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Lean
Seis
Sigma?
Algumas definições
Lean e Seis Sigma
01 02 03 04
https://docs.google.com/spreadsheets/d/
1cGNc4HI21MQG9fGJhQhOf4W3mCGCYo-XHvsKOUh7vkA/
edit#gid=261236858
Tabela de Nível
Sigma
% Qualidade Nível Sigma DPMO
93,319 % 3 66.807
Atual padrão de qualidade
99,379 % 4 6.210
99,976 % 5 233
Novo padrão mundial
99,999 % 6 3,4
Material Extra:
Os Belts do Lean Seis Sigma
https://drive.google.com/file/d/
1tetw5K6MpT9QJS3hx_DTel_zZU65k8Nf/view
Evolução de
melhoria
90
68
ano
45
s
23
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90
% taxa de
G&E e o
Lean
Seis
Sigma
Lean Seis Sigma na
GE
Números:
Allied Signal
01 Estava a beira da falência e conseguiu
reduzir seus custos em US$ 2 bilhões.
• Tem clientes que não recomendariam à outros clientes seus produtos ou serviços?
Objetivos
Orientação
VISÃ Utilizar o Lean Seis Sigma para
orientar, desenvolver e aplicar a
O metodologia além das expectativas
dos clientes.
Parâmetro
Para comparar o nível de
qualidade entre empresas,
unidades de negócio, BENCHMAR MET
departamento, etc
K A
Mensurável
Chegar a 3,4 ppm ou 3,4
defeitos por milhão.
ESTRATÉGI
A
Dirigida
Por dados para atacar defeitos
e melhorar o nível sigma de
seus produtos e serviços.
Diferenças na
prática
Organização Modelo Tradicional Modelo 6 Sigma
Solução de problemas Correçã Prevenção (causas)
Comportamento o Pró ativo
Tomada de decisão Reativo Base em
Processo Baseado na experiência dados
Seleção de fornecedores Ajuste Controle
Planejamento Custo (parte do preço) Capabilidade
Projeto Curto prazo Longo prazo
Treinamento de Desempenho Produção econômica
funcionários
Se o tempo permitir Mandatório
Cadeia de comando
Hierarquia Equipes energizadas
Direção
Experiência e pessoal Benchmarking e métricas
Força de trabalho
Custo Ativo
Comparação de serviços
Importância na qualidade
Joseph M. Juran
Taiichi Ohno
Reduz a variablidade
01
02
R$ 100 – 600 mil
6 Sigma reais
É o valor da economia que pode ser
adquirida com a implantação de um projeto
Green Belt.
Benefícios
diretos
Os projetos Seis Sigma estão diretamente relacionados aos “problemas reais” das empresas. Isso permite focar e direcionar
os
esforços para promover retornos financeiros de grande impacto, gerando uma melhoria continua e duradoura.
Benefícios
indiretos
01 02 03 04
01 02
Conhecimentos Pessoas
Técnicos
S Devem estar claros e
As pessoas que
operam os trabalhos
devem trabalhar de
dispostos para todos os
forma sincronizada,
membros da equipe.
caso contrário, os
As ferramentas e o
projetos de Seis
passo- a-passo deve
Sigma não terão
ser de conhecimento
sucesso.
de todos.
Conceitos básicos de
membros
Custos de avaliação
São todos os custos associados Custos de falhas internas
com a medição do nível de
qualidade obtido pelo sistema São os custos associados com
a correção ou troca de
produtos com defeitos, antes
que eles sejam entregues
• Administração da qualidade;
• Engenharia da qualidade;
• Treinamento;
• Controle do processo;
• Avaliação da qualidade de
fornecedores.
Elementos de custos da
qualidade
Categoria Avaliação:
• Inspeção do processo;
• Avaliação de materiais;
• Refugo;
• Retrabalho e reparação;
• Análise de defeitos;
• Reinspeção, retestes;
• Modificações permitidas e
concedidas.
Elementos de custos da
qualidade
Categoria Falhas Externas:
• Comprometimentos;
• Serviços do produto:
confiabilidade;
• Reparação de material
retornado;
• Garantia;
• Perdas de clientes;
• Perda de vendas.
Qual o impacto
da qualidade nos
lucros?
Afeta de duas
formas...
• Reduz custos, tais como refugo, retrabalho e garantia do
cliente, melhora o moral do trabalhador e aumenta a
eficiência e produtividade. Estudos indicam que clientes fiéis
são menos custosos para o serviço;
Diminui Diminui
Como medir o
retorno
financeiro de um
projeto?
