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MSA 4ª edição
Introdução - Sistema de Medição
Sistema É a coleção de instrumentos ou dispositivos de medição,
padrões, operações, métodos, dispositivos de fixação,
de software, pessoal, ambiente e premissas utilizadas para
Medição quantificar a unidade de medição ou corrigir a avaliação de
uma característica sendo medida; o processo completo para
obter medições. (MSA 4ºedição página 5).
Processo de Medição
O que o processo de
O que pode sair O que o processo de
medição deveria fazer,
errado medição está
isto é, qual o produto do
fazendo
processo
Não confundir σ
com erro!
Tipos de Erros
Erros
Valor de Ele será obtido como a média de uma série de medidas da grandeza
em estudo (estudo de calibração), realizadas por um sistema de
Referência medição de nível superior: Institutos Metrológicos, Laboratórios
Credenciados ou Laboratório Interno de Metrologia da Empresa.
â ! " "
#
com J entre 5 e 15
Critério :
Análise do Certificado de Calibração
A comprovação metrológica no caso em que o EMP é função das leituras
é obtido da seguinte forma:
' ( ) * leitura
Para este exemplo tomamos
( ) 0,01
Critério :
Critério :
1
1, … , 11
Sistema de Medição
Replicáveis
Estabilidade
Sistema de Medição Replicáveis
Estabilidade
O objetivo da
estabilidade Desgaste de componentes
consiste em
avaliarmos
Ajuste de dispositivos e sensores
Sistema de Medição Replicáveis
Estabilidade
=E
Superior de
C D ?F
3 1,023 0 2,574 Controle
=E
(LSC)
CD 4 0,729 0 2,282
CD =E ?F
5 0,577 0 2,114
Linha
Central
(LC)
6 0,483 0 2,004
F
Gráfico das Amplitudes 7 0,419 0,076 1,924
Limite
C D @B F 8 0,373 0,136 1,864 Inferior de
Controle
CD F 9 0,337 0,184 1,816 (LIC)
gráficos = e R
Caso os as causas, estabeleça ação corretiva. Repita o estudo de
estabilidade
estejam fora de
controle, Se o processo for estável, prossiga com o estudo do
investigar as sistema de medição
causas e
estabelecer Se não for possível estabilizar o processo de medição,
ações realizar os estudos ao longo do tempo para identificar as
corretivas variações de longo prazo
Exemplo
O técnico de processo deve realizar um estudo sobre a estabilidade do
sistema de medição para avaliar o diâmetro de uma barra de aço com um
micrômetro. O técnico selecionou 1 peça, que foi medida em uma
frequência diária e tamanho de subgrupo 3, por um avaliador.
n = tamanho das
? 1,023, @A 0 9 @B 2,574
amostras = 3
&,&&%N&,&&?N⋯N&,&&%
Para CD 0,001292
?B
Amplitude
CD @A * F 0 * 0,001292 0
Resultados
Conclusão
A interpretação do estudo de estabilidade não é simples e exige um bom
conhecimento sobre a necessidade do sistema de medição. Observando o gráfico de
estabilidade temos:
Sintomas de • 8 pontos consecutivos abaixo da linha central no gráfico da amplitude;
• 8 fora dos limites de controle no gráfico da média.
instabilidade
Porém, devemos avaliar os resultados com bastante cuidado pelos seguintes
argumentos:
Reprodutibilidade - VO
Variabilidade Variação das médias obtidas por diferentes operadores utilizando o
mesmo equipamento de medição para medir repetidamente uma
Definições mesma grandeza de uma única peça (corpo de prova).
R&R
R
É a soma das variações devidas à falta de Repetitividade e
Reprodutibilidade.
F&F Q ? Q ?
Sistema de Medição Replicáveis
A técnica a ser utilizada deve ser planejada. Por exemplo, tem alguns
sistemas de medição cujo o efeito da reprodutibilidade é desprezível, por
exemplo, para sistemas de medição automáticos no qual a única
interferência do operador é apertar um botão. Neste caso, planejamos o
estudo sem a reprodutibilidade (MSA, página 73).
Controle de Produto:
Produto
sistemas de medição cujo resultado e critério de decisão determinam a
conformidade ou não conformidade do produto com relação às especificações
(inspeção 100% ou por amostragem). Neste caso, as peças selecionadas não
precisam cobrir toda a faixa de variação do processo.
