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INTRODUÇÃO A MEDIDAS

ELÉTRICAS

Conteúdo 01 – Conceitos gerais; Sistemas de Unidades; Princípios


aplicáveis às técnicas de medição; Métodos de medição.

Prof(a). Me. Eng. Prisciane de Paula


Mouzinho
INTRODUÇÃO

› Se você não pode medir algo,


não pode melhorá-lo!

› O conhecimento amplo e
satisfatório sobre um processo ou
fenômeno somente existirá
quando for possível medi-lo e
expressá-lo por meio de
números. Lord Kelvin

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CONCEITOS GERAIS

› Medir significa comparar a quantidade


correspondente com uma unidade adequada.

› Medidas Elétricas só podem ser realizadas


com a utilização de instrumentos medidores,
que permitem a quantificação de grandezas
cujos valores não poderiam ser determinados
por meio dos sentidos humanos

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CONCEITOS GERAIS

• É o ato de medir uma quantidade


Mediçã física, química, elétrica ou de
qualquer outro componente que se
o necessite ter uma referência para
futuras comparações.

• É a medição determinada com a


Valor da ajuda de um dispositivo adequado.
Ele é expresso como um valor
medição numérico pela unidade
correspondente.
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CONCEITOS GERAIS

› O dispositivo de medição (conhecido também como aparato ou


equipamento de medição) é o conjunto de todos os componentes com os
quais é aplicado um método de medição, com base em um determinado
princípio.
› Se o dispositivo possuir apenas um componente, é denominado
instrumento de medição.
› O termo instrumento de medição refere-se também às partes de um
dispositivo que forem decisivas para as propriedades de medição
(amplificador de medição, transformador de corrente, padrões, etc).

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CONCEITOS GERAIS

› Medições Analógicas › Medições Digitais


• Nestas medições, o valor de • Nestas medições, poderão ser
apresentados valores de medição
qualquer medição pode ser discretos de forma separada e
continuamente representado e descontínua com uma sutil graduação.
registrado dentro da margem • O valor da medição é encontrado pela
esperada. soma da valores parciais e é exibido por
• Portanto, o sinal da medição pode displays ou por impressoras. Como a
assumir qualquer valor dentro da maioria das medições pode variar
continuamente, primeiro elas devem ser
margem de sinais, quantificadas, isto é, divididas em etapas
correspondendo à margem de às quais tiver sido atribuído um sinal de
medição. medição discreto.
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CONCEITOS GERAIS

› Sinais Analógicos › Sinais Digitais

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CONCEITOS GERAIS

› Medições Analógicas › Medições Digitais

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CONCEITOS GERAIS

A exatidão dos métodos de medição digital depende


totalmente do grau de aprimoramento das escalas de
quantificação, sendo que medições mais precisas
podem ser obtidas com aparelhos mais
dispendiosos.

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CONCEITOS GERAIS

› Padrão é a grandeza que serve de base ou referência para a avaliação da

› quantidade ou da qualidade da medida.

› Deve ser estabelecido de tal forma que apresente as seguintes


características
› Permanência: significando que o padrão não pode se alterar com o passar do tempo
nem com a modificação das condições atmosféricas

› Reprodutibilidade: capacidade de obter uma cópia fiel do padrão.

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CONCEITOS GERAIS

› Aferição: Procedimento de comparação entre o valor lido por um


instrumento e o valor padrão apropriado de mesma natureza. Apresenta
caráter passivo, pois os erros são determinados, mas não corrigidos.

› Calibração: Procedimento que consiste em ajustar o valor lido por um


instrumento com o valor padrão de mesma natureza. Apresenta caráter
ativo, pois o erro, além de determinado, é corrigido.

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CONCEITOS GERAIS

› Um valor de medição determinado por um instrumento de medição não


está livre de erros.
A diferença entre o valor medido e o valor real é
denominada erro

› O erro é expresso nas unidades de quantidade correspondentes (erro


absoluto) ou como uma porcentagem de um valor de referência (erro
relativo) da margem de medição ou do valor teórico.
› Os limites de erro na técnica de medição são os desvios extremos,
sejam eles combinados ou garantidos, para mais ou para menos, da
indicação correta ou valor predeterminado.
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CONCEITOS GERAIS

› Em medidas elétricas, costuma se considerar três categorias de erros

• Erros Grosseiros

• Erros Sistemáticos

• Erros Aleatórios

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CONCEITOS GERAIS

› Erros Grosseiros

Causados pela negligência e/ou falta de atenção do operador.