Processo de
análise
• Um projeto precisa apresentar viabilidade técnica: significa que pode se realizado com os
procedimentos de engenharia e equipamentos disponíveis. Todavia, essa viabilidade é necessária
mas não é suficiente; é preciso viabilidade econômica;
melhoria contínua.
DMAI
C
Metodologi
DEFINIR
02 Aferição e coleta de dados para entender o comportamento
MEDIR
ANALISAR M
03 Métodos estatísticos para demonstrar o atual nível do processo
45% A
04 LAoprlec
i marpi assummuddaonol çrasstipaamraemt elhoria de
processos e serviços
CIMe
r PaLtEvi MeENTAR
05 Documentação e padronização para melhoria contínua
CONTROLAR
O que é importante
75%
Desenvolver cada etapa com cuidado e clareza. Uma boa fase de medição,
depende de um primeiro módulo bem definido.
I
Por dentro das
etapas do
DMAIC
DMAI
C
Metodologi
DEFINIR
03 ANALISAR
Métodos estatísticos para demonstrar o atual nível do processo A
04 45 75
LAoprleicmarpi asummudoanol çrastipaamraemt elhoria de processos
e serviços
CIMrePaLtEivMe
% %I
ENTAR
Desenvolver plano piloto Comprovar melhoria e saving
15 Criação de um plano de ação para a 16 Certificar de que o saving será alcançado e
validação do projeto. a melhoria foi implementada.
DMAI
C
Metodologi
Manter as melhorias Alterar documentação a
17 Como criar um padrão para realizer a 19 Promover treinamentos e criar nova
manutenção das melhorias adquiridas. documentação de execução dos processos.
Y = 1 – proporção
Exemplos p – Proporção de defeituosos
defeituosos
Principais métricas:
Interpretação DPO: Para encontrar o valor do nível sigma de tal processo, devemos encontrar a métrica DPMO
(multiplicando o DPO por 1 milhão e acharmos o valor correspondente na tabela (Escala Sigma)).
Tabela
Sigma
Conceitos de
Variabilidade
s
Variabilidade
• Para que um processo seja previsível, é necessário que ele esteja sob controle estatístico;
• O Gráfico Sequencial ou Gráfico de Controle (Carta de controle) podem ser utilizados para avaliar o
estado
de controle estatístico de um processo;
3. Gráfico de Pareto;
“As Sete Ferramentas da Qualidade podem ser utilizadas para a coleta, o processamento e a
5. disposição das informações sobre a variabilidade dos processos produtos”.
Histograma;
Distribuição de
dados
Se apenas causas comuns estiverem presentes, os resultados do processo formarão uma
distribuição
É a combinação de 3 fatores:
• Condições em que os dados estão sendo coletados (variações de temperatura, limpeza, etc.).
Exemplo
Sistemas de
medição
Instrumento tem muita variação para mesma
Variação medida
Erro comum e interferência nos resultados
Repetitividade Reprodutibilidade
Variação nas medidas como um Variação nas médias das medidas realizadas
instrumento de medição quando por diferentes avaliadores utilizando o
usado várias vezes por um mesmo mesmo instrumento medindo a mesma
avaliador medindo a peça; característica na mesma peça;
Variabilidade Variabilidade
Quando a mesma Quando a mesma parte
parte é medida é medida várias vezes
várias vezes pelo
Repetit Reprodut por operadores
mesmo . . diferentes.
operador
NCD Total
Deve ser >4 R&R Representatividade
Os valores de Porcentagem de qual
categorias sistema está causando a
distintas devem variação
ser maiores
ou
igual a 4
Princípios de
coleta de
dados
Definição
operacional
Alguns projetos ficam bastante tempo na fase de medição por não terem um sistema
confiável.
Todos os envolvidos devem ver o projeto da mesma forma. Por esse motivo, é importante
definir
bem como ele será medido e quais são as métricas.
Todos devem buscar o mesmo
objetivo
Passo a passo para
coleta
Exibir os dados
de maneira
clara
Coletar os
dados
confiavelment
Elaborar e
um plano
de medição
adequado
Desenvolver
definições
operacionai
s
Definição
operacional
A definição operacional responde duas perguntas de uma coleta de dados:
Qual a importância?
Devem ser definidas de forma que qualquer pessoa possa realizar a coleta sem
problemas.