Controle de Processo:
Processo
sistemas de medição cujo resultado e critério de decisão determinam a estabilidade
e/ou capacidade do processo de produção (CEP, Gráfico Farol, Melhoria Contínua).
Neste caso, a disponibilidade de peças que cobrem toda a faixa de variação do
processo de produção é fundamental. Muitas vezes, um estudo complementar para
determinar a capacidade do processo é requerido e recomendado para avaliar a
adequabilidade do sistema de medição para o controle do processo.
Índice R&R
A partir do propósito do sistema de medição (Controle de Produto ou Controle de
Processo), devemos estabelecer um índice para “facilitar” a intepretação do R&R:
Índice R&R
T*U&U
Controle de Produto %R&R * 100
$ â
U&U
Processo %R&R
Controle de Processo
V$
* 100
Q
Número de Categorias Distintas
W@D 1,41 *
F&F
Sistema de Medição Replicáveis
Os critérios para análise do R&R estão definido na página 78 do MSA. Para um
sistema de medição cujo propósito é analisar um processo, uma regra geral para
aceitar um sistema de medição é definido na seguinte tabela:
R&R Decisão Comentários
Sistema de medição Recomendável, especialmente útil quando tentamos ordenar ou
Abaixo de 10% geralmente considerado classificar peças ou quando for requerido um controle apertado do
aceitável processo.
Comentários:
Comentários: Infelizmente este é um fato que ocorre em muitas empresas no Brasil.
O cliente impõe um RR abaixo de 10% e o fornecedor manipula os dados. NÃO
DEVEMOS TER UM CRITÉRIO SIMPLES (ÚNICO) PARA TODOS OS SISTEMAS DE
MEDIÇÃO. Cada aplicação deve ser avaliada individualmente.
Sistema de Medição Replicáveis
Selecionar aleatoriamente operadores que utilizam e conhecem bem
o sistema de medição a ser estudado. Em geral recomenda-se três
operadores. Se isto não for viável, utilizar pelo menos dois
operadores.
Caso o operador não influencie na medição, não avalie a
reprodutibilidade.
reprodutibilidade.
Diretrizes
para o Selecionar de 5 a 15 peças da produção cujas dimensões varram o
campo de variação do processo.
estudo de
R&R R Se o sistema de medição for utilizado para processos com
campos de variação muito distintos, recomenda-se realizar
estudos R&R distintos.
Sempre que possível procure obter g (número de peças)*
(número de operadores) maior que 15. Se isto não for
possível, aumente o número de leituras por peças.
Desvantagens
necessidade de um conhecimento básico de estatística para que o
usuário possa interpretar os resultados
Aplicação do método da ANOVA
A seguir, descrevemos os passos para aplicarmos o método da ANOVA.
3º Passo Cada operador mede três ou mais vezes cada peça em ordem aleatória
C D XE ?F
Limite Superior de
3 1,023 0 2,574
XE
Controle (LSC)
CD 4 0,729 0 2,282
CD XE ?F
5 0,577 0 2,114
Linha Central (LC)
6 0,483 0 2,004
CD F
Controle (LIC)
9 0,337 0,184 1,816
Conclusão:
Conclusão O gráfico apresenta um problema relacionado ao treinamento no
método. Também podemos ter problemas com o método utilizado, talvez o
método exige uma habilidade manual que nem todas as pessoas possuem.
6º Passo Análise Gráfica do R&R
Caso 3: análise do gráfico R - método
variação total X YZ X…
A análise de variância para o modelo, é obtida pela decomposição da
• ^ Y : efeito do nível a da
operador Média das observações do nível
do fator peça
• _ YZ : componente aleatória
operador do fator operador
do erro
a do fator operador
Média das observações dos níveis e
Modelo da ANOVA:
com interação entre peça e operador
fgc ghc
Fator Peça c d e fgc ghc i∗e
d e ghk
fgl ghl
Fator Operador l m e fgl ghl i∗n
m e ghk
fgk ghk
d e m e fgk ghc i∗o
Operador c * l d e m e ghp
Interação entre Peça e
fgp
dm q e fgp ghp
dm q e
Repetitividade
Calcular a Repetitividade:
Q ’
9º Passo
s
r t…
’ ’
s nc ou vcn
u
7:
Calcular a Reprodutibilidade:
Q QOper ? Q ?
10º Passo
’ ’
s nl ou v“”•– n
u
`:
’ ’
Calcular o R&R:
F&F QE ? Q ?
11º Passo
s nk ou vkn
u
`7
›~ ?
Tabela de % de * 100
›•
(VI)²
Q ?