Exemplos: ligação incorreta do instrumento, transcrição equivocada do


valor de observação, erro de paralaxe.

Esses erros podem ser minimizados pela repetição atenta das medidas,
seja pelo mesmo observador ou por outros.

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CONCEITOS GERAIS

› Erros Sistemáticos

Devem se às deficiências do instrumento ou do método empregado e às

condições em que a medida é realizada.

Podem ser classificados em Instrumentais e Ambientais.

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CONCEITOS GERAIS

› Erros Sistemáticos

Instrumentais: erros inerentes aos equipamentos de medição

Exemplos: escalas mal graduadas, oxidação de contatos, desgaste de peças,


descalibrados, erros causados pelas resistências inerentes ao instrumento de
medida ( amperímetros, etc).

Podem ser minimizados usando se instrumentos de boa qualidade de


fazendo se sua manutenção e calibração adequadas.
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CONCEITOS GERAIS

› Erros Sistemáticos
Ambientais: referem se às condições do ambiente externo ao instrumento,
incluindo pressão, temperatura, umidade, campos eletromagnéticos.
Podem ser minimizados trabalhando se em ambientes climatizados e
providenciar a blindagem dos equipamentos em relação a campos
magnéticos.
Os erros sistemáticos normalmente têm valor e sinal constantes
portanto isso pode ser considerado para corrigir o resultado medido.

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CONCEITOS GERAIS

› Erros Aleatórios ou Acidentais


Devem-se a fatores imponderáveis (incertezas), tal como a ocorrência
de transitórios no circuito elétrico e ruídos provenientes de sinais espúrios.
Como não podem ser previstos sua limitação é muito difícil.
Quando o número de medidas é elevada, eles tendem a ser
minimizados.
Dessa forma, as medidas possuem uma
distribuição de frequência que muito se
aproxima de uma distribuição normal.

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CONCEITOS GERAIS

› Equacionando os Erros
o Erro Absoluto

Onde o valor Δ𝐕 é chamado de “erro absoluto”.


Quando o valor medido 𝐕m encontrado na medição é superior ao valor
verdadeiro 𝐕𝐯, diz-se que o erro cometido é “por excesso”, ou seja:

Quando o valor medido 𝐕m é menor que o valor verdadeiro 𝐕𝐯, diz-se


que o erro cometido é “por falta”, ou seja:

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CONCEITOS GERAIS

› Equacionando os Erros
o Erro Relativo
O “erro relativo” “𝜀” é definido como a relação entre o erro absoluto Δ𝐕 e
o valor verdadeiro 𝐕𝐯 da grandeza medida:

› Erro Relativo (%)


Para definimos o erro relativo percentual aplicamos o seguinte
equacionamento

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CONCEITOS GERAIS

› No tratamento de erros os termos EXATIDÃO e PRECISÃO embora


sejam muitas vezes usados como sinônimos, têm significado diferentes.
› Exatidão: é a propriedade que exprime o afastamento que existe entre
o valor lido no instrumento e o valor verdadeiro da grandeza que se
está medindo.
› Precisão: característica de um instrumento de medição, determinada
através de um processo estatístico de medições, que exprime o
afastamento mútuo entre diversas medidas em relação à média
aritmética dessas medidas (Norma P-NB-278 73 da ABNT)

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CONCEITOS GERAIS

› A precisão é, portanto, uma qualidade relacionada com a


repetibilidade das medidas, isto é, indica o grau de espalhamento de
uma série de medidas em torno de um ponto.

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CONCEITOS GERAIS

› Classe de Exatidão (CE)

É o limite de erro, garantido pelo fabricante de um instrumento, que


se pode cometer em qualquer medida efetuada pelo mesmo.