Plano de
medição
UM BOM PLANO DE MEDIÇÃO, DEVE
CONTER:
A medida de Quem coletará os
desempenho dados
Facilite a coleta
POR QUE SIMPLIFICAR A
Por isso, na prática, a capacidade deve ser calculada só depois que o processo tenha demonstrado
estar sob controle estatístico. É geralmente utilizada para validar características que envolvem
apreciação dos clientes.
Também é bastante utilizada para validar um processo novo ou modificado, evidenciando que o
mesmo
está atuando dentro dos padrões determinados pela engenharia.
Capacidade e
Performance
• São determinados pela variação proveniente de causas comuns;
Índices:
Cp = Dispersão dos resultados do processo (Precisão)
Cpk = Localização das médias contra os LE (Exatidão)
Precisão e
exatidão
Cp é o índice de Capacidade Potencial do Processo. Isto é, uma medida de o quanto o processo é capaz de
atender às especificações. Este índice é dado pela razão entre os limites de especificação e a variação do
processo. (Dispersão das especificações pela dispersão do processo)
𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸
CP =
6𝑥
Onde: σ
• Pouca variabilidade
• Descentrado
• Não atende os requisitos
• Índices de Cp > Cpk
• Pouca Variabilidade
• Centrado
• Atende os requisitos
• Índices de Cp = Cpk > 1
Extra:
Cartas de
Controle
Cartas de
controle
Cartas de controle são gráficos utilizados para o acompanhamento do processo. Esses gráficos
O objetivo é verificar, por meio dos gráficos, se o processo está sob controle, isto é, isento de
causas
especiais.
As cartas de controle estão divididas em duas categorias que levam em consideração o tipo de
• Um par de limites de controle, representados um abaixo (limite inferior de controle – LIC) e outro
acima
Cartas por atributos: quando os dados coletados se restringem a dois valores (conforme/não
¯
• Carta 𝑥 e R : Média e 01 1ª Carta por variável
Amplitude
¯
• Carta 𝑥 e S : Média e Desvio 02 2ª Carta por variável
padrão
~
• Carta 𝑥 e R : Mediana e
Amplitude
03 3ª Carta por variável
Cartas de controle para
variáveis
¯
01 Carta 𝑥e
R
tanto, nele devem estar anotados todos e quaisquer ocorrências anormais que possam afetar
subgrupos iriam variar se apenas causas comuns de variação estivessem presentes. Eles são
• O cálculo dos limites de controle das cartas para variáveis emprega fatores representados por letras nas
fórmulas. Esses fatores, que variam conforme o tamanho da amostra (n), são apresentados em tabelas
mais a frente.
Cálculo dos limites de
controle
¯ ¯
𝐿𝑆𝐶𝑅 = 𝐷4 𝑥𝑅 ¯ ¯
¯ 𝐿𝑆𝐶𝑋 = + 𝐴2 𝑥
𝑥
¯¯
𝐿𝐼𝐶𝑅 = 𝐷3 𝑥𝑅 𝐿𝐼𝐶𝑋
𝑅 = 𝑥 − 𝐴2
¯
𝑥𝑅
Onde:
D4, D3 e A2 são constantes que variam com o tamanho da amostra, com valores de 2 a 10
como
mostrado na tabela parcial seguinte.
Tabelas das constantes D4, D3 e
A2
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Iniciar a análise pelo gráfico das amplitudes, pois a partir do nível de variação da amplitude o
• Se tivermos um ou mais pontos FORA dos limites de controle no gráfico de amplitude (R), isso
• Uma sequência acima da amplitude (R) média ou crescente, indica maior dispersão dos valores, que
pode ter sido provocado por uma causa irregular ou mudança em uma das variáveis do processo,
ou no sistema de medição.
• Uma sequência abaixo da amplitude (R) média ou decrescente, indica menor dispersão dos valores,
que pode ser devido a uma melhor condição, devendo ser estudada para aplicações mais amplas e
melhorias.
Interpretaçã
o
¯
01 Carta 𝑥e
R
Uma vez analisado o gráfico das amplitudes, o gráfico das médias (x) irá nos indicar possíveis
• Pontos fora dos limites do controle: indica que o limite de controle ou ponto marcado estão
errados, o
• Padrões não aleatórios óbvios: o teste do terço médio, nos indicará a presença de padrões não
aleatórios no processo, ou seja, se mais que 2/3 dos pontos ficarem dentro do terço médio: é
causa especial.