* 100
contribuição
Q
(VP)²
U&U ?
(RR)²
›•
* 100
(VT)² 100
Na Tabela, o valor
›œ ›œ
* 100 b * $ * 100
normalmente escolhido
›•
VE
15º Passo para k é 5,15. Entretanto,
›} ›}
* 100 b* * 100
por facilidades de
›• $
VO interpretação desse índice
com o índice de Pp (e ou
›}‡ž‘ ›}‡ž‘
Tabela de % em
›•
* 100 b* * 100 Cp) é recomendado utilizar
$
VOper
relação à variação k=6.
›~ ›~
total e ou % de VI ›•
* 100 b * $ * 100
Q Q
* 100 b* * 100
tolerância
Q Tol
VP
U&U U&U
R&R ›•
* 100 b* $
* 100
Modelo da ANOVA:
com interação entre peça e operador
Sugestão de regra para análise das variações:
Tendência
Tendência
é a diferença entre a média das medidas de uma grandeza e o
valor de referência para a grandeza medida, realizadas por um
avaliador com o mesmo equipamento e método
Sistema de Medição Replicáveis
Tendência
¥
C Tendênc ( 6 …
¤„%,%„
% ;
Intervalo de
¥
C Tendênc ( 6
Confiança
…
¤„%,%„
% ;
x : Tendência 0
¦ &
x% : Tendência § 0
Teste de
Hipóteses
Critério para avaliar a tendência
Note que a estatística t é dada por
$ "ê
6 ¨ ∼ 6 ¤„%
©
P-valor=2 * 6 | |6|
mais extremos do que os que fora de fato observados, ou seja
¤„%
P-valor
Com isso, rejeitamos x& quando o p-valor for menor que \ 0,05,
caso contrário (p-valor | \) não rejeitamos x& .
Exemplo
Vamos avaliar a tendência de um sistema de medição para medir a altura de um
“MP3 Player”. Esta altura é medida com um altímetro. Um “MP3 Player” foi
selecionado (próximo ao valor nominal) e seu valor de referência foi estabelecido
com um sistema de medição por coordenadas, no qual VR = 89;73mm. A seguir, o
mesmo “MP3 Player” foi medido 12 vezes com o sistema de medição em análise
Média 89,76 mm
¥ 0,02392
C tendência 6 … 0,0258 2,201 0,0106
¤„%,%„
% ; 12
Intervalo de
¥ 0,02392
C tendência 6 0,0258 2,201 0,041
Confiança
…
¤„%,%„
% ; 12
Conclusão: Como zero não faz parte do intervalo, a tendência encontrada (0;03 mm)
é significativa ao nível 5%.
0.08
0.06
0.04
0.041
Tendência
0.02
0.0106
0.00
VR
-0.02
Tendência
Se a tendência for relativamente grande, procure por estas possíveis causas:
Componentes gastos
Tendência e
Linearidade
Tendência e Linearidade
A linearidade mede a variação da tendência para diferentes valores de referência
na faixa de interesse. A linearidade é avaliada via a inclinação da reta formada
pelos diferentes valores de referência em relação a respectiva tendência. Quanto
menos inclinada a reta, melhor será a qualidade do sistema de medição.
Sistema de Medição Replicáveis
Tendência e
Linearidade
Selecionar uma amostra de peças (no mínimo 5) cujas
medidas se distribuam ao longo da faixa de interesse
Representar graficamente a
(tendência) x ( valor de referência)
Critério para avaliar a tendência e linearidade
Para avaliarmos a tendência e linearidade, vamos tomar o ajuste da tendência em
relação ao valor de referência:
Aspectos importantes
Y ( ) * VR _Y
Em que
Y:
QF : corresponde ao valor de referência i;
• corresponde a j-ésima tendência do i-ésimo valor de referência (corpo de prova);
Requisitos:
½Y )½ * VR
O modelo ajustado é dado por:
(¾ a 1, … , ¸.
Para todo 1, … , · e
)½QF )½
ÀÁ
(¾
ÀÀ
O F? é dado por: ¼ º
?
ÂÃÄ ° ÀÀ ¹ ¹ QF ? · * ¸ * QF
F?
ÂÃÃ ÂÄÄ »% Y»%
¼ º
?
ÁÁ ¹¹ ?