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CONCEITOS GERAIS

› Índice de Classe (IC)


Número abstrato que designa a classe de exatidão, o qual deve ser
tomado como uma porcentagem do valor de plena escala (calibre) de um
instrumento. Classificação dos instrumentos de medição segundo a classe
de exatidão:

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CONCEITOS GERAIS

› Para exatidão da medição, as chamadas quantidades de influência são


muito importantes. Estas são quantidades físicas variáveis que influenciam
a relação entre variáveis de entrada e de saída dentro de um sistema de
medição.
› As quantidades de influência mais importantes são as seguintes:
Temperatura; Umidade; Pressão do ar; Posição; Vibrações; Campos de
ruído; Tensão da rede elétrica; Frequência da rede elétrica; Corrente de
dispersão.
› Influência é o resultado de alterações na variável da quantidade de
saída, consequência de um desvio em relação a seu valor nominal, quando os
valores nominais de todas as outras quantidades permanecerem inalteradas.

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CONCEITOS GERAIS

Os valores ou margens nominais frequentemente são indicados para diferentes


quantidades de influência; isto significa que se estas condições nominais forem
observadas, serão aplicados os limites de erro garantidos pelo fabricante do aparelho.

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CONCEITOS GERAIS

A escala de um instrumento pode ser projetada para a margem de


medição, ao passo que o sistema é dimensionado e ajustado de acordo com
a margem de sinalização predeterminada pelo circuito externo.

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CONCEITOS GERAIS

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CONCEITOS GERAIS

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CONCEITOS GERAIS

› Calibre do Instrumento: É o valor máximo da grandeza mensurável,


que o instrumento é capaz de medir. Normalmente corresponde ao valor
marcado no fim da sua escala.
Exemplo: Um voltímetro que pode medir no máximo 250 Volts, diz-se que
o seu calibre é de 250 volts.

• É o instrumento que possui um só campo de medição.

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CONCEITOS GERAIS

› Calibre do Instrumento:

• É o instrumento que possui vários campos de medição comandados


através de uma chave de comunicação.

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CONCEITOS GERAIS

› Span: É a amplitude entre os valores final e inicial da escala.

› Classe de Exatidão: A classe de exatidão é representada pelo “índice


de classe”, um número abstrato, o qual deve ser tomado como
percentagem do calibre do instrumento.

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CONCEITOS GERAIS

› Sensibilidade: Exprime a relação entre o deslocamento do ponteiro e o


valor da grandeza medida.

A sensibilidade exprime a mínima variação que a variável de


entrada pode ter, de tal forma que provoque variação de saída de um
instrumento.

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CONCEITOS GERAIS

› Resolução: É o menor incremento que se pode assegurar na leitura de um


instrumento, o que corresponde à menor divisão marcada na escala do
instrumento.
› Zona morta: O termo zona morta se refere à máxima variação que a
variável de entrada pode ter sem que provoque variação na indicação
ou sinal de saída no instrumento.

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CONCEITOS GERAIS

› Perda Própria: É a potência consumida pelo instrumento correspondente à


indicação final da escala, ou seja, correspondente ao calibre.

› Eficiência: É a relação entre o calibre e a perda própria do instrumento.

› Rigidez dielétrica: Representa a Tensão elétrica máxima que se pode


aplicar entre a parte ou energizada e a carcaça ou parte desenergizada
do instrumento sem lhe causar danos. Esta tensão é chamada de “Tensão
de prova” ou “Tensão de ensaio” e é expressa em quilovolt (KV).

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CONCEITOS GERAIS

› Finalidade de utilização dos instrumentos de medição


› Utilização:
› Laboratório: Aparelhos que primam pela exatidão e precisão.
› Industriais: Embora não sejam necessariamente tão exatos quanto os de
laboratório, possuem robustez apropriada ao trabalho diário sob variadas condições.
› Portabilidade:
› Painel ou quadro de comando
› De bancada ou portáteis.

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SISTEMAS DE UNIDADES

› Os sistemas de unidades consistem em um determinado número de


unidades de base definidas de forma independente, das quais podem
ser originadas outras.
› Sistema Internacional de Unidades (SI)

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SISTEMAS DE UNIDADE

› Sistema Técnico de Medição


As seguintes quantidades e unidades fundamentais são definidas no
Sistema Técnico:

› Sistema Físico (CGS)


O Sistema Físico (CGS) baseia-se em três unidades fundamentais:
centímetro, grama e segundo.

