do pó (tinta) são aquecidos.
•Pintura feita sobre armaduras montadas, antes de por nas formas.

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ARMADURAS AUTOPROTEGIDAS - Revestidas com epóxi
•Película epóxi é sensível a esfoliações durante a montagem e corte
das armaduras.
•As barras de aço revestidas com epóxi podem sofrer corrosão quando
há a penetração de cloro no concreto e existem falhas na pintura.
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ARMADURAS AUTOPROTEGIDAS
Armaduras revestidas com nylon
Camada de nylon sobre as barras de aço protege contra a corrosão.
Nylon tem melhor melhor aderência que o epóxi ao concreto, embora
seja de aplicação bem mais difícil. E.U.A e Alemanha.

(Ghaly, A. M.; Cahill, J. D. IV)


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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras plásticas reforçadas com fibras
Fibras de vidro (GFRP), carbono (CFRP) e aramida (AFRP),
montadas com resinas de poliéster ou poliuretano formando
vergalhões de compósitos.
Resistência à tração superior a dos aços carbono.
Módulos de elasticidade elevados mas inferiores ao do aço.
Baixa resistência ao calor.

Marshall - CBAR
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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras plásticas reforçadas com fibras

Barras e mantas de polímeros reforçados com fibras de vidro e carbono


substituem o aço em casos especiais, particularmente em estruturas de
concreto armado expostas a agentes corrosivos.
Possuem menor módulo de elasticidade -> fissuras e flechas maiores.

www.revistatechne.com.br www.revistatechne.com.br

V-ROD* composite rebar


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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras plásticas reforçadas com fibras
V-ROD* composite rebar (carbon/vinyl ester)
Otimizadas para estruturas de concreto sujeitas a:
• Sais degelantes;
• Necessidade de neutralidade elétrica ou magnética
• Água marinha

www.pultrall.com
Merritt St. Bridge – Ontário, Canadá
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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras de aço inoxidável
Aços de elevada resistência à corrosão devido ao conteúdo de cromo
presente na liga.
Na norma britânica (BS ) define como inoxidáveis os aços que contém
no mínimo 10,5% de cromo e, no máximo 1,2% de carbono.
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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras de aço inoxidável
Estrutura expostas a alta concentração de cloretos e quando armaduras
não magnéticas são desejáveis.
Desempenho do aço inoxidável e carbono
em diferentes níveis de pH e cloro.

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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras de aço inoxidável
Utilização em conjunto com armaduras aço carbono convencionais.
P/ algumas ligas de aço inox, há a necessidade
de isolamento das armaduras de aço carbono p/
não ocorrer corrosão galvânica.

Shenzhen Western Corridor Bridge, P.R., China Alternativas

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ARMADURAS RESISTENTES À CORROSÃO
Armaduras de aço inoxidável

Economia utilizando armaduras de aço inoxidável

Restauração de ponte – Reino Unido

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NOVAS TECNOLOGIAS EM CONCRETO – Referências bibliográficas:
¾CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Metha e Paulo J. M. Monteiro, São
Paulo: Pini, 1994.
¾Concreto de Alto Desempenho, Pierre-Claude Aïtcin – São Paulo – Pini, 2000.
¾CD-ROM: CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO, Versão 1.0. ABCP, Produzido por NUTAU/USP,1999
¾CONCRETO COM FIBRAS DE AÇO – ANTÔNIO Domingues de Figueiredo, PCC-USP, São Paulo, 2000
¾CONCRETO COM FIBRAS DE POLIPROPILENO – Techne, 66, setermbro/2002.
¾BELGO – Fibras Dramix. – Boletim Técnico
¾MACIÇOS EXPERIMENTAIS DE LABORATÓRIO DE CONCRETO COMPACTADO COM ROLO APLICADO ÀS
BARRAGENS, José Marques Filho, 2005.
¾USO DE CONCRETO COMPACTADO A ROLO NA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS, Eng. Luércio Scandiuzzi, ABCP.
¾EMPREGO DO CCR NA AMPLIAÇÃO DA UHE RIO DO PEIXE, Golik M. A., Stock R. Filho, Gontijo M. C., Onuma N., Anais
do II Seminário Nacional de Concreto Compactado a Rolo, 1996.
¾CD-ROM: O CIMENTO PORTLAND NA PAVIMENTAÇÃO URBANA, ABCP, 2000. CONCRETO PRÉ-RESFRIADO NO
BRASIL: Uma Evolução com mais de 20 anos, Francisco R. Andriolo e Tadevs M. Skwarczynski, São Paulo, 1988.
¾CONCRETO LEVE DE ALTO DESEMPENHO MODIFICADO COM SB PARA PRÉ-FABRICADOS ESBELTOS – DOSAGEM,
PRODUÇÃO, PROPRIEDADES E MICROESTRUTURA, João Adriano Rossingnolo, USP São Carlos, 2003.
¾www.litebuild.com - Aerated, ligthweight, foamed concrete technology
¾www.pb-aax.de-Porenbeton, Autoclaved Aerated Concrete.
¾Concreto. Ensino, Pesquisa e Realizações, Vol.2, Capítulo 45. Jane Proskek Gorninski e Claudio de Souza Kamierczack.
IBRACON, São Paulo, 2005.
¾Concreto polímero, Luciano Martin Teixeira, Congresso sobre concretos especiais, SOBRAL-CE, 2005.
¾PONTE PRESIDENTE COSTA E SILVA – Métodos Construtivos, Walter Pfeil, Rio de Janeiro – LTC, 1975
¾Tutikian, Bernardo Fonseca; Método para Dosagem de Concretos Auto-Adensáveis, Tese de Doutorado, PPEC-UFRGS.
¾Repette, Wellington Longuini; Capítulo 49 - Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizações, IBRACON, 2005.
¾Alencar, Ricardo e Helene, Paulo; Concreto auto-adensável de elevada resistência – inovação tecnológica na indústria de pré-
fabricados Revista Concreto & Construções no 43, 2006
¾Concreto, ensino, Pesquisa e Realizações, Capítulo 30, Leonel Tula, Editor Geraldo c. Isaia, São Paulo, IBRACON, 2005.
¾Marshall Industries Composites Inc., C-BAR- Reinforcing Rods.
¾Fortius - Aslan - GFRP Bars – BK International.
¾Bond strenght of nylon-coated reinforcing steel bars, Ghaly, A. M.; Cahill, J. D. IV; CBC 2004.

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