Y · * ¸ * QF
»% Y»%
¼ º
ÀÁ ¹ ¹ QF * Y QF * Y
»% Y»%
Metodologias
A seguir, vamos apresentar o uso do p-valor como metodologia para testarmos a significância
estatística dos coeficientes da regressão.
x& : ) 0
Teste para o Coeficiente Angular:
¦
no qual
)½ ÀÁ ’
x% : ) § 0 ’
ÁÁ
·∗¸ 2 ·∗¸ 2
’
Estatística do Teste
Ž ¥ )½
6∗ Ç 6¼∗º„? (Sob x& )
Æ Å½ ÀÀ
P-valor=2 * 6 | |6 ∗ |
do que os que foram de fato observados, ou seja
¼∗º„?
P-valor
O P-valor representa o maior nível de significância para o qual rejeitamos x& . Logo,
para um nível de significância \ = 0,05 adotado, rejeitamos x& se o P-valor obtido for
menor que 0,05, enquanto que não rejeitamos x& se o P-valor for maior que 0,05.
Metodologias
x& : ( 0
Teste para o Intercepto:
¦
x% : ( § 0
no qual
Estatística do Teste
?
Ⱦ 1 QF
6∗ Ç 6¼∗º„? (Sob x& ) ¥ (¾
·∗¸
’
Æ È¾ ÀÀ
P-valor=2 * 6 | |6 ∗ |
do que os que foram de fato observados, ou seja
¼∗º„?
P-valor
O P-valor representa o maior nível de significância para o qual rejeitamos x& . Logo,
para um nível de significância \ = 0,05 adotado, rejeitamos x& se o P-valor obtido for
menor que 0,05, enquanto que não rejeitamos x& se o P-valor for maior que 0,05.
Metodologias
A seguir vamos apresentar o uso do intervalo de confiança para a reta de regressão para avaliar
a significância da linearidade.
°
)½ * QF
% ›U„›U
C (¾ •6 ¼*º„? ;%„
*’
Intervalo de °̄
¼*º ÂÃÃ
Confiança para
reta de
°
)½ * QF
% ›U„›U
C (¾ •6 *’
regressão
¼*º„? ;%„ ¼*º ÂÃÃ
°̄
Critério:
Critério a linha relativa a tendência igual a zero deve estar completamente contida
dentro dos limites acima.
Exemplo
O engenheiro do sistema de medição estava interessado em determinar a
linearidade de um sistema de medição. Cinco peças padrão, que se distribuem por
toda a faixa de variação do processo, foram medidas 15 vezes no laboratório de
medição para se determinar o valor de referência. Neste caso, o metrologista utilizou
um instrumento de medição com uma resolução melhor do que o instrumento
¼ º
1 3,2
¹¹ 0,05333
·*¸ Y
5 * 12
»% Y»%
¼ º
?
ÀÀ ¹ ¹ QF ? · * ¸ * QF
»% Y»%
2640 30 * 6 ?
480
¼ º
?
ÁÁ ¹¹ ?
Y · * ¸ * QF
»% Y»%
11,82 60 * 0,5333 ?
11,65
¼ º
ÀÁ ¹ ¹ QF * Y QF * Y
»% Y»%
82,4 6* 3,2 63,2
Exemplo: Estimativas
O modelo ajustado é dado por:
½Y (¾ )½ * VR
Tendência estimada 0,7366 0,1367 *(Valor de Referência)
ÁÁ 11,65
O F? é dado por:
ÂÃÄ ° „TA,? °
F? 0,7143
ÂÃÃ ÂÄÄ BÉ&*%%,T³
%linearidade = 13,2%.
x& : ) 0
Teste para o Coeficiente Angular: em que
’ 3,328
¥ )½
Estatística do Teste
Ê|
|Å |„&,%A%| ÀÀ 480
6∗ 12,044 Ç 6¼∗º„? (Sob x& )
Æ Å½ &,&%&± 0,0109
P-valor
Desde que ` Ë(87: 0 Ì 0,05 rejeitamos a hipótese de que o coeficiente linear seja
não significativo.
Exemplo
Teste para o Intercepto:
x& : ( 0
no qual
¦
?
1 QF 1 6?
x% : ( § 0
¥ (¾ ’ 0,0574
·∗¸ ÀÀ 60 480
0,0725
Estatística do Teste
Ⱦ |&,²ATT|
6∗ Æ È¾ &,&²?³
10,156 Ç 6¼∗º„? (Sob x& )
P-valor
Desde que ` Ë(87: 0 Ì 0,05 rejeitamos a hipótese de que o intercepto seja não significativo.