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SISTEMAS DE UNIDADE

› As unidades eletrostáticas e eletromagnéticas do sistema CGS são


derivadas separadamente das unidades de base com ajuda das leis de
Coulomb.
› O sistema eletrostático é derivado
› da seguinte equação:

› O sistema eletromagnético é derivado


› da seguinte equação:

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SISTEMAS DE UNIDADES

Quantidade e Símbolo Nome Abreviatura


Intensidade da corrente (I) Ampere A
Tensão elétrica (V) Volts V
Resistência Elétrica (R) Ohms Ω
Condutância elétrica Siemens S
Carga elétrica (Q) Coulomb / Ampere-segunda C / As
Capacitância Elétrica (C) Farad F
Fluxo Magnético (Φ) Weber W
Indutância (L) Henry H
Potência (P) Watt W / Va
Energia/Trabalho (T) Joule J
Condutividade Elétrica (σ) Siemens/metro S/m
Força (F) Joule/metro J/m

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PROCESSOS DE LEITURA

› Indicadores: Fornecem somente o valor da medida no instante em que é


realizada. Utilizam escala graduada.
› Ponteiro
› Feixe luminoso
› Digitais

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PROCESSOS DE LEITURA

› Registradores: Capazes de armazenar um certo número de leituras.

› Acumuladores: Acumula a grandeza da medição em um intervalo de


tempo. Apresentam valor acumulado.

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PROCESSOS DE LEITURA

› Grandeza a ser medida


› Amperímetro  Corrente Elétrica
› Voltímetro  Tensão Elétrica
› Wattímetro  Potência Ativa
› Varímetro  Potência Reativa
› Ohmímetro  Resistência Elétrica
› Capacímetro  Capacitância Elétrica
› Frequencímetro  Frequência Elétrica

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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Forças eletrostáticas entre cargas elétricas


De acordo com a lei de Coulomb, uma força que depende do tamanho
das cargas e da disposição geométrica de suas portadoras, age em cada uma
das cargas elétricas situadas em outro campo elétrico.
› Descarga elétrica em gases
Quando houver uma descarga elétrica em um gás, em princípio, as
moléculas ionizadas existentes são aceleradas pelo efeito do campo
elétrico.

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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Tensão da descarga elétrica


A tensão da descarga elétrica entre dois eletrodos depende da forma
destes eletrodos e da distância entre eles, bem como do tipo dielétrico e
estado de ionização.
› Fenômenos eletrolíticos
Quando uma corrente elétrica atravessa líquidos condutivos, há uma
troca de íons. Os fenômenos eletrolíticos podem ser usados para determinar
a polaridade de correntes contínuas.

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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Efeito Joule
A calor produzido pela corrente elétrica em um condutor depende de sua
resistência, intensidade da corrente e das condições de resfriamento.
› Relação resistência-temperatura
A dependência térmica da resistência, especialmente notável em
determinados semicondutores, desempenha um importante papel na técnica
de medição.
Há termistores com coeficientes de temperatura negativos; ou seja, sua
resistência diminui à medida que aumenta a temperatura e termistores
com coeficientes de temperatura positivos, cuja resistência aumenta à
medida que a temperatura também sobe.
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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Termoeletricidade
No ponto de contato de dois metais diferentes, há um fluxo de elétrons
que cria um campo elétrico entre os dois metais, pois o trabalho de emissão
de elétrons é diferente em cada metal.
› Efeito fotoelétrico
Alguns metais e semicondutores emitem elétrons quando absorvem a
luz.

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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Piezoeletricidade
Quando uma força F (tensão mecânica ou força de tração) é aplicada à
superfície A de um prisma de quartzo quadrangular, na direção do eixo
elétrico (linha de interseção de um plano perpendicular ao eixo elétrico e
outro plano perpendicular ao eixo óptico), é gerada uma carga elétrica, Q, em
dois eletrodos da superfície, S, dispostos perpendicularmente ao eixo elétrico.
› Efeito Hall
Quando uma corrente elétrica atravessa na direção do comprimento uma
chapa metálica condutora ou semicondutora, disposta perpendicularmente às
linhas de força de um campo magnético, é gerada uma diferença de potencial
entre os lados da chapa, denominada tensão Hall.
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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

› Magnetostrição
Magnetostrição é a propriedade de materiais magnéticos que faz com
que eles mudem sua forma na presença de um campo magnético.
› Forças eletromagnéticas
De acordo com a lei fundamental da eletrodinâmica, quando há
movimento relativo entre cargas elétricas ou polos magnéticos, há forças
que dependem da intensidade e da direção do campo magnético e da
quantidade de carga, além da velocidade e direção do movimento.