Cartas de controle para
atributos
Tipos de cartas:
• Carta “np”: Mede o número de itens não conformes (defeituosos) para
amostras de mesmo tamanho.
01 Carta “ NP
“
• Carta “c”: mede o número de não conformidades (erros) para amostras de mesmo tamanho
02 Carta “ C
“
Carta
“C”
Controle
Capacidade x Cliente x
Process
Estabilidade o
“Fonte: Criando a Cultura Lean Seis Sigma” – Série Werkema de Excelência Empresarial
Extra
:
FMEA
Failure Mode Effect
Analysis
FMEA foi desenvolvido pela NASA nos anos de 1960, sendo utilizado, inicialmente, pela aviação e
Pode ser considerado uma técnica para assegurar que as possíveis falhas de projeto,
ou eliminação das chances dele vir a ocorrer, com ações corretivas recomendadas, antes do
início da produção.
Failure Mode Effect
Analysis
• Ferramenta preventiva;
exemplos:
• FMEA de POR QUE UTILIZAR FMEA?
sistemas;
• FMEA de
projetos;
Confiabilidade
• FMEA de
processos;
Todos os possíveis erros serão calculados, levando-se em
• FMEA de
logística; consideração o grau de severidade, a frequência da ocorrência e
• FMEA de a
segurança.
probabilidade de sua detecção
Critérios de
aplicação
• Na introdução de novos projetos e processos;
• Desenvolvimento ou mudança de
fornecedores.
Benefícios
• Redução de falhas;
• Deve ser a mais clara possível, com a característica que se esta analisando, nos termos da
• Devem ser previstas falhas para características que não necessariamente estejam explícitas nas
especificações do tipo: falha de pintura, corrosão, falta de componentes e outras que possam
Devem ser descritos de forma sequencial em termos do que o cliente pode observar, desde o
ponto de ocorrência da falha até onde o efeito será produzido (mais grave).
• O FMEA de projeto é uma fonte para se obter o grau de severidade, evitando também
que haja
Importante: a causa da falha deve ser corretamente determinada. Caso contrário, as ações
recomendadas podem não ter efeito real sobre a ocorrência de falha, causando perdas com
investimento e problemas durante a produção (rejeição, retrabalho, etc.). Deve-se notar que para
alguns modos (tipos) de falha, podem existir duas ou mais causas, e nestes casos, todas elas devem
ser listadas.
Causas potenciais da
falha
Exemplos:
OBS.: apenas causas específicas devem ser listadas. Causas genéricas, como, erro do
É a frequência com que um modo (tipo) de falha ocorre. A tabela a seguir deve ser utilizada
para
Sempre que Cpk < 1,33 é importante uma análise para tomada de decisão.
Nos processos que existem a inspeção 100% como operação de rotina, deve-se considerar
para determinação do Índice de Ocorrência, as rejeições detectadas na inspeção 100%.
• Um índice de ocorrência baixo não significa que o índice de detecção também será baixo;
Para se verificar a necessidade ou não de ações corretivas, devem ser analisados conjuntamente
com os
índices de severidade, ocorrência e detecção.
Poka
Yoke
Poka
Yoke
Poka Yoke é criar um sistema à prova de erros. Tem como função, impedir que o defeito
ocorra, e se
✓ Ocorreu um erro?
• Secadora: interrompe a operação quando a porta é aberta, o que ajuda evitar acidentes;
• “Janelas” em envelopes de carta: impedem que o documento destinado a uma pessoa seja
A
CATEGORI P- CATEGORIA
DETECÇÃO:
Y
Controle: interrompe
PREVENÇÃO o processo quando o
: erro é cometido
Não permite a
ocorrência do
erro
CATEGORI
A
DETECÇÃO
Advertênci
a: emite
um
sinal quando o erro é
Padronizaçã
o
PADRONIZAÇÃO
Padronização
A padronização é o método usado para indicar os procedimentos para execução das tarefas
de um
Então responda:
5. Treinar todos os operadores e supervisores, de modo que eles executem exatamente aquilo
que foi
padronizado, sempre da mesma maneira;
6. Realizar auditorias periódicas nos processos para verificar a utilização dos procedimentos
Exemplo de
Procedimento
Operacional Padrão
Exemplo de Procedimento
Operacional Padrão
preenchido
OBS: Adapte o
preenchimento e
elaboração da planilha as
suas necessidades
Por que usar a
padronização?
• Melhoria da capacidade de realização das tarefas;