Conclusão:
Conclusão: Desde que o intercepto e o coeficiente angular foram considerados
Critério:
Critério a linha relativa a tendência igual a zero deve estar completamente contida
dentro dos limites acima.
Conclusão: como o zero não pertence a todos os intervalos rejeitamos a hipótese de que
tendência e linearidade sejam não significativas.
Exemplo
Exemplo
Exemplo 2.3.2: Como aplicação de um estudo de tendência e linearidade, vamos
avaliar um sistema de medição para medir a temperatura de um forno via um
pirômetro óptico. Para isto, vamos fazer um estudo por comparação com um
termo elemento padrão. Tomamos 5 níveis de temperatura. Em todas as faixas do
estudo a tolerância é de 100ºC.
Exemplo Análise de Tendência e Linearidade
2
0
-2
Tendência
-4
-6
-8
-10
-12
800 900 1000 1100
Valor de Referência
Sistema de Medição Não
Replicáveis
Estabilidade
Sistema de Medição Não Replicáveis
Estabilidade
1º Passo
Limites dos Gráficos Nº de leituras ? @A @B
Para a realização deste teste básico será necessária a Agrupadas (n)
utilização de 50 peças (ou mais) cujas características Gráfico dos Valores 2
como matéria-prima utilizada, máquina que as Individuais 2,66 0 3,267
C D = ?F
produziu, temperatura do processo e operador sejam
3 1,77 0 2,574
as mais uniformes possíveis
CD = 4 1,46 0 2,282
2º Passo CD = ?F 5 1,29 0 2,114
6 1,18 0 2,004
Amplitudes F
Gráfico das 7
Utilizando 30 destas peças realizamos um estudo de 1,11 0,076 1,924
C D @B F
estabilidade do processo através dos gráfico I-MR,
8 1,05 0,136 1,864
sendo I os valores individuais e MR as amplitudes
móveis - com o qual verificamos, a variabilidade do CD F 9 1,01 0,184 1,816
CD @A F
processo. Os limites de controle destes gráficos são
calculados de acordo com a Tabela. 10 2,66 0 3,267
3º Passo
Utilizando as 20 peças restantes, medi-las periodicamente (diário, semanal,
mensal), em sequência, e se possível realizar as medições em horários
diferentes (caso aplicável) nos casos em que se acredita que esta condição
possa ser relevante para se avaliar a estabilidade.
Exemplo
Considere a característica resistência à tração realizada com corpos-de-prova de aço.
Objetivo:
Estudar a estabilidade do sistema de medição de tração.
Descrição do Experimento:
• Produzir um lote de corpos de prova bastante homogêneo (mesma corrida);
• Os corpos de prova não degradam durante o tempo de realização do experimento;
• Disponibilidade de um grande número de corpos de prova.
Depois disto, uma vez que a peça não pode ser reavaliada devido à
alterações em sua estrutura (ou destruição), diversas peças
semelhantes (homogêneas) devem ser escolhidas para o estudo e
deve ser feita a suposição de que as peças são idênticas (ou
similares).
Sistema de Medição Não Replicáveis
A seguir apresentamos o arranjo experimental cruzado, utilizado para o estudo de RR
de um sistema de medição replicável.
Entretanto, para um sistema de medição não replicável este arranjo não é possível, pois
não podemos medir a mesma peça várias vezes. A seguir será apresentada uma
estratégia para contornar esta situação, utilizando o arranjo experimental hierárquico.
Sistema de Medição Não Replicáveis
Os conjuntos de peças homogêneas são denominados lotes.
Definições O arranjo experimental definido na Tabela, a peça 1 é tratada como lote 1-1, 1-2, 1-3,
1-4, 1-5, 1-6, isto é, são peças distintas que são tratadas como se fossem uma
e mesma peça.
operadores) (\ ∼ W 0, z…? );
operador, (número de Média geral das observações
a 1, … , ) (número de lotes);
sob o i-ésimo operador,
lotes, b 1, … , : (número de
em relação aos operadores e
partes, réplicas).
Modelo da ANOVA:
Método Hierárquico
fgÏ ghl
Î e fgÏ ghl i∗e
Î e ghp
Operador
fgÑ Ï ghÒ l
Î Ð e fgÑ Ï ghÒ l i∗n
Î Ð e ghp
Lote Hierárquico ao
Operador
fgp
ÎÐ q e fgp ghp
ÎÐ q e
Repetitividade
s np ou vpn
u ghp
Calcular o R&R:
F&F QE ? Q ?