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Classificação dos instrumentos:


› Quanto ao princípio físico do conjugado do instrumento:

Obs: São características de medidores analógicos, visto que os digitais utilizam


circuitos eletrônicos comparadores.

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Generalidades sobre os instrumentos – Funcionamento:


› A corrente elétrica percorre a bobina imerso em um campo magnético
do ímã permanente;
› Interação entre a corrente e campo magnético origina uma força (F) que
produz um conjugado em relação ao eixo de rotação do sistema,
fazendo girar a bobina em torno deste eixo  Este conjugado é
chamado de conjugado motor.

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Generalidades sobre os instrumentos – Funcionamento:


› Ao mesmo tempo, molas com extremidade presa no eixo da bobina e outra à
carcaça do instrumento, ficam sob tensão mecânica e se opõem ao movimento de
rotação, originando o conjugado antagonista ou restaurador;
› Estas molas fazem o conjunto móvel voltar à posição inicial (ou posição de
repouso);
› Para evitar oscilações do conjunto móvel em torno da posição de equilíbrio cria-se
um conjugado de amortecimento por meio de artifícios externos ao sistema que
podem ser do tipo:
› Amortecimento por correntes de Foucault
› Amortecimento por atrito sobre o ar
› Amortecimento por atrito sobre líquido
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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Generalidades sobre os instrumentos – Funcionamento:

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Generalidades sobre os instrumentos – Funcionamento:

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Generalidades sobre os instrumentos – Funcionamento:

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Princípios Físicos:
› Instrumento com Bobina Móvel
› No campo de um ímã permanente é montado por uma bobina móvel;
› A rotação da bobina e consequentemente a deflexão do ponteiro são
proporcionais à corrente;
› Quando ocorre inversão do sentindo da corrente de circulação da corrente, ocorre
também a inversão da rotação da bobina ou deflexão do ponteiro, isto resulta que
este instrumento pode ser usado apenas para medição em CC.
› Vantagens: baixo consumo próprio; alta sensibilidade e alta precisão.
› Desvantagens: usado somente em CC e danifica-se rapidamente.

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE INSTRUMENTOS
ELETROMECÂNICOS

› Princípios Físicos:
› Instrumento com Ferro Móvel
› Na parte interior de uma bobina, uma chapa de ferro doce fixa é montada em
oposição a chapa móvel. Logo, ao circular corrente na bobina ambas as chapas
são magnetizadas identicamente e, portanto, se repelem  Tanto em CC quanto
em CA.
› Utiliza o amortecimento por atrito sobre o ar para estabilização do ponteiro.
› Vantagens: usados em CC e CA; robustez e menor custo.

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MÉTODOS DE MEDIÇÃO

› O aparelho de medição elétrica é aplicado sobre o objeto como um


elemento suplementar, com uma influência maior ou menor sobre
seus valores da resistência, intensidade e tensão e, portanto, sobre a
medição.
› Dependendo do objetivo, a influência do aparelho de medição deve ser
mantida em um nível mínimo, adaptando-a adequadamente ao circuito
de medição.
› Use conexões especiais ou calcule os erros atribuíveis ao circuito e
corrija os valores indicados pelos circuitos de medição correspondentes.

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MÉTODOS DE MEDIÇÃO

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MÉTODOS DE MEDIÇÃO

› A lista de verificação abaixo deve ser observada ao serem realizadas


medições precisas com instrumentos de precisão:

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S IM B O L O G IA D E
I N S T RU M E N TO S D E M E D IÇ Ã O

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S IM B O L O G IA D E
I N S T RU M E N TO S D E M E D IÇ Ã O

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PERGUNTAS?

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