3º Passo
Na Tabela, o valor normalmente escolhido para k é
Calcular a variação dos lotes 5,15. Entretanto, por facilidades de interpretação desse
4º Passo hierarquizado ao operador:
índice com o índice de Pp (e ou Cp) é recomendado
™š× } „™šœ
Q
utilizar k=6.
‘
›œ ›œ
VE ›•
* 100 b * $ * 100
›}
b * $ * 100
ݯ
* 100
Calcular a variação total:
Q F&F? Q
5º Passo
? VO ›•
Q Q
* 100 b * * 100
Q Tol
VP
U&U
U&U b* $ *
* 100
Tabela de % em
›•
100
13º Passo relação à variação R&R
total e ou % de
tolerância
Exemplo
Considere a característica resistência à tração realizada com corpos-de-prova de aço.
Objetivo:
Avaliar a reprodutibilidade e a repetitividade do sistema de medição.
Descrição do Experimento:
• Selecionar 5 corridas de aço (` 5), com pouca variabilidade dentro das corridas e a variabilidade natural
do processo (de produção) entre as corridas;
• De cada corrida foi processado uma barra;
• Cada barra foi dividido em seis partes;
• Unidade: MPA;
• Tolerância: 130 MPA
Exemplo
• Unidade: Kgf;
• Tolerância: mínimo de 30 kgf.
Sistema de Medição por
Atributo
Sistema de Medição por Atributo
Um sistema de medição por atributo (exemplo: calibrador tampão), classifica a peça em
defeituosa ou não. Um dos principais objetivos da análise de sistemas de medição por
atributo está na compreensão e prevenção dos erros de classificação.
3º Passo Cada operador deve medir no mínimo três vezes cada peça.
Sistema de Medição por Atributo
Coleta de Dados
Calcular as proporções
5º Passo observadas.
Calcular as proporções
6º Passo esperadas
Sistema de Medição por Atributo
Coleta de Dados
Kappa
%% ?? %% ??
1 %% ??
Critério: o coeficiente Kappa deve ser superior a 0,75. Se o Kappa for inferior a
8º Passo 0,75 dizemos que não existe uma boa concordância entre os avaliadores
Exemplo
Avaliador B
Avaliador A 1-C 2-NC Total
1-C ;%% 97 ;%? 3 7% 100
2-NC ;?% 6 ;?? 44 Ù? 50
Total 7? 103 Ù? 47 ; 150
Avaliador B
;?% 6 ;?% 44 Ù% 50
0,04 0,293 0,333
?%
; 150 ?%
; 150 Û?
; 150
2-NC
7? 103 Ù% 47
0,687 0,313
Ü%
; 150 Ü?
; 150
Total 1
Avaliador B
Conclusão: Como o Kappa é maior que 0,75 (0,863) concluímos que existe
concordância entre os avaliadores A e B.
Total de medições aprovadas pelo avaliador e reprovada pelo sistema de referência 7%?
Total de medições que o sistema de referência considera reprovada Ù?
Taxa de erro
Taxa de falso Total de medições reprovadas pelo avaliador e aprovada pelo sistema de referência 7?%
alarme Total de medições que o sistema de referência considera aprovada 7?
A seguir, apresentamos os critérios para análise da taxa de falha, probabilidade de falso alarme e
concordância
Decisão Sistema de Eficácia Taxa de Erro Taxa de Falso
Medição Alarme
Referência
Avaliador A 1-C 2-NC Total
1-C 7%% 97 7%? 3 7% 100
2-NC 7?% 5 7?? 45 Ù% 50
Total 7? 102 Ù? 48 ; 150
7%? 3
Taxa de erro 0,0625 6,25%
Ù? 48
Taxa de erro
7?% 5
Taxa de falso alarme 0,049 4,9%
Taxa de falso
alarme 7? 102
B 90% 6,3% 2%
C
Determine a tolerância (limites de especificação).
C
1º Passo
Tolerância C C
Sinal Descrição
+ Aceita com Concordância Total
×Âœ distância entre a última peça aceita por todos os avaliadores para a
4º Passo primeira peça rejeitada por todos. Esta distância é equivalente para a região
cinza II em torno do acima.
×~œ distância entre a última peça aceita por todos os avaliadores na zona III
5º Passo para a primeira peça rejeitada por todos os avaliadores na zona I.
distância ente a última peça aceita por todos os avaliadores para a primeira
peça rejeitada por todos (para cada especificação).